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“Trançatlânticas”: documentário faz paralelo entre cabelo, ancestralidade e vivências de trancistas no Maranhão

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Foto: Beatriz Pires

A representatividade presente no ato de trançar o cabelo é um dos temas do documentário “Trançatlânticas”. A produção, dirigida por Isabela Leite, apresenta o cotidiano das trancistas Eudi MeloBia Kellen e Mariama; da cantora dama do reggae Célia Sampaio; e da poeta Débora Melo, mostrando o paralelo entre cabelo, ancestralidade, vivências e afeto, direto da periferia de São Luís-MA

“Trançatlânticas” é um documentário cheio de cores, sons e formas urbano-quilombo-quebrada, onde 5 mulheres jovens e de periferia dão o tom de uma conversa-caminho. Cenas do cotidiano se misturam a lapsos no espaço, invocando o encantamento dos sentidos. Entre as raízes ancestrais do trancismo, representação identitária, empoderamento econômico e manifestação artística, um universo potente se revela. É um convite para pensar sobre autocuidado, auto realização, independência financeira, lugar no mundo e rotas que tornam tudo isso possível.  

Com produção executiva de Louyse Silva, a obra audiovisual põe em tela trancistas que tra(n)çam caminhos coletivos e mostram a história de poder por trás da estética. Espiral de falas, poesias recitadas, cabelos sendo trançados, cenas da correria do dia a dia e salões de beleza conquistados com muito esforço.

“Trançatlânticas” está disponível gratuitamente no catálogo do Globoplay

Akon causa revolta após falas machistas: “os homens são os reis e divinos deste universo”

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Foto: Reprodução

Em entrevista para o The Joe Budden Podcast, concedida no mês de dezembro, Akon deu sua opinião sobre relação de gênero em África 

Em entrevista para o  The Joe Budden Podcast , concedida no mês de dezembro, o rapper Akon, de 49 anos, causou polêmica ao reproduzir uma série de falas machistas sobre o “papel” das mulheres, afirmando que homens seriam superiores.

Akon teria começado dizendo que homens e mulheres “nunca ser iguais, porque os homens são os reis e divinos deste universo”. Ao dizer que preferia as mulheres africanas, o rapper justificou dizendo que elas tratam homens como reis porque não estão competindo ou “lutando por igualdade, porque entendem que mulheres e homens nunca podem ser iguais”, afirmou.

Em seu discurso, ele ainda pontuou: “Como aqui, mesmo se você disser a palavra ‘papel’ para uma mulher aqui, ela ficará ofendida. ‘Ei, faça o seu papel e deixe-me fazer o meu.’ ‘Função? O que diabos você quer dizer com papel? Como todo mundo tem um papel. Há uma infraestrutura para a vida. E se uma mulher não entende sua posição e o papel que ela desempenha na vida, todo mundo fica confuso”.

Em mais um show de absurdos, ao falar sobre procriação, Akon ainda teria dito que são os homens que criam a vida: “A mulher não cria a vida, ela apóia a criação da vida. Homens, nós somos deuses. Somos nós que criamos a vida. Deixe-me dar-lhe a ciência disso. Um homem agora pode criar uma vida sem uma mulher… uma mulher não pode criar uma vida sem um homem.

Se eu quisesse criar a vida agora sem uma mulher, eu simplesmente atiraria no meu esperma, colocaria em uma incubadora e esperaria nove meses… talvez até menos com a ciência de hoje… uma mulher não pode fazer isso. Os homens perderam a noção do poder que realmente possuem e passaram para a mulher. Aqui na América, os homens têm medo de seu poder”, afirmou. 

“Mesmo com ‘Corra!’ ou ‘Heartstopper’, o audiovisual brasileiro segue relutante em produzir obras similares”, diz Gautier Lee

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Foto: Rafael Bëde

Com um histórico de trabalhos para a Netflix, Amazon, Globoplay e Comedy Central, neste domingo, 29, Dia da Visibilidade Trans, o MUNDO NEGRO entrevistou a diretora e roteirista Gautier Lee, 29, para falar sobre a carreira, a vivência de pessoas trans e negras nas telas e nas produções. “Mesmo com o sucesso arrebatador de obras como “Corra!” do Jordan Peele ou “Heartstopper” de Alice Oseman, o mercado audiovisual brasileiro segue relutante em produzir obras similares, pois isso significaria deixar o controle criativo na mão de pessoas negras e/ou LGBT”, afirma cineasta não-binária.

A cineasta estreia na direção de um longa, com o filme “Pajubá“, que traz a narrativa de corpos e multiplicidade de vivências de pessoas trans, com roteiro de Hela Santana, escritora negra, trans e baiana, radicada em São Paulo. A obra constrói um panorama histórico, artístico e educacional sobre a cultura e vida trans brasileiras, mesclando o documentário à ficção, ao ativismo, à performance e à música.

“Poder fazer um filme sobre vivência trans que não foca em sofrimento e violência com liberdade artística é algo que parecia distante para não dizer impossível. É a possibilidade de poder celebrar quem somos ao mesmo tempo em que assumimos o controle da narrativa sobre a nossa história e nossa cultura”, afirma Gautier Lee sobre o longa que ainda não tem data de exibição.

Dirigido por Gautier Lee, o curta “Desvirtude” venceu como melhor filme no Festival de Gramado (Foto: Rafael Bëde)

Leia a entrevista completa abaixo:

Gautier, compreendo que você já deve ter falado algumas vezes como é ser uma pessoa negra e não-binária no mercado audiovisual, mas a sua percepção mudou em algum momento da sua carreira ou continua sendo a mesma? Como é ser essa pessoa no audiovisual? 

Ser uma pessoa negra e não binária que trabalha com audiovisual é cansativo. O mercado é majoritariamente dominado por pessoas cishetero brancas, o que me coloca em um lugar de eterna explicação acerca de questões raciais e de gênero. Eu não sou estudiosa desses temas e não estou capacitada a ensinar ou instruir qualquer pessoa a respeito desses assuntos, mas isso ainda me é cobrado. 

Ser roteirista na Netflix deve ser o sonho de muitos profissionais do audiovisual. Como você avalia a experiência na série De Volta Aos 15? 

Foi muito divertido escrever o “De Volta Aos 15”. Eu sou consumidora ávida de conteúdo teen e escrever para o público jovem sempre foi um grande desejo meu. E poder saciar esse desejo com essa série em especial me deixou muito feliz, pois pude escrever para atrizes que eu já conhecia, admirava e que, não vou mentir, estavam na minha lista pessoal de profissionais com quem eu sonhava em trabalhar. E isso ajudou a tornar a experiência ainda mais marcante e especial pra mim. 

Gautier conseguiu retificar o gênero como não-binário em documentos oficiais em 2022 (Foto: Rafael Bëde)

Você sente que esse é um novo momento dos cinemas e produtoras de streamings, em se preocupar com inclusão das pessoas LGBTQIAP+ e negras? E quanto a percepção de pessoas negras que são LGBTQIAP+? 

Eu, particularmente, não acho que exista uma preocupação genuína em incluir profissionais LGBT+ e/ou negros no mercado audiovisual. O que existe é a vontade de capitalizar em cima do discurso de diversidade e inclusão que tem estado em alta nos últimos anos. Porém, as produtoras e streamings, mesmo sendo empresas que, naturalmente, priorizam o lucro e audiência, perceberam que fica feio vender nossas narrativas sem a nossa participação no processo criativo e técnico. E essa participação, mesmo que tenha aumentado ultimamente, ainda se concentra majoritariamente nos cargos com menor poder de decisão da hierarquia audiovisual. Basta olhar a ficha técnica dos últimos lançamentos nacionais e questionar, por exemplo, quantas obras com protagonismo negro são dirigidas por pessoas brancas. Ou quantas obras com protagonismo trans são dirigidas por pessoas cis. E a resposta, infelizmente, é: a grande maioria. No fim das contas, profissionais negros e/ou LGBT+ mesmo com currículos impecáveis, formações acadêmicas no exterior e prêmios a perder de vista são tidos como ótimos candidatos para os programas de formação feitos por essas empresas, que obviamente também tem o seu valor e importância. Mas, esses mesmos profissionais raramente são vistos como possibilidades reais para liderarem projetos audiovisuais que custam dezenas de milhões de reais. Essa posição de confiança segue reservada quase que exclusivamente para pessoas brancas. 

Em setembro, Gauiter lançou o filme “Samba às Avessas”, inspirado no disco de mesmo nome da sambista Pâmela Amaro (Foto: Rafael Bëde)

Como você avalia os filmes e séries que incluem as pessoas que são minorizadas no audiovisual? Você acha que falta conteúdos fora dos estigmas com negros e LGBTQIAP+, que sejam retratadas em uma comédia romântica ou de terror, por exemplo? 

Pensando no cenário audiovisual nacional, eu sinto que finalmente estamos conseguindo construir, ainda que em passos lentos, obras que não apenas incluem, mas também celebrem grupos historicamente marginalizados. Quando eu estava na faculdade de Cinema haviam pouquíssimos filmes e séries disponíveis que retratassem pessoas negras e/ou LGBT de uma forma humanizada. E a grande maioria deles eram produções estrangeiras. Quanto aos gêneros cinematográficos nos quais essas representações são feitas, ainda é um desafio para criadores conseguirem vender projetos que saiam do escopo drama, comédia ou infanto-juvenil. Mesmo com o sucesso arrebatador de obras como “Corra!” do Jordan Peele ou “Heartstopper” de Alice Oseman, o mercado audiovisual brasileiro segue relutante em produzir obras similares, pois isso significaria deixar o controle criativo na mão de pessoas negras e/ou LGBT. O que falta na verdade é a presença de pessoas negras e/ou LGBT+ em cargos de liderança e com poder de decisão. 

Recentemente, a cineasta ganhou o 6º Prêmio Abra na categoria de Excelência em Roteiro (Foto: Rafael Bëde)

Tem algum projeto em vista que poderia nos dar uma spoiler? 

Alguns! Esse ano estreiam as segundas temporadas das séries “De Volta aos 15” (Netflix) e “Auto Posto” (Comedy Central Brasil). Além delas, também tem a estreia do “Depois Que Tudo Mudou”, um podcast de ficção com protagonismo negro e LGBT+ que será lançado no Globoplay. E também vou dirigir meu primeiro longa, “Pajubá”, que foi escrito pela Hela Santana, e que se propõe a fazer um panorama da cultura e da história trans brasileira.  

Quais são seus filmes e séries com representatividade negra, trans e não binário favoritos?

Filmes: “Não! Não Olhe!” do Jordan Peele; “Infiltrado na Klan” do Spike Lee; “Queen & Slim” da Melina Matsoukas; “Homem Aranha no Aranhaverso” do Peter Ramsey; “Amarelo – É Tudo Para Ontem” do Emicida. Séries: Abbott Elementary, Pose, Steven Universe, Encantado’s, Sense8, Good Trouble

De tranças nagô lateral e o cabelo ondulado, Anitta sobe as favelas e realiza gravações com Chloe Bailey

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Foto: THE MET MUSEUM/VOGUE/GETTY

Chloe Bailey e Anitta foram vistas na comunidade Cascatinha, em Vargem Grande, no Rio de Janeiro, na última sexta-feira (27). As cantoras foram vistas gravando cenas inspiradas nos bailes de favela do Rio de Janeiro. Os rumores de que Chloe gravaria um videoclipe no Brasil cresceram na última semana e após a circulação dos vídeos, ganharam ainda mais força.

O novo projeto de Anitta ainda é desconhecido e nesse sábado a artista respondeu às suposições dos internautas “Quem disse que era um videoclipe?”, questionou a cantora. As filmagens, em sua maioria, mostram Anitta em becos, barbearias, bares e bailes de favela. A última vez que a cantora subiu a favela para fazer gravações foi em 2019, quando lançou “Bola, rebola”.

Durante as gravações divulgadas nesta sexta-feira (27), as artistas apareceram dançando enquanto rapazes passam segurando diferentes tipos armas. Recentemente vazou uma cena polêmica das gravações, onde Anitta aparece realizando sexo oral em um rapaz no beco da comunidade, a cena dividiu opiniões dos internautas. “É um desserviço”, comenta um usuário do Twitter.


Anitta está no Brasil realizando algumas gravações para um projeto ainda desconhecido, em vídeos captados pelos moradores da comunidade, a cantora brasileira aparece de tranças nagô na lateral e com o seu cabelo natural. As fotos divulgadas sobre o projeto geraram polêmica na última sexta-feira (27), alguns internautas acusaram a artista brasileira de estereotipar periferias e pessoas periféricas e questionaram a forma como a artista representa a favela em suas produções.

A cantora Chloe está recebendo o carinho dos fãs brasileiros e foi vista na gravação curtindo funks cariocas da década de 90 e dos anos 2000. Recentemente a cantora norte-americana surpreendeu os fãs ao anunciar para março de 2023 o seu primeiro álbum solo da carreira intitulado de “In Pieces”.

Deusa do Ébano 2023: conheça as candidatas ao título com idades entre 20 e 35 anos

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Último concurso Deusa do Ébano realizado em 2020 (Foto: Gabriel Oliveira Yjalade)

O concurso ao título Deusa do Ébano 2023, na Noite da Beleza Negra é o maior evento de exaltação da beleza da mulher negra no Brasil. Promovido pelo Bloco Ilê Aiyê desde 1979, a festa super aguardada, será realizada neste sábado, 28, em Salvador, às 21h.

As estrelas da noite são as 14 representantes da ultrabeleza negra da Bahia que concorrem ao título de Deusa do Ébano. Elas tem profissões e idades variadas que vão de 20 a 35 anos.

“Ser Deusa do Ébano é ser a representação encarnada da força, beleza e realeza do povo negro. É reverenciar a nossa ancestralidade, valorizando o que temos de mais valioso: a nossa história, a nossa cultura, honrando e levando para as próximas gerações o brilho e o encanto do mais belo dos belos valorizando a nossa potencialidade de mulheres negras cultuando o passado e iluminando o futuro”, diz Dalila Santos de Oliveira, 20, que concorre pela primeira vez.

Confira abaixo as candidatas:

Foto: Reprodução

Bárbara Cristina Sá Sacramento

Idade: 32 anos

Ocupação: Bailarina

Trajetória no concurso: Concorre pela primeira vez

Instagram: @akinllana

Foto: Luciano Avanço

Caroline Xavier

Idade: 24

Bairro: Mussurunga – Salvador BA

Ocupação: Estudante de jornalismo  

Trajetória no concurso: Concorre pela segunda vez

Instagram: @rainhacarolxavier

Foto: Reprodução

Daiane de Souza Conceição

Idade: 30

Bairro: Itapuã – Salvador (BA)

Ocupação: Esteticista  

Trajetória no concurso: Concorre pela quinta vez

Instagram: @preta_daayy

Foto: Reprodução

Dalila Santos de Oliveira

Idade: 20

Bairro: Pernambués – Salvador BA 

Ocupação: Dançarina e coreógrafa  

Trajetória no concurso: Concorre pela primeira vez

Instagram: @daliila_01

Foto: Divulgação

Ingride Silva do Nascimento

Idade: 29

Bairro: Cosme de Farias – Salvador (BA)

Ocupação: Dançarina e promotora

Trajetória no concurso: Concorre pela primeira vez

Instagram: @perolaingride2

Foto: Reprodução

Jamile Fátima de Oliveira Santos

Idade: 35

Bairro: Boca do Rio – Salvador (BA)

Ocupação: Produtora de eventos e recepcionista de hospital 

Trajetória no concurso: Concorre pela segunda vez

Instagram: @jamilefos

Foto: Reprodução

Laís de Araújo Ferreira

Idade: 26

Bairro: Canabrava – Salvador BA 

Ocupação: Esteticista

Trajetória no concurso: Concorre pela primeira vez

Instagram: @laisfennell

Foto: Paulo Portilho

Lorena Santos da Silva

Idade: 20

Bairro: Ilhéus/ Salvador- BA, Rio de Janeiro – RJ

Ocupação: Dançarina e professora de dança afro 

Trajetória no concurso: Concorre pela primeira vez

Instagram: @loreanacleto

Foto: Reprodução

Larissa Valéria

Idade: 28

Bairro: Liberdade/ Curuzu – Salvador BA 

Ocupação: Instrutora da área da beleza e empreendedora

Trajetória no concurso: Concorre pela segunda vez

Instagram: @preta.ousada

Foto: Gilmar Cine

Mairine Pereira Nonato

Idade: 27

Bairro: Cajazeiras – Salvador BA

Ocupação: Auxiliar de escritório

Trajetória no concurso: Concorre pela primeira vez

Instagram: @maaynonato

Foto: Reprodução

Mayana Bastos

Idade:35 anos

Bairro: Santa Mônica

Ocupação: Consultora de vendas

Trajetória no concurso: Concorre pela primeira vez

Instagram: @mayana_paiva_87

Foto: Reprodução

Mércia Cristina Silva

Idade: 27

Bairro: Jardim das Margaridas – Salvador BA

Ocupação: Auxiliar Administrativa

Trajetória no concurso: Concorre pela primeira vez

Instagram: @eii_criiss

Foto: Divulgação

Tailane Brito

Idade: 21

Bairro: Pero Vaz – Salvador BA

Ocupação: Estudante

Trajetória no concurso: Concorre pela segunda vez

Instagram: @_tailanebrito

Foto: Divulgação

Thuane Vitória Pereira

Idade: 25

Bairro: Fazenda Grande do Retiro – Salvador (BA

Ocupação: Instrutora de dança e manicure

Trajetória no concurso: Concorre pela segunda vez

Instagram: @aniivitoriia

SERVIÇO:

NOITE DA BELEZA NEGRA
DIA 28 DE JANEIRO ÀS 21:00H
SENZALA DO BARRO PRETO – CURUZU
SALVADOR – BA
INGRESSOS : CLIQUE AQUI

“Tempo e legado”: Avon patrocina a 42ª Noite da Beleza Negra do Ilê Aiyê 

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Vovô do Ilê com a Deusa de Ébano de 2020, Gleicy Ellen - Foto: Gabriel Oliveira Yjalade

” Ser deusa do ébano para mim é, ter a responsabilidade de enaltecer a beleza da mulher preta reafirmando o meu legado, levando a minha auto-estima para todas as mulheres que não se reconhecem devido aos padrões estéticos impostos pela sociedade e conscientizando a todos pela luta da igualdade!”.  Essa frase potente de Thuane Vitória Pereira Da Silva, traduz a potência do que a Noite da Beleza Negra representa. Ela foi uma das deusas de um dos eventos de maior representatividade negra do Brasil que tem sua 42ª edição acontecendo neste sábado, dia 28, na Senzala do Barro Preto, localizado no bairro da Liberdade, em Salvador. 

O evento do tradicional Bloco Ilê Aiyê,  acontece desde 1979. A última “Noite” aconteceu em 2020, marcada  pela despedida da Deusa do Ébano Danielle Nobre e a chegada da recém coroada, Gleicy Ellen, que se despede este ano. 

O espetáculo de 2023 tem roteiro e direção geral do dramaturgo, diretor teatral e roteirista baiano Elísio Lopes Jr. e traz o tema “Iroko é Liberdade – Um espetáculo para festejar o tempo”. 

A noite de festa irá promover reencontros musicais e homenagear os centenários de Mãe Hida Jitolu, matriarca do Ilê Aiyê, e de Agostinho Neto, herói nacional de Angola. O evento ainda irá homenagear  Sérgio Roberto, idealizador da Noite da Beleza Negra, que morreu no dia 22 de janeiro. 

A Avon, patrocinadora do evento pelo quarto ano consecutivo, reforça o movimento iniciado pela marca em novembro de 2020. O #EssaÉMinhaCor contou com a realização do estudo “black paper”, culminando na ampliação do portfólio de maquiagem da marca para contemplar todos os tons de pele da brasileira. 

Para esta edição a Avon apresentará o vídeo-manifesto “A Beleza e o Tempo” na noite que elegerá a nova Deusa do Ébano 2023. A relação da marca com o propósito do evento se faz presente na rotina de mulheres que se olham no espelho e se sentem belas ao entenderem que o cabelo é a sua coroa, seja trançado ou black power, que as escolhas de cores enaltecem seus traços e trazem empoderamento feminino a partir do reconhecimento de sua potência, honrando a sua ancestralidade, para alcançarem a independência.

 

Foto: Ilê Aiyê

Com o intuito de fortalecer a beleza da voz e do posicionamento da mulher preta baiana, nesta edição todas as candidatas poderão ser ouvidas em depoimentos que serão exibidos durante toda a noite, integrados ao conteúdo do espetáculo. “A Deusa do Ébano do Ilê Aiyê precisa reinar na dança, na garra, nos posicionamentos e não apenas na beleza física”, reforça o fundador e presidente do Ilê Aiyê, Antônio Carlos Vovô.

Essa noite gera grande expectativa no público, que acompanha as apresentações de cada candidata e a passagem do manto para a nova Deusa do Ébano, que assume a responsabilidade de levar a beleza e os princípios do Ilê Aiyê para os palcos da Bahia, do Brasil e do mundo. A proposta é fazer um espetáculo de música preta brasileira, que vai mexer com a memória e o coração de muitas gerações.  

*Este texto é fruto da parceria entre o site Mundo Negro e Avon para promover a beleza do evento da Noite da Beleza Negra do Ilê Aiyê – Conteúdo Pago –

Verônica Brito revela que Will Domiêncio a procurou após ‘não’ em ‘Casamento às Cegas’

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Foto: Divulgação

Em entrevista para o portal IG, modelo falou sobre contato com o rapaz e destacou que não ficou traumatizada com o “não” recebido no altar

A modelo Verônica Brito contou em entrevista para o portal IG que Will Domiêncio, seu par no reality Casamento às Cegas, a procurou depois de dizer ‘não’ para a moça o altar. De acordo com ela, Domiêncio tentou conversar com Brito nos bastidores, mas parecia confuso, sem saber muito o que dizer, e um tempo depois fez outro contato porque queria de volta um carregador de celular.

Verônica também falou sobre a enxurrada de críticas que Will recebeu nas redes sociais. O portal questionou se o rapaz estaria sendo vítima de cancelamento: “Eu sempre costumo dizer uma frase que minha mãe fala para mim: cada um dá o que tem”, respondeu ela. 

Já sobre a família de Will, em especial a mãe do rapaz, Dona Maura, que foi duramente criticada por se opor ao casamento, Verônica explica: “Uma pessoa que não deixa o filho tomar as próprias decisões. Ali mesmo no jantar, assistindo o depoimento dela, já dava para ver o quanto ela estava sendo contra aquela situação”, disse. “As atitudes dela acabaram fazendo mal para ele”, concluiu Verônica. 

Verônica também falou sobre a falta de responsabilidade afetiva de Will e o uso do discurso de “amor afrocentrado”. “Ele não teve responsabilidade afetiva, isso é um fato. Principalmente trazendo essa pauta em questão, onde ele bateu no peito, onde falou várias vezes. Foram palavras apenas soltas, militância solta sem realmente ter o cuidado real da palavra e do entendimento. Ele falou coisas que ele não sustenta”, reflete. 

No dia 1º de fevereiro a Netflix deve disponibilizar o episódio de reencontro dos participantes. 

 

Novo clipe de Jonathan Ferr traz Ailton Graça como primeiro presidente negro do Brasil

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Foto: Reprodução

O músico afrofuturista Jonathan Ferr lançou na manhã desta sexta-feira (270, o clipe de “Meu Sol”, que traz Ailton Graça como o primeiro presidente negro do Brasil. A música faz parte do álbum “Liberdade”, e tem parceria do rapper Rashid, nas rimas, intercaladas pelo refrão cantado pelo duo Àvuá e pelo próprio Jonathan. 

foto: Renan Oliveira

Ao lado da jornalista Cris Guterres, que está no clipe como primeira dama, Ailton Graça representa o primeiro presidente negro do Brasil que se prepara para seu primeiro discurso. 

O discurso que Ailton faz como presidente no clipe de “Meu Sol” traz trechos emocionantes do que esperamos que um dia possa acontecer na realidade. Além das cenas, que mostram pessoas negras emocionadas ao ouvir o “novo presidente”falar. “Se sozinho era só um sonho, hoje eu digo que juntos agora somos realidade. Liberdade!”, dizia um trecho.

Com roteiro e co-direcão assinados pelo cantor, o videoclipe também mostra Ferr como um ativista do partido ‘Irmandade’, uma brincadeira que ele já apresenta em seus shows.

Volta às aulas: dicas de material escolar com representatividade negra

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Fotos: Divulgação

Chegou o momento de voltar às aulas! Os papais que já estão a procura de material escolar, fiquem de olho nessas dicas que o MUNDO NEGRO selecionou. Itens indispensáveis com representatividade negra para crianças e adolescentes chegarem na escola com muito estilo.

As dicas variam com representações de princesa, herói, estampa africana, entre outros. Confira abaixo:

Mochila

Na site da Feira Preta, hospedado no Mercado Livre, é possível comprar uma linda mochila Namíbia de sarja com estampa africana excluisiva da loja Zkaya.

Baggagio

Para quem adora o clássico “A Princesa e o Sapo”, tem esse lindo estojo da Tiana para compor o material escolar. A criança interior das mamães e papais negros irão amar.

Caderno

Claro que não poderia faltar um material com o Pantera Negra. Este caderno lindíssimo é feito com a capa dura e tem 10 matérias, além dos adesivos perfeitos com referências de Wakanda.

Kit Caras & Cores

Um kit super simbólico para comprar aos filhos e acabar com aquela história de lápis “cor de pele” apenas com uma cor bem clara. Agora tem uma caixinha de canetas hidrográficas e lápis de cor com 12 tons de pele misturáveis. Já dá pra imaginar os desenhos incríveis das crianças negras?

Lancheira

As crianças que gostam da coleção LOL Surprise agora também poderão ir à escola com uma lancheira bem estilosa. O material de bolsa térmica acompanha uma garrafa de água e um pote.

Agenda

Para os adolescentes mais organizados ou que pretender começar a se organizar melhor, tem essa agenda cheia de referências negras que incluem Angela Davis, Elza Soares e Sueli Carneiro na capa. E você ainda contribui com uma loja de empreendedorismo negro.

Tássio Santos, criador do Herdeira da Beleza, assina make da 42º Noite da Beleza Negra

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Foto: Divulgação

Tássio Santos e sua equipe farão make das representantes. Evento promovido pelo Bloco Afro Ilê Aiyê acontece no próximo sábado (28)

O jornalista de beleza e maquiador, Tássio Santos assina a make da 42º edição da Noite da Beleza Negra, evento promovido pelo Bloco Ilê Aiyê e que acontece no próximo sábado, em Salvador. Com patrocínio da Avon, Tássio levará sua equipe para produzir a maquiagem das 15 representantes da ultrabeleza negra da Bahia, que concorrem ao título de Deusa do Ébano.

Tássio Santos é criador do canal Herdeira da Beleza, no Youtube. O profissional ficou conhecido por produzir vídeos que questionavam a falta de maquiagem adequada para tons de pele mais escuros através de resenhas de marcas famosas.

“Diferentemente de outros lugares, o Ilê Aiyê valoriza um padrão de beleza que não passa necessariamente pelo físico. A Deusa do Ébano precisa ter um nível de consciência sobre o papel da mulher negra, saber dançar, encantar em outros sentidos. Isso aguça nossa mente”, comentou o maquiador.

A Noite da Beleza Negra é realizada na sede do Ilê, na Senzala do Barro Preto e deverá eleger a representante da beleza da mulher negra do bloco afro para o desfile do Carnaval 2023 e participações ativas dos shows do Ilê.

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