São Paulo se prepara para receber o lançamento do livro “Marielle Franco – Fotobiografia”, fruto da colaboração entre o Instituto Marielle Franco, a vereadora do Rio de Janeiro, Mônica Benício, e a Azougue Editorial. O evento está marcado para esta quarta-feira, 16 de agosto, às 18h, no Museu Judaico de São Paulo.
Foto: Divulgação
“Marielle Franco – Fotobiografia”retrata, na própria voz de Marielle, sua trajetória política e suas lutas por justiça social. O livro traz textos organizados por Sergio Cohn e Melina de Lima, além do registro de 70 fotos, com curadoria dos fotógrafos Mayara Donaria, Bernardo Guerreiro, Thaís Rocha, Wilson da Costa e Marcelo Brodsky.
A celebração do lançamento ocorrerá em meio à exposição “Marcelo Brodsky: Exílios, Escombros, Resistências”, e incluirá uma roda de conversa que discutirá o processo de criação do livro. Participarão do debate Mayara Donaria, representante do Instituto Marielle Franco, o fotógrafo Marcelo Brodsky, e Marinete Franco, mãe da vereadora Marielle Franco, assassinada em 14 de março de 2018.
O evento integra a série “Judeidade e Negritude”, uma iniciativa do Museu Judaico de São Paulo, do Instituto Brasil-Israel e da Casa Sueli Carneiro. Colaboram também os editores Ricardo Teperman e Fernando Baldraia. Essa série busca explorar as convergências e os conflitos entre as identidades judaicas e negras, abordando temas históricos, alianças, e interseções culturais em campos como arte, cultura, antropologia e psicanálise.
O lançamento do livro, inserido na série “Judeidade e Negritude”, acontecerá no Museu Judaico de São Paulo, localizado na Rua Martinho Prado, 128. A entrada é gratuita para todos que desejam prestigiar esse evento que celebra a memória e a luta de Marielle Franco.
Entre os dias 16 e 28 de agosto, a Associação de Profissionais do Audiovisual Negro (Apan) está com inscrições abertas para a 5ª edição do Lab Narrativas Negras (LNN) 2023 para fortalecimento de narrativas afrocentradas e fortalecimento de carreira. Os projetos premiados serão levados para a Nigéria.
Desde 2016, o LNN tem como objetivo ajudar projetos negros em ampliar suas carreiras, com um espaço de encontro e aprimoramento. O edital é voltado para à tríade criativa de diretores, roteiristas e produtores, sendo dividido em três etapas que acontecerão entre o mês de setembro e dezembro. As inscrições são gratuitas para todo o Brasil e serão aceitos projetos em processo de desenvolvimento, nos formatos curta, longa e narrativa seriada, do gênero de ficção.
Durante todo o processo serão oferecidas masterclasses, workshops nacionais e internacionais, consultorias especializadas, apoio financeiro, aulas de línguas e também acolhimento psicológico e outras terapias integrativas.
Na primeira etapa serão selecionados 16 projetos que passarão por um pitching que indicará 08 projetos para seguirem adiante. Nas duas últimas etapas, os projetos selecionados vão passar por um encontro para mapear o aproveitamento e desenvolvimento. Depois, serão iselecionados 03 projetos para viajarem à Nigéria.
“O Lab Narrativas Negras é construído e pensado para proporcionar um ambiente acolhedor e afetivo, através de metodologias, epistemologias e práticas afrocentradas, e que fortaleçam coletivamente o desenvolvimento das nossas histórias e equipes”, comenta Melina Bomfim, coordenadora geral do LNN.
O Lab Negras Narrativas conta com o patrocínio do Amazon Studios e do Prime Video e os três projetos para a Nigéria terão um encontro com o time de criativos da Amazon com o intuito de aumentar o elo entre o cinema diaspórico negro no Brasil e as produções africanas.
“Essa conexão Brasil-Nigéria é fundamental para potencializar os cinemas negros fora dos eixos hegemônicos e para conectar realizadores daqui com perspectivas mais amplas de construções narrativas, deslocando da ideia de “universalidade” internacional centrada na Europa e nos EUA, pensando no diálogo entre repertórios africanos e afro-brasileiros”, disse Tatiana Carvalho, presidente da APAN.
Tanto o regulamento do edital quanto as inscrições podem ser encontradas clicando aquiou na bio do Instagram em @labnegrasnarrativas.
A trajetória de André Mendes, um jovem negro que nasceu e cresceu na periferia de São Paulo, é marcada por sua paixão pela comunicação. Ele conseguiu contornar todas as adversidades que a vida lhe apresentou, se tornando um ponto fora da curva em sua comunidade e alcançando posições de destaque como gerente de comunicação externa Latam, Brand PR e diversidade na Kraft Heinz. “Com 14 anos, comecei a trabalhar em um jornal comunitário do meu bairro de forma voluntária, e só fui me apaixonando cada vez mais pela comunicação. Aquele jornal comunitário de um bairro da periferia me mostrou que existe um caminho para fazer comunicação de forma diferente“, diz ele em entrevista ao MUNDO NEGRO.
Formado em Comunicação Social com ênfase no Jornalismo, hoje, André trabalha como um verdadeiro ativista racial dentro das empresas, garantido oportunidades e abrindo portas para outras pessoas. Com 18 anos de carreira, ele já trabalhou liderando o atendimento de contas como Umbro, Fila, Mead Johnson, Pepsico e IBM. “Falar sobre o ativismo racial dentro das empresas é garantir que a gente continue vivo, tal como o Racionais já nos ensinou, eu estou aqui há 33 anos contrariando as estatísticas“, diz o profissional. “Mas, além de estar vivo, a gente precisa estar empregado e garantir o pão na mesa e qualidade de vida para os nossos. Por isso, falar sobre ativismo racial dentro das empresas é garantir o nosso futuro, e esse é um papel no qual eu me coloco e me esforço muito para falar e para fazer”.
André Mendes. Foto: Divulgação.
“Hoje eu ocupo um espaço que ao mesmo tempo em que é uma grande conquista, é também um local de privilégio”, relata André, ao comentar que sempre busca se lembrar de onde veio e do seu propósito profissional. “Eu busco sempre me compreender enquanto pertencente ao mundo que eu vim, e não ao mundo em que estou, considerando que a grande maioria dos meus amigos e das pessoas com quem eu convivi ao longo da vida não chegaram no mesmo lugar – muito pela falta de oportunidade e pelo direito que foi tirado de ter acesso ao estudo e as melhores oportunidades“.
A representatividade corporativa, que vemos com destaque em tantos veículos, ainda é muito restrita dentro dos grandes campos de liderança, afirma André. “Quando me encontro em eventos com pessoas ativistas do movimento negro, eu vejo muitos de mim. Mas no dia a dia corporativo, quando a gente vai para uma mesa para fechar negócios ou algo do tipo, eu me vejo sozinho. Me perceber sozinho é um desafio gigantesco, que me mostra que tem muito a ser feito para que na nossa sociedade a diversidade não seja só um discurso, não seja só uma fala. Não dá mais para a gente falar de racismo nas empresas ou da importância da ativismo negro no Brasil nas empresas só em novembro. A gente precisa evoluir e trazer cada vez mais as conversas para a mesa“.
Podcast Pluralidade em Pauta
Além de seu trabalho como gerente de comunicação e diversidade, André também criou o próprio podcsat, chamado de Pluralidade em Pauta, um projeto que que nasceu após ele ouvir falas racistas de uma pessoa do mundo corporativo. “Eu transformei minha raiva e revolta em algo concreto. Esse podcast surge como uma resposta, pois ali eu converso com várias pessoas negras de vários setores diferentes, tanto da música, quanto dos esportes e do mundo corporativo, mostrando o quanto nós somos capazes, potentes e podemos sim jogar qualquer jogo de igual para igual. Eu quis mostrar que existem pessoas negras qualificadas entregando em alto nível de qualidade em vários lugares e a gente precisa exaltar isso“, diz ele.
André Mendes. Foto: Divulgação.
Com uma jornada de sucesso, André diz ainda que tem dicficuldade de enxergar sua própria história como uma referência para outras pessoas negras. “Procuro contar minha trajetória e ter muitas trocas com as pessoas, pois sou apaixonado por conexões e por ouvir boas histórias. Acho muito ricas essas trocas e espero que de alguma forma minha trajetória possa facilitar a vida de outras pessoas, não sei como, se talvez como uma inspiração, mas espero que eu possa contribuir com a vida das outras pessoas“, conclui ele.
A atriz, apresentadora e empresária Oprah Winfrey será homenageada pelo Museu do Oscar em 2023. A artista vai receber o Prêmio Pilar’, que reconhece sua ‘liderança excepcional’ no mercado audiovisual. Michael B. Jordan, por sua vez, será condecorado com o ‘Prêmio Vantage’, que celebra as conquistas de “um artista emergente que está ajudando a contextualizar e desafiar as narrativas dominantes em torno do cinema”.
Foto: Associated Press.
O último grande trabalho de B. Jordan foi em ‘Creed III’. Além de estrelar a produção de sucesso, o artista também foi responsável por dirigir a obra. A premiação está marcada para acontecer no próximo dia 14 de outubro com aprovação da associação de atores de Hollywood, que está em greve nos Estados Unidos.
Em julho, sindicato dos atores se uniu ao sindicato dos roteiristas, decretando greve por tempo indeterminado. As demandas incluem reivindicações por remuneração ajustada pela inflação, pagamentos por ganhos residuais (como reprises ou obras destinadas a novas plataformas de streaming) e a solicitação de encomendas de séries com temporadas mais curtas, além da regulação da inteligência artificial.
Com locações em Brasília, o ator Jorge Guerreiro gravou as suas últimas cenas para a segunda temporada de ‘Justiça 2’ da Globoplay. Na série, o artista vive João, que é um fisioterapeuta, companheiro de Cassiano (Luciano Mallmann), um ex-atleta. Dentro do enredo, durante a lua de mel, o casal é agredido por Nestor (Marco Rica),um político corrupto, que acaba deixando Cassiano paraplégico. Na trama João tenta convencer Cassiano a desistir da vingança. “As gravações foram bem tranquilas, os sets tinham seus modos peculiares, mas sempre muito interessantes e sensíveis. Inclusive com os atores, Adorei!“, contou Guerreiro em conversa com o MUNDO NEGRO.
A série ‘Justiça 2’ tem previsão de lançamento para outubro desse ano. De acordo com a sinopse da obra, ‘quatro personagens acabam presos e, sete anos mais tarde, saem da cadeia e precisam retomar suas vidas, em busca da justiça que ultrapassa as celas e vai além da lógica dos processos judiciários’.
Cria do grupo carioca Nós do Morro, formado pela Escola de Arte Dramática da USP e a Escola Livre de Teatro de Santo André. Jorge Guerreiro está construindo uma carreira de sucesso no mercado brasileiro. Com uma ampla carreira no teatro, ele diz que forjar a personalidade de seus personagens sempre é um grande desafio da carreira. “Forjar a linguagem, essa personalidade do fazer e entender para onde se canaliza, isso foi delicado“, diz ele ao relembrar a trajetória da carreira.
Com outras novidades em andamento, mas ainda em segredo, Guerreiro também aconselha outros atores que sonham em seguir carreira em grandes produções audiovisuais. “Estudem, refinem-se, experimente, experimente-se, invente, reinvente-se e lembre-se; O cotidiano é o alimento do ator. E tudo isso com algumas doses de “foda-se”! Garanto, faz bem“, conta ele.
Foto: Foto: Agência O Globo / Leo Martins ; Reprodução.
Neste dia 15 de agosto, o Brasil se despediu de Léa Garcia. A consagra atriz considerada como a ‘Dama do Teatro Negro’ deixou aos 90 anos uma família com três filhos, três netos, dois bisnetos e uma tataraneta. No campo pessoal, Garcia se tornou mãe aos 17 anos, em 1950. Ela teve um relacionamento de 4 anos com o ator, poeta e ativista Abdias Nascimento.
No ano passado, em entrevista para o jornal ‘O Globo’, Garcia relembrou como conheceu Abdias. “Estava no ponto do bonde na Praia de Botafogo, ia levar minha avó ao cinema, quando veio uma pessoa ao meu encontro e perguntou: “Você não gostaria de fazer teatro?”. O autor dessa abordagem foi o Abdias. Eu havia conhecido a Ruth (de Souza, atriz) na casa da minha professora de inglês. Ela era amiga dele e comentou sobre o encontro com duas meninas que pareciam americanas, eu e uma amiga. Ao me ver, deduziu que eu era uma delas”, lembrou ela. “Trocamos telefone. Acabei indo ao teatro com ele e começamos a namorar. Ficamos juntos por quatro anos e tivemos dois filhos. Não vi necessidade de nos casarmos. Minha carreira começou no TEN (Teatro Experimental do Negro) e, depois, segui sozinha. Por meio dos projetos de Abdias, encontrei muitas respostas”, concluiu. Expoente da cultura negra no Brasil, Abdias Nascimento faleceu em 2011.
Abdias Nascimento. Foto: Reprodução.
Léa Garcia estreou nos palcos em 1952, na peça “Rapsódia Negra”, de Abdias. Quatro anos depois, fez parte do elenco da montagem de “Orfeu da Conceição”, espetáculo que estreou no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com cenários de Oscar Niemeyer. A partir da peça, foi feito o filme “Orfeu Negro” (1959), de Marcel Camus, que marcou a estreia de Léa no cinema.
Além de seu trabalho na frente das câmeras, Garcia também se destacou como uma defensora de causas sociais e direitos humanos. Sua voz se uniu a lutas por igualdade racial e de gênero, contribuindo para um Brasil mais inclusivo e justo.
Na última segunda-feira (14), em seu show da “Renaissance Tour” em Atlanta, Beyoncé voltou a citar o nome de Lizzo durante a performance de “Break My Soul (The Queens Remix)”. “Lizzo! Te amo, Lizzo!”, disse Beyoncé durante a música. Ela tinha retirado o nome da cantora após as denúncias de assédio sexual, discriminação e cárcere privado.
“I love you Lizzo!”
Beyoncé shouts out Lizzo during her concert in Atlanta.
No dia 1 de agosto, três ex-dançarinas da Lizzo vieram a público denunciar a cantora por por assédio e criação de um ambiente de trabalho hostil. Logo depois das notícias, Beyoncé retirou o nome de Lizzo de “Break My Soul (The Queens Remix)”.
No dia 3 de agosto, Lizzo publicou uma carta se defendendo. Ela disse que as alegações eram falsas e acusou as dançarinas de serem conhecidas por falta de profissionalismo. A cantora também alegou que só é exigente e “com a paixão vem o trabalho duro e os altos padrões”.
Na última semana, o advogado das dançarinas disse estar analisando novas denúncias de mais seis antigas funcionárias da cantora. As novas queixas são de um “ambiente sexualmente carregado” e falta de pagamento de funcionários.
Na última segunda-feira (14), a influencer e apresentadora Patrícia Ramos participou do programa ‘De Frente com Blogueirinha’, onde compartilhou diversos aspectos de sua vida e carreira. Durante a entrevista descontraída, Patrícia falou sobre seu início na carreira artística, trabalhos com outros artistas como o cantor “Ferrugem” e até mesmo um suposto affair com o cantor Baco Exu do Blues.
O momento mais comentado da entrevista foi quando a influencer falou a respeito do suposto affair com o cantor Baco Exu do Blues durante o evento Numanice, em Salvador, que aconteceu no dia 22 de julho. Rindo, ela descreveu a amizade que teve com o cantor durante o evento e explicou que os boatos sobre um relacionamento amoroso eram infundados: “As pessoas são bem maldosas, na verdade. Eu tinha perguntando para ele, se ele estava indo embora e as pessoas colocaram a palavra na minha boca perguntando se ele namora”, revelou. Quando questionada se já ficou com o cantor, Patrícia respondeu: “Conversamos. Tivemos uma linda amizade no Numanice”.
Ela também compartilhou como a pandemia trouxe uma reviravolta inesperada em sua trajetória, quando um vídeo antigo viralizou nas redes sociais, impulsionando sua presença na internet: “Vários famosos dublaram esse meu áudio do vídeo, além de pessoas que já me seguiam… porque antes disso eu fazia alguns bicos como backing vocal. Eu trabalhava com o Ferrugem e algumas pessoas já me conheciam da música”, disse.
Patrícia Ramos contou detalhes de seu início na música. “Eu fazia feira durante a semana e nos fins de semana eu cantava com ele como backing vocal. Eu era soprano, hoje em dia não, por conta da ‘bomba'”, contou rindo. Patrícia também falou que faz tratamento para endometriose, o que acarretou mudanças na voz e no corpo da apresentadora.
No encerramento da entrevista, ela respondeu a uma pergunta polêmica, revelando que não deseja ver seu ex-marido, Diogo Vitório, novamente em sua vida. Os dois foram casados por cinco anos e no início de 2023 anunciaram a separação em um post colaborativo nas redes sociais.
A entrevista também trouxe à tona antigas polêmicas, como um áudio em que critica a ex-BBB Key Alves, quando era apresentadora da ‘Rede BBB’ e fazia o podcast ‘BBB tá On’. Patrícia revelou detalhes de um encontro desagradável com a ex-colega em um evento, esclarecendo que uma outra ex-BBB da mesma edição havia mencionado que Key a estava observando: “Eu fui em um [Tardezinha] lá no Rio, e ela estava no mesmo local, e eu simplesmente não… Ela me deu uma encaradinha, assim, mas… Se a gente continuasse trocando olhares ia dar ruim”, disse.
“E eu só fui saber… Já deixo aqui bem claro, porque é bem capaz dela fazer textão e dizer que ela é perseguida, mas vamos lá. Já deixo bem claro que foi uma pessoa, inclusive também ex-BBB, da mesma edição, que veio até mim, falar que ela estava me olhando. Se ela estava ou não, eu não sei, mas foi isso né. Porque ela é a última Coca-Cola…“, pontuou Patrícia.
A atriz Léa Garcia morreu nesta terça-feira (15) aos 90 anos. Ela estava no Festival de Gramado, no Rio Grande do Sul, onde seria homenageada. A informação foi dada pela sua conta oficial. A causa da morte não foi revelada ainda.
“É com pesar que nós familiares informamos o falecimento agora na cidade de Gramado no @festivaldecinemadegramado da nossa amada Léa Garcia”, escreveu a família em nota.
Ela estava no Festival de Cinema em Gramado desde sábado, onde chegou a posar para fotos e dar entrevistas. Ela receberia o Troféu Oscarito em homenagem a sua carreira artística.
Com uma carreira extensa, Léa, que é considerada a “Dama do teatro Negro” possui trabalhos marcantes no teatro, na TV e no cinema. A atriz estreou nos palcos em 1952, na peça “Rapsódia Negra”, de Abdias do Nascimento. Quatro anos depois, fez parte do elenco da montagem de “Orfeu da Conceição”, espetáculo que estreou no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com cenários de Oscar Niemeyer. A partir da peça, foi feito o filme “Orfeu Negro” (1959), de Marcel Camus, que marcou a estreia de Léa no cinema. O longa venceu o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro pela França, e a Palma de Ouro no Festival de Cannes. A atriz também foi indicada ao prêmio de melhor atriz no festival francês. Na TV, participou de sucessos como “Selva de Pedra” e “Escrava Isaura”, obra em que viveu a marcante vilã Rosa.
Léa Garcia deixa três filhos, três netos, dois bisnetos e uma tataraneta.
Em nova entrevista para o podcast QueenCast, o cantor WD revelou que perdeu 30 mil seguidores após publicar um vídeo da música ‘Surra de Hãn’, em que aparece cantando sobre sexo. O artista ficou conhecido através da canção ‘Eu Sou’, que aborda suas lutas contra o racismo.
“Esse meu lado pop já existe antes de ‘Eu Sou’. Então é fora da curva na minha carreira. ‘Surra de Hãn’ está muito mais conectada com o que sou”, disse o artista. “Eu até entendo esse choque, eu entendo essa dificuldade de entender, mas eu também transo“. WD revelou ainda que ficou surpreso com a quantidade de pessoas que deixaram de acompanhá-lo nas redes sociais após o lançamento da nova música.
“Esses dias o Instagram descobriu que eu transo. Eu postei o vídeo no Instagram, eu perdi trinta mil seguidores, mas deixaram de me seguir assim em vinte e quatro horas. Elas descobriram que eu transo“, desabafou ele. “Eu já com trinta anos de idade. Eu não tenho mais pra quem provar sobre a minha sexualidade“, concluiu ele.