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STF julga a descriminalização do porte de drogas: disparidade nas condenações evidencia racismo

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Foto: Bruno Itan / Voz das Comunidades.

O Supremo Tribunal Federal (STF) está retomando a análise sobre a possibilidade de descriminalização do porte de drogas, incluindo a maconha, para consumo próprio, quase oito anos após o início das discussões. Essa questão diz respeito apenas ao porte para consumo, não à venda de drogas, que continuará sendo ilegal, independentemente do resultado do julgamento.

A disparidade nas condenações entre brancos e negros no combate às drogas também evidencia o racismo. Pessoas negras são mais condenadas por tráfico do que os brancos, mesmo quando portam menores quantidades de drogas, de acordo com a pesquisa “Prisão Provisória e Lei de Drogas”, da da Universidade de São Paulo. O estudo também reforçou que o perfil dos presos por tráfico é de homens, jovens e negros, com escolaridade até o primeiro grau completo e sem antecedentes criminais.

A descriminalização do porte de drogas pode marcar um novo passo dentro da política de segurança pública do Brasil, que afeta diretamente a população negra. “A gente continua tendo governos que usam a justificativa do combate às drogas para legitimar a ação violenta da polícia e promover o genocídio negro”, diz o historiador Douglas Belchior. “Então a descriminalização do uso e do porte é fundamental como um pressuposto para a mudança da política de segurança pública, que é historicamente fruto de um programa, de um projeto de genocídio da população negra. É um passo muito importante no sentido da construção de outra política de segurança pública no Brasil”.

Desde 2006, a atual Lei de Drogas já não prevê pena de prisão para o crime de porte para consumo de drogas no país. O julgamento atual questiona a constitucionalidade do artigo 28 da Lei de Drogas de 2006, que considera crime ‘adquirir, guardar, ter em depósito, transportar ou trazer consigo drogas para uso pessoal, sem autorização ou em desacordo com a legislação’. Belchior defende que o Brasil está atrasado nas discussões que envolvem o debate em torno da maconha e das drogas. “O Brasil demorou para descriminalizar o uso e o porte de maconha, está atrasado nesse debate quando a gente compara com países, outros países desenvolvidos e democráticos no mundo inteiro“, conta ele.

Caso a descriminalização seja aprovada pelo STF, as pessoas que portarem entorpecentes para uso próprio não serão mais sujeitas a outras punições atualmente aplicadas, como prestação de serviços à comunidade ou participação em programas educativos, e também não terão esse crime registrado em sua ficha criminal.

Precisamos falar sobre as bancas de “heteroconstrangimento” da internet

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Foto: Reprodução

Nesta semana, estive na UFF participando da XV reunião de antropologia do Mercosul, onde, junto com um amigo também pesquisador e antropólogo, ministrei uma oficina chamada “Comissões de heteroidentificação racial, branquitude e identidades raciais no Brasil”. Coincidentemente, parte das redes sociais foram tomadas por uma nova polêmica sobre classificação racial: uma acusação de um suposto blackfishing praticado por uma influencer. O que estes dois temas têm a ver, blackfishing e comissões de heteroidentificação?

Como alguns devem saber, as bancas de heteroidentificação são uma comissão formada para garantir que as políticas de ações afirmativas, como as cotas raciais, sejam destinadas ao seu público alvo. Já o conceito norte-americano de blackfishing é entendido como uma tentativa de uma pessoa branca de se passar por negra para obter engajamento nas redes sociais, através do escurecimento da pele e encrespamento dos cabelos.

Enquanto nas bancas de heteroidentificação a avaliação de uma pessoa como elegível ou não para as cotas deve ser feita de forma sigilosa e orientada a respeitar a dignidade da pessoa humana, as “comissões de heteroidentificação” formadas na internet,para policiar práticas como a do blackfishing, muitas vezes, primam pelo constrangimento público divulgando imagens pessoais que tem como intuito criar um efeito manada.

No que tange os procedimentos de heteroidentificação, nas instituições públicas, o uso de fotos para heteroidentificar uma pessoa é controverso. A foto pode representar uma imagem diferente da real, ou ludibriar os membros da banca através de uma imagem distorcida pelo uso de maquiagens e bronzeamentos.

No caso da influencer Rafaela Fleur foram usadas fotos em que ela aparecia com a pele mais clara e os cabelos lisos, comparadas com fotos atuais onde apresentava pele escura e cabelos cacheados. Foi o bastante para que as pessoas compartilhassem as imagens e acusassem de “falsa negra”. Acontece que após o linchamento, fotos de infãncia da modelo foram divulgadas e, ao que tudo indica, tratava-se de uma menina negra.

Acredito que o constrangimento é uma ferramenta válida quando o sujeito da questão é uma pessoa claramente branca, e consigo elencar uma série de pontos negativos sobre o constrangimento público de pessoas autodeclaradas negras pardas. O primeiro, é que ele enfraquece o senso de união entre o grupo negro e cria uma falsa ideia de que todos os pretos são contra pessoas pardas se autodeclararem como negras. Também fortalece o movimento de “terceira via” aquele que defende que pessoas pardas fenotipicamente negras se classifiquem fora da negritude.

Por fim, reaviva o discurso freyriano de identidade mestiça. O problema não é a heteroidentificação, nós fazemos isso o tempo todo, nem tornar uma pessoa não elegível a sua política de afeto preto. O problema está em achar que toda pessoa que se autodeclara negra, na qual você não a lê assim, faz por má fé, ou para adquirir algum “privilégio”, e, a partir disso, criar uma comissão de avaliação cuja pena é o linchamento  público. Nesse caso a pessoa injustiçada não tem direito ao recurso.  

Série criada por Issa Rae, Insecure, chega ao catálogo da Netflix e fãs comemoram

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Foto: Divulgação

A aclamada série da Issa Rae e HBO, “Insecure”, está disponível na Netflix. Todos os episódios foram adicionados no catálogo do streaming nesta terça-feira (01). A notícia foi anunciada nas redes sociais e faz parte de uma parceria de licenciamento com a Warner Bros. Discovery.

https://twitter.com/NetflixBrasil/status/1686429982673817612

Insecure é a primeira série da HBO a ser disponibilizada para a Netflix. Ainda esse mês, Jovem Sheldon e Ballers também estarão disponíveis. Essa ação faz parte de uma nova estratégia da Warner. Discovery de licenciar os direitos das suas séries exclusivas para outros streamings, incluindo o Prime Video, da Amazon, e streamings gratuitos, como a Roku e Tubi. 

Com 5 temporadas e um Emmy, Insecure se tornou uma das principais séries da HBO e queridinha pela cultura negra. Com muito humor, drama e música, Insecure acompanha a vida de Issa Dee, interpretada pela própria Rae, no seu dia a dia como mulher negra, com dilemas do trabalho, amizades e muito amor.

A notícia da chegada da série na Netflix foi muito bem recebida pelo público. A cantora Luedji Luna publicou na sua rede social que já está maratonando a série.

Alguns fãs já queriam esquecer tudo para poder assistir tudo pela primeira vez.

https://twitter.com/arethasoyombo/status/1686344983488389120 

Outros funcionários de Lizzo apoiam denúncias de assédio e relatam comportamento ‘cruel’ da cantora

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Foto: Steve Jennings/WireImage/Getty Images

Além das graves acusações de assédio sexual e criação de ambiente hostil feitas por ex-dançarinas, a cantora Lizzo agora enfrenta o apoio de outros ex-colaboradores, que corroboram as denúncias e revelam um comportamento arrogante e egocêntrico por parte da artista.

Sophia Nahli Allison, ex-diretora da cantora em seu documentário de 2019, veio a público expressar seu apoio às denúncias em andamento. Allison afirmou nos stories do Instagram que as acusações encontradas no processo são reais e ela mesma testemunhou que Lizzo é “arrogante, egocêntrica e cruel”. Ela detalhou que sua experiência trabalhando com a cantora a levou a se afastar do projeto, pois foi tratada com desrespeito e pouco apoio.

Imagem: Reprodução/Instagram

“Em 2019, viajei com a Lizzo para ser a diretora do documentário dela. Saí depois de cerca de duas semanas, fui tratada com tanto desrespeito por ela”, escreveu Allison. “Eu testemunhei como ela é arrogante, egocêntrica e cruel. Eu não estava protegida e fui jogada em uma situação de merda com pouco apoio. Meu espírito disse para correr o mais rápido que puder, e estou muito grata por ter confiado em meu instinto.”

Courtney Hollinquest, uma ex-dançarina que trabalhou com a cantora vencedora do prêmio GRAMMY, também se manifestou, apoiando as alegações das denúncias. Embora ela não faça parte do processo em andamento, ela confirmou que também sofreu assédio da equipe de Lizzo. “Essa foi muito a minha experiência no meu tempo lá. Grande mensagem para os dançarinos que tiveram a coragem de trazer isso à tona”, escreveu Hollinquest.

Outro ex-colaborador que se posicionou foi Quinn Wilson, ex-diretor criativo de Lizzo. Wilson repostou os comentários de Hollinquest, ecoando seus sentimentos e afirmando que encontrou situações semelhantes enquanto trabalhava com a cantora. “Não faço parte desse mundo há três anos, por uma razão”, disse ela. “Aplaudo muito a coragem dos bailarinos em trazer isso à tona. E eu sofro por partes da minha própria experiência. Eu apreciaria espaço para entender meus sentimentos.”

As denúncias feitas pelas ex-dançarinas Crystal Williams, Arianna Davis e Noelle Rodriguez, incluem acusações de pressão para tocar uma dançarina nua em uma boate de Amsterdã, assédio religioso, assédio racial, interferência com vantagem econômica em potencial, ambiente de trabalho hostil, cárcere privado e outras questões.

Em comunicado, Ron Zambrano, advogado das ex-dançarinas afirmou que: “A natureza impressionante de como Lizzo e sua equipe de gestão trataram seus artistas parece ir contra tudo o que a cantora defende publicamente, enquanto em particular ela envergonha seus dançarinos e os rebaixa de maneiras que não são apenas ilegais, mas absolutamente desmoralizantes”.

Até o momento, a equipe de Lizzo não se pronunciou sobre as novas alegações e o processo está em andamento.

Com despedida de Marta, Brasil empata contra Jamaica e é eliminado da Copa do Mundo Feminina

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Foto: FIFA/FIFA via Getty Images

Em partida apertada contra a Jamaica em busca da classificação para as oitavas de finais da Copa do Mundo Feminina, em Melbourne, na Austrália, o Brasil empatou em 0x0 e foi eliminado. Essa foi a última partida pela Copa do Mundo da jogadora Marta.

Lutando para se classificar para as oitavas de finais da Copa do Mundo Feminina, o Brasil precisava ganhar o jogo contra a Jamaica para garantir o segundo lugar do grupo F, que também tem França, que terminou em primeiro, e Panamá, que ficou com a última posição. A seleção brasileira não era eliminada na fase de grupos desde 1995.

Os dois últimos jogos da seleção brasileira foram considerados “abaixo da média”, comparado com a primeira partida pela Copa, onde goleou o Panamá por 4×0. No último sábado (29), o Brasil jogou contra a França e perdeu de 2×1 em um jogo com falhas técnicas. 

A seleção brasileira, mesmo com chances de gols durante toda a partida contra as jamaicanas, não conseguiu dominar o jogo e se sentiu pressionada pela defesa. Nos três confrontos do Brasil contra a Jamaica, essa é a primeira vez que as brasileiras não marcaram nenhum gol.

Marta, camisa 10 e considerada uma das maiores jogadoras do mundo, jogou seu último jogo pela Copa como titular, saindo quase no final da partida. Essa foi a sexta e última Copa da maior artilheira da história das Copas feminina e masculina, ela marcou 17 gols durante suas trajetórias, mas não conquistou nenhum título. Essa foi a única que ela saiu sem gols.

Para ela, acabou para a Marta, mas é só o começo para a seleção. “A Marta acaba por aqui, não tem mais copa pra Marta. Eu tô muito grata pela oportunidade que eu tive de jogar mais uma copa e muito contente com tudo isso que vem acontecendo no futebol feminino do nosso Brasil e do mundo. Continuem apoiando, porque pra elas é só o começo. Pra mim, é o fim da linha.”

Fayda Belo lança livro “Justiça para todas: o que toda mulher deve saber para garantir seus direitos”

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Foto: Divulgação

“Justiça para todas: o que toda mulher deve saber para garantir seus direitos” é o título do livro recém-lançado pela advogada Fayda Belo através da editora Planeta. Quando ela começou a compartilhar em suas redes sociais, vídeos orientando o público sobre o que podemos ou não podemos fazer sob o ponto de vista da legislação brasileira, usando os jargões “Pode não” e “Pode sim” ao explicar situações que infringiam a lei, Fayda estava levando informação útil sobre direito para pessoas que são leigas no assunto e formou uma rede de seguidores nomeada de “crimelovers“: “É muito cruel apenas uma parcela da população ter conhecimento sobre seus direitos, já que o acesso ao direito deveria ser alcançável por todos”, reforçou. 

“Justiça para todas: o que toda mulher deve saber para garantir seus direitos”, livro escrito por Fayda Belo com lançamento pela editora Planeta.

Além do trabalho informativo que faz nas redes sociais, a advogada que é natural do Espírito Santo, é especialista em crimes de gênero, direito antidiscriminatório e feminicídios. Ao reunir toda essa experiência no Direito em um livro, ela apresenta ainda o contexto histórico brasileiro de discriminação contra mulheres, mostrando como o sistema patriarcal se institucionalizou e foi disseminado, estruturado com base na dominação masculina, e se mantém até os dias atuais.

“Municiar mulheres de informação para saberem defender seus direitos e buscar justiça por qualquer tipo de violência que sofrerem era um sonho pessoal e que está sendo materializado nesse livro”, contou ela em entrevista para o Mundo Negro ao falar sobre o que a motivou escrever o livro. Além disso, Fayda acredita que também é importante que homens leiam a publicação: “Se a violência contra as mulheres ´ perpetrada por eles, cabe a eles terem ciência das consequências desse mal, bem como evitar que essa violência de gênero se perpetue”, reforça.

Leia a entrevista completa

Mundo Negro – Nos conte sobre o que a motivou escrever esta obra?

Fayda Belo – Cresci vendo mulheres muito próximas a mim sendo violentadas de várias formas (eu, inclusive), e sempre tive a esperança de que isso não se tornasse eterno na vida de todas as mulheres brasileiras. Pensei que do mesmo modo que a educação me salvou de diversas formas, ela também poderia salvar muitas mulheres. Municiar mulheres de informação para saberem defender seus direitos e buscar justiça por qualquer tipo de violência que sofrerem era um sonho pessoal e que está sendo materializado nesse livro. 

MN – Como você acredita que essa abordagem, com linguagem simples e acessível, pode impactar e empoderar as mulheres na busca por garantir seus direitos?

FB – É muito cruel apenas uma parcela da população ter conhecimento sobre seus direitos, já que o acesso ao direito deveria ser alcançável por todos. A ausência de informação faz com que muitas mulheres sequer tenham ideia de que estejam sendo violentadas, ocasionando a não punição desse agressor, bem como a perpetuação da violência, que relembre-se é um ciclo que pode desaguar como tem ocorrido diariamente, em inúmeros casos de feminicídio.

Municiar as mulheres de informação é empoderá-las, a saber, que toda mulher tem o direito de viver livre de qualquer tipo de opressão e violência. Levar informação de fácil compreensão e com linguagem simplificada significa colaborar para o combate ao machismo e a misoginia, bem como garantir que a todas as mulheres independente de classe ou grau de instrução tenham acesso à justiça. Afinal, a justiça deve ser para todas.

MN – Além do público feminino, você acredita que homens também podem se beneficiar com a leitura de “Justiça para Todas”? Se sim, de que forma?

FB – Perfeitamente. Primeiro porque existem homens que por serem educados em um ambiente machista acabam reproduzindo essa mazela em suas relações como se fosse normal. Munir esses homens de informação significa a esperança de ter uma geração posterior que enxergue a mulher como um indivíduo que tem o direito de viver sem ser violentada e entenda o quanto é preciso por termo a esse mal.

Segundo, que se a violência contra as mulheres é perpetrada por eles, cabe a eles terem ciência das consequências desse mal, bem como evitar que essa violência de gênero se perpetue.

MN – Para finalizar, qual é a sua mensagem final para as mulheres que estão lutando por seus direitos e buscando justiça em suas vidas?

FB – Informação e poder! Como bem disse Maya Angelou, toda vez que uma mulher se defende, sem nem perceber que isso é possível, sem qualquer pretensão, ela defende todas as mulheres.

Zendaya lamenta a morte de Angus Cloud, estrela da série ‘Euphoria’: “vou valorizar cada momento que tive com ele”

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Foto: Matt Winkelmeyer.

Nesta terça-feira (1º), Zendaya prestou homenagem a seu colega de atuação Angus Cloud que faleceu na última segunda-feira (31) em Oakland, nos Estados Unidos. Angus atuava como Fezco na série ‘Euphoria’, que tem Zandaya como produtora e protagonista, interpretando a personagem Rue.

“Palavras não são suficientes para descrever a beleza infinita que é Angus (Conor). Sou muito grata por ter tido a chance de conhecê-lo nesta vida, de chamá-lo de irmão, de ver seus olhos calorosos e gentis e seu sorriso brilhante, ou ouvir sua risada contagiante (estou sorrindo agora só de pensar nisso)”, iniciou Zendaya através de uma publicação no Instagram.

“Eu sei que as pessoas usam essa expressão com frequência quando falam sobre as pessoas que amam: ‘Eles poderiam iluminar qualquer cômodo em que entrassem’. Mas, cara, deixe-me dizer, ele era o melhor nisso. Eu gostaria de me lembrar dele assim. Por toda a luz, amor e alegria sem limites que ele sempre conseguiu nos dar. Vou valorizar cada momento. Meu coração está com sua mãe e família neste momento e, por favor, seja gentil e paciente, pois o luto parece diferente para todos”, finalizou a atriz.

Muito antes de Zendaya e Cloud se unirem em ‘Euphoria’, os dois frequentaram a Escola de Artes de Oakland. Nas duas temporadas da série que foram ao ar até agora, Rue e Fez passaram por muitos altos e baixos, lutando contra os perigos do vício e o lado sombrio das cidades.

Dançarinas processam Lizzo por assédio, discriminação e cárcere privado

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Foto: John Shearer/Getty Images.

Nesta terça-feira (1), três ex-dançarinas de Lizzo trouxeram à tona sérias acusações contra a cantora, alegando assédio sexual e a criação de um ambiente de trabalho hostil. As profissionais relataram que, em um show em Amsterdã, Lizzo as forçou a interagir com dançarinas nuas, resultando em um ambiente desconfortável e inadequado. Além das acusações de assédio sexual, o processo legal também menciona alegações de assédio religioso, racial, discriminação com base em deficiência e cárcere privado.

As dançarinos também acusaram Lizzo, conhecida por promover a positividade do corpo e celebrar sua própria aparência física, de fazer comentários sobre o ganho de peso de uma de suas colegas dançarinas. Além disso, ela supostamente repreendeu e demitiu a profissional após ela gravar uma reunião para discutir uma questão relacionada à saúde.

Foto: Filmagic.

O processo legal apresenta acusações contra Lizzo, alegando que ela chamou a atenção para o peso da dançarina Arianna Davis após uma apresentação no festival de música South by Southwest (SXSW). Posteriormente, tanto a cantora quanto seu coreógrafo fizeram comentários a Davis, sugerindo que ela parecia “menos comprometida” com seu papel, uma observação que o processo descreve como uma preocupação disfarçada sobre o peso de Davis.

“A natureza impressionante de como Lizzo e sua equipe de gestão trataram seus artistas parece ir contra tudo o que a cantora defende publicamente, enquanto em particular ela envergonha seus dançarinos e os rebaixa de maneiras que não são apenas ilegais, mas absolutamente desmoralizantes”, disse Ron Zambrano, advogado das ex-dançarinas em comunicado.

A equipe de Lizzo não se pronunciou sobre o caso.

Nos EUA, jovem negro é assassinado a facadas após dançar música de Beyoncé em posto de gasolina

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Foto: Reprodução.

No final da última noite de sábado (28), O’Shae Sibley, um dançarino e coreógrafo profissional de 28 anos, estava com seus amigos em um posto de gasolina no Brooklyn, bairro de Nova York, nos Estados Unidos. Enquanto abasteciam um carro e ouviam músicas de Beyoncé, um grupo de homens se aproximou e ordenou que os jovens parassem de dançar ‘voguing’, um estilo de dança que começou como uma imitação de modelos da moda na década de 1980 e evoluiu como uma expressão de orgulho e protesto LGBTQIA+.

O’Shae Sibley. Foto: Reprodução.

De acordo com o The New York Times, os homens começaram a proferir insultos, e Sibley, que era gay, decidiu enfrentá-los em resposta às ofensas, como testemunhado por seus amigos. A discussão se intensificou, resultando em um homem esfaqueando Sibley. Apesar dos primeiros socorros no local, o jovem dançarino não resistiu aos ferimentos e faleceu.

“Eles nos odiavam porque somos gays!”, disse Otis Pena, um dos amigos de Sibley, através das redes sociais. “[Eles estavam] gritando: ‘nós somos muçulmanos e não gostamos de gays’. Estamos inocentemente abastecendo nossa carro com gasolina e vocês decidiram esfaquear um de nós”. No posto de gasolina, os jovens estavam se divertindo ao som do álbum “Renaissance” de Beyoncé e praticando o vogueing. Foi nesse momento que um grupo de homens se aproximou, proferindo insultos e palavras ofensivas.

Até o dia de ontem (31), nenhuma prisão tinha sido feita. A Polícia de Nova York informou que a unidade de crimes de ódio está envolvida na investigação. De acordo com a família, Sibley havia se mudado da Filadélfia antes da pandemia, esperando que Nova York oferecesse mais audições e oportunidades de trabalho, disse uma tia, Tondra Sibley, 49. “Foi um crime sem sentido”, disse ela. “O’Shae sempre foi um pacificador. Tudo o que ele queria fazer era dançar.

Thelminha assume a apresentação do Bem Estar, no programa Encontro, durante férias de Valéria Almeida

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Foto: Reprodução/Instagram

A médica e apresentadora Thelma Assis estará diariamente nas manhãs da TV Globo nos próximos dias durante as férias da jornalista Valéria Almeida. Thelminha, que já faz parte do elenco do quadro Bem Estar, exibido no programa É de Casa aos sábados, agora assumirá a apresentação do segmento no programa Encontro. A primeira exibição aconteceu nesta terça-feira (1).

“Eu e a Valéria somos amigas. Sei como esse espaço é especial para ela. Então estou muito feliz por a Globo ter me dado a oportunidade de substituí-la durante esse momento”, comemora Thelminha.

No Instagram , a médica dividiu a novidade com seus seguidores com a seguinte legenda: “Voltei de NY diretamente para o Bem Estar no Encontro. Recebi a missão de cobrir as férias da amiga maravilhosa @valeria_almeida_reporter. Arrasta para o lado pra sentir como foi a recepção❤️.”

Formada em medicina anestesiologista pela PUC-SP, atualmente Thelma está cursando uma pós-graduação em Medicina da Família no Centro de Educação em Saúde Abram Szajman, braço do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, em São Paulo. Seu objetivo é trabalhar cada vez mais com questões relacionadas ao cuidado e bem-estar das famílias brasileiras.

No início de julho, Valéria Almeida assumiu a apresentação do programa Encontro ao lado da jornalista Tati Machado, durante as férias de Patrícia Poeta e após a saída de Manoel Soares da Globo. A dupla carismática ganhou o carinho do público das redes sociais, onde usuários pediram que as duas fossem nomeadas apresentadoras oficiais da atração: “Curta esse tweet se você também quer que a Tati e a Valéria assumam de vez o programa”, escreveu um usuário no Twitter.

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