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Emicida emociona público com performance de ‘Pequena Memória de Um Tempo Sem Memória’ no Prêmio Multishow

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Foto: Reprodução.

O rapper Emicida emocionou os espectadores do Prêmio Multishow com sua performance audiovusual de Pequena Memória de Um Tempo Sem Memória, de Gonzaguinha. No vídeo, o cantor interpreta um homem prestes a ser enforcado diante de uma audiência de pessoas brancas. Antes da execução, ele canta um trecho da música.

As cenas de Emicida cantando se alternam com outras cenas dentro de um museu, onde o quadro histórico é exatamente a cena do homem sendo enforcado diante da plateia, que aguarda pelo desfecho fatal. As pessoas que olham para a cena no museu são as mesmas que estavam no momento do enforcamento, de anos atrás. Deixando subliminar a interpretação de que são os ancestrais de quem hoje assiste essas histórias a partir dos museus que participaram ativamente da morte de quem lutou contra os desmandos e as injustiças sociais no mundo.

A apresentação deu o tom político da noite, demarcando, novamente, a posição do artista e do uso da arte conta as opressões sociais, o racismo e das desigualdades.

A canção, cantada originalmente 1981, durante turnê de Gonzaguinha e seu pai, Luiz Gonzaga, falava dos desaparecimentos da Ditadura, mas traz um contexto que infelizmente ainda é muito atual e real, mesmo 40 anos depois.

Na internet, as reações foram de muito impacto pelo significado dessa apresentação para os dias de hoje. “Muitoooo obrigada Emicida pela sua arte ❤ não tem como descrever o que tô sentindo agora”, disse uma internauta na caixa de comentários do Youtube. “Você é incrível, que perfeição, que necessário”, disse outra seguidora.

Confira, abaixo, o trecho da canção interpretada por Emicida no vídeo.

Memória de um tempo onde lutar
Por seu direito
É um defeito que mata
São tantas lutas inglórias
São histórias que a história
Qualquer dia contará
De obscuros personagens
As passagens, as coragens
São sementes espalhadas nesse chão
De Juvenais e de Raimundos
Tantos Júlios de Santana
Uma crença num enorme coração
Dos humilhados e ofendidos
Explorados e oprimidos

Que tentaram encontrar a solução
São cruzes sem nomes, sem corpos, sem datas
Memória de um tempo onde lutar por seu direito
É um defeito que mata
E tantos são os homens por debaixo das manchetes
São braços esquecidos que fizeram os herois
São forças, são suores que levantam as vedetes
Do teatro de revistas, que é o país de todos nós
São vozes que negaram liberdade concedida
Pois ela é bem mais sangue
Ela é bem mais vida
São vidas que alimentam nosso fogo da esperança
O grito da batalha

Quem espera nunca alcança

Polícia Civil do Rio de Janeiro realiza operação para encerrar inquérito sobre a morte dos meninos de Belford Roxo

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Foto: Reprodução.

Caso completa um ano no próximo dia 27. Até hoje, as famílias não têm respostas concretas sobre o que aconteceu com as crianças.

A Polícia Civil do RJ iniciou nesta quinta-feira (9), uma operação na comunidade do Castelar, em Belford Roxo, a fim de encerrar o inquérito da morte e do desaparecimento dos corpos dos meninos Lucas MatheusAlexandre da Silva e Fernando Henrique.

O crime aconteceu em dezembro do ano passado. Investigadores da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense acreditam que os garotos foram mortos por traficantes do Castelar por causa do furto de passarinhos.

Ao todo, foram emitidos 56 mandados de prisão, a serem cumpridos nesta ação. Até a manhã de quinta-feira (9), eram pelo menos 25 presos: 15 pessoas já estavam encarceradas, e outras 10 foram detidas nesta quinta, segundo o G1.

Cinco mandados são pelo triplo homicídio com ocultação de cadáver das crianças. Os outros são por associação para o tráfico.

Histórico

Lucas Matheus, de 9 anos, e Alexandre Silva, 11, e Fernando Henrique, 12, sumiram no dia 27 de dezembro depois que saíram de casa para brincar. Foram vistos pela última vez a caminho da Feira de Areia Branca.

Quase nove meses depois, o secretário de Polícia Civil, Allan Turnowski, afirmou que traficantes do Castelar foram os autores do assassinato das crianças.

“Quem matou os meninos da Baixada foram os traficantes da favela Castelar. Desde o início, a gente tinha esse linha como mais forte, mas também a gente tinha outras linhas que, durante a investigação, foram sendo descartadas”, explicou o secretário.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Em 11 meses de investigação, 70 pessoas foram presas.

Com informações do G1.

Mariah Carey volta para as músicas mais tocadas do mundo com ‘All I Want For Christmas is You’

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Na lista divulgada nesta segunda-feira (6), Mariah Carey mostrou que continua com todo o poder natalino na canção ‘All I Want For Christmas Is You’ e que abre, todos os anos, a temporada oficial de Natal. A cantora entrou, mais uma vez, com sua canção ao Billboard Hot 100, como a terceira faixa mais popular dos EUA.

Além disso, a música natalina, lançada há 27 anos, ficou em segundo lugar na Global 200 e em sétimo na Global 200 (excluindo os Estados Unidos). 

Outros sucessos natalinos também disputam o pódio da colocação e o top 10 está sendo ocupado por 40% dele está formado por músicas de natal. Além de “All I Want for Christmas Is You“, tem também “Rockin’ Around the Christmas Tree“, “Jingle Bell Rock” e “A Holly Jolly Christmas“.

Todos os anos, com a chegada do Natal, a música ‘All I Want for Christmas is You’ – o equivalente à ‘Então é Natal’, de Simone, para os brasileiros – lançada por Mariah Carey em 1994, volta ao topo das paradas musicais.

Rodrigo França assina linha de roupas e acessórios da marca NEGREI

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Foto: Gabriela Maria.

Nesta coleção, a NEGREI trouxe toda a intersecção que existe no universo NEGREI e na personalidade Rodrigo França: o empoderamento, o antirracismo.

Cineasta, ator, diretor teatral, roteirista, dramaturgo, filósofo, escritor, professor de Direitos Humanos, artista e empresário. É impossível definir Rodrigo França em poucas palavras. Ativista pelos direitos civis, sociais e políticos da população negra no Brasil, o carioca tem uma extensa trajetória marcada por conquistas e lutas. No meio artístico, ele já era conhecido por suas obras e ideias marcantes. No teatro, já são mais de 40 peças em que trabalhou como ator e 8 como diretor. 

“A NEGREI é um artefato de empoderamento e representatividade contra o racismo. A materialização disso são produtos personalizados que expressam ideais sem que você precise abrir sua boca.  Nosso dia a dia onde tratamos de autoamor, o respeito pelas nossas crenças e mostrar a força que é quando pessoas pretas se unem. Que pessoas negras sejam vistas como mais do que apenas pessoas que sofrem racismo, mas como potências que têm suas individualidades e se destacam naquilo em que se propõem, que desde crianças já saibam que são príncipes e princesas” – destaca Rodrigo França.

Foto: Gabriela Maria.

Com mais de 30 anos de carreira, Rodrigo é, atualmente, um dos escritores que mais vende livros no país. Com uma narrativa que tem o objetivo de agregar e ampliar sua voz, ele não dá indícios de que irá parar tão cedo. Rodrigo segue inserido em novas ideias e projetos inéditos que têm um objetivo em comum: provocar reflexões.

Com conteúdo potente, Rodrigo França é sucesso no teatro, cinema, literatura e no ambiente digital

Apesar da pouca idade, Rodrigo França já acumula mais de 30 anos de carreira e é, atualmente, uma das principais vozes e referências de ativismo pelos direitos civis, sociais e políticos da população negra no Brasil. Com o objetivo de ampliar ainda mais sua voz e de fazer com que seu conteúdo alcance mais pessoas, o artista está sempre disposto a furar a bolha e a provocar profundas reflexões. 

Foto: Gabriela Maria.

Sucesso em números

A rede na qual Rodrigo agrupa o maior número de seguidores é o Instagram, passando dos 600 mil. Na plataforma, ele compartilha seus projetos, suas ideias, viagens, fotos da família, além de promover importantes debates e reflexões. No Twitter, o número de seguidores não para de crescer. Já são mais de 140 mil fãs que acompanham o que Rodrigo tem a dizer e que não cabe em 140 caracteres.

“Eu não preciso ficar publicando sobre as minhas bandeiras porque eu vivo elas”, diz Ludmilla

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Foto: Reprodução.

A cantora Ludmilla falou sobre o porque de não publicar muitos “textões” na internet sobre bandeiras como a questão LGBTQIA+, por exemplo, em entrevista exclusiva para o portal Metrópoles. “Essa é uma necessidade que eu não sinto, de ficar fazendo textão, porque essa já é uma vivência minha”, disse Lud.

“Acho que é por isso que muita gente não entende eu não estar fazendo textões e manifestações, porque eu já tô vivendo aquilo ali. O meu instagram é a minha vida e eu já sou casada com uma mulher, então naturalmente eu vou postar ela ali no instagram”. Lud também falou sobre os preconceitos como racismo e homofobia que sofre na internet.

“Hoje isso não me abala tanto mais porque a gente se aprofunda no assunto, faz terapia, mas já sofri muito com comentários assim, tanto é que uma vez eu saí do instagram”, relembrou, dizendo que evita ler esses comentários para preservar a saude mental.

PRÊMIO MULTISHOW

Durante a conversa com Leo Dias, Ludmilla também comentou o episódio deste ano, quando ela recusou se apresentar no Prêmio Multishow. De acordo com a artista, ela aguardou o momento de ter evidências concretas de que era, de fato, uma das maiores cantoras do Brasil, e que deveria estar concorrendo na premiação, e não apenas se apresentando.

“O Spotify, que é uma das maiores plataformas digitais de música divulgou os nomes das cantoras mais ouvidas do Brasil este ano e o meu nome está lá, então não é coerente”, disse Ludmilla.

Ludmilla disse que tem certeza que daqui pra frente a atuação do prêmio em próximas edições serão diferentes. “Faltava alguém ter coragem de dizer para eles que aquilo ali não tava certo. Eu tive medo, mas eu também tinha que dar uma satisfação para os meus fãs que votam muito e entregam tudo de si naquele prêmio”, disse ela.

Ludmilla é uma das finalistas da segunda edição do PRÊMIO MUNDO NEGRO.

SAÚDE MENTAL

A cantora também falou sobre os efeitos da psicoterapia em sua vida. “É maravilhoso porque é um momento que eu vou lá e boto tudo pra fora. Levo coisas que eu não converso com ninguém”, confidenciou a cantora, que disse que precisa fazer a terapia de forma presencial para evitar dispersões.

Confira a íntegra da entrevista:

“Realizando um sonho”: homem viraliza ao narrar engarrafamento causado por ele na Avenida Brasil

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Foto: Reprodução.

Um homem do Rio de Janeiro viralizou nas redes sociais ao narrar um engarrafamento que ele mesmo provocou na Avenida Brasil. O carioca Wallace Santos e seu cunhado teveram um problema com o carro no meio da avenida. Então, ele pegou o celular e filmou a situação.

No vídeo, Wallace diz que estava “realizando um sonho” ao causar o engarrafamento. “Estamos aqui na Avenida Brasil, altura de Guadalupe, causando um engarrafamento enorme aqui, ó! Estávamos indo trabalhar e o carro, ali ao fundo, enguiçou e esse engarrafamento nesse momento na Avenida Brasil a culpa é nossa! Estou realizando um sonho!”, disse ele na postagem.

Com ares de jornalista de trânsito, o homem dá dicas aos “telespectadores” para evitar o trecho engarrafado. “Você que está saindo agora para o trabalho, vindo de Bangu, Campo Grande, o engarrafamento foi causado por mim nesse momento… Meu cunhado controlando o trânsito… Isso é Rio de Janeiro! As pessoas passando e mexendo. Bom dia para você também!”, diz ele.

Veja o vídeo:

Salve Orixás: Festival exalta diversidade da música brasileira

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Edivan Fulni-ô e Nanãn Matos. Foto: Reprodução.

Realizado de maneira virtual e gratuita, evento reúne debates e apresentações artísticas

De 13 a 17 de dezembro acontece, de maneira online, o Festival Salve Orixás, iniciativa que tem por objetivo fomentar o diálogo entre a arte e a educação, promovendo a cultura negra e difundindo conhecimento por meio da música. O evento conta com apresentações musicais e debates sobre a cultura afro-brasileira e indígena pelo viés da educação e da promoção de direitos. Dentro da programação, estão confirmadas as apresentações de cinco artistas da cena cultural afro-brasileira e indígena: o mineiro Moisés Pescador e a mineira Elisa de Sena; a brasiliense Nãnan Matos; o baiano de ascendência pernambucana Edivan Fulni-ô; e o senegalês Mamour Ba, atualmente radicado em Belo Horizonte (MG).

Viabilizado pela Lei Emergencial Aldir Blanc por meio da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais, o festival deriva de uma proposta inicialmente executada pelo seu idealizador, o cantor e compositor Moisés Pescador, que fez um show de mesmo nome em 2017. A concepção visual do evento está nas mãos da baiana Ester Barros, artista do campo da produção audiovisual, de artes visuais e de performance art. É graduanda do curso de Licenciatura Interdisciplinar em Artes pela Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) – campus Sosígenes Costa, em Porto Seguro. Tem relações intensas com a ancestralidade afro-brasileira e expressa esse sentimento por meio da sua obra e também pela sua fé, participando do terreiro Aramefá Odé Ilê, em Teixeira de Freitas.

O evento, direcionado para crianças, jovens e adultos que se interessam por música popular brasileira e novos artistas, tem cunho artístico e cultural, mas não somente. O Salve Orixás se propõe a fomentar discussões entre artistas e comunidade de forma a gerar uma discussão de como os artistas podem atuar em parceria com as escolas e com o poder público para minimizar os impactos gerados pela racismo remanescente dos tempos da escravidão. Além das apresentações artísticas, o festival conta também com debates com os/as artistas convidados/as, que serão exibidos antes de suas respectivas apresentações, dialogando com temas de interesse de professores/as, pesquisadores/as e educadores/as, principalmente os/as que se interessam pela temática da cultura afro-brasileira e indígena. 

A programação do festival será exibida pelo canal do YouTube de Moisés Pescador, neste link: https://bit.ly/CanalYouTubeMoisesPescador.

Para mais informações, como o dia de cada apresentação e dos debates, acesse o Instagram @festivalsalveorixas.

Documentário inédito “Elza Infinita” estreia nesta quarta no GNT

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Foto: Daniel Barboza.

Com origem no “Musical Elza”, filme acompanha a trajetória artística e pessoal de Elza Soares

Nesta quarta, dia 08, às 23h30, vai ao ar no GNT o documentário inédito Elza Infinita, que mostra a trajetória artística, política e espiritual de Elza Soares. Inspirado nos ecos feministas da voz da artista carioca, o filme faz um recorte musical da vida da compositora e empresária, eleita pela rádio BBC de Londres como “a voz do milênio”. O projeto, uma coprodução da Sarau Agência com o GNT, conta com uma entrevista exclusiva com a cantora, e se origina no Musical Elza, também produzido pela Sarau.

“Ao longo da sua carreira, Elza ampliou e fortaleceu diversas vozes de mulheres negras, que foram, por séculos, silenciadas. A estreia de ‘Elza Infinita’ no GNT abre e potencializa um espaço de união dessas vozes em um coro para homenagear a vida dela”, comenta Suely Weller, gerente de conteúdo do GNT e VIVA.

As atrizes e cantoras do “Musical Elza” Larissa Luz, Késia Estácio, Khrystal, Janamô, Lais Lacôrte, Verônica Bonfim e Júlia Tizumba participam do documentário em uma grande homenagem à Elza, interpretando seus sucessos e contribuindo com depoimentos sobre a trajetória da artista e suas vivências. Com direção de Natara Ney e Erika Cândido e roteiro de Dione Carlos, o filme apresenta também outras vozes femininas, como a de MC Carol, que ampliam a história de Elza e a sua voz política, além de trazer depoimentos de arquivo, imagens documentais e números musicais exclusivos, como o de Caio Prado.

SAIA JUSTA

Antes do documentário, às 22h30, vai ao ar o programa Saia Justa, que tem como convidada a cantora Larissa Luz. Larissa é diretora musical e uma das atrizes que interpreta Elza Soares no “Musical Elza”, ponto de partida do documentário “Elza Infinita”. O filme, que é narrado por Larissa, acompanha a trajetória profissional e pessoal da cantora, que completou 91 anos em 2021. Com as apresentadoras, a convidada fala sobre o legado e as diversas vozes da artista carioca e como ela representa momentos e ideias de cada uma delas.

As Saias também batem um papo sobre vulnerabilidade, e refletem sobre como baixar a guarda de vez em quando, ao longo da vida, pode ser uma prova de força e um chamariz para a empatia. Na Saideira, elas compartilham qual é o seu momento sem julgamento, ou seja, quando elas podem extravasar sem vergonha de fazer o que gostam.

De humor a conteúdo científico, TikTok tem conteúdo preto como você nunca viu

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Criado em 2014, é incontestável a importância e influência que o TikTok tem na vida de diversos jovens do Brasil e do mundo. Sua relevância na comunicação atual é tão grande que já conta com mais de 1 bilhão de usuários se tornando o aplicativo mais baixado do planeta.

Durante a pandemia, a plataforma se tornou um meio de diversão para muita gente por conta dos diversos challenges com dancinhas que conquistaram crianças e adultos. Inclusive

Para nós, comunidade negra há muito o que ser consumido por lá e para quem produz, a entrega pode ser mais do que em outros espaços.

Selecionamos alguns perfis para quem é novo no TikTok ou quer conhecer novos perfis. Vamos começar com o nosso:

@sitemundonegro

O Oscar vem! A Diva #ViolaDavis será líder de uma unidade militar feminina da África antiga em longa que estreia ano que vem. #cinema

♬ som original – MundoNegro

Humor
Puro Roxo

@puro.roxo

Responder a @1jeff1ak @mpmargaridas #tiktokdenegrao

♬ som original – Lella Comino

Phellyx

Séries, filmes e humor:

Gerson Saldanha

@gerson_saldanha

Esse vídeo é só pra quem anda com a mochila na frente. #humor #humornegro racismo #NaMinhaPelePreta

♬ som original – Gersão

Informações / Ciência:

Kananda Eller

@deusacientista

Vem conhecer o cara que provou que o Egito Antigo era negro – Cheikh Anta Diop #euteensino #cienciadivertida

♬ som original – Kananda Eller

Body Positive:

Manu Mendes

https://www.tiktok.com/@manumendes.rj/video/7026354539364207877?is_from_webapp=1&sender_device=pc&web_id7007431684522837509

Maquiagem / Beleza e Cabelo: 

Tami

Humor e feminismo negro

Gaby Ferraz

Arte e cinema:
Lilian Farrish

https://www.tiktok.com/@lilianfarrish/video/7000777611265789189?is_from_webapp=1&sender_device=pc&web_id7007431684522837509

Direito de forma acessível
Fay Belo

População negra é mais intolerante à lactose devido a variantes genéticas

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Foto: Reprodução.

Estudo publicado na revista Frontiers in Genetics avaliou 25 populações de 12 países latino-americanos, com ênfase em afro-brasileiros e quilombolas

Pesquisadores do Departamento de Genética da Universidade Federal do Paraná (UFPR) analisaram a presença do alelo responsável pela persistência da lactase, enzima essencial para a digestão de laticínios, nas populações negras e quilombola das Américas. A conclusão foi de que a tendência à intolerância à lactose, já alta entre povos americanos, é particularmente sensível para essas populações.

Como o alelo se desenvolveu de forma independente por toda a Europa e em populações pastoralistas da África – dependentes de rebanhos para subsistência –, existem diferentes mutações africanas e apenas uma europeia. Em artigo publicado na revista científica Frontiers in Genetics, os cientistas analisam a frequência com que cada mutação está presente no continente americano.

Essa e outras pesquisas desenvolvidas no Departamento de Genética da UFPR aspiram contrapor o viés eurocêntrico predominante nos estudos biomédicos do mundo todo e, dessa forma, proporcionar melhores diagnósticos para doenças, permitindo tratamentos mais eficientes para todas as populações.

A enzima lactase é formada por enterócitos do intestino delgado, ou seja, é composta por células responsáveis por quebrar determinadas moléculas, como as da lactose, um açúcar não absorvível presente no leite de mamíferos. Esse processo, chamado de hidrólise, transforma a lactose em glicose e galactose, açúcares de fácil absorção pela mucosa intestinal.

Portanto, a persistência da lactase permite que o indivíduo consuma leite na vida adulta, pois tem um organismo capaz de fazer a digestão da lactose corretamente. Já a hipolactasia primária – ou a não persistência da lactase – está relacionada à indigestão e à má absorção da lactose, que pode ocasionar intolerância à lactose ou outros problemas gastrointestinais, como gases e diarreia. A pesquisa da UFPR avaliou exatamente isso, a persistência ou não da lactase.

A professora Marcia Holsbach Beltrame, orientadora do estudo, explica que a lactase é altamente expressa por recém-nascidos, mas que, com o crescimento, é natural que a enzima deixe de estar presente no organismo, ocasionando a não persistência da lactase.

“O normal é que a enzima lactase esteja presente apenas na infância, pois é na fase de amamentação que consumimos leite. Depois, ela para de ser produzida”.

Para a realização do estudo, os cientistas da UFPR realizaram sequenciamento genético em brasileiros negros para encontrar a enzima lactase. A pesquisa avaliou os dados genômicos de pessoas negras em todo o continente americano com a parceria do pesquisador Victor Borba, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Com informações da UFPR.

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