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Documentário sobre feminismo negro e série com heroína negra fazem parte da nova programação da Wolo TV

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Foto: reprodução/Punho Negro

A partir da segunda semana de maio, a Wolo TV inicia uma nova fase da plataforma com um catálogo inédito que tem como objetivo adaptar o telespectador a consumir conteúdo preto nacional. Os conteúdos estarão disponíveis gratuitamente após o próximo domingo, dia (8).

Em entrevista concedida a nossa editora-chefe Silvia Nascimento, Licionio Janurário CCO da Wolo TV falou sobre as mudanças e contou as suas expectativas para a nova fase que segundo ele, é uma fase de “fomentação de público” que a plataforma enfrentará.

“A gente quer ser uma das maiores telas de exibição e distribuição de dramaturgia preta no Brasil e América Latina. E a gente quer fazer isso gradativamente.” disse Licionio 

Licionio Janurário também explicou sobre a dificuldade que as produções pretas têm de atingir a grande massa, para além dos festivais:

“Tem muitos filmes pretos que foram pra festivais, mas não chegaram a grande massa, porque a grande massa não está nos festivais. E esses filmes contém a mensagem que a gente que o nosso povo precisa consumir pra se empoderar de fato.” contou o fundador da Wolo TV

Uma das intenções da nova fase da Wolo é trazer visibilidade para criações negras brasileiras e o processo tem envolvido realizadores negros de todo o Brasil:

“A gente quer adquirir esses filmes aos poucos e dar a devida visibilidade a cada um deles. Estamos conversando com realizadores negros do Brasil inteiro e está sendo bem bacana essa troca” completou o fundador.

Confira a programação que compõe a nova fase da plataforma:

Mulheres Negras: Projetos de Mundo

TRAILER - Mulheres Negras: Projetos de Mundo - O Filme - YouTube
Foto: divulgação/Mulheres Negras – Projeto de Mundo

Sinopse: Nove mulheres, muitas vozes do presente, sem perder as referências do passado. Através de vivências e reflexões, o documentário levanta questões e instiga em poéticas as minúcias do que é ser mulher negra no Brasil.

Gênero: Documentário 

Legenda:  EN

Ano: 2016

País: Brasil

Elenco Principal: Djamila Ribeiro, Ana Paula Correia, Aldenir Dida Dias, Preta Rara, Nenessurreal, Francinete Loiola, Luana Hansen, Monique Evelle e Andreia Alves.

Direção: Day Rodrigues e Lucas Ogasawara

Roteiro: Lucas Ogasawara

A Mulher no Fim do Mundo

Foto: reprodução/ A Mulher no Fim do Mundo

Sinopse: Benedita e a garota Lua, duas mulheres negras que viram o velho mundo sucumbir, são agora as únicas sobreviventes. Benedita, enrijecida pelos processos dolorosos de silenciamento, tenta proteger Lua, uma criança curiosa que quer fazer um pequeno rádio funcionar para tentar conexão com outros possíveis sobreviventes. Entre os cacos do fim do mundo e o medo da solidão, Benedita encontra nas águas transatlânticas a resiliência necessária para continuar. 

Gênero: Drama 

Legenda:  EN

Ano: 2019

País: Brasil

Elenco Principal: Tainah Paes, Maria Luiza Apolônio, Adalício batista e Gabriel Moura

Direção: Ana do Carmo e Sérgio Loureiro

Roteiro: Ana do Carmo

 Punho Negro

Sinopse: Tereza Precisa Cuidar da Casa, do marido, dos dois filhos e ainda arranjar tempo para enfrentar vilões e viver sua vida como a justiceira Punho Negro. Conciliar sua carreira de heroína é sempre uma verdadeira batalha.

Gênero: Comédia 

Legenda:  EN, ES, FR

Foto: reprodução/Punho Negro

Ano: 2018

País: Brasil

Elenco Principal: Carol Alves, Heraldo de Deus, Cássia Valle, Raimundo Moura, Jacson Caetano e Isabela Samantha

Direção: Murilo Deolino, Milena Anjos, Carolina Silvério, Lorena Sales

Roteiro: Murilo Deolino, Milena Anjos, Lorena Sales, Camila Carvalho, Heraldo de Deus, Guilherme Alves, Carolina Silvério e Carol Alves

As Aventuras de Amí

Sinopse: Tomar banho? Escovar os dentes? Arrumar o quarto? Por que fazer agora se eu posso brincar mais um pouquinho? Esse é o dilema de Amí, sempre transformando tudo em aventura e fantasia.

Gênero: Infantil / Animação

Legenda:  

Ano: 2018

País: Brasil

Elenco Principal: Ariane Souza, Daniel Farias, Ícaro Vila Nova, Maíra Azevedo

Direção: Igor Souza e Maria Carolina

Roteiro: Igor Souza e Maria Carolina

Preto No Branco

Foto: reprodução/Preto no Branco

Sinopse: Roberto Carlos, 20 anos, jovem negro, encerrou o expediente e corre, em frente ao shopping onde trabalha para não perder o ônibus. Essa é sua versão. Sem que se dê conta é abordado violentamente por dois policiais que o algema e o jogam dentro da viatura. Na delegacia é informado de que foi acusado de ter roubado a bolsa de uma jovem, Isabella. Mais do que isso, ele será reconhecido pela mesma.

Gênero: Filme

Legenda:  EN

Ano: 2014

País: Brasil

Elenco Principal: Marcos Oliveira, Maria Bopp, Carolina Holanda, Taiguara Nazareth e Guilherme Lopes

Direção: Valter Rege

Roteiro: Valter Rege,

Casa da Vó

Sinopse: Teresa, uma avó tecnológica e exímia pagodeira, mora com os seus quatro e divertidos netos em São Paulo, todos buscam conquistar os seus sonhos na Cidade de Pedra, mas para alcançar o que desejam, eles viverão divertidas situações na CASA DA VÓ.

Wolo TV estreia no Brasil com série estrelada por Margareth Menezes | VEJA  SÃO PAULO
Foto: reprodução/Casa da Vó

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Anthony Mackie reflete sobre a complexidade de se ter um Capitão América negro e o protagonismo como ator

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O ator Anthony Mackie, protagonista de “Falcão e o Soldado Invernal” e o produtor da série, Malcolm Spellman falaram ao site Ebony (portal norte –americano) destinado ao público negro sobre a importância de um ator afro-americano empunhar o escudo do Capitão América.

Anthony Mackie apareceu para o grande público no filme “8 Mile”, interpretando Papa Doc, adversário de Eminem em um torneio de rimas. De lá para cá foram quase 20 anos em papéis secundários como em “Pain & Gain” e “Abraham Lincoln – O Caçador de Vampiros” até culminar no atual ápice da carreira, que é se tornar herdeiro do escudo de Steve Rogers, o Capitão América original. “Isso é como ganhar um Oscar. Não há nada como alguém confiar em você para ser o rosto de sua marca nesse nível. Atores negros não têm essas oportunidades”, disse Mackie.

Falcão e o Soldado Invernal | Análise do Episódio 6 (Final)
Imagem: divulgação

Anthony Mackie e seu Sam Wilson, o Falcão, apareceram no Universo Cinematográfico da Marvel no segundo filme do herói patriota, “Capitão América e o Soldado Invernal”, de 2014. Quem acompanhava os quadrinhos dos heróis já podiam suspeitar que estávamos sendo apresentados ao próximo herdeiro do escudo estrelado.Mackie soube no início de 2019 qual seria o futuro de seu personagem. Não há ri uma razão para levar 21 anos para chegar aqui, mas esta oportunidade faz com que esses 21 anos valham a pena esperar”, reflete sobre o tempo chegar onde está.

Tanto Mackie quanto o produtor da série, Malcolm Spellman (‘Empire’), sabiam que estavam para lidar com questões raciais delicadas ao colocar um homem preto para ser o símbolo dos Estados Unidos. Como explorar um símbolo de patriotismo sem ignorar o destino amargo de muitos homens negros que vivem no país?“A ideia de um homem negro ser o Capitão América parecia um momento seminal”, disse Spellman. “Eu senti que tinha as coisas certas a dizer sobre isso. E lutei para conseguir porque parecia importante para mim. Precisava de pessoas envolvidas que o fizessem da maneira certa. ”

Spellman recebeu apoio irrestrito do estúdio para tratar as complexidades de se ter um Capitão América negro.Spellman disse ao Ebony que não poderia deixar de agradecer aos predecessores Ryan Coogler e Joe Robert Cole, cineastas responsáveis pelo longa do Pantera Negra e também Chadwick Boseman, falecido em 2020, que deu rosto ao personagem nos cinemas. Spellman entende que “Pantera Negra” foi uma mudança na indústria, inclusive na boa recepção e empatia do público com o anti-herói Killmonger.

Uma da influências visíveis de ‘Pantera Negra’ na visão de Spellman para ‘Falcão e o Soldado Invernal’ é não se furtar em mostrar o escudo sujo de sangue, em uma analogia ao passado e presente racista dos Estados Unidos, assim como Killmonger trazia na sua existência um símbolo contra o colonialismo europeu no continente africano. “Este símbolo, esta ideia do que é ser americano. É muito importante agora. O homem negro tem uma relação muito tumultuada com o que é a ideia da América”, opinou Mackie.

Anthony Mackie diz que Chadwick Boseman é insubstituível como Pantera Negra  | GEEK DO INFINITO
Imagem: Geek do Infinito

Um ponto emblemático da série é a aparição de Isaiah Bradley, um supersoldado negro, que ao contrário de Steve Rogers, não foi alçado ao posto de herói nacional, mas torturado e preso. Esse personagem, também existente nos quadrinhos, traz a visão do homem negro reticente e desconfiado quanto a se os norte-americanos merecem um Capitão América negro ou mesmo se um homem preto continua sendo honrado ao aceitar empunhar as estrelas e listras.

Após os encontros do Falcão com Bradley, Sam Wilson veste o uniforme e ao final da série, o recado é dado e nome de todos os soldados negros e outras minorias invisibilizadas no país. “Cada vez que pego essa coisa, sei que há um milhão de pessoas que vão me odiar por isso”, diz Wilson, referindo-se ao escudo em punho. A mensagem não está só para os políticos na tela, mas também para quem está assistindo e questionando a legitimidade do novo Capitão América. O novo Capitão América do Universo Marvel  é preto e isso não vai mudar tão cedo.

“Desvelando Oris”: Dra Juliana Souza anuncia projeto de autoconhecimento para mulheres em vulnerabilidade social

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Imagem: Luciana Prezia

A advogada e ativista baiana, Juliana Souza, anunciou seu novo projeto que tem como foco trazer o reconhecimento para mulheres com baixas condições sociais sobre elas mesmas. Intitulado “Desvelando Oris – uma jornada na consciência” e idealizado pela advogada há mais de 3 anos, Juliana o projetou pensando na responsabilidade que carrega a partir das oportunidades que teve, segundo a mesma.

O projeto, que terá duração de 1 ano, tem por objetivo apresentar outras perspectivas de vida e existência para mulheres em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Um mergulho sobre elas mesmas que tem o maior objetivo refletir nas percepções delas sobre o seu entorno e suas vivencias.

“Faremos encontros semanais, recebendo em alguns deles personalidades e artistas das mais diversas áreas do conhecimento e atuação e teremos também um repositório online com material de apoio para a jornada. As ORIS receberão ainda uma ajuda de custo mensal simbólica de R$100,00 durante o projeto”, explica Juliana. O projeto tem início nesta quarta-feira (5).

Juliana Souza que é, em conjunto com sua parceria de trabalho, advogada da família Ewbank Gagliasso e ganhou muita repercussão após assumir o caso, defendendo e falando o quanto se sentia parecida com sua cliente, a pequena Títi, após ela sofrer ataques racistas nas redes. Com essa oportunidade de defender um caso grave e de consciência nacional, a advogada disse querer usar sua voz cada vez mais na luta antirracista e uma dessas oportunidades é o seu mais novo empreendimento próprio:

“O ingresso no caso de Bruno Gagliasso reforçou para mim a dimensão do que aquilo representava para centenas, só no meu linkedIn a notícia foi visualizada mais de 400 mil vezes e tive mais de 25 mil interações com a postagem em apenas 1 semana, sem contar as centenas de mensagens que recebi de advogadas(os) e estudantes de direito negros e não negros.”

Chegando aos 30 anos de idade e contando com experiências no setor público, privado e terceiro setor, Juliana diz que está na hora de empreender e por isso colocará em prática o Desvelando Oris, com o pensamento de compartilhar cada vez mais as oportunidades que teve ao longo de sua trajetória e mostrar que mulheres que se autoconhecem modificam as estruturas ao seu redor.

“Pensar em outras formas e estratégias de superação das fissuras desiguais historicamente construídas é minha nova missão, por isso além do Direito, eu tenho tentado investir na comunicação dialógica nas redes sociais, estou escrevendo um livro que deve ser lançado ainda este ano e quero ir para onde mais for possível e necessário – TV, rádio, publicidade, grande mídia…. -, para que tenhamos corpos e vozes dissonantes em todos os espaços e para que o bem-viver possa, finalmente, ser cotidiano.”

Além do projeto individual, Juliana Souza e Silvia Souza, sua companheira no trabalho, lançaram um curso de letramento social, “SOUZAS’s Consultoria”, e o projeto “Vamos Falar”, com o apresentador Fábio Porchat, tentando atingir pessoas e locais além das que já atingiam.

“Nossa ideia é, por meio de um papo leve, compartilhar pontos de vista sobre os mais variados assuntos. No primeiro episódio lançado na última sexta-feira,30/3, falamos sobre racismo, cinema, mercado de trabalho e outras cositas más.” Explica Juliana, quando perguntada sobre o ‘Vamos falar’.

Entrevista: Silvia Nascimento

BBB21: Vai ter mulher preta na final, de novo…

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Foto: reproduçãi/Globo

Nossa blogueirinha da vida real Camilla de Lucas é uma dos grandes finalistas do Big Brother Brasil 21. E é o nosso dever tornar uma mulher preta campeã desse reality pelo segundo ano consecutivo.

Confira aqui os motivos pelo qual ela merece o prêmio: BBB21: Motivos para torcer por Camilla de Lucas

Camilla de Lucas além de ter uma trajetória de jogo limpa e honesta, merece levar o prêmio pela sua história de vida, cria de Nova Iguaçu, Camilla já contou no reality diversas vezes de como teve uma adolescente complicada devido a bullying que sofria no ensino médio e o quanto tudo isso contribuiu para a sua insegurança e baixo autoestima.

BBB21: Camilla de Lucas comenta sobre bullying que sofreu na escola

Hoje, com mais de 2 milhões de seguidores no seu canal no Youtube, promove a beleza da mulher negra e dá dicas para as mulheres que assim como ela, aprenderam a se amar tarde demais. Como foi com Thelminha na edição passada, a presença de Camilla de Lucas no reality foi crucial para ter mais meninas negras se sentindo representadas em horário nobre. E sua vitória além de significar mais uma preta milionária, iria contra a narrativa de pessoas pretas problemáticas que pairou sobre a 21º edição.

Mas para isso acontecer, é preciso votar! Sabemos da força da Camilla e de todas as qualidades da blogueira, mas agora o público é quem decide quem deve levar o grande prêmio

Vote em Camilla de Lucas para vencer o BBB21

Todo dia, durante dez minutos, fico quietinho comigo mesmo”, diz Lázaro Ramos em live sobre saúde mental

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No último domingo (3), o ator Lázaro Ramos promoveu uma ‘live’ com a psicóloga Verônica Brandão sobre como cuidar da saúde mental durante a pandemia. A psicóloga iniciou a transmissão falando sobre a importância de respeitar o próprio ritmo e entender que haverá altos e baixos. 

Brandão frisou que a acessibilidade à processos terapêuticos passou pela aceitação maior que as pessoas vêm tendo de que precisam praticar o autocuidado. “Antes as pessoas tinham mais um entendimento de que ‘não estou maluca, então não preciso de psicólogo’. Com a pandemia a coisa se tornou mais necessária porque o isolamento trouxe à tona uma série de outras coisas como a economia e diretamente com a saúde por ser uma questão do vírus”, explicou. 

Diante de uma crise sanitária sem precedentes, perdemos muito da autonomia a que estávamos acostumados e questionada pelo ator, a especialista em TCC (Terapia Cognitiva Comportamental) explicou que dicas de hábitos saudáveis para que as pessoas enfrentem com mais tranquilidade dias tão caóticos e cansativos podem variar de pessoa para pessoa: “É muito fácil eu dizer ‘faça atividade física porque você vai se sentir melhor’. De fato, vai. Só que nem todo mundo tem habilidade para isso, vontade mesmo. As vezes o que funciona para pessoa vai ser ouvir uma música, vai ser fazer o prato que ela mais gosta. Por ser pessoal precisa vir de dentro para fora”, disse Verônica. 

Na live, Lázaro falou sobre o que tem feito para ficar menos tenso. As atividades incluem ouvir música, dançar, assistir a muitos filmes e se afastar mais das notícias porque são uma causa de sofrimento, além de fazer ligações para os amigos. 

Em cima da fala de Ramos, a psicóloga explicou que informação é necessária, mas não o excesso. Saber filtrar informação ajuda a diminuir a tensão, uma vez entendido que ter toda essa informação não vai ajudar a resolver uma questão que foge ao nosso controle. “Ninguém precisa se alienar, mas a gente também não precisa estar mergulhado em tanta informação porque a gente fica ali apontando mortos”, afirmou. 

Lázaro Ramos usou o momento para reforçar a importância de ter auxílio do profissional de psicologia sem esquecer que estamos no meio de uma crise econômica, condição que impossibilita a população de se tratar. O ator e escritor chamou atenção para movimentação de grupos terapêuticos gratuitos sendo divulgados na internet e atendimentos a preços sociais.  

Outro meio apontado para acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade emocional são as universidades. “Toda universidade que oferece o curso de psicologia, ela oferece, naturalmente, o atendimento psicológico. Esse atendimento é feito por alunos que já estão no final do curso, em processo de graduação e são atendimentos feitos com valores bem acessíveis”, indicou Brandão. 

A psicologia oferece várias linhas de tratamento que pode ser decidida pelo profissional junto ao paciente de acordo com as primeiras escutas clínicas. As abordagens podem ser várias, como a cognitiva comportamental, junguiana, humanista, e cada uma vai abordar características diferentes das questões do paciente, podendo se complementar conforme as demandas do paciente surjam. 

Lázaro admitiu que antes da terapia fazia a famosa piada “para quê ficar conversando com um desconhecido se posso falar com um amigo?”, mas hoje sabe que escuta especializada é bem diferente. Além da psicoterapia, ao artista falou sobre outro exercício que o ajuda a lidar com a ansiedade: “Todo dia, durante dez minutos, eu saio de perto do celular, saio de perto de todo mundo e fico quietinho comigo mesmo”, disse. 

É importante que mais personalidades levantem a pauta da saúde mental no Brasil. Uma pesquisa feita pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) entre maio e julho do ano passado revelou que 80% da população brasileira tornou-se mais ansiosa na pandemia. A pesquisa, que ouviu com 1.996 pessoas maiores de 18 anos de idade, foi divulgada nas redes sociais da universidade. 

Enquanto os casos de Covid aumentavam, serviços de atendimento psicossocial foram suspensos nos postos de saúde, deixando a população mais pobre ainda mais vulnerável em relação aos cuidados com a saúde mental. 

A live de Lázaro Ramos com a psicóloga Verônica Brandão está disponível no Instagram do ator. 

Influenciadores (a) pretos e pretas só sabem falar de racismo?

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Existem duas reações muito comuns quando alguém começa a consumir conteúdo de pessoas pretas: ficam irritados por racializarmos as situações do cotidiano,a música, literatura, artes em geral ou ficam esperando que a gente só fale de dor, racismo, angústia, achando estranho uma pessoa negra abordar pautas mais leves.
Acontece que todo preto consciente vai colocar em dose maior ou menor a influência de sua vivência quanto pessoa preta, seja em textos ou vídeos, mesmo que sejam falando sobre entretenimento escapista, por exemplo. Nossa existência como indivíduos pretos que tiveram acesso à pesquisa, leitura, caminhada em diversos espaços, periféricos ou hegemônicos como a academia, nos ajudam a decifrar nas entrelinhas mensagens racistas ou antirracistas.

Load fala sobre cultura pop em suas redes sociais (Imagem: redes sociais)


A gente racializa porque é preciso. Uma obra não vem esvaziada de significado. A indústria cultural manda mensagens o tempo todo, criando padrões de beleza que passam longe de se parecerem com pessoas negra, oferecendo versões da história sempre eurocêntricas.


No entanto essa racialização não implica em sabermos falar somente sobre racismo. Falamos de cinema, quadrinhos, literatura clássica, música, inclusive produzimos muito conteúdo, mas as pessoas se acostumaram a buscar informação sobre pautas culturais somente com produtores brancos.


Claro que fica muito mais leve ler uma análise ou ver um vídeo que não toque em nenhuma ferida, no entanto, mesmo que não se fale abertamente, nossos corpos enviam sinais aos iguais quando ocupamos alguns espaços.
Não necessariamente um cineasta negro vai querer abordar racismo em todos os seus filmes, mas ele está ciente que poder produzir é abrir uma porta aos que virão. Mesmo que as pessoas negras que você conhece toquem constantemente em temas espinhosos, essa necessidade foi criada devido a anos de violência e destruição da nossa autoestima.

Então a resposta para a pergunta título é “não”. A gente não fala só sobre racismo, mas podemos ser condicionados pela necessidade de discutir o tema ou por sermos demandados como figuras que só servem para a indústria cultural quando buscam narrativas sobre dor.

Jéssica Crespa fala sobre os cuidados com o cabelo crespo (Imagem: redes sociais)


Estamos aptos a falar de tudo e racializar só faz nosso olhar ser mais rico e diferenciado. Se “Pantera Negra” pode ser visto como um filme pipoca comum por uma visão menos atenta, homens e mulheres negros podem oferecer uma leitura preciosa sobre a saga de um anti-herói em diáspora entrando em conflito com um príncipe africano que nunca pensou em ajudar os irmãos de continente. Se “Da Cor do Pecado” é comumente avaliada apenas como a primeira novela global com uma protagonista negra, há influenciadoras que vão questionar as problemáticas dos estereótipos numa relação interracial.

Aprofundar interpretação não deixa compromete o entretenimento. Temos nossos atores, humoristas,diretores e gostamos de falar sobre coisas leves. Muitas vezes as narrativas de dor são impostas pelos próprios brancos que só cessam os processos de apagamento quando precisam usar o nicho de público preto para parecer antirracista diante de algum acontecimento que exija posicionamento público.

Tanto quanto qualquer colunista, crítico, jornalista e repórter branco, os profissionais pretos querem transitar por variados temas e a racialização só é necessária porque o racismo existe e é estrutural, mas dominamos tão bem quanto qualquer assunto além dos preconceitos. Nossas histórias vão além da dor.

Marvel anuncia título e data de estreia oficial da sequência de “Pantera Negra”

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O Universo Cinematográfico da Marvel completou 13 anos na última sexta-feira (30). Para celebrar a data, nesta segunda-feira (03), o estúdio divulgou um vídeo em comemoração aos filmes que contemplam essa rede de histórias.

Em pouco mais de três minutos, é possível ver a gama de personagens que integram os longas-metragens da Casa das Ideias. A partir das novidades, podemos ter um vislumbre do calendário cinematográfico da Marvel até o primeiro semestre de 2023 e também a data e o nome oficial da sequência de “Pantera Negra”. O título oficial ficou: “Black Panter: Wakanda Forever“ com estreia para 08 de julho de 2022.

Ao fim, o vídeo exibe imagens de os “Vingadores: Ultimato” em um cinema, o registro exibe as primeiras imagens de “Eternos” e revela datas e títulos oficiais das produções que fazem parte da Fase 4.

Confira:

https://youtu.be/BQNWxLA4ZC0

Confira abaixo o cronograma atualizado:

“Viúva Negra” – 09 de julho de 2021

“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” – 03 de setembro de 2021

“Eternos” – 05 de novembro de 2021

“Spider-Man: No Way Home” – 17 de dezembro de 2021

“Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” – 25 de março de 2022

“Thor: Amor e Trovão” – 06 de maio de 2022

“Black Panter: Wakanda Forever” – 08 de julho de 2022

“The Marvels” – 11 de novembro de 2022

“Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” – 17 de fevereiro de 2023

“Guardiões da Galáxia Vol. 3” – 05 de maio de 2023

Aclamado pelo Brasil! Confira a participação de Gil do Vigor, o último eliminado do Big Brother Brasil 21

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Foto: reprodução/Rede Globo

Tanto na edição passada do reality show quanto na atual, os homens que conquistaram o coração do público ficaram de fora do pódio dos finalistas. Neste ano foi a vez do Gil do Vigor, o economista apaixonado pelo programa foi eliminado no último paredão com 50% dos votos, confira a trajetória de Gil no reality:

Tchaki Tchaki:

O economista foi o primeiro a entrar na casa, fez um tour completo e como um excelente anfitrião, recebeu todos os outros participantes e apresentou a casa que seria dele pelos próximos 3 meses. Gil animou a casa com o seu famoso “Tchaki Tchaki, dançou, se divertiu e viveu a experiência que tanto admirava de forma intensa.

Liberdade e aceitação:

Gil tem uma trajetória muito linda de vida, homossexual, viveu por muito tempo se limitando devido à religião e os ambientes que pertencia, mas no Big Brother decidiu mostrar quem realmente é, viveu do seu jeito, beijou na boca e se mostrou sem ter medo de julgamentos. E assim, se tornou um grande símbolo de liberdade LGBTQIA+ que já pisou no programa.

Protagonista:

Toda a edição tem seus protagonistas e o Gil foi um no BBB21. O economista ficou em evidência quando desmascarou o jogo de Karol Conká, quando enfrentou o grupo que contou mentiras sobre ele, ao performar Britney Spears montado em uma festa e quando deu o primeiro beijo gay das 21º edições do reality, assim como ele disse na sua entrevista de seleção, quando falar do Big Brother Brasil lembrarão de Gil do Vigor

Intenso:

Dois dos bordões criados pelo economista foram os gritos “O Brasil tá lascado” e “Eu tô indignado!”, Gil é uma pessoa intensa, que não consegue se segurar independente das situações, gosta de extravasar seus sentimentos através dos gritos, alguns se incomodavam com o jeito de ser do economista, mas assim ele conquistou grande parte do público aqui fora.

Inspirador:

No início do programa, Gilberto contou um pouco da sua história de vida para os participantes da casa, de família pobre, o economista batalhou muito para conseguir ingressar na faculdade, e desacreditava muito de si mesmo devido aos comentários negativos que ouvia, passando por cima das dificuldades Gil conseguiu cursar a faculdade e ainda no programa sua mãe recebeu a notícia que ele foi aceito PhD da University of California, Davis, com bolsa e também na Universidade do Texas, nos Estados Unidos. Esse era um dos sonhos de Gilberto e com o possível dinheiro do prêmio pretendia custear a vida no exterior, mas com todo o sucesso que o economista fez aqui fora, ainda sem o prêmio, estudar fora será um sonho possível!

Assim como no ano passado, um grande participante do reality fica de fora da grande final, mas tanto Babu, como Gilberto saíram  aclamados pelo Brasil e com grandes chances de fazer os R$1,5 milhão aqui fora.

Cabo Verde quer um lugar no pódio da inovação digital em África

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Imagem: Reprodução/Batuman

O continente africano, apesar dos efeitos da pandemia de covid-19, está em plena expansão econômica. O Banco de Desenvolvimento Africano (BAD) previu que, em 2021, o continente vai progressivamente desenlaçar-se da recessão de 2020 – a pior dos últimos 50 anos – com uma previsão de crescimento do PIB de cerca de 3,4%.

Este cenário favorável ao desenvolvimento tem como principal catalisador a efervescência do sistema tecnológico que se vive atualmente no continente, com Cabo Verde a assumir-se como um agente expedito na transformação digital da sua economia. Em 2019, à margem do lançamento oficial do projeto Cabo Verde Digital (CVD), o agora re-leito primeiro-ministro Ulisses Correia e Silva indicou que “a economia digital é uma grande aposta do Governo cabo-verdiano”, sublinhando que o país tem “talentos e um sistema que se está a preparar, que vai do sistema educativo ao ecossistema de financiamento, passando pelo apoio ao empreendedorismo e a estabilidade”.

Um dos principais projetos, a Bolsa Cabo Verde Digital, tem como grande objetivo apoiar anualmente 100 jovens e 50 startups, com um montante mensal de 30 mil escudos (cerca de 270 euros) durante seis meses, com serviços de mentoria e incubação.

A aposta principal está centrada no aumento da literacia digital, com foco nas pessoas e nas suas capacidades e potencialidades individuais de desenvolvimento de projetos que ajudem Cabo Verde a tornar-se no próximo hub tecnológico africano, através de cursos de codificação a bolsas para o desenvolvimento de projetos de base tecnológicas e criação de empresas.

A Smart Solutions é uma das empresas que já pôde beneficiar desse impulso. A startup, que pretende resolver problemas do quatidiano dos cabo-verdianos através da inovação, foi uma das vencedoras do programa Re!venta <Turismo>, que quer dinamizar o setor do turismo no país. Fundada por Igor Fonseca e Eriksson Monteiro, dois jovens residentes na diáspora “que nunca perderam as raízes” que os ligam ao arquipélago, a empresa está a “desenhar soluções disruptivas, adaptadas à realidade e às necessidades de Cabo Verde. Soluções que visam aumentar a produtividade e a sustentabilidade das cidades cabo-verdianas.”

Em exclusivo para o Re!venta, a dupla criou e desenvolveu a plataforma guiatur.cv, uma ponte entre operadores turísticos e guias de turismo certificados e devidamente credenciados por entidades selecionadas pelo Ministério de Turismo e Transporte. Na prática, a plataforma pretende acelerar a digitalização desse segmento de mercado, proporcionando aos seus utilizadores “guias certificados, formação contínua dos guias de turismo, pagamento digital, normalização dos preços praticados, classificação dos serviços prestados pelos Guias de Turismo, entre outros serviços”, explicaram-nos.

“O programa, os mentores e os prêmios foram fundamentais para começar e continuar com o desenvolvimento do produto. Conseguimos ter uma ideia mais clara sobre como resolver os problemas do setor e monetizar o produto. Tivemos acesso direto a mentores que têm dezenas de anos de experiência no setor, mentores na área de desenvolvimento de software, tivemos prêmios importantíssimos como os recursos cloud da IBM, acesso à plataforma do NOSi e ainda 800 contos (cerca de 7.200 euros) para auxiliar no investimento do desenvolvimento do produto”, explicou-nos a dupla de empreendedores.

Atualmente à frente do projeto NhaTáxi, um aplicativo que quer resolver as dificuldades de mobilidade e segurança no país, Igor e Eriksson acreditam num futuro promissor para o ecossistema tecnológico cabo-verdiano.

“Estamos muito entusiasmados com o ecossistema que se está a criar. Vemos jovens com soluções interessantes e inovadoras e vemos uma aposta grande neste ecossistema. Nos últimos anos a aposta no digital tem vindo a ganhar grande importância em Cabo Verde e projeta-se que no futuro venha a ter um enorme impacto no PIB nacional. Como alguns dos maiores exemplos da aposta no ecossistema digital de Cabo Verde podemos identificar a criação dos data centers em Santiago e em São Vicente, a criação do Parque Tecnológico e a aposta na Bolsa Cabo Verde Digital. Tivemos a oportunidade de participar na Bolsa Cabo Verde Digital que permite, além do auxílio financeiro, capacitar as startups com mentoria qualificada no momento que mais precisam. Para nós, uma jovem startup tecnológica, fazer parte do ecossistema ajudou-nos imenso na fase inicial da empresa e neste momento conseguimos ver o quão importante foi beneficiar da bolsa e de toda a rede criada à volta.” 

A NhaTáxi está atualmente em fase de testes no terreno, com cerca de 20 táxis. “Normalizamos a tabela de preço praticada no mercado, inserimos o pagamento electronico e estamos a trabalhar num botão de pânico a bordo, que gera um alerta em tempo real para a Polícia Nacional”. O que torna a app atrativa é o fato de criar uma espécie de rede de segurança para o utilizador. “Em Cabo Verde, os táxis circulam mais nas ruas principais, obrigando as pessoas a deslocarem-se até estas ruas para conseguirem um. São nestes pequenos trajetos que correm o risco de serem assaltadas. A ideia por trás de NhaTaxi é garantir a segurança destas pessoas, desde o momento em que solicitam o táxi até chegarem ao seu destino”.

Este ambiente tecnológico em plena ebulição atinge todos os setores profissionais, com o contínuo florescer de novos serviços e aplicativos. É o caso, por exemplo, de Josimar Bazílio, de 28 anos e originário da ilha de São Vicente, que criou a All Seven, uma ferramenta que quer revolucionar e aprimorar o contacto entre artistas e o mercado. Apesar de crescer com a ideia de desenvolver anti-vírus para combater “os maus da fita” do sistema informático, Bazílio acabou por aliar a sua formação em Engenharia Informática ao gosto pelo mundo da música.

A tecnologia, uma arma para alavancar o sector das artes

Ao participar na Bolsa Cabo Verde Digital, o empreendedor ganhou uma participação num programa de pré-incubação e financiamento, para levar a cabo o seu projeto. A All Seven “é uma comunidade artística e tem como objetivo permitir ao artista expor o seu produto, obter financiamento para alavancar os seus projetos, e ainda dispor o seu serviço através de um serviço de agenciamento”, tudo num ambiente colaborativo entre artistas. Ainda numa fase embrionária de desenvolvimento, com o estabelecimento de contacto com os vários atores culturais, a aplicação teve como ponto de partida a necessidade de os artistas passarem de produzir apenas por amor à arte para passarem a ter uma fonte de rendimento dessa arte.

A participação no programa permitiu a Josimar Bazílio criar um sistema de organização para despontar o seu negócio. “Para mim, a chave da Bolsa Cabo Verde Digital na All Seven é organizar. Eu não era organizado e se não formos organizados não vamos para a frente. Nós temos o conhecimento mas não conseguimos aplicar essa metodologia corretamente e foi com essas instruções, de como organizar as ideias e de como trabalhar de forma empresarial, que eu comecei a correr. Acima da quantia que tínhamos mensalmente e do suporte, o maior presente que recebemos da CVD foi isso”, explica-nos o jovem.

Agora, com uma planificação, metas e prazos para cumprir, a All Seven vai começar já a partir de maio o contato com os artistas, com base numa rede de profissionais de programação, marketing, multimédia e comunicação, que engloba as redes sociais.

Não é apenas o empreendedorismo que está debaixo dos holofotes da CVD. Com o crescimento da digitalização de serviços nos vários setores do mercado económico, está atrelado o aumento do interesse por parte dos jovens nos diferentes segmentos profissionais das tecnologias. É o que acontece com Fábio Alves, 18 anos, natural da Boavista. Com o 12.º ano concluído e vários projetos informáticos que não concluiu, o entusiasta pela cultura pop, descobriu no programa de código Kode for All/ Kode Verde – que conta com a parceria da Academia de Código -, a oportunidade para desenvolver as suas habilidades de programação, com o propósito de finalmente materializar as suas ideias de projeto.

Com direito a acomodação – 40% dos participantes residiam fora da cidade da Praia -, o Kode Verde ofereceu aos seus participantes um curso intensivo, das 9 às 18 horas, de segunda a sexta-feira, durante 14 semanas, que aliou teoria e prática, naquilo a que Fábio chama de bootcamp. “Com toda a bagagem que ganhámos, podemos agora trabalhar remotamente para qualquer empresa em qualquer ponto do mundo.”

Com o objetivo de se tornar um desenvolvedor profissional, Fábio Alves acredita que este tipo de programas estão a abrir portas para a juventude, de forma a que esta possa ter um papel ativo nesta transformação digital e económica que o país está a viver. Como nos disseram Igor Fonseca e Eriksson Monteiro, da Smart Solutions: “Estes programas “têm impulsionado os jovens a ter ideias inovadoras e disruptivas, desenhando soluções para o nosso mercado e resolvendo os problemas e desafios do dia-a-dia dos Cabo-verdianos. São programas que despoletam e desafiam o digital a resolver os desafios reais de Cabo Verde e que, além do apoio financeiro, fornecem uma mentoria muito próxima do promotor do projecto, com foco no sucesso do mesmo.”  

Para jovens, menos jovens, homens ou mulheres, o sector tecnológico em Cabo Verde goza de boa saúde e recomenda-se, na garantia que o governo está a olhar para um futuro próspero e a criar soluções para capacitar os seus cidadãos neste setor. A meta será exportar os serviços nacionais para outras geografias, que, para os fundadores da Smart Solutions, é a aposta certa. “Isso sim nos transformaria num verdadeiro hub. Isto é a imagem do povo que somos. A falta de recursos naturais sempre nos obrigou a apostar na educação e no conhecimento. Gostaria de ver-nos no Top 5 de África, nesta área, nos próximos cinco anos. Sabemos que é uma meta ambiciosa, mas com um percurso muito excitante. Por isso, de certeza que valerá a pena”, disseram à BANTUMEN.

The Underground Railroad”: Nova série da Amazon é dirigida pelo mesmo diretor de “Moonlight”

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Foto: Divulgação

Divulgado o trailer de “The Underground Railroad”, nova série da Amazon, que estreia dia 14 de maio. 

A produção é baseada no romance homônimo de Colson Whitehead e acompanha Cora, uma jovem escravizada que vê na existência de uma estrada subterrânea a chance para escapar ao seu trágico destino. O livro, lançado em 2016, venceu o Prêmio Pulitzer de Melhor Ficção. 

A adaptação terá Barry Jenkins na direção. O diretor ganhou o Oscar de Mlehor Filme por “Moonlight” e também dirigiu “Se a Rua Beale Falasse”, longa que rendeu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante á Regina King. 

De fato existiu um Underground Railroad, que era rede de rotas e esconderijos usados por escravizados que conseguiam fugir. Na série, esses esquemas de fuga serão tratados como uma rede de ferrovias mais bem equipados. 

A sul-africana Thuso Mbedu estrela a série, que também conta em seu elenco com  Aaron Pierre, Chase W. Dillon, Joel Edgerton, Amber Gray, Damon Harriman e Willian Jackson, além de outros.

Confira o trailer abaixo.

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