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Serena Williams anuncia documentário sobre sua trajetória no tênis na ESPN

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Foto: GettyImages

A grande estrela do tênis, Serena Williams, anunciou nesta semana um documentário sobre sua trajetória na ESPN. O anúncio foi feito no evento Disney Upfront, em Nova York.

Intitulado “Serena Williams: In the Arena”, a série documental vai mostrar bastidores das duas décadas dentro das quadras de uma das maiores atletas do tênis e do mundo dos esportes. “Um relato inabalável da minha vida e das minhas 23 vitórias no Grand Slam – sem contar as duplas”, explica Serena.

O anúncio foi feito em um evento da Disney voltado para anunciadores e a própria Serena subiu ao palco para dar a notícia. “Você está falando sobre construir conexões com os fãs e nossa família é super obcecada pela Disney”, disse a ex-atleta.

No início do mês, Williams revelou no Met Gala a gravidez do seu segundo filho com seu parceiro Alexis Ohanian. Mas segundo ela, a intenção era contar sobre a gravidez junto com o anúncio da série documental. “Meu grande plano era dar a notícia do meu bebê na Disney antecipadamente, mas o Met Gala atrapalhou esses planos”, disse durante o evento.

No comunicado oficial da ESPN, eles definiram “In The Arena” como um relato completo e íntimo, mostrando suas conquistas e o impacto cultural da atleta. 

“Fornece o relato mais completo, íntimo e convincente de sua lendária carreira, apresentando a perspectiva em primeira mão de Serena e figuras-chave ao longo de sua vida. Vários dos torneios de Grand Slam mais importantes de Serena e marcos pessoais definidores são examinados e decodificados em detalhes. A série justapõe as espetaculares conquistas em quadra e o impacto cultural de Serena com dramáticos desafios pessoais. Por tudo isso, Serena luta para manter seu lugar no topo do mundo do tênis enquanto faz malabarismos com a experiência transformadora de começar uma família”, disse à ESPN em comunicado.

Serena é considerada uma das maiores tenistas da história. Ela conquistou 23 títulos de Grand Slam em simples, partidas individuais, mais os títulos em duplas. Ela é conhecida por sua trajetória e influência dentro e fora das quadras.

A série está sendo co-produzida pela produtora Nine Two Six Production de Williams e Caroline Currier, a 199 Productions de Tom Brady e a Religion of Sports. A data de estreia ainda não foi divulgada.

Sheron Menezzes emociona o público em cena emblemática da novela ‘Vai na Fé’

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Foto: Reprodução

[ALERTA DE GATILHO: O texto baixo aborda temas sensíveis como estupro, violência doméstica e violência contra a mulher, podendo ser gatilho para algumas pessoas. Caso você se identifique ou conheça alguém que esteja passando por esse problema, denuncie! DISQUE 180]

A atriz Sheron Menezzes, de 39 anos, emocionou o público na noite da última terça-feira (18) na cena em que a personagem Sol, protagonista da novela “Vai na Fé”, descobre que foi vítima de abuso sexual por Théo, interpretado pelo ator Emílio Dantas. A descoberta acontece depois que a dançarina recebe o resultado do teste de DNA, que confirma que o pai de sua filha Jeniffer (Bella Campos) é o mau caráter.

Ao lado de Samuel de Assis, de 40 anos, Sheron Menezzes protagonizou a cena dramática em que sua personagem entende que o que aconteceu com ela no passado foi abuso sexual e que a filha é fruto desse momento. Além da dramatização, a cena foi marcante pela atuação de Sheron e pelo modo como o personagem de Samuel explicou como um relacionamento pode ser abusivo.

Na cena, Sol está desabafando com Ben e o questiona porque o advogado se distanciou de Theo. Ele resolve explicar que Sol foi vítima de um abuso cometido por Théo no passado e ao se dar conta do que aconteceu a personagem entra em desespero. “Alguém sem o poder de dizer ‘não’ ou entender o que está acontecendo é vulnerável. Uma relação sexual onde uma das pessoas não tem condições de consentir é crime.”, explicou Ben.

Nas redes sociais o público elogiou o trabalho da atriz e de Samuel de Assis. “O roteiro de ‘Vai Na Fé’ está de parabéns ao abordar um tema tão sério como o abuso sexual, de forma tão cuidadosa e dando ênfase em como a vítima realmente sente. Além disso, que atuação brilhante a da @sheronmenezzes! 10/10″, disse um internauta no Twitter.

Outra pessoa elogiou a entrega dos atores na cena dramática: “@sheronmenezzes e @samuel_deassis, obrigada por se entregarem tanto aos nossos protagonistas”.

Malcolm X é incomparável

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Foto: Michael Ochs Archives / Corbis

Texto: Ricardo Corrêa

Nós o conheceremos então pelo que ele era e é – um príncipe, nosso próprio príncipe negro e brilhante, que não hesitou em morrer, porque nos amou tanto.

– Ossie Davis

Malcolm x foi um notável revolucionário nascido no século vinte, especificamente, no dia 19 de maio de 1925, em Nebraska, EUA. As suas ideias continuam sendo necessárias para a luta do povo negro, mesmo após mais de cinquenta anos de seu assassinato. Passou por uma infância que não foi diferente do que acontece com maioria da população negra, ou seja, caracterizada por tragédias, sofrimentos e obstáculos decorrentes do racismo e capitalismo. Os pais de Malcolm X, Earl Little e Louise Little, eram seguidores do ativista jamaicano e importante nome do pan-africanismo Marcus Garvey. Isso o influenciou no incondicional amor pelo povo negro e a maneira com que construiu a luta contra a supremacia branca dos Estados Unidos. Ele até comentava que as reuniões conduzidas pelo pai na Universal Negro Improvement Association – UNIA (Associação Universal pelo Progresso dos Negros, em tradução livre) terminavam com as seguintes palavras “De pé, raça poderosa, você pode conseguir o que quiser.” Imagine uma criança ouvindo frequentemente essas palavras, o impacto só poderia ser positivo na autoestima.

Earl Little foi supostamente assassinado pelos supremacistas brancos quando Malcolm ainda era muito jovem. Depois dessa tragédia, Louise Little apresentou transtornos mentais e acabou sendo internada num hospital psiquiátrico, permanecendo nesse local por vinte e seis anos. Diante dessas ausências, Malcolm X afundou-se no submundo do Harlem. Teve contato com drogas, praticou furtos, jogatinas, etc., daí não tardou para ser encarcerado. Amargou por seis anos a prisão, acusado de posse ilegal de arma, furto e arrombamento. Após sair da cadeia, abandonou o crime e ingressou na Nação do Islã (NOI), em 1952. Por suas qualidades como disciplina e dedicação aos estudos, carisma e oratória invejável, o líder da NOI – Elijah Muhammad – o designou para a abertura de novas mesquitas. 

Os poderosos e intensos discursos misturando religião e nacionalismo negro cativavam o público, consequentemente, o número de membros da NOI aumentava vertiginosamente. Em 1964, deixou a organização por conta dos conflitos com Elijah Muhammad, que não aceitava o seu envolvimento nas discussões políticas envolvendo os direitos civis da população afro-americana. Nessa época, Malcolm X era considerado o homem mais perigoso dos EUA, odiado pelos supremacistas e autoridades estadunidenses. Por outro lado, arrebanhava consciências pelo mundo, influenciando movimentos negros e organizações que lutavam em prol dos direitos humanos. Casou com a professora Betty Shabazz com quem teve seis filhas.

Mas a vida foi arrancada brutalmente no dia 21 de fevereiro de 1965, enquanto discursava no Audubon Ballroom, em Manhattan, Nova York. Malcolm X pressentia a iminência do seu assassinato, conforme o seu desabafo: “Em qualquer cidade, aonde quer que eu vá, homens negros estão observando cada movimento que eu faço, esperando pela chance de me matar. Quem escolhe não acreditar no que estou dizendo não conhece os muçulmanos da Nação do Islã. Sei também que posso morrer de uma hora para outra nas mãos de brancos racistas. Ou pode ser um negro que tenha passado por lavagem cerebral, e que acha que, ao me eliminar, estaria ajudando o homem branco”.

Apontar a grandeza de Malcolm X não significa ignorarmos a importância de outros revolucionários que também se destacaram na luta em prol do povo preto, e na construção de uma sociedade sem a barbárie do capitalismo e do racismo, cito alguns nomes: Steve Biko e Nelson Mandela (África do Sul), Amílcar Cabral (Guiné-Bissau), Thomas Sankara (Burkina Faso), Kwame Nkrumah (Gana), Martin Luther King Jr. (Estados Unidos) entre muitos outros. No entanto, Malcolm X é incomparável. Único. Ele simboliza o negro radicalizado e destemido, posturas que deveríamos assumir diante da opressão racista que massacra milhões de negros diariamente. O nosso príncipe resgatou o orgulho de ser negro neste mundo que se empenha na destruição da nossa autoestima, pois sabia que um povo não orgulhoso das suas raízes é vulnerável e mais fácil de ser massacrado, violentado e explorado. Malcolm X colocou como centro das suas ideias  a autodeterminação e a autodefesa da população negra, e mais tarde, a internacionalização da luta dos povos oprimidos.

Toda vez que revisito a sua biografia, sempre me pergunto se os movimentos negros estão dando continuidade no processo de luta sob os termos defendidos por Malcolm X. A minha impressão é de que há um distanciamento dos seus ensinamentos. O culto ao individualismo ganhou terreno no meio dos negros, há uma demasiada valorização em atitudes simbólicas que não impactam positivamente a sobrevivência coletiva. Está mais do que na hora de assumirmos as reflexões defendidas por Malcolm X. A liberdade do povo negro deve ser buscada “por qualquer meio necessário”.

Andressa Cabral assina menu do QBistrô, inaugurado há um mês no Sesc Quitandinha, em Petrópolis

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Foto: Helio Melo

A chef de cozinha e apresentadora do Iron Chef, Andressa Cabral é quem assina o menu do QBistrô, espaço gastronômico que fica dentro do Centro Cultural Sesc Quitandinha, em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro. O local foi inaugurado no início de maio.


Foto: Helio Melo

Segundo informações compartilhadas pelo Sesc Quitandinha, Andressa também colaborou com a elaboração do conceito criativo do ambiente, que fica no espaço do antigo Bar Central do Palácio Quitandinha que agora abriga o Centro Cultural: “A chef não só montou o cardápio, mas também contribuiu para a elaboração do conceito criativo do ambiente: suas inspirações e referências são encontradas também na paleta de cores e texturas e, na decoração”.

O menu da chef Andressa está dividido em oito categorias: couvert, torradas, beliscos e petiscos, saladas e cremes, pratos da casa, prato infantil, sobremesa e bebidas. Torradas Petrópolis recheadas com berinjela assada com homus, tomates coloridos e sementes de girassol, filé com cogumelos da serra, com molho bordelaise, risoto de queijos brasileiros e chips de raízes, arroz tropical de camarão que traz abacaxi assado, leite de coco e castanhas, além de uma massa com ragu de ossobuco e molho rôti fazem parte dos pratos que compõem o cardápio.


Filé com cogumelos da serra, com molho bordelaise, risoto de queijos brasileiros e chips de raízes é um dos pratos que compõem o menu da chef Andressa Cabral no QBistrô / Foto: Helio Melo

A chef Andressa Cabral é formada pela Alain Ducasse Formation, escola internacional de gastronomia, além de ser sócia do Meza Bar, gastrobar tradicional do Rio, além de ser apresentadora do reality culinário Iron Chef, que estreou no dia 12 agosto de 20222 na Netflix

Viola Davis revela que sofreu com os padrões de beleza em Hollywood: “diziam que eu não era bonita”

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Foto: Danielle Venturelli.

Viola Davis vive um momento de glória em sua carreira. Vencedora do Oscar e do Grammy, a atriz de 57 anos participou do Festival Cannes nesta última quarta-feira (17). Em sua passagem pelo tapete vermelho do evento, Viola falou sobre os padrões de beleza em Hollywood e como as imposições estéticas brancas afetaram sua saúde mental. “Acho que os padrões de beleza mudaram”, disse Davis em conversa com a People. “Acho que o que mudou toda essa ideia de saúde mental associada à beleza [e] de entender que as mulheres estão além do desejo masculino”.

Viola Davis. Foto: Getty Images / Variety.

Davis destacou que por muitos anos, os comentários sobre sua aparência a fizeram muito mal. “O que me destruiu foram as pessoas constantemente me dizendo que eu não era bonita”, pontuou ela. “[Você pode pensar] por que você ficaria chateado com isso? É importante. Agora as mulheres são encorajadas a falar um pouco mais da verdade. Vemos isso com agressão sexual, com doenças mentais, com mães esgotadas, seguindo nossos sonhos e esperanças que temos para nossas vidas“.

A artista EGOT disse ainda que as mulheres da nova geração já não escondem mais seus problemas. “Antigamente, escondíamos nossa dor atrás de um batom perfeitamente aplicado. Agora não fazemos mais isso. Estamos dizendo que isso é quem somos, além da maquiagem e do cabelo. Eu vejo isso. Eu vejo isso com a geração da minha filha”, pontuou. Davis relata que passou a conversar com sua filha Genesis sobre o assunto. “Eu disse à ela [Genesis] nesta manhã que ela precisa ter um caso de amor consigo mesma. Que ela é realmente o amor de sua vida. Eu disse: ‘Eu te amo, mas não sou eu, não é um menino. No final do dia, você não pode se decepcionar. Você tem que defender a si mesmo.’ É preciso criar limites quando alguém os ultrapassa. Mostrar para si mesmo.’ Ninguém nunca me ensinou isso. Eu achava que amar a mim mesmo era ser vaidoso. Amar a si mesma vai além da vaidade. Não é isso“, finalizou a estrela.

Estudo indica que o ser humano surgiu da união de grupos na África

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Foto: Reprodução

Um estudo da revista científica Nature, chegou a conclusão que a nossa espécie humana é originária de dois grupos que coexistiu milhares de anos na África e depois se fundiram em diferentes lugares do continente, assim surgindo uma diversidade genética.

Foram feitas análises de 290 genomas de pessoas vivas que foram comparados com DNAs das primeiras pessoas modernas e foram encontradas familiaridade entre alguns lugares do continente africano.

Tudo indica para África como origem da humanidade. Paleoantropólogos encontraram evidências de fósseis de humanos modernos de 300 mil anos atrás e ferramentas de pedras usadas pelos povos antigos. Geneticistas identificaram uma grande diversidade genética em africanos vivos, levantando a teoria que foram ali que os primeiros povos começaram a se formar antes de pequenos grupos, com grupos genéticos menores, começassem a se espalhar para outros continentes.

Nesta nova pesquisa da Nature, Brenna Henn, geneticista da Universidade da Califórnia, e outros pesquisadores desenvolveram um software para simular em larga escala a história da humanidade com o intuito de comparar diferentes povos da África de diferentes períodos históricos com o DNA das pessoas vivas analisadas.

Foram levantados DNA de quatro grupos diferentes: os Mende, agricultores que vivem em Serra Leoa, na África Ocidental; os Gumuz, um grupo descendente de caçadores-coletores da Etiópia; os Amhara, um grupo de agricultores etíopes; e os Nama, um grupo de caçadores-coletores da África do Sul.

O DNA desses quatro grupos foi comparado com o genoma de uma pessoa do Reino Unido e de um Neandertal de 50 mil anos atrás encontrado na Croácia, já que pesquisas anteriores revelaram que antes de serem extintos eles possuíam um ancestral em comum com os humanos modernos na África. 

Com isso, chegaram a duas populações ancestrais distintas que viveram há milhares de anos atrás. Os cientistas chamaram de Stem1 e Stem2.

Entre esses dois povos, chegaram à conclusão de que os dois se relacionam e tiveram filhos, misturando seus DNAs. Se eles tivessem vivido separados, as mutações de DNA seriam bem diferentes uma das outras, mas em vez disso eles coexistiram e são moderadamente distintos, assim como de um europeu e de um africano atualmente

Um dos motivos que pode ter levado a união dos povos são as mudanças climáticas, obrigando se adaptarem. O exemplo dado pelos pesquisadores foi dos caçadores-coletores que podem ter se retirado das costas quando o nível do mar subiu e também das regiões que se tornaram áridas na África.

Mesmo chegando a descoberta dos dois povos, não conseguiram chegar ao lugar exato onde viveram, mas que os dois povos tenham se separado em diversos grupos pelos continentes. 

Desses grupos, com humanos Stem1 e Stem2, surgiram novas linhagens, como os Nama na África Austral e outras linhagens identificadas nas pessoas atuais na África Ocidental, na África Oriental e fora do continente.

Mesmo após as mudanças e a união dos dois povos, ainda há pessoas que possuem ancestralidade exclusiva de Stem1 ou Stem2. No caso do DNA do povo Mende, descobriram que seus ancestrais se cruzaram com o povo Stem2 há apenas 25 mil anos. 

Henn e seus colegas ainda continuam pesquisando novos genomas para tentar encontrar outros povos que viveram milhares de anos atrás e se assemelham com nossa sociedade atual.

Para Eleanor Scerri, arqueóloga evolutiva do Instituto Max Planck de Geoarqueologia em Jena, Alemanha, essa pesquisa mostra que a mistura dos dois povos pode ter sido um principais motivos que fez com que nossos ancestrais sobrevivessem, diferente dos neandertais.

“Essa diversidade na raiz de nossa espécie pode ter sido a chave para nosso sucesso”, disse a arqueóloga.

Após casos de racismo em aviões, Anielle Franco se reúne com ANAC e Polícia Federal e propõe formação antirracista

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Foto: Noelia Gordon/OEI.

Na última terça-feira (16), a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, se reuniram com o comandante da Polícia Federal, Andrei Passos, e representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para discutir as recentes denúncias de racismo em aeroportos.

No dia 28 de maio, um comandante da Companhia Gol chamou a polícia federal para retirar a professora Samantha de um vôo de Salvador para São Paulo. Ela havia reclamado que não achava lugar para guardar seu notebook. No dia seguinte, em um aeroporto de Rondônia, a dançarina Marcelly Batista foi parada também pela polícia federal enquanto esperava seu vôo para São Paulo. Ela teve suas tranças revistadas e desbloquearam seu celular para procurar “mensagens suspeitas”.  

Foto: Rithyele Dantas/MIR.

A ministra Anielle Franco enfatizou o compromisso do Ministério da Igualdade Racial em buscar soluções conjuntas, colocando-o à disposição nesse sentido. “São casos que vêm sendo recorrentes, então queremos construir uma solução coletivamente. Nós entendemos o papel da Polícia Federal e estamos à disposição para contribuir com o letramento racial“, disse a Miinistra. Anielle ainda ressaltou o repúdio ao caso da professora Samantha Vitena, que denunciou a conduta racista da tripulação ao ser expulsa de um voo na Bahia. Ela afirmou que o episódio foi “inadmissível” e reforçou a responsabilidade das instituições “para que haja um movimento de mudança”.

A Corregedora Geral da Polícia Federal, Helena de Rezende, se comprometeu com formação continuada sobre racismo no órgão. Ela afirmou que as instituições precisam estar preparadas para reconhecer o racismo estrutural e sugeriu reforçar o letramento racial dos agentes por meio de seminários. “Essa pauta, como sabemos, não é regular da segurança pública, é uma busca permanentemente corrigir isso”, afirmou.

Foto: Alice Vergueiro

Silvio Almeida, ministro dos direitos humanos e da cidadania, pontuou que as empresas precisam de ações mais duras, para além do letramento racial. “A formação é importante, mas é parte muito pequena de um processo, pois o racismo tem manifestações institucionais. Precisamos de um grande plano de combate ao racismo institucional que mude a maneira de lidar das instituições e não só dos indivíduos”, disse ele. “Tanto a ANAC quanto a PF têm uma influência grande de contribuir sobre outras instituições. Não adianta fazer um seminário e as empresas fazerem o que querem. Não basta dizer que não é racismo, tem que comunicar isso com clareza”, finalizou.

Natalia Bryant, filha de Kobe Bryant, está trabalhando como estagiária de Beyoncé na turnê ‘RENAISSANCE’

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Foto: Reprodução / Redes Sociais ; Parkwood Entertainment.

Imagina a experiência de trabalhar com Beyoncé? Essa é a nova vivência que Natalia Bryant, a filha mais velha de Kobe Byrant, está adicionando em seu currículo. A modelo de 20 anos foi descrita como estagiária da nova turnê ‘RENAISSANCE’, que começou mundialmente no último 10 de maio, na Suécia.

Natalia é estudante da Universidade do Sul da Califórnia e tem planos de se tornar uma grande diretora de cinema. Agora, ela está estagiando especificamente na Parkwood Entertainment, empresa de Beyoncé, uma gravadora que também atua com gestão, fundada em 2010.

Além dos trabalhos na nova turnê, vale destacar que Natalia já colaborou com Queen Bey no passado, quando apareceu na campanha IVY PARK , em novembro de 2021. “Te amo tanto, tia BB”, escreveu ela à época. As duas personalidades possuem uma relação de proximidade.

Dentro da turnê ‘RENAISSANCE’, com um cenário repleto de novas tecnologias, robôs, luzes metalizadas e muita música, Beyoncé apresenta os sucessos de seu novo álbum, lançado em julho do ano passado. Pela primeira vez, a artista começou uma turnê sem a presença de visuais ou de clipes para os singles.

Com grande cobrança dos fãs, Beyoncé utilizou seu show para mandar um recado sobre os vídeos. “Vocês pedem pelos visuais. Mas vocês chamaram a RAINHA. E uma rainha se move no seu próprio ritmo. Ela que decide quando quer te dar um gostinho. Então pegue seus talheres, isso se você tiver um”, disse a cantora através de um grande telão em seu show.

Foto: Parkwood Entertainment / Reprodução.

Manoel Soares inaugura Casa Mano Rei, um novo espaço cultural na Zona Sul de São Paulo

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Foto: Reprodução

O jornalista, apresentador e ativista social, Manoel Soares, inaugurou no dia 5 de maio a Casa Mano Rei, um espaço localizado no Jardim Umarizal, na Zona Sul de São Paulo. O novo espaço foi criado com objetivo de fomentar a cultura afro na região com a promoção de shows, exposições, confraternizações e eventos.

Além de abrigar uma barbearia e um espaço de beleza, a Casa Mano Rei é um espaço adaptado para atender o público neurodiverso, sendo o primeiro espaço a ter uma barbearia neurodiversa, que deve começar a funcionar em breve. Manoel possui dois filhos com autismo e sempre trata sobre do tema compartilhando experiências em entrevistas e em suas redes sociais.

Manoel Soares afirma que o projeto é idealizado por ele há alguns anos. “É um imenso prazer inaugurar a Casa Mano Rei, é um projeto que eu idealizo há alguns anos, e espero que seja um ambiente que as pessoas consigam aproveitar e se sentirem pertencentes. Pois, essa é a principal ideia, que pessoas de diferentes origens e descendências se sintam reis e rainhas.”, disse.

O espaço inaugurado pelo escritor de “Para Meu Amigo Branco” é voltado para públicos de diferentes origens, como quilombolas, afros e indígenas, propõe que todos os visitantes se sintam à vontade, como reis e rainhas. 

Desde março, o jornalista passou a integrar o time de apresentadores do programa “Papo de Segunda”, transmitido às segundas-feiras pelo GNT. Manoel Soares e KondZilla foram selecionados após a despedida do rapper Emitida e de Fábio Porchat do programa, no dia 30 de janeiro. 

Pretahub lança programa de apoio para empreendedores que cuidam de pessoas

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Foto: Freepik
“Quem cuida de quem cuida?”: A Pretahub abriu as inscrições gratuitas para a segunda edição do Afrolab Toque que Transforma – Empreendedorismo de Cuidado, uma jornada imersiva para os empreendedores cuidarem de si e do seu negócio, junto com a articulação de Yoni das Pretas. O hub de aceleração do empreendedorismo negro do Instituto Feira Preta, está selecionando os profissionais da área do cuidado, através da produção de cosméticos, da aplicação de terapias, formação de terapeutas/cuidadores e outras práticas sociais e ancestrais que promovem o impacto positivo que só o cuidado pode gerar. Nesta chamada, serão formadas duas turmas. Uma presencial, em São Paulo, com formação entre os dias 27 de maio e 02 de junho, e uma online para todo o Brasil, entre os dias 10 e 17 de junho. As inscrições se encerram neste sábado, 20 de maio. (Acesse aqui o formulário) Sobre o Afrolab O Afrolab é um programa de apoio, promoção e impulsionamento do afro empreendedorismo. Com uma metodologia exclusiva e inovadora, oferece conhecimento e capacitação técnica e criativa, com foco em inovação, inventividade e autoconhecimento. Desde a primeira edição realizada em 2018, mais de 2 mil empreendimentos liderados por pessoas negras já foram beneficiados.
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