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Niecy Nash sobre a esposa Jessica Betts: “Eu estava com muito medo de perdê-la como amiga”

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FOTO: ABC VIA GETTY

A atriz Niecy Nash-Betts, 52, que tem sido aclamada pela impecável atuação na série ‘Dahmer: Um Canibal Americano‘, por interpretar a Glenda, vizinha do serial killer, esteve no programa ‘Tamron Hall‘ com a esposa Jessica Betts, 40, nesta terça-feira (4), em um papo descontraído para falar sobre o casamento e sexualidade.

“Eu amo meu nome. Como eu amo isso. Mesmo com minha nova série ‘The Rookie: Feds‘, o pôster diz ‘Niecy Nash-Betts’, e eu postei. Tantas pessoas me ligaram e ficaram tipo ‘Você se chama Betts agora?’ E eu fiquei tipo ‘esse é o meu nome!”, ressalta.

O casal também relembrou como foi o primeiro encontro, já que elas eram amigas antes de começarem a namorar. “Eu estava com tanto medo de perdê-la como amiga. Se isso estragasse tudo, eu nunca teria sido capaz de me perdoar. Porque eu disse ‘se eu não posso ser sua amiga por causa disso, vamos voltar bem rápido e voltar a isso porque eu quero te conhecer para sempre’”, lembra Niecy.

Durante a entrevista, Niecy revelou que a filha, Dia, a deixou confusa ao questionar sobre como ela se identifica nas nomenclaturas LGBTQIA+, ao anunciar o romance com a Jessica, depois de ser casada com Don Nash e Jay Tucker.

“Ela me fez assistir a um programa sobre tudo, todos os rótulos e todos os nomes, e depois que acabou, minha cabeça estava girando”. E completou: “Se eu tiver que cunhar isso no momento, eu diria que sou Jess-sexual. Porque eu não sei, eu nunca olhei para ninguém, homem ou mulher, e os vi do jeito que eu os vejo. Então eu não sei, mas agora eu sei que estou feliz”.

Niecy e Jessica se casaram em 2020 com uma cerimônia reservada e discreta. O público só soube do casamento quando elas postaram as fotos vestidas de noivas nas redes sociais e com alianças trocadas.

“Se eu não tivesse fé, alegria de viver, talvez não estivesse contando minha história”, reflete Isabel Fillardis

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Foto: Reprodução

Em entrevista para o programa “Conversa com Bial”, na noite da última quinta-feira (4), a atriz e cantora Isabel Fillardis relembrou sua trajetória. A artista, falou sobre os problemas de saúde que passou nos últimos anos, ela se curou de um câncer na língua e de uma doença dermatológica chamada Líquen Plano Pigmentoso, que causa lesões hiperpigmentadas na pele. 

A atriz se emocionou ao contar para o jornalista, Pedro Bial, que na época em que descobriu a doença de pele fazia propaganda para marcas internacionais de produtos de beleza e que devido à incidência de luz, sua pele ficava escurecida, o que a impossibilitou de trabalhar e tomar sol. “Passei muito tempo sem poder sair ao sol. A primeira vez que fiz isso foi como se tivesse voltando à vida”, contou Fillardis. “Tirei muitas lições daí. Vi quanto efêmero nós somos, quanto são breves nossos momentos, o quanto a vida é agora, o quanto a beleza é muito pouco para minha alma.”

Isabel Fillardis também revelou que deverá lançar sua biografia, que está em processo de escrita pela filósofa Djamila Ribeiro. “Se eu não tivesse fé, alegria de viver, acreditando que amanhã seria melhor, talvez não estivesse aqui contando minha história”, destacou a cantora que está em turnê com “Refeita”.

Mãe de Analuz, Jamal e Kalel, Isabel Filardis também falou sobre as experiências que viveu depois que o filho do meio, hoje com 19 anos, foi diagnosticado com a Síndrome de West quando ainda era bebê. “Uma das coisas mais fortes que me lembro de começar depois de um ano de passar pela fase mais difícil com ele, de poder apresentá-lo e dizer o que estava acontecendo, porque na primeira infância dele não tinha condições de dividir isso com ninguém. Eram muitas internações”, explicou.

Isabel se tornou referência para muitas mães ao falar sobre a atipicidade do filho. Ela contou que muitas mulheres diziam “Isabel, meu filho também é deficiente”, “Agora estou levando meu filho ao parque”, “Agora eu levo meu filho ao shopping”. Ela também destacou as dificuldades que muitos pais passam para conseguir tratamento adequado para os filhos no Brasil, considerando as altas despesas com medicamentos. 

A atriz também refletiu sobre os acontecimentos de sua vida. “Aprendi que as porradas e as dores são para te fazer evoluir. Tudo depende da forma como você vai encará-las, passar por elas”.

“Estou nervosa, mas animada”, diz Rihanna sobre show no Super Bowl

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Foto: Tim P. Whitby/ Getty Images

Rihanna quebrou o silêncio sobre sua apresentação no Super Bowl. “Estou nervosa, mas animada”, disse a cantora e empresária ao TMZ ao ser abordada enquanto saía de um supermercado em Los Angeles. A papparazzo perguntou a Riri se a participação especial no show poderia ser de A$ap Rocky, ao que Rihanna respondeu: “Talvez, garota”.

https://twitter.com/Seth_Lemon/status/1577442985033183232

No último dia 25, Rihanna foi anunciada como a grande atração do principal evento esportivo dos Estados Unidos, de lá pra cá, algumas especulações rondam o show, como de quem será a participação especial, qual será o repertório e se vem trabalho novo da cantora por aí.

De acordo com o site TMZ, a artista elencou o nome de 50 pessoas para se unir a ela no espetáculo. O rapper Jay-Z é um dos produtores responsáveis pelo show esportivo. Em nota, ele comentou sobre o anúncio da cantora barbadiana como atração principal do evento. “Rihanna é um talento geracional, uma mulher de origens humildes que superou as expectativas a cada passo”, disse o astro. “Uma pessoa nascida na pequena ilha de Barbados que se tornou um dos artistas mais proeminentes de todos os tempos. Chegou ao sucesso por conta própria nos negócios e entretenimento.”

O último lançamento de Rihanna no mundo da música foi o álbum ANTI, disponibilizado em novembro de 2016,

Advogado negro é abordado com arma na cabeça na Zona Oeste de SP: “Fiquei realmente com medo”

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Foto: Reprodução.

O advogado Alexandre Marcondes foi vítima de uma abordagem racista da Polícia Militar no Alto da Lapa, bairro de alto padrão onde mora na Zona Oeste de São Paulo. Ele tinha acabado de sair de casa e caminhava para a padaria, na manhã de domingo, 2, quando um policial militar desceu de uma viatura gritando, com a arma apontada para o seu rosto. Marcondes obedeceu a ordem para pôr as mãos sobre a cabeça e virar-se de costas para ser revistado. Quando perguntou a razão da abordagem, pois achou que tinha havido algum assalto no bairro, o policial respondeu apenas que ele estava em atitude suspeita. A informação é do O Estado de São Paulo.

“Fiquei realmente com medo e nem lembro se era para colocar as mãos para cima ou para trás. Depois, eu disse que nunca tinha tido a experiência de ter uma arma apontada para o meu rosto e o policial disse que para tudo sempre tem uma primeira vez. Até me perguntou se eu preferia que fosse ele ou um bandido apontando a arma”, disse Alexandre.

Depois de revistar Alexandre, o policial pediu os documentos de Alexandre e mudou de tom ao constatar que ele era advogado. “Depois que dei a minha carteira da OAB, ele mudou o tom e disse que eu estava em atitude suspeita porque viu um rapaz na frente e um casal de idosos atrás. Também considerou suspeito o fato de eu estar de máscara em ambiente aberto. No mesmo momento passaram duas mulheres de máscara e questionei se ele iria abordá-las também, mas ele respondeu que não. Eu sugeri então que o motivo da abordagem era minha cor e ele disse que eu estava sendo deselegante.” 

Convencido de que se trata de um caso de racismo, Marcondes levou o caso à Corregedoria da PM e à Ordem dos Advogados do Brasil. Sei que moro em um bairro de classe média e experiências racistas são quase diárias (colocaram casca de banana na frente da casa da minha mãe, que mora em rua próxima), mas me deparar com uma arma apontada para o meu rosto foi assustador e fiquei pensando que minha filha poderia ter presenciado, já que a abordagem foi a menos de 50 metros de porta da minha casa”, contou.

Nesta terça-feira, 4, Tainá Nakamura, esposa de Alexandre que também é advogada, enviou a denúncia com pedido de apuração à Ouvidoria da Polícia Militar. “Sabemos que os policiais poderão abordar qualquer cidadão e revistá-lo quando verificar alguma atitude suspeita, o que não ocorreu no episódio relatado. A atitude suspeita do meu marido é ser um homem negro circulando em uma rua de classe média alta, com residências de alto padrão, não se adequando ao perfil do morador local”, escreveu.

A ouvidoria informou que o caso será apurado. O vídeo foi encaminhado para a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo e a Polícia Militar com questionamentos sobre a abordagem. A PM informou que analisa as imagens apresentadas pela reportagem e busca informações sobre as narrativas apresentadas pelo advogado Alexandre Marcondes.

Após chamar Black Lives Matter de fraude e ofender editora da Vogue, Ye diz que os dois “se desculparam”

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Foto: Reprodução.

O rapper Kanye West (Ye) acusou o movimento Black Lives Matter de ser uma fraude, em suas redes sociais. “Todo mundo sabe que o ‘Black Lives Matter’ é uma farsa. Agora acabou. De nada!”, escreveu em seu Instagram Stories. Ele apagou a postagem acusatória em seguida.

A postagem veio um dia depois de ter discursado com uma camiseta onde estava escrito “White Lives Matter” (Vidas Brancas Importam), na semana de Moda de Paris. Mas o absurdo não ficou por aí. Ele também insultou a editora da Vogue americana Gabriella Karefa, que estava presente no desfile e criticou a ação de Kanye.

“Incrivelmente irresponsável e perigoso ato de enviar uma camiseta ‘Vidas Brancas Importam’ em uma passarela. As camisetas que esse homem produziu e partilhou com o mundo são pura violência. Acho que se perguntasse ao Kanye, ele diria que havia arte, revolução, e todas as coisas naquela camiseta. Não há”, escreveu a editora. O ato também teve outras repercussões, como da ativista Tamika Mallory.

“Para deixar claro… A declaração “Vidas Br***as Importam é um ataque violento contra pessoas negras. Ela não exista até o mundo afirmar as pessoas negras ao dizer que Vidas Negras Importam. Essa declaração é uma tentativa de desculpa para o abate de pessoas negras”, finalizou.

Kanye então usou sua conta no Instagram para ofender Gabriella de forma pessoal, compartilhando uma foto dela com a seguinte legenda: “Isso não é uma pessoa da moda”. Ele ainda fez comentários maldosos sobre o par de botas que ela estava usando: “Eu sei que a Anna Wintour odeia essas botas”, ironizou o músico tentando desmoralizar o trabalho de Gabriella. Ele recebeu uma avalanche de críticas por ter feito bullying com Gabriella.

Após o ataque, a Vogue se pronunciou: “A Vogue está ao lado da Gabriella, nossa editora globval de moda. Ela foi pessoalmente transformada em alvo e vítima de bullying e isso é inaceitável. Agora mais do que nunca, vozes como a dela são necessárias e hoje, novamente, em uma reunão privada com Ye, ela falou sua verdade em seus termos, de forma como achou melhor.”

Ye voltou a se manifestar nas redes sociais, dizendo que ele teve uma conversa com Gabriella e que ambos pediram desculpas. “Nos desculpamos um com o outro pela forma que nos fizemos sentir. Ambos experimentamos a luta por aceitação em um mundo que não é nosso”, disse ele.

Reticente, por meio dos stories, Gabriella agradeceu o apoio e amor que tem recebido das pessoas. “Estou exausta, mas estou muito tocada e grata pelo derramamento de amor que eu recebi.”, iniciou ela. “Uma coisa sobre mim: eu sempre vou falar o que penso e tentar honrar minha verdade. Meus pensamentos são meus e eu os reafirmo”, concluiu.

“As fraudes raciais estão acontecendo de forma escancarada”, diz Najara Costa, co-deputada eleita na Alesp

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Foto: Mauro Donato

As imagens dos deputados federais que se autodeclararam negros ou pardos e que foram eleitos no domingo (2), repercutiram na internet. Fotos desses candidatos vieram à tona na reportagem da Folha de São Paulo, que publicou dados que concluíram que a Direita foi a que mais elegeu candidatos negros.

Em entrevista ao MUNDO NEGRO, Najara Costa, eleita co-deputada do mandato Movimento Pretas em São Paulo, fala sobre a conveniência de candidatos que trocaram a cor após mudança do Tribunal Superior Eleitoral estabelecer novas regras na distribuição do fundo eleitoral, em dezembro de 2021. “Agora, como existem ações afirmativas na política, tanto com relação à questão de gênero, quanto com relação a maior verba para candidaturas negras, há também essas fraudes que estão acontecendo de forma escancarada na política brasileira”.

A socióloga e autora do livro “Quem é Negra/o no Brasil?“, que levanta a importância das cotas raciais e das comissões de heteroidentificação, na qual ela faz parte desde 2016 e identifica a falta que faz as avaliações para aprovar as candidaturas, além do viés estrategista da direita.

“A direita tem se apropriado desse debate. A questão racial tem norteado todo o debate político, até mesmo de candidatura de direita, o que a gente não via acontecer antes. Essa fraude da autodeclaração racial, ela se orienta nesse sentido. Ela já acontecia nas universidades, nos serviços públicos e obviamente precisaremos de comissões de heteroidentificação”, afirma Najara. “A bancada que se autodeclara negra e que traz isso como identidade política, tem políticas e pautas de retirada de direitos da população negra”, completa.

Essas eleições fizeram história por terem mais candidatos negros (49,6%) do que brancos (48,8%). Apesar de um aumento no número de eleitos não-brancos, dos 513 parlamentares que tomam posse em 2023, somente 135 são autodeclarados negros (26%).

Pretas na Alesp

O mandato coletivo Movimento das Pretas (PSOL), encabeçado pela Mônica Seixas, também é formado pelas codeputadas Ana Laura Oliveira, Rose Soares, Karina Correia, Letícia Chagas e Poliana Nascimento. Elas foram eleitas com mais de 100 mil votos.

Movimento das Pretas foram eleitas com mais de 100 mil votos em SP (Foto: Renan Venola)

Najara Costa relata que apesar do aumento de pessoas negras na Assembleia Legislativa de São Paulo ainda houve um aumento pouco representativo. “Em 200 anos de história, a Alesp até essa eleição, só elegeu quatro mulheres negras, três na última legislatura. É uma falta de representação e eu considero que muitos mandatos que não são coletivos, acabam sendo coletivos também. Se temos aí uma maioria de pessoas negras, é necessário que tenhamos uma maioria de pessoas negras também no parlamento”, ressalta.

“É um pouco difícil falar de avanços no momento onde a gente tem tantas pessoas da extrema-direita sendo eleitos. A gente teve um pequeno acréscimo aí de mulheres sendo representadas no Congresso Nacional, tem um pouco mais de representatividade feminina, mas muitas dessas mulheres não representam as pautas e lutas coletivas de mulheres. Nós temos sim que lutar para que haja essa representação das mulheres negras e das mulheres periféricas, que vão trazer uma representação a partir da nossa base, a partir daquilo que a gente vive”.

Como ativista e agora codeputada, Najara afirma o compromisso da política antirracista e a luta pelos direitos das mulheres.

Celebrando 5 anos de carreira, Spartakus anuncia lançamento de música contra o suicídio: ‘MISSION’

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Spartakus. Foto: Foto: Jonathan Wolpert.

O Youtuber e apresentador Spartakus Santiago está com novidades. Dono de uma trajetória de conquistas mas também de muitos momentos difíceis, o baiano resolveu criar uma música chamada ‘MISSION’, com o objetivo de inspirar outras pessoas da sua comunidade a não desistirem dos seus sonhos e manterem o foco na missão apesar dos obstáculos.

“Eu comecei essa música como uma brincadeira, como uma forma de expressar o que eu estava sentindo após receber ataques de ódio na internet. Mas minha psicóloga me disse que esse projeto estava ajudando na minha saúde mental e eu deveria seguir em frente com ele”, diz o apresentador, que ao longo da carreira, sempre abordou temas ligados ao racismo, LGBTfobia e saúde mental.

Capa de ‘MISSION’, nova música de Spartakus Santiago. Foto: Jonathan Wolpert.

Juntamente com a música, Spartakus criou um alter ego, o SPARTTA, um rapper criado para fazê-lo se sentir mais confiante. ‘MISSION’ foi produzida pelo renomado produtor de afrobeat RDD, responsável pelas batidas de “Me Gusta”, de Anitta e Cardi B, além de “Urucum”, último trabalho de Karol Conká. A direção musical é de Mauricio Sacramento, fundador da Batekoo, um dos maiores projetos voltados à cultura negra e LGBT do mundo. 

A canção, que mistura rap e pagodão baiano, chega em duas versões. A primeira, cantada em inglês, será disponibilizada já com o clipe, gravado em Nova York, nesta sexta-feira (07/10). O vídeo foi feito durante viagem de Spartakus aos Estados Unidos. Com direção do diretor americano e afro-cubano Casiano Hamer e direção criativa de Maxwell Vice, ele foi em cenários do Brooklyn, bairro onde nasceu o hip-hop, trazendo a participação de vozes da cultura negra e queer da cidade. A segunda versão, em português, chega na semana seguinte, no sábado (15/10), com clipe gravado em São Paulo, durante sua estreia nos palcos que aconteceu na festa de celebração dos 5 anos do seu canal, a HAUS OF SPARTTA

SPARTTA. Foto: Jonathan Wolpert.

A Haus of Spartta foi criada para devolver à minha comunidade, as pessoas que me possibilitaram chegar até aqui. Durante muito tempo eu me senti extremamente só. Eu achava que ninguém gostava de mim, e depois de tantos episódios de rejeição eu estava tão ferido que tinha dificuldade de confiar nos outros e pedir ajuda. Mas esse projeto me mostrou que eu nunca estive sozinho. Eu só cheguei até aqui porque muita gente me deu a mão quando eu mais precisei“, diz o apresentador sobre seu novo evento. “Essa prosperidade que hoje eu vivo não é só mérito meu, é mérito nosso”.

A nova música ‘MISSION’ é voltada à prevenção ao suicídio. Além da mensagem motivacional da música que fala sobre seguir em frente e não desistir, a música chega com uma uma parceria filantrópica com a loja Foco na Missão e a instituição Vita Alere, onde camisetas com trechos da música serão vendidas e seus lucros arrecadados para prevenção ao suicídio.

Ediane Maria, a primeira trabalhadora doméstica eleita deputada estadual em SP

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Foto: Divulgação

“Simbora que vai ter mulher preta, trabalhadora doméstica e sem teto na Assembleia Legislativa de São Paulo!”, escreveu Ediane Maria (PSOL), 38, celebrando a vitória da eleição no último domingo (2). Com 175.617 votos, São Paulo elegeu a primeira trabalhadora doméstica a deputada estadual.

Moradora do Sítio dos Vianas, periferia de Santo André, no Grande ABC, ela também é coordenadora estadual do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) e uma das fundadoras do movimento negro Raiz da Liberdade. Também sempre ressalta que é mãe solo de quatro filhos, nordestina e LGBT.

Ediane se mudou para São Paulo há duas décadas, quando tinha 18 anos. Segundo ela, “foi neste momento que me tornei mais uma vítima do quarto de empregada”.

Há cerca de cinco anos, a deputada eleita integrou a ocupação Povo Sem Medo de São Bernardo do Campo, que reuniu mais de 12 mil famílias.

Em entrevista ao G1, a Ediane afirma que o direito à moradia, à cidade e a luta antirracista serão suas pautas prioritárias. “Eu não vou ocupar a Alesp sozinha. Serei representante de milhares e milhões de trabalhadores sem direitos, dos trabalhadores sem teto, dos negros e negras deste país”.

Morre Márcio Antônio, o homem que se tornou um símbolo da luta contra o COVID-19

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Foto: Reprodução / Redes Sociais

O taxista Márcio Antônio do Nascimento Silva, de 58 anos, morreu nesta última segunda-feira (3) no Rio de Janeiro. Vítima de complicações cardíacas, ele ficou conhecido no país inteiro por ter recolocado cruzes em um protesto que lembrava as vítimas de COVID-19, entre elas, seu filho de 25 anos.

“Meu nome é Márcio. Pai do Hugo, que faleceu aos 25 anos de COVID-19. Só queria dizer que a dor do pai é muito grande. É ter que conviver todo o dia com essa dor, com os pensamentos. Tentar lidar com estes pensamentos”, disse Márcio, em vídeo, à época do ocorrido. “Gostaria, por favor, que as pessoas tivessem mais empatia e compaixão pelas pessoas, pelas vítimas, por todos nós”.

Em 2021, Márcio participou da CPI da COVID. Até o momento, mais de 686 mil brasileiros morreram vítimas da doença. “Eu não posso aceitar que alguém faça uma brincadeira com isso. Eu não posso entender como outros pais, outras pessoas acham que isso é normal“, disse o taxista enquanto participava da CPI. “Depois o sofrimento continua porque não é só meu filho, não estou falando só dele, estou falando de tudo que a gente vivencia. É muito duro, é muito triste. O sentimento que eu sinto não é só pela morte, mas pelo que vem depois, cada deboche, cada sorriso.”

“Eu acho que nós merecíamos um pedido de desculpa da maior autoridade do país. Porque não é questão política, nós estamos falando de vidas”, disse ele. Nesta próxima quarta-feira (5), às 10h, haverá um ato em frente ao hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, com a presença de familiares de Márcio, onde será reproduzida a cena emblemática do taxista levantando a cruz derrubada. 

“Sinto que estou mudando algumas mentes”, reflete Lil Nas X sobre quebra de estereótipos ao usar saias

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Foto: reprodução

Em entrevista à revista People, Lil Nas X, que está em turnê com o álbum “Long Live Montero Tour”, falou sobre seu estilo ousado de se vestir. O cantor tem quebrado estereótipos de gênero ao adotar o uso de saias e vestidos nos tapetes vermelhos e durante seus shows: “Estilo é uma forma de auto-expressão”, afirmou. 

Recentemente, Lil Nas se apresentou em sua cidade natal e contou que se sentiu inseguro antes de entrar no palco. “Eu estava muito nervoso em subir no palco na frente da minha família”, diz ele. “Mas assim que saí, senti como se estivesse libertando meu eu mais jovem. Depois, minha família – muitos dos quais costumavam acreditar em tudo o que está acontecendo naquele palco – me disse que estavam muito orgulhosos. Sinto que estou mudando algumas mentes”, celebrou.

O cantor também contou que a música tem contribuído para que ele se sinta mais confiante. “Tenho menos medo de sair da minha zona de conforto”, contou. “Lil Nas X está ajudando Montero a se tornar mais ele mesmo. A música me deixou muito mais confiante.”

Foto: Reprodução

Recentemente, Lil Nas X estreou como novo rosto da grife norte-americana Coach, ao desfilar para a marca no lançamento da coleção primavera/verão, durante o New York Fashion Week. “Eu me senti um pouco deslocada com todas essas modelos, mas eu fiquei tipo, ‘Oh não, eu entendi. Eu deveria estar aqui.’ Eu parecia um pouco irritado no rosto, mas na verdade eu estava muito feliz!”, confessou em entrevista.

 

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