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Nova campanha do Facebook convoca marcas a mostrarem mais diversidade na publicidade

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Foto: Divulgação Facebook.

Filme com narração da bailarina negra brasileira Ingrid Silva estimula a construção de propagandas mais inclusivas e com foco em representatividade

O Facebook lançou nesta segunda-feira, 25, uma campanha inédita que tem o objetivo de estimular empresas a incluir mais representatividade e reforçar protagonismos diversos em suas campanhas. O filme é narrado pela bailarina negra brasileira Ingrid Silva e reforça que trazer mais diversidade para a propaganda não é apenas bom para todos, mas bom também para os negócios.

“Essa campanha é mais um passo de um movimento amplo que iniciamos há alguns anos junto à indústria. Em 2018 lançamos o Ads for Equality, com recursos e ferramentas práticas para ajudar marcas a inserir mais representatividade em suas campanhas. Ampliamos essa conversa com a série documental Facebook Latam Season esse ano, além de criar uma nova categoria de Diversidade e Inclusão no Effie Awards, na América Latina. É nossa responsabilidade seguir estimulando essa reflexão com os atores do mercado para juntos provocarmos uma mudança intencional”, afirma a diretora de Marketing de Negócios do Facebook para América Latina, Debora Nitta. 

De acordo com dados de uma pesquisa realizada pelo Facebook IQ em toda a América Latina, 76% dos brasileiros entrevistados dizem que as propagandas não representam a diversidade da população. E 49% diz que prefere consumir de empresas que de fato valorizam o tema.

A campanha, produzida pelas agências Mooc e Remix, é composta por um filme manifesto de 60″ e peças mais curtas de 15″, que vão reforçar conceitos sobre representatividade, além das diversas ferramentas disponíveis para as marcas no site do Ads for Equality. A versão em português do filme manifesto foi narrada por Ingrid Silva, uma bailarina negra brasileira que hoje faz parte da companhia Dance Theater of Harlem em Nova York e fez história ao estampar a capa da edição brasileira da revista Vogue.

Além dos filmes, todo o site do Ads for Equality foi reformulado e ganhou ainda mais conteúdo, com pesquisas sobre diversidade e inclusão e novos cases de marcas que já implementaram mais representatividade em suas campanhas e obtiveram resultados positivos. 

Ainda como parte da campanha, o Facebook convidou artistas de grupos sub-representados para criar stickers para o Instagram e o Facebook, que ilustram desde pessoas com deficiência até padrões de beleza diversos e a comunidade negra. Além de divulgar o trabalho dos artistas latino-americanos envolvidos no projeto, a ideia é convidar o público a usar e divulgar os stickers em suas histórias do dia a dia.

Seu Jorge e Taís Araújo estrelam filme sobre Pixinguinha, o pai da MPB

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Seu Jorge e Taís Araujo no filme 'Pixinguinha - Um Homem Carinhoso' — Foto: Páprica Fotográfica/Divulgação

Pixinguinha nasceu menos de uma década após a abolição, crescendo em um cenário onde a liberdade era algo recente para pessoas como ele. E mesmo com toda as adversidades ele, Alfredo da Rocha Vianna se tornou um dos maiores nomes da cultura brasileira e é considerado o pai da MPB tendo sua obra reconhecida internacionalmente.

Arranjador Compositor, flautista, instrumentista, Regente, maestro e saxofonista. Pixinguinha é um gênio da música, mas sua história de vida não é tão conhecida como suas canções. ‘Pixinguinha: Um homem carinhoso’, é o primeiro filme da diretora de novelas Denise Saraceni e conta a história de vida do compositor cujo talento o levou até Paris, em 1922, com o grupo musical “Oito Batutas”.

Dan Ferreira vive o Pixinguinha jovem e Seu Jorge encarna o compositor na fase mais madura de sua vida, quando ele conheceu o amor da sua vida Albertina Nunes Pereira, interpretada por Taís Araújo, que também era artista. Juntos eles enfrentaram os altos e baixos da carreira do músico que lutava contra o alcoolismo.  Os dois criaram um filho adotivo e Pixinguinha viveu ao lado de Albertina até a morte da dançarina. Ele morreu um ano depois, em 1973.

Danilo Ferreira divide o papel de ‘Pixinguinha’ com Seu Jorge — Foto: Páprica Fotográfica/ Divulgação

“Decidimos falar de um homem negro, artista, humanamente grandioso e nascido poucos anos após a abolição da escravatura. Ainda hoje vivemos num país racista, talvez por isso tenha sido tão difícil conseguir apoio para contar esta história”, conta a diretora”, explicou a diretora em entrevista ao Gshow.

“Pixinguinha – Um Homem Carinhoso” estreia dia 11 de novembro nos cinemas brasileiros.  O longa foi produzido pela Ipê Artes e coproduzido pela Globo Filmes, Globoplay, Telecine, Canal Brasil e RioFilme.

Para ver o trailer clique aqui.

Símbolo racista, estátua de confederado é substituída por imagem de soldado negro nos EUA

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Imagem: The New York Times

A prefeitura de Franklin, uma cidade no estado norte-americano do Tennessee com cerca de 80 mil habitantes, ouviu os pedidos da população e decidiu retirar uma estatua de 11 metros que ficava na praça central. A estatua em questão, representava um soldado confederado, sendo um símbolo racista.

A notícia da retirada da estatua foi recebida com muita emoção pelos moradores da cidade, dentre eles Hewitt Sawyers de 73 anos, que disse evitar frequentar o centro da cidade para não ver a escultura. ”Cada vez que eu dava a volta naquela praça, era um lembrete do que tinha acontecido.” Agora Sawyers não irá mais precisar se preocupar, pois além da antiga estatua não existir mais, ela deu lugar a uma nova escultura: A de um soldado da United States Colored Troop (Tropa das Pessoas de Cor dos EUA) ativa entre 1863 e 1865. A nova escultura, de bronze e em tamanho real, foi esculpida pelo premiado artista francês Joe Howard, também negro.

O novo monumento foi inaugurado sábado, em uma cerimônia para centenas de pessoas.

De acordo com uma pesquisa recente divulgada pelo The New York Times e feita pela Fundação Andrew W Mellon, 50% das estatuas nos EUA representam donos de escravos. No entanto as coisas parecem estar mudando: No último dia 19 foi anunciado que a estatua do antigo presidente Thomaz Jefferson está com os dias contados na Câmara de Nova York por seu passado racista. Além disso, a representação do general confederado Robert. E Lee, também foi retirada da Vírginia e enviada para um armazém do governo.

Mas esse não é um problema só dos EUA. Em Londres por exemplo, existem mais esculturas de animais do que de mulheres e pessoas negras pela cidade. 8% das esculturas londrinas são de animais, 4% de mulheres, 1% de negros e apenas 0,2 correspondem a representações de mulheres negras.

Aqui no Brasil, o problema além da falta de representatividade não branca, e das inúmeras homenagens à escravocratas e colonizadores, é que a há quem defenda a permanência dessas imagens sobre a premissa de que ”não podemos apagar o passado”. De fato, infelizmente não podemos, mas está na hora de contar a história inteira.

Mulher, negra e lésbica, Iza Sabino usa o rap para mostrar às suas pares que elas não estão sós

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Trono de Vidro - Iza Sabino: Foto: Filipe Abras

“Assim como na expressão ‘teto de vidro’, o trono de vidro é uma coisa frágil. Quando você chega ao seu posto, você precisa saber cuidar para não quebrar e não desgastar”. Essa é a forma como a rapper mineira Iza Sabino explica o título de seu novo EP, Trono de Vidro (ouça aqui),pelo selo MacacoLab.

Conversamos com ela sobre a importância da representatividade no rap, fator que ela lida triplamente como mulher, negra e lésbica.

Entrevista – Raio Gomes
Foto: Filipe Abras

Mundo Negro – Como você definiria a sua vivência enquanto uma mulher lésbica dentro do cenário do rap?

Me defino dentro do cenário como uma resistência. Pelos temas que abordo, é difícil ter a visibilidade e o reconhecimento, também por ser mulher, mas eu procuro sempre surpreender e mostrar meu trabalho com muita qualidade e de um jeito que consigo me impor de uma forma descontraída e forte.

As experiências de pessoas LGBT, em geral, são tidas como marginalizadas dentro do rap. 

Alguns nomes têm despontado no cenário mundial e nacional, mas não abordam tão diretamente a sexualidade nas suas obras, salvo algumas exceções.

Como você sente essa transformação na cena?

Sinto que é um tipo de revolução, onde estamos tendo mais liberdade de expressão para abordar esses temas, e é muito importante que o público LGBT tenha esse tipo de representatividade dentro da música e que se sintam mais libertos em expressar um sentimento, seja na sociedade ou em relacionamentos.

Há quanto tempo você começou na música?

Comecei tocando violão aos meus 8 anos de idade, quando tive meu primeiro contato com a música. Meu pai gostava muito de rap e, como eu era mais próxima a ele, automaticamente passei a gostar muito do gênero no decorrer dos anos. Fui crescendo e criando vontade de escrever também. Sempre quis ser artista e escrever minhas próprias músicas, e como eu gostava muito de MPB e rap, esses foram os dois gêneros pelos quais eu comecei a estudar e escrever letras. Assim fui me aprofundando e começando minha carreira como cantora e compositora.

Qual é o seu grande desejo de parceria musical e quem te inspira?

Seu Jorge e Elza Soares são grandes artistas pra mim e seria um prazer um dia trabalhar com eles, até pela minha vontade de ser versátil e desbloquear na minha carreira parcerias com outros gêneros. Beyoncé, Missy Elliot, Lauryn Hill, Cássia Eller, Alcione, Elza e o próprio Seu Jorge me inspiram muito dentro da música, além dos artistas locais que sou próxima, como meu grupo Fenda, o Djonga, CoyoteBeatz, entre outros.

Fórum ‘Sim à Igualdade Racial’ tem mais de 1M de visualizações no Youtube e mil vagas de empregos ainda disponíveis

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O ator Fabricio Boliveira - Foto : Ary Kaye

O ID_BR (Instituto Identidades do Brasil) apresentou no último sábado, 23 de outubro, mais uma edição do Fórum Sim à Igualdade Racial. O evento, que é o maior da América Latina, e já conta com mais de 1 milhão de visualizações da transmissão, tem o objetivo de conectar profissionais negros e indígenas a grandes empresas do Brasil e multinacionais. 

“Mais do que dizer não ao racismo, é preciso dizer sim à igualdade racial. Desde 2016, o ID_BR trabalha ativamente com essa missão, lutando para que essa seja uma causa contínua das empresas e de toda a sociedade. O objetivo é transformar igualdade em realidade”, disseram Luana Génot e Tom Mendes, fundadora e diretora executiva e diretor financeiro do ID_BR, respectivamente. 

Durante o Fórum, transmitido pelo Youtube, foram realizados debates, rodas de conversas com representantes negros e indígenas, histórias inspiradoras sobre a trajetória pessoal e profissional de grandes personalidades e atrações musicais com vozes negras e indígenas. 

ESG E A PAUTA RACIAL

Tema que tem sido bastante discutido nas empresas, o ESG (Ambiental, Social e Governança, em tradução do inglês), foi assunto de um dos painéis temáticos do Fórum. Mediada por Luana Génot, a roda de conversa questionou se há espaço para a pauta antirracista dentro da prática. De acordo com os convidados, que fizeram parte do bate-papo, há sim lugar para debater a igualdade racial, mas que ainda é um movimento modesto com investimento lento das empresas brasileiras. Apesar disso, eles enxergam que o progresso está vindo começando pelo setor varejista e chegando à área financeira.

SIM AO EMPREENDEDORISMO NEGRO E INDÍGENA

Um levantamento feito pelo movimento Black Money mostrou que empreendedores negros são responsáveis por movimentar R$ 1,7 trilhão por ano no Brasil e é um mercado que segue expandindo. Com esse olhar, o ID_BR trouxe um painel que contou com um empresário negro e uma indígena para falar sobre a experiência de empreender e ter um papel fundamental na economia brasileira. 

AÇÕES AFIRMATIVAS NO MUNDO CORPORATIVO

Os participantes reforçaram como as ações afirmativas são importantes para as empresas e sociedade de modo geral. Além de trazer para a pauta a meritocracia, oportunidades de desenvolvimento a profissionais negros e indígenas dada pelas empresas.

Outros temas como: tecnologia exponencial, antirracismo global, longevidade, saúde mental da população negra e indígena, tecnologia para um futuro próximo e cenário político e ameaça à democracia também foram assuntos debatidos com autoridades no assunto que trouxeram suas experiências dentro das empresas em que atuam e em sua vida pessoal. 

VOCÊ ESCOLHE ONDE QUER TRABALHAR 

A transmissão também contou com o quadro Trampa Comigo, ação em parceria com a 99Jobs, onde os espectadores tiveram acesso exclusivo a mais de mil ofertas de empregos com diversas vagas em grandes empresas voltadas para pessoas negras e indígenas. 

Confira todas as vagas no Trampa Comigo: Mover – https://99jobs.cc/Mover2021

BRK Ambiental – https://99jobs.cc/BRKAmbiental2021

Coca Cola – https://99jobs.cc/Coca-Cola2021

Mondelez – https://99jobs.cc/Mondelez2021

Vult – https://99jobs.cc/Vult2021

Assaí – https://99jobs.cc/Assaí2021

AEGEA – https://99jobs.cc/Aegea2021

Fundação Tide Setubal – https://99jobs.cc/FTS2021

P&G – https://99jobs.cc/P-G2021

Twitter – https://99jobs.cc/Twitter2021

99Jobs – https://99jobs.cc/99jobs2021

ID_BR – https://99jobs.cc/ID_BR2021

Suzano – https://99jobs.cc/Suzano2021

Bradesco – https://99jobs.cc/Bradesco2021

Ambev – https://99jobs.cc/Ambev2021

Itaú – https://99jobs.cc/Itaú2021

Pepsico – https://99jobs.cc/Pepsico2021

Comfrio – https://99jobs.cc/Comfrio2021

DSM – https://99jobs.cc/DSM2021

Novelis – https://99jobs.cc/Novelis2021

Bayer – https://99jobs.cc/Bayer2021

Todo o conteúdo e atrações do Fórum Sim à Igualdade Racial 2021 estão disponíveis abaixo:

Após ser acusada de criar “treta” para divulgar documentário, Ludmilla reage: “Não preciso disso”

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A funkeira Ludmilla anunciou em suas redes sociais a estreia do documentário Ludmilla – Rainha da Favela, no próximo dia 15, pelo Multishow e no Globoplay.

https://twitter.com/Ludmilla/status/1452664320467378184

Não demorou muito para que um seguidor a acusasse de ter se recusado a realizar um show no Prêmio Multishow e levantado polêmica na internet como forma de divulgar o documentário.

https://twitter.com/RYCHARDGOMES_/status/1452656265067438082

Em resposta à acusação, Ludmilla foi categórica: “Graças a Deus e ao meu trabalho eu não preciso disso!!! O Meu problema foi com o PRÊMIO MULTISHOW e não com o CANAL.”

O documentário Ludmilla: Rainha da favela será focado na carreira da funkeira e vai mostrar o cotidiano de Ludmilla e os compromissos profissionais da compositora. O filme também vai trazer registros dos bastidores de Numanice, e participação de familiares e amigos.

As primeiras divulgações do documentário de Ludmilla começaram em fevereiro deste ano, quando o Globoplay anunciou que pretendia lançar Rainha da Favela até o final de 2021.

“Já temos o casamento todo garantido”, diz Camilla de Lucas sobre ofertas de permuta que recebeu

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Foto: Reprodução/Instagram.

A influenciadora Camilla de Lucas foi pedida em casamento de surpresa em seu aniversário, no último dia 17 de outubro, pelo seu, agora noivo, Mateus Ricardo, e de maneira surpreendentemente rápida, eles receberam inúmeras propostas de permuta para diversos itens do casamento, segundo entrevista que Camilla concedeu à Quem.

“Realmente, fiquei passada porque chegou muita coisa na mesma hora que postei que fui pedida em casamento. Já me ofereceram vestidos de noiva, fotógrafo, salão de festas, assessoria, orquestra, shows e tudo mais. Mas por enquanto ainda não temos nada definido. Ele só me pediu em casamento e eu aceitei”, disse a influencer.

Todas as propostas ainda serão avaliadas pelo casal. Depois, a gente vai filtrar e ver o que é nosso estilo. Ainda temos que decidir a data e marcar o cartório. Já temos o casamento todo garantido. Só falta escolher os padrinhos e madrinhas. Não sei como vai ser, porque já tivemos uma discussão no dia do noivado. Ele me falou que só tem vontade de chamar quatro amigos dele e eu fui pensar e já tinham 10 pessoas que eu queria. Ele quer por limite de padrinhos e madrinhas e eu quero uma fila enorme”, explica Camilla.

A ex-BBB falou sobre a surpresa do pedido de casamento. “Foi tudo muito rápido. Quando vi ele se ajoelhando, fui pega de surpresa. Mas fiquei superfeliz. E mais certa do meu amor por ele do que tudo. A gente já falava de casamento, mas o mais próximo que eu imaginava ele me pedir seria no Ano Novo”, conta.

“Irmãos”: Seu Jorge e Alexandre Pires lançam turnê pelo Brasil

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Foto: Divulgação.

Após o sucesso da parceria musical em uma live durante a pandemia, Alexandre Pires e Seu Jorge vão sair em turnê pelo Brasil na turnê “Irmãos”. Em entrevista ao “Fantástico”, da TV Globo, Alexandre disse que os dois se conhecem “de outras vidas”.

“Eu acho que para descrever a sintonia que eu tenho com o Alexandre, a palavra perfeita é irmãos”, definiu Seu Jorge. “Podem ter certeza de que o público vai se divertir muito e dividir essa experiência ao vivo com um artista talentosíssimo como Seu Jorge me deixa cada dia mais honrado”, disse Alexandre Pires.

No show, com aproximadamente duas horas de música, o repertório inclui canções históricas das carreiras dos dois artistas, além de versões de grandes nomes da música brasileira. A turnê deverá passar por São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Xangri-Lá, no Rio Grande do Sul, em dezembro de 2021 e janeiro de 2022.

Nonagêmeos malineses nascidos em maio deverão voltar para casa em breve

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Quem lembra dos nove bebês nascidos em maio no Marrocos? Todos eles estão bem de saúde, se desenvolvendo bem e poderão voltar para o país de origem da família, o Mali, em breve.

Perto de completar seis meses de vida, eles e os pais posaram todos juntos pela primeira vez para o site MailOnline e a mãe deles, Halima Cisse disse que “eles estão ficando mais fortes a cada dia e pode ser que tenham permissão para deixar o atendimento médico em tempo integral em breve, para que possamos levá-los para casa”.

Ao todo, nasceram cinco meninas:Adama, Oumou, Hawa, Kadidia e Fatouma; e quatro meninos: Oumar, Elhadji, Bah, Mohammed VI.

Os nove bebês, que foram concebidos naturalmente, pesavam cada um entre 500g a 1kg quando nasceram e tiveram que permanecer em incubadoras na unidade de terapia intensiva da clínica, onde foram cuidados 24 horas por dia por uma equipe de médicos e enfermeiras.

Eles saíram das incubadoras no início de agosto, desde quando a família está morando junta em um apartamento próximo ao hospital para que a equipe médica possa continuar a monitorá-los.

A conta do hospital, que já se aproxima de um milhão de libras (aproximadamente R$ 8 milhões), foi custeada, na maior parte, pelo governo do Mali.

‘O último ancestral’: Com edição de luxo, Ale Santos irá lançar seu primeiro romance afrofuturista

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O escritor Ale Santos - Foto: Divulgação

Excelência negra na literatura? Temos. Ale Santos é ativista, comunicador digital, autor de sci-fi & fantasia afroamericana lança no mês de novembro, seu novo livro ‘O último ancestral’, um dos seus projetos mais desafiadores que será publicado pela HarperCollins umas das principais editoras do mundo.

A obra se trata de um romance afrofuturista que se passa no Distrito de Nagast, um local dominado por Cygens, seres híbridos de humanos e máquinas, que há décadas criaram uma violenta hierarquia racial e conseguiram suprimir a conexão dos humanos com suas tradições e religiões. A capa do livro foi criada numa parceria entre os ilustradores Rafael Albuquerque e Douglas Lopes.

Conversamos com o autor sobre o que o público pode esperar de uma obra que inclui até mapas típicos de jogos de RPG, algo sem precedentes no Brasil em se tratando de conteúdo afrocentrado.

Mundo Negro Que tipo de leitor você acha que vai se interessar pelo seu livro?

Coisas que estão na minha vida também, porque eu fui um desse garotos que ficava imaginando como minha vida podia se encaixar nesse mundo da fantasia e Ficção.

Eu sempre penso em crianças periféricas, negras que nem sempre se vem representados em obras de ficção da cultura pop, pensei numa obra mistura a Ficção científica com o imaginário do Hip Hop, do trap, do funk, do pagode”

A obra apresenta um mapa bem detalhado. Pode explicar de que forma ele acompanha o conteúdo do livro?

Eu sou um cortador de mundos de Ficção, é uma das coisas que gosto de fazer e que ajudam nas discussões sobre a narrativa, ajuda a entender o tempo que os personagens gastam para atravessar as regiões e onde eles estão em cada cena.  Na época da escrita do livro eu fiz um rascunho desse Distrito que criei, a editora abraçou e resolveu transformar no mapa oficial, contratou o Douglas Lopes que já é meu parceiro em outras produções para fazer acontecer. Dá pra ver uns lugares interessantes ali, uma Basílica de São Jorge e um Sambódromo, mas não vou contar muito, prefiro que todos leiam e descubram o que acontece lá e como isso vira palco pra Ficção Afrofuturista.

Você imagine essa história se tornando um filme ou uma série?

Eu sou roteirista, atualmente estou envolvido em algumas produções e também já criei uma série de ficção em podcast, as Ficções Selvagens. Acho que  as produções audiovisuais estão ocupando, cada vez mais, o centro da cultura de Scifi no mundo, então eu tô sim olhando pra chegar lá. É onde quero que minhas histórias estejam, o Último Ancestral tem tudo pra ganhar uma adaptação e já tem algumas produtoras e canais lendo a obra e avaliando os direitos. Eu espero muito que alguma dessas conversas evoluam e quem sabe a gente tem uma das primeiras séries afrofuturistas no Brasil.

O livro já está em pré-venda e pode ser adquirido pela Amazon. (clique aqui)

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