Neste mês, Samantha Schmütz inaugura o seu primeiro projeto musical autoral com grandes participações. O primeiro single, “Edifício Brasil”, feito em parceria com Tropkillaz e escrito por Dow Raiz, chega em todos os tocadores digitais e com clipe no YouTube nesta quarta-feira, dia 24.
Com batidas de reggae e nuances latinos mesclados ao som urbano do Tropkillaz, a música apresenta a essência forte e combativa da artista, que canta: ‘’A carne mais barata tinha que ser do bando que aqui explorou / Bandidos andam bem vestidos lucrando com a história que ele apagou / O desgoverno, eu vi / O arrebento e o jornal que é pra disfarçar / ‘Capetalismo’ tá aí’’.
O clipe traz referências de corrupção, episódios de violência contra a mulher e até uma série de manchetes que aconteceu no Brasil, como a morte do menino Miguel.
“Sempre fui fã do Tropkillaz, mas conheci o trabalho deles mais de perto através do Criolo, que nos apresentou, e, logo de cara, deu tudo muito certo! Dividi com eles a vontade que eu tinha de trabalharmos juntos e também de lançar minha carreira de cantora com músicas inéditas. Eles entenderam a sonoridade que eu gostaria de fazer, entenderam que o Dow Raiz seria uma pessoa perfeita pra canetar a nossa história e, assim, achamos um caminho verdadeiro e que tem muito a nossa cara! É uma projeto atual, único e com muita identidade. Esperamos muito que esse som chegue nos corações de todo mundo!” Disse Samantha sobre o novo trabalho.
O lançamento do EP completo está previsto para o ano que vem.
Encontro, que acontece no dia 26 de novembro tem como proposta promover experiência singular com mulheres negras de todo Brasil para abordar temas relevantes para a população negra, por meio de vivências e compartilhamento de saberes
O que as pessoas negras, principalmente mulheres, gostariam de falar em novembro? Foi essa inquietação que levou a empreendedora gaúcha, Caroline Moreira, a criar o “1° Encontro de Afetividades Negras”. A ideia ganhou força depois de conversar com cerca de 200 pessoas da rede de contatos de sua startup – a Negras Plurais – responsável por assessorar e impulsionar projetos de mulheres negras no mercado econômico. A partir daí, surgiu a inspiração para os temas e atividades que compõem a programação do “Afetividades Negras”. O evento gratuito, que surgiu para amenizar os impactos da pandemia, acontece no dia 26 de novembro (sexta-feira), das 8h às 20h, e contará com talks, palestras, culinária ancestral, show da Bia Ferreira e participação da DJ Miria Alves.
Serão 12 horas de conteúdo online com 10 talks durante os intervalos e temas ligados a questões emocionais do povo negro, trazendo novas perspectivas de como apoiar e exaltar mulheres negras por meio do afeto ancestral. “Perguntamos para diversas mulheres o que elas gostariam de fazer no dia da consciência negra? Nesta pesquisa, 100% disse que queria descansar. Por isso, criamos o “Afetividades Negras”, um dia para as mulheres se apoiarem, se conectarem e se fortalecerem falando sobre afeto”, diz Caroline Moreira, CEO da Startup Negras Plurais.
Nas mesas, os temas “LGBTQIA+”, “Mães Negras”, “Empresárias negras e o dinheiro” e “Moda Sustentável” são os destaques da programação. Dentre as palestrantes convidadas estarão algumas das principais potências negras do empreendedorismo feminino do país, como a Adriana Barbosa, idealizadora do maior evento de cultura negra da América Latina – a Feira Preta; a jornalista e apresentadora, Alline Prado: Fernanda Ribeiro, fundadora do AfroBussiness Brasil; Ana Minuto – cocriadora do Potências Negras e Silvia Nascimento – jornalista e diretora de conteúdo do site Mundo Negro.
A colunista do Mundo Negro, a chef Aline Chermoula participará do evento com suas comidinhas carregadas de axé.
“A base das relações negras é o afeto. Por isso, estamos muito felizes em realizar um evento, que trará reconexão, força e muito conhecimento, além de dar a oportunidade da revisitação do passado e valorização do presente a todas essas mulheres”, afirma Caroline.
O Afetividades Negras é uma realização de Negras Plurais com apoio do Grupo Carrefour Brasil. A programação completa do evento está disponível no site http://negrasplurais.com.br.
Só quem se deparou com comissários negros durante uma viagem sabe como é gostoso ver gente como a gente em espaços tão embranquecidos como aeroportos. O coletivo Quilombo negro mapeia e potencializa os profissionais negros que escolheram essa profissão, mas que também lidam com o racismo, inclusive de passageiros.
Em um feito inédito 10 alunos do projeto “Pretos que voam”, idealizado pelo Quilombo Aéreo se formaram no dia da Consciência Negra, em 20 de novembro. A cerimonia foi realizada em Porto Alegre. A duração do curso desses profissionais durou 9 meses.
Como presente de formatura os formandos ganharam uma viagem para conhecer companhia aérea Gol.
Na visita, os novos funcionários receberam uma aula sobre aviação, uniformes, curso de língua estrangeira e o pagamento da taxa das provas junto à Agência Nacional de Aviação (ANAC). Além disso, aprofundaram seus conhecimentos sobre o mundo da aviação, visitaram o centro de memória da Companhia, sala de operações, sala de treinamento de Comissários e puderam tirar dúvidas com os executivos presentes. Os alunos também foram convidados a participarem do próximo processo de seleção de tripulação comercial e técnica, ainda sem data definida
Na ocasião, o presidente da GOL recebeu Preto Zezé, presidente da Central Única das Favelas, e debateram com os convidados a presença de pretos na aviação civil.
Companhia aérea fala sobre diversidade / Foto: Gol
“É muito importante que outras empresas sigam o exemplo da GOL e adotem políticas que incorporem os negros nas Companhias. Temos que assumir que o problema existe e que queremos mudanças, tanto na fala, na postura, na decisão. É possível mudar o mundo por meio do diálogo aberto”, garante Preto Zezé.
A GOL garante o propósito de ser a “Primeira para Todos”, discurso alinhado ao posicionamento de diversidade da Companhia, que é “Feita por Todos, para Todos, e com Todos Juntos”.
Escola de aviação Civil Antirracista
Kenia Aquino, um das idealizadoras do projeto “Pretos que voam”, disse que a meta agora é ir mais longe e oficializar espaços de educação de comissários por meio de uma escola. “Agora que eles terminaram sua formação, estamos buscando um voo ainda mais alto. Pretendemos nos tornar a primeira escola de aviação civil antirracista”, explica a comissária.
Para alcançar esse objetivo eles estão buscando arrecadar fundos por meio de um financiamento coletivo. A meta é arrecadar R$ 90 mil. Quem quiser contribuir com essa iniciativa tão especial clique aqui.
Mano e Djamila discutem a importância da busca pelo conhecimento e da quebra da “hierarquia dos saberes”, como diz a própria filósofa, no próximo capítulo do podcast apresentado por Brown.
O papo, que vai ao ar nesta quinta-feira, dia 25, grátis, só no Spotify, está repleto de reflexões, desabafos e sinceridade.
“Eu acho que a liberdade do nosso povo vai muito pelo conhecimento, pelo que a gente tem que aprender”, complementa o rapper.
A convidada fala sobre seu papel como mulher negra e filósofa dentro da academia (Academia Brasileira de Letras) é a desconfiança relacionada à intelectualidade da população negra.
“Eu parto desse lugar crítico da filosofia, de romper com esse ideal do filósofo homem branco europeu. É pensar a partir de filósofas e filósofos de outros lugares, de outras geografias da razão, mas, sobretudo, para questionar esse lugar de poder”, afirma Djamila.
“Você pode estar falando uma coisa brilhante e não vão aceitar porque é de praxe te colocar em dúvida. E se você vencer, o próximo passo é colocar em dúvida a sua honestidade”, comenta Mano.
“É sempre essa tentativa de assassinar reputações de pessoas negras no Brasil. O que fizeram com Simonal neste país? O que fizeram com tantas pessoas negras que eles apagaram da história? Ao passo que com pessoas brancas, eles reabilitam reputação o tempo todo”, completa Djamila.
O podcast Original Spotify Mano a Mano, conduzido por Mano Brown, tem novos episódios toda quinta-feira. Ao todo, são 16 episódios em que cada um traz uma conversa direta com personalidades do esporte à política, da música à religião.
Jay-Z se tornou o artista mais indicado na história do Grammy Awards, com três indicações em 2022, somando 83 no total. Anteriormente, ele estava empatado com o lendário produtor Quincy Jones, com 80 indicações.
Jay, que lançou um álbum pela última vez em 2017, foi indicado pelas participações especiais com Kanye West (cujo álbum “Donda” está concorrendo a Álbum do Ano) e o falecido DMX. Ele atualmente tem 23 vitórias.
Beyoncé estava empatada em segundo lugar com Jones com 80 indicações, mas eles foram ultrapassados por Paul McCartney, que recebeu duas indicações na categoria de rock e agora tem 81 indicações na carreira. Nem Jones nem Beyoncé foram indicados para prêmios de 2022.
Jay, que fará 52 anos no mês que vem, foi indicado em 18 dos 22 anos do Grammy desde 1999, quando foi indicado pela primeira vez, embora sua agenda de lançamentos tenha diminuído consideravelmente na última década.
Os maiores anos de prêmios Grammy para Jay-Z foram 2009, 2010 e 2012, quando ele levou para casa três prêmios em cada. Ironicamente, ele não ganhou nenhum troféu em seu ano mais indicado, 2017, quando seu álbum “4:44” e singles e vídeo relacionados receberam oito indicações no total.
Isso não melhorou seu relacionamento complicado com os Grammys , e Jay declarou sua opinião sobre o assunto inequivocamente em “Apeshit”, lançado no ano seguinte em seu álbum de dueto com a esposa Beyonce, “Everything Is Love”. “Diga ao Grammy que se dane essa merda de 0 por 8 / Você já viu a multidão enlouquecendo?”, Ele canta na música.
A 64ª cerimônia anual do Grammy Awards será realizada em Los Angeles em 31 de janeiro de 2022.
Kevin Strickland, 62, passou 40 anos preso injustamente. Foto: Rich Sugg.
Com informações da Associated Press
Um homem de Kansas City, nos Estados Unidos que ficou preso por mais de 40 anos por três assassinatos foi libertado da prisão na terça-feira depois que um juiz decidiu que ele foi condenado injustamente em 1979.
Kevin Strickland, 62, sempre afirmou que estava em casa assistindo à televisão e não teve nada a ver com os assassinatos, que aconteceram quando ele tinha 18 anos. Ele soube da decisão quando a notícia rolou na tela da televisão enquanto ele assistia a uma novela. Ele disse que os presos começaram a gritar.
“Não estou necessariamente zangado. Isso é muito. Acho que criei emoções que todos vocês ainda não conhecem ”, disse ele aos repórteres ao deixar o Centro Correcional Western Missouri em Cameron. “Alegria, tristeza, medo. Estou tentando descobrir como colocá-los juntos. ”
Ele disse que gostaria de se envolver nos esforços para “evitar que isso aconteça com outra pessoa”, dizendo que o sistema de justiça criminal “precisa ser demolido e refeito”.
O juiz James Welsh escreveu em seu julgamento que “evidências claras e convincentes” foram apresentadas que “mina a confiança do Tribunal no julgamento da condenação”. Ele observou que nenhuma evidência física ligava Strickland à cena do crime e que uma testemunha-chave se retratou antes de sua morte.
“Nessas circunstâncias únicas, a confiança da Corte nas convicções de Strickland é tão abalada que não pode ser mantida, e o julgamento da condenação deve ser anulado”, escreveu Welsh ao ordenar a libertação imediata de Strickland.
O promotor do condado de Jackson, Jean Peters Baker, que pressionou por sua liberdade, agiu rapidamente para rejeitar as acusações criminais contra ele para que pudesse ser libertado.
“Dizer que estamos extremamente satisfeitos e gratos é um eufemismo”, disse ela em um comunicado. “Isso traz justiça – finalmente – a um homem que sofreu tragicamente tanto como resultado dessa condenação injusta”.
Mas o procurador-geral do Missouri, Eric Schmitt, um republicano que concorre ao Senado dos Estados Unidos, disse que Strickland é culpado e lutou para mantê-lo preso.
“Nesse caso, defendemos o estado de direito e a decisão que um júri formado pelos pares de Strickland tomou depois de ouvir todos os fatos do caso”, disse o porta-voz de Schmitt, Chris Nuelle, em um breve comunicado. “O Tribunal se pronunciou, nenhuma outra ação será tomada neste assunto.”
O governador Mike Parson, que recusou os pedidos de clemência de Strickland, tuitou simplesmente que: “O Tribunal tomou sua decisão, nós respeitamos a decisão e o Departamento de Correções dará seguimento à libertação do Sr. Strickland imediatamente”.
Strickland foi condenado pelas mortes de Larry Ingram, 21; John Walker, 20; e Sherrie Black, 22, em uma casa em Kansas City.
A audiência de prova se concentrou principalmente no testemunho de Cynthia Douglas, a única pessoa a sobreviver aos tiroteios de 25 de abril de 1978. Ela inicialmente identificou Strickland como um dos quatro homens que atiraram nas vítimas e testemunhou isso durante seus dois julgamentos.
Ela escreveu que teve dúvidas logo após a condenação, mas inicialmente estava “hesitante em agir porque temia enfrentar acusações de perjúrio se retratasse publicamente declarações feitas anteriormente sob juramento”.
Mais tarde , ela disse que foi pressionada pela polícia a escolher Strickland e tentou durante anos alertar especialistas políticos e jurídicos para ajudá-la a provar que ela havia identificado o homem errado, de acordo com depoimentos de sua família, amigos e um colega de trabalho. Douglas morreu em 2015.
O juiz também observou que dois outros homens condenados pelos assassinatos posteriormente insistiram que Strickland não estava envolvido. Eles citaram dois outros suspeitos que nunca foram acusados.
Durante seu depoimento, Strickland negou sugestões de que ofereceu US $ 300 a Douglas para “manter a boca fechada” e disse que nunca havia visitado a casa onde os assassinatos ocorreram antes de acontecerem.
Strickland é negro, e seu primeiro julgamento terminou com um júri empatado quando a única jurada negra pediu a absolvição. Após seu segundo julgamento em 1979, ele foi condenado por um júri totalmente branco por uma acusação de assassinato capital e duas acusações de assassinato em segundo grau.
Em maio, Peters Baker anunciou que uma revisão do caso a levou a acreditar que Strickland era inocente.
Em junho, a Suprema Corte do Missouri se recusou a ouvir a petição de Strickland.
Em agosto, Peters Baker usou uma nova lei estadual para buscar a audiência probatória no condado de Jackson, onde Strickland foi condenado. A lei permite que os promotores locais contestem as condenações se acreditarem que o réu não cometeu o crime. Foi a primeira vez – e até agora a única vez – que um promotor usou a lei para combater uma condenação anterior.
“Mesmo quando o promotor está do seu lado, demorou meses e meses para o Sr. Strickland voltar para casa e ele ainda teve que voltar para um sistema que não fornecerá qualquer compensação pelos 43 anos que ele perdeu”, disse Tricia Rojo Bushnell, diretora executiva do Midwest Innocence Project, que ficou ao lado de Strickland quando ele foi solto.
Agora, os provedores vão ter que informar o nome, endereço, RG e CPF de quem fez postagens ofensivas.
A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou, por unanimidade, que os provedores de conexão terão que fornecer dados pessoais dos usuários que publicaram material ofensivo à honra e à memória da ex-vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018. Agora, os provedores vão ter que informar o nome, endereço, RG e CPF de quem fez postagens que foram identificadas como ofensivas.
Os ministros analisaram um recurso da irmã de Marielle, Anielle Franco, e da viúva de Marielle, Mônica Benício, contra decisão do Tribunal de Justiça do Rio que negou acesso aos dados. A decisão vale para os usuários que tiveram postagens, como vídeos, retiradas do ar por ordem da Justiça do Rio. Os provedores devem tentar entregar os dados num prazo de dez dias após serem notificados.
Para a irmã da vereadora, essa decisão renova as esperanças de que o crime será desvendado. “Essa é uma decisão que dá algum passo à frente. Nós estamos cansadas desse retrocesso. É troca de delegado, é troca de promotor, é interferência externa. Já são mais de três anos e meio numa luta incansável por justiça. Quando vem uma decisão como essa, a gente fica um pouco acalentada, porque significa que ainda tem esperança’, explica Anielle.
Anielle Franco, irmã da vereadora Marielle Fraco. Foto: Reprodução/Instagram.
Os ministros seguiram o voto do relator do caso, ministro Luís Felipe Salomão, que defendeu que o pedido da família de Marielle está amparado pelo marco civil da internet e que não há conflito com a Lei Geral de Proteção de Dados.
Salomão ressaltou que o STJ tem entendimento consolidado de que há obrigação do provedor de acesso à internet de fornecer os dados cadastrais dos usuários de atos ilícitos e ressaltou que os vídeos foram postados contra Marielle com intuito deliberado de ofensa à honra e à memória.
“Estando presentes indícios de ilicitude na conduta dos usuários que inseriram os vídeos na rede mundial de computadores e, ainda, por ser o pedido específico, voltado tão apenas à obtenção dos dados dos referidos usuários — a partir dos IPs já apresentados —, penso que a privacidade do usuário, no caso concreto, não prevalece”, afirmou o ministro.
Para os ministros, a decisão é um precedente que vai permitir que seja identificada a atuação de milícias digitais, como a que teria atuado contra a vereadora.
Um dos pilares fundamentais na diversidade dentro do meio corporativo é o reconhecimento da importância de contratação de pessoas negras em cargos de liderança, ou seja, ter no quadro da empresa profissionais negros pensando em estratégias e contribuindo nas decisões da empresa.
No mês de novembro, época que as questões raciais estão em alta, o Google anuncia Lisiane Lemos como Gerente de Programas de Recrutamento de Diversidade, Equidade e Inclusão do Google (DEI) para América Latina. A executiva estava na empresa desde 2019 e atuava na companhia como Gerente de Aquisição de Novos Negócios. A partir de agora, ela será responsável por identificar tendências e implementar estratégias inclusivas na contratação de novos talentos, assegurando a equidade nos processos de recrutamento da empresa.
Lisiane é formada em direito pela Universidade Federal de Pelotas, especialista em gestão de tecnologia da informação pela FIAP e em gestão de negócios pelo MBA na Fundação Dom Cabral. Em sua trajetória profissional, já foi reconhecida pela Forbes Under 30 e selecionada como uma das 100 pessoas afrodescendentes mais influentes do mundo na área de negócios e empreendedorismo. Em 2020, também entrou para a lista do Linkedin Top Voices, reconhecimento aos profissionais que mais se destacaram na rede e se tornaram referências por seus conteúdos.
Além do cargo que agora passará a ocupar no time de recrutamento focado em DEI, a executiva também foi membro do conselho consultivo do Fundo de População das Nações Unidas, é conselheira consultiva da Kunumi AI e membro do conselho emérito do Capitalismo Consciente Brasil, além de professora do MBA de Big Data da PUCRS e colunista convidada da MIT Tech Review, Meteora Podcast e Fast Company Brasil.
Lisiane também traz consigo a experiência de colíder do Comitê de Igualdade Racial do Grupo Mulheres do Brasil e cofundadora do Conselheira 101.
Titi Gagliasso, filha de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, estreiou como atriz no novo álbum visual de ninguém menos que Manu Gavassi, intitulado ‘Gracinha’.
Aos 8 anos de idade, a menina aparecerá ainda, ao lado da ex-BBB, em alguns registros dos bastidores do projeto para a plataforma Disney+, o qual, inclusive, foi dirigido por Manu.
Emocionada com o resultado, Gavassi agradeceu a Titi pela parceira e participação especial no clipe: “Titi, ser sua diretora em GRACINHA me fez entender o que é ser diretora e me ver diretora de verdade pela primeira vez”.
Encantada, a cantora ainda afirmou pelas redes sociais que a criança tem um lindo futuro pela frente: “Você seguindo ou não esse caminho no seu futuro gigante e brilhante, espero que sempre lembre como a gente se divertiu esse dia, como maquiamos dinossauros, criamos cabaninhas e nos escondemos de palhaços pra depois entender que eles não dão medo algum”.
“E como fazer arte tem que ser sempre assim! Leve, delicioso e verdadeiro. Obrigada por querer brincar comigo e fazer parte do meu sonho”, prosseguiu.
A influenciadora digital Isa Freitas, a Isa Black Woman, lançou tendência no São Paulo Fashion Week: um vestido todo feito de trança nagô. Sim, a mesma trança que embala os cabelos afro, tornou-se obra prima para uma peça única que conquistou o desfile. Vale lembrar que neste ano o SPFW exaltou a cultura afro, celebrando no dia da consciência negra, coleções de estilistas negros.
Isa Black Woman no SPFW / Acervo pessoal
Direto de São Gonçalo, região metropolitana do RJ, Isa foi convidada pelo estilista Isaac Silva (@isaacsilva_br) – o qual fez uma coleção belíssima – para assistir ao desfile e logo aproveitou para lançar sua nova marca e ideia: OMINIRA, feita para o editorial que leva o mesmo nome. A palavra de origem iorubá significa “liberdade”, que é representada, neste contexto, pelas tranças nagô, fazendo menção ao período de escravidão do povo africano e seus descentes, no Brasil.
Croqui do vestido idealizado por Isa Freitas e desenhado por Monique Gomes / Acervo pessoal
Vestido feito com trança nagô por Monique Gomes, idealizado por Isa Freitas / Foto: Yago Gonçalves Editorial “OMINIRA” / Foto: Yago Gonçalves
O vestido e o editorial representam a rota de fuga para os quilombos, em busca de liberdade; esta que ainda é buscada por nosso povo: liberdade financeira, social, mental e de expressão. Expressada, muitas vezes, pela liberdade capilar, a transição, e nas belas tranças que contam a história do nosso povo. A liberdade de ter segurança para ser quem somos: “neste vestido de trança nagô me sinto trajada numa armadura, sendo protegida pelos meus ancestrais me dizendo que estou no caminho certo para minha ominira!”, declara Isa Freitas.
Ficha Técnica do Editorial:
Idealização, conceito e modelagem: Isa Freitas (@isablackwoman)
Direção de Fotografia: Yago Gonçalves (@yagogoncalvesph)
Assistente de Fotografia: Matheus Azevedo
Stylist e hair stylist: Monique Gomes (@moniquegomesz)