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Concorrendo ao Oscar, Jon Batiste lança novo álbum

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Jonathan in Harlem

Se você assistiu a animação Soul da Disney Pixar e gostou não só do que viu, mas também do que ouviu, essa é uma boa notícia pra você. Após ganhar um Globo de Ouro por Melhor Trilha Sonora, e ser um dos mais fortes candidatos ao Oscar na mesma categoria, o cantor Jon Batiste de 34 anos, lançou seu mais novo álbum nessa sexta-feira (19).

Intitulado ”We Are”, o disco conta com treze faixas incluindo o hit dançante I Need You, e também ”Show Me The Way”, que apresenta um R&B setentista influenciada por artistas como Stevie Wonder e Al Green.

Apesar de ter se tornado mundialmente mais famoso após trabalhar na trilha sonora de Soul, Jon não é um artista exatamente novo no mercado fonográfico, e possui uma discografia que vale a pena conhecer. Todos os álbuns do cantor e pianista da Louisiana estão disponíveis nas principais plataformas digitais.

”We Are”, foi lançado sob o selo da Verve Records, gravadora de artistas como Ella Fitzgerald, Nina Simone, Billie Holiday e Sarah Vaughan. Além das plataformas digitais, também é possível adquirir We Are em LP e CD na loja oficial do artista, uma boa notícia aos colecionadores.

Cuscuz: A história do alimento que tem origem no Norte da África e se tornou Patrimônio Imaterial da Humanidade

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Imagem: Aline Chermoula

Um clássico brasileiro reina na mesa dos brasileiros, ótima opção para substituir o pão com manteiga. Com ovo cozido, com leite, manteiga, requeijão, carne seca, e afins. O segredo é o acompanhar com ingredientes típicos e populares.

Sua origem é antiga, documentos revelam sua existência no império romano em Magrebe de 300 a.C. a 200 a.C., na época conhecida como África menor (contempla Argélia, Tunísia e Marrocos), os preparos culinários com trigo foram crescendo na região e, assim, foi se desenvolvendo a receita de cuscuz que ficou famosa no mundo todo.

A criação do cuscuz berbere foi em alguma época entre o final do reino Zirida (972 – 1148) e o começo do Califado Almóada (1121 – 1269) na Idade Média na África. Para os berberes, primeiros povos que habitaram o norte do continente africano, o cuscuz é tradicionalmente com sêmola de trigo, mas pode ser também de cevada, arroz ou sorgo, todos cozidos no vapor, como acompanhamentos de pratos salgados, fazendo as vezes de arroz, ou em preparos doces, com leite (de vaca, cabra, ovelha ou camela), açúcar, frutas secas e

Os portugueses invadiram o que conhecemos hoje como Brasil e escravizaram os povos africanos e os obrigaram a trabalho forçado, os africanos islamizados trouxeram consigo a cultura do arroz e do cuscuz e as herdeiras de ganho vendida seus quitutes em seus tabuleiros da época e neles já apresentavam a versão brasileira do cuscuz que em vez de trigo usava farinha de milho – ingrediente farto nas américas e que ganhou o mundo.

Já nesta época, tomou forma o cuscuz nordestino, feito com milho e cozido no vapor, normalmente em uma cuscuzeira. Mais parecido com o africano, ele é granulado e acompanha coisas como ovos, manteiga, carne de sol, ou sua versão doce, embebido em leite de coco, também ingrediente da receita do Norte, que além de leite de coco, é normalmente consumido puro no café da manhã, e comumente em outras refeições diárias.

No sudeste do país dos tabuleiros mukheres escravizadas no pátio do colégio – ao lado das formigas içás, às famílias paulistanas tradicionais, o cuscuz era popular em São Paulo desde o século XVIII, principalmente quando preparado com o peixe Bagre.

Hoje, o cuscuz ganhou diversas versões ao redor do Brasil. O paulista leva farinha de milho e mandioca, tomate, pimentão, sardinha, camarão, ovo, pimenta, salsinha… ao gosto do cliente. Em Minas a receita leva galinha, desfiada ou em pedaços, muitas vezes com molho de tomate ou caldo de feijão. Outra receita mineira mistura a tradicional farinha de milho com mandioca e fubá, açúcar, canela, erva-doce e queijo.

Em Santa Catarina, é famoso a bijajica, um cuscuz feito com mandioca, amendoim cru e açúcar mascavo. No Paraná existe a mandipuva, um tipo feito com mandioca fermentada e espremida, e pode levar sal, erva doce e canela, ou amendoim, ovos e banha de porco. Na Bahia também existe uma versão com inhame e farinha de mandioca e, no Maranhão, eles preparam o prato com flocos de arroz e tapioca.

O cuscuz é um alimento que representa a transformação cultural de uma comida africana, sofreu influências locais brasileira, é um exemplo de comida descolonizada reproduzindo a cultura culinária que cada região do Brasil e essas exercem influências sobre uma única receita e, assim, criou novos sabores, formatos e histórias.

BIBLIOGRAFIA QUE A AUTORA USOU PARA O ARTIGO:

CASCUDO, L. C. História da alimentação no Brasil. 3 ed. São Paulo: Global, 2004. CARNEIRO, D.F. SANTOS, M.; DONASOLO, A. GIORDANI, R.C.F. Transformações no espaço rural e a insegurança alimentar no Vale do Ribeira: descrevendo as práticas alimentares de agricultores caboclos. In: ROSANELI, C.F. (Org.) Contextos, conflitos e escolhas em alimentação e Bioética. Curitiba: Editora Champagnat, 2016. p. 35-58.

CASTRO J. Geografia da fome: o dilema brasileiro pão ou aço. 10. ed. Rio de Janeiro: Antares, 1984.

CASTRO, E. C.; MACIEL, M. E.; MACIEL, R. A. Comida, cultura e identidade: conexões a partir do campo da gastronomia. Ágora, Santa Cruz do Sul, v.18,n. 07, p. 18-27, 2016. CAVALCANTI, M. L. M. História dos sabores pernambucanos. Recife: Fundação Gilberto Freyre, 2010.

CAVIGNAC, J. A.; DANTAS, M. I.; SILVA, D. P. Comidas de raiz: a retomada da cultura quilombola no Seridó (Brasil). Tessituras, Pelotas, v. 3, n. 2, p. 105-139, 2015. CONSEA – Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Relatório Final Mesa de Controvérsias sobre Transgênicos. Brasília; 2014.

CONTRERAS J. Patrimônio e Globalização: o caso das culturas alimentares. In:

CARNEIRO, F.F; PIGNATI, W. RIGOTTO, R. M.; AUGUSTO, L. G. S.; RIZZOLO, A.; FARIA, N. M. X.; ALEXANDRE, V. P. FRIEDRICH, K.; MELLO, M. S. C. Parte I. Segurança Alimentar e Nutricional e Saúde. In: CARNEIRO, F.F; PIGNATI, W. RIGOTTO, R. M.; AUGUSTO, L. G. S.; RIZZOLO, A.; FARIA, N. M. X.; ALEXANDRE, V. P. FRIEDRICH, K.; MELLO, M. S. C.. (Org). Dossiê ABRASCO: um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde. Rio de Janeiro: EPSJV; São Paulo: Expressão Popular; 2015.

INTER-LEGERE | Vol 2, n. 25/2019: c17358 | ISSN 1982-1662

CANESQUI A.M;, GARCIA, R. W. D. (Org.). Antropologia e nutrição: um diálogo possível. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2005. p. 129-147.

FLANDRIN, Jean-Louis; MONTANARI, Massimo. História da alimentação. São Paulo, SP:

Estação da Liberdade, 1998.

MONTANARI, M. Comida como cultura. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2010.

Chato pra comer não sobrevive na favela

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Na semana em que o rapper Projota foi eliminado do Big Brother, uma pesquisa feita pela Central Única das Favelas (CUFA) e o Instituto Data Favela e Locomotiva do Rio aponta que mais 80% das famílias que vivem em favelas dependem de doações para se alimentar. 

O número médio de refeições por dia desta população é 1,9. Ou seja: ou café da manhã e almoço, ou almoço e jantar, ou lanche e jantar. Sempre uma coisa OU outra. Nunca tudo. Sempre quase nada.

E o que uma coisa tem a ver com a outra?

Projota já foi tarde do horário nobre por inúmeras questões. Mas, na semana anterior a sua saída, para coroar uma série de declarações que o elegeram o fresco da casa em todo os sentidos, ele chamou um prato que é quase uma paixão mundial, o strogonoff, de bosta. Na época, o contexto era uma conversa com Caio que defendia o prato russo, enquanto Projota rechaçava. Na sequência, Caio insiste que ele não gosta porque nunca experimentou o dele. E Projota responde que “é tudo a mesma bosta”. Não bancou comer o que tinha na “xepa” e ameaçou a sair do programa caso “passasse fome”.

Será que dá mesmo pra bater no peito e dizer que é muleque de vila, cria da comunidade e desdenhar de comida a esse ponto? Sem nenhum peso na consciência?

Não consigo descrever como uma frase dessa soa para quem já passou fome, quem não vai ter o que comer hoje em muitos becos do Brasil. Nunca vivi isso no pale. Embora tenha sido assombrada por esse fantasma durante toda a minha infância. Esse era o trauma da minha mãe que repetidamente dizia “vocês não sabem o que é passar fome, o que é não ter nada pra comer, viver de canjiquinha e dar a sorte de encontrar marisco na praia quando a barriga estava vazia”. Ela, minha avó e minhas tias viveram isso durante anos na geração passada e isso ressoa toda vez que eu vejo um desperdício, encontro alguém pedindo algo ou simplesmente entro numa cozinha pra preparar a comida que posso comer. 

Projota não é o primeiro nem será o último fresco que se dá ao direito de nem experimentar algum tipo de comida, que nutre nojo e fala mal. E nem a ter espaço pra assumir isso em rede nacional. 

Um de meus passatempos preferidos na quarentena é assistir a alguns programas culinários. Tinha tudo pra ser um momento relaxante, instrutivo e gostoso… até aparecerem as pragas orgulhosas do que não comem ou não cozinham.

Num desses episódios, um rapaz, além de ser chato pra comer, não cozinhava nada, não entrava na cozinha, dependia da namorada para se alimentar e o pior: não sabia diferenciar uma abobrinha de uma cebolinha.

E eu fico me perguntando: que tipo vida privilegiada uma pessoa leva para se sentir no direito de não saber a diferença entre um alimento e outro. Ele também não sabia o que era um pimentão. Você sabe o que é um pimentão? Ele não.

Não saber sobre comida quando se come, pra mim, é coisa de gente mimada que tem gente pra fazer. Resquícios de um país escravocrata.

Num outro episódio recente, a história era sobre um rapaz que no auge de seus 27 anos, não comia nada que não fosse fast food. O pai o indicou, apostou que ele não comeria e no fim das contas, o menino comeu um pato com abóbora e jiló e voltou pra casa. Mas só depois de irritar a audiência e esmerilhar muito a comida no prato de um lado pro outro.

Ele me lembrou três amigos de famílias diferentes cujo orgulho de contar que só comem batata frita, hambúrguer, bife ao alho e sal, macarrão e nhoque sem molho já testou minha paciência inúmeras vezes, inclusive na hora de escolher um menu no restaurante. Ouso dizer que a família é a culpada. De um lado a mãe de gêmeos e do outro a esposa dedicada que faz todas as vontades.

E daí eu me pergunto: é trauma? Não é. É um privilégio triplo.

Dentro do meu quadradinho do preconceito, só tem uma coisa que irrita mais que ser chato pra comer: ser chato pra comer e não cozinhar e ainda demonizar ou criticar quem ama uma cozinha. Tenho uma amiga de anos que não gosta e conjuga o verbo odiar quando tem que entrar na cozinha. Nem sei mais se é minha amiga. Não dá pra ser. Me tornei intolerante com a falta de sensibilidade dos outros. Sim, porque declarar ódio a comida, cozinha e cozinhar publicamente num momento desses, é sintoma de um estado de insensibilidade. 

Qualquer pessoa que fale qualquer coisa contra comida ou contra o trabalho que é cozinhar aparenta privilégio, infantilidade, alienação e ranço escravocrata de quem tem quem faça sempre.

Volto ao ponto inicial.

Tem gente passando fome desde que o mundo é mundo. Mas entre 2017 e 2018, a fome nua e crua deu conta de 10 MILHÕES e 300 MIL pratos no Brasil. 

Dois bilhões de pessoas vivem num estado de insegurança alimentar no mundo todo.

No Brasil, o número é de 43 MILHÕES na mesma situação. Mais de 7 milhões em situação grave. O que significa que milhões de pessoas vivem uma incapacidade de ter acesso a alimentos seguros, nutritivos e suficientes o ano todo. Abobrinha, pimentão e cebolinha, entende?

Se alimentar saudavelmente é um desafio pra mais de 14, 5% da população. E a anemia entre mulher aumenta a cada ano e quase bate os 30 % da população feminina.

E todos esses dados são subestimados diante da pandemia que já completou aniversário no Brasil e no mundo. Dados da FGV indicam que, no nosso país, o vírus e a ineficiência do Estado jogaram mais 22 milhões de pessoas na pobreza nesse período. E 16% das pessoas que já eram pobres em 2019, migraram para a extrema pobreza.

Um retrato fiel da miséria, das panelas vazias em que quem tem fome não faz distinção do que comer porque não tem com o que se alimentar. 

Quem é cria da favela, o tal moleque de vila, hoje, não tem tempo, irmão, pra escolher o que comer.

Para deixar os dados mais poéticos, se é que possível, imaginem que vivemos num país em que Carolina Maria de Jesus escreveu “Quarto de Despejo”, um livro sobre sua rotina diária de catar papel e passar fome em 1960. E esse livro poderia ser reescrito por ela ou por mais de 43 milhões de pessoas hoje, 60 anos depois.

“A tontura da fome é pior do que a do álcool. A tontura do álcool nos impele a cantar. Mas a da fome nos faz tremer. Percebi que é horrível ter só ar dentro do estômago”, escreveu Carolina.

Enquanto ongs e coletivos como Cufa, Voz das Comunidades, Coalizão Negra por direitos, inúmeros centros espíritas e católicos estão se desdobrando para dar conta dessa conta que não fecha, me parece inaceitável que você seja uma pessoa que – não tendo nenhuma restrição alimentar – só aceite comer apenas aquilo que tem em festinha de aniversário infantil no dia a dia.

Ninguém é obrigado a nada que fique registrado. Assim como eu também não sou obrigada a achar bonitinho ou não me irritar ao ver quem tem o privilégio de comer simplesmente não comer.

Reitero que a crítica aqui passa longe de gente que tem traumas e os cultiva sem a chance de terapeuta ou psiquiatra surtirem efeito. Tenho um amigo que certa vez encontrou um besouro no feijão e depois disso nunca mais comeu comidas com molho ou escuras.

Respeito e apoio crianças daquelas que não comem carne e viralizam na internet porque querem proteger os animais. Isso é bonitinho.

Nesse mesmo espectro, 35% dos brasileiros apontam algum tipo de intolerância à lactose e evitam leite e derivados. Acontece com o glúten e os celíacos, o açúcar e os diabéticos e por ai vai…

Mas uma coisa é restrição alimentar e incapacidade. Outra coisa é escolha em meio à alienação.

Num grupo do qual faço parte no whatsapp, a pauta era essa: o que você não podia comer na infância que hoje pode? Um papo inspirado numa sessão nostalgia com a música traumática da Xuxa das frutas nos anos 1990. A quantidade de relatos sobre como as privações moldaram paladares restritivos é bizarra e entristecedora. “Eu não consigo nem olhar pra uva. Eu nunca comi uva até crescer. Morria de vontade. Hoje que posso, odeio uva assim como pizza e hambúrguer, por exemplo”. Um ódio justificado pela privação. 

Como é que uma pessoa que sempre teve acesso à uva, que não criou nenhum tipo de trauma em relação à uva porque não podia comer, não tem intolerância ao paladar ácido da uva, se recusa a pelo menos experimentar uma uva? Ou, no caso do nosso amigo do programa. Se você aceita comer abóbora, jiló e pato num programa de televisão por que você não fazia isso no seu dia a dia, então?

Da próxima vez que cruzar o batente da porta da sua cozinha, leve todas essas histórias com você, principalmente os números da última pesquisa sobre as favelas.

OITENTA POR CENTO DA POPULAÇÃO DE FAVELAS, HOJE, DEPENDE DA ESCOLHA DOS OUTROS PARA COMER.

Se puder, ajudem os mais de 80 dos moradores das favelas e pessoas em situação de rua a continuarem. 

Ong Voz das Comunidades

Caixa Econômica Federal

Agência 0198 / conta 3021-2 / operação: 003

CNPJ 21.317.767/0001-19

PIX 21.317.767/0001-19

@vozdacomunidade no PICPAY

contato@vozdascomunidades.com.br no paypal

Cufa – Central Única das Favelas

Bradesco

CNPJ:06.052.228/0001-01

Ag.: 0087 / C/C: 5875-0

CNPJ:06.052.228/0001-01

https://www.maesdafavela.com.br/doar

Vakinha Virtual: http://vaka.me/1758793

Campanha Tem Gente com Fome 

https://www.temgentecomfome.com.br/#block-36192

Padre Júlio Lancellotti e Paróquia São Miguel 

Ajude o trabalho da Paróquia de São Miguel Arcanjo.

Banco Bradesco| Ag: 0299

Cc: 034857-0 |

Cnpj: 63.089.825/0097-96

Chave Pix: 63.089.825/0097-96

Qual a importância de ter um Capitão América negro?

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Foto: Chuck Zlonick/Marvel Studios

Quem assistiu ao Vingadores Ultimato (spoilerzão) viu que Steve Rogers, o capitão america antigo, passou o escudo para o Sam Wilson. Daí hoje estreia a série #FalcaoEOSoldadoInvernal, no @disneyplusbr que vai entrar mais a fundo no que a gente viu no filme.

Não vou entrar no mérito das HQs que você tem que ler ou diretamente na treta entre o Falcão e o Bucky, mas no aspecto representativo do black capitão américa.

O Anthony Mackie que interpreta o Sam Wilson/Falcão é o primeiro protagonista negro da Marvel desde a morte do Chadwick Boseman, o Pantera Negra.

Por mais que a galera que acompanha os quadrinhos soubesse disso, na época fiquei receoso de que houvesse falta de aceitação do Sam como Capitão (assim como rolou com a Halle Bailey, quando foi anunciada no live action de “A Pequena Sereia”) e isso prejudicasse projetos futuros ou que diretores excluissem o personagem de filmes e séries, assim como supostamente rolou com o Ciborgue de Ray Fisher.

Já vimos o personagem de Mackie em outros filmes do Capitão América mas, assim como Elizabeth Olsen que arrasou em Wandavision, a série “Falcão E o Soldado Invernal” pode ser a oportunidade de Mackie mostrar mais do personagem e dele mesmo.

E assim, se caso o manto do América ficar pra ele, prencher a lacuna de ser o maior super herói negro da Marvel, depois da partida do Chadwick.

O colunista Gerson Saldanha fez um vídeos sobre o assunto, e já está disponível em seu canal no Youtube

Vcs que acompanham heróis, será que o Falcão segura o rojão de ser o Capitão América na série e o “novo Pantera Negra” no mundo real?

#thefalconandthewintersoldier#marvelbrasil

Google homenageia o 96º aniversário de Dona Militana, considerada a maior romanceira do Brasil

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Imagem: Google/Fotos

O “Doodle” de hoje, ilustrado pela artista convidada Bel Andrade Lima , foi pensando para homenagear a cantora e contadora de histórias Dona Militana que completaria 96 anos nesta data.

Com uma vasta memória de baladas medievais, ela proporcionou um registro único de contos ibéricos e brasileiros de gerações.

Militana Salustino do Nascimento, também conhecida como Dona Militana, nasceu em São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, neste dia em 1925. Quando criança, trabalhava no campo; plantando safras e tecendo cestos com seu pai, que cantava enquanto trabalhavam. Muitas de suas canções contavam histórias de uma era passada de reis, rainhas, guerreiros e amantes medievais – histórias que Militana nunca esqueceu.

O talento tradicional de Militana permaneceu praticamente desconhecido por décadas, até que ela foi descoberta pelo folclorista Deífilo Gurgel na década de 1990. Foi aí que compartilhou com o mundo sua prodigiosa crônica de canções e histórias – algumas das quais com mais de 700 anos.

Doodle do google

Netflix divulga primeiro trailer do filme protagonizado por Idris Elba e Caleb McLaughlin

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Imagem: Divulgação Netflix

A Netflix divulgou nessa semana, o primeiro trailer de “Alma de Cowboy”, seu novo filme que é protagonizado por Idris Elba. Na trama, um homem vive com a memória dos cowboys do passado que foram esquecidos pela história, enquanto precisa conviver com uma companhia inesperada, seu filho.

Inspirado no romance Ghetto Cowboy, de G. Neri, e baseado nos cowboys da “Fletcher Street”, da Filadélfia, o filme acompanha  um problemático adolescente (Caleb McLaughlin) se vê dividido entre uma vida de crimes e a vibrante subcultura dos cowboys urbanos da Filadélfia, quando decide passar o verão com seu pai distante (Idris Elba).

Ricky Staub, que escreveu o roteiro com Dan Walser, faz sua estreia na direção de longas-metragens. O filme tem produção de Idris Elba junto com Dan Walser, Lee Daniels, Tucker Tooley, Jeff G. Waxman e Jennifer Madeloff. O resto do elenco inclui Jharrel Jerome, Byron Bowers, Lorraine Toussaint e Clifford “Method Man” Smith.

Alma de Cowboy chega ao catálogo da plataforma de streaming no dia 2 de abril.

Esqueci que minha pele negra demora para envelhecer, mas envelhece sim

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Imagem de caráter ilustrativo da fotógrafa McKinsey

A minha pele é um dos meus maiores orgulhos. Mesmo não sendo retinta ela carrega características comuns aos descendentes de africanos e uma delas é a resistência. Aprendi que a oleosidade que me causou tantas espinhas na adolescência é agora o que garante que eu pareça mais jovem quando me comparo com amigas brancas na mesma idade.

Essa sensação de pele sempre jovem me fez viver na ilusão que um hidrante sem óleo e um bom sabonete anti-oleosidade manteriam minha pele jovem por muitos e muitos anos.  Que engano. Esses dias ao ver a Tais Araújo falando em uma entrevista que depois dos 40 a cara dela caiu me fez refletir sobre a negação inconsciente de que a minha pele estava sim, começando a envelhecer.

Não é que eu nunca tenha ido ao dermato.  Completo 44 anos agora em março e cheguei até fazer algumas aplicações por conta das olheiras profundas, mas nunca segui a risco nem o uso diário do protetor solar.

O efeito da magia de Wakanda na nossa pele não vence Chrono, o deus do tempo e chegou a hora de levar a sério e dar o melhor para minha pele hoje para que só a idade e não a falta de cuidado, seja a fonte dos desgastes cutâneos que acontece com todo mundo.

A consulta ao dermatologista é fundamental, mas eu celebro que a indústria cosmética, aliada aos médicos e farmacêuticos tornem esse processo de encontrar o produto ideal para minha pele de maneira mais fácil e também mais em conta, financeiramente falando, porque sim, quando falando de cuidados especiais para nossa pele, além do hidratante e protetor solar, privamos dessa bolha,  muitas das mulheres para quem esse tipo de cuidado é algo fora da realidade de quem tem necessidades mais urgentes.

O Sérum com ácido hialurônico, por exemplo, que sempre foi um produto mais sofisticado dentro da cosmética e que só era encontrado em lojas de marcas de prestígio em valores exorbitantes, agora pode ser encontrado na farmácia do meu bairro.

O ácido hialurônico diminui as linhas de expressão do nosso rosto em poucas semanas, quando aplicados diariamente e por não ter não conter parabenos, corantes, óleo mineral e não ter fragrância caiu na graça das mulheres brasileiras.  

A L’oreal Paris trouxe para o Brasil  Revitalift Sérum Preenchedor, que unem tudo o que uma pele madura precisa, pode ser encontrado em drogarias, e-commerce e  com valor sugerido de R$129,99.

Eu aplico duas gotas pela manhã, mais duas gotas a noite e é isso. O produto tem uma absorção fácil e não deixa a pele com aspecto oleoso.

Foto divulgação: L’oreal Paris

Daqui a para frente agradeço a pele que tenho e incluo na minha rotina cuidados simples, com bons produtos que não machuquem meu bolso, mas que tenham a qualidade de quem nasceu com uma genética aliada da minha beleza.

Essa publicação é resultado de uma parceria entre o site Mundo Negro e L’oreal Paris.

‘Elas Periféricas’ Tide Setubal e TikTok lançam 3ª edição do projeto que beneficia organizações lideradas por mulheres negras

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Foto: Reprodução/Elas Periféricas 2019

A Fundação Tide Setubal lança nesta quarta-feira, 17 de março, a terceira edição do Edital Elas Periféricas, que visa fortalecer e aprimorar as capacidades de organizações sem fins lucrativos e coletivos liderados por mulheres negras e periféricas de todo o país e assim contribuir para o desenvolvimento das periferias urbanas brasileiras ou contextos periféricos urbanos nos quais elas estão inseridas.

Em parceria com o TikTok, o edital proporcionará investimento financeiro, apoio técnico e mentoria para cerca de 60 organizações e coletivos liderados por mulheres negras, com origem e atuação em territórios ou contextos periféricos, por um período de 12 meses. Para cada selecionada, será repassado o valor de até R$ 20.000,00 (vinte mil reais), totalizando um aporte de até R$ 1,3 milhão, valor que faz do Edital Elas Periféricas o maior do país em investimento direto em mulheres negras da periferia.

“É uma honra poder contribuir, através de nossa campanha, na implementação de uma ação de impacto sobre diversidade e inclusão. Sabemos também da importância e do grande poder transformador que é investir no desenvolvimento de organizações lideradas por mulheres negras das periferias de todo o Brasil (…)”, afirma Handemba Mutana, diretor do TikTok for Good no Brasil.

O valor a ser repassado virá do TikTok e da campanha promovida pelo aplicativo, #SouDona, embalada pela versão repaginada do hit “Dona de Mim”, de IZA, que tem participações das cantoras Marvvila, Urias, Majur, Mariah Nala, Lauana Prado e Negra Li. As artistas doaram o cachê para esta nova edição do Edital Elas Periféricas, cuja gestão ficará a cargo da Fundação Tide Setubal. 

As inscrições para o edital podem ser feitas no site e vão até o dia 7 de abril. 

As mulheres representantes das organizações beneficiadas pelo edital poderão aprimorar suas ferramentas de estruturação e gestão de projetos, e se capacitar em sustentabilidade financeira e mobilização de recursos, indicadores, monitoramento e avaliação, comunicação estratégica, pitches, tecnologia, desenvolvimento da equipe, marketing digital e uso da plataforma TikTok. A intenção é que, a partir desse fomento financeiro e técnico e das mentorias, essas líderes fortaleçam a atuação que desenvolvem nos territórios periféricos e utilizem o TikTok para contar suas histórias e ampliar o alcance de suas causas.

“Os recursos também podem custear ainda despesas fixas das organizações selecionadas como, por exemplo, internet, água e luz, no período de potencialização das selecionadas, assim como uma ajuda de custo para recursos humanos. Desse modo, esse apoio foge à lógica tradicional de editais em que o investimento se dá apenas nas atividades-fim, sem levar em conta outras necessidades das proponentes como o suporte estruturante fundamental às atividades-meio, promovendo seu desenvolvimento organizacional”, explica Wagner da Silva (Guiné), coordenador Fomento na Fundação Tide Setubal.

Para se inscrever no Edital Elas Periféricas, as organizações e coletivos precisam atender os seguintes requisitos:

Ter mulheres negras da periferia em seu quadro de lideranças

Ter origem e atuação em periferias ou contextos periféricos (contextos sociais urbanos que estejam à margem de políticas públicas e oportunidades de produção e circulação de bens materiais e simbólicos)

Não ter finalidade lucrativa

Ser uma organização diretamente administrada e executada pelas proponentes. 

Ao realizar a inscrição, a candidata deve apresentar um plano para o desenvolvimento de sua organização ou coletivo alinhado aos principais objetivos e desafios de seu contexto.

O processo de seleção durará até o fim de julho e englobará quatro fases seguidas:

1) credenciamento e envio do formulário de inscrição

2) apresentação do plano detalhado de desenvolvimento da organização ou coletivo

3) realização de entrevistas

4) análise do comitê de avaliação, composto por especialistas nas temáticas do edital e por representantes da equipe da Fundação Tide Setubal e do TikTok. 

Os critérios de avaliação considerarão: a estruturação e o potencial de gestão; a articulação e o potencial de impacto; a abordagem criativa; e a adequação da proposta. Será realizado ainda um webinário, em 24/3, às 18h, para tirar dúvidas das candidatas.

Para realizar a inscrição Clique aqui

Idris Elba está se preparando para lançar série de livros infantis

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Imagem: SASCHA STEINBACH

Livros infantis ilustrados e de ficção, isso que aborda o contrato que Idris assinou com a autora Robyn Charteris, na qual desenvolveu uma parceria.

Charteris já escreveu uma série dramática infantil ganhadora do BAFTA, criou uma das primeiras séries pré-escolares originais de 52 episódios para o lançamento do canal britânico “CBeebies”, e também atuou como consultora criativa para as marcas “Mattel e Lego”, além de ter mestrado em dramaturgia.

“Eu me sinto privilegiado por ter a oportunidade de dar vida às histórias inspiradas em minha filha, juntamente com minha incrível parceira Robyn Charteris, e a equipe poderosa da HarperCollins”, afirmou Idris Elba ao divulgar a novidade.

Os livros infantis devem chegar às prateleiras em 2022, mas foram poucas coisas divulgadas sobre o novo projeto.

Maju Coutinho pede desculpas por usar ‘expressão infeliz’ ao defender o isolamento social

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Reprodução: Globo

A jornalista Maju Coutinho foi muito criticada nas redes sociais por uma fala dita ao apresentar o ‘Jornal Hoje’. Mostrando a crise do Corona Vírus, a apresentadora falou que “Os especialistas são unânimes em dizer que essas são medidas indispensáveis agora para conter a circulação do vírus. O choro é livre, não dá para a gente reclamar, é isso que tem”, após defender isolamento social.

Logo depois, uma chuva de internautas reclamaram da fala “O choro é livre” usado por ela, fazendo com que Maju ficasse entre um dos assuntos mais comentados nas redes sociais.

Na abertura da edição de hoje de Os Donos da Bola, o apresentador José Ferreira Neto rebateu Maju e pediu para que ela respeitasse opinões diferentes das dos cientistas em relação ao corona vírus, pedido muito feito nas redes sociais.

Depois de muita repercussão, a jornalista se desculpou ao vivo no Jornal Hoje “Ontem, para reforçar a necessidade do isolamento social, eu usei no improviso uma expressão infeliz que precisa de um complemento para deixar bem claro o que queria dizer”, afirmou. “Eu reitero hoje aqui esse desejo, me desculpo pela expressão que usei anteontem e vamos nessa, bola pra frente.”

Maju ainda explicou que um dos seus desejos era de reforçar, para aqueles que negam a pandemia, que estamos diante de uma das maiores calamidades de saúde pública do país.

“Eu quis dizer que por mais que sejam amargas as medidas de isolamento, são necessárias para evitar o colapso do sistema de saúde, mas eu também entendo perfeitamente a dor dos pequenos e médios empresários que têm que manter os negócios fechados”, reforçou.

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