Acusado de racismo, presidente da Câmara de Embu das Artes é preso em piscina de condomínio

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Acusado de racismo, presidente da Câmara de Embu das Artes é preso em piscina de condomínio
Foto: Reprodução.

O vereador Renato Oliveira (MDB), presidente da Câmara de Vereadores de Embu das Artes, município de São Paulo, foi detido por policiais em um condomínio no Rio de Janeiro. Ele foi acusado de racismo contra funcionários do condomínio de luxo onde estava. Segundo relatos, o vereador xingava moradores e funcionários do local com frases racistas.

Moradores do condomínio acionaram a Polícia que se encaminhou ao local. O vereador resistiu à prisão e um policial precisou entrar na piscina para retirar o vereador do local e encaminhar para a delegacia. A ação dos policiais foi aplaudida por quem estava na área de lazer do condomínio, situado no bairro de Curicia. Veja o vídeo:

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Renato Oliveira foi conduzido para a 32ª DP, em Taquara, onde foi autuado por injúria, preconceito e resistência à prisão. O caso foi encaminhado à Justiça e o presidente da Câmara de Embu responderá em liberdade.

Renato é réu em um processo por tentativa de homicídio de um jornalista. De acordo com o G1, Em 2018, enquanto era subsecretário de comunicação da Prefeitura de Embu, Renato Oliveira foi indiciado pela Policia Civil como suspeito de ser um dos autores de um atentado contra Gabriel Binho, em 28 de dezembro de 2017.

Na época, o jornalista voltava de Embu das Artes para São Paulo de moto, quando um automóvel, um Hyundai i30 de cor prata, o derrubou da motocicleta. O vereador vai a júri popular este ano.

Ao portal G1, Renato Oliveira negou as acusações de racismo.

“Pela manhã, cheguei na piscina e estava conversando com alguns senhores que estavam lá, inclusive brinquei com um. Tava com uma caixinha de som, um deles botou até uma música, e depois informaram que não podia som. Eu desliguei e falei que não sairia da piscina. A polícia veio, eu me desculpei com os outros moradores pelo o acontecido, com a orientação dos policiais de que eu poderia permanecer, eu fiquei lá tranquilo na piscina. Quando novamente eles chamam a Polícia Militar, volta e o cabo Henrique pediu para que eu saísse. Mas não tinha crime nenhum. Um dos funcionários do condomínio, que eu sequer tinha falado com ele, fato confirmado na delegacia por três testemunhas, me acusou de injúria racial, que não tem nada a ver comigo, nada a ver com minha forma de tratar e o denunciei por denunciação caluniosa e a funcionária que foi com ele por falso testemunho”, disse.

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