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Evandro Fióti e Raul Santiago falarão sobre saúde mental da juventude negra periférica em live gratuita

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Evandro Pioti; Divulgação/Imagem

A ANPSINEP (Articulação Nacional de Psicólogas Negras e Pesquisadores) promove no dia 9 de setembro a live “A Juventude Negra periférica e a Saúde Mental”, com participação de Evandro Fióti, Raul Santiago e as especialistas em saúde mental Joyce Avelar e Elcimar Pereira, como parte da programação da campanha “A Juventude Negra quer viver!”.

A campanha propõe diálogos e ações voltadas para o enfrentamento da violência contra jovens negros e para a atenção à saúde mental. A campanha busca convidar a sociedade civil para refletir e dialogar sobre os impactos da violência na saúde mental da população negra, em especial da Juventude Negra e de seus familiares, além de convocar instituições da justiça para a construção de ações programáticas para barrar a violência e a letalidade.

A programação da campanha da ANPSINEP propõe diálogos e compromissos sobre os caminhos para a interrupção da violência sistêmica que atinge jovens negros e sobre a relação com a saúde mental de jovens, mães, familiares e comunidades. Os encontros acontecem durante o mês agosto e setembro com especialistas da área da Psicologia, com artistas e influenciadores das áreas de comunicação, artes, comportamentos e bem-estar, economia criativa, além de contar com pesquisadoras e pesquisadores para uma troca sobre o impacto das violências na saúde mental da população negra, na construção da identidade e sobre as perspectivas para uma sociedade efetivamente antirracista.

Os encontros anteriores contaram com a presença de nomes como Luiza Brasil, Rosa Luz, Helena Bertho, Mafoane Odara e outros. Foram abordados temas como:

A mulher jovem negra e a saúde mental, Pluralidade e Estética Jovem Negra, Jovem Negro e a Inclusão Produtiva.

O fechamento da Campanha aborda o tema central da campanha O impacto da Violência na Saúde Mental do Jovem Negro e suas Famílias, e será realizado no dia 15 de setembro. O encontro será transmitido pelo canal do Youtube da ANPSINEP e terá duração de até uma hora.

A participação do público será gratuita, sem necessidade de inscrição prévia. Confira a programação!

Campanha: A JUVENTUDE NEGRA QUER VIVER

Data: 09/09 e Horário: 19h00

Assunto: JUVENTUDE NEGRA PERIFÉRICA E A SAÚDE MENTAL

Convidadas: Evandro Fióti, Raul Santiago e Joyce Avelar (Coordenadora do Núcleo da ANPSINEP Brasília)Mediadora: Elcimar Dias PereiraData: 15/09 Horário: 19h00Assunto: 

O IMPACTO DA VIOLÊNCIA NA SAÚDE MENTAL DO JOVEM NEGRO E SUAS FAMÍLIASQual o impacto prático da violência cotidiana na saúde mental dos jovens negros brasileiros e suas famílias?

SERVIÇO Live A Juventude Negra periférica e a Saúde Mental
Campanha A Juventude Negra quer Viver Data: 
09 de setembro Horário: 19h

Onde: https://www.youtube.com/channel/UCvcFMzAJLp20kJ32lR20ukAhttps://www.youtube.com/channel/UCvcFMzAJLp20kJ32lR20ukAMais informações: anpsinep.campanhas@gmail.com

Como as empresas podem exercer sua Responsabilidade Social para além do Diversity Washing

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Nina Silva, CEO do Movimento Black Money.

Muito além de se posicionar nas redes sociais ou fazer publicidades incluindo mais diversidade, as marcas têm um papel fundamental no combate ao racismo, apoiando a luta antirracista a se disseminar entre todas as camadas da sociedade e colaborando para criar um mundo mais justo e igualitário. Contratar, desenvolver e promover pessoas pretas, criar um ambiente de trabalho inclusivo, atender às necessidades específicas de clientes negros sem discriminação, entre outras ações, deveriam fazer parte da essência de cada empresa – que historicamente foram ampliadoras desse fosso de desigualdades e têm obrigação de atuar para reverter essa situação.

Aportes financeiros são essenciais, mas dar visibilidade, respaldo e incentivo a ações afirmativas de maneira contundente e engajada também é obrigatório por parte das empresas, juntando suas forças e estruturas a grupos que desde sempre lutaram contra o racismo e pela mudança da realidade da comunidade negra. Enxergar as oportunidades e investir na pauta negra deveria fazer parte de um posicionamento embutido nos pilares das empresas, expandindo ações para além do ambiente corporativo e movimentando a cadeia produtiva – como, por exemplo, incluindo e priorizando empresas de empreendedores da população preta entre seus fornecedores.

O Movimento Black Money desde seu início trabalha para criar suas próprias soluções, arraigadas no que deveria ser uma constante em qualquer que seja a esfera – com diversas frentes que promovem o empreendedorismo negro na era digital, e a transformação desse ecossistema, sempre reforçando o próprio conceito de black money e a necessidade de incentivar o networking e a manutenção do dinheiro produzido por essa comunidade dentro dela. Com parcerias com empresas, ampliam-se as possibilidades de disseminar espaços de poder e de fala, de dar visibilidade e compartilhar conhecimento, experiência e oportunidades – usando as desigualdades para gerar oportunidades para uma comunidade que sempre foi discriminada e agora está no centro do debate e das discussões.

Em conjunto com Credicard, o MBM lançou recentemente um cartão de crédito que terá parte de seu lucro e custos de emissão voltados para apoiar o movimento nos projetos que já são desenvolvidos em prol da comunidade negra, além de fomentar outros tantos, com destaque para as áreas de educação e empreendedorismo. Em um movimento especialmente desenhado para a parceria, Credicard tem adotado um olhar mais flexível em relação à concessão de crédito, reavaliando as propostas preenchidas para o cartão com o MBM em uma tentativa de furar a barreira dos modelos de crédito atuais.

Além disso, a parceria com a marca – que tem um posicionamento de democratizar o acesso ao crédito – visa desencadear uma onda de informação e fortalecimento para evidenciar o trabalho do MBM para novos públicos. A questão racial é uma responsabilidade de todos, e é preciso que pessoas e empresas deixem sua posição usual de auxílio e atuem e se posicionem como agentes transformadores. Um movimento para que os holofotes se voltem para o empreendedorismo negro, estimulando o apoio para além da comunidade. Atrair novos mercados e expandir a visibilidade no apoio à causa antirracista permite que a adesão ao cartão e o consumo dos produtos desse mercado empreendedor seja uma importante ferramenta de transformação, tirando a comunidade negra da posição de vulnerabilidade para assumir o lugar de destaque.

Para saber mais sobre as iniciativas do MBM – o Hub de inovação da comunidade Negra – fique atento às redes sociais do movimento.

Afro Presença 2021 tem Olodum e Margareth Menezes, show de MC Soffia e mais de 180 horas de conteúdo

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Evento digital e gratuito busca inserir pessoas negras no mercado de trabalho

De 8 a 10 de setembro, o Afro Presença 2021 preparou uma programação com cerca de 180 horas de conteúdo, com aulas magnas, performances artísticas e mais de 70 mesas de debates. O evento é promovido pelo Ministério Público do Trabalho e pela Rede Brasil do Pacto Global (ONU) que visa encorajar o diálogo e ações afirmativas para a inclusão de universitários e universitárias negros e negras no mercado de trabalho.

Com conteúdos divididos nas temáticas “Sociedade em Debate”, “Carreira em Debate”, “Mercado em Debate”, “Conferência Livre dos Movimentos Sociais” e “Vitrine de Oportunidades”, o evento traz nomes de peso como a jornalista e apresentadora Luciana Barreto, a jornalista Flávia Oliveira, o jornalista, escritor, cartunista e ativista na luta pela igualdade racial no Brasil Maurício Pestana, a produtora e atriz Maria Gal, a atriz, jornalista, apresentadora e ex-atleta olímpica Lica Oliveira, o ex-atleta e um dos principais nomes do atletismo brasileiro Zequinha Barbosa, o ator brasileiro Val Perré, e a premiada poetisa, jornalista, escritora, cantora e atriz brasileira Elisa Lucinda.

O influenciador e criador do “Voz das comunidades” Rene Silva, a stylist e editorade moda Suyane Ynaya, a artista Igi Ayedun, a jornalista Luiza Brasil, a ativista climática Amanda da Cruz Costa, o fundador e CEO da Empodera Leizer Vaz Pereira, a CEO da EmpregueAfro Patrícia Santos, e a fundadora e diretora executiva do ID_BR Luana Génot, também farão parte dos diversos debates acerca de temas como sustentabilidade, futuro do mercado de trabalho, saúde mental e cultura.

Já as aulas magnas ficarão a cargo da historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz, do Cofundador do Instituto Brasileiro da Diversidade e ativista do movimento negro Hélio Santos, e do antropólogo brasileiro-congolês especialista em antropologia da população afro-brasileira, Kabengele Munanga.

O entretenimento fica por conta do espetáculo teatral “Solano, Vento Forte Africano”, que conta sobre a trajetória do artista Solano Trindade, além de apresentações da rapper, cantora e compositora MC Soffia e do icônico Olodum, considerado um patrimônio imaterial da Bahia, com perfomance em conjunto com a prestigiada cantora Margareth Menezes.

O evento ainda prepara dinâmicas interação do público com painelistas, oficinas e uma “Vitrine de Oportunidades”, com vagas de trabalho. “A programação do AfroPresença 2021 é um reflexo do evento que desejamos entregar para a população negra, um evento criado com foco em mercado de trabalho e carreira, em debater e lutar contra as desigualdades, mas também um lugar onde pessoas negras possam se sentir seguras, debater sobre diversos temas, trazer suas perspectivas e,também se divertirem. Esperamos que todos os participantes possam serimpactados positivamente pelo conteúdo disponibilizado durante o evento, e quecada vez mais pessoas negras derrubem muros e abram portas”, ressalta Valdirene Silva de Assis, Procuradora do Ministério Público do Trabalho, Coordenadora da Coordigualdade do MPT-SP e do Projeto Nacional de Inclusão de Jovens Negras e Negros Universitários do MPT.

Nesta edição, o evento conta com o apoio de grandes marcas como B3, BASF,Bayer, Bradesco, BTG Pactual, Coca-Cola, Colgate, Dow Química, Itaú, J.P.Morgan Brasil, Natura, Santander, TIM e Unilever. Para conferir a programação completa e participar, basta acessar o site www.afropresenca.com.br e preencher o formulário de inscrição. As inscrições estarão abertas até o final do evento (10 desetembro).

Serviço:

Afro Presença 2021

De 8 a 10 de setembro

Das 9h às 21h

Inscrições: www.afropresenca.com.br

7 de setembro: Celebridades negras usam as redes sociais para defender democracia e criticar Bolsonaro

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Iza, Lázaro Ramos, Ludmilla e Karol Conká estão entre as celebridades que se posicionaram contra as ações do governo federal e em defesa da democracia.

Os protestos que tomaram conta do País na última terça-feira (7), também encheram as redes sociais com posicionamentos de artistas, influenciadores e celebridades da comunidade negra contra as ações adotadas pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, que, entre outras coisas, tem atacado ministros do Supremo Tribunal Federal e insuflado seus apoiadores contra o Poder Judiciário.

O crescente aumento de preços de produtos nos supermercados e a exaltação à violência e reiterados posicionamentos racistas também compõem o cenário que levou esses artistas a se manifestarem nas redes sociais. Nos últimos dias, o medo de uma ruptura do sistema democrático durante o feriado da Independência também trouxe à tona a importância de valorizar o estado democrático.

Neste embalo, a cantora Iza utilizou sua conta no Instagram para defender a Constituição e a democracia. “Que nós lutemos sempre pela democracia. Isso sim é ser patriota”, dizia a legenda do post. O texto da publicação relembrava que é crime atentar contra a ordem constitucional e o estado democrático.

Na mesma linha da defesa da democracia, o ator Lázaro Ramos usou suas redes sociais para se posicionar. “Pesquisa Datafolha publicada neste sábado (27) indica que 75% dos entrevistados consideram a democracia o regime mais indicado. Mas ainda assim o autoritarismo nos ronda. Fiquemos atentos”, dizia a publicação.

A rapper Karol Conká também se manifestou no Instagram dizendo que “os dias de luta nunca acabam” (uma referência a seu single “Dilúvio”) e utilizando a #FORABOLSONARO. Nos comentários, Karol recebeu apoio de outros famosos como Tati Quebra Barraco e de outros seguidores que endossaram o comentário da rapper.

Na véspera dos protestos, a cantora Ludmilla usou sua conta no Twitter para alertar sobre os perigos da Medida Provisória editada pelo presidente, que proíbe as redes sociais de removerem conteúdo que infrinjam as normas da plataforma, mesmo que sejam conteúdos falsos e/ou criminosos. “Isso não é liberdade de expressão, mas sim liberdade de agressão!”, disse Lud.

https://twitter.com/Ludmilla/status/1434989866551582722

Universidade Howard dá nome de Chadwick Boseman à Faculdade de Belas Artes onde o ator estudou

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FOTO: GETTY IMAGES

A Howard University rebatizou sua Faculdade de Belas Artes em homenagem ao falecido ator Chadwick Boseman, que morreu no ano passado aos 43 anos, devido a um câncer de cólon. A universidade historicamente negra compartilhou um vídeo mostrando a instalação do novo letreiro no prédio da escola, que agora é se chama ‘Chadwick A. Boseman College of Fine Arts.’

A Howard University anunciou pela primeira vez em maio que mudaria o nome de sua escola de artes cênicas e visuais com o nome da estrela do ‘Pantera Negra’, que também é ex-aluno da universidade.

Boseman se formou na Howard em 2000 com um diploma de bacharel em direção de artes.Com informações da NBC.

A independência do Brasil: da boa vontade do o imperador português a luta popular

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Por Debora Simões
Historiadora
Doutora em Antropologia Social

Quando você pensa na Independência do Brasil, qual imagem que vem à sua mente? Vou me arriscar a adivinhar: Dom Pedro I às margens do Ipiranga, em São Paulo, em cima de um cavalo, rodeado por uma multidão, e o grito: “Independência ou morte!”. Será que essa forte afirmação era realmente verdade? Será que em 7 de setembro de 1822 o príncipe português estava disposto a morrer pela antiga colônia? Ou foi simplesmente uma frase retórica? A cena, que de algum modo eternizou o dia 7 e está presente na maioria dos livros didáticos de História, foi pintada pelo artista Pedro Américo.

Isso significa que o Brasil se tornou uma nação por meio do príncipe que resolveu libertar a principal colônia de Portugal, por um ato de bondade ou mesmo de articulação política. O monarca heroico conseguiu manter a unificação territorial de um país com dimensões continentais. Mas tudo de forma pacífica e centrada no imperador. Espero que você, leitor, tenha entendido a ironia presente nas frases anteriores.

Dessa vez sem ironia: a emancipação diplomática ficou restrita ao eixo Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Ela foi protagonizada por uma elite branca. Vamos voltar para as representações sobre esse processo histórico. Outra obra mostra, ou tenta mostrar, um retrato da nação recém liberta. O famoso artista francês Jean-Baptiste Debret pintou um grande painel exposto no Teatro da Corte, produzido especificamente para a cerimônia de coroação do novo líder da recente nação dos trópicos.

Lília Schwarcz e Heloísa Starling, no livro Brasil: uma biografia,fazem uma análise interessante da pintura, descrevendo um detalhe que chama atenção: “numa das laterais o artista pretende mostrar a fidelidade de uma família negra ao império nascente: um menino portando um instrumento agrícola acompanha sua mãe, a qual com a mão direita, segura o machado destinado a derrubar as árvores das florestas virgens; na mão esquerda, a mulher apoia no ombro um fuzil do marido arregimentado e pronto para partir. Assim, longe de questionar a escravidão, a africana comparece apenas para defender, com seu corpo, a monarquia”.      

O que os livros em geral não contam e nem está nas paredes dos museus é que ocorreram inúmeras lutas de independência no Nordeste, sendo a principal delas na Bahia, na qual negros, indígenas e brancos lutaram até 2 de julho de 1823 pela independência. Que mulheres como a negra Maria Felipa foram personagens importantes na luta contra os portugueses e seus apoiadores. Que as imagens dos negros obedientes e dispostos a assegurar a monarquia é no mínimo mentirosa.

Anos antes da independência, em 1798, em Salvador, aconteceu um movimento que lutava pela emancipação política e o fim do sistema escravista, defendia ideias republicanos e foi organizado por negros. Foi a Conjuração (Inconfidência) Baiana, Revolta dos Búzios, Revolta dos Alfaiates ou Revolta dos Argolinhas. Heróis dos Búzios como Lucas Dantas, Luís Gonzaga das Virgens, Manoel Faustino dos Santos e João de Deus do Nascimento foram condenados pela Coroa Portuguesa, enforcados e esquartejados, e seus corpos foram expostos na Praça da Piedade, em Salvador.

Lutavam inspirados nos ideais da Revolução Francesa e da Revolta do Haiti. Esta última ocorreu na Ilha de São Domingos, principal colônia da França, na qual negros lutaram e conquistaram a emancipação. Nas colônias das Américas, as elites políticas e econômicas ficaram ainda mais temerosas após o sucesso da criação de uma nação negra independente O chamado “medo negro” tomou conta dessa elite preocupada com o exemplo, principalmente nas colônias com elevado número de negros, como ocorria no Brasil. As rebeliões escravas no Brasil são tão antigas quanto a própria escravidão moderna. Só para a gente ter uma ideia da expressividade numérica de negros no nosso país, em 1808 31,1% das pessoas no Brasil eram escravizadas. Em Salvador estima-se que, em 1807, negros (escravizados e libertos) eram 80% da população – informações presentes na obra Brasil: uma biografia.

Mas eles não foram considerados na construção da história do país recém-nascido. A população negra só servia para fazer a roda da economia girar. As rebeliões negras foram duramente massacradas pelas forças imperiais. A concepção de cidadão excluía os homens e mulheres negros. A nação não resolveu sua maior questão: a escravização.

No próximo dia 7 de setembro o chefe do executivo fará um desfile. Eu não gostaria de ser convidada, e não seria mesmo, pois sou mulher e negra. Mas assim que a pandemia passar estou convidada para outra comemoração de independência, com o caboclo e a cabocla desfilando pelas ruas da capital baiana, onde desde 2 julho de 1824 a população (em sua diversidade) celebra a coragem, a bravura, a resistência do povo. 

Após cair no US Open, Naomi Osaka anuncia pausa na carreira

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Naomi Osaka, vencedora de quatro torneios do Grand Slam, declarou na sexta-feira que fará uma pausa indefinida no tênis após sua derrota surpreendente na terceira rodada do Aberto dos Estados Unidos. Ela caiu e chorou ao dar entrevista sobre o acontecido.

Em junho passado, ao se retirar antes da segunda fase de Roland Garros, Osaka revelou que havia sofrido várias crises de depressão e ansiedade durante sua carreira.

Mais tarde, ele abriu mão de disputar o torneio de Wimbledon em meio à polêmica sobre sua recusa em participar de coletivas de imprensa, o que lhe custou uma multa em Roland Garros.

“Quando eu ganho, não me sinto feliz. Eu me sinto mais como um alívio. E então, quando eu perco, fico muito triste. Não acho que isso seja normal … Basicamente, sinto que estou neste ponto em que estou tentando descobrir o que quero fazer e, honestamente, não sei quando vou tocar minha próxima Partida de tênis.”

Michael K. Williams, indicado ao Emmy por LoveCraft Country, morre aos 54 anos

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Conhecido por seu papeis em “A Escuta” (The Wire) e Lovecraft Country, o ator Michael K. Williams foi encontrado morto em seu apartamento em Nova Iorque nesta segunda-feira. Ele tinha 54 anos.

De acordo com o jornal The post a polícia suspeita que uma overdose tenha sido a causa da morte do ator, mas a família não confirmou a informação. Williams foi indicado ao Emmy por sua atuação como o atormentado Montrose Freeman.

Williams começou sua carreira como dançarino e trabalhou em turnês com artistas como Madonna e George Michael, antes de começar a atuar no palco.

Sua habilidade de interpretar aquele cara durão com um coração gentil distinguiu seu trabalho, e esse é o caso de Lovecraft Country, para o qual ele foi considerado um dos favoritos no próximo Prime Time Emmys por seu papel como Montrose Freeman, ao lado de Jonathan Majors, Jurnee Smollett e Wunmi Mosaku. O programa criado por Misha Green, que terminou após uma única temporada de arrepios, está concorrendo a 18 Emmys.

Recentemente Willians fez uma perfomance magistral, como DMX no BET Awards

Com informações do Deadline.

Coquetel Fitzgerald: chef Aline Guedes ensina a fazer um drink delicioso.

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Imagem: Aline Guedes

Que tal um drink refrescante para aproveitar esse feriado? Apesar do nome da bebida ter sido inspirado no escritor Scott Fitzgerald, é impossível não se lembrar da diva do jazz, Ella Fitzgerald. A nossa querida colaboradora, chef Aline Guedes nos ensina a preparar essa delícia, a qual descreve como ”um drink potente, de personalidade e ainda assim delicado e que facilmente agrada”. Olha só, se realmente não se parece com a Ella?

COQUETEL FITZGERALD

60ml de gim
20ml de xarope de açúcar
20ml de suco de limão-siciliano
2 dashes de Angostura
Gelo
Cascas de limão-siciliano para decorar

PREPARO:
1. Gelar o copo e a coqueteleira com gelo
2. Bater na coqueteleira todos os ingredientes, com exceção das cascas de limão
3. Colocar o drink coado no copo, com gelo e as cascas de limão para decorar.

Beba com moderação!

Video: Instagram @chefalineguedes

Cantora Luciane Dom está montando novo projeto nos EUA

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Foto Por: Marcos Hermes

Luciane Dom é cantora e compositora brasileira, natural de Paraíba do Sul e atualmente vivendo no Rio de Janeiro. Seu nome e suas canções estão cada vez mais se aproximando do público ouvinte, seja através de festivais em que ela tem estado presente nos lineups como pelo impacto de suas canções sobre amor, resistência e filosofia que vem agradando cada vez mais.

Em agosto deste ano Luciane embarca para sua mais nova empreitada: a convite da New Jersey City University e Instituto Internacional de Educação, a cantora dará aulas de Composição e Interpretação vocal, bem como iniciará a pesquisa de seu próximo álbum a ser lançado em 2022.

Sua trajetória vem sendo construída numa rede de artistas colaborativos e representativos na música produzida por artistas negros do país e no RJ e, sua carreira vem sendo conduzida com a verdade de sua voz única, sua poesia reflexiva e suas escolhas certeiras em parcerias, pesquisas e temas para sua canções.

Luciane vem se mostrando um compositora versátil e antenada no mercado, sem subverter suas sintonias estéticas e poéticas, a criadora trouxe algumas belas canções em 2018 com o álbum “Liberte esse Banzo” , produzido por Jahz Music e Luciane Dom, singles e clipes internacionais em 2019 e produções como as faixas “Notícia Boa”, “Si Bu Kre” e “Kabile” (ambas em 2020) que contaram com a produção musical do produtor Felipe Rodarte através do Edital Nacional Oi Labsônica, da Oi Futuro edição Toca do Bandido.

Junto de Theo Zagrae e Davidson Ilarindo, antes de viajar para os Estados Unidos, a artista vinha produzindo um álbum dentro de seu quarto, um disco que fala sobre o momento mundial que vivemos, e vai ser lançado ainda este ano, ou seja, a artista vai apresentar 2 projetos neste intervalo de tempo entre 2021 e 2022, já que o projeto seguinte dialoga com suas vivências no exterior.

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