A Casa Sueli Carneiro abre inscrições para o curso “Fazedoras de Memórias Negras”. Totalmente gratuito, a formação é uma parceria com a Fundação Rosa Luxemburgo e tem como objetivo apoiar pessoas e instituições que têm a intenção de organizar e disseminar a memória negra
O curso será ministrado de forma remota por doze especialistas de diferentes áreas do conhecimento, como Leda Maria Martins e Tiganá Santana, com início na tarde de 9 de agosto. A carga horária total é de 40 horas, divididas em 4 módulos de 10 horas cada um. Gabriela Leandro Pereira – Gaia e Bianca Santana participarão de todos os encontros como facilitadoras. Quem tiver interesse em participar, pode se inscrever por meio de formulário até 03 de agosto.
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Sobre os módulos:
Módulo 1: Temporalidades, história e memória
Além da cronologia ocidental, cosmogonias afro-brasileiras têm diferentes e complexas percepções do tempo. O cosmograma bakongo, por exemplo, sistematiza temporalidades cíclicas a partir da ideia de kalunga. Tais acepções do tempo serão apresentadas em diálogo com o tempo histórico e as teorias de construção e disseminação de memória.
Aulas com:Ana Flávia Magalhães, José Eduardo Ferreira dos Santos, Tiganá Santana,
Módulo 2: Arquivos – organização e pesquisa
Documentos escritos, fotografias, recortes de jornal, objetos, livros podem ser organizados e catalogados de forma intencional como arquivos públicos. A organização de acervos será um tema do módulo, bem como a pesquisa em acervos já organizados.
Aulas com: Maria Aparecida Moura, Martha Rosa Queiroz, Jean Camoleze
Módulo 3: Corpo e oralidade
Povos e culturas tradicionais registram e disseminam memória por meio da oralidade e de práticas corporais como a dança e o canto. Nas famílias, vizinhanças, casas e santo e práticas culturais há memória negra a ser percebida e registrada.
Aulas com: Leda Maria Martins, Uã Flor Do Nascimento, Fabiana Cozza
Módulo 4: Território e narrativa
A forma como os lugares são ocupados, formatados, constituídos carrega a memória. Algumas vezes valorizada e tantas vezes apagada, a memória negra pode ser percebida em marcas nos territórios. Na contemporaneidade, há diversas narrativas de memória que retomam informações guardadas no espaço físico.
Aulas com:Alex Ratts, Gabriela Leandro (Gaia), Dinha
Para saber mais, acesse as redes sociais da Casa Sueli Carneiro.
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