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Lázaro Ramos lança livro infantil em parceria com Mundo Bita: “Sinto o que Sinto: Um Passeio pelos Sentimentos”

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Foto: Reprodução/LinkedIn

O ator, diretor e escritor Lázaro Ramos anunciou o lançamento de seu novo livro infantil, Sinto o Que Sinto: Um Passeio pelos Sentimentos. Publicada pela Editora Sextante e ainda em fase de pré-venda, a obra aborda de forma lúdica a importância de identificar e lidar com as emoções desde a infância.

A obra é fruto de uma parceria com o Mundo Bita, marca conhecida por conteúdos educativos voltados para o público infantil, e traz ilustrações de Flávia Borges. Em uma publicação nas redes sociais, Lázaro destacou: “Esta é a minha contribuição, de forma lúdica, bem-humorada e divertida, para ajudar na maturidade emocional das próximas gerações.”

O livro acompanha Dan, um menino negro que, ao viver situações do cotidiano, descobre que é possível sentir uma série de emoções – como raiva, alegria, orgulho e tristeza – e que aprender a reconhecê-las é essencial para lidar com elas de maneira saudável.

“Sinto o Que Sinto” chega às livrarias em edição especial com capa dura, reforçando a proposta de ser um material duradouro, que acompanhe as crianças por várias leituras. “É um presente maravilhoso, seja para a criança que você conhece ou para aquela que ainda vive dentro de você”, escreveu Lázaro em uma publicação no LinkedIn.

A pré-venda do livro já está disponível.

‘Koanza’, personagem de Sulivã Bispo, volta aos palcos em temporada especial com participações do Ilê Aiyê, Didá e Cortejo Afro

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Foto: Divulgação

A personagem Koanza, criada pelo ator Sulivã Bispo, retorna aos palcos de Salvador, de 7 a 16 fevereiro, com a temporada de verão do espetáculo “Koanza: do Senegal ao Curuzu”. As apresentações acontecerão no Teatro Jorge Amado, na Pituba, marcando a sétima temporada da produção, que já foi assistida por mais de 5 mil pessoas desde sua estreia.

A peça, conhecida por unir humor e crítica social, destaca temas como ancestralidade e racismo, sempre de forma envolvente e reflexiva. Neste ano, o espetáculo contará com participações especiais de grupos culturais de grande relevância para a história da música afro-brasileira. O Ilê Aiyê dividirá o palco com a Banda Didá, enquanto o Cortejo Afro convidará o Malê Debalê para momentos únicos de integração artística.

“Essa temporada é muito especial porque a gente consegue reunir quatro blocos afros em um movimento união, participando de momentos cênicos da peça e no final, a gente tem um show. A gente fica muito feliz com isso tudo, por essa junção e também por entender que é importante fazer, de fato, esse elo identitário dos blocos, das percussões, das alas de canto, das alas de dança e mostrar que somos todos um só”, explica Sulivã Bispo.

Com direção de Thiago Romero e produção de Renata Hasselman, as apresentações estão programadas para os dias 7, 8, 9, 14, 15 e 16 de fevereiro, sempre às 19h. Os ingressos estão disponíveis a partir de R$ 30 na plataforma Sympla.

SERVIÇO

“Koanza: do Senegal ao Curuzu”
Local: Teatro Jorge Amado na Pituba
Datas: 7, 8 e 9/2 – 14, 15 e 16/2
Horário: 19h

Ingressos: R$60,00 (inteira), R$30,00 (meia)
Venda pelo Sympla

Participações:

Semana 1 – Ilê Aiyê + Didá
Semana 2 – Cortejo Afro + Malê Debalê

Última sobrevivente do último navio negreiro nos EUA lutou por reparação até o fim da vida

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Foto de John Crear, Cortesia à Aljazeera/ Reprodução

Matilda McCrear, última sobrevivente conhecida do Clotilda, o último navio negreiro a levar escravizados ilegalmente aos Estados Unidos, lutou por justiça até o fim de sua vida. Aos 70 anos, em 1931, ela percorreu 24 quilômetros a pé até o tribunal de Selma, no Alabama, para reivindicar reparações por sua escravização forçada. Ela faleceu no dia 13 de janeiro de 1940, há 85 anos.

Nascida entre o povo Takar, na África Ocidental por volta de 1857 e chamada de Abake (“nascida para ser amada por todos”), ela foi capturada junto com sua mãe e irmãs em uma guerra regional promovida pelo Reino de Daomé, atual Benin. Ainda criança, foi vendida como escravizada e enviada ao Alabama a bordo do Clotilda no ano de 1859, comandado pelo canadense William Foster, em uma operação ilegal que violava a proibição do tráfico transatlântico de escravizados.

Matilda e outros 107 pessoas escravizadas enfrentaram condições desumanas durante a travessia no porão do navio. Chegando ao Alabama, ela, sua mãe e uma irmã foram entregues ao proprietário de terras Memorable Creagh, que lhes deu novos nomes e os forçou ao trabalho escravo.

Após o fim da escravidão em 1865, Matilda e sua família enfrentaram desafios como o racismo sistêmico e a pobreza extrema. Mesmo assim, ela se manteve conectada às suas raízes africanas, preservando tradições culturais, como o uso de penteados tradicionais, ensinados por sua mãe. Aos 14 anos, ela teve o primeiro de 14 filhos com um homem alemão com quem manteve uma união estável.

Em 1931, motivada por rumores sobre possíveis indenizações para pessoas traficadas ilegalmente, Matilda andou 24 quilômetros até o tribunal de Selma para buscar reparação judicial pelos anos de escravização. No entanto, seu caso foi rejeitado, como muitos outros. Ela morreu em 13 de janeiro de 1940, aos 83 anos, sem ter recebido justiça.

Décadas depois, sua história ganhou notoriedade graças à historiadora Hannah Durkin, da Universidade de Newcastle. Pesquisas recentes confirmaram o papel de Matilda como um símbolo da luta contra a escravidão e pela preservação da memória histórica.

O Clotilda teve seus destroços localizados em 2019 no Rio Mobile, no Alabama, reavivando debates sobre a história da escravidão nos Estados Unidos. A jornada de Matilda continua sendo uma lembrança do impacto duradouro da escravidão e da resistência dos sobreviventes.

Fonte: Al Jazeera

Ex-estrela da Nickelodeon, Keke Palmer discute racismo e desafios na transição de carreira em Hollywood

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Foto: Reprodução/ Getty Images

A atriz Keke Palmer, protagonizou a série ‘True Jackson, VP‘, da Nickelodeon, quando era adolescente, discutiu as limitações enfrentadas por artistas negros em Hollywood durante uma entrevista recente ao site The Cut. Palmer destacou como sua trajetória profissional foi marcada por barreiras relacionadas à questão racial na indústria do entretenimento.

“Eu não fazia parte das mesmas conversas que Victoria Justice, Selena Gomez ou Miley Cyrus naquela época”, afirmou a atriz, referindo-se a outras estrelas da mesma geração que ganharam destaque em canais como Nickelodeon e Disney Channel. Segundo Palmer, sua presença era frequentemente associada a rótulos limitantes. “Era muito ‘Esse é o programa Black’ ou ‘Essa é Keke Palmer, a garota negra da rede’.”

True Jackson, VP‘, exibida entre 2008 e 2011, apresentava Palmer no papel principal, interpretando uma adolescente que se torna vice-presidente de uma empresa de moda. Apesar do sucesso da série, a atriz afirmou que as oportunidades de carreira não se abriram de forma igualitária, em comparação a colegas brancos que também começaram cedo no entretenimento.

“A perda de inocência que vem com perceber que você é tratado de maneira diferente é algo que aceitei há muito tempo”, disse Palmer. “Eu não me comparo a ninguém, mas definitivamente não me comparo a nenhuma pessoa branca.”

O desafio de transição para papéis adultos também foi tema da conversa. Palmer explicou como o período após o término de ‘True Jackson, VP‘ foi marcado por incertezas. “Você está em uma idade estranha, jovem demais para os papéis que gostaria de interpretar, mas velha demais para os papéis que fazia antes. Sua carreira foi construída em cima da imagem de criança, mas você já não é mais criança.”

Enquanto outras estrelas da Nickelodeon e Disney seguiram trajetórias que consolidaram suas marcas, Palmer teve que lidar com a construção de um novo espaço em Hollywood, enfrentando expectativas e limitações racistas.

Atualmente, a atriz segue diversificando sua carreira e pode ser vista no filme One of Them Days, ao lado da cantora SZA, com estreia marcada para 17 de janeiro nos cinemas.

Sueli Carneiro, Katiuscia Ribeiro e Helena Theodoro debatem papel das mulheres negras na política

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Foto: Divulgação

Na próxima quinta-feira, 16, um encontro no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo, localizado na região central da capital paulista, vai reunir três grandes intelectuais brasileiras, Sueli Carneiro, Katiuscia Ribeiro e Helena Theodoro, figuras de destaque na luta pela equidade racial e de gênero no país, para a mesa de debate “Mulheres Políticas”.

O evento, gratuito, faz parte da programação da Ocupação Helena Theodoro e celebra o legado e a contribuição dessas mulheres para o pensamento político e filosófico contemporâneo. Sueli Carneiro, referência do feminismo negro, e Katiuscia Ribeiro, especialista em Filosofia Africana, somam-se à homenageada Helena Theodoro, reconhecida por seu pioneirismo acadêmico e ativismo para discutir as contribuições das mulheres negras na formulação de novas políticas e estratégias de transformação social, além de refletirem sobre suas trajetórias pessoais e coletivas.

O debate irá explorar o protagonismo de mulheres negras na construção de novas formas de fazer política. A conversa terá reflexões sobre a vida e os desafios enfrentados para que grandes conquistas sejam alcançadas, além de abordar como suas trajetórias têm ressignificado a luta por justiça social e equidade.

O debate será mediado por Maite Freitas, jornalista e gestora cultural, em uma conversa que promete inspirar e provocar reflexões profundas sobre o papel da intelectualidade negra no Brasil.

Michelle Obama não comparecerá à posse de Trump; Barack Obama confirma presença

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Foto: Eva Marie Uzcategui / Bloomberg via arquivo Getty Images

A ex-primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, anunciou que não estará presente na cerimônia de posse do presidente eleito Donald Trump, marcada para o próximo dia 20 de janeiro. Esta será a segunda ausência consecutiva de Michelle em eventos de grande relevância política, após não comparecer ao funeral do ex-presidente Jimmy Carter na semana passada.

“A ex-primeira-dama Michelle Obama não estará presente na próxima posse”, afirmou um comunicado do Gabinete de Barack e Michelle Obama compartilhado com a agência de notícias Associated Press. O motivo específico de sua ausência não foi detalhado. Em contrapartida, seu esposo, o ex-presidente Barack Obama, confirmou sua presença no evento, juntamente com outros ex-presidentes como Bill Clinton e George W. Bush, que irão acompanhados de suas respectivas esposas.

A ex-primeira dama norte americana tem falado abertamente sobre suas preocupações relacionadas a Donald Trump. Michelle Obama afirma que as palavras de Trump tem colocado sua família em perigo.

A presença dos ex-presidentes e suas famílias em eventos como este tem sido tradicionalmente vista como um gesto de continuidade e unidade política, independentemente das diferenças ideológicas entre eles. No recente funeral de Carter, tanto Trump quanto Obama foram vistos interagindo cordialmente, apesar de suas históricas divergências políticas.

Embora Michelle Obama não compareça à cerimônia, outros líderes políticos e figuras proeminentes, como a vice-presidente Kamala Harris e o ex-vice-presidente Mike Pence, são esperados para participar do evento.

A moda de Dih Morais: o barro, as mãos e a memória

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Foto: Agência Fotosite

Texto: Rodrigo França

No último Brasil Eco Fashion Week, a moda brasileira presenciou algo além do esperado. Dih Morais, designer quilombola que carrega nas mãos a terra de Jequié e nos olhos o brilho de quem já caminhou descalço por ruas de barro, trouxe à passarela não apenas uma coleção, mas um território inteiro. Quilombo Barro Preto, sua estreia solo, é uma ode à ancestralidade, uma convocação ao passado que pulsa no presente e se veste de futuro.

As peças criadas para essa coleção não são apenas roupas; são histórias tramadas em algodão, barro e cabaça. Os tons terrosos da caatinga – crus, marrons, com raros lampejos de vermelho e preto – evocam um sertão que não apenas marca a paisagem, mas molda corpos, trajetórias e identidades. Cada escolha de material resgata um pedaço da história: o linho, símbolo da liberdade para aqueles que um dia compraram sua alforria e buscaram dignidade em um tecido nobre; a palha da costa, com sua força simbólica ligada à religião de matriz africana; o crochê artesanal, uma técnica de persistência e paciência.

As franjas recortadas com precisão lembram as ondas de um rio. Não um rio qualquer, mas aquele que alimentou uma avó de pés firmes e mãos calejadas, a Mainha, que pescava na cheia para garantir o sustento de sua numerosa família. Dih não desenha apenas formas e tecidos; ele desenha memórias, costura lembranças que ecoam como cânticos no barro vermelho.

As mãos que produziram essa coleção têm nome, têm rosto. São as mãos das mulheres do Quilombo Barro Preto, que Dih convocou não como operárias de um sonho distante, mas como cúmplices de um ato de resistência e criação. Essas artesãs agora são as guardiãs do futuro que ele vislumbra. Elas moldaram bolsas de cabaça, já icônicas, e inusitadas bolsas de barro, tão fortes e frágeis quanto o solo de onde nasceram.

“Quero que cada peça carregue o peso das mãos que a fizeram, mas também a leveza do vento que sopra na caatinga ao entardecer”, parece dizer a coleção. E assim acontece: os vestidos, as biojoias criadas em colaboração com o artista indígena Dieimisom Sfair, os detalhes que dançam entre a moda e a arte – tudo se une em um movimento que transcende o vestuário.

A coleção é também um manifesto político. Não há alarde, mas há força. Ao trazer para o centro a estética quilombola e a produção artesanal, Dih Morais não só desafia os padrões hegemônicos de moda, como também expande as possibilidades do que a moda brasileira pode ser. Ele transforma seu ateliê no 21º andar de um edifício tombado no centro de São Paulo em um quilombo contemporâneo, onde a palavra de ordem é a coletividade.

Cada passo na passarela do Brasil Eco Fashion Week parecia ecoar os muitos passos dados por Dih na infância, quando corria pelas ruas não pavimentadas de Jequié. Aquelas marcas no barro agora se tornaram arte. E essa arte não pede licença; ela chega para ocupar espaço.

Quilombo Barro Preto não é apenas uma coleção. É um chão que se veste, uma história que se calça, uma ancestralidade que se carrega. É a moda que lembra, resiste e constrói. É o barro que molda o futuro, sem jamais esquecer o peso de sua origem.

Confira as fotos do desfile:

Beyoncé adia anúncio aguardado e doa US$ 2,5 milhões para vítimas de incêndios florestais nos EUA

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Foto: Reprodução/Instagram

A cantora Beyoncé decidiu adiar um importante anúncio, programado para esta terça-feira, 14, em razão dos incêndios florestais que devastam a região de Los Angeles, nos Estados Unidos. A artista divulgou a decisão por meio de sua conta no Instagram, onde também manifestou solidariedade às famílias atingidas e agradeceu aos socorristas pelo trabalho contínuo.

“Devido à devastação causada pelos incêndios florestais em Los Angeles, o anúncio de 14 de janeiro será adiado. Minha oração é pela cura das famílias que enfrentam perdas e traumas, e minha gratidão vai aos corajosos socorristas que protegem nossa comunidade”, escreveu Beyoncé em seu perfil nas redes sociais. Através de sua iniciativa filantrópica, BeyGOOD, a artista destinou US$ 2,5 milhões para apoiar as famílias afetadas e financiar organizações comunitárias que lideram os esforços de assistência. Em sua publicação, Beyoncé convidou seus seguidores a contribuírem com as doações.

Os incêndios, que já destruíram mais de 12 mil hectares e deixaram milhares de desabrigados, também resultaram em pelo menos 25 mortes. Entre as áreas mais afetadas estão Eaton e Palisades, onde ventos fortes e condições climáticas secas dificultam o combate às chamas por parte dos bombeiros.

Beyoncé não informou uma nova data para o anúncio, que gerava grande expectativa entre os admiradores de seu trabalho.

Ministério Público arquiva denúncia de injúria racial contra Ana Paula Minerato

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Foto: Reprodução/Instagram

O Ministério Público de São Paulo decidiu arquivar, nesta segunda-feira, 13, a denúncia de injúria racial contra a modelo e influenciadora Ana Paula Minerato. A acusação havia sido registrada pela cantora Ananda, integrante do grupo Melanina Carioca, após o vazamento de um áudio com falas racistas atribuídas à ex-musa do Carnaval.

De acordo com o promotor Carlos Alberto Scaranci Fernandes, responsável pelo caso, a queixa não apresentou elementos suficientes para a continuidade da investigação. “Não há justa causa para prosseguir com a apuração”, afirmou o magistrado em sua decisão. A informação foi divulgada inicialmente pelo portal Notícias da TV.

O promotor também destacou que a ausência de detalhes ou contexto no material apresentado impossibilitou o avanço do caso. Contudo, ele ressaltou que o artigo 18 do Código de Processo Penal permite a reabertura do processo caso novas evidências sejam apresentadas.

Relembre o caso

O caso veio à tona no final de dezembro, quando um áudio de Ana Paula Minerato vazou nas redes sociais. No conteúdo, enviado ao ex-namorado da influenciadora, o rapper Kt Gomez, Ana Paula utilizava termos considerados racistas ao se referir à cantora Ananda.

Na ocasião, Ananda registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), no Rio de Janeiro. “As diligências estão em andamento para esclarecer os fatos”, informou a delegada Rita de Cássia Salim Tavares, responsável pela investigação.

Após a repercussão do caso, Minerato enfrentou uma série de sanções públicas. Ela foi desligada da escola de samba Gaviões da Fiel, onde atuava como musa, e perdeu seu posto de apresentadora na Rádio Band FM. Em notas oficiais, ambas as instituições repudiaram as declarações atribuídas à influenciadora e destacaram seu compromisso com a luta contra o racismo.

A influenciadora, que não se manifestou oficialmente sobre a decisão do Ministério Público até o momento, já havia pedido desculpas publicamente após o vazamento do áudio, alegando que estava “arrependida” de suas palavras.

Trancista ofendida por Giovanna Jacobina critica exposição do caso judicial feita por confinada do BBB 25

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Giovanna Jacobina (Foto: Reprodução/Instagram)

Trancista que abriu processo contra Giovanna Jacobina, participante do BBB 25, após ser ofendida por cancelar o atendimento no salão de beleza pelo atraso no horário combinado, revelou com exclusividade para o Mundo Negro através da sua advogada, a preocupação com a forma que a exposição foi feita recentemente com o texto escrito pela veterinária antes de ser confinada e anunciada pelo reality show, ao lado da irmã Gracyanne Barbosa.

“Como profissional ética que é, Patrícia jamais se pronunciou publicamente sobre as ofensas cometidas por Giovanna, razão pela qual seus clientes e seu ciclo social sequer conheciam a existência da referida demanda judicial”, disse a advogada da trancista Patrícia Alves Guimarães, Camila de Morais Cota.

Na nota, Giovanna reconheceu o erro atribuindo “a um momento de estresse”, mas a advogada de Patrícia contesta trecho em que ela diz que tentou um acordo. 

“Durante a instrução processual, Giovanna não aceitou a proposta de acordo para reparar o dano financeiro causado à vítima, não se desculpou, também não compareceu à audiência para a propositura de transação penal e, embora regularmente intimada com antecedência, também não compareceu à Audiência de Instrução e Julgamento, que ocorreu no dia 11 de dezembro de 2024, data em que a ré divulgou diversas imagens e vídeos no navio do cantor Belo”, afirma Camila de Morais. 

Para ela, as “ações e sentimentos verdadeiros” da participante do BBB 25 não combinam com a nota deixada para o público, “servindo apenas para calar a voz da vítima, antes mesmo que ela tenha se erguido”.

Entenda o caso 

Giovanna marcou um horário no salão de beleza da Patrícia no dia 21 de dezembro de 2023, às 21h. No entanto, Patrícia informou sobre a sua tolerância de 15 minutos de atraso, e a veterinária se atrasou 37 minutos, levando a cancelar o atendimento via Instagram. 

Ela argumentou sua dificuldade para encontrar o local, o que a teria feito perder o horário, mas a trancista reafirmou que não tolera atrasos e que estava doente. Prints das conversas anexados ao processo revelam mais frases da Giovanna com as ofensas “então vai tomar no seu c*”, “escrota do c*”, e “Ninguém manda morar no fim do mundo”. A veterinária ainda ameaçou divulgar a Patrícia de “forma negativa”.

A trancista ingressou com uma ação judicial pedindo uma indenização de R$ 5 mil contra Giovanna. O processo foi inicialmente tramitado na 1ª Vara Criminal da Regional de Jacarepaguá. Contudo, em decisão emitida em 2 de fevereiro, o juiz Marco J. M. Couto declarou a sua incompetência para julgar o caso, determinando a transferência do processo para um Juizado Especial Criminal.

Em nota publicada no jornal Extra, na última sexta-feira (10), Giovanna reconheceu o crime. “Reconheço meu erro e reforço que foi um deslize em um momento de estresse. Trabalho com muitos parceiros e, geralmente, tenho boas relações. Infelizmente, essa experiência foi negativa”, disse.

“No dia, me perdi ao tentar chegar ao local, mesmo seguindo o aplicativo. Pedi ajuda para encontrar o endereço, mas, após 20 minutos de atraso, ela cancelou o atendimento sem me avisar previamente sobre o tempo de tolerância”, contou.

“Estava estressada por conta do Natal, Ano Novo e compromissos profissionais, e acabei xingando-a em um momento de raiva. Já pedi desculpas pessoalmente e reforço meu pedido agora. Contudo, ela abriu um processo contra mim. Compareci à primeira audiência e tentei acordo, mas ela optou por seguir com o caso. Por motivos pessoais, não estive em outras audiências, mas minha equipe está acompanhando o processo”, completou. 

Foto: Divulgação
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Leia a nota na íntegra, enviada com exclusividade para o Mundo Negro: 

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