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UFRGS recebe acervo pessoal do poeta e idealizador do Dia da Consciência Negra, Oliveira Silveira

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Foto: UFRGS

Dando um grande passo para o movimento negro do sul do Brasil, a Faculdade de Educação (Faced), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), anunciou na semana passada que vai receber o acervo pessoal do poeta e idealizador do Dia da Consciência Negra, Oliveira Silveira

São mais de 21 mil itens arquivísticos, bibliográficos e museológicos que foram guardados pelo intelectual durante toda sua vida. Eles ficarão disponíveis na sala 408 do prédio da Faculdade e futuramente também disponíveis digitalmente no https://www.ufrgs.br/oliveirasilveira/

“Ampliar a salvaguarda do Memória Faced com o acervo de Oliveira Silveira será muito relevante para a produção do conhecimento científico baseado em arquivos pessoais”, disse a professora responsável pelo setor de Memória da Faced, Dóris Bittencourt Almeida.

O acervo é um passo para uma série de iniciativas do Programa “Oliveira na UFRGS”, que será lançado no dia 16 agosto, data que ele completaria 82 anos.

Segundo a biógrafa de Oliveira Silveira e curadora do acervo, Sátira Machado, o objetivo de disponibilizar o acervo é resgatar a história e cultura afro-brasileira que há nos objetos. “A estimativa é que tenhamos 21 mil itens entre documentos diversos, instrumentos musicais, fotografias, vídeos, fitas cassete, peças de vestuário, objetos decorativos, livros, periódicos e jornais, muitos jornais. Estamos pensando em estratégias para viabilizar o acesso à comunidade. Porém, isso será decidido em parceria com as universidades e o instituto”, comentou a curadora.

A relação de Silveira com a UFRGS sempre foi muito boa, ele se formou em Letras na universidade e é Doutor Honoris Causa. “Ele se sentia em casa na UFRGS, então eu acredito que está feliz com seu acervo dentro da Faced, recebendo os cuidados necessários para logo ser disponibilizado para estudantes, professores, pesquisadores e escritores. Era esse o seu objetivo”, disse sua filha Naiara Rodrigues Silveira.

Oliveira Silveira, nasceu no Rio Grande do Sul em 1941. Durante sua vida, ele foi poeta, jornalista e ativista. Um dos seus maiores feitos, junto com o Grupo Palmares, foi a criação do Dia da Consciência Negra, no dia 20 de novembro. Ele faleceu no ano de 2009.

Polícia de Las Vegas volta a investigar morte de Tupac após mais de 25 anos

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Foto: GettyImage

Mais de 25 anos após a morte do rapper Tupac Shakur, a polícia de Las Vegas, EUA, voltou a investigar o caso e realizou um mandado de busca no começo desta semana em Nevada. A informação foi divulgada nesta terça-feira (18), mas sem muitos detalhes.

“O Departamento da Polícia Metropolitana de Las Vegas pode confirmar que um mandado de busca foi cumprido em Henderson, Nevada, em 17 de julho de 2023, como parte da investigação de homicídio em andamento de Tupac Shakur. Não teremos mais comentários neste momento”, disse a polícia em comunicado.

Ao TMZ, Mopreme, o meio irmão do rapper, disse que não está impressionado com a atitude das autoridades. “Não estou realmente impressionado com esse esforço no final do jogo. Embora eu aprecie isso, é no final do jogo. Las Vegas nem Nova York fizeram algo significativo na investigação até agora que podemos ver. Estou surpreso como todos.”

Tupac Amaru Shakur foi morto a tiros em 1996 após sair de uma luta de boxe em Las Vegas Strip. Conhecido por suas letras e personalidade, sua morte continua sendo um mistério, havendo diversas teorias sobre o caso.

A lenda do rap e dono de diversos hits, como “All Eyez On Me”, recebeu no mês passado uma estrela póstuma na Calçada da Fama.

Roteirista de ‘Abbott Elementary’ pede apoio aos profissionais negros em greve: “Não posso continuar trabalhando de graça”

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Fotos: Divulgação

A roteirista e comediante Brittani Nichols, 35, defensora da greve em conjunta dos roteiristas e atores, em Los Angeles, Estados Unidos, relatou a preocupação com o futuro da profissão para pessoas negras. 

“Se não ganharmos isso, não será mais um trabalho que muitas pessoas possam ter”, desabafou uma das roteiristas da série ‘Abbott Elementary‘, para a Essence. Com a produção pausada, Brittani já havia informado que dependendo do tempo que durasse a greve, a nova temporada poderia atrasar e afetar a quantidade de episódios lançados.

A escritora também relatou que está desenvolvendo um projeto com um grande estúdio por dois anos sem remuneração, uma prática comum da indústria. “Não posso continuar trabalhando assim de graça… não quero mais fazer isso”, lamenta.

Anteriormente, a Essence revelou o efeito da greve do SAG-AFTRA (Sindicato dos Atores) e do WGA (Sindicato dos Roteiristas) em produções negras. “Já que programas de sucesso como P-Valley e Abbott Elementary já foram pausados ​​e adiados pela greve dos roteiristas e a lista de cancelamentos de programas liderados ou fortemente apoiados por elencos negros continuam a crescer a cada mês”.

Esta é a primeira vez em 60 anos desde que roteiristas e atores entraram em greve conjunta. Entre as demandas dos roteiristas e atores, incluem reivindicações por remuneração ajustada pela inflação, pagamentos por ganhos residuais (como reprises ou obras destinadas a novas plataformas de streaming) e a solicitação de encomendas de séries com temporadas mais curtas, além da regulação da inteligência artificial.

‘Numanice’ de Ludmilla no Engenhão arrecada mais de 25 toneladas de alimentos; 2 mil famílias serão beneficiadas

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Foto: Ygor Marques.

O show histórico de Ludmilla no Estádio Olímpico Nilton Santos, o Engenhão, continua impactando milhares de pessoas. Após a campanha de doação histórica de sangue no Rio de Janeiro, dessa vez, a cantora anunciou que foram arrecadados mais de 25 toneladas de alimentos não perecíveis com os ingressos sociais do espetáculo.

De acordo com a equipe de Ludmilla, cerca de 2 mil famílias serão beneficiadas com a arrecadação. “Sim, gente! Foram 25 toneladas de alimentos não perecíveis. E com a parceria firmada entre Ludmilla e a organização ‘Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida’, os alimentos doados por vocês beneficiarão mais de 2,2 mil famílias cariocas através da distribuição em mais de 300 comitês da organização“, anunciou a equipe da artista.

Foto: Ygor Marques.

“E vale lembrar: além da luta contra a fome, essa edição ficou marcada pela campanha #NumaniceTáNoSangue, em parceria com o Hemorio, onde foram coletadas mais de 2 mil bolsas de sangue em três dias, que vão ajudar cerca de 8 mil pessoas que necessitam de transfusões”, completou o anúncio oficial. Ludmilla também comemorou a ação. “Feliz demais em poder ajudar o lugar onde nasci e fui criada, a maior parte desses alimentos vão para a minha Duque de Caxias” , celebrou ela através do Instagram.

Marta lança marca de roupa para promover a equidade de gênero no esporte

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Foto: Divulgação

Em poucos dias para o início da Copa do Mundo de Futebol Feminino, Marta, a maior artilheira da história do futebol – entre homens e mulheres, acaba de transformar a campanha Go Equal em uma marca de sportwear com peças exclusivas para ampliar a visibilidade pelo movimento da equidade de gênero no esporte, em parceria com a Centauro.

A causa começou em 2019, quando a embaixadora global da ONU Mulheres, entrou em campo na Copa do Mundo de 2019, em uma partida da seleção brasileira contra a Austrália, na volta do segundo tempo, e trocou o par de chuteiras brancas por uma preta, sem patrocinadores e apenas um símbolo de igual, para representar a igualdade de gênero.

Em entrevista para a Glamour, Marta diz que a ideia da marca nasceu da união de “homens e mulheres que se identificam com a causa e acreditam na necessidade de melhoria e redução do equilíbrio”.

Foto: Divulgação

A coleção já está disponível no site e nas lojas físicas da Centauro, com peças casuais e para treinos, com frases de empoderamento. Itens como camiseta, cropped, bermuda, calção, top, entre outros. Todos os royalties da campanha serão destinados para ações de empoderamento feminino.

Para a Glamour, Marta falou sobre o que aconteceu desde a Copa do Mundo de 2019 para as atletas femininas. “Mudanças importantes foram feitas, como a igualdade de premiação e bônus entre a seleção masculina e feminina. Porém o mais importante para a modalidade e atletas de futebol feminino é a conscientização! A causa é de todos e todas, independentemente de raça, sexo, cultura, religião, política, etnia e gênero!”, destacou. 

A camisa 10 também contou sobre o maior diferencial da equipe feminina de futebol. “Temos atletas capazes de realizar diversas funções dentro de campo, e acredito que esse seja o diferencial. No entanto, acima de tudo, destaco a forma como elas pensam e trabalham. A mentalidade das atletas hoje em dia está realmente focada no coletivo. Elas compreendem que, para alcançar o sucesso em um esporte coletivo como o futebol, é necessário realizar as coisas em conjunto. Acredito que esse seja o maior diferencial dessa equipe”.

A Copa do Mundo começa nesta quinta-feira (20), e a seleção brasileira estreia no dia 24, contra o Panamá.

Ativista aponta capacitismo em vídeo de experimento social feito para denunciar racismo

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Foto: Reprodução

Um vídeo de um experimento social está viralizando nas redes sociais e tem levantado importantes discussões sobre racismo, mas o que as pessoas deixaram de observar, segundo o filósofo, palestrante, provocador social e ativista PcD/Preto com Deficiência, Marcelo Zig é o capacitismo por trás do conteúdo. Nele, duas pessoas fingem ser cegas: um homem branco e outro negro, ambos estão andando com uma bengala enquanto tentam receber ajuda, o homem branco recebe apoio e as pessoas chegam a limpar o braço quando são tocadas pelo homem negro.

“Como assim as pessoas se recusaram a ajudar uma pessoa cega são porque ela é negra? Se você pensou isso ao assistir a esse vídeo você precisa revisar a manifestação do capacitismo no seu comportamento porque você pode até não assumir por falta de conhecimento, mas você ainda compreende a pessoa com deficiência como uma pobre coitada que está sempre precisando de ajuda apenas por ser uma pessoa com deficiência”, aponta ele em um vídeo publicado nas redes sociais.

Apesar do racismo escancarado no vídeo, outro ponto chamou a atenção de Marcelo. Ele apontou o capacitismo do próprio experimento social, que reforça o estereótipo de que a pessoa com deficiência é tratada como alguém que sempre precisa de ajuda para fazer coisas simples, como andar na rua. Além disso, ele destaca que o experimento usa o ato de fingir ser cego, conhecido como “cripface”.

“Você provavelmente não se incomodou com o fato das pessoas no vídeo cometerem cripface ao se passarem por pessoas cegas e reforçarem o estereótipo de incapacidade da pessoa com deficiência para realizar as atividades comuns as outras pessoas da sociedade. Você provavelmente não pensou na vulnerabilidade que o capacitismo submete as pessoas ao ajudarem uma pessoa desconhecida apenas por ela ser uma pessoa com deficiência”.

O ativista chama a atenção para a vulnerabilidade que o capacitismo pode impor ao ajudar uma pessoa desconhecida apenas com base em sua deficiência. Ele ressalta que esse tipo de ação pode colocar em risco a segurança de quem oferece ajuda, já que criminosos poderiam se passar por pessoas com deficiência para fins maliciosos.

Marcelo Zig também levanta a questão do racismo presente no experimento, questionando o motivo pelo qual a ajuda foi mais prontamente oferecida à pessoa branca do que à pessoa negra, mesmo ambas fingindo a mesma deficiência. Ele aponta que o capacitismo e o racismo estão interligados, influenciando o tratamento dado às vítimas de acordo com a cor da pele.

“Você provavelmente não se incomodou com o festival de capacitismo neste vídeo porque você precisava comprovar ou contestar a existência do racismo expresso nele. Mas a pergunta que te faço é: o que você vai fazer com a informação de que pessoas negras não deixam de sofrer racismo mesmo sendo pessoas com deficiência? O que você vai fazer com a constatação de que o capacitismo é racista e distingue o tratamento dado a suas vítimas de acordo com a cor da pele delas, e que o racismo é capacitista quando mata socialmente o seu alvo até para os seus pares, quando uma pessoa negra é uma pessoa com deficiência?”, questiona.

Zezé Motta apresenta “Especial Mulher Negra 2023” no canal E! Entertainment em homenagem ao Julho das Pretas

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Foto: Miguel Sá

No dia 25 de julho, a cantora e atriz Zezé Motta apresentará a terceira temporada do “Especial Mulher Negra 2023” no canal E! Entertainment. O programa será transmitido em homenagem ao Dia da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha.

O programa, gravado no Santa Teresa Hotel RJ – MGallery, contará com performances da cantora Iza, que usará sua voz única para interpretar a música “Meu Talismã”. As atrizes Luana Xavier e Aisha Jambo também estarão com Zezé Motta no programa.

Luana Xavier, Cláudia Elizeu, Zezé Motta, Iza e Aisha Jambo / Foto: Miguel Sá

O “Especial Mulher Negra 2023” também contará com depoimentos de personalidades conhecidas da arte e do ativismo negro, como Elisa Lucinda, Taís Araújo, Dandara Mariana, Clara Moneke, Luedji Luna, Liniker a Ministra da Cultura Margareth Menezes, jornalista e apresentadora Maju Coutinho e Sônia Guimarães, primeira mulher negra brasileira doutora em Física e a primeira a lecionar no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

A apresentação de Zezé Motta promete emocionar o público, com uma seleção de clássicos, incluindo sucessos como “Luz do Sol”, “Coração Vagabundo”, “Senhora Liberdade” e “Cana Caiana”, acompanhada pela talentosa maestrina Cláudia Elizeu no piano.

Desde sua primeira edição em 2020, o “Especial Mulher Negra” tem ganhado notoriedade e o apoio de grandes nomes do cenário artístico e ativista, e a presença marcante de Zezé Motta nesta terceira temporada reforça a importância da representatividade e da valorização da cultura negra.

O “Especial Mulher Negra 2023” será transmitido pelo canal E! Entertainment no dia 25 de julho, às 20h30 (horário de Brasília), e também estará disponível no YouTube do Eonline Brasil.

Pais da mulher negra que desapareceu por 2 dias nos EUA, falam sobre a volta da filha para casa: “lutando com pesadelos”

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Foto: Divulgação/NBC News

Os pais de Carlee Russel, a mulher negra que sumiu por 48 horas na semana passada, no Alabama, Estados Unidos, após ligar para a polícia ao encontrar uma criança de fralda sozinha na beira da estrada, deram uma entrevista ao programa “TODAY” da NBC, nesta terça-feira (18).

Talitha Robinson-Russell, mãe da enfermeira, disse que sentiu “muita alegria” depois que sua filha voltou para casa no sábado (15). “Tentamos abraçá-la o melhor que pudemos, mas tive que me afastar porque ela não estava em um bom estado”, relatou.

Apesar de confirmar que Carlee havia sido sequestrada, e que ela teve que lutar pela vida enquanto estava desaparecida, ela e o pai Carlos Russell, disseram que não poderiam compartilhar detalhes sobre como a filha conseguiu retornar ou sobre o que aconteceu durante esses dois dias, pois a investigação policial está em andamento e o responsável por isso ainda está livre.

Carle Russel volta para casa após sumir por 48 horas (Foto: Reprodução)

Em um retorno ainda conturbado, o pai também contou que a filha está lutando com “pesadelos” e “momentos em que algumas coisas a deixavam com medo”, incluindo barulhos altos. “Apenas coisas diferentes que desencadeiam”.

Durante o processo de busca pela Carlee, a mãe disse que a família também ficou traumatizada. Eles receberam “muitas” mensagens de texto e ligações de pessoas que “mentiram maliciosamente”, fingindo saber onde estava o paradeiro da filha. “Eu simplesmente não sabia que as pessoas podiam ser tão más”, desabafou.

Polícia também comenta o caso sem muitos detalhes

Carlee Russel desapareceu na quinta-feira (13) após ligar para a polícia, às 21h30, para informar que havia encontrado uma criança de fralda sozinha na beira da estrada. Ela também havia ligado para uma cunhada, e disse que estava parando para checar, mas logo perderam o contato, disse o Departamento de Polícia de Hoover.

Os policiais chegaram ao local informado pela enfermeira e encontraram o seu carro na estrada, além da sua peruca, celular e bolsa próximos, porém, não viram Russel e nem a criança.

Na noite de sábado, a polícia foi informada sobre o retorno de Carlee para a casa e ela foi encaminhada para um hospital local para avaliação, tratada e liberada.

Os detetives conversaram com ela. “Os detalhes dessa declaração fazem parte da investigação em andamento, que deve continuar nos próximos dias”, disse a polícia. O oficial de informações públicas da polícia de Hoover, Keith Czeskleba, disse que as autoridades “falaram com Carlee uma vez e estão acompanhando a informação [do sequestro], no entanto, não podemos compartilhar publicamente os detalhes de nossa entrevista inicial”.

E afirma: “Vamos acompanhá-la novamente para tentar obter uma melhor compreensão das últimas 72 horas e forneceremos todas as informações que pudermos quando formos capazes de fazê-lo”.

Fonte: NBC News

Diddy cria plataforma voltada para empreendimentos negros: “Quero criar nossa própria Black Wall Street”

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Foto: Richard Shotwell | AP

Com o intuito de criar a próxima Black Wall Street, o empresário e rapper Diddy anunciou na última semana a plataforma Empower Global, um espaço digital voltado para compras e vendas no comércio de pessoas negras.

“Quero criar nossa própria Black Wall Street”, disse Diddy para à Associated Press. A Empower Global será uma plataforma com curadoria negra onde os consumidores poderão comprar roupas, sapatos, acessórios de beleza, e arte no geral. O objetivo é fazer o dinheiro movimentar dentro da comunidade negra.

É benéfico para a comunidade se capacitar e cuidar de si mesma. No momento, nosso dólar na comunidade negra não dura nem uma hora. A maioria das outras comunidades e grupos étnicos, eles entendem o poder da unidade. Seus dólares ficam em suas comunidades por dias e são repassados ​​para outras pessoas que são como eles e de sua mesma comunidade”, reforçou.

O projeto foi lançado inicialmente com 70 empreendimentos de pessoas negras. O plano é incluir mais empresas mensalmente e chegar a 200 até o final do ano. A plataforma foi projetada e criada pela TechSparq e ChatDesk, duas empresas negras, e com investimento de US$ 20 milhões de Diddy, que não está preocupado com o retorno financeiro. “Trata-se de construir nossa própria infraestrutura e ecossistema. Não estou fazendo isso por lucro. Isso é sobre nós”, disse o magnata.

O empresário é conhecido por seus empreendimentos e por ser um dos nomes importantes do Hip Hop, ele é um dos responsáveis pela criação da Bad Boy Records junto com Notorious B.I.G e trabalhou com nomes como Junior Mafia, Lil Kim, Faith Evans, Mary J. Blige e Usher. Nos últimos meses, ele vem se mostrando bastante interessado em empreendimentos voltados para a comunidade negra, sendo um dos concorrentes a comprar a BET, maior mídia negra do mundo.Tyler Perry, 50 Cent e Shaquille O’Neal também estão na corrida.

“Estou entrando nessas áreas para diversificar as coisas e lutar pela nossa inclusão. Esta é uma plataforma sobre compartilhar poder e fortalecer uns aos outros. Isso é algo que é para o meu povo. É um ponto de inflexão para acordarmos, começarmos a prestar atenção e apoiar uns aos outros enquanto assumimos responsabilidade e prestação de contas”, comentou.

Mesmo sendo a Empower Global um grande passo, ele ainda quer avançar mais e trazer mais benefícios para o povo. “Eu me formei de mim para nós. Sou capaz de usar minha inteligência dada por Deus para criar. Sou apaixonado pela possibilidade de mostrar a unidade econômica negra. Não vou parar até trabalhar com as melhores marcas, o melhor mainstream digital de propriedade de negros, para que possamos começar a alimentar nosso próprio sistema econômico”, disse ele.

Mundo Negro lança pesquisa inédita com foco na presença negra na gastronomia 

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Imagem: MJ

O salgado, a quentinha, o bolo, a bala de coco, os doces por encomenda. Quase toda família negra tem alguém que ganha a vida com algo relacionado à alimentação. Conforme a comunidade negra cresce e se desenvolve, as técnicas, o profissionalismo e as oportunidades de negócios nessa área também evoluíram.

Hoje, para além dos que trabalham com comida em casa, temos pessoas negras se qualificando em várias especialidades dentro da culinária e gastronomia. Donos de restaurantes, consultores e chefs em restaurantes badalados e resorts. A presença negra na gastronomia é algo que merece ser estudado, prestigiado e difundido.

O Mundo Negro, o maior portal de notícias sobre a comunidade negra do Brasil, lança o Guia Black Chefs, um projeto dedicado à produção de conteúdo com foco na gastronomia negra do Brasil e do mundo. Junto ao projeto, está sendo lançada de forma inédita uma pesquisa que visa mapear o cenário da gastronomia negra brasileira.

“Há 20 anos somos a principal plataforma de conteúdo sobre a comunidade negra no Brasil e chegou o momento de nos aprofundarmos em outros assuntos. A gastronomia já era uma editoria do Mundo Negro há muitos anos. Agora vamos usar nosso expertise para produzir um conteúdo especializado, e essa pesquisa é fundamental para entendermos as possibilidades e como podemos contribuir para ajudar a nossa comunidade no setor gastronômico”, diz Silvia Nascimento, Head de Conteúdo do Mundo Negro.

A pesquisa coletará dados de profissionais e empreendedores negros envolvidos na gastronomia brasileira, incluindo chefs, cozinheiros, proprietários de restaurantes, bares e bartenders.

Clique aqui para acessar o formulário da pesquisa.

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