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Fraudadores de cotas: precisamos discutir o limite entre o  “pardo” e o “branco”

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Foto: Reprodução.

Recentemente, o influenciador Adalberto Neto recebeu uma notificação judicial por ter divulgado um caso de fraude no sistema de cotas raciais do serviço público. O advogado da exposta, além de  exigir a exclusão dos vídeos, justificou a “negritude” de sua cliente usando um sistema de medição de melanina  chamado “escala de Fitzpatrick”. Este recurso é, para mim, novo no repertório dos fraudadores de cotas raciais. 

Em resumo, a escala de Fitzpatrick diz sobre a capacidade das tonalidades de pele assumirem outros tons quando em contato com a luz solar. No concurso, em que foi empossada, a mulher alegou ser “parda”, mas como foi mostrado por Neto, através de fotos, o fenótipo da moça é correspondente ao que grande parte da sociedade leria como branco. Não é novidade que pessoas lidas socialmente como brancas se classifiquem como pardas para se beneficiarem de políticas de reparação racial,vide o caso ACM Neto. Assim, estas pessoas estariam, também, autoclassificadando-se como “negras pardas”, desde que se entende que o conjunto dos negros, no Brasil, é formado por pretos + pardos. Eis que surge a necessidade de discutirmos o limite entre o “branco” e o “pardo”, e assim discutirmos, por consequência, a categoria “pardo”. 

A categoria “parda”, no Brasil, sempre foi controversa, sendo vista por alguns estudiosos do tema como “saco de gatos”. Em suma, se classificaria como “pardo” o que não se sabe ao certo o que é. Porém, já há algum tempo, há um consenso entre estudiosos da questão racial de que “pardos” representam a parcela da população que embora tenham a pele mais clara em comparação aos pretos, possuem descendência africana visível no fenótipo. Seria por esta marca da descendência africana que os autodeclarados “pardos” sofrem discrminação racial. Como há um entendimento, questionável, de que o pardo é alguém que está entre o “branco e o preto” muitos brancos utilizam da categoria para obter vantagens em concursos e universidades públicas. A justificativa é de que eles não seriam tão alvos como brancos europeus. Porém, devemos lembrar que raça é uma conformação histórica fazendo com que as leituras de branco e negro sejam definidas pelo contexto histórico do país. 

No Brasil, país com uma constituição histórica racial diferente de países europeus e norte-americanos, a leitura do que seria o branco dispensa a necessidade  de uma pele muito alva. Pois como nos lembra o professor, e agora ministro, Silvio Almeida, o branco no Brasil foi inventado com a ajuda da miscigenação e das políticas de branqueamento. Logo, uma pessoa para ser lida socialmente como branca não precisaria ter necessariamente a pele alva, pois ela reúne características que o conjunto da sociedade entende que  a aproximam mais do branco do que do negro. Ademais, devemos lembrar que existem distinções entre as tonalidades de pele consideradas brancas no Brasil. O branco é uma construção social, e se por um lado a miscigenação produziu sujeitos de pele não retinta lidos como negros, por outro ela também criou pessoas de pele não alva entendidos como brancas. 

Em 2023 precisamos ser mais atuantes contra o racismo ambiental

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Foto: Isabela Espindola

Relembrado no discurso de posse da ministra Anielle Franco, o racismo ambiental também foi uma das pautas prioritárias da sociedade civil durante a COP 27, realizada no Egito em novembro de 2022.

Para começar… O que é Racismo Ambiental?

O racismo ambiental é um termo utilizado para descrever o processo de discriminação que populações periferizadas e/ou compostas por minorias étnicas sofrem devido a degradação ambiental. A expressão é uma denúncia de que as pessoas historicamente invisibilizadas pelos líderes globais são as mais afetadas pela poluição, inundações, queimadas e demais desastres.

No contexto internacional, o tema também se refere às relações ecológicas desfavorecidas entre os hemisférios norte e sul global, como consequência do colonialismo.

Em uma sociedade onde o sistema não prioriza o bem-estar das minorias, o racismo ambiental segue se fortalecendo. Neste cenário, nomes como o da jovem ativista Amanda Costa precisam ser replicados para que o debate se torne mais igualitário e equitativo. Amanda cresceu e nasceu na Brasilândia, periferia de São Paulo, e é reconhecida internacionalmente por relembrar que é impossível falar sobre discussões climáticas e ESG sem centralizar o que a favela e a comunidade preta vivem. 

Em toda sua campanha, Luiz Inácio Lula da Silva, atual presidente do Brasil, afirmou que a defesa da preservação ambiental é uma agenda prioritária, com isso, a expectativa é que o tema se torne mais popular no país. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, também reforçou a importância dessa pauta e declarou que contará com o apoio das ministras Marina Silva, do Meio Ambiente, e Sônia Guajajara, dos Povos Indígenas, nessa luta em defesa dos direitos das minorias e contra a exterminação das comunidades quilombolas e indígenas.

Combater o racismo ambiental é urgente para salvar vidas. Não podemos esquecer que as centenas de famílias destruídas após deslizamentos de terra e/ou enchentes são consequências da falta de infraestrutura e serviços adequados que tornam os desastres socioambientais parte do dia a dia de comunidades esquecidas. 

*Kelly Baptista Gestora Pública, diretora executiva da Fundação 1Bi, mentora, membro da Rede de Líderes Fundação Lemann e Conselheira Fiscal do Instituto Djeanne Firmino.

Fonte de apoio:

https://www.geledes.org.br/por-que-precisamos-de-mais-mulheres-negras-no-debate-de-clima-no-brasil/

Restaurante ‘Palácio de Tiana’ será a nova atração da Disneylândia

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Fotos: Reprodução

A Disneylândia anunciou nesta quinta-feira (12) uma nova atração do parque: Tiana’s Palace (Palácio de Tiana em português), o restaurante do filme “A Princesa e o Sapo”. A gastronomia será focada nos sabores da cidade Nova Orleans, com forte influência da cultura africana e afro-americana.

O ‘French Market Restaurant’ ficará fechado a partir de 17 de fevereiro para ser transformado no restaurante temático, inspirado nos sonhos da princesa Tiana. A inauguração será ainda este ano.

Foto: Tiana’s Palace, no filme “A Princesa e o Sapo”

No dia da inauguração, a loja ‘Eudora’s Chic Boutique’, estará apresentando Tiana’s Gourmet Secrets (Segredos Gourmet da Tiana), uma loja que a princesa abriu com a mãe no filme.

Trazendo toda a essência da Tiana para Disneylândia, o parque também já havia anunciado o Tiana’s Bayou Adventure (Aventura Bayou de Tiana). O passeio será inaugurado no final de 2024, substituindo a Splash Mountain.

Modelo da nova atração inspirada no filme “A Princesa e o Sapo” (Foto: Divulgação)

Tiana é a única princesa negra das clássicas da Disney. O filme foi lançado em 2009, retrata uma trabalhadora e ambiciosa, que sonha um dia abrir o seu próprio restaurante em Nova Orleans. Seus planos tomam um rumo diferente quando ela conhece o príncipe Naveen, que foi transformado em sapo pelo maldoso Dr. Facilier. Porém, o príncipe sapo tem esperanças de se tornar um humano novamente se Tiana beijá-lo.


‘Marighella’ será exibido na TV Globo em formato de minissérie

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Foto: Divulgação

O filme ‘Marighella‘, produção brasileira mais assistida nos cinemas em 2021, ganhará uma edição especial para exibição na TV Globo. Em formato de minissérie, a exibição será entre os dias 16 e 19, após o BBB 23, com cenas extras e exclusivas.

Premiado com oito estatuetas do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, inclusive o de melhor ator para Seu Jorge, que interpreta o protagonista, a cinebiografia retrata a história do guerrilheiro Carlos Marighella, um baiano que luta contra o regime militar, enquanto tenta cumprir a promessa de encontrar o filho, de quem manteve distância para protegê-lo.

Dirigido pelo Wagner Moura, o filme seria estreado nos cinemas no dia 20 de novembro de 2019, em referência ao Dia da Consciência Negra e Zumbi dos Palmares. Entretanto, a produção enfrentou problemas com a Agência Nacional do Cinema e adiaram para 2020. Devido a pandemia de Covid-19, o lançamento oficial só ocorreu no dia 04 de novembro de 2021, em memória aos 52 anos da morte do Marighella.

Na época, Seu Jorge falou sobre o lançamento do longa. “É uma vitória para o povo negro”, comemorou. “Um filme que traz consciência total do que foi essa história pelo povo brasileiro, vítima da ditadura.”

Veja o trailer:

Luana Génot mediará painel no Fórum Econômico Mundial com participação de presidentes da América Latina

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Foto: Pablo Bispo/Divulgação.

A escritora e executiva brasileira Luana Génot,33, irá mediar um painel no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. O evento contará com participação dos presidentes da Costa Rica, Rodrigo Chaves, 61, do Equador, Guillermo Lasso, 67, e da Colômbia, Gustavo Petro, 62. “Serão cinco dias intensos de muita troca e de muito aprendizado”, disse Génot através das redes. “Vamos discutir temas importantíssimos para o desenvolvimento atual e óbvio que a questão racial e as questões ESG não poderiam ficar de fora”.

No encontro, que será realizado no próximo dia 18, serão discutidas soluções sustentáveis para a América Latina. “Nesse momento de polarização, é importante estabelecer pontes, não só para o Brasil, mas para a América Latina e o mundo como um todo”, disse a executiva. Ela também participará de uma série de painéis de inclusão sobre temas relacionados ao futuro do trabalho, sustentabilidade e educação. Além disso, Génot também marcará presença num painel sobre a aceleração da igualdade racial nos negócios.

O Fórum Econômico Mundial 2023 reunirá cerca de 2.500 chefes de estado e de governo, CEOs de empresas, representantes da sociedade civil, meios de comunicação globais e líderes juvenis procedentes da África, Ásia, Europa, Oriente Médio, América Latina e América do Norte com o objetivo de trabalhar juntos para reconstruir a confiança e moldar os princípios, as políticas e as parcerias necessárias para enfrentar os desafios dos próximos anos.

Jojo Todynho diz que deseja engravidar em 2023: “Se for menina vai se chamar Pérola Negra”

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Foto: Reprodução / Redes Sociais.

De férias nos Estados Unidos, Jojo Todynho, 25, já está preparando enxoval de seu futuro filho. A cantora e apresentadora declarou o desejo de engravidar ao longo de 2023. “Aproveitei e comecei a montar o enxoval. Eu sou assim, programada e antecipada. Estou montando tudo com antecedência. Passei na loja e conheci até o ultrassom 4D. Se eu tiver uma menina vai se chamar Pérola Negra, menino ainda estou decidindo”, contou ela.

No ano passado, Jojo se separou do militar Lucas Souza. O casamento deles durou dez meses. “2022 foi o ano que eu mais amei e também mais sofri calada. Chorei sozinha no sofá, me desesperei, me cansei aos montes e trabalhei como nunca. E também foi um ano de muitas conquistas e a ele eu só posso ser grata! Adeus, 2022. Vem, 2023”

Sem maiores detalhes sobre a atual vida amorosa, Jojo ainda declarou: “o pai eu já tenho”. Ainda nos Estados Unidos, a artista fez questão de adquirir roupas neutras para ficar preparada independentemente do sexo do futuro filho. Ela retorna ao Brasil em breve, onde continuará seus compromissos profissionais.

Educadores financeiros negros dão dicas para 2023

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Foto: Reprodução/Instagram

Especialistas listam métodos de organização financeira para quem quer garantir realização de metas e sonhos

O início de ano sempre chega acompanhado de um entusiasmo de planejamentos e práticas de ações necessárias para atingimento de metas, como por exemplo: a compra da casa própria, o carro ou a viagem dos sonhos. Mas é necessário se organizar financeiramente para atingir esses desejos sem acumular dívidas que podem vir a causar transtornos.

A compulsão por compras pode dar muita dor de cabeça. Além de geralmente ser acompanhada de endividamento, a falta de controle na hora de gastar pode prejudicar ainda mais a vida do devedor. Se a intenção é ajustar o orçamento e viver 2023 com as contas equilibradas, certamente você não está sozinho.

Investir em educação financeira é o primeiro passo para mudar a relação com o dinheiro. Veja dicas de quem entende do assunto e pode te ajudar nesse próximo ano:

Planejamento

O primeiro passo é entender a atual situação e achar pontos fortes e fracos para corrigir os erros orçamentários através da criação de metas. A reserva de emergência é o passo zero. Um fundo DI ou diretamente no Tesouro SELIC. Para tal, abrir  conta em uma corretora é essencial. A maneira mais simples para começar a guardar dinheiro é tendo um objetivo claro. Dessa forma, voltamos a importância da criação de metas.” – Clara Sodré – Analista de Alocação e Fundos da XP Inc.

Organização

“O passo inicial para organização financeira é mensurar as ”entradas” e ”saídas” de valores. A partir daí, fica mais fácil analisar. A organização em todas as esferas é importante para ter melhor aproveitamento. Quando o assunto é dinheiro, a organização financeira é uma alavanca para realização de objetivos a curto, médio e longo prazo. No curto, a organização ajuda a ter recursos em momentos inesperados, super eventualidades financeiras. No médio, ajuda a realizar sonhos como viagens, compra de imóvel, carro, etc. No longo, contribui muito para uma aposentadoria saudável. Na média, brasileiros acima de 65 anos são dependentes financeiramente, a organização financeira nos ajudará a ser independentes!” – Ednar Sacramento – Coordenador Comercial no departamento Advisory Academy da XP Inc.

Reserva de emergência

“Para se ter uma boa organização financeira, é essencial que, a partir do seu custo de vida, a pessoa inicie a construção de um fundo de emergência. A pandemia nos mostrou que nem sempre estamos preparados para lidar com situações inusitadas e, por este motivo, ter uma reserva é essencial. Pensando nisso, a minha principal dica é para que as pessoas tenham disciplina e poupem dinheiro todo mês, não importa a quantia. Assim que o salário cair na conta, reserve o valor do fundo, pois esse investimento precisa ser colocado como uma parte das suas contas” – Gabriela Chaves, economista e CEO da NoFront – Empoderamento Financeiro

Entenda sua realidade

“Sempre me questionam “como começar” e a minha resposta é exatamente a mesma para todas as pessoas: Entendendo a sua realidade! Não adianta ficar tentando seguir fórmulas dos gurus, se a sua realidade é outra. Uma boa maneira de fazer isso é compreendendo o quanto você “custa”. Minha dica é: em uma folha em branco dividida ao meio, separe de um lado todas as suas fontes de receita e do outro os seus custos mensais: fixos (aqueles que têm ainda que pare de trabalhar hoje – por exemplo a conta de luz) e variáveis (que não acontecem de maneira recorrente). Esse exercício é muito bom, porque nos dá uma dimensão real das nossas finanças. Com base no resultado, fica mais fácil entender o que está sobrando (ou até mesmo faltando) para quando separamos as nossas finanças em três: GASTOS ESSENCIAIS, dinheiro para LAZER e OUTROS e o para GUARDAR, fica muito mais fácil. Sim, cada vez mais precisamos entender que ter uma boa educação financeira não consiste em ter uma vida cheia de limitações e sim com consciência dos seus gastos.

Para montar a sua reserva financeira, você precisa levar em consideração um teto para cobrir as suas despesas pessoais e um período de tempo. Assim, mensalmente, você guarda dinheiro pensando na construção desse montante o mais rápido possível”. – Fernanda Ribeiro – Cofundadora da Conta Black

Enedina Alves Marques, a primeira engenheira negra no Brasil, é homenageada pelo Google

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Fotos: Reprodução

O Google Doodle de hoje (13), está homenageando a paranaense Enedina Alves Marques, a primeira engenheira negra no Brasil. Se estivesse viva, ela completaria 110 anos nesta sexta-feira. 

Filha de um lavrador e uma empregada doméstica, Enedina foi alfabetizada aos 12 anos e se formou em engenharia civil em 1945, na Universidade Federal do Paraná (UFPR), se tornando a primeira brasileira negra a se formar na área no país.

Nascida em Curitiba, a engenheira trabalhou da infância até a faculdade em casas de elite como babá e empregada doméstica, assim como sua mãe.

Quando se formou, aos 32 anos, começou a trabalhar na Secretaria de Viação Obras Públicas do Paraná. Com diversas obras publicadas, uma das mais importantes, é o levantamento topográfico da Usina Hidrelétrica Capivari-Cachoeira, a maior central hidrelétrica subterrânea do sul do Brasil.

A engenheira também já recebeu diversas homenagens. No Paraná, o nome da Enedina foi inscrito junto com o de outras 53 brasileiras no Monumento à Mulher. Em 2006, na cidade de Maringá, foi fundado o Instituto de Mulheres Negras Enedina Alves Marques. O seu nome também foi colocado na placa do prédio administrativo do Setor de Tecnologia da UFPR, além de nomear um bairro de Curitiba.

Sem parentes próximos, Enedina sofreu um infarto e morreu em agosto de 1981 na sua casa. O corpo foi encontrado cerca de sete dias depois pelo porteiro do prédio.

Alison ‘Piu’, medalhista olímpico, sofre abordagem da polícia em SP

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Foto: Wagner Carmo/CBAt

Alison dos Santos ‘Piu‘, campeão mundial de atletismo em 2022 e medalhista de bronze nas Olimpíadas de Tóquio em 2021 nos 400m com barreiras , sofreu uma abordagem da Polícia Militar em São Paulo, nesta quinta-feira (12). “Chuta quem acabou de levar um enquadro no meio da Avenida Ibirapuera”, escreveu no Twitter.

Em entrevista ao UOL Esporte, Piu falou sobre o caso. “Foi tipo assim. Estava de boa ali no carro, com os dois vidros da frente abaixados, não estava correndo nem nada. Estava lá suave. Aí me pararam armados já: ‘Mão na cabeça, mão na cabeça’. Falei: ‘Suave'”.

O atleta relatou que estava guiando o carro na zona sul de São Paulo, quando foi abordado por policiais armados. Ordenado a descer do carro imediatamente, Alison foi revistado enquanto os agentes averiguavam o carro. “Coloquei a mão na cabeça e tal. Pediram para abrir as pernas, se eu tinha passagem pela polícia. Falei: ‘Não’. Perguntaram de novo e eu: ‘Não’. E aí várias perguntas nesse sentido. Só estavam esperando eu falar que tinha alguma coisa. Continuaram perguntando, revistaram meu carro de cima abaixo, caçaram procurando tudo”, continuou. 

O medalhista olímpico diz que foi reconhecido pelos fãs que passavam pela avenida e o parabenizavam pelas conquistas, enquanto a polícia continuava com a abordagem. “Algumas pessoas passaram e falavam: ‘parabéns, você é muito f… Campeão, orgulho para a nação, você representa a gente’. E eles falavam olhando para os policiais com uma cara de: ‘Olha quem vocês pararam'”.

BBB 23: Conheça todos os participantes negros desta edição

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Fotos: Reprodução

Mais uma edição do Big Brother Brasil vai começar e, ao longo desta quinta-feira (12) foi revelado o nome de todos os participantes. Dos 22 confirmados, 11 são negros. Quatro do grupo camarote e sete do pipoca. O BBB 23 começa na segunda-feira (16) e os brothers irão disputar o prêmio de R$ 1,5 milhão. Confira a lista de negros no reality deste ano:

Paula Freitas foi a primeira confirmada ao ser escolhida na Casa de Vidro para entrar no programa com 60,55% dos votos do público; Natural de Jacundá, no Pará, a biomédica Paula tem 28 anos e trabalha em um laboratório de análises clínicas de sua cidade. Aos 16 anos, saiu da cidade para estudar em Goiânia e, aos 20, voltou para a terra natal em função das responsabilidades que tinha em casa. Depois de um namoro de seis anos, está curtindo a solteirice.

Aline Wirley

Aline Wirley tem 41 anos, nasceu na cidade de São Paulo e foi criada em Cachoeira Paulista, no mesmo estado. Hoje mora no Rio de Janeiro, é casada e tem um filho. Em 2002, depois de vencer um reality musical, tornou-se uma das integrantes da banda Rouge. Antes da fama, estudou teatro, trabalhou como telefonista e como empregada doméstica para se sustentar. Depois que a banda acabou, se “reencontrou” como atriz de espetáculos musicais.

Reprodução/TV Globo

Cezar

Natural de Salvador, na Bahia, o enfermeiro Cezar tem 34 anos e está solteiro. Atualmente mora em Brasília, onde trabalha na UTI neonatal e na emergência de dois hospitais. Conta que o pai esperava que ele seguisse seus passos na Engenharia, mas que a Enfermagem foi a sua primeira escolha. Depois de formado na faculdade, deixou seu estado apenas com uma mochila nas costas e se mudou para Brasília com o objetivo de melhorar sua realidade financeira.

Reprodução/TV Globo

Ricardo

Ricardo tem 30 anos e é biomédico. Natural da capital de Sergipe, hoje mora na cidade de Ribeirão Preto, em São Paulo, onde trabalha atendendo moradores de periferia com exames de emergência. Conta que uma grande virada na vida financeira da família, quando ele era criança, foi um choque com que teve que lidar. Depois disso, como atleta de handebol e futebol, conquistou uma bolsa de estudos no melhor colégio de sua cidade. Também por meio do esporte, mais tarde, conseguiu uma bolsa na faculdade de Ribeirão Preto. Orgulha-se de ter saído de casa apenas com a passagem de ida e ter se estabelecido em São Paulo, onde também cursou seu mestrado. Ainda sonha cursar Medicina e atender à terceira idade como geriatra: “Quero atender e cuidar de idosos como o meu pai”.

Reprodução/TV Globo

Domitila Barros

Domitila Barros tem 38 anos e nasceu na comunidade do Morro da Conceição de Recife, em Pernambuco. É modelo, atriz, empreendedora e foi eleita Miss Alemanha, em 2022. Defende pautas como sustentabilidade, trabalho digno para mulheres da periferia e a arte como forma de mudança de vida. Na adolescência, deu aulas de alfabetização na ONG criada por seus pais, que atendia crianças e adolescentes em situação de risco. Aos 15 anos, foi reconhecida pela Unesco com o prêmio Sonhadores do Milênio. Formou-se em Serviço Social e, em 2006, conseguiu uma bolsa para fazer mestrado na Alemanha, cuja tese defendeu em quatro idiomas. Na mesma época, começou a trabalhar como atriz e modelo no exterior.

Reprodução/TV Globo

Sarah Aline

Psicóloga e analista de Diversidade, Sarah Aline tem 25 anos e é de Osasco, em São Paulo. Cresceu em um lar cristão de pais missionários que visitavam unidades de detenção de menores infratores cantando rap e dando uma nova visão de mundo para os jovens. Foi quando teve seu primeiro contato com o mundo das artes, pelo qual é fascinada. Teve muitos empregos para conseguir custear a faculdade de Psicologia e, hoje, orgulha-se de morar sozinha no apartamento que montou com tudo o que gosta graças ao próprio trabalho. Solteira, conta que o amor é seu ponto fraco: “Quando me apaixono, saio do encontro já pensando no nome dos nossos filhos”.

Fred Nicácio

O médico Fred Nicácio tem 35 anos e nasceu em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro. É formado também em Fisioterapia. “Sou um médico amoroso. Casado há três anos, mora com o marido em Bauru, em São Paulo. Afirma ter sido uma criança sensível, inserida em um ambiente machista. “Foi um período conturbado, mas eu sobrevivi”, revela. Declara que gosta muito de festa, de pouca roupa e música alta. O médico quer entrar no ‘Big Brother Brasil’ para ganhar o prêmio, aproveitar a experiência e marcar o país com a sua história: “Eu quero mudar o imaginário coletivo sobre o que é ser médico no Brasil”, diz.

Marvvila

Carioca da Zona Norte, Marvvila é cantora e tem 23 anos. É conhecida como “A Pagodeira”, título de uma de suas músicas mais famosas. Em 2016, participou do ‘The Voice Brasil’ e a experiência reacendeu sua vontade de ser famosa na música. Na pandemia lançou o primeiro single e o sucesso foi tanto que decidiu gravar um DVD, que bateu a marca de mais de 40 milhões de streams de áudio e vídeo. Em 2022, realizou o sonho de cantar no palco Favela do Rock in Rio. “No ‘Big Brother Brasil’, as pessoas podem esperar uma menina muito verdadeira e sonhadora que está indo lá para ganhar, para sair milionária. Uma preta pagodeira que quer mostrar a sua arte e a sua garra”, avisa sobre seus objetivos no reality.

Bruno

Bruno é natural de São José da Laje, cidade de Alagoas que fica na divisa com Pernambuco. Tem 32 anos e é atendente de farmácia. Conta que em sua região é conhecido como “princesa das fronteiras” e que é muito querido pelos clientes que atende no trabalho. Também afirma ter um ótimo relacionamento com os pais, com quem mora até hoje. Seu sonho é mudar a sua vida e a de sua família, e que não nasceu para ser um cidadão pacato do interior, mas para brilhar. Está solteiro e classifica a sua vida como um intenso carnaval com muita diversão, festas e viagens. “Quem não me conhece pode achar que sou forçado, mas eu gosto mesmo é de entregar alegria”, garante.

Tina

Tina tem 29 anos e é analista de marketing e modelo. Nascida em Angola, mora há nove anos na capital de São Paulo. Veio para o Brasil para estudar e por aqui se graduou em Jornalismo e fez pós-graduação em Marketing. Atualmente também atua em comerciais e como influenciadora em suas redes sociais. Conta que consumia cultura brasileira desde a infância com a mãe e os sete irmãos, que vir para o Brasil era um sonho e que pretende seguir no país daqui para frente. Em Angola, em 2012, foi eleita Miss Benguela (cidade da região oeste do país). Já foi casada por oito anos e tem duas filhas do relacionamento, mas hoje está solteira e não descarta um envolvimento amoroso no reality.

Gabriel Santana

O ator Gabriel Santana tem 23 anos e é natural da capital de São Paulo. Começou a participar de comerciais aos dez anos e interpretou seu primeiro papel em uma telenovela infantil aos 13, quando ficou conhecido pelo público. Na TV Globo, participou da série ‘Carcereiros’ (2017), de ‘Malhação: Toda Forma de Amar’ (2019) e fez seu trabalho mais recente como o Renato no remake de ‘Pantanal’ (2022). Também tem trabalhos no cinema e no teatro. Este ano, completa dez anos de carreira. O paulistano brinca que ficaria muito decepcionado se não beijasse ninguém no ‘Big Brother Brasil’.

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