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Morador da Zona Leste de SP ganha bolsa para Mestrado nos EUA e sonha em mudar as escolas públicas brasileiras

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Kelvin Camargo. Foto: Divulgação.

Kelvin Camargo é apoiado pelo programa Oportunidades Acadêmicas Mestrado e Doutorado nos EUA, com inscrições abertas e gratuitas até o dia 10 de outubro

Kelvin Camargo sempre estudou em escola pública com destaque em bom desempenho, no bairro da Ponte Rasa, Zona Leste de São Paulo. A gratidão pelos professores o inspirou a sonhar em melhorar o ambiente escolar público para outros jovens. Aos 19 anos, ganhou 1º lugar em um concurso da Prefeitura de São Paulo com um projeto para material escolar sob demanda. Hoje, aos 23 anos, ele é formado em Gestão de Políticas Públicas na USP e ganhou uma bolsa de estudos para um Mestrado em Desenvolvimento Internacional sob a perspectiva da Educação, em University of Denver, no Colorado, EUA.

“Eu sempre tive o sonho de que no dia que eu pudesse escolher a minha profissão, eu concentraria os meus esforços para retribuir o que a escola pública fez por mim tentando melhorá-la, porque eu vivi aquela realidade e, na minha concepção, quando você vive uma realidade você tem muito potencial para poder intervir,” declara Kelvin.

Ele faz parte dos alunos selecionados pelo programa Oportunidades Acadêmicas Mestrado e Doutorado, uma iniciativa desenvolvida há 15 anos pelo EducationUSA, a rede do Departamento de Estado Norte-Americano e da Missão Diplomática dos Estados Unidos no Brasil. O programa vem custeando todas as despesas relacionadas a candidaturas de alunos com desempenho acadêmico acima da média, mas com recursos financeiros limitados para ingressar em universidades norte-americanas.  A nova seletiva para interessados em se candidatar para Mestrado e Doutorado nos Estados Unidos tem a colaboração da Comissão Fulbright e Fundação Lemann e está com inscrições abertas e gratuitas até o dia 10 de outubro.

As inscrições do Oportunidades Acadêmicas Mestrado e Doutorado são feitas pelo site www.educationusa.org.br, preenchendo um formulário online em inglês, que inclui redações em inglês, e enviar documentos acadêmicos como histórico escolar, além de comprovantes financeiros da renda familiar. Uma vez selecionados, os participantes terão toda orientação da rede do EducationUSA por mais de um ano e terão todas as despesas da candidatura ao Mestrado e Doutorado para universidades norte-americanas pagas pelo programa, como por exemplo material de estudo para testes, acomodação para a realização das provas, alimentação, além de isenção de várias taxas referentes ao envio de documentos de aplicação, tradução de documentos acadêmicos e provas, visto de estudante e passagens aéreas. 

Para se candidatar é necessário  ter domínio intermediário/avançado da língua inglesa e um ótimo desempenho acadêmico. Além disso, atividades extracurriculares, como estar envolvido em projetos de pesquisa ou estágios acadêmicos e atuar em atividades  de impacto social são valorizadas na análise do perfil. O objetivo é fazer com que os participantes do programa consigam admissão em mestrado ou doutorado em universidades nos Estados Unidos com bolsas de estudo integrais.  

“Desde que foi criado, em 2006, mais de 500 participantes passaram pelo programa, tanto em nível de graduação como pós-graduação e mais de 260 foram admitidos em universidades norte-americanas. No caso de Mestrado e Doutorado, só nas duas últimas seleções, mais de 60% dos candidatos eram mulheres, afrodescendentes ou indígenas. Nós acreditamos no processo de empoderamento e transformação dos alunos em espaços acadêmicos. Queremos ampliar as oportunidades para mais alunos e estamos muito felizes em abrir mais esta seletiva,” diz Jake Jacanin, Conselheiro de Educação, Imprensa e Cultura da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil.      

SERVIÇO 

Programa Oportunidades Acadêmicas Mestrado e Doutorado 

O que oferece: Orientação em todas as etapas do processo de candidatura às universidades americanas, além de cobrir todos os custos do processo:, tradução de documentos, materiais de estudo, taxa de provas, deslocamentos quando necessários,  etc. 

Quem pode participar: Alunos com recursos financeiros limitados, nível intermediário/avançado de inglês, que tenham terminado o Bacharelado em 2020 

Quando: até o dia 10 de outubro

Inscrições gratuitas: bit.ly/OPPGrad2021   

Mais informações: https://www.educationusa.org.br

Carlinhos Brown celebra a vitória de seu primeiro samba-enredo no Carnaval do RJ

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“Arerê Komorode”, samba-enredo de Carlinhos Brown em composição coletiva com outros compositores, venceu a disputa da Mocidade Independente de Padre Miguel. 

“Muito feliz com o resultado do samba-enredo campeão, junto à minha amada Mocidade Independente de Padre Miguel, com meus parceiros Diego Nicolau, Richard Valença, Orlando Ambrosio, Gigi da Estiva, Nattan Lopes, JJ Santos e Cabeça do Ajax”, disse Brown ao site de notícias Gshow.

A estreia na Marquês de Sapucaí como compositor de samba não poderia deixar de ter uma história afetiva por trás, que o próprio artista detalha. 

Sempre quis participar de uma escola de samba. É uma paixão que vem desde a infância, e foi meu despertar no Carnaval. Em Salvador, tínhamos a ‘Juventude do Garcia’, também os ‘Diplomatas de Amaralina’, que era minha escola preferida, entre outras.” Começou ele, fazendo referências ao passado. 

“Essa tradição bela da Bahia fazer canto exaltação, e que Tia Ciata leva ao Rio, fazendo junto ao querido povo carioca mais evoluções do samba”. Finalizou. 

Douglas Belchior anuncia saída do PSOL e aponta racismo institucional do partido

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Foto: Reprodução.

Em nota, o professor e ativista defendeu o fortalecimento da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva como contraponto a Bolsonaro.

Após 16 anos e quatro eleições como candidato a diversos cargos, Douglas Belchior, historiador e integrante do movimento negro, anuncia sua desfiliação do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Em nota divulgada nesta quinta (30), o professor destaca que
a decisão foi tomada após as conclusões do 7º Congresso Nacional do partido, mas que tem sido amadurecida há tempos.

Nos últimos anos, sobretudo a partir de 2016, Belchior vem questionando – em documentos, diálogos internos e na esfera pública -, as condutas das quais discorda. Como consequência, sofreu diversas represálias. “É evidente que pesa também na decisão pela saída do partido, toda a violência política, a prática do boicote, do apagamento, do silenciamento, da desqualificação e do racismo institucional que sofri nesses anos”, diz a nota. O documento ainda destaca que “embora o discurso [do partido]
carregue elementos de mudanças, a estrutura não muda”.

“Este 7º. Congresso também evidencia dificuldade em lidar com experiências que não aquelas acorrentadas à dinâmica das tendências internas, explicitado na necessidade de regulação (controle e limitação) de candidaturas coletivas, na proibição de
candidaturas apoiadas por iniciativas da sociedade civil e na limitação da possibilidade de busca de recursos fora dos “padrões partidários”. E avança pouco na produção de mecanismos de efetivação do fortalecimento de lideranças negras organicamente
ligadas aos movimentos negros” diz Belchior na nota.

Quanto ao debate eleitoral, Douglas é categórico: “Acredito e defendo a necessidade de fortalecer desde já a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva como contraponto a Bolsonaro. Titubear à esta altura é um erro. Mais um tema tergiversado neste
Congresso.”

“Este último congresso não deu sinais de renovações e mudanças. Titubear em assuntos cruciais para a sociedade, deixando debates importantes para o futuro, é um erro. Principalmente, por não avançar em produzir mecanismos reais de efetivação de
uma política de fortalecimento de candidaturas negras, organicamente aliadas aos movimentos negros, entre outros modelos. A forma de fazer política vem mudando nos últimos anos e o partido precisa se abrir às demandas organizativas dos movimentos
de periferia e do movimento negro”, destaca Belchior em alguns trechos da nota.

O ativista dirige a critica às direções estadual de São Paulo e Nacional, e elogia militantes de base e parlamentares: “Registro meu respeito a essas lideranças e reconheço a importância de diversos mandatos legislativos, alguns deles comprometidos com a agenda do movimento negro.”

Apesar da saída e sem ainda definições sobre se deverá se filiar ou promover uma nova candidatura em 2022, o historiador acredita na necessidade de uma unidade possível, nos marcos da defesa dos direitos humanos, cuja missão seja o fortalecimento de agendas fundamentais: a defesa da vida de pessoas negras, mulheres, quilombolas e indígenas, comunidade LGBTQIA+, atenção às questões climáticas, enfrentamento à fome e às violências do Estado.

Leia a íntegra da nota:

Após susto com princípio de incêndio, Will e Jada Pinkett Smith compram nova mansão na Califórnia

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Foto: Getty/ Realtor.

Will Smith e Jada Pinkett Smith serão os primeiros residentes de uma nova casa no condomínio fechado de Hidden Hills, Califórnia . De acordo com Dirt , o casal pagou US $ 11,3 milhões pela casa, o equivalente a R$ 61 milhões de reais. A construção foi concluída em 2020 e está no mercado desde junho daquele ano. O casal, que já possui pelo menos outras oito propriedades nos Estados Unidos, optou por adquirir a mansão em questão, que fica em condomínio fechado em que outras celebridades como Drake, Kaley Cuoco, Kylie Jenner e Jefree Star moram.

A compra acontece dias após Will e Jada passarem um susto com a sua casa em Calabasas, também na Califórnia, que teve um princípio de incêndio. 

O primeiro andar da casa com seis quartos, seis banheiros completos e nove lavabos é o paraíso do entretenimento, graças ao seu layout de conceito aberto e numerosos quartos adequados para momentos de lazer. Isso inclui uma sala de mídia à prova de som, uma sala de bilhar e um bar anexo com uma meia parede cortada em seu lado esquerdo e janelas traseiras ladeadas por assentos de bar para que os hóspedes na sala ao lado ou no quintal possam pegar uma bebida . Graças aos seus armários de madeira clara e abundância de luz natural por toda parte, a casa é muito confortável.

Muitos dos quartos no andar de baixo se abrem para o espaço ao ar livre, que apresenta uma piscina de borda infinita, pátios cobertos com aquecedores embutidos e uma quadra poliesportiva multifuncional. 

Serjão Loroza lança ‘Afronauta’, clipe afrofuturista inspirado no programa espacial da Zâmbia

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Foto: May Bandeira.

“O primeiro brasileiro preto a ir para o Espaço, na verdade, fui eu”. É dessa maneira que o artista – além de participante do The Masked Singer Brasil, como Astronauta -, Serjão Loroza fala sobre a viagem interior realizada para a criação de seu novo single, “Afronauta”, com participação do também cantor e compositor Pretinho da Serrinha. Fruto de uma imersão, a composição se une à melodia para celebrar o subúrbio em que nasceu, Madureira – berço do samba no Rio de Janeiro. A canção já está disponível nas plataformas de streaming e o videoclipe no Youtube.

Ao lado de um time de compositores formado por Doralyce, Jonathan Ferr, Pedro Amparo e Douglas Bastos, Serjão foi inspirado pela história da criação do Programa Espacial da Zâmbia, que pretendia levar a primeira mulher negra ao Espaço, em 1960. A partir dessa ideia, compuseram “Afronauta”, que trata das potencialidades de Madureira e da vontade sentida por uma pessoa vinda da favela de alçar grandes voos. Loroza pontua que o bairro carioca representa todas as periferias, inclusive a global, como guetos da América Latina e da África, e que a letra busca valorizar quem vem desses lugares. “Eu acho muito importante voltar os olhos para essa galera, que é tão potente – tem muita gente muito boa de onde eu venho”, ele afirma.

Querendo ir além, mas sem deixar de valorizar as suas origens, Serjão tem mostrado sua versatilidade como artista – ele acaba de ser revelado como o personagem Astronauta do reality show The Masked Singer Brasil, da Rede Globo. Ele, que diz ainda estar em processo de despressurização, relata sua participação no programa como um processo de autoconhecimento. “O Astronauta voou longe, mas depois de sair da Via Láctea, passar por outras galáxias, por buracos negros e até por Alpha Centauri, o mais longe que eu consegui chegar foi dentro de mim mesmo”, reflete.

Para explorar a viagem interna feita pelo “Afronauta” Serjão Loroza, Jonathan Ferr, também nascido em Madureira, assina a direção do videoclipe. Misturando referências do Egito Antigo ao sci-fi, com algumas reflexões acerca do autoconhecimento, a criação da narrativa do audiovisual foi pautada pelo afrofuturismo. “Quando eu fui escrever o clipe, já pensei no conceito afrofuturista, com o Serjão indo para o espaço em um foguete, e, ao mesmo tempo, busquei trazer uma ideia mais espiritual e etérea de que o Universo não é só pra fora, é pra dentro também”, explica.

Após “Afronauta”, Serjão Loroza prevê ainda o lançamento de mais um single e a continuidade de seu desenvolvimento como “dono preto de uma empresa”, que acredita no poder transformador dos negócios feitos com propósito. Por meio de ações como a oferta de emprego para pessoas negras, para o também empreendedor, “o mundo dos negócios pode ser uma ferramenta para modificar o status quo”. Dono da marca de cachaça DoLoroza, ele brinca: “A verdadeira ‘cachaça’ é o empreendedorismo, vi que não preciso vender só cachaça, posso vender outras coisas”.

Assista:

Ludmilla anuncia show “Numanice” para 13 de novembro , no Rio de Janeiro

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Ludmilla Numanice
Foto: Divulgação

A funkeira Ludmilla anunciou, na noite desta quarta-feira (29) que o show do seu álbum de pagode Numanice já tem data para acontecer: vai ser no dia 13 novembro, no Rio Beach Club, no Rio de Janeiro.

“Perguntinha que não quer calar: tá todo mundo vacinado aí?”, com essa pergunta, Ludmilla começou o anúncio do show do álbum que foi lançado em abril de 2020 mas, por conta da pandemia de covid-19 não teve ainda nenhum show ao vivo.

A cantora destacou que serão seguidos todos os protocolos de segurança e distanciamento e que a lei do Rio de Janeiro já permite a realização de shows.

A cantora também fez o anúncio no Twitter e o público foi à loucura.

Como a situação não está fácil pra ninguém, teve muita gente pedindo desconto no ingresso, ou até mesmo para ser presenteado pela cantora com uma cortesia.
https://twitter.com/rosamrns/status/1443411731997413377

“Não é possível amar Billy Holliday e ser contra cotas”: conversa entre Mano Brown e Fernando Holliday foi respeitosa, mas com vários cutucões

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Foto: Reprodução.

Vamos combinar que o próprio fato de Fernando Holliday ter topado participar do podcast do Mano Brown já é bem inusitado, mas de uma forma positiva.  Um debate entre homens negros de visões políticas opostas é sempre rico para quem quer tirar suas conclusões de um jeito mais profundo que memes e trechos aleatórios usados em postagens em redes sociais. É como o próprio Brown diz no início do seu programa Mano a Mano. “Eu resolvi trazê-lo porque eu me interessei sobre o que ele pensa. E eu quero saber dele” começa o rapper que confessa que foi orientado por muitas pessoas que ele admira a não fazer essa entrevista.

De cara Mano Brown já quer saber do Rap que Holliday, crescido na Cohab 5, fez. “Foi meio que uma aventura, eu tentei entrar no meio, testar durante a campanha, mas resolvi que era só aquilo”, disse Fernando que disse gostar de MPB, samba raiz e sertanejo.

Durante o papo Holliday confessa que seu interesse em política surgiu por conta de um professor de português, petista, fato destacado pelo vereador, no ensino médio em uma escola pública. Cotas eram alguns dos temas debatidos entre eles e por meio das conversas o lado mais liberal do jovem político desabrochou. “Foi a partir daí que comecei a gravar meus vídeos” descreveu Holliday que logo em seguida se uniu ao MBL incluindo aí o apoio ao impeachment da Dilma Roussef.

Destacamos alguns pontos interessantes da conversa:

Impeachment da Dilma

“Acho que o Governo Temer conseguiu trazer alguns avanços, poderia ter trazido mais, mas o meu grande arrependimento não foi nem o impeachment, esse eu acho que fiz corretamente, meu arrependimento foi o apoio ao Bolsonaro no primeiro turno das eleições de 2018”.

“Nunca achei que a Dilma propriamente tivesse organizado algum esquema de corrupção ou participado, mas sempre tive convicção que o governo dela permitiu que grandes esquemas acontecessem (…) acho que a grande diferença, que também vi no Governo Lula, é que a corrupção no governo petista buscava corromper o Poder Legislativo e o resultado disso era, portanto, subverter os sistemas democráticos”.

O vereador de São Paulo Fernando Holliday – Foto divulgação

Paixão por Billy Holliday, Martin Luther King e Obama

“Uma figura que eu sempre gostei muito e está até no meu nome é a Billy Holliday. Eu acho que as músicas dela realmente me inspiraram. A que eu mais gosto dela, mas não foi a que ela escreveu, é a Strange Fruit, que seriam frutos estranhos, onde ela fala dos negros do Sul que eram os negros enforcados nos EUA. Além de Billy Holliday sempre gostei de acompanhar os discursos de Martin Luther King. Eu acho que o modo como eu falo, principalmente discursando, é meio que tentando imitar o MLK.  Uma figura que eu gosto muito, apesar de não representar minhas ideias, mas eu gosto da história dele é o Barack Obama”.

Eu prefiro acreditar que você seja um jovem idealista (…) não é possível amar Billy Holliday e ser contra cotas, pergunta Brown

Eu concordo com o diagnóstico do que foi o terror da escravidão. Minha discordância sempre foi no remédio mesmo. ( Ele cita Florestan Fernandes). Se o Estado brasileiro tivesse dado condições, educação, qualificações profissionais para que as pessoas (negras) pudessem se incluir na sociedade naquele momento, ainda haveria as consequências do racismo, ainda haveria repulsa na cor da pele. (…) Independente da rejeição a cor da pele, muitos mais negros teriam sido inclusos nisso aí, seriam empregados, teriam seus negócios, muito próximo do que acontece nos EUA. (…) Por isso, hoje, eu defendo um sistema que corrija esses problemas sociais e eu acho que as cotas sociais são um caminho para isso. É quando você pega um aluno de uma escola publica de baixa renda e inclui na universidade. A maioria dessas pessoas são negras, mas nem todas serão, é verdade. (…) Há mulheres negras que não foram incluídas (nas cotas) por terem cabelo liso, mas sofreram racismo a vida toda. Se o critério tivesse sido social, essa mulher, negra de cabelo liso, teria sido incluída. Eu acho que a cota racial é uma inclusão de menor qualidade. Eu defendo a ampliação das cotas sociais”.

O rapper e agora podcaster Mano Brown – Foto : divulgação

Mano Brown conduziu o podcast de 83 minutos como um irmão mais velho, ouvindo, contestando, aconselhando e colocando Holliday no lugar de um jovem idealista, mas que ainda tem muito a aprender. Apesar da visão distinta dos dois a conversa foi em tom respeitoso e até bem-humorado onde um sino era tocado quando os dois concordaram. “Gostaria que você repensasse sobre as coisas que você falou, sobre as coisas que você falou. Você representa a todos, não só a direita”.

Ouça o podcast na integra.

“Entendi que era saúde e isso vem em primeiro lugar”: Após incerteza, LeBron James está vacinado

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Diversos jogadores astros da NBA revelaram que não se vacinariam contra a COVID-19 por vontade própria e por cuidado com o corpo, alguns até sendo impedidos de participar dos treinamentos.

Mesmo com o negacionismo dos jogadores, o time dos vacinados ganhou o reforço dos grandes, LeBron James revelou na noite de terça-feira, durante o “Media Day” que decidiu tomar o imunizante, ressaltando que foi para proteger a “família e amigos”. O astro também revelou que não houve uma conversa entre os jogadores sobre o assunto.

“Você sempre tenta entender os caminhos que você tem para estar disponível e proteger uns aos outros e colocar você na melhor chance possível para estar disponível a seus colegas, disponível para o que você precisa fazer em quadra”, disse. 

“O objetivo principal é obviamente vencer o campeonato. E isso começa, obviamente, com a saúde em primeiro lugar” Informou ele.

Anteriormente, em meados de março, LeBron James disse que estava incerto sobre a sua decisão de ser vacinado, dizendo que discutiria com sua família e preferiu mantê-la na esfera “privada”.

James disse que não planeja “enfatizar” que outros atletas também se vacinem.

O assunto tem muita importância não só pela questão de saúde pública, mas também porque cidades como Nova York e San Francisco determinaram que pessoas não vacinadas contra a covid-19 não podem participar de eventos em locais fechados, incluindo atletas da NBA.

Policial da Reserva que admitiu ‘odiar negro’ é indiciado por racismo e mais três crimes

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O policial militar da reserva, que foi gravado admitindo ser racista e “odiar negro”, foi indiciado pela Polícia Civil nesta terça-feira (28) por racismo, injúria qualificada pelo preconceito e ameaça. O inquérito foi finalizado pelo delegado Éder Matte. Se denunciado pelo Ministério Público (MPSC), a pena poderá ser de até sete anos de prisão.

A gravação foi feita em São Ludgero, no Sul catarinense. A mulher que gravou as imagens, de 26 anos, era companheira do PM aposentado, Helio Martins, 57 anos. Além de flagrar a situação, ela foi agredida fisicamente pelo indiciado.

A Polícia Militar informou que já se manifestou sobre o caso e aguarda o parecer jurídico da Corregedoria Geral sobre a situação, mas ele ainda não foi desligado da instituição. 

Nas imagens, o homem aparece xingando a mulher e o filho dela por serem negros. A polícia civil foi notificada e começou a investigação na sexta-feira passada. 

O policial militar da reserva disse no vídeo “teu filho é um maldito de um negro desgraçado, que é pirracento”. A mulher pergunta: “por que você tem tanto ódio de gente morena?”. Ele responde: “Porque eu tenho ódio, porque eu sou racista, porque eu não suporto negro! Eu tenho amigo negro, mas é amigo decente, não essa negrada do c… que é ‘marrenta’ que nem tu”.

Mano Brown recebe Fernando Holiday no podcast ‘Mano a Mano’ desta semana

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Foto: Reprodução.

Esta semana, no podcast Mano a ManoMano Brown recebe o vereador da cidade de São Paulo Fernando Holiday. Repleto de divergências e reflexões, o episódio inédito vai ao ar nesta quinta-feira. Ouça os últimos episódios:

Mano a Mano tem ao todo 16 episódios, que estreiam semanalmente, e trazem um papo reto do rapper Mano Brown com personalidades de cenários variados, do esporte à política, da música à religião. O podcast Original Spotify estreou em 26 de agosto e já contou com a presença de nomes como a rapper Karol Conká, o médico Dráuzio Varella, o ex-Presidente Lula e o Pastor Henrique Vieira. Vanderlei Luxemburgo e o arqueólogo Rodrigo Silva são alguns dos próximos nomes já confirmados.

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