A diva Diana Ross acaba de lançar o primeiro single de seu novo álbum, Thank You. A faixa romântica e dançante é a primeira de 13 músicas que compõem o disco de mesmo nome, gravado no estúdio de sua casa e que será lançado em setembro. “Esta coleção de canções é meu presente para vocês, com apreço e amor. Sou eternamente grata por ter tido a oportunidade de gravar, neste momento, essa música gloriosa”, disse Diana. Thank You está disponível nas plataformas digitais a partir desta quinta-feira (17).
Diana Ross não lança um disco há 15 anos. Seu último lançamento foi I Love You, de 2006. Para o novo disco, Diana tem colaborações de compositores e produtores premiados, como Spike Stent (Beyoncé e Madonna), Jimmy Napes (Alicia Keys) e Jack Antonoff, co-autor e produtor de artistas pop como Lorde e Taylor Swift.
“Dedico este songbook de amor a todos vocês, os ouvintes. Ao ouvir a minha voz, você ouve meu coração. Deixe o amor liderar o caminho”, desse Diana.
Liniker e Camilla de Lucas são embaixadoras de Pantene e Americanas. Foto: Reprodução/Instagram.
Os anúncios foram feitos pelas duas nas redes sociais
A cantora e atriz Liniker e a influenciadora digital e ex-BBB Camilla de Lucas são as novas embaixadoras da Pantene e da Americanas, respectivamente. Os anúncios foram feitos nas redes sociais de cada uma na noite desta quarta-feira (16).
“É através de muito amor, afeto, alegria e responsabilidade que venho aqui compartilhar com vocês que sou agora embaixadora @pantenebrasil 💛”, disse Liniker aos seguidores do Instagram. A nova embaixadora foi apresentada pela Pantene como “Cantora, crespa, dona dos próprios caminhos. Atriz, criadora de si mesma, voz de afetos vivos”.
https://www.instagram.com/p/CQMtrydHgkI/
A cantora de “Baby 95” já esteve em ações da P&G – empresa dona da Pantene – este ano, em projetos relacionados à afirmação da diversidade LGBTQIAP+ e volta agora como embaixadora, no mês que celebra o Orgulho LGBT.
Já Camilla de Lucas fez um anúncio mais efusivo bem a cara dela. “EU SOU A MAIS NOVA EMBAIXADORA AMERICANAS! ✨ ihuuul!! E sabem o que é mais interessante disso tudo? É que num dia você tá no app fazendo comprinhas e no outro dia vira embaixadora….simples assim!”, comemorou Camilla.
https://www.instagram.com/p/CQMvPJwLwPc/
Esse não é o primeiro trabalho de Camilla com a Americanas. No ano passado, a carioca esteve presente em ações como o Show da Black Friday e a megalive do 11/11 – Maior Festival de Compras do Mundo. Durante a noite de quarta-feira a hashtag #CamillaNaAmericanas ficou entre os assuntos mais comentados no Twitter.
As marcas só têm a ganhar colocando pessoas que se parecem com suas consumidoras para atestar a qualidade de seus produtos e serviços. Que venham mais!
A advogada e ativista Juliana Souza lança o livro ‘Torrente Ancestral: Vidas Negras Importam?’ que traz reflexões e críticas sobre fatos históricos sobre condições de vida e existência da população negra. A obra convida o leitor a questionar práticas estabelecidas e praticar novas.
Imagem: Divulgação
O livro chega para compor a série “Leituras Críticas Importam“, da Editora Matrioska, coordenada pelo professor e escritor Álvaro Gonzaga com o intuito de debater questões fundamentais para os direitos humanos e já conta com publicações do Padre Júlio Lancellotti e Silvia Pimentel. “O Álvaro me convidou para escrever sobre questões raciais depois que ele assistiu minha live com a Anitta junto com a Silvia Souza (advogada e pós-graduada em direitos humanos, diversidade e violência pela UFABC) para falar sobre o genocídio da população negra. A partir daí surge esse convite”, relembra Juliana.
A advogada conta que o processo de pesquisa mostrou coisas que mesmo para quem já é íntima da história foi interessante descobrir. “Foi algo bastante revelador esse processo de escrever. Tanto nas pesquisas que fiz e nas coisas que descobri sobre nossa história, embora a gente se considere uma pessoa letrada, a gente sempre acaba descobrindo muitas coisas. Ver que, de fato, quando o movimento negro, as pessoas negras, os nossos intelectuais fizeram e fazem a resistência, são coisas que são ditas há mais de cem anos e a gente está ouvindo isso, tendo acesso a isso só agora por conta do processo de epistemicídio”, reflete a autora que com o livro traz relatos autobiográficos e históricos como forma de trazer pessoas negras e não negras a pensar sobre os processos que moldaram a condição atual das pessoas pretas em diversos aspectos.
Imagem: Acervo pessoal
O livro dividido em quatro capítulos também traz algumas questões jurídicas, mas sem mergulhar no “juridiquês” inacessível. Juliana entende a obra como uma forma de dar voz e amplificar o alcance tão curto que pessoas negras tiveram através da história do nosso país.
“Eu estou feliz de estar bem acompanhada nesta coleção. O Padre Júlio Lancelotti escreveu um livro sobre a população em situação de rua, o próprio Álvaro Gonzaga escreve um livro sobre decolonialismo indígena, tem livro sobre a questão LGBTQ+, enfim, tem muita coisa interessante e estou feliz de ter concluído esse trabalho, especialmente por constatar que nós, pessoas negras fomos silenciadas, ou tentaram nos silenciar. Na capa do livro tem as mulheres da minha vida, minha mãe, minhas tias e uma grande amiga minha. Uma das minhas tias já faleceu e faço isso em homenagem a elas porque algumas delas não tiveram oportunidade de estudar, não sabem ler, nem escrever e a gente também poucas tem a oportunidade de ler e escrever nossa narrativa em primeira pessoa, sem interlocutores. Então estou muito feliz de concluir esse trabalho, que foi um processo muito dolorido, mas, mais uma vez, muito revelador”, conclui.
Segundo dados da Fundação Abióptica, cerca de 36 milhões de brasileiros usam óculos de grau (além é claro dos óculos de sol). Embora essas pessoas tenham características diferentes, os acessórios em sua grande maioria são projetados de acordo com características nasais caucasianas.
Como resultado, africanos e asiáticos (da zona sudeste do continente), que na sua maioria têm uma estrutura nasal baixa e larga, usam óculos inadequados. É exatamente esse problema que a Refrmd tenta resolver. Por enquanto, a marca está divulgando uma linha de óculos de sol com um ajuste personalizado, de acordo com as medidas faciais de cada cliente. Mais tarde, a empresa pretende produzir também óculos de grau.
Embora os óculos e o software sejam desenvolvidos com foco na população afrodescendente, o algoritmo da empresa pode fazer com que os seus produtos se adequem a qualquer pessoa com qualquer perfil facial, afirma a marca.
Considerando os desperdícios ambientais, a Reframd produz todas as suas armações sob demanda – via online e com a possibilidade de testes – resultando em zero desperdício a nível de stock.
Com armações de nylon impressas em 3D e lentes de poliamida Zeiss, a marca desenvolveu quatro designs unisexo, Liptitika, Moni, Planga e Umoyo, que podem ser adquiridos em preto, cáqui, bordeaux e laranja. A salientar também que os óculos são resistentes às manchas, aos raios ultravioleta, ao contato com a pele e à prova de transpiração.
Ackeem Ngwenya e Shariff Vreugd fundaram a Refrmd em 2020 em Berlim, devido à frustração pessoal de não encontrar óculos adequados.
Ackeem Ngwenya (produto e estratégia) é um designer de produtos, com origens da África do Sul e Malawi, residente em Berlim, e Shariff Vreugd (marketing e desenvolvimento de negócios) trabalhou para várias startups em Berlim, com foco no desenvolvimento de negócios, e é originário do Suriname.
Hoje, a empresa está a divulgando uma campanha de crowdfunding com o objetivo de potencializar a marca junto dos consumidores e financiar a fase final de produção do produto, máquinas, bem como gastos com software.
A 99 firmou parceria com o influenciador Khaby Lame, que vai protagonizar seis vídeos mostrando como a empresa pode tornar a vida do usuário mais prática. Se você gosta de coisas simplificadas, precisa conhecer o senegalês naturalizado italianoKhaby Lame. O tiktoker é um fenômeno com vídeos bem humorados mostrando que para toda ação na vida existe uma forma mais fácil de fazer e agora ele é garoto propaganda de uma ação publicitária no Brasil. .
Imagem: Divulgação
O primeiro vídeo já está no ar e mostra um rapaz com dificuldade para entregar uma pilha de caixas usando a bicicleta e Khaby demonstrando que usar o serviços da 99Entrega para entregar é muito mais prático. As peças vão divulgar alguns dos principais serviços da empresa como 99Pop e o99Food .
Khaby Lame tem 22 milhões de seguidores no Instagram e mais de 65 milhões de seguidores no TikTok. O influenciador será o carro chefe da entrada da 99 no TikTok. “O mercado olha para grandes criadores como o Khaby como mídia, por conta do seu grande alcance. Mas, nós preferimos olhar para a autenticidade e criatividade dos seus conteúdos.” escreve o diretor de marketing solutions da companhia Cleber Paradela na divulgação; “Afinal, essas são as alavancas que os tornam perfis com números tão expressivos. Além disso, o Khaby entrega por meio de seu conteúdo dois dos valores que levamos aos nossos clientes: conveniência e praticidade”.
Khaby Lame tem 21 anos de idade e ficou conhecido por gravar vídeos tirando sarro de forma crítica a vídeos do TikTok que mostram pessoas complicando coisas simples como varrer os cantos da casa ou amarrar os cadarços. A criatividade dos vídeos junto com a cara de indignação do personagem criado por Khaby conquistaram a internet e famosos como o ex-jogador de futebol Francesco Totti, da qual Khaby é fã. Sem pronunciar palavras, o jovem morador de Chivasso, cidade de 23,5 mil habitantes na província de Turim. na Itália, ajuda a expor o ridículo e o patético de muitos influenciadores que inundam as redes sociais. Em um dos vídeos mais vistos, Khaby ironiza a atuação de fotógrafos documentaristas que vão à África fotografar miséria. Em outra oportunidade mandou mensagem de força recentemente para o jogador dinamarquês Christian Erickssen, que sofreu uma parada cardíaca em campo na semana passada.
Thiago Amparo será o professor do curso. Foto: Marcus Leoni/CLAUDIA.
Curso é oferecido por Thiago Amparo em parceria com a Casa do Saber
Quem quer entender um pouco mais sobre por que o tema da igualdade social e racial está no centro do debate de grandes empresas, tem uma ótima oportunidade. O curso valor da igualdade, ministrado por Thiago Amparo, advogado especialista em políticas públicas e empresariais de diversidade e discriminação, está com inscrições abertas.
As aulas serão gratuitas em três módulos totalmente on-line, com videoaulas e oportunidades para perguntas e respostas ao vivo com o professor. “O curso é desenhado para quem quer aprofundar sobre o que é igualdade. Abordarei discriminação e racismo estruturais, privilégio, meritocracia e temas tanto para iniciantes quanto para quem queira aprofundar”, explica Thiago.
Colunista semanal do jornal Folha de São Paulo, Thiago Amparo é especialista em direito constitucional, políticas públicas e empresariais de diversidade e antidiscriminação. Também é professor da Fundação Getúlio Vargas, mestre em Direitos Humanos e Doutor em Direito Constitucional Comparado e ministra cursos sobre direitos humanos, direito internacional, políticas públicas, diversidade e discriminação.
As aulas acontecerão nos dias 5,6 e 7 de julho e você pode se inscrever aqui.
Pessoas oram juntas durante um evento do Juneteenth em Atlanta, no ano passado. Foto: Joe Raedle/Getty Images
O 19 de junho, ou Juneteenth, já é feriado em estados como Texas e Nova York. Projeto ainda vai passar pela Câmara.
O Senado americano aprovou na terça-feira (15), por unanimidade, uma legislação estabelecendo o dia 19 de junho como feriado nacional para comemorar o fim da escravidão nos Estados Unidos.
O líder da maioria no Senado, Chuck Schumer (Partido Democrata) Fez uma moção para aprovar o projeto de lei, e nenhum senador se opôs. A deputada democrata Sheila Jackson Lee e o senador republicano John Cornyn introduziram a medida no ano passado em meio a protestos em massa contra a morte de George Floyd pela polícia.
Os afro-americanos celebram o fim da escravidão em 19 de junho desde 1865, quando o Exército da União anunciou que a escravidão foi proibida em Galveston, Texas, dois anos depois que o presidente Abraham Lincoln já havia assinado a Proclamação de Emancipação. É uma data que reúne a população afro-americana em todo o país, no que para os brasileiros seria uma mistura de Dia da Abolição com Dia da Consciência Negra. Este ano, Chicago vai ser a primeira cidade a fazer um hasteamento da bandeira do Juneteenth com a presença de autoridades municipais.
Celebrações do Juneteenth em 2020.
“Há mais de 40 anos é feriado estadual no Texas. Agora, mais do que nunca, precisamos aprender com nossa história e continuar a formar uma união mais perfeita ”, tuitou o senador pelo Texas, John Cornyn.
Se o projeto for aprovado na Câmara, 19 de junho se tornará o 11º feriado federal anual. No entanto, apenas os trabalhadores federais são obrigados por lei a usufruir destes feriados. Não há exigência de que empresas privadas dêem folga a seus funcionários.
O servidor púlico federal Paulo Arifa, de 38 anos foi acusado por uma vendedora da rede Studio Z Calçados, localizada do Pantanal Shopping, em Cuiabá, de ter furtado um calçado no valor de R$79,99. Segundo reportagem do G1, Paulo foi ao shopping e comprou o calçado na Studio Z e já saiu usando o produto, indo até uma loja de roupas em seguida. O servidor também saiu do provador já com as roupas novas quando foi abordado pelos seguranças do shopping. “Escutei a vendedora da Studio Z falando ‘ele pegou o sapato’, ainda questionei sobre o que ela estava falando e ela repetiu que eu havia roubado o calçado. Nesse momento o segurança me abordou e pediu a nota fiscal”, conta.
Imagem: Arquivo pessoal
Com o nervosismo da situação, Paulo não conseguiu achar a nota fiscal com a comprovação da compra. “A vendedora continuou me acusando, falando que tinha pegado o troco na loja de roupas, que ela tinha visto. Mas eu tinha feito o pagamento no débito e não em dinheiro. Uma situação humilhante. Neste momento já tinha um grupo de cinco a oito seguranças me cercando”, diz Paulo, que disse ter sido empurrado e torcido o tornozelo e ouviu que a Polícia Militar seria acionada.
Paulo contou à reportagem do que lembrou dos recentes casos de homens negros que foram mortos em lojas após atritos com a segurança e se sentiu em perigo real. “Lembrei da situação do João Alberto, pensei que eles realmente poderiam fazer pior. Já fui abordado outras vezes, pessoas negras passam por esse tipo de situação no Brasil, mas não dessa forma. Fui julgado e condenado naquele momento”, desabafa.
Paulo conseguiu contato com sua coordenadora do trabalho, que foi até o Shopping Pantanal. Após reunião, o servidor encontrou a nota fiscal da compra e mostrou à direção do shopping que alegou que a postura dos seguranças “seguiam procedimento padrão”. “Esse maldito procedimento operacional padrão parece que está no DNA de uma pessoa que nasce com determinada cor de pele”, diz o servidor.
Em nota padrão para esses casos, em seu perfil do Instagram a Studio Z Calçados postou:
“A Studio Z lamenta o episódio ocorrido no dia 9 de junho no Shopping Pantanal, em Cuiabá, e declara que já está tratando com as partes envolvidas. A empresa repudia todo e qualquer tipo de preconceito e discriminação racial, física e social. A marca reforça seus valores e reitera que é uma empresa inclusiva, diversa, que respeita e valoriza a igualdade”.
O Pantanal Shopping também divulgou nota:
“O Pantanal Shopping esclarece que não tolera nenhuma forma de discriminação ou violência e que o tratamento narrado não faz parte das diretrizes do shopping, que baseia a abordagem com o público de forma geral em valores como ética, respeito, humildade e transparência”.
O Mundo Negro tentou contato com a assessoria de ambas as empresas, mas não obteve resposta.
Prêmio Homenageia figuras públicas que defendem iniciativas que promovam mudanças sociais positivas
A filósofa e feminista Djamila Ribeiro foi escolhida para receber o BET International Global Good Award 2021 – Prêmio de Impacto Social, oferecido pelo Black Entertainment Television, líder de entretenimento 100% dedicada à cultura negra nos Estados Unidos e em todo o mundo. O BET Awards será exibido ao vivo pelo canal BET, através do serviço gratuito de streaming Pluto TV e também pela MTV, no dia 27 de junho
O Prêmio de Impacto Social é o reconhecimento do BET International às figuras públicas que defendem iniciativas que promovam mudanças sociais positivas e de conscientização. Djamila é conhecida por sua constante luta pelo direito dos negros e das mulheres, por seu enorme ativismo social, denunciando a violência e a desigualdade social, tão características da sociedade brasileira. Ela também é coordenadora dos selos Sueli Carneiro e Feminismos Plurais, no qual publicou treze livros de autores negros.
“É nosso dever aproveitar deste momento para estimular nosso poder coletivo a erradicar o racismo sistêmico, a violência e a injustiça“, diz Monde Twala, Vice-Presidente Sênior e Gerente Geral da ViacomCBS África. “No BET, consideramos isso nossa responsabilidade. Temos o compromisso de trabalhar em estreita colaboração com líderes comunitários, ONGs, e parceiros corporativos, que lutam para criar uma sociedade mais justa. Somos solidários e buscamos capacitar todos os membros de nossa comunidade que estão trabalhando para essa mudança“, completa.
Segundo Tiago Worcman, Gerente Geral do BET Brasil, a marca se inspirou no grande apelo que Djamila tem com relação à ação por justiça e mudança social. “Nos orgulhamos em saber que ela torna o debate antirracista ainda mais acessível em suas diversas formas de conhecimento“, diz Worcman.
Com três livros que abordam o feminismo e o racismo e um novo livro que está para ser lançado em breve, Djamila é uma voz ativa que já foi algumas vezes homenageada com prêmios nacionais e internacionais. “É um orgulho esse reconhecimento. Em tempos tão sombrios, saber que há uma marca totalmente dedicada à cultura negra, é algo maravilhoso. E poder fazer parte disso, recebendo tão importante prêmio, é uma glória“, diz Djamila .
A banda Olodum lançou nesta terça-feira (15) o clipe da versão remix da música “Jerusalema”, do músico e produtor sul-africano Master KG. O remix, além de pegar carona com o sucesso estrondoso da versão original, enaltece o trabalho do Olodum, que dá à “Jerusalema” um toque único com o samba-reggae, marca registrada da banda, em uma perfeita harmonia com a atual cena eletrônica produzida na África.
“O remix de ‘Jerusalema’, gravado no Pelourinho, templo do samba-reggae, o lugar de fé do Olodum, é uma homenagem às cidades sagradas de Uidá no Benin, Lalibela, na Etiópia, e Jerusalém, em Israel. É uma homenagem à fé, à esperança e à possibilidade de um mundo justo com amor, devoção e paz”, comentou João Jorge, Presidente do Olodum, sobre a estreia.
“Jerusalema” é um sucesso mundial, um verdadeiro viral de 2020, hoje com mais de 399 milhões de visualizações apenas no vídeoclipe da faixa. A versão original do músico e produtor sul-africano Master KG – que está no topo do mundo como um dos músicos mais condecorados da geração dele, ao ostentar o cobiçado Prêmio Afrima 2018, da diáspora continental e africana, na categoria Melhor Eletro e Dança; e Prêmio Afrimma 2019, como Melhor Home da África Austral, conta com a colaboração da vocalista multitalentosa Nomcebo Zikode.
Um dos grupos percussivos brasileiro de maior relevância mundial, o Olodum, bloco-afro do carnaval de Salvador, na Bahia, foi fundado em 1979 com opção de lazer para os moradores do Maciel-Pelourinho, dando àquela comunidade uma nova oportunidade para brincar, de forma organizada e inclusiva, este que é um dos períodos mais festivos do Brasil.
Além de bloco de carnaval e uma banda, o Olodum é hoje uma Organização Não Governamental do movimento negro brasileiro, com sede no Centro Histórico de Salvador. Entre as muitas contribuições com a sociedade, o Olodum desenvolve ações de combate à discriminação social, estimula a autoestima e orgulho do povo afro-brasileiro, defende e luta para assegurar os direitos civis e humanos das pessoas marginalizadas na Bahia e no Brasil e mantem o projeto social Escola Olodum, referencia na educação complementar de crianças e adolescentes da cidade de Salvador.