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Simone Biles bate recorde e é campeã norte-americana de ginástica pela sétima vez

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Foto: Jamie Squire/Getty Images)

A ginasta norte-americana Simone Biles, conquistou neste domingo (6), o sétimo título de campeã nacional feminina no campeonato americano de ginástica em Fort Worth, Texas. Simone venceu com uma pontuação de 119,650, 4,7 pontos à frente da vice-campeã, Sunisa Lee. Os sete títulos de Simone são mais do que qualquer outra mulher já conquistou nos Estados Unidos.

A companheira de equipe de Biles, Jordan Chiles, terminou em terceiro com uma pontuação de 114,450. “Sinto que tentei aproveitar porque pode ser um dos últimos campeonatos que vou participar”, disse Biles à CNN. Medalhista de ouro por quatro vezes, Biles já é considerada peça-chave da equipe de ginástica feminina dos EUA nas Olimpíadas de Tóquio, que acontecerá em julho deste ano, se não for adiada novamente devido à pandemia de novo coronavírus.

Sua apresentação de domingo foi considerada mais precisa do que na sexta-feira, exceto por ter pisado em uma das bordas brancas por uma vez. Medalhista de ouro por quatro vezes, Biles já é considerada a peça-chave  da equipe de ginástica feminina dos EUA nas Olimpíadas de Tóquio.

Issa Rae, de ‘Insecure’ é escalada para dublar Mulher-Aranha em Homem-Aranha no Aranhaverso 2

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Segundo o The Hollywood Reporter (THR), a atriz Issa Rae, da série “Insecure”,  foi escalada para o papel de Jessica Drew, a Mulher-Aranha original, na sequência do aclamado longa animado ‘Homem-Aranha no Aranhaverso‘. Será a estreia da personagem em filmes.

Primeiro nome novo escalado para a sequência, Issa Rae. de 36 anos,  já foi indicada várias vezes ao Emmy e é a estrela e criadora da série ‘Insecure’ do HBO. Ela fará companhia a Shameik Moore, que volta como Miles Morales e Hailee Steinfeld (‘Bumblebee’) no papel de Gwen Stacy/Aranha-Fantasma.

Imagem: Marvel/ Montagem Mundo Negro

A Mulher- Aranha Jessica Drew, como muitos personagens das HQs, contou com muitas versões nos quadrinhos ao longo dos anos. A mais conhecida é a que integra o universo regular da Marvel desde 1977. Ela já foi integrante da Shield e dos Vingadores. A personagem também ganhou uma animação no fim dos anos 70.

Vencedora do Oscar 2019 por “Melhor Animação”, ‘Homem-Aranha no Aranhaverso’ segue a história do jovem Miles Morales e sua transformação no herói aracnídeo. No entanto, graças a uma invenção criminosa capaz de romper as barreiras do multiverso ele se depara com várias versões do Homem-Aranha que precisam se unir para voltar para casa. A estreia de ‘Homem-Aranha no Aranhaverso 2’ está marcada para 7 de outubro de 2022.

Fabrício Boliveira lança projeto de formação em audiovisual gratuita para jovens

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Foto: Agência Gaúcha de Fotografia.

O ator e diretor Fabrício Boliveira lança, nesta segunda-feira (7), o projeto Cinema do Futuro, com o objetivo de formar jovens de 13 a 20 de anos de idade para o mercado audiovisual. Fabrício se uniu à sua irmã, Yasmin Boliveira, de 16 anos, para elaborar o projeto. No total serão 100 vagas gratuitas, para jovens de 13 a 20 anos, residentes dos estados da Bahia e Rio de Janeiro. A prioridade é para alunos negros, indígenas, trans, mulheres e adolescentes periféricos. Mais informações e inscrições nos perfis @fabricioboliveira@prascabecasprodutora. As aulas do projeto vão acontecer entre os meses de junho e agosto, com encontros virtuais duas vezes por semana.

“Em conversa com minha irmã Yasmin, nos deparamos com a dificuldade de encontrar cursos para jovens menores de 18 anos. Esses ‘cursos’, que preferimos chamar de encontros, são para atender a esta parcela que ficou descoberta de atividades, sem poder frequentar as salas de aula e encontrar seus amigos, que estão tão ansiosos quanto nós, adultos, nesse momento tão delicado, de pandemia e privação”, conta Fabrício.

Entendendo que a arte é um meio de formação intelectual, moral e de reflexão sobre a realidade, a produtora Prascabeças – comandada por Fabrício – e Yasmin, se uniram para juntar ideias e mentes pensantes de diferentes idades. “A ideia é revelar o audiovisual,  tirar o véu do que há por trás das telas em encontros que vão de experimentos de roteiro a direção de arte”, explica Fabrício.

Aprenda a preparar o Jollof, o arroz mais popular do Oeste africano!

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Imagem: Aline Chermoula

Arroz Jollof, um prato a base de arroz com carne de cabrito, presente tanto em Gana quanto na Nigéria e no Senegal – região do chamado “cinturão do arroz” no oeste africano. O Jollof tem um impacto poderoso nas estacas de paladar, mas suas origens nos remetem há várias estórias e um ponto de discórdia, com muitas nações africanas afirmando que são suas.

Na África Ocidental, o arroz sagrado Jollof é um prato perfumado que é reverenciado em toda a sub-região por seu sabor doce único e tempero sutil. É também a fonte de discussões acesas online entre nigerianos, ganeses e senegaleses sobre quem é o dono do direito de se gabar do prato.

No entanto, a fim de compreender a magia de Jollof ou quem pode legitimamente reivindicá-la, primeiro sua história deve ser entendida.Acredita-se que Jollof tenha se originado na região de Senegâmbia, na África Ocidental, entre o povo wolof, onde é conhecido como benachin.

Arroz Jollof

A refeição de dar água na boca viajou por toda a sub-região por causa das frequentes trocas culturais que acontecem lá. Como tal, evoluiu para várias variedades regionais, misturadas com a herança do local onde é preparada. No entanto, mantém a sua magia e é apreciada em toda a África. Há versos do prato na Nigéria, em Senegal, Gana e muitas outras nações.

Para aqueles que não estão familiarizados com o arroz Jollof e estão se perguntando como um prato de arroz pode embalar tanto soco, o segredo está em como ele absorve muito sabor. Você pode imaginar o sabor que tem um arroz cozido mesma panela com pimentão, tomate, temperos e carnes criaria grãos tão macios, mas crocantes, manchados de tomate, com muita doçura trancada dentro deles.

Outra vantagem que o arroz Jollof tem sobre outros pratos ganenses é que ele pode ser apreciado com uma variedade saudável de outros condimentos, como saladas, abacate e banana frita. Então, se você está se sentindo aventureiro e confia em suas habilidades culinárias, por que não experimentar esta autêntica receita de arroz Jollof ganense.

Em Acra, o arroz Jollof é muito popular e pode ser encontrado na maioria dos restaurantes e em algumas dessas barracas de comida de rua. Ele tende a ser picante como é servido com Shito (um molho à base de pimenta), mas não deixe que isso o dissuadir de apreciar o prato, especialmente se você quiser escolher onde sua lealdade se encontra no Jollof Wars.

Quando se trata de chapear o tempo, lembre-se que não importa de onde o seu Jollof é, você ainda pode apreciá-lo por seu sabor soberbo e magia polarizadora.

E vamos à receita que é a melhor parte de toda história, a partir dela você poderá se deliciar com este prato maravilhoso!

Ingredientes

• 1 xícara (chá) de arroz

• 3 colheres (sopa) de azeite

• 1 colher (chá) de cominho

• 1 colher (chá) de curry

• 1 colher (café) de noz-moscada

• 1 unidade de cebola picada(s)

• 2 dentes de alho picado(s)

• gengibre ralado(s) a gosto

• 1 unidade de pimentão verde em tiras

• 2 colheres (sopa) de extrato de tomates

• 2 unidades de tomate em cubos pequenos

• 1 unidade de cenoura em cubos pequenos

• 500 gr de alcatra em cubos médios

• 1/2 xícara (chá) de ervilha4

• 1/2 xícara (chá) de vagem

• sal a gosto

• cúrcuma a gosto

• 200ml de caldo de legumes

Como Fazer

Aqueça uma panela e adicione o azeite. Adicione a cebola e o alho picados. deve-se acrescentar o pimentão verde o gengibre, a carne, cenoura, tomate, todos os temperos. Doure bem tudo. Depois coloque o arroz e misture com tudo isso. Acrescente o caldo de legumes. Depois mexa e cozinhe

.Logo em seguida com o arroz quase cozido acrescente a ervilha, vagem, cúrcuma e corrige o sal. Você pode usar a carne de sua preferência, cabrito, boi, frango ou até camarões!

Símbolo de beleza e talento, Cris Vianna tem na força ancestral sua fonte de esperança no futuro

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Cris Vianna - Foto Farhat

Cris Vianna estreou nos folhetins com a exibição da novela “América”, de Glória Perez, em 2005. De lá para cá se tornou uma das atrizes negras mais reconhecidas do país. “Sinhá Moça”, “O Profeta”, “Duas Caras”, “Paraíso” (2009), “Tempos Modernos” e “Fina Estampa“. Com a reprise de “Império”, originalmente exibida em 2014, o público acompanha o que talvez seja a personagem mais conhecida da atriz: ex-rainha de bateria Juliane Matos, ou Juju Popular.

Cris Vianna como Juju Popular (Foto: Fco Patrício/Blog Aguinaldo Silva)

“Todo personagem que eu interpretei marcou a minha trajetória, mas, talvez, o grande público tenha eleito a Juju a minha personagem mais icônica, sim. Até hoje, essa personagem vive no imaginário popular. Agradeço muito ao Aguinaldo Silva, ao Papinha e a toda equipe dessa novela maravilhosa por me darem essa oportunidade”, diz.

Imagem: Farhat

O reconhecimento atual veio após enfrentar barreiras físicas e simbólicas comuns a mulheres negras que tentam carreira artística no país. Questionada se imaginaria estar onde está hoje, Cris é categórica: “Acho que sim, afinal, o que nos move é o desejo, o sonho, a vontade de conquistar, mas o caminho foi longo e continua sendo. No início, vindo de onde eu vim, tudo era apenas um sonho, um sonho muito solitário. Eu não conhecia ninguém do meio televisivo, não sabia nem por onde começar. Aos poucos, fui procurando cursos de formação, lendo sobre o ofício, e os primeiros testes foram aparecendo. Ter sido modelo me ajudou muito porque, às vezes, você esbarra com um colega que está na mesma caminhada e ele acaba te dando uma dica”, relembra.

Difícil não imaginar que com o talento dramático e beleza, em um cenário que favorecesse a ascensão de talentos negros, a atriz já não estaria entre os principais protagonistas da TV, mas a personalidade concentrada e a paixão pelo que faz podem levá-la a vôos ainda maiores. “Eu sou muito focada, determinada, e essas características pessoais me fizeram perseverar, insistir, até conquistar os meus primeiros trabalhos. Depois disso, um trabalho foi puxando o outro. Sou feliz com o que conquistei, mas sinto que ainda tenho muito o que realizar. Amo a minha profissão”, diz, Cris Vianna, que curiosamente interpretou papéis tão determinados e perseverantes quanto à própria atriz, como a Indira de “A Regra do Jogo” (2015).

Cris Vianna como Indira em “A regra do jogo”- Foto: Rede Globo

No cinema ela esteve em filmes como “Besouro” (dirigido por João Daniel Tikhomiroff) e “Última Parada 174”, de Bruno Barreto, interpretando a mãe de Sandro, sequestrador do ônibus 174. Ambas obras retratam mitologias e realidade do cotidiano do povo preto, o que casa com posicionamentos que a atriz mostra em suas redes sociais, mostrando ter ciência da importância que tem enquanto figura pública e mulher preta.

Cris em Última Parada 174”, de Bruno Barreto – Foto: Divulgação

Para Cris, debates sobre a representação do preto na TV tem avançado, ainda que lentamente. “Protagonizei filmes, mas não foram muitos os testes para protagonista de novela. E poucas novelas foram protagonizadas por mulheres negras e, menos ainda, protagonizadas por mulheres negras de pele mais escura. Nos últimos tempos, o debate sobre a representatividade na TV tem ganhado mais força, por isso, quero acreditar, depois de tanto tempo de luta, que as coisas estão mudando e, com isso, que outras oportunidades surgirão. Essa luta não vem de hoje e ainda vai continuar por muito tempo, mas sou otimista”, reflete.

Imagem: Farhat

Para a atriz ter se tornado referência como mulher negra é “deixar o coração cheio de esperança e gratidão”. A modelo diz também ficar emocionada com a situação. “Agradeço a todas as mulheres pretas que vieram antes de mim e que me iluminaram o caminho”, fala. E não é como se isso fosse pouca coisa em um país que carece de passos mais largos rumo a uma representatividade maior. “Lutar, lutar e lutar. Acho que a luta vem fazendo as coisas mudarem lentamente, mas o caminho é longo. Ainda faltam muitas oportunidades para nós, artistas negros”, conclui a musa.

Cris Vianna com Ruth de Souza – Foto: Reprodução Instagram

Sobre os casos de preconceito acontecendo abertamente debaixo do véu de um governo de extrema-direita, Cris Vianna lembra que o racismo sempre existiu, mas que hoje em dia o povo preto tem mais voz. “Na contramão de tanto preconceito, temos movimentos fortes, importantes, de conscientização e de combate ao racismo, à homofobia, à misoginia e outras tantas formas de discriminação. Ainda tem muita luta, mas já demos passos enormes”, raciocina.

Como muitos brasileiros que seguem regras de distanciamento social, Vianna tem visto a família com menos frequência e se sente menos à vontade de sair para trabalhar. “Acho que, assim como todos, sinto falta de me sentir livre. Para manter a saúde mental tenho feito algumas aulas remotamente, além dos treinos. Também leio, vejo TV, filmes, séries e falo sempre com meus amigos via Zoom para matar a saudade, ver o rosto, sentir melhor como eles estão”, revela Cris, que também espera a vacina para colocar projetos com o teatro para funcionar.

Imagem: Farhat

Em seu perfil do Instagram, Cris Vianna costuma postar dicas literárias que passam por Rachel Maia e Carolina de Jesus e diz que atualmente está lendo “Um Defeito de Cor”, da Ana Maria Gonçalves. As escritoras indicadas ajudaram na formação profissional e pessoal da modelo e atriz, assim como a mãe, Darci Vianna.

Ao fim da entrevista, a mensagem para esses tempos sombrios é de esperança. “Os tempos sempre foram difíceis pra nós. Acredito que precisamos renovar nossas forças e fortalecer nossas esperanças como nossos ancestrais sempre fizeram. Não duvidem que tudo isso vai passar. Mantenham sempre a fé e a empatia. Deixo meu abraço e solidariedade para todos aqueles que perderam alguém nessa pandemia”, conclui.

Edição: Silvia Nascimento

Rituais ancestrais com ervas e folhas

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Foto: Getty Image

Estamos na semana do meio ambiente, e a gente vem reforçar o quanto a natureza é o que nos mantém vivos, o quanto nos ensina e trocamos energeticamente com ela. Você já deve ter ouvido ou pronunciado a expressão “cuide do seu próprio jardim e deixe que as borboletas virão”. Não é só sobre o tempo das coisas, mas também do quanto o seu emocional, a sua mente – seu jardim – precisa estar em equilíbrio e harmonia. A natureza provém de tudo para nossa nutrição e tudo que precisamos fazer é se abrir e interagir com essa energia. 

A magia com plantas e das ervas se deu em um tempo em que não havia remédios, e elas eram a única fonte de cura. No livro “O poder das Folhas”, Diego de Oxóssi cita que “a ciência arcaica do uso das plantas sobreviveu ao tempo e nos foi transmitida pelos sábios guardiões dessa sabedoria oculta, passando de geração em geração”, esses guardiões eram as as figuras das rezadeiras, feiticeiras, parteiras, curandeiras, bruxas, avós sábias que sempre sabiam alternativas de como melhorar uma dorzinha aqui e ali, ou então falava pra tomar banho de alfazema e rosa branca para tirar o quebrante ou colocar um galho de arruda atrás da orelha para o mau olhado. Importante ressaltar que essas pessoas sofriam retaliações e eram vistas de forma marginalizada pela sociedade, e por isso, sempre moravam distante das cidades e mais perto das matas, onde eram procuradas sempre às escondidas em momentos cruciais de doenças. 

Foto: Renato Manganello.

Os rituais com a natureza não tem relação com uma religião específica, mas sabe-se que principalmente os cultos das religiões de matriz africana são realizados a partir e na mata, pois os orixás são divindades que representam os elementos da natureza. Usa-se da energia das plantas e das árvores para encontrar a cura, o equilíbrio, a purificação e a sabedoria e em rituais de iniciação. Conforme é apontado no livro “Bruxa Natural – Guia Completo de Ervas, Flores, Óleos Essenciais & Outros Magias”, não existe um conjunto de conhecimentos formais ou escritos, o conhecimento é passado de geração em geração.

Com tanta coisa acontecendo no mundo, nos perguntamos “como adota práticas espirituais no dia a dia?”. E esse é o grande desafio, mas também a nossa escolha diária. É uma forma de recolhimento, onde damos uma pausa, respiramos, nos refazemos e voltamos com toda força para encarar os dias. Podemos utilizar os elementos naturais da natureza em forma de plantas, ervas e óleos essenciais para trazer bem-estar físico, emocional e espiritual. Pode trazer esses elementos no chá e na comida (se atente quais são comestíveis) ou preparar um banho, um escalda pés ou aromaterapia, que usam de óleos essenciais (OE’s) extraídos de troncos, folhas, flores, raízes, sementes e frutos. 

A seguir algumas sugestões de plantas e ervas que podem ser encontradas a granel ou em óleos essenciais para você abrir seu coração, se conectar com seus ancestrais e seguir a guiança interior, aquele sopro no ouvido, aquele pensamento que vem e fica. Prepare o seu ambiente e crie o seu próprio ritual com incenso, velas e uma música especial. 

Foto: Camilla Prado

  • Alecrim: limpeza, proteção e ajuda na concentração. Indicado para combater o desânimo.
  • Arruda: usada para banhos de proteção.
  • Artemísia: usada para proteção, adivinhação e cura, desperta o sagrado feminino. Ativa os poderes psíquicos. Ajuda na exaustão mental, proporciona segurança, força e auxilia a enfrentar opressões e julgamentos sociais.
  • Benjoim: atrai prosperidade. 
  • Camomila: usada para cura, purificação, acalma a ansiedade e acalma as crianças. Desperta a intuição, abre o canal para sentir as emoções e nos entregar. Ajuda a dissolver a raiva. 
  • Canela: cura, amor, sucesso, purificação, proteção, dinheiro e consciência psíquica.
  • Erva-Doce: usada para despertar coragem, força e limpeza. 
  • Gerânio: amor, cura, proteção, compaixão e fertilidade. Limpa ressentimentos e cura feridas emocionais. Indicado para medo, insegurança, timidez, carência afetiva e depressão. Desperta a consciência do perdão, libertando a si próprio e aos outros. Ativa a energia feminina.
  • Hortelã: limpa raiva, ressentimento e apego. Ajuda a digerir emoções e traz a clareza para a mente processar e entender. Esfria quando a cabeça está quente. 
  • Lavanda: é tranquilizante, acalma e ajuda com a ansiedade e a depressão, traz sabedoria e paz. A Alfazema é da mesma família, ambas são ótimas para ter aquele sono gostoso, inclusive para as crianças. Nos conecta com os anjos da guarda/guardiões.
  • Louro: proteção, purificação, ajuda na resistência e controle mental. Desperta a criatividade e a intuição, trazendo segurança para reivindicar e vivenciar nosso brilho e poder pessoal sem medo de ataques exteriores.
  • Manjericão: indicado para fadiga mental. Estimula a energia masculina e o entusiasmo. Desperta o desejo de realizar e impulso para tomar iniciativa.
  • Olíbano: ajuda a amparar a alma e a curar angústia. Desenvolve a compaixão. Desperta elevação da consciência e autoconhecimento.
  • Rosas: indicada para cura e restauração. Desperta o amor-próprio. Atrai amor e boa sorte. 
  • Sálvia: indicada para introspecção  e purificação de pensamentos. Fortalece a comunicação com o espiritual. 
  • Sândalo: reduz o estresse e a hiperatividade. Facilita introspecção e meditação. Ajuda a ter paciência e determinação. Trabalha sexualidade em nós, seja reprimida ou exacerbada. Traz a confiança para ouvir a intuição. 
  • YlangYlang: Antidepressivo e afrodisíaco. Transcendência e conexão anímica através dos sentidos e do corpo. Indicado também para insônia e tratamento do medo da intimidade.

Referências bibliográficas: 

Oxóssi, Diego de., – O Poder das Folhas: banhos, defumações & magias – Arole Cultural, 2020.

Murphy-Hiscock, Arin – Bruxa Natural: guia completo de ervas, óleos essenciais e outras magias – DarkSide Books, 2021.

Verônica Alves – @houhou

O complexo do branco-salvador no cinema norte-americano

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Photo Credit: Hopper Stone.

Sanches Luiz

White-savior, ou o complexo do branco-salvador, é o termo usado quando uma pessoa branca acredita que pode salvar pessoas não-brancas de situações vulneráveis, porém se colocando no meio da história para que assim possa ser retratada como um herói. Esse sistema está infiltrado por décadas em Hollywood e aqui irei mostrar não apenas como afeta os espectadores, mas como também o deixamos passar constantemente despercebido.

Em 25 de maio de 2020, um ano atrás, George Floyd era assassinado em Minneapolis, Minnesota, Estados Unidos, por Derek Chauvin, um policial branco. O trágico acontecimento desencadeou uma série de manifestações relacionadas ao movimento Vidas Negras Importam por todo o mundo. Com o tema circulando pelas mais diversas mídias, as pessoas procuraram entender mais sobre o movimento e buscar obras que retratem a luta contra o racismo.

O filme Histórias Cruzadas (2012) acabou se tornando o longa mais assistido na Netflix pelos americanos. Nele, conhecemos a jornada de duas empregadas negras durante a era dos direitos civis nos Estados Unidos e seu relacionamento com uma mulher branca. Skeeter (Emma Stone) se torna a salvadora ao colocar “tudo em risco” para contar a história de Aibileen (Viola Davis) e Minny (Octavia Spencer). No final, ficamos com a impressão de que se não fosse pela coragem de Skeeter, as empregadas nunca teriam encontrado a luta pela igualdade por si mesma. Nesses filmes, personagens brancos recebem histórias de amor e um arco complexo enquanto os personagens pretos tendem a ser reduzidos por suas experiências negativas, além de serem passivos. Ainda, os brancos são personagens determinados e otimistas e que geralmente correm o risco de serem mal vistos em sua comunidade para ajudar o outro.

Na década de 60, enquanto ativistas negros lideravam a luta pelos direitos civis, o branco começou a produzir filmes mostrando como eles se relacionavam com o que estava sendo discutido, se colocando no centro de histórias pretas. Dessa forma, muitos espectadores se acostumaram com a ideia de que uma pessoa branca não é capaz de se relacionar numa história sobre raça a não ser que elas se vejam pelos olhos de outro branco. A consequência disso é algo absurdo: personagens negros se tornam coadjuvantes em suas próprias histórias.

Toda essa dinâmica é bem retratada em filmes sobre educação, onde há o professor alegre e motivado que tenta mudar a vida de seus alunos. No elenco de Escritores da Liberdade (2007), que é baseado em fatos reais, há uma troca da mulher latina (na qual a história foi inspirada) por uma personagem branca e onde essa mesma tenta a todo custo salvar os seus alunos, em sua maioria pretos, da “perdição”. O problema com esse sub-gênero é que geralmente há pessoas inspiradoras por trás desses personagens, onde os mesmos vivem situações de violência racial. Porém, a história nunca é contada da maneira como deveria. Ao contrário, eles falam sobre como uma pessoa branca pode os levar à vitória, os educar e libertar, quando na verdade estamos falando de um problema muito mais profundo e sistêmico. Dessa forma, a partir do momento que pessoas brancas demonstram compaixão a causas e lutas de pessoas pretas, elas acham que se absolvem da culpa e privilégio.

Esses filmes acabam tendo maior recompensa em premiações do que aqueles discutindo o mesmo assunto, só que feitos por pretos e aqui vai o porque:  um filme sobre raça feito para uma audiência branca muitas vezes é contado em décadas passadas, assim temos a idéia de que o racismo é uma coisa que aconteceu há muito tempo atrás e que a sociedade evoluiu em sua maioria. Ainda, os mesmos tendem a ter um final feliz ou o que chamamos de “feel-good movies”, onde essa audiência termina o filme com a falsa sensação de bem-estar, pois na mente do espectador branco o filme é um manual de como não ser racista. Por outro lado, quando um filme sobre raça é contada de uma perspectiva preta, sabemos que ali haverá uma experiência do próprio criador quanto ao racismo. Esses filmes vão desafiar e confrontar sua audiência e ao invés de finais felizes e falsas percepções da realidade, irão causar incômodo. Pegue como exemplo o Oscar de 2019: “Green Book – Um Guia Para a Vida” se passa nos anos 60 e conta a historia de Don Shirley, um gênio musical negro e gay. Mesmo sendo considerado um mestre no piano e com alguns doutorados no currículo, sua história é contada do ponto de vista de seu motorista branco. O filme termina de forma satisfatória e agradável para seu tipo de espectador. Já no mesmo ano, “Infiltrado na Klan” que também é um filme sobre raça, escrito e dirigido por Spike Lee, vai terminar de forma totalmente diferente. Não exita em causar desconforto ao lembrar o espectador que o racismo é bastante atual e ainda um assunto em andamento ao colocar imagens do protesto de supremacistas brancos em Charlottesvile no ano de 2017. O grande vencedor da noite foi Green book, mostrando mais uma vez que diretores brancos continuam tendo mais destaque do que diretores negros num assunto que não é dominado por eles.

Dito isso, esse complexo não se resume apenas a relação entre pretos e brancos. Em Lawrence da Arábia (1962), um dos grandes clássicos do cinema, há o homem branco no centro da história de um povo árabe que busca pela independência. O protagonista diz em certo momento do filme: “Eu espero conseguir a liberdade para eles. Eles vão conseguir, eu vou dar a eles.” Outro exemplo, Indiana Jones e o Templo da Perdição (1984), Indiana Jones se torna o herói por ser o único a conseguir encontrar as crianças desaparecidas e a pedra preciosa que foi roubada de uma vila indiana. No filme Gran Torino, o personagem do Clint Eastwood se torna o salvador de uma família asiática mesmo sendo descaradamente racista durante todo o filme. Em Estrelas Além do Tempo (2016) um homem branco derruba uma placa que separa o banheiro feminino das mulheres brancas e pretas, se tornando assim um exemplo.  Mais tarde no filme, esse mesmo personagem chamado Al Harrison dá acesso a sala de controle para Katherine Johnson, interpretada por Taraji P. Henson, para que ela possa assistir ao lançamento do foguete. O problema é que a verdadeira Katherine Johnson disse que, na realidade, teve que assistir o lançamento dos foguetes de sua mesa e, além disso, o personagem de Al Harrison nunca existiu. Com essa informação, fica evidente a criação de um personagem branco numa história sobre pretos apenas para que de forma indireta a atenção se volte para ele.

Filmes que retratam esse complexo são escritos, dirigidos e produzidos por pessoas brancas e para pessoas brancas. No final, o que recebemos é uma narrativa completamente rasa e que dá falsa esperança para seu público estimado, os fazendo acreditar que vivemos em um mundo relativamente melhor e possivelmente os induzindo a idéia de que não existe a possibilidade de racismo a partir do momento em que você se conforta com a presença de um negro.

Mitos e verdades sobre secador, pranchas e modeladores de cachos

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Foto: Getty Image

Mesmo quem aderiu ao cabelo sem química, tem os secadores e modeladores de fios um grande aliado para dar volume, definição ou apenas secar os fios. Todo mundo sabe que o calor prejudica os fios crespos que tendem a reter menos água, mas sabendo usar dá sim ter esses aparelhos como parceiros na hora de deixar seu black impecável.

Pensando em esclarecer dúvidas sobre cabelo e calor dos secadores , a médica dermatologista consultora de Philips, Dra. Judith Cavalcante listou os principais mitos e verdades ouvidos no consultório a respeito dos fios de cabelo e do uso de secador, prancha alisadora e modelador de cachos. Confira!

• Aparelhos muito quentes prejudicam os fios. VERDADE

Aparelhos antigos, de má qualidade ou sem manutenção podem aquecer a temperaturas que queimam os fios, podendo gerar até tonsura (quebra) imediata. Escolha dispositivos com controle de temperatura, de preferência de maneira personalizada, e esteja atenta à sua manutenção.

• Dormir de cabelo molhado faz mal para os fios! VERDADE

Ao dormir com os cabelos molhados, nós contribuímos para a proliferação de fungos e bactérias através da umidade e do calor. Além disso, os fios molhados ficam mais frágeis e são mais suscetíveis à quebra pelo atrito com fronhas e lençóis durante o sono. Opte pela secagem natural dos fios sempre que possível ou use secador após remover o excesso de água com uma toalha.

• Usar o secador próximo ao cabelo não faz mal! MITO

A proximidade do aparelho com os fios intensifica o dano térmico prejudicando a saúde dos cabelos. A recomendação é usar o secador moderadamente e sempre com um distanciamento de cerca de 20 cm entre o bocal do secador e a superfície do cabelo. E, sempre que puder, opte pelo uso de aparelhos que tenham controle de temperatura para evitar prejudicar a saúde e hidratação do cabelo.

• Cabelo oleoso não precisa fazer hidratação! MITO

A oleosidade provém do couro cabeludo e não propriamente dos fios, por isso é preciso adequar a frequência de limpeza e os produtos utilizados para lavagem e hidratação de acordo com a necessidade de cada cabelo. Isso varia com as características do couro cabeludo, fibra capilar, uso de química e até mesmo dos hábitos diários como atividade física, rotina profissional, entre outros.

• A prancha alisadora ajuda na secagem do cabelo! MITO

Como o nome do produto já diz, a prancha alisadora tem como objetivo alisar os fios e não secá-los. Por isso, só utilize o aparelho após o cabelo estar seco. Além disso, evite passá-la várias vezes na mesma mecha, opte por passar uma única vez para evitar o superaquecimento da haste capilar, devagar, porém sem deixar muito tempo na mesma área,.

• É preciso usar protetor térmico antes do modelador de cachos! VERDADE

É muito importante aplicar protetor térmico no cabelo, em mechas, antes do uso do modelador de cachos, assim como da prancha e do secador. O produto agirá como uma barreira de proteção evitando o comprometimento da saúde dos fios e sua hidratação natural.

• Usar o cabelo preso por muito tempo quebra os fios! VERDADE

Usar os cabelos presos de maneira muito apertada, com elásticos, fivelas e grampos inapropriados e por muito tempo pode arrancar ou quebrar os fios. Essa tração repetida pode inclusive gerar um tipo de queda de cabelo, chamada alopecia de tração. Dê preferência a elásticos envoltos por tecido (“scrunchies”), evite peças metálicas, e prenda os fios de maneira mais frouxa. Tranças também são uma excelente opção.

Vidas negras importam ? Policiais que espancaram e mataram Luana há 5 anos, continuam impunes

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Há 5 anos, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, a jovem Luana Barbosa dos Reis de 34 anos, mulher negra, lésbica e periférica foi espancada por policiais após pedir direito de ser revistada por uma policial, mas os agentes André Donizete Camilo, Douglas Luiz de Paula e Fábio Donizete Pultz responderam ao apelo de forma brutal. As agressões ocorreram na frente de seu filho, então com 14 anos. Luana tentou se defender enquanto sua família e moradores do bairro tentaram intervir, mas a sessão de espancamento continuou, tendo como resultado a morte de Luana cinco dias depois (13 de abril), tendo como causas isquemia cerebral e traumatismo craniano decorrentes do espancamento.

Caso Luana: PMs acusados de espancamento e morte irão a júri popular em  Ribeirão Preto, SP | Ribeirão Preto e Franca | G1
Luana trabalhava como ajudante de um buffet (Imagem: Acervo da família)

A morte de Luana foi mais um capítulo do ciclo de violência perpetuado pelo racismo insitucional que abriga a corporação policial. Quando chegou à delegacia, a delegada julgou que Luana não estava machucada a ponto de precisar de socorro médico, apesar do rosto desfigurado pelos chutes, golpes de cassetetes e  socos que levou. A demora na prestação de apoio médico foi decisiva para a morte da jovem.

Após a morte de Luana iniciou-se uma narrativa contada pela polícia, culpando a vítima pelo próprio óbito, mas o caso, enfim, será levado a júri popular.

Em 2020 saiu a decisão para que o caso Luana fosse à júri popular, e em um relato emocionante, a advogada do caso, Dina Alves, desabafou sobre sua luta por justiça, e das formas de como o Estado racializa os suspeitos do crime, homens brancos, héteros, casados e como em algumas audiências foram chamados de cidadão de bem. 

São 5 anos sem justiça e a ONU cobrou das autoridades brasileiras parecer sobre o caso, já que desde 2016 a organização tem acompanhado as investigações do que classificou como um “caso emblemático da prevalência e gravidade da violência racista, de gênero e lesbofóbica no Brasil”. A defesa dos policiais recorreu e o julgamento ainda não tem data para acontecer.

O absurdo deste caso me deixa, enquanto mulher negra, com medo. O simples fato de existir pode fazer com que eu seja alvo, mesmo sendo inocente. É inadmissível viver numa sociedade que estruturalmente está doente, é preciso que todos entendam ser necessário quebrar essa lógica, todas as vidas importam

O racismo reside nas instituições, sendo assim, além de estrutural, institucional. Os agentes armados do Estado agridem, matam, investigam e se inocentam. Quando o caso chega ao judiciário não há punição porque não é reconhecida as motivações raciais de violência contra mulheres e homens pretos. Se os responsáveis por torturar Luana forem condenados, teremos, ainda que tarde, um pouco de justiça.

Artigo escrito pela professora Jéssica Machado e o jornalista Aquiles Marchel Argolo.

Alicia Keys celebra 20 anos de ‘Songs In a Minor’ com nova versão do álbum e duas inéditas

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Foto: Reprodução.

No mês de junho o álbum Songs In A Minor, da cantora Alicia Keys completa 20 anos. O disco marcou o lançamento da carreira vitoriosa da artista e levou um Grammy – dos quinze que a cantora tem na coleção. Para comemorar, Alicia lançou a edição especial de 20º aniversário desse álbum que marcou época. Songs in A Minor (20th Anniversary Edition) apresenta duas faixas bônus inéditas, Foolish Heart e Crazy (Mi Corazon), das sessões originais de gravação do álbum.

Keys deu início à celebração do 20º aniversário na semana passada no Billboard Music Awards com uma apresentação incrível de músicas do álbum, incluindo “Piano & I”, “How Come You Don’t Call Me”, “A Woman’s Worth” e culminou com uma versão dinâmica e dramática de seu single de sucesso, “Fallin’”. Veja a apresentação aqui.

Como parte da celebração do aniversário, a Modern English colaborou com a Sony Music, em nome de Keys, em um site personalizado onde os fãs são convidados a escrever cartas sobre suas boas lembranças do álbum, do lançamento até a turnê e de sua música em geral. Os fãs podem interagir com o conteúdo (que também permite fotos) gerado pelos usuários enquanto navegam por um globo em movimento. Visite o site aqui.  

Junto com o Songs In A Minor (20th Anniversary Edition), a TIDAL também está participando da celebração com um relançamento digital especial de todo o catálogo icônico de Keys, a partir de 5 de junho. O relançamento de Songs In A Minor contará com comentários exclusivos em vídeo, ao lado dos colaboradores de seu álbum, oferecendo aos fãs uma nova maneira de descobrir mais sobre a música de Keys. 

Lançado em 5 de junho de 2001, Songs In A Minor quebrou recordes mundialmente. O álbum estreou em primeiro lugar na Billboard 200 e é certificado como diamante em todo o mundo. O primeiro single do álbum, “Fallin’”, impulsionou Keys para o sucesso global. A música passou seis semanas no primeiro lugar da Billboard Hot 100 e ganhou um lugar na super cobiçada lista das 100 melhores músicas da década da Billboard. Pitchfork, em seu programa ‘Sunday Review’, recentemente, revisitou o álbum dando a ele 8,5 e declarando, “hoje revisitamos a excelente estreia de Alicia Keys em 2001, um álbum R&B auto-produzido e inspirado em Chopin que abriu um caminho único para o estrelato mainstream”.

Desde o lançamento de Songs In A Minor, Keys vendeu mais de 65 milhões de discos e construiu um repertório incomparável de sucessos e realizações. Alicia se tornou a artista feminina de R&B nº 1 do milênio, com 27,5 milhões de vendas digitais certificadas em todo o mundo (EUA) e 20 milhões de vendas de álbuns (EUA). Seu sétimo álbum de estúdio, ALICIA, foi lançado com ótimas críticas em setembro de 2020 e rendeu a Keys seu 8º álbum em primeiro lugar na parada de álbuns de R&B da Billboard. Os singles do álbum, “Show Me Love” e “So Done” renderam a Keys um recorde em primeiro lugar por onze e doze vezes seguidas, respectivamente, na parada da Billboard Adult R&B Songs. 

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