No último domingo (29), o influenciador Junior Caldeirão, denunciou em seu Instagram uma abordagem policial sofrida pela família na saída de uma festa em Madre de Deus, na Bahia.
De acordo com o influenciador, um familiar estava saindo do Festival de Madre, que acontece na cidade, quando foi abordado por policiais e acusado de ter cometido um roubo em Feira de Santana, tendo sido agredido durante a abordagem. Outro familiar que tentou intervir também foi agredido pelos policiais.
Segundo Caldeirão, na delegacia, os policiais abriram o perfil do influenciador na frente dos primos. “Levaram eles presos. Chegando lá dentro abriram meu perfil e começaram a fazer chacota dos meus primos, falando que meus primos me comiam, humilharam eles”, contou ele. “Falaram, ‘Ah, então vocês são parentes daquele v* [em referência à palavra ‘vindo’, usada de forma pejorativa para se referir a homossexuais]”, continuou ele.
No Instagram, o prefeito da cidade, Dailton Filho, soltou uma nota sem citar diretamente o caso: “”Estamos buscando, juntos aos órgãos competentes, por meio do diálogo, que o trabalho dos policiais e demais profissionais que prestam suporte na segurança de nosso evento, seja executado seguindo sempre a obediência aos procedimentos técnicos usuais em quaisquer circunstâncias”.
Os vídeos das agressões foram compartilhados pelo influenciador no Twitter.
A sociedade brasileira é estruturalmente racista, hierarquizada e violenta em diferentes dimensões. O racismo é exercido sem a necessidade de expor a raça e de afirmar a superioridade já posta do branco, pois ele é dinâmico, se renova e atualiza com muita rapidez.
A educação reproduz esse racismo de muitas formas. Em sala de aula, na relação aluno e professor. No currículo, nos materiais didáticos e paradidáticos. Na hierarquia da escola. Os intelectuais negros e as lideranças do movimento negro denunciaram essa violência ao longo dos séculos XIX e XX, e só no XXI conseguiram aprovar uma legislação educacional que colocava o tema do racismo. A partir de 2003, em razão da obrigatoriedade da Lei 10.639, os representantes do Estado brasileiro foram instados a iniciar um processo de reparação histórica. A assumir a responsabilidade de eliminar a invisibilidade do negro, de fazer a crítica aos estereótipos associados a ele e de resgatar a sua história no Brasil.
O combate à discriminação racial e ao racismo nas instituições educacionais públicas e privadas foi incumbido, de forma compartilhada, aos gestores, diretores de escola, coordenadores pedagógicos, professores, pesquisadores, e também às merendeiras, aos vigias e demais funcionários, incluindo ainda no esforço as famílias dos estudantes e o entorno da comunidade escolar. Todos foram convocados ao esforço de combater o racismo estrutural ali onde se ensina como funciona o mundo, e onde se aprende que é possível mudá-lo para funcionar melhor.
A Lei 10.639 reconhece que vivemos em uma sociedade com múltiplas culturas. Falar em sociedades plurais é pensar na diversidade cultural, religiosa e étnica, e reconhecer a legitimidade de todas as suas expressões. Mas uma sociedade multicultural não é a fragmentação dela mesma em partes estanques, isoladas, e sim a combinação de pluralidades, intercâmbios e comunicações, que se expressam mediante suas culturas e produzem um ambiente efetivamente democrático. Pensar na sociedade brasileira como sendo multicultural pressupõe que ela seja constituída com base na democracia, a participação de todos os grupos sociais e culturais componentes da nação.
As instituições escolares desempenham um papel fundamental na conquista de uma sociedade mais justa e, sobretudo democrática. Uma educação multicultural reconhece que não vivemos num mundo homogêneo e admite a existência de diferentes grupos sociais. Essa é base da Lei 10.639/2003 — uma conquista que levou décadas de negociação, articulação política, trabalho intelectual e pressão do movimento negro, para promover a alteração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) e estabelecer a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, na Educação Básica do país.
Uma lei criada para dar diretrizes e orientar a formulação de projetos de valorização dos afro-brasileiros e africanos, na imensa contribuição histórica e cultural que deram e dão ao país. Diretrizes e projetos comprometidos com a produção de relações étnico-raciais positivas, a que os novos conteúdos educacionais devem conduzir. Como ficou claro em parecer do Conselho Nacional de Educação sobre ela, de 2004.
“É importante salientar que tais políticas têm como meta o direito dos negros se reconhecerem na cultura nacional, expressarem visões de mundo próprias, manifestarem com autonomia, individual e coletiva, seus pensamentos (…). A demanda por reparações visa a que o Estado e a sociedade tomem medidas para ressarcir os descendentes de africanos negros, dos danos psicológicos, materiais, sociais, políticos e educacionais sofridos sob o regime escravista, bem como em virtude das políticas explícitas ou tácitas de branqueamento da população, de manutenção de privilégios exclusivos para grupos com poder de governar e de influir na formulação de políticas, no pós-abolição. Visa também a que tais medidas se concretizem em iniciativas de combate ao racismo e a toda sorte de discriminações”.
Ao reler esse documento histórico, coordenado por sua relatora, a professora Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, não podemos deixar de celebrar a grande conquista que ele representa. Mas há desafios importantes a vencer, para que a Lei 10.639 ganhe efetividade. Os sistemas de ensino e os estabelecimentos educacionais, nos níveis de Educação Infantil, Fundamental, Média, de Jovens e Adultos, e Superior, ainda precisam converter em realidade alguns pontos essenciais do parecer técnico do CNE. Tais como:
– Garantia, pelos sistemas de ensino e entidades mantenedoras, de condições humanas, materiais e financeiras para execução de projetos, com o objetivo de Educação das Relações Étnico-raciais e estudo de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, assim como organização de serviços e atividades que controlem, avaliem e redimensionem sua consecução, que exerçam fiscalização das políticas adotadas e providenciem correção de distorções.
– Inclusão de personagens negros, assim como de outros grupos étnico-raciais, em cartazes e outras ilustrações sobre qualquer tema abordado na escola, a não ser quando tratar de manifestações culturais próprias, ainda que não exclusivas, de um determinado grupo étnico-racial.
– Introdução, nos cursos de formação de professores e de outros profissionais da educação: de análises das relações sociais e raciais no Brasil; de conceitos e de suas bases teóricas, tais como racismo, discriminações, intolerância, preconceito, estereótipo, raça, etnia, cultura, classe social, diversidade, diferença, multiculturalismo; de práticas pedagógicas, de materiais e de textos didáticos, na perspectiva da reeducação das relações étnico-raciais e do ensino e aprendizagem da História e cultura dos Afro-brasileiros e dos Africanos.
– Inclusão, respeitada a autonomia dos estabelecimentos do Ensino Superior, nos conteúdos de disciplinas e em atividades curriculares dos cursos que ministra, de Educação das Relações Étnico-Raciais, de conhecimentos de matriz africana e/ou que dizem respeito à população negra. Por exemplo: em Medicina, entre outras questões, estudo da anemia falciforme, da problemática da pressão alta; em Matemática, contribuições de raiz africana, identificadas e descritas pela Etno-Matemática; em Filosofia, estudo da filosofia tradicional africana e de contribuições de filósofos africanos e afrodescendentes da atualidade.
– Instalação, nos diferentes sistemas de ensino, de grupo de trabalho para discutir e coordenar planejamento e execução da formação de professores para atender ao disposto neste parecer quanto à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao determinado nos Art. 26 e 26A da Lei 9394/1996, com o apoio do Sistema Nacional de Formação Continuada e Certificação de Professores do MEC.
A Lei 10.639 está em vigor e vem produzindo efeitos notáveis de mudança social e reposicionamento do negro na sociedade brasileira. Falta fazê-la valer em toda a sua extensão e avançar até constituir o país diverso, integrado e justo que podemos ser. Para a vida plena que queremos ter.
O ator francês Adama Niane, famoso por integrar o elenco da série “Lupin“, da Netflix, faleceu no último domingo (29), aos 56 anos. A causa da morte não foi revelada.
Grande sucesso do streaming, em Lupin, Adama interpretou o ex-presidiário Léonard Kone, assassino contratado pelo vilão Hubert Pellegrini.
Omar Sy, protagonista da série, lamentou a morte do colega no Twitter, confirmando a morte do ator: “Envio minhas profundas condolências aos entes queridos de Adama Niane, um grande ator ao lado do qual tive a chance e o prazer de interpretar. Um homem de rara benevolência… Que sua alma descanse em paz”.
J’adresse mes profondes condoléances aux proches d’Adama Niane, immense acteur au côté duquel j’ai eu la chance et le plaisir de jouer. Un homme d’une bienveillance rare…Que son âme puisse reposer en paix. pic.twitter.com/aGdhYMf4gG
Adama Niane já esteve em outras grandes produções de sucesso como as séries A ilha dos 30 caixões, Recursos Desumanos e A Louva-a-Deus, e os filmes Um Amor Necessário e Estranhos em Casa.
A crítica construtiva e a autocrítica são extremamente importantes para qualquer organização revolucionária. Sem elas, as pessoas tendem a se afogar em seus erros, e não a aprender com eles.
−Assata Shakur
Você não se cansa de ver sempre as mesmas pessoas negras ocupando diferentes espaços, enquanto inúmeras outras amargam a invisibilidade na luta contra o racismo? Quantas pessoas negras nós conhecemos com trabalhos incríveis nas comunidades, e redes sociais, que não conseguem a devida projeção? E nem adianta vir para o meu lado com a conversa de que há inveja, ou coisas nesse sentido, em relação ao primeiro grupo. A emoção ao sobrepor a reflexão crítica, impossibilita de enxergarmos lacunas que precisam ser resolvidas na luta antirracista.
A questão começa a ficar mais complicada quando há uma propaganda massiva sugerindo que os poucos negros são exemplo de representatividade. Esse é um tipo de discurso a serviço do racismo − insuficiente e ilusório. Insuficiente, porque numericamente são poucos que ocupam esses espaços; e ilusório, por criar a impressão de que a realidade racista está mudando, no entanto, substancialmente, continuamos a passos milimétricos. A luta do povo negro precisa ser coletiva e com mudanças estruturais. Inexiste prosperidade se apenas uma fração pequena alcança a mobilidade social. Nós, descendentes de escravizados, continuamos pobres e miseráveis, encarcerados e assassinados. No mercado de trabalho somos os que mais ocupam o “chão de fábrica” das empresas, pois o sistema abre a porta das gerências e diretorias somente para servirmos cafezinho. Tenha a certeza que se eu fosse escrever todos os lugares marginais que nos enclausuraram, dificultando a saída do sofrimento, não haveria espaço suficiente. Por isso refaço a pergunta: do que está valendo a tal representatividade?
Mas vou ousar um pouco mais. Para que eu me sinta representado − e aqui considero os anseios de muitos outros irmãos e irmãs, que elaboram críticas nesse aspecto − não basta ser negro, é preciso compromisso político contra o racismo desde a manifestação individual e sistêmica (política, econômica e social). Carecemos de negros que utilizem a visibilidade para propor mudanças de caráter concreto, denunciar a situação do nosso povo, construir pontes para o acesso de mais pessoas negras, promover mobilizações permanentes contra o racismo, e não se ajoelharem às migalhas ofertadas pelo sistema. Não importa o que estejam produzindo profissionalmente na carreira, sempre há maneiras de estimular discussões sobre a sobrevivência do povo negro. Não queremos figurantes só para dizer “veja, agora têm negros lá também”. É claro que ninguém conseguirá representar fielmente todas as pessoas negras, afinal, somos plurais nos pensamentos, e demandas, bem como disse a escritora Ana Maria Gonçalves “somos um grupo extremamente heterogêneo, com vontades diferentes, com necessidades diferentes, com visões ideológicas completamente diferentes”. Contudo, o racismo é a opressão que atinge a todos nós, o compromisso com essa pauta deve ser inegociável e inadiável.
Os negros que aparecem na televisão, que recebem convites para palestras e entrevistas, que estampam capas de revistas etc., comumente, carregam um discurso focado na emancipação individual. Eu acredito que isso acontece porque não estão no lócus econômico desprivilegiado que abrange a maioria da população negra, consequentemente, os interesses são bem diferentes do que necessitamos para uma transformação coletiva. Além disso, muitos se acomodaram ao “estrelato” e têm medo de perder as poucas coisas conquistadas. E, nos casos em que o sistema dá espaço para os negros da periferia, a escolha é por aqueles que sirvam a ideologia dominante, principalmente se tiverem uma história de superação “teve uma infância pobre, sofreu racismo, mas venceu”. Ou seja, nada mais do que o reforço da ideia de meritocracia.
E digo mais, o palanque está disponível apenas aos que não enfrentam o sistema radicalmente, ou pelo menos não têm potencial de causar danos quando abrem a boca. Quem você acha que no Brasil seria chamado para dar mais entrevistas, Malcolm X ou Martin Luther King Jr.? Nelson Mandela ou Steve Biko? Não quero hierarquizar o método de luta de cada um destes importantes nomes da história negra, pois isso cabe uma densa discussão, somente registro que há um filtro que ainda não demos a devida atenção. O meu debate é sobre qual a fala permitida nos espaços de maior visibilidade: a que mobiliza o povo negro ou apenas “acaricia” o status quo. E não retiro a nossa responsabilidade na não valorização dos negros que estão na “base”, nós também entramos na emoção de “meia dúzia de negros” e nos esquecemos de fortalecer o trabalho de outros que poderiam causar impacto concreto. Afinal, como estamos fortalecendo o trabalho daqueles negros com trabalhos incríveis? Essa é a reflexão necessária. Agruparmos é uma necessidade inconteste, e lutemos para que, especificamente, esta reflexão do Milton Santos (1996/1997) não continue tendo validade “eu estou muito mal satisfeito com maior parte dos discursos dos movimentos negros porque são repetitivos esses discursos, são pobres e não são mobilizadores realmente.”
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GONÇALVES, A. M. MASP Palestras: uma conversa sobre representação e representatividade. São Paulo: MASP, 12 dez. 2018. 1 vídeo (2h e 16min.). Publicado por MASP Museu de Arte de São Paulo. Disponível em:< https://youtu.be/G_FTjjr9LkE>. Acesso em: 30 jan. 2023.
SANTOS, Milton. Cidadanias mutiladas. In: LERNER, Julio (Ed.). O preconceito. São Paulo: IMESP, 1996/1997, p. 133-144.
O sobrinho de Michael Jackson, Jaafar Jackson, de 26 anos, foi escolhido para interpretar o Rei do Pop no filme biográfico que contará a história do cantor falecido, as informações foram divulgadas pelo porta Deadline depois que Antoine Fuqua, diretor do filme, compartilhou a novidade em seu Instagram.
Fuqua, que dirigiu o filme Emancipation, de Will Smith, escreveu em seu Instagram: “Orgulho de anunciar @jaafarjackson como Michael — o evento cinematográfico que explora a jornada do homem que se tornou o Rei do Pop. Em breve”. Ele também publicou uma foto de Jaafar caracterizado com roupas e uma pose parecida com a do tio.
Jermaine Jackson e o filho Jaafar
Jaafar é filho de Jermaine Jackson, irmão de Michael e membro do The Jackson 5. Entre seus talentos, o rapaz canta e dança desde os 12 anos e também é compositor. O sobrinho de Michael também se manifestou em suas redes sociais: “Sinto-me honrado e honrado por dar vida à história do meu tio Michael. Para todos os fãs de todo o mundo, vejo-os em breve”.
Intitulado “Michael”, o longa que contará a história de vida de uma das maiores estrelas da música, terá produção da Lionsgate e Graham King.
Iza no festival
Universo Spanta (Foto: Carol Caminha)
Com o retorno do Festival de Verão Salvador neste final de semana, a cantora Iza e Daniela Mercury já são os primeiros nomes confirmados na edição de 2024. No fim da noite da abertura do evento, no sábado (28), as artistas noticiaram a novidade nos telões do evento, realizado no Parque de Exposições.
Na primeira noite, o público assistiu ao show da Daniela Mercury, Orochi, Djonga, Criolo, entre outros. A cantora e ministra da cultura, Margareth Menezes cantou seus grandes sucessos e homenageou Elza Soares com Maju e Larissa Luz.
Em seguida, Gilberto Gil também subiu ao palco junto com Caetano Veloso relembrando músicas de ambas as carreiras, além de homenagear a cantora Gal Costa, cantando “Divino Maravilhoso”.
Carlinhos Brown fez um show com a banda Àttooxxá. Luedji Luna participou do show da Ivete Sangalo e para encerrar, Xande Pilares realizou um dueto com Ferrugem.
No segundo dia de evento, Xamã recebeu o grupo Gilsons durante sua apresentação. Alcione e Luíza Sonza relembraram grandes sucessos como “Meu Ébano” e “Você Me Vira a Cabeça”.
Ludmilla encerrou o grande festival e cantou a música “Sou Má“, parceria com as gêmeas Tasha e Tracie, cantando apenas a sua parte para lembrar a estreia no dia 2 de fevereiro nas plataformas digitais.
No último dia 11 de janeiro foi ao ar os dois episódios finais da segunda temporada de “Casamento às cegas” deixando os telespectadores com muitas dúvidas e curiosidade sobre o desfecho de alguns casais. Para matar a curiosidade do público, o reality conta com um episódio extra, chamado “O reencontro”.
O episódio especial da temporada irá ao ar nesta quarta-feira (1) e será lançado também no YouTube e TikTok e traz muita lavação de roupa suja da segunda temporada e conversa até mesmo com os pais dos participantes.
Passados os encontros às cegas nas cabines, a lua de mel e o tão esperado “sim” no altar (que foi para poucos nesta segunda temporada), os participantes irão se reunir para falar mais sobre o experimento, sobre os casamentos e como está a vida pós reality.
Assim que lançada o último episódio, a comunidade negra levantou diversos debates a partir do que aconteceu com Will e Verônica, segundo os internautas, já no altar, o Will disse “Não” após se encontrar em conflitos entre a possível futura esposa e a mãe.
https://www.instagram.com/p/Cn7rcskr246/
No tão esperado reencontro os telespectadores ouviram um pouco sobre tudo que aconteceu a partir da perspectiva dos pais dos participantes, entre os confirmados estão: a mãe de Will e Flávia e o pai de Thamara, que não se seguram ao dar suas opiniões sobre o que aconteceu com os filhos. E spoiler: rolou treta entre eles.
O reencontro vai ser exibido no dia 1° de fevereiro nos canais da Netflix Brasil no YouTube e no TikTok às 18h e, uma hora depois, às 19h, também disponível no serviço. Para os que gostam de comentar em tempo real essa novidade tá incrível.
Com apresentação do casal Camila Queiroz e Klebber Toledo, os participantes Alisson Hentges, Guilherme Martins, Robert Richard, Tiago Augusto, William Domiêncio, Flávia Queiroz, Maíra Bullos, Thamara Térez, Vanessa Carvalho e Verônica Brito relembram os principais momentos, reacendem algumas DRs, contam se o amor é realmente cego e revelam quem ainda está junto. Tem ainda participação especial de Amanda Souza sobre a sua vida pós-experimento.
Anielle Franco recebe representantes da Antra em seu gabinete (Foto: Thayane Alves)
Ação tem objetivo de incluir pessoas transexuais e travestis em postos de trabalho no governo federal
No Dia da Visibilidade Trans, lembrado em 29 de janeiro, o Ministério da Igualdade Racial lançou um formulário para coleta de currículos de pessoas negras transexuais e travestis. A ideia, surgida após uma reunião com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), tem o objetivo de incluir mais pessoas desse segmento da população LGBT em postos de trabalho no governo federal. Para se candidatar, as pessoas interessadas devem preencher o formulário disponível em http://bit.ly/mirprofissionaistrans.
Para a ministra Anielle Franco, a inclusão de pessoas negras e LGBTQIAP+ em postos de trabalho no governo federal é uma prioridade. “O Brasil ainda é o país que mais mata pessoas trans em todo o mundo. Isso não pode continuar assim. Por isso, o governo federal tem um olhar atento às demandas da comunidade LGBTQIAP+, e nesse caso específico, das pessoas trans e pretende mudar esse quadro tão discrepante e de tanta violência que ainda persiste em nosso país”.
De acordo com o “Dossiê Assassinatos e violências contra travestis e transexuais brasileiras“, divulgado pela Antra durante a semana passada, em 2022, 131 pessoas trans foram assassinadas no Brasil. Há 14 anos consecutivos o Brasil é o primeiro da lista no assassinato de travestis e transexuais.
CURRÍCULOS – Uma das prioridades do ministério da Igualdade Racial é a inclusão de pessoas negras em postos de decisão do governo federal. A meta é que se tenha 30% de pessoas negras nos DAS 4 e 5. Atualmente, o percentual é de 2,7%.
Nos primeiros dias de gestão, o MIR criou um formulário para receber currículos de pessoas negras interessadas em trabalhar no governo federal. Mais de cinco mil inscrições foram recebidas. Na última semana, Anielle se encontrou com o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, e entregou 41 currículos de pessoas negras com formação e/ou experiência na área de Turismo.
“Este é um trabalho que estamos fazendo em parceria com todas as outras pastas do governo federal e estamos à disposição para facilitar o contato entre os órgãos e pessoas negras qualificadas, com graduação, mestrado e doutorado nas mais diversas áreas do conhecimento”, conclui a ministra.
Apresentando o Saturday Night Live pela primeira vez no último sábado (28), o ator norte-americano Michael B. Jordan falou sobre o rompimento do relacionamento com a modelo Lory Harvey, com quem namorou por um ano. O relacionamento dos dois chegou ao fim em junho de 2022.
No monólogo de abertura, Jordan explicou como passou por sua “primeira separação pública”: “A maioria das pessoas depois de um rompimento pensa: ‘Vou ficar em melhor forma’. Mas eu já estava em forma de Creed !”, disse ele. “Então eu tive que dizer, ‘Tudo bem, acho que vou aprender um novo idioma”, continuou.
B. Jordan revelou que está usando app de namoro ao dizer “Estou en Raya”. Raya é um aplicativo de relacionamento com acesso limitado a empresários e celebridades.
Ao lado do ator de 35 anos, o rapperLil Baby (28) também estreou no SNL como convidado musical da noite.
Em post nas redes sociais, Kely Nascimento destacou que Pelé teve que “baixar a cabeça” para fazer o que gostava
No último domingo (29), Kely Nascimento, filha mais velha de Pelé, publicou uma série de posts em homenagem ao pai, falecido há um mês, aos 82 anos, em decorrência do câncer de cólon. Nas mensagens, ela também relembrou como o jogador teve que enfrentar o racismo para se dedicar ao “amor da vida dele”.
Em um dos posts, Kely Nascimento lamentou o assassinato brutal do americano Tyre Nichols, morto por policiais no dia 3 de janeiro nos Estados Unidos e destacou que Pelé também sofreu com o racismo: “Eu ia escrever aqui que não aguentei e precisei interromper o meu feed de ‘só pai e só saudades’ para dizer algo sobre o que aconteceu com Tyre Nichols. Mas na verdade eu não estou interrompendo porque racismo seja com @pele com Edson ou com Dico, só mudava na sua manifestação e foi uma parte inextricável da vida dele”, dizia a mensagem.
Reprodução/Instagram
Kely continuou o texto explicando como o pai, que começou a carreira nos anos 50, teve que “aturar”o racismo para continuar jogando futebol. “A escolha que a vida ofereceu para ele foi: se impor sobre todo o racismo que sofria ou jogar futebol. Isso não era escolha, o amor da viva dele foi o futebol, então ele aturou muito, mas muito mesmo, e aprendeu a abaixar a cabeça e calar a boca e achar que isso fazia parte da vida. Que o racismo que ele sofria fazia parte do preço que ele tinha que pagar por fazer oque ele mais amava e usar o dom que Deus lhe deu.”, relembrou.
A filha mais velha do rei do futebol reconheceu as homenagens feitas para o pai e finalizou o texto dizendo: “Eu amo todas essas homenagens que todos estão fazendo para meu pai, mas eu também quero homenagear ele falando sobre o racismo que fez tanta parte da vida dele e de nos todos a continua determinando a vida de maior parte do mundo”.