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Mv Bill apresenta a nova temporada de programa sobre rap nacional

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Imagem: Cesar Salomão

MV Bill apresenta a sétima temporada do programa “Hip Hop Brazil” a partir do dia 20 de março, às 22h,no canal de TV por assinatura “Music Box Brazil”.Os novos episódios da atração dedicada ao rap nacional abrem espaço para registrar histórias marcantes de músicos, produtores, empresários e diretores de videoclipes, que movimentam a cena durante a pandemia.

Dirigido por Márcio Mazzeron, “Hip Hop Brazil” conecta entrevistas e resenhas propositivas do apresentador com faixa de videoclipes e musicais de intérpretes consagrados e nomes em ascensão. É ambientado em locais turísticos do centro e região do Rio de Janeiro, projetando na telinha uma estética urbana e solar. A reiterar, lugares abertos, mas sem circulação de público, conforme orientações de distanciamento dos protocolos pandêmicos.

Evitada por muitos, a solidão é também inspiradora. Ao menos para o Rod, cantor da banda 3030 e um dos protagonistas dessa edição. O músico colocou voz em letras autorais isolado em apartamento no Rio de Janeiro com os parceiros LK e Bruno Chelles direto de Porto Seguro.

O programa “Hip Hop Brazil” já levou ao ar mais de 100 edições, com as participações de Mano Brown, Rappin’ Hood, Maomé (Cone Crew Diretoria), Delacruz, entre outros.

O Music Box Brazil é um canal da TV por assinatura dedicado à diversidade de segmentos da música brasileira. A programação reúne shows, videoclipes, bastidores, documentários, séries e filmes.

Trace Brasil é indicada “Empresa do Ano” no Prêmio SIM

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Imagem: Divulgação

A indicação foi em uma nova categoria do Prêmio, a de Empresa do Ano, que reconhece uma organização jurídica do mercado da música que se destacou ao longo de 2020, não apenas por seu trabalho e inovação, mas também por uma postura humanitária e por promover a inclusão e igualdade em seus quadros.

Pioneira na valorização à cultura afrourbana, a Trace Brasil, multiplataforma de mídia e entretenimento que chegou ao país em 2019, está entre os indicados à Empresa do Ano no Prêmio SIM 2021, um dos mais importantes da música no país.

“A indicação só reforça a dimensão do trabalho que a Trace Brasil tem desempenhado desde que chegou ao país, em 2019. Lançar o primeiro ecossistema de mídia, educação e cultura afrourbana em um país conhecido pela criatividade e pioneirismo audiovisual, mas nem tanto pela diversidade de pensamento, não foi fácil. Nosso projeto começou em 2019 e se 2020 trouxe algo de bom, foi o movimento de conscientização global que eclodiu após mais uma série de tragédias. Feliz em ver nosso projeto reconhecido e pelos que acreditaram comigo muito antes do mundo crer”, comemora José Papa, CEO da Trace Brasil.

A atual edição é a quarta do Prêmio SIM, uma homenagem a todas as pessoas, projetos, empresas e ideias que mantiveram a MÚSICA VIVA em 2020. O projeto foi ampliado e, ao invés de quatro categorias como nas edições anteriores, agora são dez. A votação é aberta ao público e vai até dia 29 de março. Para votar basta acessar www.simsaopaulo.com.

O resultado será anunciado dia 31 de março, em cerimônia online no site da SIM. O Prêmio SIM é uma realização do SIM São Paulo, maior feira de negócios da música da América Latina, com patrocínio da Calvin Klein.

Todo Mundo Odeia o Chris ganhará reboot em série animada

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Imagem: Reprodução

Segundo o site de notícias Deadline, a série ‘Todo Mundo odeia a Chris’, exibida entre 2005 e 2009 no Brasil pela Record TV, ganhará um reboot em versão animada, com narração do Chris Rock.

A ideia de fazer uma versão animada de ‘Todo mundo odeia o Chris’ é discutida desde 2018, quando Tyler James Williams, que interpreta o protagonista Chris, afirmou que estaria interessado em fazer parte do elenco. Mas ainda não existe uma data de estreia ou confirmação de outros membros do elenco original.

Atualmente em catálogo na Amazon Prime Video, Todo Mundo Odeia o Chris narra a juventude do comediante Chris Rock, que vive em uma família muito peculiar que tem Terry Crews interpretando seu pai, Julius Rock, e Tichina Arnold, sua mãe Rochelle. 

A série, que fez muito sucesso por retratar temas adolescentes e sociais, está sendo ‘inovada’ para o reboot pela CBS, que ainda não divulgou mais informações sobre o assunto.

O ponto de cultura “Vidigal Capoeira” oferece cursos diversos da cultura afro para moradores de comunidades do Rio De Janeiro

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Foto: Vidigal Capoeira

O Vidigal é conhecido por sua potência de revelar grandes artistas que moram em seu entorno. A região que é um polo cultural tem vagas gratuitas no projeto “Vidigal Capoeira”. 

Com atividades permanentes compostas por aulas de capoeira e danças afro brasileiras semanalmente. O projeto também realiza outras atividades como: cine clubes, cursos livres de produção cultural,  eventos, oficinas de toques e confecção de instrumentos, mostra de documentários e lançamento de Cd’s e livros que reúnem mestres e brincantes da cultura popular de várias regiões do país.

O acesso é  gratuito e voltado para todas as idades. 

Para se inscrever é necessário comparecer na sede do projeto no seguinte endereço: Av Presidente João Goulart N° 737,  3° andar as terças e quintas das 18h às 21h.

Camilla de Lucas e o arquétipo da “amiga da protagonista”

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No jogo da discórdia da última segunda Carla Díaz colocou Camilla de Lucas como coadjuvante e adicionou que ela era a “amiga sensitiva da protagonista”, sem entrar no mérito da intenção ou da finalidade o fato é que essa frase despertou em mim e em outras pessoas negras um incomodo justamente porque carrega um estereótipo muito recorrente e comum na ficção e que reverbera na vida de mulheres negras, o arquétipo da “amiga negra da protagonista”

O que não faltam são exemplos de personagens sem história própria e desenvolvimento que orbitam em torno dos problemas de um protagonista branco, como se pessoas negras existissem para servir e fossem indignas de contar e assumir a rédea de suas próprias histórias

O fato é que tanto no BBB quanto na ficção e na vida essa postura subserviente, a ideia do “conselheiro” e do fiel escudeiro é sempre aplaudida. Até manifestarmos os nossos incômodos, nossas questões e a nossa trajetória.

Trouxe alguns exemplos mais recentes que correspondem a esse arquétipo, aposto que lendo isso você provavelmente vai lembrar de muitos outros:

A Força do Querer: Ritinha proíbe Marilda de revelar quem é o pai de seu  filho · Notícias da TV
  • Gabriella Montez e Taylor Mckessie, na trilogia High School Musical
  • Charlotte “Cher” Horowitz e Stacey Dash, em Clueless
  • Elena Gilbert e Bonnie Bennett, em The Vampire Diaries
  • Ritinha e Marilda, em A Força do Querer
  • Bloom e Aysha, em Fate: Saga Winx

É extremamente limitador que personagens negras sejam constantemente reduzidas ao suporte e desenvolvimento de protagonistas brancas, uma categorização racista na tela que tem implicações também no cotidiano e nas relações de mulheres negras.

Refletir sobre a ficção e como as nossas histórias são retratadas na tela é importante, faz a gente perceber o quanto ainda precisamos avançar quando o assunto é representatividade e representação, e como essas distorções nos afetam no âmbito real. Por aqui no entanto, Camilla de Lucas segue sendo protagonista de uma história em que Carla Díaz é mera e caricata coadjuvante.

Jeferson De é o entrevistado do Trace Trends desta semana

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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O diretor e roteirista Jeferson De, que lançou recentemente o aclamado pelo público “M8- Quando a morte socorre a vida” será o destaque do Trace Trends dessa terça-feira (17).

No papo com Alberto Pereira JR, Jeferson fala sobre representatividade na indústria cinematográfica e as referências que tornaram possível sua ocupação em certos espaços.

 “Tem muitos que vieram antes de mim e abriram portas como Adélia Sampaio, Waldir Onofre, Odilon Lopez, Zózimo Bulbul, e por aí vai”, afirma.

Jeferson é um dos mais importantes cineastas negros da atualidade. Com obras voltadas à eliminação de estereótipos que associem negros à marginalidade, violência ou papéis secundários, ele consegue levar a verdadeira representatividade para as telinhas

Trace Trends vai ao ar toda terça-feira, às 22h30, na RedeTV!.

“Meu Nome é Maalum”: Livro infantil traz debate sobre autoestima de meninas negras

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Imagem: Divulgação

Maalum é uma menina negra brasileira que nasce e cresce em um lar rodeado de amor e de referências afrocentradas. Logo que a menina sai do seio de sua casa, ela se depara com os desafios impostos pelos discursos e práticas de uma sociedade racista: O negro é visto como diferente e fora do “padrão”. Por meio desta personagem os autores apresentam histórias da cultura africana que fazem parte da construção da identidade do povo brasileiro.

A menina, que recebeu um nome africano percebe, ao chegar na escola, que todos riem do seu nome. Ela não entende o porquê e, com ajuda da sua família, Maalum vai descobrir o significado de suas raízes, fazendo com que a tristeza se transforme em orgulho através da sua ancestralidade.

Dedicado para crianças e famílias negras, o livro da escritora e psicóloga Magna Domingues e do produtor audiovisual Eduardo Lurnel, foi lançado, virtualmente, dia 14 de março, às 16h, através do Google Meet. O lançamento contou ainda com a apresentação de Raphael Moreira e convidados.

Ainda vivemos em uma sociedade racista que oprime física e psicologicamente a população negra. Essa história pretende contribuir para a luta antirracista de forma lúdica e bela, por todas as meninas e meninos negros. Além de falar da autoestima das meninas negras, este livro infantil trás em um debate pouco usual quando falamos de crianças que sofrem racismo. – Afirma a autora Magna Domingues

Com posfácio do doutor e autor Renato Noguera, o livro “Meu nome é Maalum” apresenta uma protagonista negra livre de estereótipos e estigmas. Além das famílias, o livro também é indicado para educadores, escolas, redes de ensino e agentes culturais que entendem que as pautas identitárias das crianças negras são fundamentais para a transformação da sociedade.

Mesmo com um número significativo de obras infantis que tratam essas questões, o livro chega ao público interessado em trabalhar o significado dos nomes africanos, já que, muitas famílias contemporâneas decidem nomear seus filhos fazendo referência a sua história ancestral.

Receber um nome africano no Brasil significa pertencer a uma família que reconhece a força e importância da ancestralidade e de sua origem diaspórica. Nomear também pode ser um ato político e uma forma de ser colocar no mundo. – Afirma Eduardo Lurnel, autor do livro.

O livro está disponível por R$ 40.00.

“O fato da música ser de preto incomoda, né?”, diz Ludmilla sobre o funk

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A cantora e apresentadora Ludmilla - Foto: Rodolfo Magalhães

O funk brasileiro voltou a causar debate nas redes sociais, depois da perfomance de Cardi B e Megan Thee Stallion no Grammy 2021 nesse último domingo (14) onde a versão remix de WAP incluiu um música do funkeiro  Pedro Sampaio.

Enquanto a maioria vibrou com um trecho do hit do Brasil, o produtor Rick Bonadio não moderou o tom das críticas e chegou até sugerir que Cardi B seria “uma p*ta que faz aquela música de m*rda”. Tudo isso durante uma live no Instagram. Antes disse o empresário , por meio do Twitter, colocou o funk como uma sub-categoria musical.

A funkeira Ludmilla, uma das principais artistas do funk atual que tem usado sua música para empoderar mulheres do meio, falou com exclusividade com a gente sobre essa polêmica. E ela não desassocia questões raciais a essa rejeição generalizada contra o funk.

“Essa não é a primeira e infelizmente não vai ser a última vez que vão tratar o funk com desrespeito e racismo. Além de falarmos sobre movimento funk, que é tão marginalizado e julgado ainda hoje, mesmo depois de tantas conquistas, precisamos discutir também o porquê disso. E aí eu repito os versos de um funk que diz assim: ‘é som de preto, de favelado, mas quando toca, ninguém fica parado'”, disse a apresentadora do The Voice +.

Clique icônico de Rodolfo Magalhães com as rainhas 👑 @mccaroldeniteroioficial @tatiquebrabarracooficial @ludmilla @valescapopozuda @mckatiaafiel

“O fato de ser música ser de preto incomoda, né? Nós somos responsáveis por esse movimento que ganhou o mundo, lutamos todos os dias para diminuir esse preconceito e falas como essa são um desserviço. Os números, os alcances e engajamento do funk falam por si só. Mais respeito! E que venham mais 15 segundos, 10 minutos ou uma apresentação inteira. O que queremos é ocupar o nosso lugar, ” finalizou Lud que é a mulher negra mais ouvida do Spotify no Brasil.

Justiça determina que três nomes voltem para a lista de “Personalidades negras” da Fundação Palmares

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Marina Silva, Madame Satã e Benedita da Silva

A Fundação Cultural Palmares, órgão ligado ao governo federal que tem por atribuição valorizar a produção de negros brasileiros e combater o racismo, retirou no ano passado 27 nomes da lista de personalidades homenageadas.

Uma dessas pessoas foi Madame Satã, que segundo o presidente da fundação, Sérgio Camargo, era um “triplo homicida” e não representava pessoas negras brasileiras, já que, “Os cidadãos pretos do Brasil têm honra e valores. Não lutam por bandidos”, segundo o mesmo.

Nessa terça-feira (16), a justiça determinou que três nomes das 27 personalidades voltassem para a lista, que são elas, a ex-ministra do meio ambiente Marina Silva, a Deputada Federal Benedita da Silva e a própria Madame Satã, que recebeu inúmeras criticas do presidente da Fundação.

A decisão foi tomada pelo juiz federal Diego Câmara que atendeu um pedido do advogado Marivaldo Pereira e da advogada Ana Paula Freitas, da rede liberdade.

A fundação deveria explicar o motivo da retirada desses nomes da lista, mas isso não aconteceu e por isso, será obrigada a restitui-los na e nomeá-los personalidades negras do país, novamente.

Com apenas 4 indicações, Viola Davis se torna a mulher negra mais indicada na história do Oscar

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Foto: Dan MacMedan/Getty Images)

Na última segunda-feira (15) foi divulgada a lista completa das obras e artistas indicados ao Oscar 2021 e a atriz e produtora Viola Davis se tornou a mulher negra mais indicada na história do Oscar. Ao todo foram 4 indicações

Alguns vibram e comemoram (devidamente) a grande conquista da atriz, mas precisamos nos atentar a esses números. A atriz ~branca~ mais indicada na história do Oscar teve VINTE indicações, Meryl Streep, a atriz foi indicada 20 vezes e levou a premiação 3.

Embora estejamos muito orgulhosos de Viola Davis, 4 indicações ser o recorde de uma mulher negra em 93 anos de premiação é preocupante.

Em quase um século de premiação e mais de 3000 mil estatuetas distribuídas, menos de 50 foram entregues a pessoas negras, até a 91º edição (2017) da premiação menos de 2% dos prêmios do Oscar foram para negros somando TODAS as categorias. Houve anos em que a premiação ocorreu sem nenhuma indicação para pessoas pretas.

Confira um pouco da diversidade entre as mulheres vencedoras do Oscar de Melhor atriz/coadjuvante:

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Imagem: Google
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Após 73 anos de premiação, uma mulher negra levou o Oscar de Melhor Atriz, Halle Berry, por sua atuação em ‘A Última Ceia (2002)’, tornando-se a primeira mulher negra a receber o prêmio. E 19 anos depois segue sendo a única. Até o momento apenas 8 mulheres negras levaram para casa a estatueta sendo apenas na categoria de ‘Atriz Coadjuvante’

Em entrevista a NME no início de 2021 a atriz Halle Berry falou sobre o fato de ter sido a primeira e ainda a única mulher negra a ganhar o Oscar de melhor atriz:

“A mágoa que eu tenho é porque eu realmente pensei que aquela noite significaria algo e logo depois disso, outras mulheres de cor, mulheres negras, ficariam ao meu lado. Já se passaram 20 anos e isso não aconteceu, então toda vez que chega a hora do Oscar, fico muito reflexiva e penso: ‘Bem, talvez este ano, talvez este ano’. É de partir o coração que ninguém mais esteve lá“, lamentou.

Viola Davis já denunciou o racismo da indústria inúmeras vezes e com o anúncio da quebra do próprio recorde (2 indicações) internautas falaram sobre a discrepância de indicadas e premiadas negras e brancas.

Vídeo/tradução: Eolor
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