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Aline Wirley e a valorização dos crespos que não definem

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Aline Wirley, cantora e atriz, foi uma das primeiras anunciadas do Big Brother Brasil 23 e já no seu anúncio impactou os telespectadores com o seu look autêntico e um lindo turbante.

Com o passar das semanas na casa mais vigiada do Brasil, Aline foi ganhando o carisma do público pelo seu jeito espontâneo de ser, pelas suas reações às atitudes da sua dupla e pela sua sinceridade. Mas, além do seu jeitinho de ser, seus penteados com o seu cabelo crespo chamaram a atenção de muitas crespas e cacheadas de todo o Brasil.

O cabelo crespo por muitos anos foi tratado como um cabelo “difícil” de cuidar, e erroneamente atrelado a poucas possibilidades de penteados, e pessoas com cabelo crespo acabavam optando pelo uso de laces e tranças, um método para quem curte mais praticidade.

Mas Aline chegou no reality show de maior audiência do Brasil para provar que o crespo possibilita sim muitas opções e versatilidade, e confinada, com um acesso limitado a produtos capilares, ela desfila em cada edição com penteados maravilhosos.

Não é de hoje que vemos pessoas crespas usando e abusando de seus cabelos na hora de inovar para festas e grandes eventos, em abril de 2022 a blogueira Bea Lopes chamou atenção de todo o Brasil com um vídeo em que mostrava diversas formas de usar o seu crespo tipo 4 “O dia que seu cabelo imitar uma flor, aí você pode chamar o meu de sem graça.”, ironizou a blogueira em um reels

https://www.instagram.com/reel/Cb5sRy6lEbh/

Em entrevista ao Mundo Negro, a blogueira falou um pouco sobre os cuidados com o crespo 4c, dicas para melhor resultado dos penteados mais elaborados entre outros assuntos.

MN: Você tem um cabelo crespo tipo 4c, certo? Quais são os cuidados cruciais para o seu tipo de cabelo? O que não pode faltar na rotina capilar?

Bea Lopes: Sim! Os cuidados cruciais para meu cabelo 4c são: Hidratação semanal, umectação noturna semanal, reparador de pontas para um bom day after e um bom creme de pentear.

MN: Se você estivesse na casa do Big Brother Brasil, o que acha que seu crespo mais sentiria falta?

Bea Lopes: De um cronograma capilar. É bem legal termos uma organização e uma rotina para cuidar do cabelo, nem que seja o mais simples pra manter a hidratação. Mas a correria de estar em um reality show nos faz sair dessa rotina… Então eu iria preferir trancar ou algo do tipo.

MN: Você, assim como Aline, usam e abusam dos seus crespos na hora de elaborar penteados, como é o processo? É trabalhoso como muitos falam por aí ou é mais tranquilo do que parece?

Bea Lopes: Eu simplesmente AMO penteados! Adoro ver que ele tem uma versatilidade incrível para fazer o que eu quiser de acordo com a realidade dele. Com apenas grampos e alguns produtinhos, nós podemos fazer coisas incríveis. Bom, sobre a questão de ser trabalhoso ou não… Devemos pensar primeiro sobre o parâmetro em que estamos comparando o nosso cabelo. Quando eu comparo meu cabelo a outro cabelo crespo, eu vejo que meu cabelo não me dá tanto trabalho quanto falam… A não ser em dias chuvosos. Eu consigo ter um day after de 3 dias, consigo fazer penteados que facilitam muito a rotina diária e meu cabelo também não é muito cheio.

MN: Existem métodos/produtos ideais na hora de fazer um penteado mais elaborado no cabelo crespo?

Bea Lopes: Sim! Uma boa gelatina faz com que o penteado sustente por mais horas sem sair do lugar e eu amo.
E agora falando sobre métodos… Acredito que isso seja mais individual. Casa pessoa tem que encontrar um método bacana que se adapte a realidade do seu cabelo. Para o meu, eu amo fazer penteados com cabelo seco. Acredito que para mim, sustente melhor.

Com essas diquinhas as crespas em reality ou não podem usar e abusar dos seus crespos por aí!

Lay-off: as demissões em massa atingem cargos de diversidade e inclusão

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Foto: Freepik

Texto: Kelly Baptista

As demissões no setor colocam em risco as promessas de impulsionar grupos sub-representados em suas fileiras de liderança

Nos últimos tempos temos ouvido o termo Lay-off frequentemente, por conta das levas de demissões realizadas no mercado, em especial de tecnologia. Mas o termo originalmente não vem da demissão em si, significa um afastamento temporário de um grupo de trabalhadores, um “período de inatividade”. 

Desde o início da pandemia do Coronavírus, empresas de todo o mercado tentaram limpar seus caixas e acabaram demitindo parte de seus funcionários. Em dezembro de 2022, uma startup imobiliária fez a terceira rodada de corte no quadro de funcionários, ao dispensar mais de 300 pessoas. Ao longo do ano, as baixas afetaram outras empresas, nos setores de logística, finanças e transporte por aplicativo. Já no ano de 2023, o movimento segue o mesmo caminho, seja no Brasil ou no exterior, e já temos números alarmantes para o mercado. 

Lay-offs nacionais 

99- A plataforma 99, que tem como dona a empresa chinesa Didi Chuxing, demitiu mais de 75 funcionários na primeira semana de 2023, baseado nos 3.700 funcionários encontrados no LinkedIn, isso representa cerca de 2% do quadro. 

PagBank- O banco digital, do PagSeguro, começou o ano de 2023 realizando um lay-off, demitindo cerca de 7% dos colaboradores. Segundo a informação que consta no site do PagBank, a fintech hoje conta com cerca de 7 mil funcionários. Com isso, os 7% de funcionários dispensados equivalem a aproximadamente 500 pessoas. 

Lay-offs internacionais 

Internacionalmente algumas gigantes já se manifestaram de como será 2023.

Amazon- A gigante Amazon, que realizou a maior rodada de cortes de empregos até agora neste ano, delineou um plano para demitir mais de 18.000 cargos (incluindo empregos que foram cortados em novembro). Em uma mensagem ao grupo, o CEO Andy Jassy disse que a empresa está enfrentando uma “economia incerta” depois de contratar “rapidamente” nos últimos anos. 

Google- Seguindo a mesma linha, a empresa anunciou que reduzirá em 6% sua força de trabalho, ou seja, 12.000 colaboradores. A Alphabet, empresa dona do Google, na carta aos empregados, Sundar Pichai, CEO do Google, explica que a mudança da realidade econômica não condiz com a quantidade de empregados de hoje. 

Estes cortes têm afetado, principalmente, os departamentos de diversidade, equidade e inclusão (DEI, na sigla em inglês), o que ameaça as promessas das empresas de impulsionar grupos sub-representados em suas fileiras e liderança. Ofertas de empregos DEI caíram 19% no ano passado – uma queda mais forte do que em vagas nas áreas jurídicas ou de recursos humanos, de acordo com dados da Textio, que ajuda empresas a criarem anúncios imparciais. Apenas cargos em engenharia de software e ciência de dados tiveram declínios maiores, de 24% e 27%, respectivamente. 

Nos últimos anos, houve um “boom” de contratações com foco em diversidade e inclusão. Após os protestos do movimento Black Lives Matter em 2020, empresas de todos os tipos prometeram aumentar a diversidade racial e de gênero em suas fileiras. Dezenas trouxeram seus primeiros diretores de diversidade e inclusão. Nos três meses após o assassinato de George Floyd, ofertas de emprego DEI subiram 123%, de acordo com dados do site de empregos Indeed. 

Temos que ter em mente que Diversidade e Inclusão não podem ser valorizadas, só na fase boa dos negócios, cortar estas equipes pode significar riscos imensuráveis no futuro, caso a companhia não tenha cumprido a missão de equidade, em especial racial. 

*Kelly Baptista Gestora Pública, diretora executiva da Fundação 1Bi, mentora, membro da Rede de Líderes Fundação Lemann e Conselheira Fiscal do Instituto Djeanne Firmino. 

Fonte: Exame / Mundo Negro / Startup

Grammy: Lizzo e Mary J. Blige são anunciadas para a performance na premiação de 2023

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Fotos: Getty Images

A primeira rodada de artistas que realizarão performances no Grammy Awards 2023 foi anunciada nesta quarta-feira (25). Subirão ao palco os atuais indicados Lizzo, Mary J. Blige, Steve Lacy, entre outros.

Mary J. Blige, a rainha do R&B, nove vezes vencedora do Grammy, concorre em seis categorias, entre eles Gravação do Ano, Melhor Performance de R&B Tradicional e Melhor Canção de R&B com “Good Morning Gorgeous”.

Três vezes vencedora do Grammy, Lizzo foi indicada a cinco categorias: Gravação do ano, Canção do ano e Melhor Performance Pop Solo com “About Damn Time”; além de Álbum do ano e Álbum Vocal Pop com “Special”.

O cantor Steve Lacy concorre a quatro indicações: Gravação do ano, Canção do ano e Melhor Performance Pop Solo com “Bad Habits” e Melhor Álbum de R&B Progressivo com “Gemini Rights“.

A premiação será realizada no dia 5 de fevereiro e vai contar com a apresentação do comediante Trevor Noah. Outros artistas serão anunciados nos próximos dias.

Beyoncé lidera os indicados ao Grammy de 2023 com nove indicações, incluindo de Melhor Álbum com “Renaissance“, Melhor Canção “Break My Soul“, e Melhor Gravação, com a mesma canção.

Beyoncé deve divulgar a turnê ‘Renaissance’ em breve; “tudo sendo planejado”, diz o pai da cantora

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FOTO: KEVIN MAZUR/GETTY IMAGES PARA ATLANTIS THE ROYAL

Depois de cinco anos longe dos palcos, Beyoncé, 41, quebrou a internet ao realizar um show no último sábado (21), durante a inauguração de um resort em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Momento que deixou os fãs ainda mais empolgados com a divulgação oficial da turnê “Renaissance“.

O pai da Queen Bey, Mathew Knowles, 71, falou ao site TMZ que a cantora já está se preparando para sua turnê mundial. Segundo ele, o anúncio será feito quando a artista estiver pronta, mas que já está tudo sendo planejado.

A mãe Tina Knowles, 69, também conversou com o site, na segunda-feira (23), disse que a filha estava muito nervosa antes de seu primeiro grande show em anos, mas que deu tudo certo e teve uma ótima viagem.

Beyoncé também recebeu críticas de fãs por realizar o show em um país com leis contra a comunidade LGBTQIA+, mas o pai a defendeu afirmando que a filha tem um poder incrível de unir as pessoas, de todas as esferas da vida. “Queen Bey uniu uma multidão realmente diversificada com sua incrível performance no exterior, aproximando as pessoas, como ela faz de melhor”.

Knowles ainda disse que a Beyoncé deu respeito e recebeu respeito do país, “um momento incrível”, contou. Para o pai, a artista sempre defendeu a inclusão e acredita que todos estavam lá por amor: “Ela nunca faria algo para machucar alguém deliberadamente”, afirmou.

Giovanna Ewbank fala sobre síndrome sensorial de Bless: “Quando eu tive o diagnóstico, foi uma culpa absurda”

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Foto: Reprodução/Instagram

A apresentadora Giovanna Ewbank contou em seu podcast “Quem pode, pod” detalhes sobre quando descobriu o diagnóstico de síndrome sensorial do filho Bless, de 8 anos. Em conversa com o jornalista Manoel Soares, convidado da atração na última terça-feira (24), Ewbank se emocionou ao falar sobre o assunto. Ela contou que a criança tem uma síndrome sensorial, que acomete seus sentidos básicos, como audição, olfato e tato.

Giovanna Ewbank relatou que, inicialmente, suspeitava de um diagnóstico de autismo: “Durante a pandemia, o Bless começou a ficar muito aéreo, algumas coisas que eu achava um pouco estranhas. Comecei a achar que ele poderia ter um grau de autismo, até que uma médica em São Paulo o diagnosticou com uma síndrome sensorial. Ele ouve mais do que nós todos, ele sente mais, sente mais cheiro”, contou.

A atriz também afirmou ter se sentido culpada por não ter dado atenção necessária a Bless quando os sintomas começaram: “Quando eu tive o diagnóstico, foi uma culpa absurda, disse ela. “Diversas vezes ele passava, por exemplo, pela cozinha, e falava: ‘Ai, que cheiro forte!’. E eu falava: ‘Bless, para com isso. É frescura, filho! É o cheiro da cebola’. Quando ele pisava na grama e falava: ‘Me tira daqui!’. E eu falava: ‘Filho, para de frescura, é só grama’. Queria muito colo, não gostava de ir para o meio do mato – onde a gente vai muito – porque o barulho das moscas incomodava ele”, detalhou.

Na conversa com o jornalista e com Fernanda Paes Leme, que também apresenta o “Quem pode, pod”, Gio contou que a família se adaptou e que Bless vive bem com a condição.”A gente teve que entender, observar, se adaptar. E hoje, o Bless vive com essa síndrome sensorial muito bem. Mas foi preciso o meu olhar, o olhar do Bruno, o olhar de vários médicos para que a gente entendesse a condição do Bless. Eu poderia pensar que era frescura pelo resto da vida”, revelou.

Após 20 anos, a Lei que estabelece o ensino da história afro-brasileira nas escolas mudou a educação no Brasil?

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Foto: Freepik

Por: Prof. Dr. Ivair Augusto Alves dos Santos

Celebramos 20 anos de uma conquista da sociedade brasileira na elaboração de uma lei que valorizou a democracia e as relações étnico-raciais. Um trabalho de engenharia política, de participação de intelectuais negros e militantes do movimento negro do país inteiro que formularam a lei 10639 de 2003, que alterou a Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional, e estabeleceu a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica.

A educação reproduz esse racismo em sala de aula, na relação aluno e professor, no currículo, na hierarquia da escola, nos materiais didáticos e paradidáticos. Os intelectuais negros e lideranças movimento negro denunciaram essa violência durante o século XIX e XX inteiro, e só no século XXI conseguiram aprovar uma legislação que colocava o tema do racismo.

A partir de 2003, em razão da obrigatoriedade da Lei 10.639, os representantes do Estado brasileiro foram instados a assumir a responsabilidade de iniciar um processo de reparação histórica, da invisibilidade do negro. Da crítica aos estereótipos e resgate da história do negro no Brasil.

O encargo do combate à discriminação racial e ao racismo nas instituições educacionais ficou compartilhado entre os gestores das instituições educacionais públicas e privadas, diretores de escola, coordenador pedagógico, professores, pesquisadores, reitores, merendeiras, vigias e outros funcionários, incluindo a comunidade escolar. Enfim reconhecer que vivemos em uma sociedade com múltiplas culturas.

Falar em sociedades plurais, é pensar no reconhecimento da diversidade cultural, religiosa e étnica. Todavia uma sociedade multicultural não é uma fragmentação da sociedade em si mesma, mas uma combinação de pluralidades, intercâmbios e comunicações que se expressam mediante suas culturas, a garantia de uma sociedade democrática.

Pensar na sociedade brasileira como sendo multicultural pressupõe que é constituída sob base da democracia que estimula participação de todos os grupos sociais e culturais que compõe a nação.

As instituições escolares desempenham um papel fundamental na conquista de uma sociedade mais justa e, sobretudo democrática, portanto, uma educação multicultural reconhece que não vivemos num mundo homogêneo e admitir que existem diferentes grupos sociais.

A Lei 10639 de 2003 reconheceu a necessidade de elaborar diretrizes que orientassem a formulação de projetos empenhados na valorização da história e cultura dos afro-brasileiros e dos africanos, assim como comprometidos com a de educação de relações étnico-raciais positivas, a que tais conteúdos devem conduzir.

O parecer do Conselho Nacional de Educação, de 2004, sobre a lei registrou a seguinte observação:

“É importante salientar que tais políticas têm como meta o direito dos negros se reconhecerem na cultura nacional, expressarem visões de mundo próprias, manifestarem com autonomia, individual e coletiva, seus pensamentos.(…) A demanda por reparações visa a que o Estado e a sociedade tomem medidas para ressarcir os descendentes de africanos negros, dos danos psicológicos, materiais, sociais, políticos e educacionais sofridos sob o regime escravista, bem como em virtude das políticas explícitas ou tácitas de branqueamento da população, de manutenção de privilégios exclusivos para grupos com poder de governar e de influir na formulação de políticas, no pós-abolição. Visa também a que tais medidas se concretizem em iniciativas de combate ao racismo e a toda sorte de discriminações”
Ao reler esse documento histórico, coordenado pela Relatora do parecer: a professora Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, não podemos deixar de celebrar essa conquista, mas há desafios importantes. Os sistemas de ensino e os estabelecimentos de Educação Básica, nos níveis de Educação Infantil, Educação Fundamental, Educação Média, Educação de Jovens e Adultos, Educação Superior, precisam superar alguns pontos que resgato do parecer técnico do CNE que avalio como desafios a serem implementados:

  • -Garantia, pelos sistemas de ensino e entidades mantenedoras, de condições humanas, materiais e financeiras para execução de projetos com o objetivo de Educação das Relações Étnico-raciais e estudo de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
  • -Inclusão de personagens negros e outras ilustrações sobre qualquer tema abordado na escola.
  • -Introdução, nos cursos de formação de professores e de outros profissionais da educação: de análises das relações sociais e raciais no Brasil.

-Inclusão, nos conteúdos de disciplinas e em atividades curriculares dos cursos que ministra, de Educação das Relações Étnico-Raciais, de conhecimentos de matriz africana e/ou que dizem respeito à população negra.

-Instalação, nos diferentes sistemas de ensino, de grupo de trabalho para discutir e coordenar planejamento e execução da formação de professores para atender à Educação das Relações Étnico-Raciais

Chlöe Bailey anuncia o primeiro álbum da carreira solo

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Fotos: Divulgação

Dona dos hits “Have Mercy” e “Treat Me”, Chlöe Bailey, 24, anunciou oficialmente o seu tão esperado primeiro álbum solo “In Peaces“, com previsão de lançamento em março.

O anúncio da cantora foi feito nesta terça-feira (24) no Instagram com um pequeno vídeo que apresentava um trecho de uma nova música, cantando no fundo “Use meu coração na manga / Todos dizem que sou ingênua / Mas é melhor do que nada” [traduzido em português].

A estrela do R&B aparece usando um vestido vermelho, segurando escamas em cada mão, uma parece conter um coração de ouro e a outra uma esfera de ouro.

“É tudo o que eu tenho passado, toda a demolição, as pessoas subestimando, me dizendo que eu não posso fazer isso – todas essas coisas foram para a música,” Chloe disse em entrevista à revista Essence em agosto do ano passado. “O álbum é eu me levantando e saindo de qualquer lugar ou espaço que o mundo tentou me colocar, que pessoas e relacionamentos pessoais tentaram me colocar, e até mesmo [fazendo isso] comigo mesmo. Sou eu me libertando.”

Em parceria com a irmã Halle, a dupla lançou dois álbuns “The Kids Are Alright” em 2018 e “Ungodly Hour” em 2020. Com a estreia na carreira solo em 2021, Chlöe lançou diversos singles de sucesso. Enquanto Halle tem focado na atuação, com filmes super relevantes que serão lançados no cinema este ano: o live-action de “A Pequena Sereia” e adaptação musical de “A Cor Púrpura”.

Sem Samba: Seu Jorge é proibido de registrar filho com nome do estilo musical

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Pai de 3 meninas, Seu Jorge teve o seu quarto filho com a nutróloga Karina Barbieri, o neném nasceu no último final de semana e já virou notícia por um motivo inusitado: segundo a Band, os pais não conseguiram registrá-lo no cartório.

Seu Jorge já havia divulgado em rede nacional o seu desejo de ser pai do “Samba”, sim, assim que se chamaria o seu quarto filho. O nome “diferente” gerou críticas, memes e análises nas redes sociais.

Comentou a ativista Fatou, em um post sobre o assunto.

Segundo a Band, o cantor acionou os advogados para conseguir registrar o filho com o nome escolhido, os motivos para o nome ter sido barrado não foi divulgado, mas internautas cogitam a possibilidade do nome causar “constrangimento” para a pessoa.

O que pode ter ocorrido é que a Lei Federal 6.015 de 1973 estabelece que o oficial de registro pode intervir e negar o registro de uma criança, caso considere que o nome possa causar constrangimento ou ser esdrúxulo. O escrivão pode questionar a opção do nome dada pelos pais e até mesmo apresentar alternativas ou se recusar a fazer o registro.

O assunto levantou um novo debate acerca da escolha de nomes no Brasil e internautas recuperaram post no site da Fio Cruz que mostram lista de nomes proibidos de serem registados.

Dezêncio Feverêncio de Oitenta e Cinco, Dignatário da Ordem Imperial do Cruzeiro, Domingão Sabatino Gomes, Durango Kid Paiva, Errata de Campos, Esparadrapo Clemente de Sá, Evangivaldo Figueiredo, Fologênio Lopes Utiguaçú e Garoto Levado Cruz são um dos nomes polêmicos considerados “esdrúxulos”.

Onde entra a responsabilidade afetiva na discussão sobre masculinidade negra? 

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Foto: drobotdean/Freepik

Dois acontecimentos recentes colocaram o debate sobre masculinidades negras em evidência. O primeiro foi o final do reality show “Casamentos às Cegas”, em que o participante Will (homem negro) disse “não” à participante Verônica (mulher negra), no altar. Na ocasião, Will alegou não estar preparado para se casar e estar confuso em relação aos seus sentimentos. O mais recente foi a separação do casal Luís Navarro e Ivi Pizzott. Em seu comunicado sobre a separação, o ator disse estar confuso com a vida e que por isso daria um tempo no relacionamento para “reencontrar sua essência”. No texto, ele também diz querer tempo para ficar sozinho, refletir, olhar-se no espelho, ler um livro. Obviamente, que o pronunciamento do rapaz não pegou bem, sobretudo, dentro da comunidade negra.

Historicamente, uma das formas de homens brancos humilharem homens negros era os fazendo passar por instáveis emocionalmente e incapazes de prover o sustento de suas famílias. Assim, estes homens brancos poderiam surgir como os verdadeiros patriarcas. Entendo que o racismo nos desumaniza, nos desestabiliza, e estar confuso sobre a vida, e sobre os sentimentos é algo normal dado este contexto. Porém, as situações mencionadas envolvem outras pessoas igualmente violentadas pelo racismo. Neste sentido, devemos levantar o importante debate sobre nossa responsabilidade para com as mulheres negras nas relações afetivas.

Não querer se casar, tudo bem. Mas decidir não se casar no altar depois de todos os preparativos, das famílias reunidas, é um problema. Querer estar sozinho para refletir, dar um tempo, ok. Mas querer estar sozinho para refletir, dar um tempo, quando se está em um casamento tendo duas filhas pequenas, sendo uma recém-nascida, não é algo razoável. Isso se torna um problema maior quando a outra pessoa envolvida neste processo é uma mulher negra. Estes abandonos, inevitavelmente, remontam a velhas histórias de preterimento. Não à toa, várias pessoas estão especulando que o motivo da separação de Navarro e Pizzott seja uma mulher branca.

Os episódios mencionados revelam uma lacuna importante na discussão sobre masculinidades negras: as relações de gênero. É verdade que a forma como estamos discutindo masculinidade negra foca nas dores e silenciamentos dos homens negros, e pouco falamos de que mesmo sendo negros, somos homens que foram criados e estão imersos em uma cultura machista. Afastar-se do cotidiano familiar não é uma opção que se apresenta da mesma forma para homens e mulheres. As relações de gênero são relações de poder, mesmo quando racializadas, e a parte mais beneficiada não nota as vantagens que tem no processo.

Ao falar destes ocorridos, não quero generalizar negativamente os homens negros, e digo que compartilho de inseguranças parecidas, mas quero alertar que precisamos falar sobre nossa forma de se relacionar com as mulheres negras. Sobre como pedimos às mulheres negras que entendam nossas dores e estejam ao nosso lado, mas pouco nos comprometemos a entender e a estar ao lado delas. Masculinidade é uma experiência coletiva, e a gente quer e deve falar sobre nossas dores, confusões, abandonos. Isso é uma forma de quebrar os estereótipos de violência que nos colocaram. Mas neste processo também é importante repensar a forma  com a qual lidamos com as mulheres com quem nos relacionamos. Isso é fundamental para nos diferenciarmos dos homens brancos que tanto criticamos.

Personagem de Jean Paulo Campos se assume LGBTQIA+ e viverá romance interracial em “Vai na fé”

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Foto: Reprodução

Yuri, vivido por Jean Paulo Campos, terá um relacionamento com o valentão Henrique, personagem de Henrique Barreira

A trama do personagem de Jean Paulo Campos na novela “Vai na Fé”, transmitida pela TV Globo, passará por uma nova virada, depois que seu personagem, Yuri, assumir um romance com Fred (Henrique Barreira).

Depois de viver um romance com Jenifer (Bella Campos), o rapaz irá se aproximar de Fred e os dois vão se envolver. Mas o par romântico de Yuri, considerado o “valentão”, terá dificuldades de aceitar o que sente e deve demorar para assumir que está apaixonado pelo colega de faculdade.

Além da dificuldade de Fred em assumir a homossexualidade, tudo indica que o relacionamento dos dois será marcado pela diferença racial e de classe social.

No início da trama, o personagem de Jean Paulo Campos foi preso injustamente acusado de estupro depois de sair de um bar onde havia brigado com Fred. As cenas do rapaz entrando na delegacia causaram comoção entre o público da novela.

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