Jéssica Ellen e sua homenagem à Beyoncé : Foto - Reprodução Instagram
4 de Setembro de 2021. 40 anos de Beyoncé, a maior das maiores. Quem, como nós, é fã da cantora está celebrando a data como se ela fosse alguém da família. A atriz e cantora Jéssica Ellen é fã assumidíssima da recordista do Grammy. A atriz inclusive fez uma linda homenagem para a musa de Black is King em seu perfil do Instagram.
Perguntamos para interprete de Macumbeira quais são suas canções favoritas de Beyoncé. “É difícil escolher um ou até mesmo cinco músicas favoritas da Bey. Eu Amo todas, mas essas cinco são uma espécie de “lado B” que não são tão populares, mas que eu amo muito.
A cantora Beyoncé é uma das artistas presentes na trilha sonora do filme “King Richard: Criando Campeãs“, que traz Will Smith interpretando os pais de Serena e Venus Williams destaques no elenco.
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A faixa se chama “Be Alive” e nunca esteve em nenhum trabalho anterior da cantora. O filme foi exibido no Telluride Film Festival e a canção tocou na íntegra durantes os créditos finais.
O filme tem previsão de estreia para 19 de novembro deste ano. Não se sabe se o lançamento oficial da canção ocorrerá antes ou junto ao longa. O último álbum de estúdio da cantora foi “Lemonade”, em 2016.
Desde a estreia de Insecure em 2016, o programa ganhou vários prêmios, bem como várias indicações ao Globo de Ouro e ao Primetime Emmy. Insecure de Issa Rae permitiu aos espectadores vivenciar a jornada de uma jovem negra em Los Angeles, Califórnia, por quatro temporadas de sucesso.
Com base em sua série da web aclamada pela crítica, Awkward Black Girl, a série da HBO segue Issa Dee (Rae) enquanto ela navega em sua carreira, amizades e relacionamentos ao lado de sua amiga Molly Carter (Yvonne Orji).
Ontem, finalmente, o teaser trailer da quinta e última temporada de Insecure foi lançado. Nele, Issa Dee expressa suas incertezas e pensamentos reflexivos enquanto se olha no espelho. “Oh, Issa, você era tão simples na época”, afirma ela.
“Talvez haja uma vozinha em sua cabeça dizendo que você ainda não terminou”, diz ela. “É você”, ela responde. “Você é a voz na minha cabeça.”
Hoje, 3, estreia o espetáculo on-line “Pelada”, idealizado pelo Coletivo Preto. Os participantes do tradicional Campeonato de Pelada de Olaria precisam decidir quem será o campeão do último torneio, que foi interrompido nas quartas de finais por conta da pandemia. E principalmente quem vai ficar com o prêmio: uma leitoa que só dá despesa e não para de crescer.
o Coletivo Preto é formado por Drayson Menezzes, Licio Januário, Orlando Caldeira e Sol Menezzes.
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A direção geral fica por conta de Orlando Caldeira, que também assina o roteiro junto a Eudes Veloso e Patrick Sonata.
O astro canadense Drake lançou nesta sexta-feira, 3, o aguardado novo álbum, “Certified Lover Boy”. Colaborações de peso compõem o disco, entre eles JAY-Z, Young Thug, Future, 21 Savage, Lil Baby, Giveon e Ty Dola $ign.
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“Certified Lover Boy” era previsto para 2020, o lançamento foi adiado para janeiro deste ano e finalmente saiu. A capa do disco é composta por emojis de várias moças grávida e a arte é assinada pelo famoso artista britânico Damien Hirst.
O último disco de Drake foi o elogiado “Scorpion”, lançado em 2018. “Certified Lover Boy” chega dias depois de “Donda”, o também super aguardado disco de Kanye West, desafeto de Drake.
Completando 40 anos neste sábado (e com mais da metade disso de carreira), Beyoncé construiu um legado que a coloca ao lado de artistas como Whitney Houston e Michael Jackson. Seja na incontestável qualidade da sua obra, no perfeccionismo técnico dos seus shows, nos números, ou no impacto e alcance de seus trabalhos mais recentes: a cantora se consolidou como o maior nome da indústria musical e influenciou uma geração de novos artistas. Tarefa difícil é não criar expectativas sobre o que ela ainda fará nos próximos anos! Em comemoração ao aniversário e ao legado da Queen B (como é chamada pelos fãs) enumerei alguns feitos que evidenciam a grandiosidade de sua obra:
A artista mais premiada na história
Em 2021 Beyoncé superou Michael Jackson e se tornou a artista mais premiada na história da música. Só no Grammy Awards ela acumula 28 gramafones sendo a musicista com mais troféus (a frente de nomes como Alisson Krauss e Aretha Franklin). Este ano ela passou a ser a artista com mais vitórias no BET Awards, premiação criada em 2001 e voltada exclusivamente para pessoas negras. Beyoncé também é o nome com mais prêmios no Video Music Awards, Billboard Music e Soul Train Awards
Longevidade
Beyoncé e Mariah Carey são as únicas artistas a alcançarem o #1 em quatro décadas diferentes na principal parada de singles dos Estados Unidos, a Billboard Hot 100. O primeiro grande hit como integrante das Destiny’s Child, “Bills, Bills, Bills” alcançou o topo da parada em 1999. O grupo repetiria o feito com “Say my Name”, “Independent Women” e “Bootylicious”. Como solista ela atingiu o topo sete vezes (com “Crazy in love”, “Baby Boy”, “Check on It”, “Irreplaceable”, “Single Ladies”, “Perfect” e “Savage”). Ela ainda divide com Madonna outro recorde: Ambas tem pelo menos uma música no top 10 da Hot 100 por 24 anos consecutivos. Mesmo tendo iniciado a carreira ainda na época das vendas físicas de discos, e passando pela era digital, a cantora se mantém como um forte nome no streaming.
Seu disco, “Beyoncé” modificou a indústria
Sucesso em 2013, o disco homônimo redefiniu alguns parâmetros na indústria musical, o primeiro deles foi o dia de lançamento.“Beyoncé” foi lançado numa sexta-feira, tradicionalmente os discos saiam as terças, com apenas três dias de contagem nas paradas o álbum visual da Beyoncé vendeu cerca de 600 mil cópias e estreou direto no primeiro lugar da Billboard. O sucesso do álbum foi uma influência decisiva para a IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica) tornar a sexta um dia oficial de lançamentos de discos e singles, como acontece atualmente.
Outra influência do disco foi o formato de lançamento secreto, Beyoncé dropou o álbum de surpresa (uma atitude audaciosa e arriscada pois muito diferente da maneira tradicional de lançar discos na época), o impacto foi gigante o que fez outros grandes nomes da música repensarem suas estratégias. Depois disso grandes lançamentos começaram a acontecer de supresa ou com datas muito próximas do anúncio oficial. Apesar de não ser inédita, a estratégia de lançar um “álbum visual” também foi marcante, e repetida pela cantora em discos subsequentes.
O impacto de trabalhos como “Lemonade”, “Black is King”e “Homecoming”
Com seus últimos trabalhos Beyoncé conseguiu aclamação universal de crítica e público, uma boa evidência disso são as notas no metacritic (site que compila as avaliações mais importantes da crítica especializada), Lemonade acumula um score de 92, sendo um dos discos mais bem avaliados na história da plataforma. Muito bem posicionados também estão seu álbum ao vivo “Homecoming” (com 95) e “Black is King” (84). Pautando negritude, feminismo e as violências cotidianas oriundas do racismo nos Estados Unidos, a cantora se tornou voz ativa na luta contra violência policial e no movimento #BlackLivesMatter. Projetos como “Black is King” tem revelado inúmeros talentos negros ao redor do globo, o resgate de sua ancestralidade e a celebração da cultura negra tem norteado a obra mais recente da Queen B, o impacto disso é imensurável na vida de pessoa negras que se identificam com sua arte
Beyoncé também fez história como a primeira headliner negra no “Coachella”, apelidado de “Beychella”. O show rendeu dois documentários e entrou para a história como principal apresentação do renomado festival. Ela também se apresentou três vezes no SuperBowl e possui em seu currículo algumas das turnês mais lucrativas de todos os tempos. O que tem definido os últimos anos da artista no entanto não são apenas os números estrondosos, mas o alcance e impacto de sua música.
O que esperar do futuro…
Por essas e muitas outras é possível afirmar que estamos diante da maior artista da atualidade. Exige um esforço árduo não esperar muito de seus próximos projetos dentro e fora da música. O que ela fará nos 40 que vem a seguir? Não sabemos mas o céu é o limite. Por aqui a gente segue torcendo para que Beyoncé não seja a única, a rainha isolada no topo, mas que outras mulheres negras também tenham a chance de explorar o seu potencial criativo e nos presentear com projetos incríveis e que definam os rumos da nossa história.
O programa “Espelhos“, comandado pelo ator e diretor Lázaro Ramos, chegou a sua 15ª edição e trouxe o rapper Mano Brown como convidado em episódio exibido no último dia 30 de agosto. De forma virtual, por conta da pandemia, os artistas bateram papo sobre diversos temas, incluindo negritude, música e política. “A gente fica nervoso quando a gente vai papear com nosso ídolo”, disse Lázaro a Mano Brown logo no início da entrevista. A reverência foi devolvida ao ator com declarações de admiração por parte do músico de 51 anos.
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Sobre o pioneirismo dos Racionais MCs como representante de uma militância negra de força no Brasil, Mano Brown descartou ter iniciado o movimento.”A gente não inaugurou isso. Houve outros movimentos muito fortes. Teve a Frente Negra Brasileira, dissolvida pelo Getúlio. O MNU (Movimento Negro Unificado), que eu fui conhecer no ano de 1988. Já existiam lutas, né? Existia, por exemplo, o Chic Show, o Zimbabwe, o Black Magic, que já eram militância corpo a corpo (…) Quando o Racionais chegou já tinha esse ambiente formado”, apontou.
Em 2018, diante de um quadro polarizado extremo, Mano Brown protagonizou um momento emblemático. Durante um evento de partidos da esquerda brasileira, que naquele momento buscavam votos para o candidato do PT, Fernando Haddad, o músico pediu autocrítica e disse que a esquerda tinha que “voltar para base”. Lázaro Ramos resgatou o episódio. “Naquele momento a base tinha se virado contra nós (…) eu deveria estar ao lado da massa naquele momento, mas eu não estava porque eu achava que a massa estava do lado errado. Aí é totalmente contraditório pra mim. Pow, você tinha que estar do lado do povo e não do lado do político da situação, que naquele momento nem era mais, era o Temer. Era uma situação desagradável, vamos dizer assim”, refletiu Brown. “O nosso compromisso não é com o PT, com o Lula ou com a Dilma. É com quem pensa o nosso povo. Só que naquele momento, às vésperas da eleição, o povo estava pensando coisas contrárias do que eu pensava e eu também fiquei perdido. Não vou mentir”, disse.
Sob olhar atento do entrevistador, Brown disse que já notava a mudança de comportamento da periferia alguns anos antes da eleição de 2018. “Eu já imaginava que ia desembocar num governo de extrema-direita”, disse o artista, que notava o aumento das bancadas formadas por policiais militares nas casas legislativas. “É estranho os caras que são políticos não terem percebido isso, não terem antecipado essa jogada”, apontou.
Ainda sobre a relação entre a desconexão da esquerda com as massas, Mano Brown disse que viu em reuniões algumas acusações por parte de integrantes do movimento político. “Muito antes da queda da Dilma eu vi a esquerda acusar o povo de alienação. O povo não compra livros, compra microondas. Tudo bem, conhecimento é importante, mas você não pode achar que tudo que o povo faz parte de desinteligência. Isso é um pensamento elitista”, completa o compositor.
Brown tem composto músicas dançantes, como mostrado em seu disco solo “Boogie Naipe”. O paulistano explica que fazer música dançante é um desafio. A entrevista termina com Lázaro prometendo colocar Brown como ator em um de seus trabalhos.
Além de Mano Brown, o programa “Espelhos” contará com nomes como a escritora nigeriana Chimamanda Adichie, a cantora Gal Costa e outros.
A entrevista completa está disponível no Canal Brasil, na Globo Play.
Estão abertas as inscrições para o Afro Presença 2021, evento 100% online e gratuito que tem como objetivo encorajar o diálogo e ações afirmativas para a inclusão de universitários e universitárias negros e negras no mercado de trabalho. Idealizado e coordenado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e com realização da Rede Brasil do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU).
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Trazendo o mote “Derrube muros, abrindo portas”, o projeto acontece nos dias 8, 9 e 10 de setembro e reúne em sua segunda edição grandes personalidades como o a jornalista e apresentadora Luciana Barreto, o jornalista e crítico de TV Maurício Stycer, a historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz, o Co-fundador do Instituto Brasileiro da Diversidade e ativista do movimento negro Hélio Santos, o jornalista, escritor, cartunista e ativista na luta pela igualdade racial no Brasil Maurício Pestana, a produtora e atriz Maria Gal, a atriz, jornalista, apresentadora e ex-atleta olímpica Lica Oliveira, o ex-atleta Zequinha Barbosa, o ator brasileiro Val Perré, a poetisa, jornalista, escritora, cantora e atriz brasileira Elisa Lucinda e o antropólogo brasileiro-congolês Kabengele Munanga.
Os inscritos poderão desfrutar de uma programação de palestras, aulas magnas, debates, painéis e oficinas, além de terem acesso à “Vitrine de Oportunidades”, com vagas de emprego disponibilizadas. O evento prepara, ainda, dinâmicas interativas para os participantes e apresentações artísticas de grandes nomes como o Olodum e o espetáculo teatral Solano, Vento Forte Africano.
Nesta edição, o evento conta com o apoio de grandes marcas como B3, BASF, Bayer, Bradesco, BTG Pactual, Coca-Cola, Colgate, Dow Química, Itaú, J.P. Morgan Brasil, Natura, Santander, TIM e Unilever.
Para conferir a programação completa e participar, basta acessar o site do Afropresença. e preencher o formulário de inscrição.
As inscrições estarão abertas até o final do evento (10 de setembro).
O projeto da marca italiana de luxo, anunciado nessa quarta-feira (1) é uma iniciativa para reforçar a diversidade. Intitulado ”Dorchester Indústrias Experimental Design Lab”, o laboratório de design é focado em designers e artistas negros de comunidades minoritárias.
A ideia é expandir o trabalho desses profissionais em diversas áreas, tais como: moda, mobiliário, artes, design gráfico e industrial, por meio de prêmios que fornecerão apoio financeiro, além é claro da oportunidade criativa de se relacionar com empresas globais.
O programa terá duração de três anos e será uma parceria com o departamento de design da Theaster Gates Studio, localizada no Sul de Chicago. De acordo com a nota oficial, o que se espera é que o local se torne relevante internacionalmente, sendo um espaço de intercâmbio, formação, comparação, e visibilidade para futuros profissionais da área.
Os primeiros premiados serão anunciados em outubro, e todos serão escolhidos por nomes relevantes da industria da moda e do design. Em nota, ambas as partes se mostraram ansiosas para acompanhar o desenvolvimento do projeto, que visa inclusão social e combater acusações de racismo.
O mineiro Gabriel Araújo conquistou sua terceira medalha na Paralimpíada de Tóquio na prova dos 50m costas, classe S2. Com o tempo de 53s96, Araújo levou o ouro e agora tem na bagagem quatro medalhas na Paralimpíada. O pódio foi composto pelo chileno Alberto Abarza com a prata com 57s76 e o russo Vladimir Danilenko com o bronze e 59s47. “Foi uma prova fenomenal. Estava bem preparado pra ela. No primeiro dia, eu falei que ia chegar forte em todas as provas. Na primeira, eu tava em busca do ouro e não deu certo, busquei nos 200m e, agora, também não foi diferente. Eu estava muito preparado pra prova. 50m é completamente diferente dos 200m, que você tem que nadar rápido o tempo todo. Qualquer vacilo pode custar muito caro. Estava tudo bem equilibrado, pensado e treinado pra chegar aqui e fazer um baita tempo, que foi o meu melhor tempo da vida. Isso é gratificante demais”, disse em entrevista após a prova.
Imagem: Naomi Baker
O nadador foi o primeiro brasileiro a subir ao pódio nessa edição dos Jogos Paralímpicos. No primeiro dia ele levou a prata nos 100m costas da classe S2, com o tempo de 2min02s47.