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Larissa Luz, Criolo e Carlinhos Brown celebram Consciência Negra em show gratuito com público em Salvador

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Foto: Divulgação.

“Encontros Tropicais: Frequências do Gueto”, promovido por Devassa, será realizado no dia 26 de novembro, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves

Carlinhos Brown, Larissa Luz e Criolo reverenciarão a Consciência Negra por meio do show com plateia “Encontros Tropicais: Frequências do Gueto” em Salvador. Promovido por Devassa, o evento acontece no dia 26 de novembro, a partir das 19h30, na Concha Acústica do Teatro Castro AlvesOs ingressos gratuitos, limitados a 800 pares, podem ser resgatados no devassaencontrostropicais.com.br, a partir de 20 de novembro, dividido em três etapas.

Produzido pelo DJ baiano Rafa Dias, do grupo Àttøøxxá, em cocriação com Brown e Larissa, o espetáculo celebrará a música negra originária na periferia que se consolidou como a identidade cultural do Brasil. Três blocos temáticos trarão releituras de hinos de diferentes movimentos musicais, que refletem a resistência, a luta pela inclusão social, o combate ao racismo e a pulsante criatividade dos guetos.

Carlinhos e Larissa também dividirão os vocais no espetáculo com músicos nacionais. Os detalhes sobre o repertório ainda serão divulgados por Devassa. O selo musical “Encontros Tropicais”, de Devassa, viabiliza encontros num palco entre artistas de diferentes referências e origens. No show “Frequências do Gueto”, o público vai conferir colaborações inéditas entre novos talentos com músicos consagrados.

A cultura preta é um dos principais pilares trabalhados por Devassa no seu posicionamento “Tropical Transforma”, que enaltece a criatividade brasileira na música. Portanto, é uma marca que se conecta com o público por meio das origens e das identidades dos guetos. No final de outubro, Devassa lançou a série “Criatividade Tropical: Abre as Portas para o Gueto”, disponível gratuitamente no Globoplay, em que nove novos talentos de periferias cocriaram com a cantora IZA uma música inédita inspirada na sonoridade dos subúrbios, presente no repertório do show “Encontros Tropicais: Frequências do Gueto”. Carlinhos Brown e Larissa Luz também participam desta produção.

Encontros Tropicais: Frequências do Gueto” será realizado a partir do avanço da vacinação contra a Covid-19 em Salvador. O evento segue os protocolos de segurança do município, do Estado da Bahia e da Organização Mundial da Saúde: fluxo de 1.600 pessoas sentadas na plateia ao ar livre e com distanciamento. O espetáculo também exigirá apresentação do comprovante vacinal e a aferição de temperatura do público, além de oferecer infraestrutura para sanitização. (protocolos abaixo)

O show é idealizado e produzido pela Atenas Comunicação, com direção artística de Coy Freitas e Elisio Lopes, coreografia do Zebrinha, conteúdo artístico Bruno Zambelli, conteúdo estratégico digital HNK Lab e mídia digital da iProspect (Red Star).

Serviço

Show “Encontros Tropicais: Frequências do Gueto”, promovido por Devassa

Data: 26 de novembro (sexta-feira)

Local: Concha Acústica do Teatro Castro Alves (Praça Dois de Julho, s/n, Campo Grande, Salvador)

Abertura do local: 18h

Horário do show: 19h30 até 21h

Ingressos: 800 pares (total de 1.600 bilhetes) gratuitos e intransferíveis

Acesso para portadores de necessidades especiais: sim

Classificação etária: 18 anos

Reserva dos ingressos

1. 00h00min do dia 20/11/2021 às 14h do dia 24/11/2021| Pré-cadastro geral no devassaencontrostropicais.com.br;

2. 14h01min às 17h59min do dia 24/11/2021 | Envio de link no e-mail pré-cadastrado para a reserva dos ingressos;

3. 18h00min do dia 24/11/2021 às 20h00min do dia 25/11/2021| Envio dos ingressos com QR Code por e-mail as 800 primeiras pessoas que cumpriram o item 2.

Protocolos de segurança

1. Ingressos

– Cada participante terá direito a 1 (um) par de ingressos, intransferíveis, resgatado de uma única vez.


– O público deverá apresentar seu ingresso, enviado para o e- mail cadastrado no período de reserva, de maneira digital ou impressa, na entrada do espetáculo.

–  Os ingressos são destinados a pessoas de idade igual ou superior a 18 anos.

2. Entrada

– Passaporte da Vacina: em cumprimento ao protocolo pandêmico do Estado da Bahia, para acesso ao local do evento é obrigatório a apresentação do comprovante das duas doses vacinação contra COVID-19 ou o comprovante de uma dose da vacina mais apresentação do resultado negativo do teste RT-PCR feito em até 48 horas. O comprovante pode ser físico ou digital (disponível nos aplicativo Conecte SUS).

– Objetos proibidos no evento: Câmera fotográfica profissional ou semi profissional (câmeras grandes com zoom externo ou que trocam de lente), filmadoras de vídeo, gravadores de áudio, canetas laser, qualquer tipo de tripé, pau de selfie, camisas de time, correntes e cinturões, garrafas plásticas, bebidas alcóolicas, substâncias tóxicas, fogos de artifício, inflamáveis em geral, objetos que possam causar ferimentos, armas de fogo, armas brancas, copos de vidro e vidros em geral, frutas inteiras, latas de alumínio, guarda-chuva, jornais, revistas, bandeiras e faixas, capacetes de motos e similares.


– A Concha Acústica do Teatro Castro Alves abrirá com antecedência ao início do espetáculo, garantido assim tempo suficiente para acomodação do público.


– É recomendável que o público chegue com antecedência ao local. 


– O posicionamento do público na plateia será dividido em pares, assim como a mecânica de distribuição dos ingressos, de forma a garantir o distanciamento social exigido.


– O público terá à disposição uma equipe treinada e capacitada a orientar e promover as medidas de precaução à pandemia.


– O uso de máscara pelo público será obrigatório durante todo o evento.


– A organização do evento sugere que o público verifique a temperatura de todos antes de sair de casa. No dia haverá a checagem individual de temperatura e não será permitida a entrada de pessoas com temperatura acima de 37,5 graus, sendo devidamente orientada a procurar a unidade de saúde mais próxima.

 
3. Durante o espetáculo


Movimentação pelo espaço

– O público precisa utilizar a máscara de proteção durante todo o evento.

 
É necessário apresentar os documentos comprobatórios originais idênticos ao informado na reserva online dos ingressos. USO OBRIGATÓRIO DE MÁSCARA.

Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira é inaugurado no Rio de Janeiro

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Foto: Divulgação.

Um dos 15 pontos de memória que compõem a Pequena África – nome dado por Heitor dos Prazeres a uma região do Rio de Janeiro compreendida pela zona portuária -, o Museu da História e Cultura Afro-Brasileira (Muhcab), vizinho ao Cais do Valongo (Patrimônio Mundial), na Gamboa, será inaugurado na próxima terça-feira (23/11), depois de quatro anos. É que o espaço foi criado em 2017, via decreto, mas nunca funcionou como tal.

À época, o Muhcab foi idealizado para ser um braço do centro de interpretação que ainda será criado para catalogar o acervo arqueológico encontrado naquela região. Foi definido como um museu de tipologia híbrida: museu de território, museu a céu aberto, museu de responsabilidade social e museu histórico, situado na Pequena África, que tem como marco zero o Cais do Valongo. Região com papel fundamental no resgate, na preservação e revitalização da memória afro-brasileira. 

Árvore Calcinada, de Nelson Sargento.

No equipamento, o público terá a chance de conferir algumas das obras do acervo, que guarda aproximadamente 2,5 mil itens, entre pinturas, esculturas e fotografias, além de trabalhos de artistas plásticos contemporâneos, que dialogam com o espaço. Por ser um museu de território, as edificações e os elementos urbanos também são catalogados como acervo territorial.

As peças passaram por higienização, algumas também por pequenos restauros e ou ganharam uma nova moldura. Duas telas do acervo são destaque na exposição “Protagonismo: memória, orgulho e identidade”, que marca a retomada: “Árvore Calcinada”, de Nelson Sargento; “Sambistas”, de Heitor dos Prazeres, e uma criada especialmente para o novo espaço expositivo (sem título), de Artedeft, artista que utiliza pintura e colagem digital para expor a realidade urbana e periférica. 

Sambistas, de Heitor dos Prazeres.

Em maio deste ano, o Muhcab ganhou um site fruto de uma cooperação internacional da Prefeitura do Rio com a Unesco, via Secretaria Municipal de Cultura, em parceria com o projeto Territórios Negros: rio.rj.gov.br/web/muhcab

A VISITAÇÃO 

A visitação começa na entrada, onde tem uma carranca dando as boas-vindas. Na primeira sala, nomeada Conceição Evaristo, um mapa gigantesco na parede mostra as rotas do tráfico de escravos da África para o Brasil. O destaque ali, no entanto, é a instalação “Tecendo raízes”, uma ciranda com tecidos africanos para contar as origens dos povos ancestrais. 

Em seguida, na sala Agnaldo Camargo, uma série de plantas com fins de cura, cada uma relacionada a um orixá, além de esculturas em barro dos mesmos orixás, feitas por Carmem Barros. 

Obra de Artedeft.

Na sala Grande Otelo, textos e fotos sobre temas como o mito da democracia racial, ditadura e resistência. O destaque são três telas de Nelson Sargento, o baluarte da Estação Primeira de Mangueira, e também um acervo fotográfico com imagens da atriz Ruth de Souza e do Teatro Experimental do Negro (TEN).

A sala do Educativo leva o nome de Mestre Marçal e terá atividades com crianças e adolescentes. Por último, a sala Abdias do Nascimento traz uma linha do tempo e vídeos com a história do Muhcab e uma obra interativa onde o visitante pisa no território conhecido como Pequena África. 

No auditório, a ideia é promover encontros, palestras, seminários e debates. O pátio será palco de rodas de samba, jongo e outros ritmos, além de ponto de encontro, com comes & bebes inspirados na culinária afro. 

MUHCAB – Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira: Rua Pedro Ernesto 80, Gamboa. Qui a sab, das 10h às 16h. Grátis. Livre. 

PROGRAMAÇÃO – NOVEMBRO NEGRO 

TERÇA (23/11) 

12h às 12h15 – Toque de abertura com o Ogã e percussionista Kotoquinho, que faz uma apresentação de atabaque. 

13h30 às 16h – Roda de samba – Tributo a Zé Ketti, com membros da família Ketti Meireles. 

14h – Teatro: Cia Cerne apresenta o espetáculo “Turmalina 18 – 50”, sobre João Cândido, o Almirante Negro, líder da Revolta da Chibata, personagem marcante na luta por igualdade racial no Brasil. 

16h – Roda de Jongo com o Fuzuê d’Aruanda, grupo que leva para as ruas de Madureira os ritmos e as danças da cultura popular. 

QUINTA (25/11) 

18h – Roda de samba com o grupo Mulheres do Samba Notícias, um coletivo nacional de comunicação de mulheres do samba. 

SEXTA (26/11)

18h – Roda de samba com o grupo Awurê – termo iorubá que significa um desejo de boa sorte -, de Madureira. Toca ritmos brasileiros como variações do samba, jongo, ijexá, coco, maracatu e toques do candomblé, além de estilos musicais dos países vizinhos, como candombe e salsa. 

SÁBADO (27/11) 

16h – Roda de conversa com o carnavalesco Leandro Vieira e a pesquisadora Helena Teodoro, sobre o tema “Enredos e identidades negras”. 

Prêmio Mundo Negro 2021: conheça os top cinco da fase final e vote

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Chegamos à segunda edição do Prêmio Mundo Negro com os concorrentes indicados pela comunidade de seguidores do MUNDO NEGRO nas redes sociais. Agora, você pode escolher quem vai levar o prêmio para casa em onze categorias: Melhor Jornalista, Melhor Atleta, Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Cantor, Melhor Cantora, Melhor Influência, Melhor Podcast, Melhor Revelação Musical , Melhor Inspiração e Creator no Tiktok!

A editora-chefe do Site Mundo Negro e idealizadora do Prêmio, Silvia Nascimento, explica que a ideia da premiação é valorizar pessoas negras de destaque em suas várias frentes de atuação. “Ter um prêmio para reconhecer a excelência de pessoas da nossa comunidade é algo que nos traz muita alegria, porque sabemos que ainda não temos espaço e reconhecimento suficientes em outras premiações. O Prêmio Mundo Negro é o ‘Nós por Nós’ na prática”, sintetiza.

A votação está aberta até sexta-feira (26) e cada pessoa pode votar quantas vezes desejar, neste link. Os vencedores do Prêmio Mundo Negro serão anunciados em uma transmissão ao vivo no dia 10 de dezembro, sexta-feira, a partir das 19h, no perfil do Mundo Negro no TikTok e logo em seguida no Youtube.

A apresentação do Prêmio será feita pela redatora do Mundo Negro Rakeche Nascimento e creator e colaborador do site Gerson Saldanha. A produção é fruto de uma parceria com Cultne e o patrocínio é do TikTok.

Conheça o indicados pelo público:

Melhor Jornalista:

  • Diego Moraes
  • Flávia Oliveira
  • Glória Maria
  • Maju Coutinho
  • Marcos Luca Valentim

Melhor Atleta:

  • Diego Moraes
  • Formiga
  • Hebert Conceição
  • Neymar
  • Rebeca Andrade

Melhor Ator:

  • Christian Malheiros
  • Ícaro Silva
  • Lázaro Ramos
  • Rafael Zulu
  • Seu Jorge

Melhor Atriz:

  • Érika Januza
  • Heslaine Vieira
  • Jéssica Ellen
  • Lidi Lisboa
  • Taís Araújo

Melhor Cantor:

  • Djonga
  • Emicida
  • Leo Santana
  • Péricles
  • Thiaguinho

Melhor Cantora:

  • Iza
  • Karol Conjá
  • Liniker
  • Ludmilla
  • Teresa Cristina

Melhor Influência:

  • AD Junior
  • Camilla de Lucas
  • Fayda Belo
  • Thelminha
  • Tia Má

Melhor Podcast:

  • Angu de Grilo
  • História Preta
  • Mano a Mano
  • Ubuntu Esporte Clube
  • Vidas Negras

Melhor Revelação Musical:

  • Izrra
  • Maria Nalah
  • Tasha e Tracie
  • Tiago Pantaleão
  • WD

Melhor Inspiração:

  • Gabi de Pretas
  • Gil do Vigor
  • Ludmilla
  • Rebecca Andrade
  • Thelminha

Melhor Creator no TikTok:

  • Camilla de Lucas
  • Fayda Belo
  • Pedro Bonvivant
  • Phellyx
  • Raphael Vicente

Iza ‘se transforma’ em Barbie e se torna a terceira brasileira homenageada pela marca

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Considerada um dos maiores nomes da indústria musical, IZA ganha mais um reconhecimento: ela acaba de se transformar em uma boneca Barbie única e feita à sua semelhança. 

A marca presta uma homenagem à cantora por tudo o que ela representa para as futuras gerações, ao quebrar barreiras e empoderar meninas e meninos de todo o mundo, a Barbie presenteou Iza com uma boneca. A iniciativa faz parte da linha “Mulheres Inspiradoras” (Role Models, em inglês). 

“Eu sempre quis ter uma Barbie parecida comigo e não acredito que esse sonho está acontecendo. Fiquei muito feliz com essa homenagem, pois significa muito para mim. Eu precisava ter ouvido isso quando era mais nova: que eu tinha que ser exatamente do jeito que eu sou. Como uma menina negra, vivi muitas coisas, tive muito medo e achava que ser eu não era suficiente”, relembra a cantora, ressaltando que, por mais clichê que pareça, o seu conselho é para que as crianças se aceitem do jeito que são. “Se eu pudesse diria para meninas e meninos de todo o mundo: seja você, pois você é incrível!”. 

IZA é a terceira brasileira homenageada por Barbie, que também presenteou com uma boneca exclusiva a biomédica brasileira Dra Jaqueline Goes, em agosto deste ano, e a surfista de ondas grandes Maya Gabeira em 2019. O projeto “Mulheres Inspiradoras” tem como objetivo reconhecer mulheres que fazem a diferença em seu campo de atuação, ao atingir grandes marcas em sua carreira, e servirem de exemplo para as futuras gerações. 

Criada em 2015, a iniciativa já elegeu diversos profissionais que são exemplos de luta e perseverança, que cruzam fronteiras e que fazem história em todo o mundo, seja na carreira de modelo, cosmonauta, ativista ou chef de cozinha. 

Camila Pitanga é anunciada como ‘estrela da HBO’ em Nova Iorque

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A atriz Camila Pitanga chegou na HBO Max e já começou a estampar as prateleiras internacionais da plataforma. Depois de 25 anos na Tv Globo, a atriz foi anunciada como a estrela do streaming em um coquetel que aconteceu na noite do domingo, 21, em Nova Iorque. 

Usando full look Balenciaga, a atriz posou para as lentes de Pedro Arietas para a noite tão especial. Durante o discurso do CEO da empresa, Camila foi a estrela citada como aposta da HBO para o próximo ano.

Nesta segunda, a atriz participa do iEmmy a convite da sua mais nova casa. Ao sair da Rede Globo, Camila revelou que tomou a decisão pensando em alçar novos voos e sair da sua zona de conforto.

Imagem: Pedro Arietas

“Tomei a decisão de sair da minha zona de conforto para assumir uma nova responsabilidade. Sei que não será simples, mas acredito na minha força criativa”, disse ela.

Na plataforma, ela também trabalhará como produtora de conteúdos, além de atuar. 

Imagem: Pedro Arietas

Após nove anos juntos, Kênia Maria e Érico Brás se separam

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Foto: Reprodução.

Os artistas e militantes da questão racial Kênia Maria e Érico Brás não são mais um casal. O anúncio da separação foi feito por Kênia Maria neste final de semana. Os dois viveram um relacionamento por nove anos. Os dois tiveram uma participação exibida no último sábado (20), no programa Caldeirão, na TV Globo.

A separação dos dois não se deu de forma amigável. Segundo nota enviada pela assessoria, “Kênia entrou com pedido de divórcio litigioso e outras medidas judiciais que se mostram necessárias, uma vez que a separação não aconteceu de maneira amigável e os desdobramentos acarretaram situações prejudiciais à atriz”

O ex-casal já havia passado por uma separação em 2019, mas reataram o relacionamento quase um ano depois.

Os dois conquistaram espaços de grande relevância para a comunidade negra, como a premiação por figurarem entre as 100 pessoas negras mais influentes do mundo pelo Mipad, órgão vinculado à Organização da Nações Unidas (ONU), onde Érico foi  conselheiro consultivo do Fundo de População das Nações Unidas e Kênia atuou como defensora dos Direitos das Mulheres Negras, na ONU Mulheres.

“E se desse para DENEGRIR?”: Thiago Thomé lança livro de ficção sobre a inversão de papeis sociais

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Foto: Reprodução.

Obra será lançada dia 23 de novembro na livraria Argumento

Thiago Thomé é um artista completo. Conhecido pela sua atuação em novelas como O Outro Lado do Paraíso, A Dona do Pedaço e Novo Mundo, todas da rede Globo, ele – eu estará na série “Arcanjo Renegado” ano que vem -, é também compositor e já gravou com grandes nomes da música nacional como Ivete Sangalo, Zeca Pagodinho, Thiaguinho e outros, além de participar da banda Funk Samba Club, com Vítor Art. Agora, Thomé apresenta outro talento estreando como escritor na ficção científica com o livro “E se desse para DENEGRIR?”.

A obra narra a trajetória de uma família negra rica, que resolve inverter a ordem social de um país, promovendo verdadeira revolução racial, tendo como aliadas tecnologia e ciência. Uma mãe e seus cinco filhos – três homens e duas mulheres – somam seus talentos e habilidades profissionais para conseguir trocar de lugar com os principais líderes das estruturas sociais, igualando as relações de poder e oportunidades entre brancos e negros e revolucionando as organizações sociais ao melhorar,
drástica e necessariamente, as condições de vida da população preta. Com isso, os protagonistas interferem na mídia e na política do país.

O texto é dinâmico e repleto de adrenalina. É uma ficção que traz a importante reflexão sobre as relações de poder e submissão entre as raças. Veloz, intensa, científica e atualíssima, a história criada por Thiago presenteia o leitor com uma oportunidade de enxergar o cotidiano com olhar mais crítico e humano ao mesmo tempo. O livro debate ainda temas como racismo, candomblé, conflitos individuais, indústria farmacêutica, intergêneros, relações interraciais e mais.

Escrito inteiramente na pandemia, foi a chance que Thiago teve para conquistar o feito de escrever seu próprio livro, que era um desejo antigo. “Já tinha tentado escrever um livro outras duas vezes, mas nunca conseguia me dedicar pela correria da rotina. Aproveitei o tempo ganho com a paralisação inicial provocada pela pandemia do novo coronavírus e escrevi”. Thomé criou uma espécie de ritual: Todo dia, acordava as três horas da madrugada (bom horário para o processo criativo), acendia o cachimbo (em memória ao pai, que era fumante) e bebia um copo de cachaça (acompanhado de um copo d’água e uma caneca de café) com a meta de escrever 1500 palavras por dia.

Foto: Divulgação.

O curioso é que, na vida pessoal, o artista não consome bebida alcoólica e nem fuma. “Criei esse sistema e, de certa forma, era um momento de me conectar com minhas origens, minha ancestralidade, me ajudando na inspiração para compor a história. Quase como se o Thiago escritor fosse um personagem novo e esse ritual me ajudasse a conectar com ele”, conta o autor.

O livro, que tem 252 páginas, terá cópias físicas e digitais publicadas pela Approach Editora, com lançamento no dia 23 de novembro de 2021, na livraria Argumento, a partir das 17 horas.


Serviço:
Livro “E se desse para DENEGRIR?”
Tiragem inicial: 500 exemplares
Preço sugerido: livro físico R$52,00 / e-bookR$14,90
Autor: Thiago Thomé
Editora: Approach Editora
Capa: Pandro Nobã
Lançamento: 23/11/2021
Local: Livraria Argumento, na Rua Dias Ferreira, 417 – Leblon, Rio de Janeiro – RJ, 22431-080

XP lança programa de formação de assessores de investimento exclusivo para pessoas negras

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Foto: Getty Images.

Serão 600 vagas. Empresa irá bancar os custos de capacitação e preparação para a certificação de agente autônomo de investimento.

Com o propósito de capacitar e incluir mais profissionais negros no mercado financeiro, a XP anuncia o lançamento do programa “Vem Transformar”. Serão abertas 600 vagas para cursos de educação financeira e preparatórios para tirar a certificação da Ancord (Associação Nacional de Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias), condição necessária para ser um agente autônomo de investimento (AAI).

Os cursos terão duração de 60h (Xpeed) e 70h (Ancord).Para participar, é necessário se autodeclarar uma pessoa negra/parda. A empresa também arcará com os custos da prova. As pessoas aprovadas no exame participarão de processos seletivos dos escritórios de agentes autônomos parceiros da XP.

“Queremos transformar o mercado financeiro para melhorar a vida de todas as pessoas brasileiras. Acreditamos que, para isso, a diversidade do nosso país deve ser refletida em nosso ambiente de trabalho e que, só assim, conseguiremos desenvolver as melhores soluções em investimento para diferentes necessidades e pessoas”, destaca Marta Pinheiro, sócia e diretora de Cultura & ESG da XP Inc.

O programa Vem Transformar é uma iniciativa da XP em parceria com o coletivo Blacks by XP Inc, formado por pessoas negras da XP. A ação faz parte do plano criado pela diretoria de ESG, em março de 2020, que desde então vem ampliando seu compromisso com a sociedade. A área vem atuando de forma contínua e propositiva na promoção de ações afirmativas dentro da companhia, hoje com cerca de 6 mil funcionários. Ao todo, estão sendo investidos mais de R$35 milhões em iniciativas voltadas à diversidade, inclusão e equidade racial para o público interno e externo.

“Queremos reforçar, por meio desta e de outras ações, o nosso compromisso em fazer transformações significativas na sociedade. A inclusão e a diversidade na companhia e em nossa rede de parceiros é uma questão de extrema importância dentro do nosso propósito e cultura. Fizemos alguns estudos para identificar quais barreiras impedem a inclusão de profissionais diversos no mercado de trabalho e um dos principais obstáculos é a formação de qualidade, por isso decidimos investir nessas parcerias”, declara Ana K Melo, head de D&I e sócia da XP Inc.

As informações detalhadas sobre as vagas e como se candidatar serão em breve comunicadas pela empresa.

“Todos em volta e sem fim”:  Bruno Zambelli quer trazer a roda brasileira para o Afropunk Bahia

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Foto @lucasraion

Brasil esse momento é nosso! O maior festival de música negra do planeta estará entre nós. O Afropunk Bahia acontece em Salvador no dia 27 de novembro, em modo híbrido, ou seja, haverá a presença de público – moderada por conta da pandemia – mas o mundo todo poderá acompanhar o festival online (Youtube/Site Afropunk).  Na programação do evento, apresentado por Larissa Luz, o rapper Mano Brown divide o palco com Duquesa; Tássia Reis se une ao Ilê Aiyê; enquanto a baiana Luedji Luna se apresenta com o Duo Yoún; a carioca Malia soma ao lado da Margareth Menezes; e, por fim, Urias com Vírus.


O visual é algo tão importante quanto o som nesse evento. A beleza do público que sempre apresenta looks incríveis tem que ser recompensada com uma estética estimulante. Junto com Gil Alves, Bruno Zambelli, diretor criativo do grupo musical ATTOOXXA, dirige a parte criativa do festival.

Bruno Zambell – Foto: Arquivo pessoal

O Mundo Negro conversou com Bruno sobre o que podemos esperar desse evento tão aguardado pela comunidade negra brasileira. Ele tem um grande desafio pela frente que é fazer um evento internacional no Brasil vacinado, mas que ainda tem que seguir os protocolos de segurança para o público e o staff.  “Acho que cabe também reconhecer a toda a equipe preta que fez essa ideia funcionar, pelos obstáculos não apenas técnicos, mas também emocionais, em fazer acontecer um evento tão esperado pela gente, no momento mais difícil possível para a sociedade”.

MUNDO NEGRO – COM A MAIORIA DAS PESSOAS VACINADAS, QUAIS SÃO NESSE MOMENTO OS MAIORES DESAFIOS EM PRODUZIR UM FESTIVAL DESSE PORTE AINDA EM FORMATO HÍBRIDO?

As maiores dificuldades estão em justamente lidar com esse momento de transição. Perceber os estabelecimentos abrindo, os eventos liberando maior quantidade de pessoas. Isso requer que o festival vá se adaptando a esse processo. Ocorreram várias alterações no meio do caminho. Primeiro se pensou em uma proposta somente online e depois foi abrindo para o público. Fazer um festival híbrido é perceber que o que seria somente uma transmissão recorre também ao acolhimento do público, e é desafiador fazer o que seria o ideal. Sem contar que é o primeiro festival Afropunk Bahia, o que é um desafio por si só, sendo a primeira edição no Estado e no Brasil. Acho que cabe também reconhecer a toda a equipe preta que fez essa ideia funcionar, pelos obstáculos não apenas técnicos, mas também emocionais, em fazer acontecer um evento tão esperado pela gente, no momento mais difícil possível para a sociedade.

O QUE MAIS VAI REPRESENTAR O BRASIL NESSA VERSÃO NOSSA DO AFROPUNK?

Trazemos o Brasil dentro do conceito do festival deste ano, que é a roda. A roda foi um símbolo escolhido por ser uma expressão que se manifesta em vários lugares da nossa cultura Brasileira, especialmente musical e religiosa. Pensamos que esta seja uma forma de marcar o símbolo e sair do padrão de olhar o artista debaixo, enquanto ele está em cima, no palco. Em círculo, permanecemos todos em volta e sem fim. E não é apenas sobre os artistas que vão se apresentar e que iremos assistir, mas sobre todos construirmos essa grande roda, esse grande ritual. A princípio, temos esse olhar Afropunk sobre o que é Brasil, um olhar próprio. E é o que vai acontecer nesse festival.

VOCÊ JÁ PARTICIPOU DE ALGUMA EDIÇÃO DO AFROPUNK SE SIM, QUAL MAIS GOSTOU E QUAIS OUTROS FESTIVAIS DE MÚSICA VOCÊ CONSIDERAR INSPIRADOR?

Eu nunca estive em um festival do Afropunk, sempre quis desde a primeira vez que eu soube da existência e quando soube que viria para o Brasil, fiquei ansioso demais com essa possibilidade. Acho que eu e meus amigos, quando soubemos disso, pensamos: “imagina se tal artista toca, se tal artista vem de fora tocar… imagina se a gente toca” – no caso, eu e meus amigos que trabalham com música. Nos imaginamos pensando onde vai ser, o que vamos vestir. Penso que esse é o sentimento mais incrível do Afropunk, porque também fala sobre a carência que temos de um espaço para valorizar nossa cultura enquanto pessoas pretas. Eu já estive em muitos festivais, mas nunca senti que esse fosse o centro de interesse do evento. Ter um espaço como esse é incrível, principalmente em Salvador, que é a cidade mais preta do Brasil pô, então, eu diria que é o lugar ideal para acontecer, com certeza vamos criar caminhos muito prósperos.

AFROPUNK BAHIA
PROGRAMAÇÃO:

Apresentação: Larissa Luz

Shows ao vivo:

Mano Brown & Duquesa

Tássia Reis & Ilê Aiyê

Luedji Luna & Yoún

Malia & Margareth Menezes

Urias & Vírus

Deekapz convida Melly e Cronista do Morro

Batekoo convida Deize Tigrona , Tícia e Afrobapho

Serviço:

Data: 27 de novembro de 2021 (sábado)

Horário: A partir das 17h30

Transmissão: YouTube (link aqui) e site (link aqui) do AFROPUNK.

Ingressos (AQUI)

Aclamado em festivais, filme cearense ‘Cabeça de Nêgo’ estreou na Globoplay

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Imagem: Divulgação

Trazendo uma narrativa um manifesto contra o racismo e a precariedade do sistema educacional no Brasil, o filme ‘Cabeça de Nêgo’ chegou em 20 de novembro no Globoplay. Dirigido e roteirizado por Déo Cardoso, o longa foi inspirado no movimento de ocupação de escolas ocorrido em São Paulo, em 2015.

Contando a história de Saulo, um jovem engajado em impor mudanças em sua escola e que tem como principal referência os Panteras Negras – partido político dos EUA que tinha como foco principal a defesa da comunidade afro-americana. Após ser alvo de racismo e reagir ao insulto, ele é expulso, mas se recusa a deixar as dependências do colégio até que a justiça seja feita. O ato dá início a uma grande mobilização coletiva.

Marcando a estreia de Déa como direto, ele disse que o filme busca provocar inquietações, sentimentos e questionamentos em seu público. Além de Lucas Limeira, que vive o protagonista Saulo, o elenco conta com as atrizes cearenses Nicoly Mota e Larissa Góes, o ator baiano Val Perré e a participação especial de Jéssica Ellen no papel de professora

“Meus filmes buscam expressar inquietações, questionamentos e sentimentos que determinados contextos sociais me despertam. Faço filmes para refletir os temas abordados e para compartilhar sensações em relação a eles”, declara Déo Cardoso.

Confira o trailer:

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