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Mundo Negro apresenta a lista “Mulheres Negras Transformando Histórias”

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Patrícia Santos. Foto: Divulgação.

Em celebração ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, 25 de julho, o Site Mundo Negro, em parceria com L’Oréal Brasil e Mover – Movimento pela Equidade Racial, divulga lista com as 10 mulheres negras de destaque no Brasil. Os nomes serão celebrados num evento fechado para convidados que acontece na sede da L’Oréal Brasil, no Rio de Janeiro.

A iniciativa inédita no país tem como objetivo reforçar a importância da data e ressaltar a atuação de mulheres negras de diversas áreas de atuação que estão mudando suas histórias pessoais, de suas famílias e da sociedade, mas que ainda não contam com grandes destaques na mídia. O evento contará ainda com a culinária de Andressa Cabral, a chef que se inspira em suas origens e no design thinking para criar pratos únicos, saborosos e cheios de brasilidade.

As 10 mulheres foram escolhidas pela CEO e editora-chefe do Mundo Negro, Silvia Nascimento, por meio do critério editorial que levou em conta a relevância e impacto social dessas mulheres em suas comunidades. Além disso, a lista foi construída com sugestões das mulheres negras que produzem conteúdo para o site e redes sociais.

“Assim como outras listas feitas por publishers, nós, como jornalistas, mais do que ninguém temos acessos a dados e informações que nos permitem elencar esses 10 nomes usando os critérios que usamos em tudo que entregamos para o nosso público. Pesquisamos, conversamos com pessoas, vimos a forma como essas mulheres ocupam ou criam espaços que têm mudado a história delas, e de quem convive com elas seja profissionalmente, seja pessoalmente. O reconhecimento de nomes não tão conhecidos também foi um dos critérios”, explica Silvia.

Abaixo, você confere as 10 mulheres negras contempladas. Maiores informações serão anunciadas na segunda-feira (25) através das redes sociais do Site Mundo Negro. O site com todos os detalhes sobre a lista já está disponível.

Ana K. Melo

Sócia e head de Diversidade & Inclusão da XP Inc., TEDx Speaker, palestrante e criadora de conteúdo nas redes sociais. Ana K. Melo compartilha a experiência de ser uma mulher negra e PcD fazendo história em uma das maiores empresas de investimento da América Latina. Formada em Marketing, Ana também fala sobre a importância da diversidade no mercado de trabalho e a discussão de pautas sobre saúde mental, equidade racial, de gênero e LGBTQI+.

Dra. Katleen Conceição

Dermatologista referência em pele negra. Dra. Katleen Conceição é pioneira em estudos sobre a pele do Brasil, ela é uma das primeiras médicas negras a ter destaque na mídia. A médica tem título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), além de ser Chefe do Ambulatório de Pele Negra da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Com uma agenda disputada, ela virou a queridinha entre os famosos como Lázaro Ramos, Juliana Alves, Preta Gil e Mumuzinho.

Patrícia Santos

CEO Fundadora da EmpregueAfro, Patrícia Santos comanda a principal consultoria de RH do Brasil focada em diversidade étnico-racial. A primeira consultoria com expertise em Treinamento, Recrutamento & Seleção para acompanhar e fazer mentoria de profissionais negros pós contratação. Empreendedora disruptiva, Patrícia é a primeira a trazer o tema de inclusão de negros no mercado do trabalho para agenda do mundo corporativo.

Michele Salles

Head de Diversidade e Inclusão e Saúde Mental América do Sul da Ambev, Michele Salles tem trabalhado na questão de inclusão para além da questão de raça em uma das maiores empresas brasileiras. Ela também é fundadora do Carreira Preta, que possibilita a transformação, de forma mais consciente, do impacto da diversidade nos negócios, na economia e na sociedade. Com mais de 15 anos de carreira em gestão de pessoas, Michele já entregou mais de vinte programas de liderança.

Luciene Malta Rodrigues

Com passagens por grandes empresas como Coca-Cola, L’Oreal e Itaú, Luciene Rodrigues é uma mulher negra, criada no subúrbio do RJ, que não se deixou limitar pelas barreiras sociais. Formada em Marketing e com MBA em Ciências do Consumo pela ESPM, tem mais de 10 anos de experiência em Trade Marketing, Shopper Marketing e Gerenciamento de Projetos, seu currículo, une sua vivência pessoal aos desafios do mundo corporativo para construção de processos , implementação de ações de comunicação e gestão de marca com um olhar mais diverso.

Rita Oliveira

Rita Oliveira é Head de Diversidade, Equidade e Inclusão e Líder do grupo de funcionários negros do Coletivo T’Challa da The Walt Disney Company. Como palestrante, Rita também fala sobre a importância de trabalhar a diversidade dentro do mercado de trabalho para alavancar os negócios. São mais de 25 anos de vendas, desenvolvimento de produtos, promoções e parcerias, diversidade e inclusão.

Márcia Silveira

Head de Diversidade e Inclusão da L’Oréal, Marcia Silveira é uma executiva que tem quebrado estereótipos em relação à maneira que o mercado de beleza se relaciona com mulheres negras. Recentemente, foi gerente de comunicação da L’Oréal Luxe, e, com mais de 20 anos de experiência na área de comunicação e marketing já contribuiu com dezenas de empresas na construção de reputação das mesmas, notadamente com foco no mundo da beleza.

Raquel Virgínia

Artista premiada, duas vezes indicada ao Grammy Latino, decidiu criar a startup Nhaí. Uma empresa de consultoria de diversidade para empresas. Por meio de sua consultoria, já desenvolveu parcerias com empresas e agências de publicidade, com foco em incluir pessoas trans no ecossistema de inovação de empresas e produtos.

Mônica Anjos

Mônica Anjos é estilista com uma trajetória de sucesso no mercado da moda afro. Nascida e criada em Salvador, a grife, que carrega seu próprio nome, já é sinônimo de bom gosto, elegância e beleza. Indicada ao Prêmio Prime 2015, entre as 10 melhores marcas de Salvador na categoria Roupas Femininas. E recebeu também, o Troféu Mama África. Em 2021 decidiu expandir o negócio e abriu sua primeira loja fora de Salvador, na Vila Madalena, em São Paulo. Este ano, a estilista estreou, de forma presencial, nos desfiles da Casa de Criadores.

Juliana Olivera

Juliana Oliveira é fundadora da Agência Oliver Press, mudando as relações públicas e a assessoria de imprensa, trazendo o tema da diversidade em grandes corporações, desde 2015. Jornalista com 15 anos de experiência, Juliana iniciou a carreira em redação de revistas. Pouco tempo depois, migrou para a área de assessoria de imprensa, especializando-se no atendimento de clientes de Tecnologia, Inovação e Empreendedorismo. Nos últimos 10 anos, ela atuou na comunicação de mais de 300 startups.

Uma data para celebrar as mulheres negras

O Dia da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha nasceu em 1992 durante o 1º Encontro de Mulheres Negras da América Latina e do Caribe, realizado na República Dominicana. Desde então, o dia se tornou um marco internacional na luta contra as opressões raciais e de gênero contra mulheres negras.

Com o passar dos anos, uma série de eventos criados por organizações de mulheres negras preenchem o chamado Julho das Pretas com formações, eventos e atividades diversas que reforçam o protagonismo das mulheres negras no Brasil.

A data também celebra a existência de Tereza de Benguela. ​​No século XVIII, ela manteve um quilombo próspero, com uma defesa militar inteligente e uma gestão democrática durante 20 anos, na região do Mato Grosso. A “Rainha Negra do Pantanal” instalou um parlamento que foi um dos recursos que garantiu a paz e longevidade da sua comunidade, sem contar na sobrevivência de centenas de negros e indígenas que eram procurados por seus donos e caçados por bandeirantes.

L’Oréal Brasil na lista “Mulheres Negras Transformando Histórias”

No evento, a rede de afinidade AfroSou, que discute questões de raça dentro da L’Oréal Brasil participa da organização do evento. Apoiam também a lista o Stand Up, projeto global de L’Oréal Paris, que reforça a importância de educar e conscientizar a todos sobre o combate ao assédio contra mulheres em ambientes públicos. Para saber mais sobre o Stand Up e fazer o treinamento gratuito, acesse standup-brasil.com; a Divisão de Produtos de Grande Público que tem o propósito de democratizar o melhor da beleza para todas as pessoas e trouxe o lançamento de Elseve Cachos Longos dos Sonhos, com tecnologia e inovação; e a Divisão de Produtos Profissionais da empresa, com as marcas Kérastase e L’Oréal Professionnel que investiram em ações e lançamentos para tornar os salões de beleza do Brasil, espaços cada vez mais plurais e democráticos.

“Para a L’Oréal Brasil, Diversidade, Equidade e Inclusão fazem parte de uma agenda prioritária e estão no centro das decisões de negócio da companhia. Reforçando a relevância do tema nas nossas ações, nos unimos ao site Mundo Negro para promover este evento que irá celebrar a trajetória e o legado de mulheres negras que contribuem significativamente para a nossa sociedade” conclui Marcia Silveira, head de Diversidade, Equidade e Inclusão da L’Oréal Brasil. 

Serena Williams virá ao Brasil em agosto para realizar palestra na Expert 2022

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Foto: Reprodução/Instagram

A XP anuncia a participação de Serena Williams na Expert 2022. A maior tenista da história virá a São Paulo no dia 4 de agosto para falar sobre a sua trajetória de vida, superações e como descobriu seu lado como empreendedora. Em formato híbrido, pela primeira vez em 12 anos, a edição do evento deste ano, que acontece nos dias 3 e 4 de agosto, terá como tema “O futuro pelo olhar de quem transforma”.

Serena certamente é alguém que transforma. Aos 40 anos, a norte-americana é considerada por muitos a maior tenista feminina da história, vencedora de 23 torneios de Grand Slam. “Estamos entusiasmados em poder contar com a Serena na Expert e ouvir dela sobre a sua trajetória como esportista e empreendedora. Falamos muito aqui na XP em sonho grande, foco e determinação e a Serena personifica como ninguém esses atributos, pois teve que superar diversos obstáculos para alcançar o sucesso em sua carreira dentro e fora das quadras”, diz Caroline Namora, head de Marketing da XP.

Mais nova de cinco irmãs, Serena começou a praticar o esporte aos três anos de idade e entrou na liga profissional em 1995. O primeiro título veio em 1999, na França, e, durante o mesmo ano, venceu o US Open. Apelidada de Rainha das Quadras, ocupou seis vezes o topo do ranking da WTA (do inglês Women’s Tennis Association) e colecionou prêmios.

Sua trajetória, no entanto, não é marcada apenas pelo desempenho nas quadras. Às conquistas no esporte, a tenista soma parcerias com diversas marcas, participações em produtos audiovisuais, envolvimento em causas sociais e empreendimentos próprios. Em 2018 lançou a S, by Serena, linha de roupas dedicada a fazer com que as pessoas se sintam bem com seus corpos. No ano seguinte, inspirada em mulheres fortes e confiantes, veio a linha de jóias. Há oito anos, criou a Serena Ventures, empresa de capital de risco que investe em ideias não convencionais de pessoas e mercados historicamente negligenciados. Com isso, pretende tornar a economia mais inclusiva e provocar mudanças no setor de investimentos financeiros.

No ano passado, o início da trajetória de Serena e da irmã, Venus, no tênis foi retratado no filme King Richard – criando campeãs. Com roteiro baseado em relatos de Serena – no livro On the Line -, e do pai das atletas, Richard Williams – na obra Black and White: the way I see it-, o filme retrata como o patriarca traçou, em 1978, um plano para criar duas atletas de ponta e campeãs. Estrelado por Will Smith (Richard), Demi Singleton (Serena) e Saniyya Sidney (Venus), o filme recebeu indicação a seis Oscars deste ano, levando a de Melhor Ator. Também em 2021, a atleta afastou-se das quadras para se dedicar à primeira filha, Olympia.

“A Expert XP é o nosso principal evento de conteúdo e procuramos nos superar a cada ano, trazendo histórias inspiradoras como as da Serena, assim como as melhores referências e especialistas do Brasil e do mundo para compartilhar com o público suas visões em relação aos principais temas da atualidade. A participação da Serena nesta edição ficará para a história do nosso evento”, afirma Namora.

Além de Serena Williams, outros nomes confirmados para os painéis da Expert 2022 são Edu Lyra (fundador e CEO da Gerando Falcões), Adriana Barbosa (fundadora da Feira Preta), Ricardo Silvestre (CEO da Black Influence), Amy Webb (futurista americana, autora, fundadora e CEO do Future Today Institute), Lawrence H. Summers (ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos), Howard Marks (sócio fundador e co-chairman da Oaktree Capital Management), Nathalia Arcuri (especialista em finanças, fundadora e CEO da Me Poupe!), Thiago Nigro, (CEO e fundador do Grupo Primo e idealizador do O Primo Rico, um dos maiores projetos de comunicação sobre finanças do país) e Gkay (atriz, empresária, humorista e criadora de conteúdo).

Serviço
Expert XP 2022
Data: 3 e 4 de agosto
Mais informações e inscrição no site: expertxp.com.br

Renaissance, de Beyoncé, terá faixa com Grace Jones e Tems

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Foto: British Vogue / Reprodução.

Na contagem regressiva para o lançamento do novo álbum de Beyoncé, RENAISSANCE, a Beyhive anseia por novidades do que pode-se esperar do novo trabalho da Queen B. Uma grande novidade do trabalho é a participação de Grace Jones em “MOVE”, faixa de número 10 do disco.

Em um vídeo publicado na madrugada desta sexta (22), Beyoncé mostra o LP de Renaissance. Na tracklist é possível ver participações do álbum, que além de Grace Jones, vai contar com a rapper nigeriana Tems, vencedora do BET Awards deste ano como Melhor Ato Internacional, mesma categoria em que Ludmilla concorreu este ano.

Grande sucesso dos anos 80, a cantora Jamaicana Grace Jones já polemizou ao afirmar que cantoras da atualidade como Beyoncé e outras popstars copiaram seu estilo. “A moda vem e a as pessoas dizem ‘siga essa tendência’. Há muito disso no momento. ‘Seja como Sasha Fierce (Beyoncé). Seja como Miley Cyrus. Seja como Rihanna. Seja como Lady Gaga. Seja como Rita Ora e Sia. Seja como Madonna’. Eu não posso ser como elas – exceto pelo fato que elas já estão sendo como eu. Tenho sido tão copiada por essas pessoas que acham que fiz fortunas e acreditam que sou muito rica. Mas fiz as coisas pela empolgação, pelo desafio, pela novidade, não pelo dinheiro. E muitas vezes fui a pioneira, não a beneficiária”, disse Jones em sua biografia, publicada em 2015.

Seja como for, a influência de Jones na música pop mundial é inegável e parece estar sendo reconhecida por este movimento de Beyoncé com Renaissance.

Além de Grace Jones e Tems em Move, o rapper Beem divide a faixa Energy com Beyoncé. Renaissance será lançado na próxima sexta-feira (29), e ainda existe a expectativa de lançamento de um possível videoclipe de Break My Soul, que já é a quinta música mais ouvida nas rádios americanas.

Confira a tracklist completa:

“Manifesto nasce do desejo da moda em dialogar com a política” diz Mônica Anjos sobre nova coleção

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Foto: Reprodução / Instagram

No dia 7 de julho, a estilista baiana Mônica Anjos, 50, lançou a coleção “Manifesto” na 50ª edição da Casa de Criadores, na capital paulista. O desfile foi um ato político contra o racismo, como um contraponto a Semana de Arte Moderna, que completou 100 anos em 2022.

“O evento que se propunha romper com o formalismo estético e criar uma arte autenticamente brasileira, não foi capaz de inserir a produção negra, nem dialogar com nomes como Lima Barreto e Lino Guedes“, diz a marca Mônica Anjos em nota.

A coleção é um “Manifesto” contra a extinção dos povos originários; contra o extermínio da juventude negra, contra as perseguições constrangedoras nos corredores das lojas, contra as bananas atiradas aos jogadores negres, os rostos tatuados pela violência machista, contra a homofobia, ainda, contra os trabalhos análogos ao regime escravo e a imposições de padrões.

Mônica Anjos, uma estilista famosa entre as celebridades negras como Fabiana Cozza, Margareth Menezes e Luana Xavier, falou em entrevista ao MUNDO NEGRO sobre estilo, política e ancestralidade.

Lançamento da coleção “Manifesto” na Casa de Criadores

Moda também é sobre política? Como foi conceber as ideias para coleção Manifesto?

Sim, a nossa resistência é política. Como não se posicionar diante de toda nossa vivência, né? Porque faz parte da nossa vivência. E nós, negras, mães, que parimos crianças, filhos pretos, que vivemos nessa loucura que é o Estado brasileiro. Então é sobre política sim. O manifesto foi concedido, especialmente, pensado durante tudo que a gente vem vivendo como a própria Bia Ferreira [poetisa na abertura do desfile] coloca sobre o manifesto, sobre falar, sobre a nossa ocupação, sobre o racismo. É como a gente coloca: ‘não basta não ser racista, que tem que ser antirracista’, tem que defender a nossa bandeira. O manifesto nasce dentro dessa perspectiva do desejo da moda em dialogar com a política, com nossas insatisfações, com todas essas diferenças.

Você sempre veste celebridades. Tem sentido uma busca maior das famosas por uma moda mais étnica e ancestral? Qual seria hoje o seu perfil de cliente?

Desde o início da construção do projeto da marca, eu acho que a procura pela marca é exatamente através do resgate identitário de cada indivíduo. As pessoas que que se identificam com o projeto da marca ou com a sua identidade, a partir desse elemento do veste. Nós iniciamos um projeto identitário lá atrás, através de uma militância do próprio movimento negro, dos blocos afros. Identificar os nossos corpos com as nossas vestes. Isso foi algo muito presente pra mim no processo da construção aqui em Salvador, através das referências que eu tenho de militância de movimento negro, dos blocos afros. Então a tendência é aumentar, a partir do momento que você se descobre preto. A mulher negra e o homem negro de hoje, eram mulatos mestiços de alguns anos atrás, em que você preto de pele clara, alisava o seu cabelo e já estava ali na condição do branco. Então no momento que você se identifica, que você descobre a sua estética, que você passa a se ver no espelho, a gostar do seu cabelo, dos seus traços, isso tudo passa a ser o processo evolutivo.

As mulheres negras tem ocupado mais espaços no ramo da moda no Brasil? Qual a sua percepção desde que começou a trabalhar como estilista?

Sim, nós tivemos na São Paulo Fashion Week, por exemplo, quatro mulheres negras. Tivemos a Santa Resistência, por exemplo. Isso é realmente uma virada. Eu costumo dizer que essas marcas não surgiram ontem. Elas chegaram a esse espaço da moda do SPFW ou a própria marca Mônica Anjos na Casa de Criadores, a partir de uma construção que a gente já vem de muito tempo. Nós estamos ocupando esse lugar da moda brasileira, da moda afro-brasileira, das mulheres negras, dentro desse mercado, atingindo esse espaço de visibilidade. A gente começou a trabalhar há vinte anos, então é um passo a passo. A gente costuma falar que é um território conquistado.

A marca prioriza a beleza ao conforto ou vice-versa? E o que você veste no dia a dia?

Eu enquanto estilista da marca Monica, fui convidada a fazer uma collab com as juristas negras do Brasil, que traz como o slogan “A justiça é uma mulher negra e não anda só”. É como você se reconhecer, através de qualquer cargo que você assuma, levar a sua indumentária como resgate identitário. O fato de fazermos uma moda autoral ou uma moda com essa concepção da moda identitária, da moda brasileira, a nossa roupa em várias modalidades, em vários momentos, são para serem usadas no dia a dia de cada pessoa. Claro que você na área de medicina, não vai usar essa roupa, mas na área do judiciário, por exemplo, as pessoas tem colocado a sua identidade na sua forma de existir. Eu enquanto estilista, consultora de imagem, figurinista, trabalho para figurinos, trabalho na área de jornalismo, algo que eu amo fazer, mas essas pessoas e as marcas tem pensado no dia a dia, no conforto, na praticidade do cliente, do perfil de cada marca.

Sobre o que eu visto no dia a dia, supostamente é a marca Mônica Anjos, pensando no conforto e na praticidade. Nós temos coleções, que o linho você pode usar do formal ao informal, você pode sair pra trabalhar de noite, pode ir para um evento. Então a gente tem pensado nisso. A construção dos looks parte no conforto, na praticidade, na temporalidade e vice-versa.

A moda étnica também pode ser usada no ambiente de trabalho? Quais dicas você daria para quem quer aderir a esse estilo no ambiente profissional?

É o que a gente vem discutindo o tempo inteiro, sobre o DNA de cada marca que obviamente todo cliente, tem aquela determinada roupa que ela usa no seu dia a dia e aquela determinada roupa que ela só usa para ocasiões específicas. Mas no caso da marca Mônica Anjos é uma moda contemporânea, ancestral, identitária. Mas cabe a cada cliente, cada personalidade, saber aonde ela vai usar o produto. E para isso, a gente vem desenvolvendo ao longo do tempo, roupas para serem usadas no dia a dia das pessoas. Se você pesquisar toda a roupa, todo processo criativo da marca, você vai se identificar com roupas que você usa no seu dia a dia, roupas que você usa pra ir para um evento específico.

Hoje a gente tem uma profissão, que eu amo, que é consultoria de imagem. O projeto da marca Mônica Anjos não é sobre consumo exacerbado, não é sobre consumir várias coisas que vai ficar no seu guarda-roupa e você olhando pro produto e dizendo ‘ai meu Deus, comprei, fiz um investimento nessa peça para usar em ocasiões específicas’. São compras assertivas, peças que você use no seu dia a dia pra você trabalhar, para o happy hour, para ocasiões formais e informais. Eu não fico nessa bandeira de moda afro, é moda contemporânea e ancestral. A base das minhas coleções são sempre as rendas, o linho rústico, peças desconstruídas que você muda, por exemplo, de um sapato. Só um acessório dá um caráter de uma roupa formal ou informal. Muitas vezes você aquele look, mas muda o acessório, o sapato, a bolsa, troca pela carteira e vice-versa e transforma aquele look atemporal e cheia de estilo para ocasião que você definir na sua vida.

Você tem outras estilistas negras como referências no seu trabalho?

Aqui na Bahia nós temos Goya Lopes, uma estilista, pesquisadora e historiadora porque ela conta história no seu processo criativo que são as suas estamparias e obviamente nós temos também todas as outras estilistas que a gente vem se conhecendo, conhecendo o trabalho da outra, tem sido muito legal porque você identifica o DNA, a identidade de cada estilista no seu processo criativo. Obviamente nós somos referências de nós mesmas. A gente busca essa referência que é uma referência ancestral, de tudo que nós somos, produzimos e construímos.  

“Dou cada vez menos abertura para falarem sobre o meu cabelo”, diz Maju Coutinho

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A quantidade de jornalistas negras na televisão brasileira tem aumentado consideravelmente nos últimos anos. Se quem cresceu nos anos 80 e 90 podia contar nos dedos a quantidade de repórteres e apresentadoras negras nas quais podia se inspirar, hoje o cenário já apresenta mais diversidade.

O cabelo das apresentadoras e jornalistas negras é um marcador forte da presença delas na televisão e um dos primeiros sinais percebidos pela audiência, sendo frequentemente associados, de maneira racista, a desleixo ou falta de profissionalismo. Na segunda entrevista da série sobre jornalistas negras de televisão e seus cabelos, o MUNDO NEGRO conversou com Maju Coutinho, atualmente apresentadora do Fantátisco, da Rede Globo, sobre como foi sua trajetória capilar na televisão.

De escolhas estéticas do dia-a-dia passando por danos causados aos fios por conta do uso de babyliss para trazer mais definição aos crespo, Maju divide um pouco de sua rotina capilar e dos cuidados que desenvolveu e aprendeu com profissionais para o cuidado diário com os fios.

Confira:

1) Como era o seu cabelo quando você começou a aparecer na TV? Era um estilo que você se sentia confortável para aparecer em frente às câmeras?  

Comecei a carreira usando trancinhas, depois passei a usar meu cabelo solto. Ora usava totalmente natural, outras vezes definia os cachos com o babyliss. Por causa da temperatura alta do babyliss, a parte da frente do meu cabelo ficou danificada e passei a usar “aplique” para que ele crescesse naturalmente de novo. Hoje está totalmente natural e só uso babyliss em situações muito especiais.

2) Ainda no início, quais as jornalistas negras você tinha como referência não só pelo conteúdo, mas também pela estética e o que te chamava atenção nessa pessoa em termos de visual? 

Glória Maria e Zileide Silva.

4) Nos EUA, onde as questões dos direitos civis são bem avançadas, as jornalistas negras, em maioria, ainda usam o cabelo liso e até mesmo perucas e apliques. Por que no Brasil somos diferentes? E usar o cabelo liso seria um problema, na sua opinião? 

Creio que há relação com o fato de negras com cabelo crespo terem menos chance no mercado de trabalho. Li uma pesquisa sobre isso há alguns anos. Mesmo com avanços, o padrão de beleza que ainda vigora, em muitas sociedades, é o da mulher branca, magra e de cabelos lisos. Romper com esse padrão não é tarefa fácil.

5) O seu cabelo já foi alvo de algum comentário racista? Caso sim, o que foi feito a respeito?  

Meu cabelo já foi alvo de todo tipo de comentário. As pessoas sentem-se muito à vontade em opinar sobre o cabelo crespo, mesmo quando  suas opiniões não são requisitadas. Atualmente, dou cada vez menos abertura para falarem sobre o meu cabelo. 

6) Sobre quem cuidou e cuida do seu cabelo. Você sente que os profissionais sabem cuidar do cabelo natural? 

Hoje em dia, vários profissionais de beleza estão tendo que correr atrás da informação e de treinamento para lidar com cabelos crespos. Dicas não faltam. Já conheci cabeleireiros que tinham medo de pegar no meu cabelo, por pura falta de experiência. Hoje em dia, procuro, eu mesma, descobrir o melhor jeito de cuidar do meu cabelo e da minha maquiagem para não ficar totalmente dependente dos profissionais.

7) O cabelo de quem trabalha na TV sofre com o efeito de secador, gel e outros produtos. Qual sua rotina de cuidado capilar? 

Evito colocar creme de pentear no couro cabeludo. Uso apenas no comprimento e nas pontas. Uso máscara de hidratação potente uma vez por semana.

8) Tem algum truque que você aprendeu no trabalho, sobre cuidados com seu cabelo, que você poderia compartilhar com a gente?

Aprendi no trabalho a alternar a temperatura do secador entre quente e fria para danificar menos os fios.

Luisa Mell pergunta aos seus seguidores se escravidão moderna merece perdão

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Foto: Reprodução/Instagram

Nesta quinta-feira (21), a ativista pelos animais Luisa Mell, publicou um vídeo no Instagram com uma enquete, questionando seus seguidores se a Margarida Bonetti, procurada pelo FBI dos Estados Unidos, merece perdão pelo crime de escravidão moderna e ainda houve pessoas que responderam que sim.

Ontem foi o lançamento do último episódio do podcast da Folha de S. Paulo, “A Mulher da Casa Abandonada“, do jornalista Chico Felitti, que narra a história da Margarida, moradora de uma mansão em Higienópolis, que torturou e escravizou uma mulher por 20 anos junto com o seu marido e fugiu do FBI para o Brasil. Mais tarde nesta quarta-feira, Luisa foi o centro das atenções quando invadiu a mansão para resgatar um suposto gato da proprietária, que não estaria recebendo os cuidados necessários.

Em uma live com mais de 30 mil pessoas no seu perfil, Luisa descobriu, que na verdade, o gato se tratava da energia elétrica e ainda assim, ela entrou na casa com os policiais que elas estavam lá com uma autorização da Justiça de busca e apreensão para averiguação de crime de abandono de incapaz e roubou o cachorro das mãos de Margarida.

Durante a invasão ao vivo da Luisa também com o apresentador Datena no programa Brasil Urgente, ele ainda se solidarizou pela Margarida, a colocando como uma senhora frágil.

Após Luisa acusada nas redes sociais de sensacionalismo junto com o Datena e minimizar a dor da uma mulher negra escravizada por se preocupar mais com os “resgates” de animais, ela apareceu no vídeo de hoje criticando a escravidão e afirmando que concordaria com a prisão perpétua para esse tipo de crime, junto com a enquete do merecimento do perdão.

No Twitter, lideranças negras repercutiram como o caso da escravidão foi minimizado pela população. O colunista do Site Mundo Negro Levi Kaique, comparou as diferenças de comportamentos das pessoas brancas ao pregarem o ódio com o termo “bandido bom é bandido morto”: “Um celular vale mais do que a vida de uma pessoa preta”, escreveu.

A jornalista Tia Má também desabafou sobre o caso. “Me causa nojo e revolta!” e completa “a mulher torturou e escravizou uma mulher preta lá nos EUA, e aqui, ganhou ares de heroína”.

https://twitter.com/tiamaoficial/status/1549906376448786432

A vereadora de São Paulo Luana Alves, tweetou que a escravidão não acabou em 1988. “São 134 anos de trabalho análogo à escravidão escondida por trás da frase ‘é quase da família’, por trás da ideia de ‘emprego está difícil pra todo mundo, estou fazendo um favor'”. E finaliza: “Margarida Bonetti é o retrato da sociedade brasileira”.

O escritor Renzo Carvalho lembrou que em 2019, a Luisa Mell promoveu difamações contra as religiões de matrizes africanas com a justificativa de defender os animais. “Justamente no momento em que os casos de perseguições aos terreiros mais estavam eclodindo no país”.

Fenty Hair: Rihanna registra marca especializada em produtos capilares

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Foto: AFP / Associated Press.

Aos 34 anos, Rihanna continua expandindo seu império no mundo dos negócios. Após se tornar a bilionária mais jovem dos Estados Unidos, com o sucesso das marcas ‘Fenty Beaty’ e ‘Savage x Fenty’, a artista barbadiana parece estar investindo num outro ramo, o de produtos capilares.

Ainda em 2021, a cantora deu entrada no processo de criação da marca ‘Fenty Hair’, agora com a marca registrada, a empresária passou a expandir a área de atuação do possível empreendimento. Sob o novo negócio, Rihanna poderá produzir itens como grampos de cabelo, extensões, perucas, artigos decorativos, laces, bobes, escovas e muito mais.

Registro da marca ‘Fenty Hair’. Reprodução / Redes Sociais

A super estrela barbadiana possui um patrimônio líquido avaliado em US $1,4 bilhão. A maior fatia desse valor vem de suas três empresas de varejo: Fenty Beauty, Fenty Skin e Savage X Fenty. A barbadiana é proprietária de 50% das ações vinculadas à Fenty Beauty, empresa que gerou US $550 milhões em receita no ano de 2020. A outra metade é de propriedade do conglomerado francês LVMH.

Ainda não está claro quais serão os próximos passos de Rihanna, mas especula-se que a cantora deva continuar investindo na expansão de seus negócios.

Michelle Obama anuncia o lançamento de seu segundo livro, ‘The Light We Carry’

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Foto: Paras Griffin / Getty Images.

Uma das mulheres mais influentes do mundo, Michelle Obama anunciou nesta quinta-feira (21), o lançamento de seu segundo livro, intitulado ‘The Light We Carry’, algo como ‘A Luz que Carregamos’, em tradução livre. Projeto chega como uma continuação de seu aclamado livro de memórias “Becoming” (Minha História). Ainda sem data de lançamento no Brasil, o novo registro literário será disponibilizado nos Estados Unidos dia 15 de novembro.

Em ‘The Light We Carry’, que tem 336 páginas, Obama oferece uma série de histórias e reflexões sobre mudança, desafio e poder – incluindo a crença pessoal da ex-primeira dama de que quando “acendemos a luz” para os outros, podemos iluminar a riqueza e potencial do mundo ao nosso redor, descobrindo verdades mais profundas e novos caminhos para o progresso.

“Ao longo dos últimos tempos muita coisa aconteceu, vimos uma pandemia global, vimos a ascensão do ódio, da intolerância e muito mais. E isso frequentemente me deixou fora de equilíbrio. Não sei você, mas me senti vulnerável, e sim, em muitos momentos me senti com medo”, disse Michele em pronunciamento. “Como superamos isso? Como superamos nossos medos? Como podemos transformar nossa frustração em algo positivo? E como podemos reacender aquela chama que existe dentro de cada um de nós? Fiz muita reflexão sobre questões como essa, conversei com muitas pessoas, estudei sobre e isso acabou resultando em meu novo livro, chamado de ‘The Light We Carry'”.

“Pode não haver soluções organizadas ou respostas concisas para os grandes desafios da vida, mas Michelle Obama acredita que todos podemos localizar e nos apoiar em um conjunto de ferramentas para nos ajudar a navegar melhor pelas mudanças e permanecer firmes no fluxo”, apresenta a descrição oficial do livro. “Em The Light We Carry, ela abre um diálogo franco e honesto com os leitores, considerando as questões com as quais muitos de nós lutamos: Como construímos relacionamentos duradouros e honestos? Como podemos descobrir força e comunidade dentro de nossas diferenças? Que ferramentas usamos para lidar com sentimentos de dúvida ou desamparo? O que fazemos quando tudo começa a parecer demais?“.

Confira mais informação sobre o livro ‘The Light We Carry’, clicando aqui.

José Vicente e Nina Silva se juntam ao Conselho Deliberativo do Movimento pela Equidade Racial

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Nina Silva e José Vicente (Fotos: Reprodução/Instagram)

Em busca de mais representatividade negra nas tomadas de decisões, o MOVER (Movimento pela Equidade Racial), oficializou a posse dos membros eleitos para a composição do Conselho Deliberativo do Movimento. Os especialistas são o professor José Vicente, doutor em Educação, reitor da Universidade Zumbi dos Palmares e membro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a executiva em tecnologia, fundadora do Movimento Black Money e CEO do D’Black Bank, Nina Silva.

Eles serão responsáveis por validar e admitir novas associadas, verificar se os planos traçados pelas empresas vêm sendo desenvolvidos e suas metas atingidas, além de participar de outras tomadas de decisão juntamente com os seis CEOs que até então compunham o Conselho Deliberativo.

“Queremos, junto a eles, fazer cumprir com todas as disposições contidas no Estatuto Social, como, por exemplo, a disposição de ser um agente de transformação na luta pela equidade racial, visando o desenvolvimento e a capacitação de jovens e o aperfeiçoamento de políticas públicas. É muito importante para nós termos em nosso Conselho Deliberativo lideranças com forte engajamento dentro da comunidade negra para nos ajudar a atingir as metas propostas no nosso plano de ação com muito mais eficiência, privilegiando todos os três pilares que compõem o MOVER”, declarou Marina Peixoto, diretora-executiva do MOVER.

Fundado em junho de 2021, o movimento, hoje composto por 47 empresas de diferentes setores, propõe ser um agente de transformação e atuar de forma propositiva e colaborativa na luta pela equidade racial.

Sua atuação é pautada em três pilares: Liderança, Emprego e Capacitação e Conscientização com o objetivo de ter mais 10 mil posições de lideranças ocupadas por pessoas negras até 2030; gerar oportunidades para 3 milhões de pessoas de diversas formas, inclusive com cursos, capacitação, conscientização, conexão com empreendedores negros, entre outras ações; e ser uma plataforma e ferramenta de apoio na meta de ter uma população conscientizada quanto ao racismo, por meio de comunicação ativa para públicos internos e externos, englobando toda a cadeia de valor.

Museu Afro Brasil celebra Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha com visita virtual e clube de leitura

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Carolina Maria de Jesus e Fraçoise Ega (Fotos: Divulgação)

O Museu Afro Brasil (MAB), em São Paulo, apresenta uma programação especial para o mês de julho, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha, celebrado no dia 25 (segunda-feira). A data também é marcada pelo Dia Nacional de Tereza de Benguela, líder quilombola que viveu no século XVIII e que se tornou um símbolo de resistência à violência da escravidão.

A Biblioteca Carolina Maria de Jesus dará continuidade ao “Clube de Leitura”, iniciativa que tem como foco a literatura produzida por escritoras e escritores negros, nacionais e internacionais, para apresentar ao público o acervo bibliográfico do MAB e disseminar as narrativas dessas obras por meio de debates.

O encontro do dia 27 julho dialogará sobre o livro “Cartas a uma negra“, de Françoise Ega. A escritora antilhana trabalhava em casas de família, em Marselha, na França, e um de seus prazeres era ler a revista Paris Match, na qual se deparou com um texto sobre Carolina Maria de Jesus e o seu livro “Quarto de despejo“.

Identificando-se, passou a escrever “cartas”, que nunca foram entregues, à autora brasileira. Publicado postumamente, “Cartas a uma negra” é considerado um dos documentos literários mais significativos e tocantes sobre a exploração feminina e o racismo do Século XX.

“O Museu Afro Brasil, alinhado a sua missão, compreende a relevância de uma data como o dia 25 de julho. Trazer essa data à tona é apontar os desafios de ser mulher negra no Brasil e também homenagear essas mulheres que são parte importante da nossa história. É sobre reverencia-las enquanto projetamos dias melhores. Daí a importância de uma programação especial para celebrar esse dia e o legado dessas mulheres” – Siméia de Mello Araujo, coordenadora do Núcleo de Educação.

A “Visita Temática: As Mulheres“, no dia 29, complementa as atrações ao propor reflexões acerca das produções artísticas de mulheres, por meio de obras do acervo do Museu Afro Brasil, bem como de personalidades importantes, como Beatriz Nascimento, utilizando-se de suas narrativas para discutir e memorar a presença de mulheres negras no Brasil.

Serviço

Clube de Leitura da Biblioteca Carolina Maria de Jesus: Cartas a uma negra

Data e horário: 27/07, das 15h às 17h

Local: Plataforma Zoom

Inscrições: https://museuafrobrasil.byinti.com/#/event/clube-de-leitura-cartas-a-uma-negra

Visita Temática: As Mulheres

Data e horário: 29/07, às 15h

Local: Plataforma Zoom

Museu Afro Brasil

Endereço: Parque Ibirapuera, Portão 10 / Estacionamento pelo Portão 3

Horário: Das 10 às 17h (permanência até as 18h)

Ingressos: R$15 (meia-entrada R$7,50) / Entrada gratuita às quartas-feiras

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