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‘Caminhos dos Orixás’: série documental explora história e representações dos orixás

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Foto: Divulgação

Os orixás são divindades ligadas à natureza e a vida e possuem um papel importante nas religiões de matrizes africanas. Em busca de descobrir mais sobre a história, seus arquétipos, representações e importância, o canal Curta! lançou a série documental exclusiva ‘Caminhos dos Orixás’, com 16 episódios sobre Exu, Nanã, Ogum, Yemanjá, Oxóssi, Omolu Obaluayê, Oxum, Iansã, Oxumarê, Oxalá, Ibejis, Ossain, Xangô, Ewá, Logun Edé e Iroko.

Com direção de Betse de Paula, a produção traz entrevistas de especialistas, antropólogos, pais e mães de santos e praticantes para falar sobre caracteristicas, crenças, simbologias e desvendar mitos e esteriótipos, como o preconceito da sociedade com Exu. “É importante ressaltar que nenhum orixá é santo. Mas Exu não é diabo nem santo, ele é Exu. Houve um sincretismo apressado e talvez cruel com Exu, mas ele simboliza e dimensiona a própria demonização do negro na sociedade brasileira”, explica Pai Rodney de Oxossi, babalorixá e antropólogo.

Também é explorado o início de tudo, Orum, o espaço infinito, onde habitava o deus supremo Olorum, que criou o primeiro orixá, Oxalá. “Para nós, Olorum criou os orixás, e alguns deles interagem com os seres humanos, enquanto outros são tão elevados que não visitam a Terra. Esses orixás grandiosos e elevados residem no nono céu e não retornam à Terra”, comenta o babalorixá Babá Ajalá Deré, um dos entrevistados da série documental. 

Todos os episódios de “Caminhos dos Orixás” já estão disponíveis CurtaOn – Clube de Documentários, na ClaroTV+ ou no site CurtaOn.com.br. Os episódios são exibidos semanalmente no Curta!, às 19h, com o último episódio marcado para o dia 21 de setembro, sobre Iroko, descrito como um orixá implacável e inexorável, que governa o Tempo e o Espaço. A produção é da Floresta Filmes e foi viabilizada pelo Curta! através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). 

Evento de cultura geek gera protestos ao montar palco encostado na estátua de Madrinha Eunice na Liberdade, em São Paulo

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Foto: G1/ Arquivo Pessoal

Um evento de cultura geek realizado no último domingo (17) na Praça da Liberdade, localizada no Centro de São Paulo, causou polêmica ao montar seu palco encostado na escultura de Deolinda Madre, conhecida como Madrinha Eunice. O ato gerou protestos por parte de integrantes do Movimento Negro, que acusaram o evento pela falta de respeito e preservação da obra.

A escultura de Madrinha Eunice foi instalada em abril do ano passado como parte de um projeto do Departamento do Patrimônio Histórico da cidade, que buscava homenagear personalidades negras da cultura paulistana. No entanto, o evento geek, apoiado pela Subprefeitura da Sé e pelo Metrô, decidiu montar seu palco encostado na estátua, desencadeando uma série de críticas de movimentos organizados e nas redes sociais.

Segundo informações apuradas pela TV Globo, o evento foi encerrado após um grupo de pessoas protestar no local, reivindicando o respeito à memória de Madrinha Eunice e a preservação do patrimônio público. A Subprefeitura Sé explicou que autorizou o evento de acordo com regulamentos vigentes e que o evento possuía Alvará de Autorização para Evento Temporário emitido pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL).

A Secretaria Municipal de Cultura também emitiu uma nota, indicando que o caso está sendo investigado para aplicação de medidas cabíveis e destacando o episódio como um desrespeito à memória da sambista Madrinha Eunice.

A São Paulo Turismo se pronunciou por meio de nota, esclarecendo que “foi contratada para apoiar a infraestrutura do Festival de Cultura Geek e participou somente da montagem, cumprindo as determinações do contratante.” A empresa ressaltou que a localização exata do palco foi definida pelo promotor do evento e que todos os cuidados foram tomados para garantir a preservação do patrimônio público.

A União das Escolas de Samba Paulistanas (Uesp) se manifestou em nota, expressando sua tristeza e indignação com o ocorrido, destacando a importância de Madrinha Eunice para a cultura popular. A entidade solicitou explicações à Subprefeitura da Sé e à Associação Brasil Nippo sobre o descaso com a estátua de Madrinha Eunice.

Madrinha Eunice, cujo nome verdadeiro era Deolinda Madre, teve um papel fundamental na história da cultura paulistana, fundando uma das primeiras escolas de samba de São Paulo, a Lavapés, na década de 30, no bairro do Glicério, também no Centro da cidade. A escola conquistou sete títulos no Grupo Especial nas décadas de 1950 e 1960, sendo atualmente liderada pelo ator Aílton Graça.

Com informações do G1

Teyana Taylor anuncia término do casamento com Iman Shumpert: “Ainda somos os melhores amigos”

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Foto: GettyImages

A cantora e atriz Teyana Taylor, 32, anunciou neste domingo o fim do seu casamento com o ex-jogador da NBA, Iman Shumpert, 33. Os dois estavam casados há sete anos e têm duas filhas, Junie, 6, Rue Rose, 3.

O anúncio do termino foi feito pelas redes sociais com uma foto dos dois fantasiados de Wayne e Garth, de “Quanto Mais Idiota Melhor”. “Para ser justa, Iman e eu estamos separados e já estamos há algum tempo. Para ser 1000% claro, “infidelidade” não é uma das razões para a nossa partida”, disse Teyana.

Ela também comentou que mesmo após o término continuam amigos. “Ainda somos melhores amigos, grandes parceiros de negócios e somos uma baita equipe quando o assunto é co-parentalidade dos nossos 2 lindas filhas”, disse ela. “O mais importante é que somos uma FAMÍLIA e nos 10 anos juntos, 7 anos de casados, nunca brincamos com ISSO ou sobre ISSO”, complementou.

A cantora de ‘Gonna Love Me’ acrescentou que eles decidiram manter o término em sigilo para ser um sucesso e pacifico . “Nós apenas mantemos vocês fora do bate-papo em grupo, e é por isso que conseguimos nos separar com sucesso e pacificamente, sem todo o barulho externo”, disse ela. “A única razão pela qual estou compartilhando ESTA parte do bate-papo é porque as narrativas estão ficando um pouco fora de controle e é injusto para todas as partes envolvidas. Espero que isso tenha fornecido alguma clareza para todos vocês”, finalizou.

Na semana passada, Shumpert, conhecido por fazer parte do time campeão de Cleveland Cavaliers em 2016, foi acusado de estar traindo Teyana. Uma rapper foi vista usando sua corrente em um vídeo onde também é possível ouvir a voz dele. Ele se defendeu dizendo que a mulher em questão era uma artista de sua gravadora. Shumpert, não se pronunciou sobre o término.

O casal estava juntos há dez anos e já ganharam dois documentários sobre seu relacionamento, “Teyana and Iman”, da VH1, e “We Got Love Teyana & Iman”, do E!. A última postagem de Tayana para Iman foi no aniversário dele em junho. “Seu aniversário sempre será um dos meus dias favoritos… Porque neste dia, há 33 anos, nasceu um ser humano super bacana. Meu melhor amigo, meu marido, pai dos meus filhos, minha outra metade”, escreveu ela na época.

O curioso caso dos ativistas badalados por brancos, mas que a comunidade negra nunca ouviu falar

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Foto: Freepik

Faltam poucos meses para o novembro negro e começou a pipocar no meu feed em várias redes, profissionais e ativistas negros oferecendo seu conhecimento para palestrar e participar de eventos relacionados ao mês da Consciência Negra.

Nada de errado nisso, pelo contrário. Conhecimento tem um custo para ser adquirido, portanto, seu compartilhamento também pode ser vendido como um serviço.

O que me incomoda como alguém que trabalha com comunidade negra há 20 anos, é ver como o ativismo e o crescimento das redes sociais criaram um fenômeno curioso de dar poder de fala sobre questões raciais a quem tem presença online e um network poderoso, mas não necessariamente está in loco, vendo como a comunidade negra vive.

Obviamente casos assim acontecem entre os feministas, ecologistas e outras pautas, ou seja, pessoas que entendem que há uma demanda sobre um tema que hoje tem valor para sociedade, imprensa e até empresas (ESG) e tornam isso o seu money maker, não necessariamente dialogando com a comunidade que eles dizem entender e fazer parte. 

O que dá propriedade para falar sobre comunidade, do ponto de vista de quem se diz um porta-voz, creator, consultor e afins, deveria ser para além da vivência pessoal, relações contínuas com pessoas negras da área que ele representa para além dos palcos do eventos. É sobre conversar com pessoas, empoderar iniciativas comunitárias, usar sua plataforma para dar visibilidade a quem não tem, tem um equilíbrio entre o falar sobre si sem esquecer do “nós”. 

É curioso ver gente bombando em espaços badalados pela branquitude, listas, eventos, mas que quando você vai olhar de perto o engajamento desses porta-vozes da comunidade negra, tem mais brancos interagindo do que negros. Não é esquisto? 

Acho que carece, das pessoas brancas bem intencionadas, que querem enegrecer seus espaços, um olhar para além do que saiu na revista da Forbes e Top Voices do Linkedin

É muito preguiçoso fazer uma curadoria baseada nessas referências que privilegiam quem tem um network forte, mas invisibiliza um número imenso de pessoas negras que estão na frente do front, mas sem tempo para fazer um marketing pessoal. Eu tenho orgulho de fazer meu trabalho como jornalista olhando uma mensagem do Facebook com o mesmo afinco que leio um Top Voice do Linkedin no que diz respeito a pessoas negras se expressando.

Eu celebro o avanço e empoderamento da minha comunidade, precisamos dos nossos rostos e corpos em todos os lugares, com discursos ora mais políticos, ora mais leves. E o close também também tem valor político. Mas deixo a reflexão: quem não dialoga com a comunidade negra, pode ser nosso porta-voz? 

Migração haitiana no Brasil é tema de livro que será lançado no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro

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Foto: Uniperiferias

No próximo dia 23 de setembro, o Museu do Amanhã, localizado no centro do Rio de Janeiro, será o palco do lançamento de um novo livro que lança luz sobre as complexas causas da migração haitiana para o Brasil. Intitulado “Acesso à Justiça: Reafirmando os direitos para as populações haitianas no Brasil”, esta obra é o resultado de uma pesquisa acadêmica conduzida pela Universidade Internacional das Periferias (UNIperiferias) em colaboração com o Mideq Hub e o People’s Palace Projects do Brasil.

Foto: Ismane Desrosiers

Os autores do livro, Ismane Desrosiers e Heloisa Melino, abordam uma ampla gama de tópicos relacionados à migração haitiana, incluindo desigualdade de gênero, desafios enfrentados pelas crianças migrantes, questões de pobreza e disparidades de renda, bem como as percepções, conhecimentos e tomadas de decisão dos migrantes haitianos.

A migração Sul-Sul, que envolve movimentos populacionais entre países do Sul Global, é o pano de fundo para a história da migração haitiana. Esta migração é caracterizada por fluxos de pessoas que se deslocam de um país em desenvolvimento para outro dentro da mesma região, em contraste com a migração Sul-Norte, que envolve a movimentação de indivíduos das regiões do Sul para países desenvolvidos do Norte Global.

Ismane Desrosiers, doutorando em Geografia pela Universidade de São Paulo (USP) e pesquisador da UNIperiferias, argumenta que embora o terremoto no Haiti tenha sido um fator motivador, a explicação por trás da migração haitiana é muito mais complexa. Ele ressalta que o Haiti já enfrentava desafios socioeconômicos significativos, como altas taxas de desemprego e dificuldades em melhorar as condições de vida, antes mesmo do terremoto.

Além disso, o Brasil, em um período de crescimento econômico, atraiu muitos haitianos em busca de oportunidades de trabalho. Desrosiers enfatiza que “o terremoto desempenhou um papel na migração, mas, ao analisar mais profundamente, percebemos que outros países, como o México e o Japão, também experimentaram terremotos, mas não viram um fluxo de imigrantes similar. Isso ocorre porque as motivações dos haitianos para virem para o Brasil são multifacetadas e vão além do terremoto”.

O livro também destaca que a migração haitiana é motivada principalmente pela busca de oportunidades e melhores condições de vida no Brasil, especialmente após o terremoto que devastou o país. Além disso, o Brasil é frequentemente utilizado como um país de trânsito para os haitianos que têm como destino final outros países, como Estados Unidos e o Canadá.

A obra também aborda os desafios enfrentados pelos migrantes haitianos, como a barreira da língua ao chegar a um país com uma língua diferente, dificuldades na obtenção de emprego devido à falta de reconhecimento de suas qualificações acadêmicas e a escassez de empregos estáveis após a crise econômica no Brasil em 2014.

No que diz respeito à moradia, o livro destaca a dificuldade de encontrar habitação adequada, uma vez que um emprego seguro é muitas vezes uma condição para alugar um lar. Além disso, muitos haitianos não tinham acesso ao programa habitacional brasileiro “Minha Casa Minha Vida” devido à falta de recursos financeiros.

Quanto à segurança alimentar e mobilidade, os migrantes haitianos enfrentam desafios semelhantes aos brasileiros que vivem em áreas periféricas, uma vez que a maioria não reside no centro, resultando em dificuldades de mobilidade para o trabalho e em casa.

O livro “Acesso à Justiça: Reafirmando os direitos para as populações haitianas no Brasil” estará disponível para compra no site da Editora Periferias.

SERVIÇO

Data: 23/09/2023

Horário: Das 09h30 às 14h

Local: Museu do Amanhã — Praça Mauá, 1 – Centro, Rio de Janeiro

As novas tendências para cabelos crespos e cacheados em 2024

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Livia Scorsatto (Foto: Reprodução/Instagram)

Faltam apenas 3 meses para 2024 e as tendências de cabelo cacheado e crespo prometem muito mais estilo e autenticidade, fortalecendo o movimento de empoderamento e aceitação dos cabelos naturais. As cores, cortes e técnicas revelarão cachos cheios de personalidade, que refletem não só na estética, mas principalmente na forma de resgatar a identidade e a autoestima das pessoas.

O hair stylist Juninho Loes, especialista em cabelo afro e criador de diversas técnicas de cuidados e coloração, antecipa para suas clientes inúmeras possibilidades de ousar, ficar na moda e manter a saúde dos fios. Segundo o especialista, os tons de ruivo, castanho acobreado e loiro estarão em alta, e também as mechas com cores fantasia, que continuarão em destaque.

Alicia Keys (Foto: Divulgação)

Apesar do “volumão” ser o protagonista, os cortes terão notoriedade no próximo ano. As franjas podem ser uma ótima opção para quem quer um toque especial, o charmoso pixie, para os curtinhos, com mais volume no topo da cabeça, fios repicados para criar uma impressão assimétrica e fios despojados, o shaggy hair, feito em camadas, proporciona mais movimento e harmoniza com diferentes tipos de rostos, o sidecut, apesar de super moderno, já fez muito sucesso na década de 80, consiste nas laterais raspadas e pode ser feito em cabelos curtos, médios e longos, e o clássico black power, com pontas desconectadas e volume incrível.

Zendaya (Foto: Divulgação)

“É libertador assumir o cabelo natural, não só ressignifica como traz dignidade, a independência das químicas alisadoras é poder se reconhecer nesse novo cabelo encontrando sua real identidade, reconstituindo o seu lugar de pertencimento. Explorar a versatilidade do cabelo crespo e cacheado, utilizando das cores, técnicas, penteados, cortes e tratamentos corretos, faz com que possamos criar resultados extraordinários de beleza, autoconhecimento e aceitação”, diz o cabeleireiro.

Raven-Symoné (Foto: Lou Rocco/ABC)

Considerado por suas clientes, o “mago dos cachos e crespos”, Juninho afirma que independente da tendência, é importante se atentar aos cuidados com os fios e couro cabeludo. Importante utilizar produtos específicos para cada tipo de cabelo, hidratar e nutrir semanalmente. Utilizar ativadores, pois são as melhores opções para manter a curvatura e principalmente, “day afters” duradouros.

Teyonah Parris (Foto: Divulgação)

Fazer a fitagem para proteger os fios dos fatores externos e na secagem, utilizar o secador e o difusor que é um inibidor de jato, assim evitará os frizz, secando de 60% a 100%. Se for adepta ao volume, retirar o difusor e direcionar o jato na raiz para soltar e dar mais movimento. Utilizar o secador sempre na temperatura média, com a pressão do jato médio para os ondulados e máximo para os cachos e crespos.

Juninho Loes conduz ao lado seu irmão Fábio Loes, o salão Loes Saúde & Beleza, localizado na Zona Sul de São Paulo, para saber mais, acesse: Loes Saúde & Beleza: www.instagram.com/loesoficial  e Juninho Loes: www.instagram.com/juninholoes

“Um filme para todas as pessoas que já se sentiram invisibilizadas”, diz Oprah Winfrey sobre o novo ‘A Cor Púrpura’

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Foto: Reprodução.

Um dos filmes mais aguardados do ano, ‘A Cor Púrpura’ estreia em 20 de dezembro. Nesta sexta-feira (15), novas informações sobre o longa produzido por Oprah Winfrey foram anunciadas na internet. “Não há nada que tenha sido mais importante ou vital para mim, cultural ou artisticamente, do que A Cor Púrpura . É uma base sólida de poder espiritual e emocional para mim”, declarou Winfrey através das redes sociais. “Cada mulher e homem, cada pessoa que já se sentiu invisibilizada e desvalorizada, esta é a sua história”.

Foto: Warner Bros. Pictures.

Anteriormente, Oprah já tinha declarado que a nova versão de ‘A Cor Púrpura’ promete impressionar o público. “Realismo mágico, bondade familiar saudável e alguns dos melhores atores que você já viu. Foi uma experiência incrível para mim. Você vai rir, você vai chorar, todo mundo traz. Mas no final, você será curado. Porque adivinhe? Eu fui curada”, disse ela.

O remake terá ainda Fantasia Taylor, Colman Domingo,  Danielle Brooks, Halle Bailey, Corey Hawkins, e H.E.R. no elenco. O cineasta Blitz Bazawule, que dirige o novo longa, diz que o filme continua sendo “um dos pilares da cultura negra”.

A história de ‘A Cor Púrpura’ se desenrola no início do século XX, no sul dos Estados Unidos, e acompanha a vida de Celie, uma mulher negra que enfrenta uma série de desafios e adversidades ao longo de sua vida. O filme aborda temas poderosos, como abuso, racismo, empoderamento feminino e a jornada de autodescoberta.

Após término polêmico, Luís Navarro e Ivi Pizzott reatam casamento

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Foto: Reprodução/Instagram

Ivi Pizzott, 36, e Luís Navarro, 33, estão oficialmente juntos novamente. O ator postou uma foto com a bailarina neste sábado e escreveu “com a minha neguinha” na legenda. No começo do ano, eles tinham anunciado o fim do casamento.

O anúncio da reconciliação surgiu com um ensaio fotográfico do casal na praia. Nos comentários da postagem, muitos influencers e anônimos comemoram a reconciliação dos dois e disseram ter torcido bastante para isso acontecer. No começo de setembro, eles também apareceram juntos nas redes no aniversário de um ano da filha mais nova, Zuri.

No começo do ano, Luís teria terminado com Ivi com a justificativa de querer “reencontrar sua essência”. Ele foi bastante criticado na época e chegou a apagar a postagem e pedir desculpa. O ator e a bailarina estavam juntos desde 2016 e oficializaram a união em 2021. Eles são pais da Kali, de 4 anos, e Zuri, que completou 1 ano recentemente. 

Alguns meses após o término, o casal deu indícios que estavam reatando. Eles foram vistos juntos em abril, durante a festa da novela “Todas as Flores”, e em maio postaram stories no mesmo restaurante. Na época, o ator teria confirmado a reconciliação: “Estamos conversando e bem, felizes”.

Impuros: 3 motivos para assistir a série brasileira que já foi indicada ao Emmy

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Foto: Divulgação

Um drama que traz diversos dilemas, tramas com uma produção impecável. No final de agosto, estreou no Star+ a 4ª temporada de ‘Impuros’, série que conta a história do Evandro do Dendê, interpretado por Raphael Logam, um jovem carioca que se torna chefe do Morro do Dendê e um dos maiores narcotraficantes do Brasil. Logam foi indicado duas vezes ao Emmy por este papel.

A cada temporada, Impuros vai ganhando cada vez mais sucesso e cativando mais o público com seus personagens e sua história envolvente que sempre deixa o espectador ansioso para o próximo capítulo. Diferente do que se é esperado, nem sempre o traficante é o vilão e nem sempre a polícia é a boazinha.

Caso você não conheça, o Mundo Negro vai te dar três motivos para começar a assistir ainda hoje:

Série Nacional

A série da Fox foi produzida e criada aqui no Brasil. A trama se passa no Morro do Dendê, no Rio de Janeiro, nos anos 90 e é toda caracterizada com o país naquela época. Em um dos momentos, o Plano Collor, que confiscou a poupança de milhares de brasileiros, até atinge os personagens de Impuros. 

O elenco de Impuros também é do audiovisual brasileiro e conta com muita representatividade, com Rafael Logam, Leandro Firmino, Bárbara Reis e Rocco Pitanga.

Evandro do Dendê existe na vida real

Sim, o traficante Evandro do Dendê realmente existiu. Seu nome era Fernandinho Guarabu e, assim como na série, ele foi um dos maiores narcotraficantes do Brasil. Ele começou a comandar o Morro do Dendê nos anos noventa e logo depois se tornou um dos principais nomes do Terceiro Comando Puro, uma das maiores facções do Rio. 

Drama

Se você adora um drama ou novelas Impuros é um prato cheio. A série não poupa no drama e nas tensões, te deixando ansioso para saber a próxima cena ou como os personagens vão sair das mais diversas situações. O elenco dá uma aula de atuação e a produção não deixa a desejar.

Impuros está disponível no Start+, no Prime Video e no GloboPlay.

A dignidade da mulher negra na teledramaturgia

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Foto: Globo/João Miguel Júnior

Por Ivair Augusto Alves dos Santos

A bela e heróica história da teledramaturgia brasileira abriu um capítulo novo com a novela “Amor Perfeito”: a participação das mulheres negras. O que me impressiona é que a mídia não se deu conta da importância dessa novela. A invisibilidade das pessoas negras é tão naturalizada que quando rompe deve ser celebrada com muitas festas, rojões e muito barulho.

“Amor Perfeito” destacou-se por ter pessoas negras entre os personagens principais na trama, e por ter mais da metade do elenco rico de personagens com mais profundidade narrativa, mais trabalhados, mais complexos em suas variações humanas sobre comportamento das pessoas.

Fomos condicionados a ver na telenovela, empregadas domésticas, sem família, sem paixão, cuja única função era servir, sorrir, ser engraçada. Chorar, se emocionar com as dores do patrão. Falar um português estereotipado de um serviçal com poucos vocábulos.

O elenco constituído por mulheres negras subverteu a ordem naturalizada da subserviência respondendo o que o público pedia por novos rostos e novas interpretações. São histórias ricas de possibilidades, que podem nos aproximar da realidade, do nosso país, com um elenco riquíssimo de talentos como Isabel Filardis (Aparecida Madureira), Maria Gal (Neiva Batista), Juliana Alves (Wanda), Kenia Barbara (Lucília), Luci Ramos (Livia Albuquerque), Iza Moreira (Tania) e Malu Dimas ( Adélia Batista).

Cada uma dessas mulheres trouxe um universo de beleza, delicadeza, luta pela vida, busca por aperfeiçoamento profissional, o encontro com o amor e a paixão.

Maria Gal, na personagem Neiva, trouxe uma história que corresponde à vida de muitas mulheres abandonadas, submetidas à solidão, com a responsabilidade de educar duas filhas. Que não se dão por vencidas. Com muita garra, heroísmo, resistência, em uma luta árdua que vai para além do sustento da família, precisa passar dignidade de ser uma mulher solitária.

Neiva é resgatada para o amor por intermédio da literatura, no convívio com um homem branco de mais idade, e se apaixona iniciando uma nova vida a dois. Quantos preconceitos, tabus, barreiras teve que vencer para se permitir amar de novo.

A vida é mais dura do que na ficção. A maioria das mulheres conquistam sua independência econômica, formam seus filhos, mas permanecem solitárias e o amor fica distante. A história da Neiva tem um final feliz e alimenta a esperança que mulheres podem sonhar e acreditar que voltar a amar é importante e possível.

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