Você já deve ter visto várias declarações de amor por aí, fotos de duas pessoas extremamente felizes entre rosas, velas e o bordão “você é minha vida”, mas a real é que todos nós sabemos que uma relação amorosa não é feita somente disso, então muito cuidado com os gatilhos emocionais.
O amor não é um sentimento, o amor é uma ação, um movimento, uma escolha e precisamos falar sobre isso com uma visão ancestral de resgate de vida.
Dentro da visão ioruba o amor é considerado uma força poderosa e sagrada que conecta as pessoas entre si e com o mundo espiritual, o amor, conhecido como “ifé” é muito mais do que um sentimento romântico. É uma expressão de conexão, respeito e cuidado mútuo, é um compromisso de apoio, valorização e partilha de vida, ele transcende o individualismo e se estende a comunidade e a natureza.
Na cosmopercepção iorubá, os relacionamentos tão são considerados um caminho para o crescimento espiritual, pois oferece a oportunidade de aprender e evoluir enquanto individuo, gerando harmonia e equilibrio a toda comunidade. As relações são vistas como fonte de apoio emocional e espiritual, onde podemos encontrar segurança e alegria.
É necessário saber o que é o amor ancestral e como as relações se desenvolvem, não para suprir uma falta ou uma carência e sim, para reafirmar o amor-próprio que nutri e gera prosperidade para toda uma casa.
Não se engane ou se distraia com declarações de completude e perfeição, o amor é uma ação de transformação, um movimento de resgate e ele só acontece fora, depois que acontece dentro.
A influencer Gkay anunciou nesta quarta-feira (07) que sua festa de aniversário, conhecida como “Farofa da Gkay”, onde ela comemora com uma mega festa e influencers de todo Brasil, quer que 50% dos seus convidados sejam negros até 2026. Porém, essa “cota de diversidade”, acabou gerando críticas e piadas na internet. Ela teria apagado o post após a repercussão.
Segunda o post feito nos stories do seu Instagram, até 2026 seu evento teria 50% dos convidados negros e contaria com uma curadoria de diversidade, que seria realizada por Antônio Isuperio.
Mas diferente do que a Gkay esperava, sua “cota” de inclusão virou motivo de piada nas últimas horas. Muitos internautas compararam a atitude dela com serviço público, que também há cotas para negros entrarem.
Outros questionaram o motivo do anúncio, considerado desnecessário, já que a Farofa da Gkay é também a festa de aniversário dela e todos são convidados pela própria influencer.
Eu não acho ruim a ideia de ter mais pessoas negras na Farofa. É um evento que dá muita visibilidade pros influenciadores
Porém eu não entendi porquê anunciar isso e Porque até 2026
Tipo, no final é a festa de aniversário dela. Não é só ela chamar mais pessoas negras e pronto?
Após a repercussão negativa, Gkay disse em seus stories que ela e Isuperio vão explicar as ações e o objetivo disso tudo, mas depois apagou e não comentou mais sobre o caso. A live está programada para hoje, às 20h.
A lenda do hip-hop, Tupac Shakur, ganhou oficialmente uma estrela póstuma na Calçada da Fama, em Hollywood, na última quarta-feira (08). Conhecido por sua carreira na música, no cinema e lealdade a Los Angeles, o rapper foi assassinado em 1996.
A cerimônia oficial contou com a presença de Sekyiwa “Set” Shakur, irmã de Tupac, que também contou com a presença do Big Boy, personalidade da rádio e organizador do evento, YG, rapper de Compton, e membros do grupo Outlawz de Shakur.
“Tupac sabia que estava destinado para algo grande. E, como sua irmã, tive o privilégio de ver essa grandeza surgir”, comentou Sekyiwa Shakur.
Dono do hit “California Love”, Tupac Amaru Shakur nasceu em Nova York, mas se mudou para Califórnia na adolescência e desde então foi leal ao seu bairro. Lá, ele se tornou um dos artistas mais influentes da costa oeste e da história do hip-hop. Em sua carreira, gravou diversas músicas, como “Dear Mama” e “All Eyez On Me”, e participou de filmes, como “Poetic Justice”.
Na sua trajetória, passou por diversos conflitos, o mais conhecido foi a briga entre rapper da costa oeste e costa leste, que levou a sua morte aos 25 anos, em 96, quando saia de uma luta em Las Vegas e foi baleado. Até hoje o crime não foi resolvido. No dia 16 de junho, ele completaria 52 anos.
“Hoje não estamos apenas homenageando uma estrela no solo, mas estamos honrando o trabalho e a paixão que ele colocou para tornar seus sonhos realidade. Sua estrela celestial brilhará um pouco mais forte hoje. E mais uma vez, ele nos deixou extremamente orgulhosos. Nós amamos você, Tupac”, declarou Big Boy.
Recentemente, ele e sua mãe, Afeni Shakur, integrante dos Panteras Negras, ganharam um documentário intitulado “Dear Mama: The Saga of Afeni and Tupac Shakur”, disponível na Hulu. O diretor e produtor do documentário estiveram presentes na cerimônia.
No intuito de promover a formalização e garantir direitos para as trancistas, a Mandata Coletiva de vereadora Débora Dias, de São Paulo, Quilombo Periférico, iniciou um importante movimento por meio de um abaixo-assinado, que busca a inclusão da categoria MEI de trancistas na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), permitindo que essas profissionais possam abrir um CNPJ com sua real classificação.
A proposta de incluir a categoria de trancistas no CNAE, ao invés do cadastro de ocupação, baseia-se na natureza do trabalho relatada por essas profissionais. Geralmente, são pessoas que atuam de forma autônoma e, à medida que avançam em suas carreiras, tendem a abrir seus próprios negócios, como salões, em vez de trabalhar em estabelecimentos já existentes.
Além de promover a formalização, essa iniciativa visa garantir direitos e benefícios para as trancistas. Ao se tornarem Microempreendedoras Individuais (MEI), elas poderão optar pelo Simples Nacional, um sistema de unificação de recolhimentos que engloba contribuições previdenciárias proporcionais. Isso influencia na possibilidade de assistência em momentos de dificuldades no trabalho ou no período de aposentadoria.
Michele Reis, trancista e defensora da causa, destaca a importância desse movimento: “É gratificante ver um coletivo lutando pelos direitos de nós, trancistas. Precisamos unir forças em todo o Brasil, trancistas e apoiadores, para se juntar a essa causa”. Michele compartilha sua experiência ao se formalizar como MEI em 2015, enfatizando a diferença entre trancistas e cabeleireiros. Ela destaca os benefícios proporcionados pelo MEI, como o auxílio-maternidade, que lhe permitiu dedicar-se integralmente à maternidade nos primeiros meses de vida de sua filha. “Quando me tornei mãe, usei um dos benefícios que o MEI nos dá direito, o auxílio-maternidade. Foram 4 parcelas na época, que me ajudaram muito enquanto eu não podia atender minhas clientes. Pude descansar e aproveitar os primeiros meses de vida da minha filha, me dedicar apenas a ela. E fiquei mais tranquila durante o puerpério”, destacou.
A discussão em torno da criação de uma CNAE própria e específica para trancistas vai além da busca por um trabalho digno. Ela envolve a garantia de direitos sociais, o reconhecimento de uma prática que atravessa gerações e que representa não apenas um elemento estético, mas uma conexão com os antepassados, simbolizando resistência e desempenhando um papel essencial na memória e identidade da população negra. A classificação oficial da profissão como patrimônio cultural da população afro-brasileira é fundamental para o fortalecimento e valorização desse ofício.
Clique aqui e apoie o abaixo-assinado pela criação da categoria MEI para trancistas.
Nas últimas eleições em 2022 tivemos uma grande mobilização dos candidatos negros em praticamente todos os partidos políticos. Uma festa da democracia. Homens e mulheres saíram às ruas pedindo o nosso voto.
Lideranças negras de diferentes segmentos da sociedade se organizaram para ser candidatos a deputados estaduais, federais, senador e até governadores de estado. Uma atitude corajosa e muito importante para o avanço da participação política, na sua maior parte constituída por trabalhadores, empreendedores, servidores públicos, professores e profissionais liberais.
A história desses candidatos, na sua maioria, foi construída com muito trabalho, superação e sonhos. Chegaram até aqui depois de muito esforço e muita esperança. Para ser candidatos precisaram se filiar a um partido político, uma organização hierarquizada, com homens brancos na direção da maioria dessas instituições.
O primeiro teste, depois da filiação, é conseguir o direito a ser candidato, o que significa muitas reuniões e mostrar que tem talento para a política. Depois de conseguir a indicação, passar por uma Convenção onde é definido se o partido lhe dará uma legenda. Um momento delicado é a definição dos recursos aos candidatos. O que define quem vai receber recursos é a proximidade com a direção partidária.
Para o financiamento das campanhas eleitorais, a legislação vigente definiu recursos públicos por meio do Fundo Eleitoral, que deve repassar recursos proporcionalmente para pessoas negras e mulheres.
Pelas normas em vigor nas eleições de 2022, as agremiações estavam obrigadas a repassar recursos para mulheres e pessoas negras de forma proporcional à quantidade de candidaturas. Ocorre que, da direita à esquerda, do governo de turno à oposição, quase nenhuma legenda cumpriu esse ditame.
Dos 33 partidos existentes em 2022, só os partidos UP e PSTU repassaram de forma proporcional as verbas públicas de campanha aos candidatos pretos e pardos, enquanto o Novo não usou verba pública.
No ranking dos que mais deixaram de transferir esses recursos, os maiores partidos são o PSDB (repassou apenas 39% do que deveria em relação ao Fundo Eleitoral) e o PT (57%).
Dados oficiais das prestações de contas entregues ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) mostram que os candidatos negros deixaram de receber R$ 741 milhões. Já em relação às mulheres, o descumprimento da cota ficou em R$ 139 milhões.
Os partidos políticos trabalham para aprovar a maior anistia da história em benefício próprio, que tem como pano de fundo o fato de que a maioria deles descumpriu, nas eleições de 2022, as regras que estipulam um repasse mínimo de recursos para a candidatura de pessoas negras e mulheres.
O que precisaria neste momento é que todos as pessoas negras que foram candidatas se manifestem e protestem sobre esse roubo de R$ 741 milhões.
É assustador que até agora foram poucos negros, como os deputado Vicentinho e a deputada Benedita da Silva que se pronunciaram contra essa proposta de emenda de Anistia.
Nenhuma democracia será completa sem respeito à legislação. É importante que as candidaturas negras que deixaram de receber recursos que as candidaturas se manifestem e liderem o movimento de condenação dessa vergonhosa anistia.
Na verdade, o projeto em questão, citado por Frias, possuía o título de ‘Solta a Batida’ e estava sendo organizado por uma empresa chamada Filmes Equador, sem ligação com Ludmilla.
Entenderam agora o título do meu álbum? Vilã vem aí dia 24/03 e tem desinformados/mal-intencionados aquecendo o tema pra mim ❤️ Eles sempre dão um jeito de querer me pintar como vilã, pois agora serei uma! https://t.co/HV2PUsxiwu
“O verdadeiro L de milhões”, publicou Frias ao compartilhar uma foto da cantora ao lado do Presidente Lula. A justiça do Rio de Janeiro determinou que o Deputado retire as publicações falsas de suas redes sociais em até 48 horas, estabelecendo, inclusive, multa diária em caso de descumprimento. Em nota, a assessoria de Ludmilla destacou que a cantora sempre possuiu uma carreira ‘sólida’. “Ressaltamos que Ludmilla possui uma carreira sempre pautada pela transparência e pelo respeito aos seus fãs e admiradores. A cantora lamenta que notícias falsas ainda permeiem as redes sociais, disseminando desinformação e ódio entre a população“, informou a nota.
Ainda em março, a empresa Filmes Equador, responsável pelo projeto ‘Solta a Batida’ declarou que a cantora Ludmilla não possuia nenhum vínculo financeiro ou participativo com o projeto e que a ação envolveria outro talento. “Em 2020, o ‘Solta a Batida’ foi apresentado à Ludmilla, que, a princípio, se interessou em participar como elenco, mas algum tempo, e outros direcionamentos de carreira, declinou do convite“, disse a empresa. “Como o projeto já estava inscrito na ANCINE, o título não pôde ser alterado neste momento. Por conta das regras da agência, o nome só pode ser alterado após a realização do mesmo, que deve realizar-se em 2024”.
Salvador deu um passo significativo para valorização do trabalho de trancistas ao instituir o Dia da Pessoa Trancista. A lei, sancionada pelo prefeito Bruno Reis (União) e publicada no Diário Oficial da última segunda-feira (5), reconhece e celebra a importância de profissionais trancistas, além de reconhecer a prática que é um símbolo de identidade e estética para a população negra.
O projeto de lei que instituiu o Dia da Pessoa Trancista foi proposto pelo vereador Gordinho da Favela (PP), a partir de mobilizações lideradas pela trancista Michele Reis, criadora do Fala Trancista, que se uniu a outros profissionais, entre eles os trancistas Luck Lima do Stúdio Cereja Nagô, Gabriela dona do Stúdio Gabi Arttes e StephanieMaria do Stúdio Dedo de Agulha, que oficializaram o pedido em reunião com o parlamentar no mês de março.
O Dia da Pessoa Trancista tem como objetivo valorizar o trabalho desses profissionais, que desempenham um papel essencial na preservação da cultura afro-brasileira e na promoção da autoestima da população negra. A data escolhida, 6 de junho, será um momento de celebração e reflexão sobre a história e a importância das tranças como expressão cultural.
“Estou extremamente feliz com essa conquista para todas as trancistas de Salvador e é um reconhecimento grandioso! Ter uma data especialmente para comemorar nossa profissão, nossa luta, é um sim para muitas mulheres e homens principalmente negros, que são responsáveis pelo sustento da sua família através das Tranças Africanas”, destacou Michele.
A trancista também agradeceu o apoio do vereador e pontuou que mais conquistas devem ser alcançadas: “Que tudo isso seja só a pontinha do iceberg de tantas conquistas que teremos para nossa categoria. Obrigada por acreditar na importância disso e levar o projeto de lei à frente. Vamos juntos fazer as mudanças necessárias para que a sociedade enxergue a pessoa Trancista como profissional e conheçam ainda mais essa profissão tão antiga que carrega uma herança dos nossos antepassados!”, disse.
O dia 6 de junho é a data em que nasceu Idalice Bastos, “Uma das precursoras das técnicas afro – no quesito beleza”, de acordo com Michele. Em seu Instagram, ela comemorou a instituição da data e compartilhou um pouco da história de Dai. “No Rio, nos anos 70, a cabeleireira Dai Bastos vendeu tudo que tinha – carro, apartamento mais salão de beleza – para passar o aprendizado adiante. Trocando Copacabana por um casarão antigo da Lapa, ela criou o Espaço de Estética e Cultura AfroDai, uma ONG onde jovens entre 14 e 21 anos – geralmente pobres e muitas já com filhos – têm cursos de maquiagem, depilação, manicure e penteado junto com palestras sobre cidadania e saúde”.
Na publicação, ela ressaltou que “Tranças africanas contam histórias, herdamos dos nossos antepassados e temos a obrigação e responsabilidade de buscar cada vez mais Respeito e o protagonismo”.
Apesar da prática ancestral, somente em 2009 o Ministério do Trabalho reconheceu a profissão de cabeleireiro étnico e trancista, proporcionando uma maior valorização desses profissionais. Agora, com a instituição do Dia da Pessoa Trancista em Salvador, a cidade reafirma seu compromisso em fortalecer a cultura negra, combater o racismo e valorizar os saberes tradicionais transmitidos de geração em geração.
Dois policiais militares foram afastados da corporação de São Paulo nesta quarta-feira (7), após repercussão do vídeo, divulgado pelo padre Julio Lancelloti. Eles aparecem carregando um homem negro com as mãos e os pés amarrados. “Abordagem da PM com um irmão em situação de rua na UPA Vila Mariana. A escravidão foi abolida?”, questionou o religioso.
O caso ocorreu na madrugada de segunda-feira (5), após o homem ser apontado como suspeito de furtar duas caixas de bombons de um mercado na Vila Mariana, zona sul de São Paulo, avaliado em R$ 30.
Entidades de defesa dos direitos humanos divulgaram hoje uma nota de repúdio contra a ação dos PMs. Eles afirmam que irão processar o estado de São Paulo por ato de tortura e pedir indenização de R$ 500 milhões, valor que será integralmente revertido em favor da população vulnerabilizada. A Educafro Brasil, o Centro de Defesa dos Direitos Humanos Pe. Ezequiel Ramin, a Pastoral de Rua da Arquidiocese São Paulo e o Observatório da Aporofobia Dom Pedro Casaldáliga, assinam o manifesto.
“Este irmão negro, ao roubar algo de um supermercado para saciar sua fome ou comprar drogas, merecia ser violentamente torturado?”, critica Fred David Santos, diretor-executivo da Educafro.
O grupo também pede a volta da utilização de câmeras corporais por todos os policiais durante suas atividades, a revisão do manual de uso da força da Polícia Militar com participação popular e a criação de conselhos e ouvidorias comunitárias para monitorar as atividades dos policiais, entre outras medidas.
A ação contra o suspeito Robson Rodrigues Francisco, 32, foi filmada por uma testemunha dentro da Unidade de Pronto Atendimento. De acordo com o Metrópoles, a testemunha também foi levada para a delegacia, por gravar o momento da violência. Segundo o autor do vídeo, os policiais tentaram intimidá-lo e pediram documentos.
Em nota, a Polícia relata que foi aberta uma investigação para apurar a conduta dos agentes, e diz que as imagens mostram um comportamento “em desacordo com os procedimentos operacionais padrão da instituição”.
O furto no mercado
Um funcionário do mercado OXXO disse à polícia, que o homem carregado pelos PMs e outros dois ainda não identificados, fizeram um “arrastão” por volta das 2h30 da segunda-feira. Segundo ele, entre os produtos furtados, a mercadoria está avaliada em R$ 500. Ele afirma que o Robson já cometeu outros furtos e suspeitou da ação, então acionou o botão do pânico e foi para o lado de fora.
O rapaz indicou as vestimentas e o sentido para qual os suspeitos teriam ido para os agentes, e o suspeito foi encontrado com duas caixas de bombons, em uma rua próxima do ocorrido.
Segundo a declaração dos PMs, o suspeito “informalmente” confessou o crime. “[Ele] estava bastante alterado e em nenhum momento acatou a ordem dos policiais, sendo necessário o uso da força para algemá-lo”, relata o BO.
Os agentes também disseram que foi “necessário” uso de uma corda, pois, o suspeito “continuou resistindo” e solicitaram apoio de outra viatura. No BO, os policiais afirmam que Robson teria ameaçado sair correndo e que “pegaria a arma dos policiais e daria vários tiros” neles. Outros dois suspeitos também foram detidos.
O Ilê Aiyê, primeiro bloco afro do mundo, conhecido por sua atuação na valorização e divulgação da cultura negra, está se preparando para se apresentar nos Estados Unidos. O grupo recebeu convites do Brazilian Cultural Center of Chicago e do Afropunk New York para se apresentar durante os eventos e lançou uma campanha de arrecadação na plataforma ‘Benfeitoria’ para conseguir comprar as passagens para levar os integrantes aos EUA.
A participação do Ilê Aiyê nesses eventos deve acontecer entre os dias 26 de agosto e 04 de setembro, com apresentações em Chicago e Nova York. Com o convite recebido das instituições norte-americanas, o bloco enxerga uma oportunidade única para levar sua mensagem e expressão cultural além das fronteiras do Brasil. A viagem incluirá participações no Afropunk, renomado festival de cultura negra em Nova York, e no African Festival, além de marcar a comemoração especial pelos 20 anos do Brazilian Cultural Center of Chicago.
No entanto, para tornar essa viagem uma realidade, o Ilê Aiyê solicita o apoio de todos na arrecadação de recursos para a compra das passagens aéreas. Atualmente, os shows do grupo são a principal fonte de financiamento para a manutenção da sua sede social e dos projetos sociais desenvolvidos pela instituição.
Nas redes sociais, o bloco fez uma publicação pedindo apoio para conseguir viabilizar a viagem de seus integrantes:
O Ilê Aiyê, sediado na comunidade do Curuzu, em Salvador, Bahia, tem como principal objetivo a valorização da cultura negra e a elevação da autoestima de negros e negras em todo o país. Por meio de um calendário repleto de eventos culturais e sócio educacionais, o Ilê Aiyê tem se destacado como um importante agente de transformação social.
Fundado em 1974, em plena ditadura militar, o Ilê Aiyê é uma referência histórica para a comunidade do Curuzu e para a população afrodescendente. Originado no bairro da Liberdade, onde se concentra um dos maiores contingentes de afrodescendentes fora do continente africano, o bloco foi pioneiro na manifestação da consciência negra, buscando expressá-la através de suas roupas, penteados trançados ou rastafári e, acima de tudo, por sua capacidade organizativa.
A musicalidade do Ilê Aiyê é marcada pelo uso dos tambores, percutidos por uma banda ou bateria, que trazem o samba duro e a batida Ijexá, originária dos candomblés. Essa influência rítmica foi fundamental para o surgimento de uma variedade de ritmos percussivos que impulsionaram a ascensão da música afro-baiana.
Os interessados em contribuir com a vaquinha devem clicar aqui.
A seleção brasileira irá trocar o uniforme verde e amarelo por um todo preto, no amistoso contra o Guiné, dia 17 de junho, em Barcelona, na Espanha. A medida é uma ação inédita da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) contra o racismo, após os ataques racistas contra o jogador Vinicius Jr, do Real Madrid.
A informação divulgada pelo portal UOL nesta terça-feira (6), revela que o uniforme preto será usado apenas no primeiro tempo da partida. Na volta do segundo tempo, os jogadores entrarão em campo com a camisa tradicional.
Esta é a primeira vez que a seleção brasileira vai jogar usando camisas, shorts e meias pretas. O uniforme é da mesma linha que a Nike produziu para os goleiros na atual coleção.
Depois do jogo, algumas camisas serão enviadas pela CBF para autoridades políticas e do esporte, como a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e aos presidentes de Fifa, Uefa e Conmebol. Uma camisa será assinada pelos jogadores e leiloada para reverter o dinheiro em causas antirracistas, e outra, será autografada para o museu da CBF, no Rio de Janeiro.
Outra ação como parte da campanha contra o racismo no futebol, a CBF também anunciou na segunda-feira (5), que haverá um amistoso entre a seleção brasileira com a Espanha, em março de 2024. A partida marcará o reencontro das seleções de futebol masculino, após mais de dez anos. Ainda não há data e local confirmado, mas será realizado durante a Data Fifa entre 18 e 26 de março, em um estádio espanhol.