Beyoncé durante o show no Festival Coachella em 2018. Foto: Getty Images / Netflix.
Em novo artigo publicado pela Forbes, Beyoncé foi classificada como a maior performer feminina dos últimos 30 anos. Publicação, assinada por Steve Baltin, destaca o poder artístico da cantora norte-americana e sua força em busca da perfeição musical. “Como Beyoncé mostrou em sua lendária performance no Coachella, quando ela está no palco, o mundo inteiro está fixo em sua apresentação”, destacou o artigo.
O icônico show realizado por Beyoncé no Coachella, que acabou se tornando um documentário da Netflix, é frequentemente apontado como um dos maiores shows já realizados no mundo do entretenimento. À época do espetáculo, Queen B se tornou a primeira cantora negra a performar como artista principal no evento. O ‘Beychella’ – como ficou conhecido – foi uma verdadeira celebração da cultura negra, com referências à Nina Simone, MalcolmX e Michael Jackson.
A Forbes finalizou menção à intérprete de ‘Crazy In Love’ comparando-a a Prince. “Ela tem o tipo de poder de estrela geracional de um Mick Jagger ou Prince. Combine isso com seu renomado perfeccionismo e ambição e você terá a estrela pop inquestionável de sua geração”.
A Cantora que faz dupla com a irmã no Chloe X Halle, já lançou o seu primeiro single solo no segundo semestre de 2021, ”Have Mercy”. A Canção, ultrapassou na semana passada a marca de 100 milhões de reproduções no Spotify, além de contar com um certificado de ouro por vendas superiores a 500 mil cópias em território estadunidense e 60 milhões de visualizações em um clipe com a participação de Tina Knowles. Nada mal para uma estreia, não é mesmo?
Agora, a artista se prepara para lançar o seu segundo single, intitulado ”Treat Me”. A faixa no entanto ainda não tem uma data de lançamento definida, tal como o álbum. Em seu Twitter, Chloe explicou que essas decisões estão fora de seu alcance.
“Pessoal… Eu tentei guardar isso mas eu terminei meu álbum umas duas semanas atrás”, escreveu Chlöe. “Eu não controlo datas [de lançamento] ou coisas do tipo, mas saibam que eu estou super orgulhosa desse projeto. Significa absolutamente tudo para mim”, declarou.
Em recente entrevista ao site Bustle, Rihanna explicou detalhes em torno do estilo que resolveu seguir durante a gravidez. Sempre com looks belíssimos, a empresária destacou que não queria esconder sua sensualidade e que não queria seguir padrões impostos pela sociedade. “Eu pessoalmente já fui logo dizendo que não iria comprar e usar roupas de grávida. Não vou comprar meias de maternidade, jeans, vestidos ou [fazer] ou que a sociedade me disse para fazer”, destacou a artista.
Riri classificou seu estilo como ‘rebelde’, revelando que descobriu outras maneiras de promover a moda em si mesma. “Talvez eu classificaria meu estilo como rebelde. Quando eu via como as mulheres se vestiam durante a gravidez [no passado], eu achava que era a única maneira. Então eu me desafiei a ir mais longe e realmente me divertir com [esse estilo maternidade]. Digo isso porque não há nada mais divertido do que um desafio para mim. Nesses momentos que me torno criativa É aí que sou forçada a ter novas ideias e novas maneiras de fazer as coisas funcionarem”.
Sobre o estilo pós gravidez, Rihanna contou que terá dificuldade para desapegar da moda que veio construindo durante a maternidade, mas que também enxergará o momento como um desafio. “Eu acho que [em termos de] diversão e criatividade, eu tive um impulso extra durante a gravidez. E agora não quero que acabe. Haverá o outro lado da gravidez, que é quando o seu corpo fica ‘agarrado’, e isso será um desafio por si só. Então, estou ansiosa para ser criativa nesse [estágio] também.”
Em nova entrevista para a revista People, Will Smith revelou que se surpreendeu com a aclamação universal em torno de sua atuação dentro do filme ‘King Richard: Criando Campeãs’. Para o renomado ator, ao longo de sua trajetória artística, ele sempre entregou boas atuações mas sempre recebia críticas negativas. “Eu acho que a maior surpresa para mim com esse filme é sobre como a reação positiva foi unânime”, declarou Smith. “Eu fiz bons filmes a minha vida inteira, por mais de trinta anos, e nunca houve esse tipo de concordância geral de que um filme meu era bom.”
Foto: Chiabella James / Warner Bros
Sendo descrito por muitos veículos como uma das melhores atuações do ano, o trabalho de Will Smith em ‘King Richard’ já rendeu a ele uma série de prêmios importantes no mundo do cinema, incluindo uma indicação ao Oscar de ‘Melhor Ator’. “Eu fiz coisas que eu lia reviews completamente opostas e pensava: ‘Essas pessoas viram o mesmo filme?’ como aconteceu com Ali e Em Busca da Felicidade. Apenas a quantidade enorme de pessoas que concordaram que King Richard um bom filme foi uma grande surpresa para mim“, enfatiza o astro.
O consagrado ator Samuel L. Jackson chamou atenção do público ao participar do podcast The Happy Sad Confused. Durante sua entrevista no programa, Jackson foi enfático ao dizer que, muito provavelmente, não atuaria num filme da DC Comics, apesar de ser muito fã dos quadrinhos lançados pelo estúdio. “Bem, quero dizer, somos todos – atores são mercenários. É meio que o que fazemos, atuamos para quem atuamos, mas… Mas eu não sei se vou ler um roteiro da DC que vai me interessar e dizer: ‘Sim, isso é incrível”, comentou o astro de Hollywood.
Samuel L. Jackson como Nick Fury (Foto: Reprodução / Marvel)
Jackson, que atua dentro dos filmes da Marvel e está confirmado na série ‘Invasão Secreta’, continuou em entrevista: “E verdade seja dita, eu nem leio quadrinhos da Marvel… eu leio DC Comics a minha vida inteira, sabe. Todos nós passamos por Superman, Batman, Aquaman… eu era um nadador… Eu era tudo sobre DC. Mas eu não sei qual é a coisa sobre eles cinematograficamente…”.
Em última análise, Jackson simplesmente não vê onde ele se encaixaria em um filme da DC, a menos que o estúdio se aproxime de dominar seus métodos de contar histórias da maneira que a Marvel faz. Diversos atores já criticaram a forma como os roteiros da DC são conduzidos, problemas ligados aos furos de roteiros e alteração das características dos personagens originais são reclamações que aparecem nas redes.
Como auxiliar os jovens ou grupos minoritários em um país desigual?
A lacuna entre o ensino digital e os nossos jovens ou grupos minoritários mostra que no Brasil, o acesso às ferramentas tecnológicas, como computadores, internet e outras plataformas, é um grande desafio. Distanciando a digitalização e seu domínio da maioria dos estudantes, principalmente nas periferias urbanas e rurais.
Conforme dados da pesquisa TIC Domicílios (2019), quase 30% dos lares brasileiros não possuem acesso à internet, e apenas 39% têm computador. Nas classes sociais D e E, que são justamente as que já sofrem com outros tipos de exclusão social, o percentual de domicílios sem acesso à web é de nada menos do que 50%. No que diz respeito ao uso, 59% dizem não utilizar a internet para estudar e trabalhar. Apenas 31% das pessoas que usam computadores afirmam ter manipulado uma planilha de cálculo, por exemplo.
Para além do ensino de tecnologia, é importante atentar para as desigualdades que cercam os grupos minorizados. Hoje, quando falamos e olhamos para o mercado de maneira geral, o subconsciente projeta um setor intelectualizado, embranquecido e machista, não enxergamos pessoas negras neste lugar exatamente pela falta de diversidade e representatividade. Isso faz com que, por exemplo, os algoritmos permaneçam sendo criados para classificar pessoas negras de forma negativa. As expressões são muitas, como “Cabelo ruim”, “Pessoa feia”, entre outros termos pejorativos.
Na contramão de tudo isso, podemos citar iniciativas que estão mudando a realidade das periferias, como a Mais1Code, projeto que proporciona educação tecnológica de qualidade e acesso às trilhas formativas para o desenvolvimento social e econômico periférico, de forma gratuita e totalmente online.
A ideia surgiu quando os amigos Tauan Matos, especialista em desenvolvimento de franquias de alto padrão, e Diogo Bezerra, membro do programa Jovens Líderes das Américas e fundador da escola de inglês 4Way, foram questionados por um adolescente da comunidade do Jardim Brasil, Zona Norte de São Paulo, onde poderia encontrar um projeto que ensinasse programação de forma gratuita e na mesma linguagem que a dele. Os sócios chegaram a investigar o mercado, mas não encontraram nenhuma iniciativa que tivesse conexão com a realidade daquele garoto, não demorou muito para o início do projeto, que já auxiliou mais de 140 alunos.
Este é apenas um exemplo de como a tecnologia, alinhada com objetivo e propósito, pode apoiar a transformação social das periferias. Com a parceria de empresas investidoras, sociedade civil e setor público, a tecnologia pode ser uma solução para a igualdade social. *Kelly Baptista é especialista em gestão de políticas públicas e coordenadora geral da Fundação 1Bi, apoiada pela Movile, membro da Rede de Líderes Fundação Lemann e Conselheira Fiscal do Instituto Djeanne Firmino
A chef Aline Chermoula colocou a criatividade a prova e lança nesta Páscoa ovos de com os sabores da diáspora africana.
Para a Páscoa de 2022, Aline resolver nos mostrar opções de ovos trufados com sabores inusitados, recheios baba de moça, cocacada queimada e brigadeiro de dendê com nibis de cacau prometem fazer sucesso.
“O público tem adorado as opções por trazem referências aos sabores de África e de nossa cultura culinária afro-brasileira, tem sido um sucesso estrondoso”, diz a chefe de cozinha.
Com o pensamento de trazer em seu trabalho o compromisso de resgatar e promover os sabores e saberes da cultura africana presentes em nosso cotidiano.
Inspirado em seu bolo de cocada queimada o carro chef de seu menu de bolos, Chermoula criou o ovo cocada queimada. Um ovo de casca simples meio amargo recheado de cocada amarela e ainda apresenta uma casquinha brûlée, deixando a superfície o ovo surpreendentemente crocante.
“Nós brasileiros temos uma relação afetiva com o coco e a cocada materializa esta relação de amor.” Explica ela.
Segundo a moda, o ovo mais inusitado, ainda, é o ovo de Páscoa com brigadeiro de dendê, o brigadeiro de dendê da Chermoula foi destaque em 2021, chamou atenção do público por sua originalidade e por reverenciar este óleo africano tão potente.
A venda dos ovos é feita pelo site da empresa www.chermoula.com.br
Trazendo grande estilo e imersa dentro do R&B, Normani fez seu retorno ao mundo da música com o aguardado single “Fair”. Na faixa, produzida por HARV, o baixo pulsa como um batimento cardíaco entre as teclas suaves, enquanto sua voz ecoa com um sentimento cru. Voando entre harmonias de registro alto e um refrão emocionalmente carregado, ela confessa no refrão: “É justo que você tenha seguido em frente, porque eu juro que não o fiz”. A nova canção foi escrita pela própria cantora em parceria com Abby Keen, Bernard “HARV” Harvey e Felisha King Harvey.
Capa oficial de ‘Fair’. Foto: Divulgação.
Sobre a música, a própria Normani revela: “Essa música realmente me captura em um dos meus momentos mais vulneráveis. Compartilhar esta canção me deixa desconfortável, porque você nunca me viu dessa forma. Definitivamente ciente de que você pode sentir que não sabe muito sobre mim, mas isso é apenas porque é o que me faz sentir protegida. Estou realmente me forçando a deixar isso aqui. Isso é enorme para mim e espero que essa obra de arte ressoe. O amor é lindo, mas tão assustador. Eu adoro vocês até a lua e de volta”.
“Fair” serve como a continuação do aclamado pela crítica “Wild Side”, com Cardi B, que dominou as paradas após seu lançamento, atingindo o primeiro lugar na parada de rádio Hip-Hop/R&B da Billboard. Até o momento, “Wild Side” acumula mais de 325 milhões de streams em todo o mundo.
Normani continua a deixar sua marca na indústria. A artista se juntou a Ariana Grande em sua Sweetner World Tour, se apresentou em festivais, como o Lollapalooza, e se apresentou no The Tonight Show Starring Jimmy Fallon e no Billboard Music Awards com 6lack e Khalid, respectivamente. Ela foi capa de revistas como Rolling Stone, Billboard, FADER, Cosmopolitan, Teen Vogue, Wonderland, Women’s Health Magazine, Allure e mais.
Estão abertas as inscrições para o curso de roteiro para comédia do Clube do Pensamento, plataforma de ensino que tem como objetivo possibilitar o primeiro acesso de um saber técnico e artístico para integração de minorias no mercado do audiovisual brasileiro. Gratuita e virtual, a iniciativa é focada em capacitar profissionais de baixa renda negros, terceira idade, pessoas com deficiência e LGBTQIA+ de qualquer região do Brasil. Realizada pela produtora Os Suburbanos econtando agora com a parceria e o apoio da Netflix para expandir a iniciativa, as aulas do Clube do Pensamento serão ministradas pelo ator Rodrigo Sant’Anna e o roteirista Junior Figueiredo.
“Minha motivação para criar o Clube do Pensamento está diretamente ligada à minha própria história de vida. Vim de uma realidade onde trabalhar com arte era uma abstração. A meritocracia ostenta uma fama traiçoeira. A ideia de que se pode chegar ao topo com talento e perseverança legitima as desigualdades, nos fazendo crer que a culpa é sempre nossa, que não tentei o suficiente, não fiz por onde, não sou de fato bom no que faço” analisa Junior Figueiredo, que saiu do interior da Bahia em direção a São Paulo acreditando no potencial das histórias que tinha para contar.
Foi observando o atual cenário do mercado de trabalho que Junior, hoje um profissional reconhecido na indústria do audiovisual no Brasil, percebeu a necessidade urgente de uma mudança. O projeto visa construir uma indústria audiovisual mais inclusiva, ao mesmo tempo em que oferece capacitação técnica para que novos artistas contem suas próprias histórias.
A situação para os grupos abarcados pelo projeto, que possuem poucas oportunidades, direitos, visibilidade e quase nenhum privilégio, é muito mais complexa quando não se tem qualquer conhecimento técnico sobre determinado assunto. Por isso, o objetivo desta edição é formar talentos que desejam começar suas carreiras de roteiristas em salas de comédia, sendo um primeiro passo para formar assistentes de roteiros.
A nova edição do programa dá um grande salto com a parceria e o apoio da Netflix, oferecendo infraestrutura e suporte para que novas vozes e talentos sejam descobertos pelo Clube do Pensamento.
“Este projeto é uma maneira de tornar o mercado mais plural. Se temos mais pretos contando histórias, mais histórias de pretos serão produzidas, e o mesmo se dá para todos os outros grupos historicamente excluídos. Já passou da hora de dar espaço para que esses grupos contarem suas histórias. Eu, que sou preto, gay e favelado, sou a exceção. Mas, com o Clube do Pensamento, quero que essas histórias e vozes se tornem regra”, finaliza Rodrigo Sant’Anna, que além de mentor, também ministrará aulas no Clube do Pensamento.
Os interessados podem se inscrever pelo site do Clube do Pensamento no link www.clubedopensamento.com.br até o dia 27 de março de 2022. As aulas estão previstas para acontecer entre os meses de abril e junho.
SERVIÇO – CLUBE DO PENSAMENTO
Período de inscrição: 18 a 27 de março de 2022 Formato: Virtual e gratuito. Quem pode se inscrever: Pessoas de baixa renda que são negras, terceira idade, moradores de comunidades, PCDs e LGBTQIA+ de todo o Brasil.
Filho de um homem negro e sindicalista, Leo Péricles teve contato com a política e questões raciais desde muito cedo. “Meu pai era daqueles que se orgulhava muito da nossa etnia e da nossa cor. Desde muito cedo me ensinou a dar uma resposta a esse racismo cotidiano, do dia a dia, presente nas brincadeiras”.
Pré-candidato à presidência do Brasil pelo partido Unidade Popular (UP), o mais novo do Brasil, ele é residente de uma ocupação urbana em BH, junto com a esposa, Poliana, e seus dois filhos, Pedro e Luana. Para Leo Péricles, uma das grandes armadilhas da atualidade no que diz respeito à mobilização política da população, é o apagamento histórico das realizações dos negros. “Se eu não souber como foi o meu passado, vai haver essa impressão de que sempre foi assim e sempre será assim”, diz ele.
“Isso não é verdade, porque antes de 1888 nós estávamos submetidos à chibata e à corrente, mas conseguimos mudar isso. É claro que hoje o processo de escravidão é de uma escravidão assalariada […] mas entender e conhecer a história do nosso povo é uma inspiração muito grande para agir”, defende.
Nessa entrevista ao Podcast Falas Diversas, a fundadora do Mundo Negro, a jornalista Silvia Nascimento, pergunta sobre o homem que Leonardo é além da política. “Eu gosto de correr e inclusive venho incentivando a nossa militância a correr. Nós até nos inspiramos no Marighella que fala da necessidade da gente estar bem fisicamente para os enfrentamentos ali na frente, diz o pré-candidato0.
SOBRE FALAS DIVERSAS
Com 20 anos de experiência em jornalismo com foco na comunidade negra, a jornalista Silvia Nascimento, fundadora do site Mundo Negro decidiu finalmente lançar seu programa de entrevistas. “Eu estou há duas décadas entrevistando pessoas negras, famosas e anônimas e agora quero que meus leitores me vejam mais, mas principalmente que eles conheçam histórias diversas, sobre pessoas diversas que por acaso são negras. Ampliar as pautas com a nossa comunidade para assuntos além do racismo, sempre foi algo que me dediquei ao longo da minha carreira. Se somos vistos de forma estereotipada pela sociedade, em parte é porque só falamos dos mesmos assuntos. É como se para a imprensa, nossa fala só tivesse valor quando falamos de assuntos sensíveis relativos a nossa cor de pele”, explica.
O Falas Diversas é fruto de uma parceria entre o site Mundo Negro e Cultne. O programa será exibido semanalmente no canal do Youtube do Mundo Negro e também no Spotify.