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“Enfim um presidente preto”: Preto Zezé, presidente da CUFA, é destaque na revista Gol

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Revista Gol / Imagem reprodução

Empresários, nomes de sucesso e pessoas que se destacam dentro ou fora do País se torna destaque na tradicional revista de bordo da linha aérea Gol. Hoje, quem mostra sua trajetória e fala um pouco sobre seu vida e historia foi o presidente da CUFA, Preto Zezé.

“Nós quebramos a lógica que reduz o preto sempre a ônus, garimpamos oportunidades e na selva queremos o bônus.  À minha família da CUFA Ceará, somos a soma das nossas potências. Vamos com tudo, na humildade , no trabalho, na terra , na água  e agora no ar com a revista Voe Gol de junho. O bonde não para!”, declarou ele em suas redes sociais.

Preto Zezé é empresário, nasceu na Baixada Fluminense, onde viveu até os sete anos e foi criado na favela do Sapo, na zona oeste do Rio de Janeiro. O então empresário desafia a lógica assustadora e avassaladora da desigualdade social e cria a “Favela Holding”, um conglomerado de 21 empresas que desenvolve economicamente a periferia. Hoje é produtor de eventos e ativista social brasileiro, especializado em favelas e periferias.

O fundador da CUFA estampa agora a revista mensal sobre empreendimentos da companhia.

Na entrevista, ele fala um pouco sobre o tempo em que lavava carros nas ruas do Ceará, passando por sua formação na CUFA Brasil e chegando aos dias de hoje.

Celso Athayde também comprou, recentemente, os direito da “Cab Motors”, empresa de jipe brasileiro Stark e anunciará parcerias comerciais em vários países da África. A Favela Holding será representante desse jipe brasileiro em 54 países da África.

Portal HipHopDX chega ao Brasil e estreia conteúdo nacional entrevistando Djonga

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HipHopDX, uma das principais plataformas sobre hip hop do mundo, chega ao Brasil e tem como primeiro entrevistado o rapper mineiro Djonga. Após chegar na França, no Reino Unido e na Ásia, o portal anuncia a sua versão brasileira., No dia 11 de junho, Djonga, o nome mais aclamado da atual cena do rap falou sobre seu último single, ‘Easy Money’ e sobre como promover a melhoria de vida do jovem negro através do rap e de seu coletivo A Quadrilha. 

“É um projeto não só para ganhar dinheiro, não só para ficar famoso, Não só para ser grande, mas para dar emancipação para a galera. Quero emancipar mentes. Quero que a galera entenda a importância de ser independente e abrir seus próprios projetos”, diz.

Imagem: Reprodução

Ainda em entrevista para o portal, Djonga comentou sobre a coreografia de Raquel Tabaneco que apresenta no clipe da nova música e se tinha intenção de virar viral no TikTok. “Não é por causa do TikTok, mas até então eu nem sabia o que era isso. Quando eu fui lançar e falei que tinha passinho aí uma galera falou pra mim: ‘vai bomar no TikTok’. Eu fui me interar e pensei ‘pode crer, legal. Ainda não e uma rede que eu estou por dentro, mas galera fez uma página da família Djonga e galera está lá tocando terror, colocando as dancinhas lá e tomara que dê certo, explode lá, explode a música, explode tudo e vamo embora”, conta entre risos.

Além de propor uma cobertura do que está rolando no hip hop internacional, esse primeiro conteúdo com o Djonga mostra a vontade do HipHopDX Brasil de estar próximo do rap nacional. A ideia é ter uma atividade proativa capaz de cobrir o que está acontecendo na cena por meio de entrevistas, temas quentes, reviews de lançamentos, entre outros. “O hip hop é a voz da liberdade pessoal, da mudança e da possibilidade de se ter sucesso. Nós lançamos o HipHopDX Ásia no fim de março e, agora, essa expansão segue com a América Latina.

É empolgante cruzar mais uma fronteira e poder contar histórias sobre como artistas e culturas locais se fundem e resultam em músicas incríveis, comunidades e discursos”, diz Sharath Cherian, fundador e CEO do HipHopDX. “Ter o Djonga junto com a gente nessa primeira entrevista é uma maneira de mandar o seguinte recado: ‘estamos aqui, somos autênticos e nos importamos de verdade com a produção brasileira”, aponta.

A entrevista está disponível no canal da HipHopDX Brasil.

Médica, negra e bissexual: conheça Mariana, que participará do especial ‘Falas de Orgulho’

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O especial ‘Falas de Orgulho’ mostrará a jornada de oito personagens de diferentes idades, regiões, trajetórias de vida e religiões – e por trás delas, histórias de superação, preconceito e auto aceitação, passando por temas transversais às letras que formam a sigla LGBTQIA+.

Um desses personagens é Mariana Ferreira, a primeira da sua família a entrar em uma faculdade. De origem humilde, filha de pai metalúrgico e mãe empregada doméstica, ela viu nos estudos uma forma de mudar a sua realidade. Formada por uma das universidades de maior renome no país, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), a médica conta como se reconhecer bissexual mudou a sua profissão. “Acho importante me reconhecer em um grupo. Além da questão da luta por direitos, me possibilitou também a ajudar outras pessoas. Eu atendo várias mulheres lésbicas, bis, homens trans e ouço muitas queixas desses pacientes que, por muitas vezes, passam por constrangimentos em atendimentos ginecológicos”, diz.

Aos 26 anos, Mariana entrou na igreja de véu e grinalda. Casou-se com o segundo namorado que teve na vida e realizou o “sonho de princesa” que permeia a mente de muitas  jovens.  “Naquela época, não achava que me relacionar com uma mulher seria uma opção. O que a gente aprende desde cedo é justamente o oposto. E eu fiz tudo bem ‘certinho'”, explica a médica que agora está com 35 anos.

Foi somente depois de passar por uma grande perda que Mariana passou a se questionar qual era a vida que queria viver e se abrir para explorar seus desejos e vontades. “Quando perdi meu irmão, estava terminando o meu casamento. Eu achava mulheres interessantes, mas nunca tinha me relacionado. Eu tive uma educação bem machista e o meu círculo de pessoas próximas era completamente cis-heteronormativo, inclusive no meu trabalho”, conta ela que é médica ginecologista e obstetra.

Sobre seus relacionamentos com homens e mulheres, Mari pondera os pesos e medidas que advêm da sua sexualidade “Tem uma questão em ser bissexual: sempre que você está com um homem, as pessoas te veem como hétero. E isso afeta quando você está se relacionando. Quando eu estava com meninas, por exemplo, muitas vezes não me sentia confortável para beijar ou dar as mãos na rua. Coisa que não passo quando estou com meninos.”, finaliza.

Confira mais detalhes na entrevista abaixo feita pela Globo:

Como e quando você se entendeu LGBT?

Quando eu casei, que foi com o segundo namorado que eu tive, não achava que me relacionar com uma mulher seria uma opção. O que a gente aprende desde cedo é justamente o oposto. E eu fiz tudo bem ‘certinho’: casei na igreja de véu e grinalda, meu pai me levou até o altar. Quando perdi meu irmão, passei a refletir muito sobre a vida e sobre o que eu queria viver. Nessa época, eu estava terminando o meu casamento e foi quando comecei a me relacionar com mulheres. Eu já achava mulheres interessantes, mas nunca tinha me relacionado. Eu tive uma educação bem machista e o meu círculo de pessoas próximas era completamente cis-heteronormativo, não só na minha família, mas também no meu trabalho. Hoje em dia, me entendo como uma pessoa que pode se apaixonar e se relacionar com qualquer outra pessoa.

A sua sexualidade influenciou no seu trabalho de alguma forma?

Embora eu nunca tenha falado sobre isso “publicamente”, nas minhas redes sociais, todas as pessoas mais próximas sabem. Acho importante me reconhecer em um grupo. Não só pela questão da luta por direitos, mas também por me permitir ajudar outras pessoas de uma forma mais sensível. Eu atendo várias mulheres lésbicas, bis, homens trans e ouço muitas queixas desses pacientes que, por muitas vezes, passam por constrangimentos em atendimentos ginecológicos. Eles se queixam muito, por exemplo, quando chegam para uma consulta e o médico pergunta “qual método contraceptivo que você usa?”, já presumindo a heterossexualidade. Na minha época da faculdade de medicina, eu não tive matérias que ensinassem sobre saúde para LGBTs, saúde da população negra. Acho que as coisas estão começando a mudar, mas a gente ainda tem muito a melhorar.

Muitas pessoas ainda enxergam a bissexualidade como um tabu. Você já sentiu esse tipo de preconceito?

Tem uma questão em ser bissexual: sempre que você está com um homem, as pessoas te veem como hétero. E isso te afeta quando você está se relacionando. Quando eu estava com meninas, por exemplo, muitas vezes não me sentia confortável para beijar ou dar as mãos na rua. Coisa que não passo quando estou com meninos. Certa vez, em um carnaval, cheguei a ser empurrada por um homem que eu nem conhecia só por estar beijando uma mulher em um bloco.

Como você vê a luta LGBT atualmente?

A comunidade LGBT é muito diversa. Essa sigla carrega muitas lutas que são distintas entre si. Dentro da própria comunidade, temos vários tipos de relação. Por exemplo, um homem gay, dependendo de sua classe social, ou se ele é branco ou negro, cis ou trans, ele vai sofrer opressões diferentes. Acho que, cada vez mais, temos que nos enxergar como esse grupo heterogêneo e lutar coletivamente por respeito.

O especial vai ao ar no dia 28 de junho, logo após ‘Império’.

Peça “O Pequeno Herói Preto” estreia temporada virtual no próximo sábado, 19 de junho

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O espetáculo “O Pequeno Herói Preto” estreia no canal do YouTube de mesmo nome de forma gratuita no próximo sábado, 19 de junho, às 11h. A peça infanto-juvenil escrita por Junior Dantas e Cristina Moura e estrelada por  Dantas, mistura diferentes linguagens valorizando aspectos da cultura negra e heróis da vida real.

Gravado no Teatro Firjan Sesi Centro, a peça narra as aventura de Super Nagô, um youtuber de 10 anos que descobre seus poderes através de sua família.  “Nos meus projetos, sinto vontade de falar de coisas que vivi e, com o tempo, comecei a perceber que sou de uma família de super-heróis e heroínas, cada um com seu jeito e seus poderes. Minha avó fazia comidas maravilhosas e a ela associo o poder do fogo; minha mãe estava sempre limpando, lavando e trabalhando para criar os três filhos, então a ela associo o poder da água; ao meu avô, a terra e ao meu pai, o ar. É uma forma de sempre levar comigo a energia da minha cidade, família e amigos, tudo misturado a uma boa dose de ficção”, revela Junior.

Pode ser uma imagem de uma ou mais pessoas e interiores
Imagem:Divulgação

O Pequeno Herói Preto usa os conhecimentos de seus antepassados e da natureza para transformar positivamente a vida das pessoas ao seu redor, apresentando nossa história, cultura e ancestralidade às crianças ainda na primeira infância. Em estilo de autoficção, a peça reforça a ideia de que todos temos poderes apresentando heróis e heroínas reais, que com gestos simples alteram para melhor o seu entorno, além de muitas referências do conceito e do olhar afrofuturista, conceito que interliga a cultura africana à ficção científica.

 A produção  faz uso da tecnologia em sua linguagem para se aproximar ainda mais das crianças. “Este é um espetáculo teatral – porém, com a pandemia, a versão online foi pensada de forma audiovisual. Desenvolvemos um espetáculo lúdico, poético, colorido, com um personagem alto astral, uma ótima história e músicas para todo mundo ficar cantando durante e depois da peça”, aposta o ator sobre as músicas originais compostas por Muato, que também assina a direção e produção musical. As músicas serão lançadas posteriormente nas plataformas digitais, assim como clipes musicais serão desenvolvidos.

De olho na geração que já nasceu em conexão digital, a montagem apresenta cenário de Cachalote Mattos composto por luzes de LED e armações móveis, que vão mudando de formato de acordo com a cena. “Tudo é muito contemporâneo: figurino, músicas e os temas abordados. Também temos ilustrações animadas assinadas por Luísa Martins e Rodrigo Menezes que aparecem na tela, contracenam e ajudam a contar a história. Numa cena sobre heróis e heroínas, por exemplo, eles surgem na tela, é uma atração à parte”, adianta Junior sobre a cena com personagens históricos como Dragão do Mar, Tereza de Benguela, Benjamin de Oliveira e Tia Ciata.

Personalidades  como Gilberto Gil, Elza Soares e Conceição Evaristo, além dos heróis da DC e Marvel, Lanterna Verde e Pantera Negra são  homenageados. “O poder deles é transformar a vida das pessoas através da arte. É muito importante que isso vire assunto em casa, na escola e na roda de amigos. Eu não tive personagens com os quais eu me identificasse e me sentisse representado quando pequeno. Com certeza, essas crianças vão crescer mais empoderadas e acreditando no seu potencial. Com este trabalho, eu volto a ser criança. Aprendo e me divirto o tempo todo”, conclui  Junior Dantas.

A direção é de Cristina Moura e Luiza Loroza

Empresa demite funcionário racista que acusou Matheus Ribeiro de roubar bicicleta

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Imagem: Reprodução/Instagram

A empresa Papel Craft demitiu Tomás Oliveira, homem branco que acusou de roubo o instrutor de surfe Matheus Ribeiro. O caso ganhou as redes sociais no último domingo, depois que Matheus divulgou o vídeo em que mostrava o momento em que Tomás e sua namorada tentavam abrir o cadeado da bicicleta elétrica de Matheus com suas chaves.

Ao postar um anúncio de promoção, a empresa recebeu vários comentários de seguidores pedindo um posicionamento da empresa a respeito do caso de racismo protagonizado pelo funcionário. Em resposta a alguns comentários, a empresa informou que “o funcionário já está desligado da empresa”, mas não publicou um posicionamento oficial.

Entenda o caso — Matheus Ribeiro aguardava a namorada no último sábado, em frente ao Shopping Leblon, quando foi acusado por um casal de brancos de estar em posse da bicicleta deles. “Você pegou essa bicicleta ali agora, não foi? É, sim, essa bicicleta é minha”, disse a mulher branca a Matheus.

O instrutor de surfe contou a história nas redes sociais, e disse que precisou mostrar fotos antigas onde já estava com a bicicleta para que provar que não tinha roubado nada.

“Porém, eu só consegui provar que a bicicleta é minha quando – sem a minha autorização – o ‘lindo’ rapaz pegou o cadeado da minha bicicleta e tentou abrir. Eles não conseguem entender como você está ali sem ter roubado deles, não importa o quanto você prove”, disse Matheus no seu post.

“Um preto numa bike elétrica? No Leblon? Ah, só podia ser! ‘Acabei de perder a minha, foi ele’, ironizou Matheus nas redes sociais.

A reportagem do Mundo Negro entrou em contato com a empresa mas ainda não obteve resposta. Atualizaremos a matéria assim que a empresa se manifestar.

Peças de religiões de matriz africana apreendidas pela polícia no fim do século XIX entram para acervo do Museu da República

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Foto: Elisângela Leite

A partir do próximo dia 19 de junho, o Museu da República passa a abrigar definitivamente o Acervo Nosso Sagrado, composto por 519 objetos sagrados de religiões de matriz africana que foram apreendidas entre o fim do século XIX e o início do século XX pela polícia fluminense. O acervo permaneceu apreendido por quase um século no Museu da Polícia do Estado do Rio de Janeiro.

A assinatura do termo de cessão definitiva acontece, às 10h30, no Ilê Omolu Oxum, uma das Casas de Axé mais tradicionais do Brasil e sede do Museu Memorial Iyá Davina – primeiro museu etnográfico do Rio de Janeiro dedicado às Comunidades Tradicionais de Terreiro. A cerimônia, restrita, cumpre todos os protocolos de higiene seguindo as orientações da ANVISA e da OMS no combate à COVID-19 e não estará aberta ao público. A ocasião marca a doação definitiva do acervo para o Museu da República. 

O Museu da República recebeu no dia 21 de setembro de 2020 um precioso acervo das religiões de matriz africana. Fruto de grande mobilização, o movimento “Liberte Nosso Sagrado”, em agosto de 2020, conseguiu importante vitória com a assinatura do termo que garantiu a transferência do acervo da Polícia Civil ao Museu da República. O material que integra o acervo, e estava sob tutela da Sepol, conta com 519 objetos sagrados para as religiões da umbanda e candomblé, apreendidos entre 1889 e 1945. Tais violações ocorreram nas primeiras décadas da República, particularmente no período entre os anos de 1920 e 1930, ainda que desde a Carta Constitucional de 1891 já se estabelecesse no país o Estado laico e a liberdade de crença e culto.

Os objetos apreendidos a partir dessas invasões violentas por parte do Estado foram depositados no Museu da Polícia Civil do Rio de Janeiro, compondo, ao lado de outros materiais apreendidos por forças policiais, exposições organizadas na instituição. Em 1999, quando a sede desse Museu é transferida para o prédio histórico da Rua da Relação, nº 40, no centro carioca, todos os objetos da ‘Coleção Museu de Magia Negra’ foram guardados em caixas e assim permaneceram até setembro de 2020, com acesso vetado ou muito restrito de pesquisadores e aos integrantes das comunidades tradicionais de terreiro.

”O Museu da República junto com os Terreiros e Casas de Santo do Rio de Janeiro celebrará no dia 19 de junho uma conquista importantíssima: a doação definitiva dos objetos sagrados que estavam no Museu da Polícia Civil  para o Museu da República. De algum modo, a Coleção Nosso Sagrado, ganha nova vida, encarna novos sentidos e significados, projeta-se mais viva e mais livre num futuro que há de trazer mais vida, mais conhecimento, mais pesquisa, mais ações educacionais e mais força para combater o racismo religioso” – garante Mário Chagas, diretor do Museu da República e presidente do MINOM (Movimento Internacional para uma Nova Museologia).

Para a principal liderança do Movimento, Mãe Meninazinha de Oxum, a recuperação do acervo já faz parte da história do Brasil e merece ser comemorada. A matriarca destaca ainda a importância do trabalho conjunto entre a Instituição e as comunidades de terreiro”. Estou muito feliz e orgulhosa com a vitória do povo de axé, depois de tanta luta para termos o nosso sagrado tratado com o respeito que merece. A gestão compartilhada desta coleção, entre o Museu da República e grupo de trabalho formado por lideranças religiosas de matriz africana é um grande passo no combate à intolerância religiosa, que sofremos historicamente”, enfatiza a dirigente do Ilê Omolu Oxum.

A transferência da Coleção ‘Museu de Magia Negra’ para o Museu da República é um passo preciso na direção de projetos que lancem luz sobre esse patrimônio cultural, garantindo, não somente a sua organização, preservação, comunicação e acesso, mas também justiça e reparação social, com afirmação do direito e do respeito à diversidade religiosa brasileira. E um dos primeiros passos rumo a mais avanços, nesse sentido, também vale destacar foi a reivindicação atendida dos povos de terreiro para a troca do nome da coleção para Acervo Nosso Sagrado e a cessão definitiva do acervo.

Nova formação de “As Sublimes”, lança single exaltando a beleza da mulher negra

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Sucesso no início dos anos 90, o grupo As Sublimes está de volta com nova formação, composta por Ciça Reis, Dudda Olive e Jess Araujo. Quando estourou em 1993 com o hit “Boneca de Fogo”, a formação tinha Isabel Fillardis, Lilian Valeska e Karla Prietto. Não havia no Brasil um grupo pop musical com protagonismo para mulheres negras de tanto sucesso quanto As Sublimes.  Inspiradas pelas lendárias The Supremes (grupo que revelou Diana Ross), as integrantes apareceram  em todos os programas de televisão, rádio, editoriais de revistas e jornais.  O clipe de “Menina Mulher da Pele Preta”, do mesmo disco, foi premiado nos Estados Unidos em 1994. 

As Sublimes – Wikipédia, a enciclopédia livre
Formação original de As Sublimes (Imagem: Divulgação)

A atriz Isabel Fillardis precisou deixar o grupo por dificuldade em conciliar a agenda de shows com gravações de novelas e foi substituída por Flávia Santana, que ao lado das integrantes remanescentes lançou o segundo álbum do trio (também homônimo) em 1997, com as músicas ‘Eu Queria um amor’ ,(versão de ‘My Chèrie Amour’, de Stevie Wonder) e ‘Só pra ser’. 

Na sua curta discografia, as meninas sempre interpretaram canções de grandes compositores da música brasileira como Lulu Santos, Fausto Fawcett, Leoni, Fred Nascimento, Jorge Ben, Eduardo Dussek, entre outros. O  trio foi desfeito em 1998 e chegou a fazer uma reunião em 2012 com as quatro integrantes promovida por  Rodrigo Hallvys, ator e fã do grupo, que havia se tornado proprietário da marca registrada que leva o nome do trio e decidiram passar uma temporada cantando juntas, até que Hallvys iniciasse o projeto de seleção para uma nova formação.

Nova formação: da esquerda para direita Ciça Reis, Dudda Olive e Jess Araujo (Imagem: Thiago Giaccomeli)

Agora, com as vozes das talentosas Ciça Reis, Dudda Olive e Jess Araujo, o trio divulga o primeiro single do retorno, intitulado ‘Rainha’ que já tem videoclipe no Youtube. A música é de autoria da integrante Ciça Reis. A sonoridade desse primeiro single é suingada, com a mesma inspiração black da primeira formação e a letra é um chamado à liberdade da mulher preta.

Todas as integrantes do grupo são do Estado do Rio de Janeiro e estão envolvidas com música desde pequenas. Jess Araújo frequentou entre os 6 e 15 anos de idade um projeto realizado pela prefeitura chamado “Cidade da Música”, onde aprendeu a tocar violino, viola clássica, pífaro e alguns instrumentos de percussão. A caçula do grupo, Dudda Olive (18) sempre foi apaixonada por música e toca instrumentos de percussão. Ciça Reis é graduada em Licenciatura em Música, tem 27 anos de idade e já conta com 12 anos de carreira musical

.  Você pode conferir o clipe aqui.

Para Chimamanda Ngozi Adichie, discussões sobre colorismo não podem tirar o foco do racismo

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A escritora Chimamanda Ngozi Adichie - Foto: Reprodução TV Cultura

A pauta colorismo foi debatida no programa Roda Viva, que entrevistou a escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie nessa última segunda-feira (14), na TV Cultura. A filósofa Djamila Ribeiro, uma das entrevistadoras, perguntou a autora de Americanah sobre colorismo. Para brasileira a comunidade negra ainda tem uma resistência em discutir esse tema “não reconhecendo que a cor gera algumas vantagens sociais”.

“Essas conversas são difíceis e deixam as pessoas incomodadas, mas elas são necessárias”, argumentou Chimamanda que complementou dizendo que “não podemos torná-las melhor, se não falarmos sobre elas”.

Para ela, em uma comunidade negra como a brasileira, que já se sente marginalizada na sociedade,  é compreensível entender a resistência em se falar de temas como o colorismo.

A escritora, todavia, ressalta que apesar da importância do tema, é preciso ter atenção para que ele não se torne mais relevante do que a discussão sobre o racismo. E ela ilustrou usando um exemplo discutido no feminismo: a competição feminina.

“Vamos nos concentrar e responder a pergunta: quem realmente está se beneficiando com isso? São sempre os homens. Mesmo quando as mulheres atacam mulheres, elas não estão se beneficiando. O homem está”, ilustrou a intelectual.

Dentro da comunidade negra, de acordo com ela, é importante falar sobre colorismo, por ter “consequências reais para as pessoas”, no entanto ao finalizar ela enfatiza: “devemos manter o foco no problema fundamental, que é o racismo”.

A bancada de entrevistadores do Roda Viva ainda contou com Marcella Franco, editora da Folhinha, na Folha de S.Paulo, Carla Akotirene, pesquisadora em Estudos Feministas na Universidade Federal da Bahia, Adriana Ferreira Silva, redatora-chefe da Revista Marie Claire , jornalista Carol Pires além da apresentadora Vera Magalhães.

Após recuperação da covid-19, atriz Mary Scheila posta primeira foto de sua filha, Maria Luyza, e comemora saúde

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Imagem: Reprodução/Instagram

A atriz Mary Sheyla postou a primeira foto do rosto de sua filha, Maria Luyza, que nasceu na madrugada 14 do mês de maio. O nascimento da menina aconteceu na maternidade Perinatal, no Rio de Janeiro, enquanto a mãe estava internada, na mesma unidade hospitalar, com covid-19.

Após passar alguns dias internada, Maria Luyza recebeu alta enquanto a mãe continuava no hospital. Hoje, 14 de junho, a atriz postou um foto com a família e em casa, agradecendo pelo aniversário de 1 mês da bebê.

“Sem textão… Tudo se resume ao coração explodindo de gratidão.” Revelou a atriz.

Aos 40 anos e mãe de Esther, de 11 anos, Mary Sheyla será vista em breve na próxima novela inédita da Globo, Nos Tempos do Imperador, que será exibida na faixa das 18h. 

Maju é convidada do “Papo de Segunda” que falará sobre vacinas, esquerdomachos e jornalismo

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O próximo episódio do “Papo de Segunda“, do GNT, contará com a participação ao vivo da repórter e apresentadora Maju Coutinho, hoje, dia 14 de junho, às 22h30.  No programa, ela conversa com o humorista Fábio Porchat, o filósofo Chico Bosco, o ator João Vicente de Castro e o rapper  Emicida sobre a presença da emoção no jornalismo. Eles refletem sobre a melhor forma de dar e receber uma notícia ruim, tanto no contexto das “hard news” (notícias pesadas) como no cotidiano. Debatem ainda sobre sensacionalismo e oportunismo nesse cenário, e a dificuldade de se buscar a imparcialidade no noticiário.

Boa notícia: autores de crime de racismo contra Maju Coutinho são  condenados | Hypeness – Inovação e criatividade para todos.
Imagem: Reprodução/TV Globo

Na sequência, eles discutem o “homem feministo“, também conhecido popularmente como esquerdomacho. Ou seja, quem utiliza um discurso correto, reconhece seus privilégios e preconceitos, porém, realiza atitudes machistas. Maju e os apresentadores também falam sobre o comportamento das pessoas que fiscalizam a comorbidade do próximo, para julgar se são ou não um grupo prioritário na fila de vacinação da Covid-19.

O Papo também explora a corrida competitiva de vacinação entre as cidades, sobretudo Rio de Janeiro e São Paulo. Para encerrar, inspirados na venda de uma escultura invisível do artista plástico italiano Salvatore Garau por 93 mil reais, o elenco propõe e tenta vender obras de arte autorais que só existem na cabeça deles, e os demais debatedores apontam o valor que acham justo para os produtos.

O “Papo de Segunda” vai ao ar às 22h30, no GNT.

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