A jornalista Maju Coutinho, âncora da TV Globo, foi a convidada para o EP do podcast “Café da manhã” ( um dos principais da Folha de São Paulo) e coincidentemente a questão racial foi a pauta principal do programa.
Em um papo sobre diversidade na mídia, racismo, antirracismo e representatividade a jornalista questionou mais uma vez o papel designado pela mídia para os jornalistas negros.
“A gente por Whatsapp comemorava, ‘Thiago Amparo, você entrou para falar das eleições dos Estados Unidos, não só para falar do tema racismo!’” lembrou a jornalista
Enquanto Maju comentava sobre o incômodo que é ser lembrada somente para abordar pautas raciais, as perguntas designadas a ela eram sobre questões raciais:
“É uma segunda escravidão quando nos deixam apenas para falar sobre racismo, eu não sou Wikipreta”. afirmou Maju
A jornalista já havia falado sobre o assunto em 2020, quando a Globo News pela primeira vez, teve uma bancada de jornalistas 100% pretos para debater sobre o racismo no Brasil e nos EUA.
Na entrevista para o podcast a jornalista seguiu ressaltando que embora tenha vivências enquanto uma mulher negra, pautas raciais não são sua especialidade:
“Eu tenho a vivência de racismo, mas eu não sou a especialista no tema. Tem outras referências que se debruçam sobre esse assunto e que merecem ser mais ouvidas do que eu. Mas também há outros negros para falar sobre outras coisas.”
Grande parte das perguntas direcionadas a jornalista envolvia questões raciais. Em um episódio de 36 minutos, Maju respondeu questões como:
“Seus pais prepararam você para lidar com episódios de racismo, pode falar um pouco mais de como foi essa educação?”
“Como é pra você ser uma das poucas pessoas negras que nos espaços que você ocupa e se relacionar com os brancos nesses espaços?”
Nos 10 minutos finais, a âncora da TV Globo falou sobre desinformação e imparcialidade.
Livro que retrata por meio da fotografia o cotiando em terreiros de Candomblé será lançado no próximo dia 3 de março. As imagens foram produzidas pelo fotógrafo baianoIuri Marc,formado pela prestigiosa escola de fotografia FPSCHOOL de Milão (Itália), e ilustram o cotidiano de dois terreiros baianos: o Ilê Axé Ewê, localizado na Fazenda Grande 1-Cajazeiras e o Ilê Asé Ojisé Olodumare, que fica na vila de Barra do Pojuca, em Camaçari.
A obra fotográfica chama-se “AWO – Luzes e sombra de uma religião em trânsito” e apresenta a cultura religiosa em todos os seus aspectos, desde a cozinha ritualística, à preparação do vestuário, adornos e organização do espaço, até as manifestações de culto aos orixás. O fotografo utiliza muito do recurso em preto e branco, brincando com luzes e sombras, utilizando o contraste da pele negra com as vestimentas brancas em reverência a Oxalá.
“Foi um desafio tentar me tornar invisível para não interferir nas cenas cotidianas e ao mesmo tempo captar o desenrolar das tarefas ritualísticas. Meu propósito foi transformar cada momento em poesia, eternizar através da fotografia os olhares, gestos e sorrisos em sinal de demonstração de fé, cuidado e devoção”, afirma Iuri..
Iuri pretende lançar ainda um segundo volume do livro onde apresentará o culto aos orixás em terreiros de candomblé localizados nas cidades de Milão e Roma, na Itália. A ideia é retratar uma religião de matriz africana ambientada dentro da cultura de um país europeu.
Imagens: IURI MARC
“Os terreiros que visitarei na Itália são da Nação Ketu e, embora os princípios da celebração aos orixás continuem os mesmos, quero ilustrar as particularidades nos cenários, cores e formas dos rituais através do meu olhar fotográfico”, afirma o fotógrafo. A ideia inicial era compor um único livro com os dois registros fotográficos, mas por conta da pandemia Iuri não conseguiu viajar até a Itália, ficando essa parte para um segundo volume.
O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e do Centro de Culturas Populares e Identitárias-CCPI (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.
O livro será lançado em formato ibook e estará disponível na Amazon a partir do dia 3 de março, custando R$ 24,90. Além das fotografias, ele conta com um texto de apresentação produzido pela escritora, antropóloga e filha de santo, Marianna Soffiantino. O link de lançamento é: http://bit.ly/awo-iurimarc
Aproximando territórios historicamente segregados o FIP – Festival de Imagens Periféricas realiza a sua primeira edição em São Paulo, de 01 de março a 06 de abril. Em ambiente online, o festival mostra diferentes narrativas visuais da cidade de São Paulo por meio da imagem, trazendo a pluralidade cultural representada por artistas e fotógrafos que vivem em regiões do centro e da periferia da capital.
Com a temática Imagens Periféricas, a proposta do festival é provocar ações que fluam em mão dupla – da área central para a periferia e da periferia para área central da cidade – reforçando para que haja a quebra do trânsito existente entre território e as relações sociais. Na programação, uma série de atividades como: diálogos, oficinas, desafios, exposições de lambes e projeções perpassam o ambiente da fotografia e seguem também, como ferramenta de conhecimento, expressão e transformação.
Construído coletivamente por aproximadamente 35 profissionais da imagem – fotógrafos, agentes culturais e produtores – de todas as regiões de São Paulo, o Festival de Imagens Periféricas chega como mais uma ação artística social, que visa estimular a participação do público a ocupar espaços, periféricos e centrais da cidade, por meio de intervenções artísticas.
O Festival de Imagens Periféricas foi contemplado pelo Edital Proac Expresso Lei Aldir Blanc Nº 40/2020, promovido pelo Governo do Estado de São Paulo, através da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, tendo como proponente a produtora cultural Illumina Imagens e Memória.
A partir do compartilhamento de ideias e informações sobre o universo da fotografia, os Diálogos acontecem de 01 a 05 de março, abrindo as atividades do Festival. Organizados por temas: Cultura, Memória, Gente, Morada e Sobrevivência, os cinco encontros online, trazem diversas abordagens fotográficas, em especial debates sobre a representatividade visual periférica, seja em relação ao espaço ou ao tempo. A transmissão será realizada pelo Youtube e Facebook do Festival, sempre às 19h. Com o intuito de ampliar o pensamento crítico sobre fotografia e ressaltar o olhar artístico, as cinco oficinas promovem a inclusão digital e a preservação da memória da periferia. Jovens a partir dos 16 anos podem se inscrever até durarem as vagas. As oficinas acontecem de 09 a 19 de março.
Desenvolvida pelo ator Junior Dantas ao longo dos três últimos anos, a primeira temporada da websérie “O pequeno herói preto” será lançada no YouTube a partir do dia 07 de Março.
A nova programação infantil conta com um episódio a cada semana.
A cada episódio, o personagem apresentará quadros lúdicos com a participação de convidados-heróis do dia-a-dia, como Eduarda e Helena, as Pretinhas Leitoras, o cantor Flavio Renegado e o ex-gari, influencer e rapper Jota Jr. Com conteúdo educativo, a websérie vai trazer contos de histórias, artesanato, dicas de leituras, músicas e filmes.
Brincadeiras típicas do continente africano, como a Matacuzana, Saltando Feijão e Terra Mar, ainda reforçam o perfil cultural do projeto.
“Desde criança eu sentia falta de personagens que parecessem comigo. Na infância, é comum brincar de ser super-herói e heroína e, na TV da época, o que eu encontrava eram heróis que não tinham características físicas como as minhas, nem com a população brasileira”, relembra Junior que, para dar vida à Super Nagô, se inspirou nas brincadeiras com suas sobrinhas, no trabalho anterior e na sua experiência na internet com o público infanto-juvenil.
Com roteiro do próprio Junior, colaboração da escritora Kiusam de Oliveira e direção de Rodrigo Menezes, o projeto aprofunda e traz novas questões acerca da brasilidade, representatividade e autoestima através das pesquisas do Super Nagô, um youtuber de 10 anos que percorre sua jornada usando conhecimentos de seus antepassados e da natureza para transmitir uma mensagem de amor, tolerância e empatia entre as pessoas.
“Fui anotando tudo num caderninho como parte da minha pesquisa, cujo intuito é quebrar padrões, instigando a observação de pequenas ações que nos fazem pessoas melhores. Mais que esperar por um herói como os das mitologias, destaco que todos temos poderes – e que isso nos faz heróis e heroínas. Como na prática de pequenas ações do dia-a-dia, por exemplo, quando fazemos um bom uso do poder interno que possuímos e transformamos o dia de alguém”, reflete o artista potiguar, que empresta seu sotaque ao personagem.
Por maioria, o projeto de lei criado pela deputada estadual Estela Bezerra que propõe o “Dia Marielle Franco – Dia de enfrentamento às violências contra as mulheres negras” foi aprovado em sessão da última terça-feira (23) no calendário oficial do estado da Paraíba.
O PL 1.313/2019 prevê que no dia 14 de março (data do assassinato da vereadora Marielle) sejam efetuadas atividades de promoção da cidadania de mulheres negras da Paraíba.
O Projeto de Lei foi criado considerando os dados que comprovam que as mulheres negras são as maiores vítimas dos vários níveis de violências físicas e institucionais, de acordo com o Atlas da Violência 2018 do Instituto de Pesquisas Aplicadas (Ipea) – dados de violência entre os anos de 2006 e 2016.
Mulheres negras estão mais vulneráveis a sofrerem diversos tipos de violência no Brasil, segundo os dados somente no ano de 2016, 4.645 mulheres foram mortas, representando uma taxa de 4,5 homicídios para cada 100 mil brasileiras.
“Estamos construindo outra narrativa, de que as pessoas precisam ter a vida protegida e que as mulheres precisam estar em espaços de poder. É preciso ter muita força para ser uma mulher negra e estar na política. Essa data tem um pedido de memória e pedido de reparação, como foi reforçado pelos colegas que reconheceram a grandeza desse gesto”, justificou Estela.
Há quase 3 anos, Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram assassinados a tiros no Rio de Janeiro, mesmo com pressão e mobilização social a pergunta “Quem mandou matar Marielle?” continua sem resposta.
“A família de Marielle é paraibana, mas ela era uma cidadã do mundo, não só como uma mulher negra de periferia, mas como autoridade que foi executada pela milícia do Rio de Janeiro, os quais mantêm relações íntimas com a presidência da República”, ressaltou a deputada Estela.
Outros políticos comentaram sobre a necessidade do ‘Dia Marielle Franco’: “Não se trata apenas de fazer memória, mas homenagear e dizer que o espaço das mulheres precisa ser consolidado na Paraíba e no Brasil, Marielle nos representou e ainda nos representa”, argumentou a deputada Cida Ramos (PSB)
Dando continuidade ao trabalho de incentivo e difusão da produção artística nacional, o Sesc iniciou uma nova etapa do projeto Sesc Cultura ConVIDA!, com exibição de 10 mostras temáticas, que trazem à tona questões de grande relevância cultural .
A programação contará com mais de 100 atrações, que serão exibidas gratuitamente na plataforma online. Entre os 10 temas está Narrativas Pretas.
“A partir de mostras temáticas, vamos levar ao público a diversidade da produção cultural do país. São artistas de todas as regiões, com apresentações de artes cênicas, educativas, visuais, audiovisuais, em formatos como podcasts, oficinas, apresentações musicais, entre outros” diz o Gerente de Cultura do Departamento Nacional do Sesc, Marcos Rego.
Entre os destaques de Narrativas Pretas, uma seleção de trabalhos que buscam dar visibilidade às memórias e à produção cultural de temática afrodiaspórica, temos:
–Audiovisual Novo mundo: Bruna Tavares (curtas da quarentena) Formada em história e especialização em História e Jornalismo, desde 2014 trabalha com produção cultural. Em audiovisual foi responsável pela produção dos curta metragens Palloma (2015), Cine São José (2018), Memórias submersas (em finalização). Nas atividades de formação, coordenou cursos e mesas reflexivas, como na Mostra Pajeú de Cinema, Curso de Roteiro no Sertão do Pajeú. Atualmente é sócia fundadora da Pajeú Filmes, produtora de conteúdo audiovisual em Afogados da Ingazeira.
– Música Show Volte e Pegue: Clara Pinheiro é cantora e compositora, mulher preta de periferia e mãe. Em 12 anos de carreira musical recebeu prêmios, gravou álbuns, participou de festivais, fez turnês no nordeste e uma turnê/residência na Europa. Neste momento de empoderamento, CLARA assume seu trabalho apenas como CLARA e gesta de maneira independente um novo disco: “Volte e Pegue”, título inspirado na Sankofa, que tem este olhar no passado e na ancestralidade, trazendo pro hoje o que carregamos em nossas raízes.
–Artes Visuais Fotografia na África e na Diáspora Africana: Uma Perspectiva Decolonial, com Mônica Cardim Doutoranda e mestra em Artes (PGEHA/MAC-USP) sobre identidade e poder em retratos de africanos e afrobrasileiros nas fotografias de Alberto Henschel. Enquanto fotógrafa, propõe a construção político-poética de identidades.
A programação das mostras temáticas está disponível no site e no canal
O cantor e compositor mineiro Renegado deu início, nesta sexta-feira (26), ao processo de lançamento de seu novo álbum “1221” (lê-se doze vinte um), que trará 12 fotos inéditas que serão revelados mês a mês (sendo dois em outubro). Cada faixa – que sempre contará com um videoclipe -, apresenta uma parte da história do disco. Os 12 convidados vão mergulhar no intranquilo universo musical de Renegado, para construírem juntos a narrativa de “1221”. E como uma espécie de quebra-cabeça, a união da capa de cada um dos singles formará a capa do álbum, que será conhecida só em dezembro, quando ganhará uma edição comemorativa em vinil.
“Escolhi esse título, por 12 ser um número emblemático e, principalmente, por estar celebrando 12 anos de carreira este ano” – comenta Renegado, que estreou com o álbum “Do Oiapoque a Nova York” (2008).
O primeiro single de “1221”, já está disponível nos aplicativos de música, é “Fica Pro Café” (Renegado/ Lucas Arcanjo). A música traz a participação da cantora gaúcha Mih e contou com a produção de Umberto Tavares. O clipe será lançado no dia 4 de março.
Compartilhar ensinamentos, histórias de vida e compreensão de mundo relacionadas aos orixás. É assim que Iyá Omilade e Ifatola Olukemi aproximam a realidade e os valores vivenciados nas comunidades de Candomblé e Ifá de seus seguidores nas redes sociais.
Por meio de pílulas diárias em forma de vídeo ou texto, Iyá Omilade, 40, sacerdotisa do candomblé em São Paulo, apresenta questões sobre relacionamentos, comportamento, saúde mental e autocuidado. A missão de apresentar sua espiritualidade ao mundo através da internet, surgiu após a cura de uma depressão, quando Iemanjá, a orixá-mãe todas as cabeças, “lhe pegou”, como o povo de axé se refere ao transe espiritual.
“Com a cura da depressão e a presença de Yemonjá, eu voltei a escrever. Eu acordava todo dias às cinco e meia da manhã com um insight de alguma coisa e comecei a rascunhar esses insights. Todos eles eram sempre sobre as coisas que eu não conseguia resolver em mim, então eu conseguia resolver em textos”, conta.
“Como a minha luta sempre foi manter um ori (cabeça) saudável, diante de tudo o que eu vivi, eu passei a escrever sobre orixá e ori. Em geral, as pessoas dão risada sobre isso, mas eu escrevo para mim. É para me fortalecer, e acreditando que com a minha experiência, em algum lugar do mundo, alguém tem uma experiência parecida e eu posso ajudar essa pessoa com algo que eu tenha vivido”, diz.
Ifatolá Olukemi, 39, é awô kekerê – um sacerdote em formação, no culto a Ifá. No Instagram, ele faz lives semanais com convidados sobre diversos temas ligados à espiritualidade, no programa Soró Orí (papo cabeça, em tradução livre) e faz lives matinais não programadas – o chamado Café com Macumba, onde traz ideias para um bom dia, com tema livre, onde se dedica a ouvir mais quem está assistindo à live.
“Eu não tinha a intenção de passar conhecimento, era só a manifestação das ideias, e isso foi crescendo, e vi as pessoas aderindo mais, principalmente com o aval das pessoas que me acompanham há muito tempo. Foi então que eu vi que eu poderia aprender muito, que é o meu primeiro intuito, além de desburocratizar as dinâmicas espirituais e dizer que elas podem, sim, contribuir para a dinâmica social da vida”, relembra.
Uma das maiores críticas feitas por membros das religiões africanas a quem fala de Candomblé e outros cultos na internet, diz respeito a possíveis quebras de tabu e desrespeito aos mistérios das religiões. No entanto, para Olukemi, isso passa longe de ser o que acontece em seu perfil.
“Existe uma linha muito fina entre o que não pode ser dito e o que deve ser compreendido. Eu concordo que existem muitas coisas que não precisam ser ditas, mas também vejo uma relação de poder muito negativa com a informação, que tenta sempre manter o outro preso à uma pessoa sem poder desenvolver a sua espiritualidade, sem buscar coisas que sejam interessantes para o seu desenvolvimento pessoal e até comunitário”, analisa.
Apesar de a religiosidade ser o grande pano de fundo tanto para Ifatolá quanto para Omilade, detalhes sobre formas de culto, receitas e ensinamentos de magias, por exemplo, não fazem parte do conteúdo criado por eles.
“Esses temas já estão bem distribuídos e conforme passa-se o tempo, e as pessoas vão à África, e os grandes estudiosos, se digladiam muito na internet por conta desse tipo de informação e quem está certo ou errado, quem sabe mais ou menos. E a gente fica no meio desse tiroteio sobre o que é certo ou errado no culto de orixá, quando na verdade, a sacada é falar sobre como a gente se comporta como omo orixá (filho de orixá), e como a gente pode curar o orí (cabeça) das adversidades, das nossas tretas internas e externas e como a gente pode se posicionar diante da sociedade com um ori saudável”, defende Omilade.
Essa busca fez com que Edelizio Junior encontrasse, no estudo do culto de Ifá, a sua primeira expressão de espiritualidade. “Foi a partir do contato com Ifatolá que eu comecei a me interessar verdadeiramente pela minha espiritualidade, por saber as formas corretas de me cuidar num momento em que eu estava com problemas relacionados ao meu bem-estar psicológico”, relembra.
Ter uma boa cabeça é o principal objetivo de quem cultua orixá, e, para Ifatolá, esse é a sua principal fonte de conteúdo. “Eu falo de encontrar meios para que se tenha uma boa cabeça, porque esse mundo de ansiedades e depressão vai na contramão do que a espiritualidade defende, mas isso também é uma condição social. Uma cabeça boa não é só uma cabeça espiritualmente boa, é também socialmente boa, que toma boas decisões no seu dia-a-dia, no seu convívio, nas coisas da sua casa”, conclui.
A corretora e gestora de investimentos “Warren” vai oferecer 500 bolsas do curso “Papo de grana” destinados apenas a pessoas negras do país. A iniciativa conta com a curadoria da +afro, empresa que visa promover ações que incentivem a equidade racial.
De acordo com Tiago Kaplan, head da Warren Educação, a preocupação por essa e outras causas já faz parte do DNA empresarial, que quer possibilitar a um número cada vez maior de pessoas a chance de estudar, entender e ter sua liberdade financeira.
“Desde o lançamento dos primeiros cursos, buscamos o engajamento com movimentos sociais para construir uma educação mais igualitária em oportunidades. Vimos que a ação foi um sucesso no ano passado e, este ano, aumentamos em 50 vezes o número de bolsas concedidas em nossos programas”, declara o Tiago.
O curso ensina sobre educação financeira e se preocupa com “o primeiro passo para se tornar um bom investidor e colher bons frutos do trabalho de uma vida inteira”, segundo os mesmos.
Para adquirir a bolsa, os interessados devem se inscrever pelao link : https://lp.warren.com.br/curso-papo-de-grana-bolsas até o dia 5 de março. Ao final do curso, eles receberão os 5 passos práticos para investir bem, que deverá orientar as suas primeiras decisões no universo dos investimentos, além do certificado de conclusão.
De acordo com o portal Deadline, a série “The Twilight Zone” (ou “Além da Imaginação”) não ganhará novos episódios. A produção foi uma das descontinuadas pela ViacomCBS ao substituir o antigo streaming pelo Paramount+.
Em nota, Julie McNamara, chefe de programação do Paramount+, elogiou Jordan Peele e o resto da equipe de “The Twilight Zone”: “Eles honraram o legado de narrativa socialmente consciente da série original e incentivaram o público de hoje a explorar novas dimensões de assuntos provocativos”.
Desenvolvida por Peele e Simon Kinberg, a nova versão de “The Twilight Zone” chegou à America Latina pelo Prime Video em 2019. Assim como a produção original, criada por Rod Serling, o reboot mistura terror e ficção científica para trabalhar temas envolvendo a condição humana.