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“Pela primeira vez as leoas escreveram sua própria história”, diz Gina Prince-Bythewood sobre ‘A Mulher Rei’

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Foto: Gina Prince-Bythewood - Robin L Marshall/Getty Images/Essence Foto: Viola Davis - Sony Picture

Gina Prince-Bythewood,diretora de ‘A Mulher Rei’ falou, durante evento organizado pela revista norte-americana Essence, sobre a importância de ver mulheres negras poderosas em Hollywood contando sua própria história. 

Prince observou com crítica como o exército Agojie e o Reino do Daomé tem sido relatados. “A crítica online historicamente imprecisa sobre o Agojie e o Reino do Daomé é impressionante e é alimentada pelas narrativas historicamente imprecisas escritas por colonizadores com um incentivo para nos desumanizar”, disse. 

“O famoso romancista Chinua [Achebe] escreveu, ‘até que o leão aprenda a escrever, as histórias sempre glorificarão o caçador.’ Mas a beleza de The Woman King é que, pela primeira vez, as leoas escreveram sua própria história.”, destacou a cineasta.

Se referindo ao longa protagonizado por Viola Davis, Gina descreveu o filme como uma história “épica” e destacou que “temos que começar a curar nossas raízes”.  “Contamos uma história intimamente épica sobre nós, mulheres negras, nossa força, nossa beleza, nossa suavidade, nosso heroísmo, nossa complexidade , nossa dor, nossa alegria e nossa bagunça. Temos que mostrar a incrível amplitude de nossa humanidade, o poder de nossa irmandade. E temos que começar a curar nossas raízes.”

Prince-Bythewood também fez uma crítica à indústria do cinema, que não valoriza o trabalho de mulheres negras. “Agora, mais do que nunca, trabalhamos em uma indústria que muitas vezes não vê o valor de nossas histórias em nossos personagens em nosso trabalho”, disse. “Temos que lutar pelo nosso valor em salas onde somos os únicos e, ainda assim, encontramos uma maneira de ser excelentes.”, reforçou.

Recomendações pós Carnaval para o mundo corporativo: “Corra” ou “Wakanda Forever”?

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Foto: Freepik

Texto Viviane Elias Moreira

E eis que piscamos, fevereiro passou e com ele se foi o mês do Carnaval, do agito e das purpurinas. Podemos dizer que este Carnaval inclusive ficou muito parecido com o mundinho corporativo: pessoas negras em posições relevantes bem perto dos mesmos números de pessoas negras em posições de CEO nas empresas brasileiras. A arte imitando a vida ou a vida imitando a arte?

Pois bem: 2023 começou! A largada oficialmente foi dada e chegou a hora de tirar os planos do papel, ser disruptivo, traçar novas ideias e metas, aquele famoso meter marcha. Mas, não só de potencialidades, jargões em inglês e ideias mirabolantes sobrevivem nossas carreiras corporativas ou nossas iniciativas de empreendedorismo, qualquer que seja a nomenclatura, cargo e status que você adote no seu dia a dia para negócios.

Quando se é uma pessoa negra, a premissa de adotarmos estratégias corporativas é determinante. Não é opcional e nem tão pouco uma tendência. É sobrevivência. É garantir a continuidade das nossas carreiras e jornadas corporativas que já estão marcadas por armadilhas visíveis e invisíveis que o racismo estrutural nos coloca e que temos que enfrentar desde o primeiro “bom dia” corporativo diário.. 

Durante toda a minha trajetória, acompanhei muitos profissionais negros com conhecimentos técnicos excepcionais e com características hoje determinadas como “soft skills” tão incríveis que poderiam tranquilamente estar em rankings de profissionais do ano. Muitos deles se perderam por diferentes fatores, mas um fator era claro para todos: falta de direcionamento na adoção de estratégias corporativas. 

O diretor Jordan Peele no filme eita-atrás-de-vixe chamado “Corra”, aborda diferentes problemáticas relacionadas ao racismo, e entre elas, a necessidade de pessoas não negras se apropriarem das potencialidades de pessoas negras, como um instrumento de protagonismo, ascensão e excelência. Uma das frases mais marcantes do filme é: “Um dia você revela fotos no quarto escuro, no outro, vive na escuridão para sempre.”

CNPJS para pessoas negras são grandes quartos escuros e peço licença com toda a minha humildade corporativa adquirida em mais de 12 anos de atuação em empresas, para propor algumas dicas de estratégias um pouco mais assertivas para que você adote em 2023, adaptando ao seu mercado de atuação única e exclusivamente com o objetivo de que você não tenha que correr e viver na escuridão para sempre.  

E o que Wakanda Forever tem a ver com isso? Quando estratégias assertivas são adotadas e de forma coletiva, temos o sucesso de uma nação unida em valores reais e tangíveis. Como T’Challa nos ensinou: “Em tempos de crise, os sábios constroem pontes, enquanto os tolos constroem muros” 

Corra: 

  • Representatividade importa, mas pense se o bônus e o ônus de ocupar este espaço é viável para você:  a ascensão de profissionais negros que ocorreram nos últimos anos (poucas eu sei), criaram uma demanda massiva nos CNPJS de ocupação de alguns espaços com o selo de “representatividade importa e você precisa estar lá”. Bino, pode ser uma cilada! Coloque a sua segurança psicológica em primeiro lugar, avalie os prós e contras do que poderá demandar antes, durante e após “ocupar” estes lugares e valide se não é mais uma ação para você se tornar um “token” ou uma ação real e legítima que permita que você exponha as suas potencialidades e conhecimentos. Vai por mim, já passei por isso e depois a solitude para a reconstrução é pesada…
  • Tecnologias emergentes estão em construção e, portanto, tenha uma análise crítica: nem toda tecnologia emergente será “abraçada” por todos os cnpjs de forma rápida como imaginamos e, portanto, antes de investir em capacitações que prometerão posições corporativas de destaque e com salários “zerei o game”, faça uma análise crítica de diferentes pontos de vistas. Um grande exemplo disso em 2023, o ano que a “demissão em massa” foi consolidada definitivamente como lay off, foi o impacto em profissionais negros que investiram recursos financeiros em formações em áreas de tecnologia do futuro e que foram descontinuadas e hoje estão com um nível surreal de dificuldade para reposicionarem no mercado. Analisar de forma crítica a sua jornada profissional pode te ajudar a estar preparado para oportunidades sim, mas de forma estratégica, como por exemplo, investir inicialmente em capacitações técnicas mais demandadas pelo mercado, como a fluência em inglês. 

Wakanda-se:

  • Participe e atue ativamente em grupos de profissionais negros:  Wakanda, como já devem ter visto nos filmes, é como um quilombo contemporâneo, especializado e acolhedor, com a sua própria tendência. Temos vários minis Wakanda que podem nos ajudar na construção das nossas carreiras. Exemplos: Conselheiras 101, para mulheres negras executivas que querem se aprimorar para atuação em conselhos; Instituto Pactuá: programa para  desenvolvimento de profissionais negros de média e alta gestão; Blackrhbrasil: grupo com foco em desenvolvimento de carreiras de profissionais negros em áreas de gestão de RH; Blck.hour plataforma para reunir profissionais negros que atuam no mercado financeiro criado pela Conta black e Black Swan; Pretahub que é um hub de criatividade e inventividade para profissionais e empreendedores negros; Movimento Black Money Experience que é um evento de negócios e novas tecnologias para nós. Isso sem falar dos grupos de Whats que nos fortalecem e podem ser criados a partir de profissionais negros mais próximos de vocês (Salve Herdeiras da Oprah). Estes são somente alguns exemplos…
  • Cuide da sua imagem para fortalecimento pessoal e também coletivo: se posicionar é necessário, mas precisa ser estratégico. Não estamos falando sobre silenciamento, mas estamos falando sobre a forma e não o porque, sobretudo quando falamos sobre redes sociais e postura corporativa. Lembrem-se que rótulos são colocados o tempo inteiro para nós profissionais negros e muitas vezes o posicionamento sobre uma situação de adversidade corporativa ou mesmo de racismo corporativo, se não muito bem estruturado,  pode causar mais danos para você (risco de imagem) e para o coletivo. Um posicionamento muito nem estruturado e com os devidos suportes necessários, inclusive jurídico, conforme a situação é uma forma estratégica para cuidar da sua imagem pessoal e do novo povo também. 

DESCORPORIZE: o espaço desta coluna para você entender que a carreira também se faz com momentos de ócio: divirta-se com o conteúdo gerado pela Wakanda Gossip no insta. Diversão, polêmicas e reflexões na medida certa;

CONHEÇA E INSPIRE-SE: o espaço desta coluna para você conhecer novos nomes do mundo black dos cnpjs: 

Mônica Marcondes: Executiva do segmento financeiro e de energia, conselheira de empresas, com formação que inclui USP e Mackenzie e um papo reto que só nos engrandece como comunidade. Linkedin: https://www.linkedin.com/in/monica-marcondes-b2a01b13/ 

*Viviane Elias Moreira é C-level em uma edtech, conselheira, palestrante, professora de MBA e uma realista esperançosa pela igualdade racial e de gênero. 

‘A Princesa e o Sapo’ pode ganhar filme em live-action? Esperamos que sim

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Foto: Walt Disney Studios / Reprodução.

Nos últimos anos, a indústria cinematográfica tem produzido diversas adaptações de animações clássicas em live action. E com a popularidade desses remakes, muitos fãs têm se perguntado se a animação ‘A Princesa e o Sapo’ também ganhará uma nova versão protagonizada por atores e atrizes reais.

Um dos grandes lançamentos do ano, ‘A Pequena Sereia’, estrelado por Halle Bailey, deve impactar significativamente o mercado cinematográfico. A animação clássica de 1989 da jovem princesa Ariel é um verdadeiro fenômeno. Agora, pela primeira vez, teremos uma representante negra para a consagrada história.

‘A Princesa e o Sapo’ é uma animação de 2009 produzida pela Disney que conta a história da princesa Tiana, que sonha em abrir um restaurante em Nova Orleans. Durante sua jornada, ela se transforma em um sapo e precisa se unir ao príncipe Naveen para que ambos possam voltar a sua forma humana.

A Princesa e o Sapo. Foto: Reprodução / Walt Disney Studios.

Rumores sobre uma possível adaptação em live action de ‘A Princesa e o Sapo’ surgiram pela primeira vez em 2018, quando a Disney anunciou que estava desenvolvendo um novo projeto baseado na história. Desde então, não houve nenhum comunicado oficial da empresa sobre a produção do filme.

No entanto, recentemente surgiram novos rumores indicando que a adaptação em live action da obra pode estar em desenvolvimento. Segundo informações divulgadas em alguns sites de entretenimento, a Disney estaria em busca de novos diretores e roteiristas para produzir a obra. Embora esses rumores não tenham sido confirmados pelo estúdio, muitos fãs estão animados com a possibilidade de ver a história de Tiana e Naveen em uma nova versão. A animação original foi um marco para a Disney, pois foi a primeira vez que a empresa apresentou uma princesa negra como protagonista de um filme.

Fotografia em pele negra é realmente difícil ou não há interesse em aprender?

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Alê. Foto: Deborah Blando.

Texto por Jordan Vilas – Fotógrafo 

Tendo como base experiências negativas ao realizar um ensaio fotográfico, muitas pessoas me questionam se realmente há uma diferença entre fotografar pessoas brancas e negras. Fotografia é luz e sombra, todo fotógrafo ouviu isso pelo menos alguma vez na vida e aprendeu a medir a luz tendo como base o fotômetro. 

Existem estudos que comprovam que a cor branca espalha mais luz enquanto a cor preta absorve luz e, na prática, você pode testar isso no fundo fotográfico ou na camiseta que você veste para tirar um retrato. Quando você utiliza um fundo branco, a possibilidade de entrar mais luz na sua fotografia é muito maior, fazendo com que o profissional tome muito mais cuidado na hora de configurar o seu flash. Por outro lado, no fundo preto o controle de luz na teoria é maior e, assim, também se aplica na blusa que você está vestindo. Sim a blusa branca facilita a entrada de luz no seu rosto.

Tendo isso como base, a dúvida que fica é: a cor da pele interfere no resultado da foto? Sim, e não precisa procurar muito para encontrar clientes negros insatisfeitos ao realizar um ensaio fotográfico pela falta de cuidado com o tom da sua pele. Muitos profissionais sentem dificuldades em fotografar pele negra por não saber a quantidade de luz correta ao fotografar o mesmo e por isso você pode encontrar fotos muito escuras ou claras demais podendo ver até mesmo a luz do fundo desproporcional com a do modelo.

Outra grande reclamação é na edição dessa “cor de pele” já que os softwares de edição ainda reconhece o tom de pele negro como laranja ou magenta dificultando uma edição de tonalidades mais natural deixando o modelo laranja ou roxo. Mas ao que se deve tanta displicência aos profissionais da área para com a pele negra? Talvez o mercado?

A fotografia é elitista. No seu inicio, era a responsável por registrar famílias imperialistas de poder aquisitivo muito alto e obviamente brancas. E com o passar dos anos a indústria pouco mudou. O mercado fotográfico é consumido na sua grande maioria por pessoas brancas e por isso a dificuldade de encontrar um profissional que se interesse e tenha o cuidado necessário ao registrar a negritude.

BBB 23: equipe de Domitila reage a acusações de Sonia Abrão e afirma: “O júridico será acionado”

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Fotos: Reprodução/Globo e Redes Sociais

Durante o programa “A Tarde É Sua” desta quinta-feira (16), a apresentadora Sonia Abrão acusou Domitila Barros, Sarah Aline e Marvvila de serem cúmplices nos casos de importunação sexual no BBB 23

Nas redes sociais, a equipe da Miss Alemanha já se pronunciou sobre o caso. “Sonia Abrão acusa Domitila de ser conivente com um crime de importunação sexual, isso é muito grave e não ignoraremos. O jurídico será acionado”, afirmam.

A apresentadora da RedeTV defendeu a expulsão da modelo, a acusando de estimular o assédio de Cara de Sapato contra Dania Mendez, o que provocou a sua eliminação. 

https://twitter.com/domitila_barros/status/1636805615681929222

“Ao invés de reconhecer que era uma situação de importunação sexual com uma participante, o que ela fez? Ficou botando pilha. Beija, brinca, faz tudo, fica com ele, transa aí com ele. Eu vou ficar quieitinha. Porque ela ficou no quarto, ela se cobriu hipocritamente com um lençol e ficou lá torcendo para que tudo acontecesse. Sem querer saber de verdade se a Dania estava a fim ou não”, disse Sonia no programa.

“É um papel tão indecente da Domitila que ela tinha que ter sido expulsa junto também. Ela tinha que ser expulsa. No mínimo, advertida. No mínimo, ser punida de alguma maneira em relação a esse comportamento dela”, falou a apresentadora.

“Mais triste ainda ver a Marvvila e Sarah que entram e acham tudo bonitinho naquela cena, se recolhem e ficam olhando pela fresta da porta achando tudo muito divertido. Façam-me o favor, gente. Que nível essas três tem para poderem tomar uma atitude como essa e não ir em defesa dessa mulher como a Bruna fez durante a festa? Chega de um jeito, chega de outro. Tira da situação. Não precisava ter briga nenhuma ali”, as comparando com a sister Bruna Griphao

https://twitter.com/saa_aline/status/1636822465211973642

A equipe de Sarah Aline também se pronunciou nas redes sociais. “Culpabilizar 3 mulheres pretas pelo assédio de 2 homens brancos, além de ser irresponsável é no mínimo irônico considerando que a ela acredita que Bruna seja a única que agiu corretamente”, publicaram.

“Não vamos compactuar com essa lógica de tirar a culpa de quem realmente foi culpado e responsável da ação! Comunicadores precisam ter responsabilidade quando falam para milhares de pessoas, e serem responsabilizados quando fazem acusações infundadas”, finaliza o texto. 

“Somos contra a acusação absurda das apresentadoras brasileiras, Domitila, Marvvila e Sarah, elas não concordam com o ato, sintam-se abraçadas! Calúnia e difamação também é crime”, reforçou a equipe de Dania Mendez nas redes sociais.

Até o fechamento da reportagem, só a equipe de Marvvila que não comentou sobre o caso.

Saravédica: a ayurveda com toque afro-brasileiro

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Foto: Freepik


Por Renata Hilário*

No marco zero de São Paulo, Praça da Sé, existe uma fendinha de Matrix no 13º andar de um prédio antigo próximo à catedral.

No final do corredor uma porta se abre e com ela um sorriso duplo, Ma Devi e Silvia nos recebem para uma experiência que tem como objetivo promover saúde integral e conexão entre corpo, alma e mente.

A pequena sala é repleta de plantas, aromas da natureza, imagens indianas e também de orixás, e é nesse momento que você começa a perceber que está num espaço incomum.

Sabe aqueles lugares que você só descobre porque alguém indica pra alguém, que indica pra outro e por aí vai?

Em uma de nossas conversas, Ma Devi me disse que um dos seus pacientes interpretou o espaço como uma fenda na Matrix. Fez total sentido pra mim e correlacionei imediatamente.

No aclamado filme, The Matrix é uma distopia, ou seja, uma narrativa passada em um universo opressivo, totalitário, onde o indivíduo não tem liberdade nem controle sobre si mesmo. Na obra, a humanidade está aprisionada por uma simulação, embora não tenha consciência disso.

A fenda é o que leva você para a conexão com o seu verdadeiro eu, com a sua potência.

Nesse caso, toda uma experiência de cuidado, saúde, axé e amor, como relatou uma de suas pacientes, que mora na Holanda e sempre busca essa vivência quando vem ao Brasil.

E o que algo que vem da Índia de milhares de anos atrás pode oferecer para alguém que mora ou passa por essa selva de concreto chamada São Paulo?

Nesse espaço de poucos metros quadrados em meio aos caos, essa vivência com origem na Índia milenar tem potencial para fazer você perceber o que talvez nem estivesse no seu radar.

O processo se inicia com uma conversa para entender pontos relevantes da sua saúde física, mental e espiritual.

O corpo com suas limitações, mesmo nos momentos de adversidades e dores mais profundas, reflete em outras camadas energéticas o que vem de fora, mas nunca nos deixa esquecer também o que vem de dentro, nossa essência. Reativar isso é potente demais.

Saravédica é como elas intitulam essa terapia alternativa inspirada na ayurveda, a chamada abhyangha, massagem a quatro mãos.

O método desenvolvido por elas ao longo desses anos nos ensina a lidar com as dificuldades e nos dá instrumentos para nos mantermos conectados em nossa essência.

“Sair desse paradigma de máquina, e de tudo que vive reduzido a recursos para enriquecer a outrem, para um paradigma de vida que dança, de ciclo, de conexão com o Todo é o primeiro trabalho a ser feito” – pelas palavras de uma das suas pacientes.

Ayurveda é um termo formado por “Ayu” (vida) e “veda” (conhecimento), ou seja, ayurveda significa o conhecimento, ou a ciência da vida. É uma filosofia de cura que guia o indivíduo para que ele retorne ao seu equilíbrio energético e restabeleça a harmonia do seu corpo. Dessa forma, ao estar em equilíbrio, o ser se mantém saudável.

E esse equilíbrio se estende para a natureza e para os outros seres. Afinal, a ayurveda acredita que a energia de cada indivíduo está conectada com o todo, com o universo e com os ciclos naturais da vida.

As literaturas indicam que a ayurveda surgiu na Índia há cerca de 5 mil anos. Por isso, é considerada um dos sistemas de saúde mais antigos do mundo.

Abhyanga é uma técnica milenar da ayurveda que consiste em fazer massagem utilizando óleos vegetais aquecidos. O óleo é aplicado em todo o corpo, desde o couro cabeludo até a planta dos pés. Estudos confirmam que a massagem abhyanga apresenta benefícios para a saúde.

Saravá é uma expressão de saudação na cultura africana, é como uma boa viagem ou desejo de uma boa vida, e carinhosamente por meio dessa conexão ancestral intitularam esse tratamento como Saravédica.

A Saravédica fala de alimentação também e reconhece que aqui mesmo no Brasil temos uma diversidade muito rica de alimentos, remédios e de tudo que precisamos para desfrutar plenamente de uma vida saudável, da forma mais simples e democrática, numa linguagem próxima do nosso povo que na maioria das vezes não tem acesso a outras formas de cuidado.

Falar sobre nutrição é uma pauta urgente, porém ainda muito concentrada nas classes altas da sociedade.

Refletir e agir sobre os impactos de uma alimentação sem qualidade como vemos na população periférica brasileira é emergencial, estamos adoecendo pela boca e isso também faz parte de um plano.

A massagem em si é um capítulo à parte, é além de algo “pra relaxar” e depois voltar pro stress do dia a dia. Para a ayurveda, assim como para vários outros saberes nativos, corpo, mente e espírito estão profundamente entrelaçados. Essa massagem tem como princípio alinhar e fortalecer os fluxos que nos constituem, tanto os sanguíneos, linfáticos e físicos como os energéticos.

Com a ajuda de óleos e pedras quentes, essências, ervas, cromoterapia e músicas de fundo, barulhos de floresta, de mar, um mantra indiano… quatro mãos e um respeito profundo por seus pacientes. A massagem é um abhyanga ayurvédico, mas também tem elementos espontâneos, desenvolvidos por elas próprias.

Depois da oleação, uma massagem em toda a cabeça, uma bolsa de água quente na barriga, sob a toalha. Folhas e ervas manuseadas próximas ao rosto, cheiro de mato, a floresta em plena Praça da Sé em horário de pico.

Uma defumação leve, sobre o corpo. O quente nos pés, depois mãos, depois cabeça.

A experiência é sentida de diferentes formas por cada um, você pode estar em meditação, prestando atenção nas sensações, pode ter intuições, insights e percepções preciosas de foro íntimo.

A certeza aqui é a possibilidade de viver uma experiência que lhe trará renovação, energia e empoderamento com os saberes e orientações cabíveis para nos manter o mais próximo possível da nossa essência de forma saudável e integral.

Mais informações na página @madeviayurverde

* Renata Hilario é escritora, produtora e publicitária.Fez alguns projetos como Meteora Podcast com a Cris Guterres e hoje é produtora executiva do podcast do Mano a Mano.

Denzel Washington deve estrelar a continuação do filme ‘Gladiador’

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Foto: Christina House/Los Angeles Times.

Parece que teremos um grande guerreiro negro nos cinemas. O ator Denzel Washington, 68, está em negociações finais para estrelar o filme ‘Gladiador 2’, continuação do aclamado longa-metragem de 2000. Se o acordo for aprovado, Washington estrelará a obra ao lado de Paul Mescal, 27.

De acordo com o site Deadline, Denzel deverá ser o antagonista do novo filme, que tem previsão de lançamento para 22 de novembro de 2024. O primeiro ‘Gladiador’, que foi indicado a 12 Oscars e ganhou cinco, incluindo o de ‘Melhor filme’, arrecadou US $ 460 milhões nas bilheterias e se tornou um fenômeno global.

O Rei da Noite, Denzel Washington (Foto AFI/Instagram)

Washington estrelou recentemente em ‘A Tragédia de Macbeth‘, uma atuação que lhe rendeu a nona indicação ao Oscar de atuação. Ele também é conhecido por seus papéis em outros filmes de sucesso, como ‘Malcolm X’ (1992), ‘Filadélfia’ (1993), ‘O Voo’ (2012), ‘Cercas’ (2016) e muitos outros. O artista também dirigiu e produziu vários filmes, incluindo ‘O Grande Desafio’ (2002), ‘The Great Debaters’ (2007) e ‘Cercas’ (2016).

Ao longo de sua carreira, Washington ganhou dois Oscars, três Globos de Ouro e um Tony Award, além de muitos outros prêmios e indicações. Ele é reconhecido como um dos maiores atores da história do cinema e continua a ser uma figura influente em Hollywood.

Lance Reddick, ator da série ‘The Wire’, morre aos 60 anos

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Foto: Reprodução / Lionsgate,

O ator norte-americano Lance Reddick, famoso por seus papéis na série ‘The Wire’ e na franquia de filmes ‘John Wick’, morreu nesta sexta-feira (17) aos 60 anos. A informação foi publicada pelo site TMZ. De acordo com o veículo, Reddick faleceu de ‘causas naturais’, em sua mansão na cidade de Los Angeles.

Foto: Reprodução / NBC.

Além da carreira como ator, Reddick também foi um grande músico e dublador, tendo emprestado sua voz a personagens em jogos de videogame populares, como “Destiny” e “Horizon Zero Dawn”. Ele também apareceu em vários filmes. O astro interpretou o personagem Albert Wesker na série da Netflix “Resident Evil: Bem-vindo a Raccoon City”.

Reddick ganhou reconhecimento como ator de TV em 2002, quando foi escalado para interpretar o Tenente Cedric Daniels na série da HBO “The Wire”. Seu desempenho aclamado pela crítica o levou a papéis em outras séries de TV, como “Oz”, “Lost” e “Fringe”. Ele também apareceu em filmes como “The Siege”, “I Dreamed of Africa” e “Won’t Back Down”.

Mercado Livre oferece programa online e gratuito para aumentar a presença de meninas na tecnologia

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Foto: Reprodução / Flex Jobs.

O Mercado Livre lançou uma nova edição do programa Conectadas, projeto gratuito que visa proporcionar imersão digital em temas de tecnologia para meninas. Em parceria com a {reprograma}, iniciativa de impacto social que ensina programação para mulheres em situação de vulnerabilidade social e econômica, o Conectadas já beneficiou mais de 2.589 jovens. O objetivo é aproximar as meninas do ecossistema tecnológico, fornecendo-lhes ferramentas e autoconfiança para que possam criar soluções inovadoras para os desafios de suas comunidades. Através da educação, um poderoso vetor de transformação social que promove a diversidade, inclusão e equidade, as participantes são incentivadas a buscar novos caminhos na tecnologia. As inscrições para a nova edição do programa podem ser feitas através de um formulário digital (clique aqui), e não é necessário ter conhecimento prévio na área. As inscrições encerram no dia 07 de abril.

O Conectadas foi implementado em 2021 em sete países da América Latina, incluindo Brasil, Argentina, Uruguai, Chile, Colômbia, México e Peru, e oferece uma imersão digital com duração total de 54 horas. O programa é composto por 16 encontros totalmente online, onde são abordados conteúdos sobre transformação digital, economia 4.0, sustentabilidade, design da experiência do usuário, análise de dados, desenvolvimento de projetos e negócios digitais, marketing, comunicação digital e introdução a HTML.

“Como empresa de tecnologia, temos exercitado cada vez mais como podemos democratizar oportunidades por meio da educação, sobretudo em um segmento onde as mulheres ainda são minoria. Dados da Unesco revelam que, aos 15 anos, apenas 0,5% das mulheres no mundo todo buscam se tornar profissionais de ciência e tecnologia, contra 5% dos homens”, afirma Laura Motta, gerente sênior de Sustentabilidade do Mercado Livre no Brasil. “Há mais de dois anos o Conectadas oferece uma oportunidade real para que cada vez mais meninas descubram as possibilidades da tecnologia para suas vidas e para a melhoria da qualidade de vida das comunidades onde vivem”, completa.

Em 2023, o Conectadas pretende atingir 1300 meninas em seis países. No Brasil, serão 150 vagas somente no primeiro semestre. Meninas de escolas públicas ou bolsistas de escolas particulares têm prioridade e o programa espera ter pelo menos 50% de jovens pretas, pardas e indígenas, além de estimular a participação de jovens mulheres trans e travestis.

Oliver Press assina compromisso com o Pacto Global da ONU para engajar 50% de pessoas negras em cargos de liderança até 2030

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Foto: Arquivo pessoal

A empresa Oliver Press, formada por uma equipe 100% de mulheres e mais de 50% autodeclaradas pretas, assinou o compromisso de implementar os Dez Princípios voltados aos direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção no Brasil – além de aderir ao movimento “Raça é Prioridade”, uma iniciativa do Pacto Global da ONU no Brasil em parceria com o CEERT e ONU Mulheres, que tem como ambição alcançar 1.500 empresas comprometidas em ter 50% de pessoas negras em posição de liderança até 2030.

A assinatura ocorreu durante o evento “Inclusão Digital e Financeira no Brasil: Uma Perspectiva Interseccional do Sul Global”, na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, nesta quinta-feira (16), que reuniu a maior delegação brasileira de CEOs e representantes do setor público e privado.

“Este é dos momentos mais importantes para a nossa empresa. Assinar o compromisso com o Pacto Global da ONU reforça um propósito que já aplicamos desde a fundação da nossa agência, há oito anos, cuja importância é dar protagonismo a uma equipe de mulheres multirraciais em todos os cargos hierárquicos da empresa”, declara Juliana Oliveira, CEO da Oliver Press.

Foto: Arquivo pessoal

De modo geral, os Dez Princípios farão parte da estratégia, da cultura e das operações cotidianas da agência, além do envolvimento em projetos cooperativos que promovam os objetivos mais amplos de desenvolvimento das Nações Unidas, em particular os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Ao integrar o Pacto Global, a empresa se compromete a reportar anualmente o seu progresso em relação aos Dez Princípios. A iniciativa estimula a evolução constante das práticas internas de sustentabilidade e as empresas que quiserem fazer parte podem encontrar mais informações em www.pactoglobal.org.br.

Sob o tema “Inovação e mudança tecnológica e educação na era digital para alcançar a igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres e meninas”, o evento discutiu como o setor privado pode acelerar a igualdade de gênero e desbloquear a liderança, a mudança tecnológica e a inovação para enfrentar os maiores desafios do mundo. O encontro foi um chamado para engajar empresas a tornarem os campos da Ciência, Tecnologia, Engenharias e Matemática (STEM, em inglês) inclusivos e diversos, especialmente para as mulheres.

“Estive na ONU de Nova York pela primeira vez em setembro do ano passado. Foi uma data marcante porque, como CEO da Oliver Press, estive entre a maior delegação de CEOs e executivas e executivos negros do Brasil – o que me marcou bastante. Depois pude conhecer a sede em Genebra, na Suíça, e agora retorno à Nova York, desta vez como uma das empresas signatárias. Como uma empresária negra e da área de comunicação, esse momento é um grande marco na minha vida pessoal e profissional”, finaliza Juliana.

Como uma iniciativa especial do Secretário-Geral da ONU, o Pacto Global das Nações Unidas é uma convocação para que as empresas de todo o mundo alinhem suas operações e estratégias a dez princípios universais nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção. Lançado em 2000, o Pacto Global orienta e apoia a comunidade empresarial global no avanço das metas e valores da ONU por meio de práticas corporativas responsáveis. Com mais de 16 mil empresas e quase 4 mil organizações não-empresariais, distribuídas em 70 redes locais, que abrangem quase 170 países, é a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo.

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