“Garota do Momento” está chamando a atenção no cenário internacional. Protagonizada por Duda Santos, a novela foi destaque em uma matéria da Variety, uma das mais conhecidas revistas internacionais de entretenimento, que ressaltou a abordagem de temas como racismo e sexismo no folhetim, escrito por Alessandra Poggi, com direção-geral de Jeferson De.
Interpretando Beatriz, Duda Santos celebrou em suas redes sociais o reconhecimento conquistado pela trama: “Nossa novela tá no mundo”, escreveu em seu Instagram. A novela, exibida no horário das 18h da Globo, reflete uma tradição de sucesso consolidada por novelas históricas e voltadas para a família, como “Chocolate com Pimenta” e “O Cravo e a Rosa”. Entretanto, “Garota do Momento” dá centralidade à história de uma protagonista negra e aborda questões de racismo e desigualdade, temas raramente explorados nesse horário de maneira tão marcante.
Durante o Content Américas, evento sediado em Miami voltado para os mercados latino e hispânico, com novelas, séries, documentários e formatos, a autora Alessandra Poggi contou à Variety como tem inserido temáticas sociais na novela: “Isso é algo que gosto de investigar no meu trabalho: quem na sociedade é feliz? Quem está prosperando? Quem não está? Em 1958, os homens traíam suas esposas constantemente; a sociedade era muito sexista e racista. Os filhos de mães divorciadas sofriam muito. Pessoas queer não conseguiam viver a verdade. Então, eu queria falar sobre essas questões, que infelizmente ainda são relevantes hoje. Eu não podia ignorar isso”, afirmou.
Na história, Duda Santos interpreta Beatriz, uma jovem marcada por desafios pessoais e por um contexto social de opressões. Ambientada em 1958, a novela revisita um período considerado próspero no país, mas expõe as dificuldades vividas por mulheres negras, trabalhadores e minorias marginalizadas.
“Garota do Momento” teve sua estreia no dia 4 de novembro de 2024 e no primeiro dia alcançou 21 pontos na Grande São Paulo, o melhor desempenho para uma novela das seis nos últimos dois anos. Na capital carioca, a trama chegou aos 25 pontos, superando as três produções anteriores transmitidas no mesmo horário.
O grupo de pesquisa GINGA, da Universidade Federal Fluminense (UFF), lançou nesta semana, em comemoração ao Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, celebrado em 21 de janeiro, um novo site que centraliza dados, relatórios e recursos educativos. A iniciativa surge como uma resposta à dificuldade de coletar dados sobre conflitos étnico-raciais-religiosos, uma vez que as denúncias institucionais muitas vezes são subnotificadas e carecem de detalhamento quanto ao fenômeno, ou ainda não são encontradas para consulta pública facilmente pela população.
O site disponibiliza para consulta pública, um acervo de dados com notícias publicadas na imprensa sobre os povos de terreiro, com a possibilidade de o usuário filtrar as informações de acordo com seus interesses. O grande diferencial da plataforma é a possibilidade de baixar informações filtradas, permitindo que pesquisadores, ativistas, jornalistas, religiosos de matrizes africanas e o público possam acessar dados relevantes de forma rápida e eficiente.
A coordenadora do GINGA-UFF, Ana Paula Miranda explica que o portal reúne o relatório para download, uma base de dados interativa e atualizações sobre casos de racismo religioso. Há também materiais educacionais e um espaço dedicado à divulgação da mobilização social. “Nosso site é uma ferramenta crucial para sensibilizar a sociedade e articular ações políticas. É mais um passo na luta contra o racismo religioso e pela valorização das religiões de matriz africana”, destaca.
Miranda afirma também que, “basta um caso para que as instituições observem os conflitos de natureza étnico-racial-religiosa e tenhamos a efetivação de políticas públicas como uma resposta do poder público. A pesquisa busca oferecer uma visão ampliada e detalhada de como essas violações aparecem nas mídias de todo o país, indo além das fontes oficiais. As análises fornecem dados valiosos para políticas públicas, fortalecendo a luta contra a intolerância religiosa e o racismo”.
O acervo digital do novo portal é resultado de uma pesquisa que iniciou em maio de 2021 com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), visando observar a abrangência e visibilidade dadas pela mídia a atos de preconceito e discriminação contra terreiros e seus adeptos.
Em 2022, com o apoio do Congresso Nacional, em especial o Deputado David Miranda e a Deputada Taliria Petroni, o escopo da pesquisa foi ampliado para abranger todos os estados brasileiros, permitindo uma análise mais completa do panorama nacional. A pesquisa contribuiu para embasar as discussões na CPI da intolerância religiosa que aconteceram na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ).
Dados sobre violações contra povos de terreiro
O GINGA-UFF está divulgando a realização de um estudo que abrange o período de 1996 a 2023 utilizando mais de 1.200 publicações digitais para mapear casos de intolerância e racismo religioso. Foram utilizadas mídias digitais que tivessem comprometimento com o conteúdo divulgado e respondessem por ele (autoria identificada, redação, assessoria de comunicação). A maioria das mídias selecionadas é resultante de sites e portais de notícias, 67,0%. Jornais online, (23,1%), blogs (4,6%), revistas online (3,5%) e rádios online (1,8%), complementam as fontes de busca.
No volume das 1.242 publicações, foram observados 512 eventos relacionados a conflitos de natureza étnico-racial-religiosa, contra religiosos, terreiros e monumentos ou locais com referência às religiões de matriz africana e quanto a religiões de matriz africana de forma generalizada, como discursos de ódio e ofensas.
O relatório aponta que as invasões e depredações de terreiros representam 25% dos casos mapeados, seguidas por agressões verbais (14,5%) e impedimentos de culto (9%). Em relação às lideranças religiosas, foram registradas 39 mortes violentas durante o período analisado, a maioria de homens. O impacto sobre as mulheres foi destacado, com 40,8% das vítimas sendo do gênero feminino, incluindo cinco mulheres trans.
Outro ponto de atenção foram os conflitos escolares. O levantamento identificou 29 incidentes relacionados à aplicação da Lei 10.639/2003, que inclui a história e a cultura afro-brasileira no currículo escolar. Além disso, a pesquisa revelou que o Rio de Janeiro lidera em casos de disputas envolvendo o domínio armado.
Além de documentar as violações, o relatório apontou 558 iniciativas de mobilização social e respostas públicas, incluindo atos culturais, campanhas de conscientização e proposições legislativas. Os atos e manifestações públicas somadas representam 23,8% das ações descritas, e são os atos locais os mais expressivos (18,6%). As denúncias nas redes sociais também se destacam como forma de manifestação pública (14,4%).
A professora Ana Paula Miranda, ressaltou que o estudo vai além de mapear as violações, oferecendo subsídios importantes para a formulação de políticas públicas, pois retrata também toda a rede de mobilização no país. “O trabalho do GINGA é uma tentativa de dar visibilidade às violações e, ao mesmo tempo, destacar a força e a resistência dos povos de terreiro. Queremos contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva”.
Desde que Donald Trump se lançou à presidência dos Estados Unidos com o slogan “Make America Great Again”, sempre me perguntei quando os EUA tinham se apequenado. Os EUA nunca deixaram de ser uma potência mundial, e de exercer grande influência sobre o resto do mundo. Então, por que o país precisa voltar a ser uma coisa que nunca deixou de ser?
Devemos lembrar que quem antecedeu Donald Trump foi Barak Obama, o primeiro presidente negro da história do país. A mim, este slogan sempre pareceu uma resposta aos dois mandatos de Obama. Muito estranha a ideia do país ter se apequenado sob a liderança do único presidente negro de sua controversa história.
Fora isso, Trump sempre apresentou um discurso pouco propositivo no que diz respeito à economia e às relações internacionais, focando na suposta “guerra cultural”. Basta lembrar que sua principal proposta em 2016 foi a construção de um muro para impedir a entrada de mexicanos no território norte-americano. Outro carro chefe de sua campanha foi a deportação em massa de imigrantes. Neste sentido, tornar a “America” grande seria deixá-la mais branca sem a presença de hispânicos, latinos e negros de outros países.
Agora, Trump retorna à Casa Branca depois de ter insuflado uma tentativa de golpe no dia 06/01/2021. Inclusive, entre os terroristas que invadiram o Capitólio havia supremacistas brancos. Sua posse, neste 2025, foi marcada por promessas de suprimir políticas de diversidade, e um gesto nazista de Elon Musk, que será integrante de seu novo governo.
Como sabemos, tanto Elon Musk quanto Mark Zuckerberg, já se posicionaram a favor da “liberdade de expressão” em suas plataformas, leia-se permitir discursos de ódio contra minorias. Não nos enganemos, o gesto de Musk é o que chamam de “apito de cachorro”, um sinal para os supremacistas brancos mundo afora de que eles estão representados no novo governo Trump. Resta a nós, aqui no Brasil, temer, pois o que acontece nos EUA, fatalmente acontece aqui também.
Aos 19 anos, Paloma Lima Dias Lins, aluna do curso Técnico em Informática do Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro (Iserj), desenvolveu um projeto inovador: um museu virtual interativo dedicado a cientistas negras. O trabalho, que utiliza algoritmos de inteligência artificial, rendeu à estudante o 1º lugar na categoria Divulgação Científica da 18ª Feira de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Rio de Janeiro, em 2024.
Batizado de “Museu das Cientistas Pretas”, o projeto apresenta 12 pesquisadoras negras de destaque no Brasil, nos Estados Unidos e na África. A plataforma permite que os visitantes conheçam as trajetórias das cientistas por meio de narrativas virtuais. “Foi emocionante poder dar visibilidade a essas mulheres que têm contribuições tão significativas e, muitas vezes, são apagadas da história”, afirmou Paloma.
O museu foi produzido com recursos de ferramentas gratuitas de inteligência artificial, como as plataformas Artsteps, Runway e Vidnoz. As imagens dos cientistas foram transformadas em ilustrações e animadas em vídeos curtos que narram suas conquistas. A iniciativa levou cerca de cinco meses para ser concluída, sob a orientação das professoras Patrícia Felippe Amorim, do curso de Informática, e Monique Gonçalves, de Química.
“Foi um trabalho coletivo, mas Paloma se destacou por sua dedicação e curiosidade em aprender sobre cada uma das cientistas”, disse Amorim. Gonçalves destacou que a pesquisa teve como referência o livro Descolonizando saberes: mulheres negras nas ciências, da escritora Bárbara Carine, vencedora do Prêmio Jabuti em 2024.
Entre as cientistas homenageadas estão nomes como Sônia Guimarães, primeira mulher negra doutora em Física no Brasil, e Jacqueline Goes de Jesus, que liderou o primeiro sequenciamento genético do coronavírus no país. “A maior lição que tirei é que mulheres negras cientistas não recebem o devido reconhecimento, e espero que meu projeto ajude a mudar isso”, declarou Paloma.
Única aluna mulher em sua turma de Informática, a jovem também foi bolsista da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). Agora, ela se prepara para disputar uma vaga no ensino superior, com opções que vão de Jornalismo a Química.
A iniciativa do museu reflete um esforço crescente para valorizar a contribuição de mulheres negras na ciência. “É um convite para repensarmos o lugar das mulheres pretas no mundo acadêmico e nas narrativas científicas”, concluiu Gonçalves.
Reconhecida pelas frases motivacionais nas redes sociais, a chef de gastronomia baiana Lili Almeida integra o elenco da segunda temporada do programa “Da Manga Rosa”, no GNT, com um quadro de receitas inspirado na culinária do norte e nordeste brasileiro, cheio de ingredientes afrodisíacos ligados ao tema de cada episódio, muita poesia e palavras incentivadoras.
As palavras e a culinária afrocentrada levaram a Chef Lili Almeida a ser uma das maiores influenciadoras do segmento, com mais de um milhão de seguidores no Instagram. A cozinha e as palavras são as grandes aliadas que Lili usa nesta jornada pelo autoconhecimento e por uma vida mais leve e saudável.
Com apresentação de Dadá Coelho, a série estreia nesta terça-feira, 21 de janeiro, às 21h, e integra a programação de verão do canal. O que dá mais prazer: comida ou sexo?. “Da Manga Rosa” promove o encontro entre esses dois prazeres, unindo sensualidade e receitas tipicamente brasileiras.
Dadá Coelho (Foto: Divulgação)
Nesta temporada, em oito episódios, a serem exibidos sempre às terças-feiras, às 21h, a série fará um tour pelas Praias de Icapuí, no Ceará; Ilha do Combu e Ilha do Mosqueiro, em Belém do Pará; Salvador, Cachoeira, Arembepe e Juazeiro, na Bahia; Vinícolas do rio São Francisco, em Lagoa Grande, e Petrolina, em Pernambuco.
Nesta viagem, o Da Manga Rosa vai apresentar as misturas culinárias e culturais e ver como e o que se fala sobre sexo nos mais diferentes contextos. “De forma poética, cultural e política, Da Manga Rosa é um programa que junta gastronomia e sexualidade feminina. Queremos defender a política de que todas as pessoas podem falar sobre sexualidade de forma aberta, pois a pornografia não precisa ser um tabu”, pontua Cecília Amado, diretora do programa, que aconselha “aos homens assistirem, eles têm muito a aprender com a série”.
Dadá Coelho, com seu carisma e leveza, mas também com perguntas despudoradas e seu humor apimentado, a apresentadora irá receber convidadas especiais – a chef Dadá da Bahia, famosa por seu tempero e simpatia; as cantoras Gaby Amarantos, Luedji Luna e Majur; as atrizes Emanuelle Araújo, Juliana Alves e Hermila Guedes; e um casal bem nordestino, o pernambucano Otto e a baiana Lavínia Alves.
Durante um evento em homenagem ao Dia de Martin Luther King Jr., celebrado na última segunda-feira, 20, na igreja Metropolitan AME, em Washington, o reverendo Al Sharpton convocou um boicote nacional contra empresas que estão abandonando iniciativas de diversidade, equidade e inclusão (DEI). O líder dos direitos civis afirmou que tais ações representam uma tentativa de “colocar os negros de volta no fundo do ônibus”.
“Por que temos DEI? Agora temos DEI, já que vocês nos negaram alcance, vocês nos negaram justiça, vocês nos negaram inclusão. DEI foi um tratamento para a observação de intolerância racial institucionalizada na academia e nessas empresas. Agora, se vocês quiserem nos colocar de volta no fundo do ônibus, nós faremos o Dr. King-Rosa Parks com vocês”, declarou Sharpton.
Sharpton, que é fundador da National Action Network, anunciou que a organização realizará uma investigação nos próximos meses sobre empresas que estão reduzindo ou eliminando políticas de DEI: “Em 90 dias, anunciaremos as duas empresas que iremos perseguir e pediremos a todas as pessoas desta nação — negros, brancos, pardos, homossexuais, mulheres héteros, trans — que não comprem onde não são respeitados”, afirmou.
Nos últimos meses, empresas como Walmart, McDonald’s, Ford e Meta anunciaram cortes em suas iniciativas de DEI. Ao mesmo tempo, o presidente Donald Trump, que tomou posse como presidente dos Estados Unidos em uma cerimônia realizada no Capitólio na segunda-feira, assinou uma ordem executiva eliminando programas de DEI no governo federal.
Sharpton destacou que a luta pela equidade é parte essencial do legado de Martin Luther King Jr. e pediu união para enfrentar retrocessos. “Você precisa ter esquecido quem somos. Nós somos aqueles que você levou tudo e ainda estamos aqui”, declarou.
O reverendo também encorajou o apoio a empresas que mantêm seus compromissos com a inclusão, como a Costco, e prometeu que a campanha será realizada com base nos princípios de justiça e igualdade defendidos por King. “Estamos com o Dr. King”, concluiu.
Maíra Azevedo, mais conhecida como Tia Má, comemora um marco em sua carreira com o lançamento de seu primeiro livro infantil, “A Menina Que Não Sabia Que Era Bonita”, pela editora Malê. A jornalista anunciou ao público nesta segunda-feira (20).
A obra convida as leitoras a uma jornada de autodescoberta e valorização da própria beleza, especialmente direcionada a meninas negras que, como a autora, enfrentam desafios para desenvolver sua autoestima desde cedo.
“Escrevi esse livro para a Maíra que eu fui quando criança. Quero que meninas que se pareçam comigo, que se identifiquem com a minha história, descubram sua própria beleza. Demorei muito para perceber que eu era bonita, e não quero que outras meninas passem tanto tempo assim”, explica a autora.
O lançamento conta com o apoio de duas grandes personalidades, Ivete Sangalo e Tais Araújo, que assinam o prefácio da obra, reforçando a mensagem de empoderamento feminino e solidariedade. “Ainda hoje, temos pouca representatividade em muitos espaços, e é essencial reafirmarmos nossa beleza, nossa realeza. Se não reafirmamos, esquecemos”, afirma.
No Instagram, Maíra ainda mencionou a sua filha como inspiração. “Hoje, vejo minha filha de 4 anos e me inspiro nela. Ela se olha e se acha bonita do jeitinho que é, uma grande conquista de quem nunca desistiu da gente!”, comemora.
Desde que Michelle Obama, ex-primeira-dama dos Estados Unidos, não compareceu ao funeral do ex-presidente Jimmy Carter, em 9 de janeiro, e na posse de Donald Trump hoje, dia 20, as especulações sobre um possível fim do casamento comBarack Obamaganharam força na imprensa internacional.
Recentemente, uma fonte ainda falou sobre um suposto romance de Barack com a atriz Jennifer Aniston, para a Jessica Reed Kraus. De acordo com a jornalista, ela teria recebido uma mensagem afirmando que eles estão juntos, após terem sido apresentados por um ex-empresário, agora amigo em comum.
“Numa reunião com amigos de Jennifer, o assunto affair surgiu e a Jennifer admitiu. Definitivamente, não é segredo entre os amigos mais próximos”, teria dito a fonte. A jornalista acrescentou que, há mais de um ano, circulam em Washington D.C. rumores de que Barack e Michelle não estariam mais juntos e que um anúncio de divórcio seria feito em breve.
No entanto, na última sexta-feira (17), Barack Obama celebrou o aniversário da esposa nas redes sociais. “Feliz aniversário para o amor da minha vida, Michelle Obama. Você enche todos os cômodos com calor, sabedoria, humor e graça – e você fica bem fazendo isso. Tenho tanta sorte de poder enfrentar as aventuras da vida contigo. Te amo!”, declarou. A ex-primeira-dama retribuiu o carinho na publicação. “Te amo, querido”.
Em agosto de 2024, Jennifer Aniston, foi mencionada como suposto affair do ex-presidente dos Estados Unidos em uma matéria da revista ‘In Touch’, cuja capa estampava: “A verdade sobre Jen e Barack”. O tabloide norte-americano alegou, sem apresentar provas, que Michelle e Barack estariam “levando vidas separadas”, enquanto Obama e Aniston teriam um relacionamento sério.
Em outubro do mesmo ano, a atriz desmentiu o rumor durante uma entrevista no Jimmy Kimmel Live. “Isso é absolutamente falso. Não há nada de verdadeiro nisso. Eu me encontrei com ele uma vez”, afirmou, destacando a falta de fundamento nas notícias. Ela também ressaltou que teve mais contato com Michelle Obama do que com Barack. “Eu conheço mais a Michelle do que ele”, declarou.
Segundo o Daily Mail, acredita-se que o único encontro entre Aniston e Barack Obama tenha ocorrido em uma festa de gala repleta de celebridades em Hollywood, em 2007.
No primeiro discurso de seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos, Donald Trump reafirmou, nesta segunda-feira (20), sua visão de uma sociedade baseada no mérito, sem ações afirmativas para raça ou gênero. Durante a cerimônia na Rotunda do Capitólio, Trump prometeu reverter políticas de diversidade e implementar medidas que limitem o reconhecimento de identidades de gênero para masculino e feminino.
“Vamos forjar uma sociedade que não enxergue cores e que seja fundamentada no mérito individual”, afirmou. Ele anunciou uma ordem executiva para extinguir iniciativas de inclusão racial e para redefinir o conceito de gênero em todos os níveis do governo federal. “A partir de hoje, será política oficial do governo que existem apenas dois gêneros, masculino e feminino”, declarou.
Especialistas em direitos civis avaliam que as mudanças anunciadas devem reverter décadas de progressos em equidade racial e de gênero no país. Políticas como as de ação afirmativa, que ampliaram o acesso de mulheres e pessoas negras a universidades e empregos, podem ser descontinuadas.
Ações contra imigração
Em seu primeiro discurso como presidente, Donald Trump também reforçou que vai impor restrições rigorosas à imigração, que incluem:
Emergência nacional na fronteira sul: Recursos militares serão mobilizados para construir barreiras físicas, incluindo o tão prometido muro, além de drones e sistemas de vigilância.
Fim do asilo para imigrantes ilegais: A prática de “pegar e soltar” será encerrada, e requerentes de asilo presos entre portos de entrada não poderão solicitar proteção.
Designação de cartéis como terroristas: Organizações como a MS-13 e o Tren de Aragua serão classificadas como terroristas globais, o que justificará medidas mais severas contra seus membros.
Suspensão do reassentamento de refugiados: O programa será interrompido por pelo menos quatro meses.
Fim da cidadania por direito de nascimento: Filhos de imigrantes ilegais nascidos nos EUA não terão mais reconhecimento automático como cidadãos americanos.
O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi alvo de vaias ao chegar ao Capitólio nesta segunda-feira (20) para o evento oficial de posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. A recepção dividida ocorreu enquanto o ex-mandatário era apresentado ao público na área externa do edifício.
Obama, que chegou desacompanhado da ex-primeira-dama Michelle Obama, foi recebido com um misto de aplausos e vaias audíveis, que ecoaram pelo local. O momento ocorreu durante a cerimônia de boas-vindas às autoridades, tradicionalmente realizada para marcar o retorno dos trabalhos no Congresso norte-americano.
Também presentes à cerimônia, os ex-presidentes Bill Clinton e George W. Bush chegaram acompanhados de suas esposas, Hillary Clinton e Laura Bush, respectivamente, e também foram recebidos sob vaias mais discretas dos apoiadores de Trump.
A ausência de Michelle Obama já havia sido previamente anunciada pela assessoria do casal, que justificou compromissos pessoais da ex-primeira-dama.