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Viola Davis virá ao Brasil para divulgar o filme ‘A Mulher Rei’

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Foto: Divulgação / Sony Pictures.

A vencedora do Oscar Viola Davis visitará o Brasil com o objetivo de divulgar o filme ‘A Mulher Rei’. Informação foi anunciada pela Sony Pictures nesta segunda-feira (5). Sem maiores detalhes, sabe-se que o novo longa estrelado pela atriz estreia dia 22 de setembro. “Mal posso esperar pelo Brasil”, descreveu Viola nas redes sociais. Dentro da obra, que foi descrita como uma jornada épica, ela dará vida à guerreira africana Nanisca.

Este filme é uma ilustração da beleza insuperável, força, vulnerabilidade, feminilidade e poder absoluto da mulher negra retinta“, disse Davis sobre ‘A Mulher Rei’. “É a nossa maneira de redefinir quem somos. E acredito que desde o primeiro momento em que você entrar neste filme, você verá isso de uma maneira muito bonita.”

Na trama, que estreia dia 22 de setembro, acompanhamos a história memorável de Agojie, uma unidade de guerreiras compostas apenas por mulheres, com habilidades únicas e jamais vistas, diretamente do reino africano de Daomé nos anos 1800. De acordo com a própria Viola, em entrevista para a Collider, além da história emocionante, o filme servirá para destacar uma parte esquecida da história que, durante séculos, foi suprimida por narrativas colonialistas e de povos brancos.

Rihanna ajuda a limpar o restaurante após jantar entre amigas, diz site

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Foto: Reprodução/Instagram

A cantora Rihanna foi ao restaurante Caviar Russe, em Nova York, nos Estados Unidos, junto com seis amigas para jantar e pediu para que o estabelecimento ficasse aberto até às 2h, após horário de fechamento, para que pudesse aproveitar a noite, segundo o site Page Six. Quando a estrela encerrou a noite, decidiu ajudar os funcionários a limpar e empurrar os bancos do bar de volta ao lugar certo, disse a fonte.

Na ocasião, um paparazzi capturou o look da artista. Ela vestia jeans largos, uma camisa grande da marca No Limit Records, um par de saltos com cadarço e joias da Tiffany and Co. O mesmo visual que ela exibiu em uma selfie com a amiga Melissa Forde.

Foto: Reprodução/Instagram

Depois do nascimento do bebê, a estrela tem feito poucas aparições públicas. A primeira foi em julho deste ano, para prestigiar o show do namorado A$AP Rocky, no Wireless Festival, no Crystal Palace Park, em Londres. Segundo a People, a cantora tem descansado muito em sua casa, em Los Angeles, Estados Unidos.

Emmy 2022

Neste final de semana, a coreógrafa Parris Goebel da Savage X Fenty, marca da Rihanna, levou um Emmy na categoria de “Melhor coreografia em variedade ou reality” pela terceira edição do desfile “Savage X Fenty Show Vol. 3“.

O evento faz parte dos Creative Arts Emmy, onde foram premiadas as categorias técnicas na TV. A premiação principal do Emmy 2022, será realizada no dia 12 de setembro.

Sérgio Camargo diz que motorista da Uber roubou a comida para inauguração do seu comitê eleitoral

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Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo

Sérgio Camargo, ex-presidente da Fundação Palmares e candidato a deputado federal em São Paulo (PL), compartilhou no sábado (3), que o motorista da Uber roubou a comida que seria servida na inauguração do seu comitê eleitoral. 

“Um motorista esquerdopata de Uber roubou toda comida da inauguração do meu comitê eleitoral, em São Paulo. Disse que sou um racista FDP e foi embora levando centenas de salgadinhos, além de tortas, pães e bolos. Acionamos a polícia”, escreveu no Twitter.

“O dono da padaria, apoiador da minha campanha, registrou boletim de ocorrência. Esquerdistas que roubam salgadinhos não impedirão minha eleição”, escreveu. Em seguida, ele Sérgio Camargo corrigiu a informação e disse que a padaria não fará uma queixa à polícia por temer retaliações.

Mas ainda segundo o ex-presidente da Fundação Palmares, o motorista era negro e roubou um valor total R$700 em comida. “Quando a padaria ligou, o motorista disse que racistas não passarão. Os verdadeiros racistas estão todos na esquerda. Ele é a prova disso”, disse.

Na mesma noite, a médica Nise Yamaguchi levou comida para o evento. “Se o esquerdopata do Uber achou que ia matar a direita de fome, se enganou. Dra Nise, gentilmente, trouxe comida para festa de inauguração do comitê. Obrigado, amiga. Que belo gesto!”, falou no vídeo publicado.

Exclusivo: “Estou com vontade de voltar para o estúdio”, diz Emicida

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Foto: divulgação

Depois da apresentação no palco Sunset do Rock in Rio, Emicida revelou com exclusividade ao Mundo Negro que está estudando para um novo trabalho musical

Entrevista: Maycon Cabral

Emicida se apresentou na noite de ontem (4) no palco Sunset do Rock in Rio e agitou a plateia ao lado de Drik Barbosa, Rael e Priscilla Alcântara. Depois do show, o rapper concedeu uma entrevista exclusiva para o enviado especial do Mundo Negro ao festival, Maycon Cabral, os dois falaram sobre a potência do disco AmarElo, lançado em 2019, dos trabalhos voltados para a comunidade negra e sobre planos para um novo trabalho musical.

Cabral abriu a entrevista perguntando a Emicida qual mensagem o rapper quer transmitir ao público com o trabalho realizado em AmarElo. “Sabe quando você tá meio descrente da sua vida, e você não consegue encontrar inspiração em nada e entra em um estado de espírito onde você deixa de sentir prazer em coisas que sempre te enfrentaram alegria, mas chega um momento no qual você põe um fone de ouvido e encontra um melhor amigo e ele fala uma coisa parecida com o estado de espírito que você tá vivendo. Ele resgata você. É como se a mão daquele cara ou daquela mina entrasse dentro da sua alma e falasse: ‘não mano, levanta’. AmarElo foi concebido dessa maneira”, revela.

Veja a entrevista em vídeo completa:

AmarElo foi lançado em um momento de tensão no Brasil, trazendo uma mensagem positiva sobre a vida que, ao mesmo tempo, conflitava com o contexto político e social que estávamos vivendo na época. A Maycon Cabral, o rapper contou que a recepção de parte do público não foi tão calorosa à mensagem do álbum. “No momento em que AmarElo saiu, várias pessoas super torceram o bico. Falara ‘não, mano, Emicida tá viajando. Nesse momento, falar isso’. Era um momento de muita densidade, como continua sendo, mas acho que se é importante que a gente seja amoroso e afetuoso nos momentos de paz, é crucial, cirúrgico que a gente seja nos momentos de guerra”.

Sobre as novidades, o cantor não descartou a possibilidade de um trabalho novo e destacou que está sentindo vontade de voltar para o estúdio. “O que eu posso dizer é que eu tô me sentindo agora com vontade de voltar para o estúdio. A gente tem voltado no sapatinho, eu tenho pesquisado, tenho estudado muito. Porque é um desafio. Música é um negócio competitivo, competitivo bonito, competitivo de uma forma bonita, a gente compete entre nós no palco, mas é uma competição super saudável e eu estou estudando para poder fazer justiça a expectativa que se cria ao meu redor”, revelou Emicida durante a entrevista.

Sobre a mensagem que o músico gosta de passar para o público nos shows, Emicida afirma que “Eu gosto muito de fazer com que as pessoas sintam que o jogo não acabou e que é capaz dele virar”.

Ao final da entrevista, Emicida celebrou a importância da representatividade de seu trabalho e do Mundo Negro. “É maravilhoso tá [sic] aqui, é maravilho encontrar com vocês aqui. É muito bacana poder ser o que faltou para gente em outro momento da história. Faltou um site Mundo Negro para várias pessoas no passado, mas hoje, graças a Deus não falta mais. Faltou um Emicida, mas hoje graças a deus não falta mais. E que a oferta de opções seja cada vez maior”.

XP lança segunda turma do programa de formação em assessoria de investimento para mulheres negras

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Foto: Divulgação

São 100 vagas oferecidas para programa de formação em assessoria de investimento com custos de certificação arcados pela própria companhia

Com o objetivo de ampliar a diversidade de mulheres e pessoas negras no mercado financeiro, a XP lança nesta segunda-feira (05), a segunda turma do Vem Transformar, programa de desenvolvimento para a carreira em Assessoria de Investimentos. Nesta edição exclusiva para mulheres negras, serão oferecidas, inicialmente, 100 vagas para profissionais de São Paulo que se autodeclaram pretas ou pardas. A expectativa é que as selecionadas tenham oportunidade de trabalhar no time da assessoria de investimentos da própria XP. As inscrições estão abertas até 16 de outubro, através do site: https://pages.beamery.com/xpinc/page/vemtransformar

Durante o programa, as profissionais passarão por uma trilha de treinamento e desenvolvimento com capacitações em educação financeira e investimentos que vão prepará-las para a atividade profissional. A XP também arcará com os custos de certificação necessários para a atuação na área.

Para participar não é necessário ter experiência prévia, o objetivo é que o programa seja uma porta de entrada para o mercado financeiro. As interessadas precisam se autodeclarar pretas ou pardas, ter ou estar cursando ensino superior, conhecimentos em Excel básico e residir em São Paulo com acesso à sede da companhia, na Faria Lima, capital de São Paulo. Além disso, é preciso que a candidata tenha um perfil empreendedor e comercial.

“A XP está comprometida em fazer transformações significativas. Diversidade e inclusão na companhia são questões relevantes dentro do nosso propósito e cultura. Buscamos, cada vez mais, promover um conjunto de ações práticas para garantir que estamos melhorando a vida das pessoas. Ações como essa são para que todos tenham oportunidade de conhecer, ingressar e crescer aqui dentro”, reforça Luiza Ribeiro, head de Gente da XP Inc.

A XP Inc. possui a meta de atingir equidade de gênero em todos os níveis hierárquicos até 2025, isto é, ter 50% de mulheres na companhia. Além de ter 32% de pessoas negras, sendo ao menos 23% em cargos de liderança. O programa Vem Transformar é uma iniciativa da XP Inc. em parceria o grupo de afinidade Blacks, coletivo formado por pessoas negras da companhia com o propósito desenvolver ações que contribuam para a promoção da representatividade e inclusão de pessoas negras na companhia.

“O nosso objetivo é ser porta de entrada para mulheres e pessoas negras no mercado financeiro e contribuir socialmente com mais inclusão em todo o setor. Queremos ampliar diversidade e atrair pessoas diversas para a nossa companhia e deixar o nosso negócio mais forte”, reforça Ana K Melo, head de Diversidade e Inclusão da XP Inc.

Serviço

Inscrições: 05 de setembro até 16 de outubro

Site: https://pages.beamery.com/xpinc/page/vemtransformar

“O vinho mudou minha vida”, afirma Renato Neves, eleito Melhor Sommelier do Brasil

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Foto: arquivo pessoal

O acesso ao mercado de vinhos ainda parece algo distante da realidade popular. O consumo elitista que parece rondar esse universo pode afastar pessoas negras, impossibilitando que estas estejam não só servindo a bebida, mas se especializando e sendo referência no assunto.

Nascido na favela de Maguinhos, subúrbio do Rio de Janeiro, Renato Neves, foi eleito o Melhor Sommelier do Brasil. O título que ele carrega se tornou algo ainda mais representativo porque Neves é um homem negro de origem pobre que ganhou destaque em sua área de atuação até ser eleito o melhor, sendo o representante brasileiro no mundial que acontece no ano de 2023, em Paris.

A história de Renato ao mesmo tempo que inspira também nos faz refletir sobre a importância de acesso a oportunidades que nos permitam escolher o que fazer da vida. Ainda na pré-adolescência vendia frutas no farol e bebidas em um isopor para os banhistas na praia de Copacabana. Para conseguir ingressar na Escola de Hotelaria da FAETEC, aos 17 anos, ele teve que dormir no ponto de ônibus que ficava em frente ao prédio da instituição, assim não correria o risco de perder o horário de início da distribuição de fichas, que começava às 7h. “Alguns anos se passaram e eu continuei por aí encarando filas em portas de escolas, dormindo em bancos de rodoviárias e tentando a qualquer custo concluir a formação que havia almejado”, contou ele, que afirma que a gastronomia transformou sua vida. “A gastronomia mudou a minha vida. O vinho mudou a minha vida”, disse.

Em entrevista para o Mundo Negro, Renato Neves, que é diretor de operações do restaurante carioca Casa Camolese, conhecido como um dos melhores do Rio de Janeiro, falou sobre a importância do universo da gastronomia e do vinho em sua vida. 

Foto: arquivo pessoal

O mercado de vinhos ainda é muito embranquecido. O que faz uma pessoa negra se interessar pelo assunto e, principalmente, ingressar em uma carreira na área?

Meu grande interesse, na verdade, sempre foi pelo mundo da gastronomia. Sou filho de uma cozinheira e cresci acompanhando as jornadas da minha mãe. O universo dos restaurantes me fascinava imensamente, pois era inclusivo e oferecia muitas oportunidades para jovens de periferia como eu. Uma vez dentro da gastronomia, enxerguei no vinho uma grande chance de crescimento e me agarrei. Mesmo enfrentando muitas dificuldades e preconceitos, decidi fazer o melhor e crescer na carreira. Hoje trabalho arduamente para que mais jovens negros e periféricos tenham equidade para lutar.

O ramo da gastronomia é realmente inclusivo, mas as pessoas enxergam você como profissional bem sucedido desde que você esteja servindo vinho. Um negro ou um nordestino servindo vinho é maravilhoso, mas elas não te aceitam tão bem se você estiver no palco dando uma palestra, por exemplo, falando sobre mercado. Você é o mesmo profissional, você tem a mesma competência, mas em posições diferentes as reações são diferentes.

Eu sinto isso nos restaurantes. As pessoas adoram, falam para os amigos: “Olha, esse é o Renato, melhor sommelier do Brasil”,  mas vejo em outras posições, quando eu tenho que dar uma palestra e falar para um público mais elitizado, os olhares não são os mesmos, não existe o mesmo afeto. Eu tive que passar por cima disso, continuo passando e vou continuar.

Foto: arquivo pessoal

Você acredita que o consumo de vinho seja uma prática elitizada? Ou acredita que é para todos? Como mostrar isso para o público em geral? 

O vinho, em todos os cantos do mundo é um produto feito por gente simples e para gente simples, mas aqui no Brasil, infelizmente, o elitizamos por muito tempo e restringimos o acesso da maioria das pessoas. Felizmente isso vem mudando. Hoje o vinho está na lista de prioridades de compras de bebidas para 34% dos moradores de comunidades, e além disso, a grande força trabalhadora do setor da gastronomia (garçons, cozinheiros, maîtres, bartenders) consomem e propagam sua cultura por todos os cantos. São profissionais com grande conhecimento no assunto. O vinho não enxerga fronteira e não há quem possa pará-lo. O produto que antes era oferecido apenas em lojas especializadas e restaurantes de elite, hoje ocupa as prateleiras de supermercados, é vendido na internet e tem grande visibilidade nas mídias de massa. O vinho “engravatado” ficou no passado e as empresas do setor que ainda insistem em elitizá-lo se tornarão obsoletas em breve.

Quais seus vinhos favoritos? 

Estou vivendo em uma grande lua de mel com os vinhos do Alentejo (importante região localizada no centro sul de Portugal) e também com os excelentes vinhos brasileiros. Depois de duas décadas de profissão e tendo provado alguns milhares de vinhos, é muito difícil dizer quais rótulos são meus favoritos… a lista teria centenas de nomes (risos).

Quais foram os prêmios que você recebeu como sommelier? 

Sou um homem muito batalhador e muito abençoado por Deus, então em minha jornada tive a felicidade de disputar e vencer três concursos muito importantes como sommelier: 

• Certificação Profissional pela Associação Brasileira de Sommeliers (2017) 

• Melhor Sommelier do Ano (2019) • Melhor Sommelier do Brasil (2021)

 Nos próximos meses disputarei mais dois concursos importantíssimos: 

• Melhor Sommelier dos Vinhos do Alentejo no Brasil 2022 (Évora, Portugal) 

• Melhor Sommelier do Mundo 2023 (Paris, França)

Foto: arquivo pessoal

Como é para você hoje, olhando sua trajetória, sendo uma pessoa negra, conquistar esses espaços? 

Não foi uma trajetória fácil e em muitos momentos o sofrimento foi imenso. Faltou grana (os cursos na área ainda são muito caros), faltou apoio, compreensão, tempo e sobrou cansaço. Nunca briguei em condições de igualdade, sempre foi muito mais difícil. Mas hoje os sentimentos que preenchem o meu coração são orgulho, felicidade, gratidão e responsabilidade. Quero poder falar para a garotada da periferia que vale a pena empunhar a espada, erguer a cabeça e lutar com bravura, pois assim como o vinho, não podemos ser parados por nada, nem por ninguém.

The Weeknd interrompe show em Los Angeles ao perder a voz: “Isso está me matando”

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Foto: Reprodução/Instagram

Com mais de 70 mil ingressos vendidos, o cantor The Weeknd interrompeu o show em Los Angeles, nos Estados Unidos, na noite deste sábado (3), após perder a voz no meio da apresentação. Ele cantou apenas quatro músicas , pediu desculpas para a plateia no estádio SoFi e mandou o público ir embora.

De acordo com o site TMZ, quando a banda começou a tocar “Can’t Feel My Face“, o cantor não estava no palco e todos aguardaram por ele durante 15 minutos.

Quando retornou, afirmou que estava sem voz e por isso não poderia continuar o show: “Isso está me matando”. E completou: “Eu não posso dar a vocês a apresentação que eu quero dar”. O público o aplaudiu durante a fala. 

O artista deu o comunicado enquanto segurava as lágrimas. Ele prometeu que todos receberiam o dinheiro de volta pelo show, que faz parte da turnê After Hours Til Dawn e será remarcado em breve.

Veja o momento que ele interrompe o show:

https://twitter.com/SiteTheWeekndBR/status/1566285848684929024

Nas redes sociais, o cantor voltou a se pronunciar sobre o ocorrido. “Minha voz parou durante a primeira música e estou arrasado”. The Weeknd também prometeu que vai se recuperar com uma nova data.

A página The Weeknd Brasil, do fã clube do cantor, publicou um vídeo em que o rapper Kanye West (Ye) aparece nos bastidores do show e foi levantado rumores na internet de que ele também se apresentaria com The Weeknd.

Chadwick Boseman ganha Emmy póstumo por dublagem em ‘What If…?’

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Foto: Divulgação

Chadwick Boseman ganhou um Emmy póstumo na categoria de Melhor Performance de Voz, pelo seu papel de “Pantera Negra” na série “What If…?“, na noite deste sábado (3). “Chad ficaria honrado e eu fico honrada em seu nome”, afirmou Taylor Simone Ledward, viúva do ator, ao receber o prêmio. O ator morreu em 2020, anos após o diagnóstico de câncer no cólon.

“Quando soube que o Chad tinha sido indicado, comecei a pensar em tudo que estava acontecendo no mundo e no nosso mundo e estar tão admirada com seu comprometimento e dedicação. E que belo momento que uma das últimas coisas nas quais ele trabalharia tenha sido algo tão importante para ele e para o mundo, mas também algo novo”, disse.

O ator concorria com Jeffrey Wright (What If…?), F. Murray Abraham (Cavaleiro da Lua), Julie Andrews (Bridgerton), Maya Rudolph (Big Mouth), Stanley Tucci (Central Park) e Jessica Walter (Archer).

O evento desta noite faz parte dos Creative Arts Emmy, onde são premiadas as categorias técnicas na TV e serão anunciados mais neste domingo (4). A premiação principal do Emmy 2022, será realizada no dia 12 de setembro.

A dublagem em “What If…?” da Disney + foi um dos últimos trabalhos do ator. A série é um spin-off explorando o Universo Marvel, recriando diferentes momentos importantes, pensando em como as histórias se desenvolveriam de outra forma e em outros multiversos.  

Beyoncé chega aos 41 inspirando e fortalecendo outras mulheres negras

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Beyoncé. Foto: Parkwood Entertainment.

Cantora, produtora, atriz, empresária, dançarina e diretora, são muitas as atribuições dadas à Beyoncé. Considerada como uma das maiores artistas de todos os tempos, ela chega aos 41 anos mais forte do que nunca, inspirando e fortalecendo outras mulheres negras. Com seu mais recente álbum ‘RENAISSANCE’, Queen B mostrou mais uma vez que a liberdade continua sendo um dos temas principais em suas composições. “Eu não via muitas mulheres negras sentadas nas mesas da diretoria, então tive que construir minha própria diretoria. E aí convidei as melhores para ter um assento na minha mesa, contratando mulheres, homens e as pessoas mais talentosas”, disse ela em 2020.

Beyoncé para o ‘RENAISSANCE’. Foto: Parkwood Entertainment / Divulgação.

Desde o início da carreira, Beyoncé sempre pregou o poder da luta feminina. Peça central do grupo Destiny’s Child, ela foi responsável por criar, ainda no ano 2000, a icônica faixa ‘Independent Women (Pt. I), destacando a independência criativa, pessoal e comercial das mulheres. Anos depois, se lançou em carreira solo com o icônico álbum ‘Dangerously In Love’ (2003), trazendo abertamente tópicos ligados ao prazer e ao sentimento livre no mundo popular. Muita história, muitos recordes e muito trabalho se passaram ao longo dos últimos 20 anos, mas Queen B se manteve focada em promover a beleza e o poder da história negra. Suas lutas foram ganhando profundidade a partir de 2013, quando passou a lançar produções como ‘Flawless’ (2013), depois a icônica ‘Formation’ (2016), ‘Freedom’ (2016), ‘Brown Skin Girl’ (2019), ‘Black Parade’ (2020) e tantas outras.

Aos 41 anos, Beyoncé ocupa um espaço único dentro da indústria. Frequentemente vemos outras grandes mulheres negras como Viola Davis, Serena Williams, Issa Rae e Michelle Obama, prestando homenagens à dona do ‘Lemonade’. De alguma forma, assim como essas grandes personalidades, outras centenas de milhares de mulheres negras se sentem representadas pelo impacto, pela carreira ou pelo legado criado – e em constante renovação – por Beyoncé.

Beyoncé para o ‘RENAISSANCE’. Foto: Parkwood Entertainment / Divulgação.

Seu mais recente álbum, o ‘RENAISSANCE’ mostrou ao mundo que ela continua no topo das paradas. Mais do que isso, mostrou que ela segue dona de suas próprias narrativas. “Dançando no espelho e beijando minhas cicatrizes, porque amo o que elas fizeram. Ela é um deus, ela é uma heroína, ela sobreviveu a tudo que ela passou. Confiante, caramba, ela é leta. Posso sugerir que você não brinque com minha irmã, porque ela está confortável“, canta ela em ‘COZY’.

Mais do que prêmios ou os constantes recordes em sua carreira, Beyoncé sabe que, no final do dia, o impacto positivo que ela causa na vida de milhões de pessoas pelo mundo se torna o elemento mais importante em sua imagem e em sua história.

Nigéria torna-se o primeiro país do mundo a proibir estrangeiros em campanhas publicitárias

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Foto: Freepik

Texto: Sauanne Bispo

Nigéria, a maior economia do continente africano e segunda maior produtora de audiovisual do mundo, passará a proibir campanhas publicitárias com a presença de pessoas estrangeiras, sendo o primeiro país do mundo a adotar uma lei como esta.

Segundo o Ministério Federal da Informação e Cultura da Nigéria e a ARCON (sigla para Conselho Regulador de Publicidade da Nigéria), “todos os anúncios, publicidade e materiais de comunicação de marketing direcionados ou expostos no espaço publicitário nigeriano devem usar apenas modelos ou dubladores de origem nigeriana”.

As atuais campanhas com não-nigerianos poderão permanecer em exposição até o final do prazo previamente estipulado, mas a partir de 1 de outubro, o país não mais permitirá novas campanhas em que não estrelam artistas nigerianos.

Com 200 milhões de habitantes, esta norma associa-se ao movimento de representatividade na mídia, onde a presença de sotaque britânico e pessoas não negras é estipulada em 50%, apesar de o país ter previamente passado a cobrar tarifas de cerca de US$240 por modelo ou locutor estrangeiro nas campanhas do país. Tal medida também segue o plano de desenvolvimento do governo, que visa dar visibilidade aos talentos locais e movimentar a economia do país através da geração de emprego e renda decorrentes das contratações de nigerianos.

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