A Pretahub, aceleradora de empreendedorismo negro, fez uma parceria com o Instituto C&A para que as marcas de seis empreendedores negros sejam comercializadas no marketplace da varejista, a Galeria C&A.
A partir de 20 de outubro, as grifes Santa Resistência, Kioo Moda, Wmayden_brand, Mapa Lingerie, Vista Nove e Jazzngz estarão disponíveis na plataforma on-line com peças exclusivas
“É uma ação inédita dentro desse mercado em que estamos inseridos e muito importante e significativa para os empreendedores e, também, para o Instituto C&A”, diz Gustavo Narciso, gerente executivo do instituto. “A importância dessa parceria possibilita que os empreendedores atuem em rede, desenvolvam um senso de comunidade e acessem uma rede potente de networking”, diz Adriana Barbosa, presidente da PretaHub e fundadora da Feira Preta.
Os empreendimentos selecionados participaram do Afrolab Moda by Instituto C&A, mentoria de profissionais da C&A e que ofereceu workshops com nomes do mundo fashion, como o estilista Isaac Silva.
“Vai ser um divisor na história da nossa marca”, diz Glauber Marques, que fundou a Kioo Moda com a esposa, Izabela Matias. O negócio surgiu depois que o casal buscou na loja de roupa infantil um pijama de herói que se parecesse com o filho Murilo. E não existia. “Todas as representações eram de pessoas brancas. Foi assim que surgiu a ideia de criar a marca para crianças KIOO, cujo nome tem origem na língua banto Suaíli e significa espelho”.
Os produtos estarão reunidos dentro da plataforma em um espaço batizado de “Nosso Encontro”, que reune marcas e empreendedores ligados a diversas causas sociais, explica Narciso.
Torrei Hart, a ex-esposa do comediante Kevin Hart manterá o sobrenome do famoso ex e a justificativa dela é bem objetiva: “para começar, o nome é meu”.
Em uma entrevista na semana passada, a atriz foi questionada por que ela ainda usa o sobrenome do ex-marido, apesar do divórcio ter acontecido há uma década.“Em segundo lugar, porque Kevin nunca pediu de volta – ele não quer que [eu] devolva”, ela continuou. “E em terceiro lugar, meus filhos não querem que eu mude meu nome.”
Assim como Kevin, Torrei também é humorista. O casal se casou em 2003 e anunciou que se separaria em fevereiro de 2010.“Meu ex-marido usou meu nome várias vezes nos seus shows de stand-up e eu tive que aceitar”.
Os dois tiveram dois filhos juntos: Heaven, de 16 anos, e Hendrix, de 14 anos.
Kevin é casado com a atriz e modelo Eniko Hart com quem hoje tem dois filhos, Kenzo de 3 anos e Kaori de 2 meses. Na época, Torrei disse em alguns entrevistas que Kevin estava sendo infiel e saindo com Eniko enquanto ele ainda era casado.
Ainda sobre o nome, Torrei disse que seu sobrenome famoso nunca trouxe trabalhos para ela que teve que dar um tempo na carreira para cuidar dos filhos ao mesmo tempo que carreira de Kevin progredia.
“Eu carrego o nome dele dia e noite, mas se eu ficar parada, sem fazer nada, ninguém vai me oferecer trabalho. Eu tenho que sair, estudar e me preparar para as coisas acontecerem”, explica a comediante.
Hoje os dois mantém um relacionamento saudável e amigável.
Para celebrar o centenário de Ruth de Souza, Elisa Lucinda apresenta experimentação cênica audiovisual inédita
A Oficina Cultural Oswald de Andrade recebe atividades da 3ª edição do Dona Ruth: Festival de Teatro Negro de São Paulo entre os dias 23 e 31 de outubro. O espaço localizado no Bom Retiro, centro de São Paulo, faz parte das Oficinas Culturais, programa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerenciado pela Poiesis, que realiza programação totalmente gratuita para a fruição e formação artística.
Neste ano, o Dona Ruth: Festival de Teatro Negro de São Paulo ocupa a Oficina Cultural Oswald de Andrade com debates relacionados à crítica e criação teatral, metodologias de pesquisa e uma apresentação inédita para celebrar os 100 anos que a atriz Ruth de Souza (1921-2019) completaria, como um resgate da sua vasta contribuição nas artes cênicas.
Além da Oficina Cultural Oswald de Andrade, a 3ª edição do Dona Ruth: Festival de Teatro Negro de São Paulo contará com atividades on-line e presenciais do Itaú Cultural, SESC SP (Sesc Interlagos, Sesc Santo Amaro, Sesc Ipiranga); da Secretaria Municipal de Cultura (Teatro João Caetano e Teatro Cacilda Becker); e do Museu Afro Brasil. Saiba mais sobre todas as atrações no site do festival (clique aqui ).
Confira a programação que a Oficina Cultural Oswald de Andrade recebe:
A atividade formativa Quilombo artístico-pedagógico – A crítica como pensamento e criação, nos dias 23 e 24, 30 e 31 de outubro, sábados e domingos, das 10h às 13h, busca incentivar a reflexão dos participantes sobre a crítica teatral como lugar de pluralidade das estéticas negras, a partir da análise de suas peças teatrais e performances contemporâneas. Também propõe a crítica como um espaço para colaborar com mais histórias e teorias do teatro brasileiro, questionando a ideia de Brasil e redistribuindo imaginários estéticos, éticos, políticos, dentre outros olhares. Com mediação da atriz e crítica de teatro Soraya Martins e pelo Zoom, as inscrições ficam abertas neste link .
Foto: Divulgação.
O ato artístico Eu, Ruth de Souza será apresentado por Elisa Lucinda, atriz, poeta, escritora, jornalista e cantora, no dia 25 de outubro, segunda-feira, a partir das 20h, no YouTube das Oficinas Culturais. Não é necessária inscrição para assistir e interagir. Eu, Ruth de Souza é uma síntese da carreira dessa dama do teatro. Primeira atriz negra brasileira a pisar no palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A atriz Elisa Lucinda recolheu alguns aspectos e fatos da carreira da artista e as incorporou para viver um pouco a nossa Ruth e trazê-la com suas histórias para nós. A edição 2021 do festival destaca o encanto, sonho e permanência como geradores da trajetória de Ruth de Souza e o ato de narrar sua trajetória traz forças contra narrativas em um país afundado, desde a sua fundação, na violência de raça e de gênero.
Entre os dias 26 e 28 de outubro, terça a quinta-feira, das 18h às 20h, será a vez do Quilombo artístico-pedagógico — narrativas de si: metodologias de pesquisa biográfica de Ruth de Souza. Como estudar as relevantes trajetórias de estrelas negras das artes cênicas brasileiras? Por que a livre escolha de um ofício ganha dimensão política e histórica? Essas e outras questões serão pensadas na atividade coordenada por Julio Claudio da Silva, historiador e doutor em História Social pela Universidade Federal Fluminense, biógrafo de Ruth de Souza é o escritor da obra Uma Estrela Negra no Teatro Brasileiro (2017), e por Sandra Almada, jornalista, professora universitária, escritora, Mestre em Comunicação e Cultura pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO/UFRJ). Autora de “Damas Negras”, com as trajetórias de vida e profissional das atrizes Ruth de Souza, Zezé Motta, Léa Garcia e Chica Xavier. As inscrições estão abertas aqui .
Os estudos das biografias têm despertado interesse entre diversos profissionais, de historiadores a antropólogos e ao público em geral. As memórias e biografias das personagens negras tem se destacado neste segmento, ainda mais pelas demandas dos movimentos negros e da aplicação da Lei 10.639/03. Assim, o objetivo desta atividade é discutir algumas possibilidades de pesquisa de cunho biográfico e socializar experiências de investigação sobre a trajetória da artista Ruth de Souza, a partir das narrativas de si e de outras pessoas, presentes em fontes orais, e ainda em acervos privados e públicos com registros de suas trajetórias.
Dona Ruth: Festival de Teatro Negro de São Paulo é considerado o primeiro festival dedicado à produção e pesquisa teatral feita por artistas negros na região paulistana, agindo como um território de expressão, encontros, reflexões, diálogos e fruição entre o público, artistas, coletivos e companhias. Ruth de Souza foi a primeira atriz negra a se apresentar no Theatro Municipal do Rio de Janeiro com o Teatro Experimental do Negro (TEN), a primeira brasileira indicada como melhor atriz no Festival de Veneza de 1954 pela atuação em Sinhá Moça e tem mais de 80 trabalhos distribuídos no teatro, no cinema e na televisão.
Serviço:
Dona Ruth: Festival de Teatro Negro de São Paulo na Oficina Cultural Oswald de Andrade
Quilombo artístico-pedagógico – A crítica como pensamento e criação Com Soraya Martins 23 a 31/10 – sábados e domingos – 10h às 13h Classificação indicativa: maiores de 18 anos
Inscrições: Até 20/10 – aqui Plataforma: Zoom | Vagas:15 | Seleção: Análise da ficha de inscrição.
Eu, Ruth de Souza Com Elisa Lucinda 25/10 – segunda-feira – 20h às 20h30 Classificação: livre Plataforma: YouTube Oficinas Culturais. Sem necessidade de inscrição.
Quilombo artístico-pedagógico — narrativas de si: metodologias de pesquisa biográfica de Ruth de Souza
Com Julio Claudio da Silva e Sandra Almada. 26/10 a 28/10 – terça a quinta-feira – 18h às 20h Classificação indicativa: maiores de 18 anos Inscrições: Até 22/10 – aqui
Plataforma: Zoom | Vagas: 30 | Seleção: Por ordem de inscrição | Análise da ficha de inscrição
Aline Wirley, ex-integrante do grupo Rouge, falou em entrevista ao Quinta Pod, de Kelly Key, sobre um relacionamento que ela já viveu com outra mulher.
“Um dia eu olhei pra uma pessoa, uma mulher, e falei: ‘O que está acontecendo?’ E na verdade foi um amor por aquela pessoa que brotou. E eu vivi uma história de amor muito linda com ela. Cheguei a me relacionar com ela, há muitos anos atrás.”
Questionada por Kelly Key sobre por que ela levou tanto tempo para falar sobre o assunto, ela disse: “porque ninguém nunca me perguntou”, e completou: “A gente está em um momento de desconstrução de um monte de paradigmas, hoje a gente pode ter esse tipo de conversa e isso é muito legal”.
A cantora revelou que espera que poder falar abertamente sobre esse tema ajude outras pessoas que de repente se identifiquem como bissexuais a perceberem que também podem falar sobre isso.
“Eu espero que de alguma maneira isso toque o coração das pessoas para que elas sejam mais felizes. A gente é mais feliz quando a gente está em paz com a gente mesmo. Mas a gente vive em uma sociedade muito nociva, é muito difícil ser o que a gente é dentro das caixinhas que a sociedade quer colocar a gente”, avaliou.
Colin Powell, primeiro negro a ser secretário de Estado dos Estados Unidos morreu devido a complicações decorrentes da covid-19, segundo postagem de sua família nas redes sociais.
“O general Colin L. Powell, ex-secretário de Estado dos EUA e presidente do Estado-Maior Conjunto, faleceu esta manhã devido a complicações da Covid 19”, escreveu a família Powell no Facebook. “Perdemos um marido, pai, avô notável e amoroso e um grande americano”, disseram eles, destacando que ele estava totalmente vacinado.
Colin Powell foi soldado do exército dos Estados Unidos, combatente na guerra do Vietnã e ingressou na administração americana quando se tornou conselheiro de segurança no governo de Ronald Reagan. Ele também se tornou o mais jovem e o primeiro negro a ser chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas e mais tarde se tornou chefe da diplomacia do governo de George W. Bush.
Embora nunca tenha apresentado uma candidatura à Casa Branca, quando Powell foi empossado secretário de Estado de Bush em 2001, ele se tornou o funcionário público negro de mais alto escalão no país até o momento, ficando em quarto lugar na linha de sucessão presidencial.
“Acho que isso mostra ao mundo o que é possível neste país”, disse Powell sobre sua nomeação que fez história durante a audiência de confirmação do Senado. “Isso mostra ao mundo que: Siga nosso modelo, e durante um período de tempo desde o nosso início, se você acredita nos valores que defendem, você pode ver coisas tão milagrosas quanto eu sentado diante de você para receber sua aprovação.”
Há trinta anos moro no mesmo prédio, na Zona Sul do Rio de Janeiro, onde minha mãe é trabalhadora doméstica. Apadrinhada pelos patrões dela, para quem sou como se fosse da família, por volta dos dez anos de idade, migrei do quartinho de empregada para o quarto que a filha do casal havia deixado ao sair de casa. O edifício é composto por dez apartamentos, um por andar.
Os quartos não são pequenos, mas também não são grandes. Há funcionários – porteiros, vigias, zeladores, manobristas que se desdobram nas funções anteriores -, vinte e quatro horas por dia. Também há câmeras de vigilância e garagens aberta e subterrânea. Ao contrário dos condomínios modernos que oferecem sauna, piscina, churrasqueira e área de lazer para os pequenos brincarem atrás das grades, a majestosa sala-de-estar, com vista para a praia de Copacabana e arejada pela brisa do mar que percorre a Avenida Atlântica, compensa os defeitos. Como os dois elevadores que enguiçam com frequência e embalam os moradores numa balada ruidosa até que o porteiro apareça – alguns moradores permanecem dentro do cubículo suspenso até que o homem de uniforme realize o simplório gesto de estender e recolher o bíceps e o antebraço.
Há três décadas estou acostumada com a sinfonia de correntes da caixa de metal. Ontem ao sair para encontrar minha namorada apertei o botão diversas vezes até que as portas pantográficas decidissem se fechar. Ali, pertinho, admirei a mulher negra de cabelos cacheados e devolvi seu olhar porque gostei do que vi ao me reconhecer através do espelho, sozinha.
Quando cheguei à portaria e sai do elevador, o tímido Wallace, como um soldado, estava atrás da porta. Antes que ela se fechasse o homem a segurou. Então, recebi na cara como um soco aquele olhar que gente como eu repara ao entrar em lojas antes de ser seguido ou em bancos quando a porta giratória trava, misteriosamente. No trajeto entre o elevador e a porta de vidro que levava a grade do prédio e à rua, me senti sob a mira da velha de cabelos tão brancos que a brancura era uma extensão da pele.
– Pode entrar, dona – disse o porteiro.
– Vou depois que ela sair – disse a velha.
Wallace murmurou um ruído indecifrável, porém, constrangedor.
É racismo, minha senhora. Eu moro aqui também, eu poderia dizer, mas apenas atravessei a mesma porta que atravesso há trinta anos, ao contrário de gerações de trabalhadoras domésticas que saem pela porta de serviço ao final do dia. Na rua, ainda olhei para trás. A velha continuava parada ao me encarar. Havia um abismo entre nós; metros de distância, grades de segurança, uma escadaria. Contudo, seu olhar alertava que o melhor que eu podia fazer era não retornar, não invadir mais ainda um dos trechos mais caros da cidade. Só falta isso me render uma confusão, disse a mim mesma.
Olhei para frente. Pensei em minha mãe, andares acima, com vista para a máquina de lavar e o cheiro de sabão em pó na porta.
*Camila de Araujo está entre os vencedores do concurso literário Prêmio Rio de Contos e é uma das selecionadas para compor o próximo livro da Flup Cartas para Esperança.
O casal filantropo de ex-alunos da Howard University Eddie C. Brown e C. Sylvia Brown fez a maior doação de ex-alunos que universidade recebeu, no valor de US $5 milhões. O casal inclusive se conheceu e se apaixonou na época que eram estudantes nessa universidade.
“Somos extremamente gratos a Eddie e Sylvia por terem feito este presente histórico para a Howard University”, disse o presidente da Howard University, Dr. Wayne A. I. Frederick, em uma declaração por escrito onde destacou que a doação foi feita para um programa específico que ajuda estudantes carentes, o GRACE. “O subsídio GRACE ajudou a eliminar as barreiras financeiras para a educação dos alunos de Howard, e estou emocionado que os Browns foram inspirados a doar uma doação tão generosa a este importante fundo. Minha esperança é que os alunos sejam inspirados por sua história e generosidade e que outros em nossa comunidade de ex-alunos considerem as muitas maneiras como eles também podem impactar as gerações atuais e futuras de alunos Howard.”
O casal Eddie C. Brown e C. Sylvia Brown
Desde o início da bolsa, a Universidade viu um aumento médio de 17% na retenção e uma taxa média de graduação em quatro anos de 78%, o que equivale a um aumento de 32% em comparação com alunos da mesma categoria financeira que não receberam os fundos GRACE.
A família Smith não tem mede de expor suas vulnerabilidades. Will Smith, 53 anos, usou sua conta no Instagram em meados de abril para compartilhar com seus fãs sua insatisfação com o seu corpo. “Este é o corpo que me carregou por toda uma pandemia e incontáveis dias pastando na despensa. Eu amo esse corpo, mas quero me sentir melhor. Chega de muffins da meia-noite. É isso”, dizia a legenda postada pelo ator.
Neste domingo, 17, Will voltou as redes para compartilhar os resultados de uma mudança de estilo de vida que inclui acordar muito cedo para malhar além da reeducação alimentar. Smith disse que finalmente alcançou o melhor corpo da sua vida.
Além do treinos na academia e corrida, o vídeo compartilhado pelo nosso eterno Fresh-Prince inclui meditação e Yoga.
Vale lembrar que a mudança de estilo de vida de Will Smith inspirou muitas pessoas ao redor do mundo, incluindo celebridades Marlon Wayans (‘Todo Mundo Em Pânico‘) e Anthony Anderson ( Black-Ish)
Pretahub e Facebook acabam de selar mais uma parceria e dessa vez para celebrar um marco: juntos promovem a 20ª edição da Feira Preta, maior evento de cultura e empreendedorismo negro da América Latina.
Sob o tema ‘Existe um futuro preto e ele não se constrói sozinho’, a celebração dos 20 anos do festival terá 20 dias de programação 100% online, com transmissões via Facebook e Instagram de shows, palestras, videomapping, workshops e a tradicional feira de empreendedorismo. Além disso, a parceria expande o alcance da Feira Preta nas redes sociais com uma agenda repleta de atividades antes e durante o evento, abrindo espaço para criadores de conteúdo, influenciadores e Grupos do Facebook.
“Nesses 20 anos a Feira Preta vem sendo construída a muitas mãos, em conjunto com pessoas e instituições privadas e públicas que nos ajudam a contar essa história e chegar a cada vez mais pessoas. A parceria com o Facebook já vem de alguns anos e, agora, se estende ainda mais com a co-realização desta edição. Afinal, existe sim um futuro preto, porém ele não se constrói sozinho. Celebrar as duas décadas da Feira Preta junto a uma empresa como o Facebook é revolucionário!”, comemora Adriana Barbosa, fundadora da Feira Preta e CEO da PretaHub.
A Feira Preta 2021 acontece de 20/11 a 10/12 e entre as atrações confirmadas até o momento estão os shows de Péricles, Liniker, Tasha & Tracie e Afrocidade, além de uma parceria com o British Council para celebrar a luta pelos direitos das comunidades LGBTQIA+ por meio de artes, música, dança e moda do Brasil e do Reino Unido. A edição conta, ainda, com milhares de produtos de empreendedores de todo o país que estarão à venda no Marketplace Feira Preta.
Em passos lentíssimos, as empresas brasileiras estão começando a entender o espectro da diversidade que vai muito além de contratar o influenciador negro como cara da marca. A diversidade que faz a diferença é aquela que reconhece que reparação histórica passa também pelo investimento em empreendimentos negros.
O banco digital will bank além de investir na Wolo.TV Wolo , primeira plataforma de streaming da América Latina com conteúdo exclusivamente negro, está oferecendo a assinatura do streaming para os seus funcionários dentro do pacote de benefícios .
Para o ator, diretor e cofundador da Wolo, Licinio Januário esse apoio é fundamental. “Não basta as empresas incluírem as pessoas negras em propagandas ou ter cotas de funcionários negros, é preciso que elas visem parcerias horizontais com empresas fundadas por pessoas pretas que beneficiem o crescimento de ambas e que trabalhem para uma mudança da mentalidade de consumo do povo”, diz ele.
A Wolo oferece um catálogo focado em narrativas negras e tem como propósito descentralizar a produção audiovisual no Brasil e oferecer oportunidades de trabalho para profissionais negros do setor. Com essa parceria os mais de mil Willers – como são chamados os colaboradores do banco – terão acesso a documentários, filmes, séries, talk-show, desenhos, entre outros conteúdos que estão disponíveis, exclusivamente, na plataforma de streamings, já que os canais abertos só apresentam histórias negras em situação de extrema vulnerabilidade ou de violência.
“Grande parte do nosso público potencial, a população desbancarizada, é negra. Para que possamos entender as necessidades dessas pessoas e oferecer produtos e serviços que realmente façam sentido, buscamos trazê-las também para dentro do will bank. Por isso, 42% dos nossos colaboradores são negros e mais de 50% das nossas contratações são de pessoas negras”, afirma Felipe Félix, CEO do will bank.