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Mataram Marielle: Livro-reportagem revela os bastidores da investigação da morte de Marielle Franco e Anderson Gomes

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No livro-reportagem, com lançamento para novembro, os jornalistas Chico Otavio e Vera Araújo revelam os bastidores da investigação da morte da vereadora Marielle Franco e de Anderson Gomes. Especialistas na cobertura jornalística da cidade do Rio de Janeiro e dedicados à cobertura do caso com repercussão internacional e ainda não esclarecido, os autores mostram como este violento episódio foi determinante para escancarar a atuação do crime na capital fluminense. Ao desvelar uma intrincada rede de criminalidade, o livro mostra como muitos outros atos criminosos são derivados da execução de Marielle e Anderson.

Chico e Vera esmiuçaram a rede que movimenta o submundo carioca e seus múltiplos agentes. Traficantes, milicianos, torturadores egressos dos porões da ditadura, ex-policiais altamente treinados assumindo o papel de assassinos de aluguel, bicheiros e as disputas travadas entre eles estão por toda parte e povoam as páginas de Mataram Marielle.

Na noite de 14 de março de 2018, a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram mortos a tiros no Estácio, zona central da cidade do Rio de Janeiro. Liderança nascida e criada na favela, a quinta vereadora com mais votos no pleito em que foi eleita, Marielle era ao mesmo tempo assertiva e carismática em seus posicionamentos, fosse na defesa de moradores de áreas dominadas por milícias ou nas reivindicações ligadas às comunidades LGBTQIA+ e ao movimento Negro. Seu assassinato se tornou emblemático não somente por ser um claro ataque à democracia e às bandeiras defendidas pela parlamentar, mas também por ter marcado um novo patamar de atuação da criminalidade na cidade.

Mesmo sem dar uma resposta definitiva ao caso, as diversas linhas de investigação tomaram as manchetes dos jornais, foram amplamente discutidas nas redes sociais e colocaram holofotes sobre a estrutura do crime organizado carioca, suas áreas de atuação e práticas. Em meio aos debates sobre a federalização das investigações, o legado político de Marielle e a pressão da opinião pública por respostas, tornou-se cada vez mais clara a onipresença das organizações criminosas na cidade, suas redes internas e elos externos.

Teresa Cristina pensa em desistir das lives no Instagram depois de onda de ataques

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A sambista Teresa Cristina - Foto: Reprodução Instagram

Desde 26 de março deste ano, durante quase toda a quarentena, a cantora Teresa Cristina tem levado a alegria para um incontável número de pessoas que acompanham suas lives no Instagram. Artistas, políticos e gente anônima participaram de noites regadas de música, papo cabeça e muito afeto.

A sambista, no entanto, demonstrou uma grande insatisfação com o Instagram, plataforma escolhida por ela para suas performances. Teresa disse que não tem se sentido segura e afirmou sofreu tentativas de invasão em seu perfil, o que teria derrubado algumas das suas lives. “Infelizmente eu não poderei continuar no Instagram do jeito que está. A minha live está caindo no meio e eu acho muita falta de respeito com a minha dedicação e tudo o que eu tenho feito, com toda a minha história aqui”, disse a cantora.

“Eu vou me recolher e aguardar uma resposta digna do Instagram, porque estou desde domingo reclamando com o Instagram , dizendo que tem coisas estranhas aparecendo e as pessoas não me respondem”, comenta a sambista.

Outros artistas se solidarizaram com a cantora, uma delas foi a atriz Juliana Alves . “Teresa você segurou a onda de tanta gente, ne! [sic] Vc nos diverte e nos emociona, alimenta nossa alma com tanto talento e generosidade! Uma rainha, um farol todas as noites! Obrigada!! Você merece todo respeito e todo amor!!! “.

https://www.instagram.com/p/CGYtHcBnhlG/

“Era para ser uma reunião de amigos e se tornou uma festa conhecida no país todo”, Thiaguinho fala sobre Tardezinha, série original Globoplay

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A Tardezinha ganha hoje, dia 15, mais um capítulo. Um dos maiores projetos musicais dos últimos tempos vai virar série no Globoplay. Após conquistar quase um milhão de pessoas ao longo de quatro anos e meio circulando o país, em 162 edições por 22 estados, a ‘Tardezinha’, idealizada por Thiaguinho e Rafael Zulu, estreia como série original da plataforma nesta quinta-feira – assista aqui. “Tudo começou quando eu estava gravando um programa todo domingo à noite, no Rio de Janeiro. Conversei com o Zulu e pensamos em fazer um pagode aos domingos de tarde, que era o horário que eu tinha livre. Era para ser uma reunião de amigos aos domingos para cantar músicas nostálgicas e se tornou uma festa conhecida no país todo“, lembra Thiaguinho. Na mesma data, a Som Livre lança o álbum “Tardezinha no Maraca”, com 20 faixas, nas principais plataformas de música – ouça aqui. E, ainda este mês, estas mesmas faixas gravadas no show histórico realizado no estádio do Maracanã estarão disponíveis, exclusivamente no Globoplay.

Ao longo de quatro episódios, a série documental, dirigida por Benedita Zerbini e João Pedro Januário, da Pindorama Filmes e por LP Simonetti, desvenda como surgiu o projeto, os desafios e alegrias desta jornada. Além disso, conta com depoimentos de profissionais e amigos que marcaram essa trajetória, como Alexandre PiresBeloRodriguinhoThiago MartinsFerrugemPériclesDi FerreroIZALudmillaTiago Abravanel, entre outros. O show de encerramento no Maracanã, com ingressos esgotados e mais de 40 mil pessoas presentes, e imagens de outras apresentações também compõem o material.

“Lembrei de todas as dificuldades que já passei como artista (e que ainda passo), e ter esse documentário e registro como recompensa está sendo um momento único. Foi incrível de assistir e relembrar! Eu estava tão comprometido no palco, em gravar tudo perfeito e mais do que isso… emocionado em viver aquele sonho que, quando acabou, eu nem senti passar. E olha que foram 6 horas de show”, comenta Thiaguinho sobre o projeto.

A Tardezinha promoveu grandes encontros entre Thiaguinho e diversos nomes da música brasileira em shows com clássicos do samba e do pagode da década de 90 e dos anos 2000. Entre as músicas que marcaram uma geração e fizeram o público do Maracanã cantar em uníssono por seis horas estão “Cheia de Manias”, “Depois do Prazer”, ‘Que se chama Amor’, “Domingo”, “Telegrama”, “Marrom Bombom”, ‘Temporal’ e muitas outras.

Confira a entrevista completa com o cantor Thiaguinho:

Como surgiu e o que A Tardezinha representa na sua carreira?
Esse projeto começou pequeno, descontraído e acabou tomando proporções que nem eu imaginava. Era para ser uma reunião de amigos aos domingos para cantar músicas nostálgicas e se tornou uma festa conhecida no país todo. As pessoas se identificam e fazem do Tardezinha uma alegria em forma de evento. Ela representa a leveza da minha música. Poder subir no palco e cantar músicas que cresci ouvindo, poder receber artistas, ver o brilho nos olhos da galera curtindo aquilo, cantar as músicas da minha carreira… Acabo fazendo uma viagem no tempo da minha carreira, o que também é sensacional. Tardezinha representa uma parte muito bonita e importante da minha vida.

Como as parcerias foram formadas ao longo desta turnê?
A maioria das parcerias que eu recebi na Tardezinha são parcerias da vida, não só da turnê. Mas, ao longo da turnê da Tardezinha, pude ter a chance de cantar com bastantes pessoas com as quais eu não tinha cantado ainda. Como Iza, Maria Gadu, Marcelo D2, Saulo, Arlindo Cruz. Fico feliz demais em saber que a Tardezinha era um palco democrático, que recebia tanta gente de várias vertentes, fora a galera do pagode, principalmente meus ídolos: Péricles, Alexandre, Belo, Rodriguinho, Salgadinho, Netinho… Todos passaram pelo palco da Tardezinha. Foi um palco receptivo pra caramba!

Qual é a emoção de ver um projeto musical mobilizar quase 1 milhão de pessoas e encerrar em grande estilo, no Maracanã, palco de tantos shows e eventos históricos?
O show do Maracanã é só a pontinha do iceberg de toda a luta que eu venho tendo na música brasileira ao longo desses 18 anos que eu canto. Acho que o Maracanã representa não só essa turnê da Tardezinha, mas toda a minha história desde o Fama, de quando eu saí da minha cidade pra tentar viver de música. Sou de Presidente Prudente, interior de São Paulo, criado em Ponta Porã, Mato Grosso do Sul. Depois eu fui pro Fama, aí participei do Exalta, uma luta grande no Exalta. Graças a Deus com vitória. Depois veio a carreira solo. De todos os momentos que eu já passei pela minha vida artística e pessoal, o Maracanã foi a coroação disso tudo. Todas as pessoas que estavam lá entenderam muito bem o que significava aquele momento, depois de 18 anos de luta. Espero que seja bem mais duradouro. Mas cantar num palco como aquele, num estádio como o Maracanã, onde só grandes artistas se apresentaram é motivo de muita honra.

O que o público vai poder descobrir no documentário?
É bacana porque é um documentário que mostra os bastidores da festa da Tardezinha, conta a história de como surgiu o projeto, mostra bastidores da estrada, de como é fazer o evento. Como é a tensão para deixar tudo do jeito que a gente espera e o show do Maraca, que com certeza é o ponto alto da série. Tenho certeza de que as pessoas vão se divertir e se emocionar também. Tem vários momentos emocionantes que mostram o lado humano da festa.

Por falar na sua trajetória, qual é a importância de A Tardezinha estar disponível para o público assistir quando e onde puder, no Globoplay?
Isso é sensacional. Primeiro poder levar essa nossa festa, que a gente trata com muito carinho e com muito cuidado junto com o Globoplay – e com a Globo também porque a Globo faz parte da minha vida. Foi onde eu apareci para o Brasil, através do programa Fama. Poder contar com essa parceria mais uma vez é importante pra mim. A série estar disponível para as pessoas assistirem na hora que puderem e quiserem é sensacional. Muita gente vai ter acesso a um conteúdo maravilhoso, não só musical, mas de vida, de vitória.

Gostaria de deixar algum recado para seus fãs e amigos, que são fundamentais neste projeto?
Só gratidão. Agradeço a todas as pessoas envolvidas, a todos os parceiros da Tardezinha, principalmente ao público brasileiro que fez a Tardezinha ser a maior festa do Brasil. Também devo gratidão a todos os pagodeiros, a todos os cantores de samba e de pagode que me influenciaram e me fizeram sonhar um dia ser quem eu sou hoje. Eu sou muito grato a todos e, principalmente, ao povo. O povo que fez a Tardezinha ser um show duradouro de várias horas de pagode, 5-6 horas de pagode, o combustível sempre foi o povo. Então só agradeço. E obviamente agradeço a Deus pelo dom, por me permitir viver todo este sonho.

Dossiê inédito traz dados sobre a participação negra nas eleições municipais de 2016

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(Créditos: Ingrid Farias)

Documento elaborado pelo projeto Enegrecer a Política, apresenta um panorama inédito sobre candidaturas e eleições de pessoas negras no Brasil, a partir do Norte e Nordeste, nas últimas eleições municipais

A iniciativa nacional Enegrecer a Política lançou, na última terça-feira (13,) o Dossiê Enegrecer a Política – uma análise da participação negra nas Eleições de 2016. O documento inédito traz o recorte de raça/cor nas últimas eleições municipais, o primeiro pleito de candidaturas municipais com o registro de raça/cor pelo TSE, e é um pontapé inicial de pesquisas sobre a participação negra nos espaços políticos de tomada de decisão e poder e serve de comparativo para os dados das eleições atuais.

O documento compilou dados do TSE, mas também os cruzando com dados do IBGE, para traçar recortes econômico, de escolaridade, etário, gênero sobre as candidaturas negras municipais, além das porcentagens que foram eleitas em relação a demais grupos sociais. O estudo traz um recorte do Norte e Nordeste, com foco nas cidades de Belém (PA), Recife (PE) e Salvador (BA).

“A necessidade de mudar esses números reuniu sete organizações de todo o Brasil para construção da iniciativa nacional Enegrecer a Política, liderado majoritariamente por mulheres negras, com representações dos estados da Bahia, Pará, Pernambuco e Rio de Janeiro. O foco do Enegrecer é discutir a baixa representatividade negra nas esferas públicas e espaços de poder e decisão, e criar estratégias para fortalecer essa presença. Mapear, debater e apoiar o aumento do número de candidaturas negras para as Eleições 2020 no Brasil, em especial nas regiões Norte e Nordeste, são estratégias desta iniciativa”, indica a introdução do documento.

Candidaturas Negras

O projeto também está disponibilizando acesso a uma banco de candidaturas negras pelo Brasil comprometidas com a pauta antirracista e comprometidas com os direitos humanos. Os candidatos e candidatas poderão ser acessados a partir de filtros como município, gênero e partido também no site do projeto, na página http://www.enegrecerapolitica.org/campanha. As candidaturas disponíveis serão atualizadas regularmente.

SERVIÇO

Dossiê Enegrecer a Política – uma análise da participação negra das Eleições de 2016. Acesso para baixar gratuitamente em www.enegrecerapolitica.org/mapa.

Cantora Nicki Minaj revela sexo de seu primeiro herdeiro e recebe carta de Beyoncé

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Foto: Reprodução/Instagram

“Seja bem-vinda à maternidade” felicita Queen B à rapper

A rapper Nicki Minaj, que deu à luz seu primeiro herdeiro, no último dia 29 de setembro, revela nesta quinta-feira (15) o sexo do bebê. A gestação estava sendo mantida em sigilo, até que em julho ela iniciou a divulgação por meio das redes sociais. Casada com o também rapper, Kenneth “Zoo” Petty, a artista ainda lançou um trabalho em meio a gestação. No videoclipe da música “Trollz”, que figura em participação com 6ix9ine, os fãs já levantavam rumores sobre a gravidez, uma vez que ela evita mostrar sua barriga.

Minaj compartilhou em seu instagram os cartões que recebeu da cantora Beyoncé, a felicitando por ingressar na maternidade, e do casal Kim Kardashian e Kanye West dando parabéns pelo nascimento da criança. 

“Obrigada Beyoncé, Kim & Kanye, Riccardo Tisci, Winnie, Karol e a todos que me felicitaram nos últimos tempos. Significou tudo para mim. Estou tão grata e apaixonada pelo meu filho. Loucamente apaixonada. Meu garotinho favorito em todo o mundo”, compartilhou a cantora em seu instagram.

https://www.instagram.com/p/CGXwpiljhiO/?utm_source=ig_web_copy_link

TodesPlay: Plataforma de streaming amplia a diversidade no audiovisual

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Com lançamento para o domingo (18), a TodesPlay – plataforma global de filmes, séries e produções audiovisuais via streaming, nasce com objetivo de contribuir e consolidar um mercado mais diverso e representativo. Gerida pela Associação de Profissionais do Audiovisual Negro (APAN), a escolha da data de estreia é uma forma de homenagear um dos maiores atores do cinema e da TV brasileira, Grande Otelo, que em vida completaria 105 anos. Segundo Thais Scabio, Gestora de Desenvolvimento de Negócios da plataforma, a ideia é expandir a importância da conservação, memória e preservação da narrativa identitária. “A TodesPlay nasce da necessidade de ter nosso próprio espaço de difusão. Queremos nos tornar referência no segmento e revolucionar o mercado de entretenimento“, diz Scabio.

A plataforma terá duas opções de acesso ao público, gratuito, que vai oferecer exibição de obras selecionadas e as mostras e festivais parceiros e por meio de assinatura paga, mensal ou anual, que disponibilizará materiais exclusivos de curtas, longas metragens e séries. Para Viviane Ferreira, CEO da plataforma, a TodesPlay chega com o intuito de contribuir com a entrega de uma programação alicerçada nos ideais de diversidade. “A TodesPlay se apresenta como uma janela potencializadora do poder de invenção de talentos múltiplos, evidenciando as relações existentes entre o conteúdo, quem o realizou, e a audiência“, salienta a CEO.

A renda arrecadada dos valores da assinatura será destinada a produções audiovisuais exclusivas. Além disso, os produtores que tiverem filmes expostos na prateleira da Todesplay ganharão conforme o crescimento de assinaturas. A distribuição da receita será por meio de participação nos lucros “Revenue Share”, ou seja, quanto mais views a obra tiver, mais o produtor ganha, sendo 60% do valor líquido das assinaturas destinado às produções e 40% para manutenção da TodesPlay. “Muitas produtoras disponibilizam suas produções no Youtube e Vimeo. No entanto, essas plataformas faturam milhões, e quem produz dificilmente tem retorno financeiro. Na TodesPlay, além de fortalecer toda a rede de produção, os autores poderão lucrar com novas obras“, explica Thais Scabio.

A estimativa é ter novas obras a cada 15 dias e fechar o ano com 10 mil assinaturas. Sendo que as 20 primeiras pessoas a assinarem, terão assinatura gratuita por 1 mês. E, para marcar o início da plataforma, às 18h, os idealizadores da TodesPlay farão uma live com diretores que representam o mercado no audiovisual, como Pâmela Peregrino (diretora da animação Òpárá de Òsùn: quando tudo nasce” RJ/BA), Riane Nascimento (diretora do documentário Travessia /AM) e Marcus Azevedo (diretor da ficção Afronte/DF). Às 19h, um bate-papo ao vivo com a atriz e pesquisadora Deise de Brito, que falará sobre o seu estudo sobre Grande Otelo e a representação do corpo negro e para finalizar participação especial do artista Lazaro Ramos também em homenagem ao Grande Otelo.

As lives serão transmitidas na própria plataforma. Já o filme de abertura da plataforma será o “Tudo que é Apertado rasga”. Com direção, roteiro e montagem de Fábio Rodrigues Filho.

Serviço
18/10, às 18h – Live de lançamento com diretores que representam o audiovisual;
18/10, às 19h – Live Master Class com Deise de Brito. Tema: Grande Otelo e a representação do corpo negro;
18/10 às 20h – participação especial com Lázaro Ramos *homenagem ao artista Grande Otelo”.

‘Pantera Negra 2’ traz possibilidade de revivermos o original T’Challa

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(Créditos: Divulgação)

Ator Chadwick Boseman, morto em agosto, pode aparecer novamente no longa por meio de recurso tecnológico

Após a morte do ator Chadwick Boseman, vítima de um câncer aos 43 anos, a dúvida sobre como se daria a sequência do segundo longa da saga ‘Pantera Negra ’ ficou pairando no ar. Mas, de acordo com o jornal O Globo, os fãs poderão reviver o personagem original, T’Challa. A possibilidade se dá a partir do uso do recurso de CGI (Computer-Generated Imagery), o mesmo utilizado com a personagem Leia, de “Stars Wars” após anos de seu falecimento.

O recurso utiliza imagens já gravadas pelo ator e não aproveitadas no filme anterior, combinadas com cenas gravadas por dublê, além do uso de efeitos especiais, que poderão ser  inseridos em sequências do novo filme.

Elisa Maia reflete sobre a solidão da mulher negra em videoclipe “Sol de Setembro”

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(Créditos: Alonso Junior)

Filmado em casa pela própria artista amazonense, que também assina composição e produção musical da faixa

Dando sequência a sua série de lançamentos previstos para esse ano, Elisa Maia apresenta a inédita ‘Sol de Setembro’. Composta e produzida pela própria artista, faixa reflete sobre a solidão da mulher negra, além de fazer uma referência ao período conhecido como ‘alto verão na Amazônia’, época de poucas chuvas e temperaturas em torno dos 38º.

De um lado, a letra é responsável por mostrar as desconcertantes constatações nada positivas contidas na composição. De outro, a melodia chega como um alento marcado aos tons de reggae. Esse é o clima ardido e que, de fato, causa uma falsa sensação de leveza ao falar de temas que expõem tanta vulnerabilidade.

Frederico Paulus e Gabriel Pinto da Luz, respectivamente contra baixista e baterista da banda Johnny Jack Mesclado, incorporam um groove hipnótico e poderoso ao projeto que também traz camadas de teclados, backing vocals, modulação na tonalidade, reverbs e delays. Rafael Senegal, do consagrado Leões de Israel, soma ao time nos teclados.

Clássicos como ‘Survival’, do Bob Marley e ‘I Don’t Want: The Gold Fire Sessions’, da americana Santigold, são algumas das inspirações da artista.

“Acho importante ressaltar que essa canção é, acima de tudo, sobre passar por momentos de extrema dor em um contexto muitas vezes solar, onde não é possível parar, mesmo que tudo que se queira é não levantar da cama. E isso também fala muito sobre o que é ser uma mulher negra. Mas, ao mesmo tempo, ao viver e refletir sobre tudo isso, sentir que é possível se tornar cada vez mais agente da própria afetividade e encontrar toda água necessária para transbordar dentro de si mesma”, destaca Elisa.

Para a versão audiovisual, cenas que misturam nuances do cotidiano de quarentena, altos e baixos, bastidores de uma LIVE, além de um relacionamento poliamoroso virtual.

Elisa Maia – responsável por toda a filmagem feita diretamente de sua casa – também assina a direção em parceria com Victor Kaleb. Ele, remotamente, norteou os trabalhos. O roteiro foi construído coletivamente pela cantora, Victor Kaleb e Anália Nogueira, durante reuniões virtuais. O single ainda tem parceria na produção musical com Bruno Prestes e piano acústico por Ian Fonseca, da banda Supercolisor. Na finalização Rafaela Prestes (mixagem) e Fernando Sanches (masterização, no Estúdio El Rocha).

O clipe está disponível no Youtube e a faixa em todas as plataformas digitais. 

Marina Afares lança EP “Dissolveu”

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(Créditos: Fredo Peixoto)

“Dissolveu”, é o recém-lançado EP de Marina Afares, projeto que traz um compilado de quatro canções compostas por  uma atmosfera rítmica de referências diversas, que funde aspectos da música tradicional com a música de concerto, sobrepondo vozes e camadas instrumentais que se unem desde um cenário uterino minimalista até o ápice da polifonia. 

“Sou de família negra sudestina, muito envolvida com religiosidades de matriz africana, samba, jazz e manifestações de rua. Todas essas vivências, com certeza, guiaram a feitura do meu trabalho que, do começo ao fim, vem com aquela necessidade de retorno e reconstrução da ideia de brasilidade e de diáspora, devolvendo os nossos sons, fonemas, rearranjando os toques orgânicos com batidas eletrônicas e combinando o passado com a contemporaneidade”, revela Marina. 

Produzido por Leandro Canhete e gravado no estúdio Medusa, “Dissolveu” levanta temáticas sociais precisas como genocídio da população negra e a violência contra mulheres. Mas, não só. A atriz, cantora e educadora reflete, ainda, sobre as dualidades do sagrado e do profano, da festa e do recolhimento, da luz e da sombra, do sonho e da realidade. 

Entre as principais inspirações da Marina, estão nomes como Milton Nascimento, Elis Regina, Sarah Vaughan, João Bosco, Erykah Badú, Buika, Grupo Cupuaçu e Dona Aura do Coco.

A obra está disponível no: Youtube e em todas as plataformas de streaming.

Bando de Teatro Olodum comemora 30 anos com LIVE repleta de convidados

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Neste sábado, 17 de outubro, uma das mais importantes companhias de teatro do Brasil completa 30 anos de atividades nos palcos e nas telas. É o Bando de Teatro Olodum, que nasceu em Salvador, especificamente no Centro Histórico – Pelourinho e há três décadas vem pautando temas fundamentais para a sociedade brasileira em suas produções. Para marcar a data, o grupo fará uma LIVE, em seu canal no Youtube onde receberá diversos convidados que integram essa história. Artistas oriundos da companhia, que já dividiram o palco ou o set de filmagem com o Bando e que se sentem influenciados pelo trabalho do grupo. 

A LIVE contará com depoimentos de estrelas como a cantora Virgínia Rodrigues, o rapper MV Bill, as atrizes Deborah Secco e Taís Araújo, a dançarina Nildinha Fonseca, os atores Lázaro Ramos e Érico Brás, os diretores Márcio Meirelles e Chica Carelli, os coordenadores artísticos do Bando, Zebrinha e Jarbas Bittencourt, além de atores da fundação do grupo e do elenco atual. E, claro, os tambores do Olodum, maior banda percussiva do mundo, marcará presença. 

(Créditos: Divulgação)

Será uma grande celebração às artes negras e à resistência de um grupo fundamental para a cultura brasileira, que revelou talentos das nossas artes como os próprios Virginia Rodrigues, Lázaro Ramos e Érico Brás, que estarão presentes na LIVE, como também Edvana Carvalho, Valdinéia Soriano, Jorge Washington, Cássia Valle, Luciana Souza, dentre tantos e tantas artistas formados na linguagem própria do grupo, que une expressões cênicas do canto, da dança e do teatro, associadas à consciência negra e ao engajamento político e social.

SERVIÇO

Bando 30 anos – LIVE de celebração aos 30 anos do Bando de Teatro Olodum

Depoimentos de Lázaro Ramos, Thaís Araújo, Virgínia Rodrigues, Deborah Secco, MV Bill, banda Olodum, entre outros artistas convidados.  

Quando: 17 de outubro de 2020 (sábado), a partir das 18h

Onde: https://www.youtube.com/user/bandodeteatro

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