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“A gente sempre está dando o passo pra recomeçar como empreendedor nesse país”, diz Dilma Campos, da Outra Praia

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Dilma Campos. Foto: Divulgação.

*Por Rodolfo Gomes

Dilma é uma mulher que admiro muito, e me sinto inspirado por ela em sua luta diária a favor do povo preto. Com ela aprendo sobre o quanto é preciso abrir o diálogo, tendo poder de escuta, para que todos possam se expressar sem radicalismo. E que já passou da hora de nós, pretos, falarmos mais e valorizarmos a nossa gente.

Eu tive a oportunidade de conhecê-la numa reunião, de um cliente em comum, durante a organização de um grande evento, um dos mais incríveis que já tive o prazer de participar da organização. E a Dilma deu um show de competência em ativações que de fato eram de uma potência única.

E para contar um pouco mais da trajetória da CEO da Outra Praia, voltamos um pouco para a sua infância, para entender um pouco mais sobre a sua história de vida.

Dilma Souza Campos, quando criança, sonhava em ser gerente de caixa de supermercado, pois para ela, aquela já seria uma posição de protagonismo e sucesso, contrariando o estereótipo que via nas novelas: mulheres negras sempre em posições de empregadas domésticas.

Nascida em São Paulo e com uma infância simples, iniciou seus estudos em um colégio estadual, e posteriormente teve acesso a um ensino de qualidade por intermédio de bolsas de estudos, concedidas aos seus irmãos esportistas. Seus pais sempre a incentivaram a lutar pelo seu espaço, enfrentando o racismo e os obstáculos que surgiam.

Assim, ela começou a desenhar a sua carreira profissional. Dilma começou a sua jornada como bailarina e atriz, e a dança lhe trouxe oportunidades imagináveis! Foi inclusive uma das Patativas, do Castelo Rá-Tim-Bum. Quem não se lembra do famoso “Passarinho, que som é esse?”. Lá, ela teve a oportunidade de participar do programa que impactou positivamente a infância do povo preto, que se via nos vários personagens negros que compunham o elenco (Biba, Bongo, Etevaldo e a Patativa).

Ainda enquanto bailarina, começou a atuar na área de eventos. Trabalhou durante muitos anos em agências de live marketing, onde chegou ao cargo de Diretora de um grande grupo de comunicação. Foi sempre assim, um passo depois do outro, numa trajetória solitária, em que ela, enquanto mulher, tinha que brigar para ser ouvida.

Se formou aos 22 anos em Odontologia, com especialização em periodontia, pagou sua faculdade com os cachês dos eventos que participava e com as aulas que dava em cursos técnicos.

Já no mercado publicitário, fez um MBA em Gestão de Projetos pela FGV, e ainda que em ascensão, o fato de olhar para os lados e não ver outras pessoas pretas com quem pudesse trocar, aumentou seu incômodo… até que, há 14 anos, Dilma enxergou um cenário econômico favorável e resolveu empreender.

Uma mulher de presença forte, que através do mundo artístico encontrou a oportunidade de empreender no ramo de promoções e eventos, com mais 2 sócios, desbravou o mercado e foi encontrando seu caminho, apesar das dificuldades.

Fiel à teoria dos ciclos, recomeçar sempre esteve em seu DNA. Decidiu evoluir em sua jornada, empreendendo em carreira solo. O fato de, na época, não haver nenhuma outra agência de marketing liderada por uma mulher preta no Brasil deu ainda mais fôlego para liderar.

Com todos os aprendizados da primeira empreitada bem-sucedida, nasce a sua própria agência, a “Outra Praia”. Um negócio criado para ser uma agência estratégica de live marketing e experiências.

No início deste trabalho, Dilma enfrentou dificuldades para conseguir capital, por ser mulher e negra em um país cujo racismo é estrutural e latente, mas isso não a fez desistir do seu objetivo de ser uma empreendedora preta na área publicitária. Reuniu suas forças para construir de forma sólida o seu negócio, que há mais de 9 anos atende a grandes contas de todo o Brasil.

Hoje, como fundadora e CEO da Outra Praia, Dilma se prepara para um novo desafio, com seu retorno à TV. A convite do canal Multishow, a especialista em gestão de projetos tem presença marcada no programa “O Plano é Esse”, um novo projeto em empreendedorismo do canal, apresentado por Danni Suzuki.

Empolgada com mais esse recomeço, Dilma é a prova real de que, com um passo de cada vez, a gente pode chegar onde quiser e recomeçar a qualquer momento. Inclusive, hoje, também atua como facilitadora do programa de empreendedorismo feminino “Women Will – Cresça com o Google”, ajudando outras mulheres a trilharem seu caminho de protagonismo.

E falando em novos ciclos, Dilma é incansável quando o assunto é estudar e se especializar. Atualmente ela está cursando um MBA em Tendências e Estudos do Futuro, pela ESPM, e segue planejando muitas novas histórias para contar daqui para frente.

* Rodolfo Gomes é cofundador da PPTGO, Startup de Tecnologia com foco em apresentações de alto impacto e vídeos interativos.

Cardi B diz que tem “hormônios estranhos do pós-parto” a fazendo chorar sem motivos

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Foto: Getty Images.

Cardi B. usou as redes sociais para dizer que tem chorado sem motivos, um mês após dar à luz o segundo filho de sua união com o rapper Offset. O menino nasceu 4 de setembro e a cantora revelou que ainda sentir tristeza pós-parto. “Mal posso esperar até que esses estranhos hormônios pós-parto deixem completamente meu corpo”, ela tuitou em 30 de setembro. “Estou chorando sem motivo”.

Em 2018, quando deu à luz a sua filha mais velha, Kulture, Cardi também falou sobre seu sentimentos no puerpério. Quando dei à luz, o médico me falou sobre o pós-parto e eu disse, ‘Bem, estou bem agora, não acho que isso vá acontecer’, mas do nada, o mundo estava pesado em meus ombros”, ela disse à Harper’s Bazaar na época.

Em ‘Subida’, Karol Conká retoma o tom e a estética de antes do BBB

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Foto: Divulgação.

A rapper Karol Conká acaba de lançar mais um single, o terceiro desde sua saída do BBB. Subida mistura a pegada rap com o pagodão baiano e reggaeton e passa a mensagem de que o tempo de pedir desculpas de Karol, já passou. Feita em parceria com o produtor musical RDD, que produz todas as faixas do novo álbum, a nova música parece realmente marcar um novo tempo para a cantora.

O clipe, lançado nesta sexta-feira (1), apresenta uma estética bem mais parecida com a ‘Mamacita’ que o público conhecia antes da participação de Karol no BBB, com penteados e cores mais vibrantes e menos “delicadas” do que os adotados para fase ‘Dilúvio’ da cantora.

O single estará na trilha sonora do jogo FIFA22, conforme anunciado pela produtora EA. A canção será uma das 122 canções presentes no jogo, representando 27 países diferentes e é a terceira música que Conká emplaca no jogo. Ela também já teve Caxambu e Boa Noite.

Assista ao clipe:

Confira a letra:

“To na subida
E ainda vou subir mais

A vida ensina
Atente se aos sinais

observe e vai

Observe o agora
Só observe e vai

observe e vai
Tão cedo me acostumei (hã)

Sem medo me adaptei (hã)

Tudo como Imaginei
Por onde passei eu sei (hã)

Eu to em outro plano na visão
Poucos entendem qual é a visão

Eu vejo muitos se contradizendo

Enquanto se perdem por likes

Colecionadores de dislikes
Fábrica de gerar incapaz e ninguém faz
Já faz um tempo que eu ando por aqui (hã hã)

Tanta gente querendo me ver subir (hã hã)
Vem ver como eu tô bem aceita que tô bem (hã hã)

Mim salt

Que eu vo lá tô pronta pra decolar
To na subida
E ainda vou subir mais

A vida ensina
Atente se aos sinais

observe e vai

Observe o agora
Só observe e vai

observe e vai” 

Conheça a música de Kynnie, nova aposta da black music

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Cantora Kynnie. Foto: Divulgação/ Som Livre

Kynnie é tão potente e única quanto seu nome. A cantora, que já participou do The Voice 2014, lançou essa semana seu EP que leva seu nome. A artista da Inbraza –  o selo Pop da Som Livre – lançou  seu clipe “Não Sou de Ferro” com participação especial de Edi Rock, outro grande nome da música nacional. O clipe faz referência ao filme “A Voz Suprema do Blues”, de Chadwick Boserman e Viola Davis. 

Além do single “Não Sou de Ferro”, a obra conta com as músicas “Alucinação” e “Pretinho”. Seu trabalho busca falar sobre suas bandeiras, sempre exaltando-as, como a própria cultura negra e a narrativa do amor por uma mulher no clipe de “Não Sou de Ferro”.

A música de Kynnie é forte, presente e extremamente agradável aos ouvidos. Já queremos mais! Confira o clipe em:

Clipe “Não Sou de Ferro”, Kynnie e Edi Rock

Educação antirracista começa em casa

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Foto: Reprodução.

Por Movimento Black Money

Em um país ainda marcado pelo abismo racial e de renda, entender e desenvolver uma educação antirracista é fundamental para que justiça e sociedade caminhem juntas. Enquanto 74% dos jovens brancos concluíram o ensino médio com até 19 anos, essa é a realidade para apenas 53,9% dos negros e 57,8% dos pardos, dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb/Inep) de 2017 tornam ainda mais nítida essa disparidade racial, uma vez que na época, 59,5% dos estudantes brancos cursando o 5º ano tiveram uma aprendizagem em matemática tida como adequada e somente 29,9% dos negros se encaixaram no mesmo quadro.

Ou seja, a educação antirracista vai muito além de aplicar a lei 10.639, que inclui no currículo oficial da educação básica a obrigatoriedade da temática história e cultura afro-brasileira e indígena. A lei é muito importante, mas é preciso reconhecer que o racismo estrutural existe, inclusive, no ambiente escolar.

Há quanto tempo você está esperando a escola oferecer educação antirracista para as crianças?

Se você convive de perto com crianças negras já deve ter ouvido alguma situação de discriminação racial e muito possivelmente, essa situação pode ter acontecido no ambiente escolar. Você já parou para refletir em como as escolas lidam com racismo?

Partindo do pressuposto de que escolas privadas são empresas, você consegue se lembrar de instituições de ensino que tenham programas de recrutamento e seleção com recorte racial? Pois é, se um dos primeiros passos para tornar uma empresa diversa e inclusiva não estiver sendo executado, isso por si só já é um ponto de atenção bastante importante. 

Se a educação de uma criança negra está sendo confiada a uma instituição que não toma ações concretas no combate ao racismo, você realmente acredita que a escola tem a preocupação de ser um ambiente inclusivo?

O que seria uma Educação Antirracista?

“É uma educação que entende que nosso país adotou sistematicamente o projeto de calar e omitir do grande público as discussões sobre relações raciais que foram cunhadas no campo das ciências humanas, políticas e no seio do movimento negro. É tentar instruir sujeitos sobre relações raciais, não para que individualizem a questão, mas para que consigam perceber o quanto o racismo faz parte de nossa estrutura social e tenham a capacidade crítica para se colocar contra esse sistema”. disse Suzane Jardim, historiadora e mestranda em Ciências Humanas e Sociais

Isso envolve olhar para além da folclorização da produção de conhecimento da população negra, restrita a comidas, samba e capoeira.

“A história brasileira contada a partir da perspectiva da população que foi escravizada, da resistência e reexistência, é uma narrativa que não está nos livros didáticos ainda.” 

E quando isso não acontece, as consequências são perversas. As crianças deixam de querer ir à escola, o que pode levar à evasão. Ou quando continuam a frequentá-la, seguem submetidas a sucessivas violências e, portanto, têm mais dificuldades para aprender.

Já que as crianças da sua família não recebem educação antirracista na escola, é em casa, no seio familiar onde ela vai aprender a se orgulhar de sua origem, se amar e ter relações de afeto com crianças negras. 

As ferramentas já não são tão difíceis de encontrar: livros infantis de autores negros, brinquedos educativos afrorreferenciados, bonecas e bonecos negros, roupas, acessórios…e para aqueles que procuram praticidade podem confiar no Kit infantil do Clubinho Preto.

Qual a importância de falar sobre isso neste momento?

Oficialmente, o dia das crianças é comemorado em 12 de outubro no Brasil, uma data marcada com muitos presentes e diversão para os pequenos.

Para os afroempreendedores, essa é uma excelente oportunidade para vender mais e se colocar como uma marca que promove o antirracismo, pronta para construir um futuro melhor para nossa comunidade. Já para os consumidores é momento de levantar a bandeira do #BlackMoney e dar preferência por comprar de empresas de proprietários negros.

E você vai oferecer autoamor para seus filhos ou vai continuar esperando a escola? Aliás, há quanto tempo você está esperando, mesmo?Fontes:

https://revistaeducacao.com.br/2020/06/23/educacao-antirracista/

https://educacaointegral.org.br/metodologias/como-pensar-uma-educacao-antirracista/

https://novaescola.org.br/conteudo/19855/o-que-e-educacao-antirracista

Ex-BBB Lucas Penteado flagra suposta traição da noiva e expõe em live nas redes sociais

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Foto: Reprodução.

O ex-BBB Lucas Penteado fez uma live na madrugada desta sexta-feira (1) registrando o momento em que flagrou sua noiva, Julia, supostamente o traindo com um segurança.

Lucas teria flagrado o momento da traição ao chegar em seu apartamento e iniciou uma transmissão ao vivo para registrar o momento da discussão que tem com Julia na presença do segurança não identificado.

Como é que a senhora vai fazer para explicar para todo mundo? Depois que eu fui lá no ‘Altas Horas’ e em várias outras entrevistas falar que eu te amava. P*rra, alugamos a p*rra do apartamento. Essa p*rra aqui é muito cara. Sabe quanto tempo eu demorei para pagar minha mãe? E não é a primeira vez“, disse.

Em outro momento, ele diz ao segurança: “Você não tem nada a ver com isso, não. Não precisa ficar com vergonha, não. Errado mesmo é que tinha a relação”, diz Lucas.

https://twitter.com/tvlizando/status/1443812851571994636?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1443812851571994636%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fcontigo.uol.com.br%2Fnoticias%2Fbbb%2Fex-bbb-lucas-penteado-flagra-traicao-da-noiva-com-seguranca-e-expoe-tudo-em-live-nao-e-primeira-vez.phtml

Na internet, seguidores e personalidades pareceram preocupadas com o estado emocional do artista por realizar uma transmissão ao vivo flagrando a suposta traição e também com a exposição feita da imagem da noiva de Lucas.

Yuri Marçal pede Jeniffer Dias em casamento no palco do Vivo Rio

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Foto: Reprodução/ Stories Marcos Luca Valentim.

Momento romântico contou com a presença do cantor Belo, que prometeu cantar na cerimônia de casamento dos dois.

O humorista Yuri Marçal pediu a atriz Jeniffer Dias em casamento na noite desta quinta-feira (30), durante gravação de seu show de stand-up comedy, no palco do Vivo Rio, no Rio de Janeiro.

A atriz aceitou e o pedido contou ainda com a presença do cantor Belo, que embalou o momento do pedido e prometeu cantar na cerimônia.

Morador da Zona Leste de SP ganha bolsa para Mestrado nos EUA e sonha em mudar as escolas públicas brasileiras

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Kelvin Camargo. Foto: Divulgação.

Kelvin Camargo é apoiado pelo programa Oportunidades Acadêmicas Mestrado e Doutorado nos EUA, com inscrições abertas e gratuitas até o dia 10 de outubro

Kelvin Camargo sempre estudou em escola pública com destaque em bom desempenho, no bairro da Ponte Rasa, Zona Leste de São Paulo. A gratidão pelos professores o inspirou a sonhar em melhorar o ambiente escolar público para outros jovens. Aos 19 anos, ganhou 1º lugar em um concurso da Prefeitura de São Paulo com um projeto para material escolar sob demanda. Hoje, aos 23 anos, ele é formado em Gestão de Políticas Públicas na USP e ganhou uma bolsa de estudos para um Mestrado em Desenvolvimento Internacional sob a perspectiva da Educação, em University of Denver, no Colorado, EUA.

“Eu sempre tive o sonho de que no dia que eu pudesse escolher a minha profissão, eu concentraria os meus esforços para retribuir o que a escola pública fez por mim tentando melhorá-la, porque eu vivi aquela realidade e, na minha concepção, quando você vive uma realidade você tem muito potencial para poder intervir,” declara Kelvin.

Ele faz parte dos alunos selecionados pelo programa Oportunidades Acadêmicas Mestrado e Doutorado, uma iniciativa desenvolvida há 15 anos pelo EducationUSA, a rede do Departamento de Estado Norte-Americano e da Missão Diplomática dos Estados Unidos no Brasil. O programa vem custeando todas as despesas relacionadas a candidaturas de alunos com desempenho acadêmico acima da média, mas com recursos financeiros limitados para ingressar em universidades norte-americanas.  A nova seletiva para interessados em se candidatar para Mestrado e Doutorado nos Estados Unidos tem a colaboração da Comissão Fulbright e Fundação Lemann e está com inscrições abertas e gratuitas até o dia 10 de outubro.

As inscrições do Oportunidades Acadêmicas Mestrado e Doutorado são feitas pelo site www.educationusa.org.br, preenchendo um formulário online em inglês, que inclui redações em inglês, e enviar documentos acadêmicos como histórico escolar, além de comprovantes financeiros da renda familiar. Uma vez selecionados, os participantes terão toda orientação da rede do EducationUSA por mais de um ano e terão todas as despesas da candidatura ao Mestrado e Doutorado para universidades norte-americanas pagas pelo programa, como por exemplo material de estudo para testes, acomodação para a realização das provas, alimentação, além de isenção de várias taxas referentes ao envio de documentos de aplicação, tradução de documentos acadêmicos e provas, visto de estudante e passagens aéreas. 

Para se candidatar é necessário  ter domínio intermediário/avançado da língua inglesa e um ótimo desempenho acadêmico. Além disso, atividades extracurriculares, como estar envolvido em projetos de pesquisa ou estágios acadêmicos e atuar em atividades  de impacto social são valorizadas na análise do perfil. O objetivo é fazer com que os participantes do programa consigam admissão em mestrado ou doutorado em universidades nos Estados Unidos com bolsas de estudo integrais.  

“Desde que foi criado, em 2006, mais de 500 participantes passaram pelo programa, tanto em nível de graduação como pós-graduação e mais de 260 foram admitidos em universidades norte-americanas. No caso de Mestrado e Doutorado, só nas duas últimas seleções, mais de 60% dos candidatos eram mulheres, afrodescendentes ou indígenas. Nós acreditamos no processo de empoderamento e transformação dos alunos em espaços acadêmicos. Queremos ampliar as oportunidades para mais alunos e estamos muito felizes em abrir mais esta seletiva,” diz Jake Jacanin, Conselheiro de Educação, Imprensa e Cultura da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil.      

SERVIÇO 

Programa Oportunidades Acadêmicas Mestrado e Doutorado 

O que oferece: Orientação em todas as etapas do processo de candidatura às universidades americanas, além de cobrir todos os custos do processo:, tradução de documentos, materiais de estudo, taxa de provas, deslocamentos quando necessários,  etc. 

Quem pode participar: Alunos com recursos financeiros limitados, nível intermediário/avançado de inglês, que tenham terminado o Bacharelado em 2020 

Quando: até o dia 10 de outubro

Inscrições gratuitas: bit.ly/OPPGrad2021   

Mais informações: https://www.educationusa.org.br

Carlinhos Brown celebra a vitória de seu primeiro samba-enredo no Carnaval do RJ

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“Arerê Komorode”, samba-enredo de Carlinhos Brown em composição coletiva com outros compositores, venceu a disputa da Mocidade Independente de Padre Miguel. 

“Muito feliz com o resultado do samba-enredo campeão, junto à minha amada Mocidade Independente de Padre Miguel, com meus parceiros Diego Nicolau, Richard Valença, Orlando Ambrosio, Gigi da Estiva, Nattan Lopes, JJ Santos e Cabeça do Ajax”, disse Brown ao site de notícias Gshow.

A estreia na Marquês de Sapucaí como compositor de samba não poderia deixar de ter uma história afetiva por trás, que o próprio artista detalha. 

Sempre quis participar de uma escola de samba. É uma paixão que vem desde a infância, e foi meu despertar no Carnaval. Em Salvador, tínhamos a ‘Juventude do Garcia’, também os ‘Diplomatas de Amaralina’, que era minha escola preferida, entre outras.” Começou ele, fazendo referências ao passado. 

“Essa tradição bela da Bahia fazer canto exaltação, e que Tia Ciata leva ao Rio, fazendo junto ao querido povo carioca mais evoluções do samba”. Finalizou. 

Douglas Belchior anuncia saída do PSOL e aponta racismo institucional do partido

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Foto: Reprodução.

Em nota, o professor e ativista defendeu o fortalecimento da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva como contraponto a Bolsonaro.

Após 16 anos e quatro eleições como candidato a diversos cargos, Douglas Belchior, historiador e integrante do movimento negro, anuncia sua desfiliação do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Em nota divulgada nesta quinta (30), o professor destaca que
a decisão foi tomada após as conclusões do 7º Congresso Nacional do partido, mas que tem sido amadurecida há tempos.

Nos últimos anos, sobretudo a partir de 2016, Belchior vem questionando – em documentos, diálogos internos e na esfera pública -, as condutas das quais discorda. Como consequência, sofreu diversas represálias. “É evidente que pesa também na decisão pela saída do partido, toda a violência política, a prática do boicote, do apagamento, do silenciamento, da desqualificação e do racismo institucional que sofri nesses anos”, diz a nota. O documento ainda destaca que “embora o discurso [do partido]
carregue elementos de mudanças, a estrutura não muda”.

“Este 7º. Congresso também evidencia dificuldade em lidar com experiências que não aquelas acorrentadas à dinâmica das tendências internas, explicitado na necessidade de regulação (controle e limitação) de candidaturas coletivas, na proibição de
candidaturas apoiadas por iniciativas da sociedade civil e na limitação da possibilidade de busca de recursos fora dos “padrões partidários”. E avança pouco na produção de mecanismos de efetivação do fortalecimento de lideranças negras organicamente
ligadas aos movimentos negros” diz Belchior na nota.

Quanto ao debate eleitoral, Douglas é categórico: “Acredito e defendo a necessidade de fortalecer desde já a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva como contraponto a Bolsonaro. Titubear à esta altura é um erro. Mais um tema tergiversado neste
Congresso.”

“Este último congresso não deu sinais de renovações e mudanças. Titubear em assuntos cruciais para a sociedade, deixando debates importantes para o futuro, é um erro. Principalmente, por não avançar em produzir mecanismos reais de efetivação de
uma política de fortalecimento de candidaturas negras, organicamente aliadas aos movimentos negros, entre outros modelos. A forma de fazer política vem mudando nos últimos anos e o partido precisa se abrir às demandas organizativas dos movimentos
de periferia e do movimento negro”, destaca Belchior em alguns trechos da nota.

O ativista dirige a critica às direções estadual de São Paulo e Nacional, e elogia militantes de base e parlamentares: “Registro meu respeito a essas lideranças e reconheço a importância de diversos mandatos legislativos, alguns deles comprometidos com a agenda do movimento negro.”

Apesar da saída e sem ainda definições sobre se deverá se filiar ou promover uma nova candidatura em 2022, o historiador acredita na necessidade de uma unidade possível, nos marcos da defesa dos direitos humanos, cuja missão seja o fortalecimento de agendas fundamentais: a defesa da vida de pessoas negras, mulheres, quilombolas e indígenas, comunidade LGBTQIA+, atenção às questões climáticas, enfrentamento à fome e às violências do Estado.

Leia a íntegra da nota:

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