Mesmo sem uma volta oficial aos palcos, Rihanna continua fazendo história na música. A tão aclamada performance de Riri no Super Bowl, realizada no dia 12 de fevereiro, está concorrendo ao Emmy com indicações em cinco categorias.
Essa é a segunda maior quantidade de indicações já recebida por uma performance no Super Bowl, o que mostra que além de empresária de sucesso, a bad girl também é uma artista de muito impacto. Atrás apenas da performance de Lady Gaga, em 2017, que recebeu 6 indicações ao Emmy naquele ano. Sua incrível produção, coreografia e direção ganharam destaque e foram elogiadas pela crítica e pelo público.
O show da cantora concorre nas categorias “Melhor Especial de Variedades ao Vivo”, “Melhor Direção Musical”, “Melhor Direção de um Especial de Variedades”, “Melhor Produção de um Especial de Variedades” e “Melhor Direção Técnica e Trabalho de Câmera em um Especial”.
Além disso, a produção “Savage X Fenty Show Vol. 4”, criada por Rihanna, também foi indicada na categoria “Melhor Coreografia para Programação de Variedades ou Realidade” no 75º Emmy Awards anual. Esse reconhecimento adiciona mais um feito notável à carreira multifacetada da artista.
A performance de Rihanna no Super Bowl foi um marco na história do evento esportivo, elevando o entretenimento do show de intervalo a um nível completamente novo. Com suas músicas envolventes, coreografias impecáveis e visual deslumbrante, Rihanna mais uma vez provou ser uma verdadeira pioneira e uma força criativa no mundo da música e do entretenimento.
“Tenho tomado medidas para diminuir a insatisfação das pessoas. Tenho consciência que os seguranças não são os mais afáveis e não são fáceis, até porque tenho vários reports de pessoas que realmente são maltratadas na porta da discoteca e tenho estado mais em cima dessa situação. Mas os maus tratos não são só no Docks. Os maus tratos são em ‘n’ discotecas em Portugal mas, infelizmente, quando se trata entre nós, africanos, a repercussão é maior. Morrem pessoas às portas de discotecas que ninguém aborda [o nome dessas discotecas] mas se acontecer uma morte à porta do Docks todos os noticiários vão falar”, disse Sing, um dos poucos proprietários pretos em Lisboa.
Para o portal, ele também afirma que conversou com a Preta Rara para pedir desculpas pelo ocorrido e contou que o estabelecimento não compactua com o racismo, já que ele é africano e “os clientes que frequentam a casa são na sua maioria africanos“.
Em sua defesa, Sing disse que há interpretação errada sobre o que seria “barrar a entrada”. “O Docks não barra ninguém até porque em Portugal não existe a lei do direito de admissão. O que existe é um consumo mínimo que é a única maneira que as pessoas têm de dizer ‘não pode entrar’. Todas as pessoas a quem é vetada a entrada no Docks, essas pessoas são convidadas a pagar o consumo mínimo de 1500 euros e as pessoas revoltam-se com isso. (…) Inclusive, a situação que aconteceu no fim de semana, foi-lhes cobrado os 1500 euros. Claramente que o segurança pode ter tido uma atitude negativa e é aí que tive a humildade de pedir-lhes desculpa”. Quanto ao ‘consumo mínimo’ é de lei. A pessoa que estiver disposta a pagar, vai entrar”.
Em entrevista, o proprietário agradeceu Preta Rara e Erica Malunguinho por terem postado o ocorrido nas redes sociais. “De alguma maneira, alerta-nos para uma situação que pode ser muito mais grave do que parece. E se há algo que fica claro é que o Docks não é uma discoteca racista, se existe alguém com uma atitude racista, essa pessoa não deve fazer parte da equipe do Docks. É aí que tem de haver mudança. O segundo passo é pedir desculpas às pessoas que de alguma maneira se sentiram marginalizadas na porta do Docks”.
Entretanto, nas redes sociais da Bantumen, diversas pessoas negras rebateram a fala do Sing, reforçando que o estabelecimento não respeita os clientes negros. “Essa discoteca é exatamente como as moças descreveram. Brancos entram fácil, os blacks só se forem conhecidos deles. O negro fatiga o próprio negro…essa é grande conquista europeia”, escreveu um internauta.
Já uma mulher, relatou como é o tratamento no Docks e em outros clubes de Lisboa. “Aos negros é exigido um over look (quase casamento style), os segurança são arrogantes, machistas, o colorismo é gritante na escolha de quem entra, e as pessoas brancas tem free pass. Um espaço que devia ser o nosso save space não é. Muitas vezes é um espaço que serve para humilhar e rebaixar pessoas negras”, desabafou.
Um empresário da African Lisbon Tour, guia de turismo negro de Lisboa, disse que nunca colocou o Docks na lista de recomendações para os clientes devido suas experiências. “Sendo o proprietário, não basta falar, é agir”.
Entenda o caso
No último sábado, 8 de julho, Preta e Erica foram impedidas de entrar no The Docks Club, e elas relataram tudo nas redes sociais, na segunda-feira. “O segurança foi totalmente violento falando que não estávamos vestidas [de forma] adequada e ele empurrou a Erica, falando que nós brasileiras somos fáceis e que só entraríamos se pagasse €1500”, escreveu Preta.
No mesmo dia em que ela foram barradas, mulheres brancas usando roupas curtas foram vistas dançando no local e um seguidor enviou o vídeo para a artista.
Faleceu nesta terça-feira (11) Solimar Carneiro, uma das fundadoras e diretora de Geledés Instituto da Mulher Negra, aos 66 anos. A informação foi divulgada pelo próprio instituto. A causa da morte não foi divulgada.
Em nota, Geledés lamentou a “perda irreparável” para o movimento negro, para o instituto e familiares. “A morte de Solimar Carneiro é uma perda irreparável para o movimento negro e o movimento de mulheres negras. Geledés Instituto da Mulher Negra e todos aqueles que tiveram o privilégio de trabalhar ao lado de Solimar Carneiro expressam profundo carinho por todos os momentos memoráveis que passaram com essa grande líder”, disse em nota.
A Geledés foi fundado em 1988 e desde então ajudou na luta contra o racismo e discriminação. Solimar foi presidente do instituto por dois mandatos, entre 2003 e 2009, e também foi responsável por projetos como Projeto Grio e Projeto Rappers, com o objetivo de transformar o Hip Hop em uma manifestação cultural e voz expressiva da juventude negra.
O velório acontece nesta quarta-feira (12) a partir das 12h, no Cemitério Memorial Parque Paulista, em Embu das Artes – SP. O sepultamento acontece às 15h no mesmo local.
Jogo interativo ajuda a compreender o histórico do racismo no Brasil e a combater preconceitos, estereótipos e pensamentos tendenciosos
Com o objetivo de combater o racismo e atuar na transformação da sociedade, o Mover (Movimento pela Equidade Racial) lançou o game “Bora Mover”, ferramenta de letramento racial que aborda temas como história de pessoas negras, racismo e mobilização antirracista. O desafio pode ser acessado de forma gratuita através do site do Movimento: https://boramover.com.br/.
“A primeira versão do jogo foi disponibilizada apenas para os colaboradores das empresas associadas. Lançamos no final de 2022 e tivemos um super engajamento. A partir desse alcance e do entendimento de que todos e todas precisam ser letrados racialmente, optamos por deixá-lo público. Queremos transformar a sociedade de forma lúdica e inovadora”, comenta Luciene Malta, gerente de impacto social do Mover.
As regras do jogo são reveladas a cada fase e conquista. O jogador conhecerá uma nova oportunidade de colaborar com a redução da desigualdade racial no Brasil a partir de conversas interativas, identificação de privilégios e seus impactos negativos. Além disso, poderá conhecer personalidades negras relevantes do passado e do presente e informações sobre o contexto histórico do racismo no país.
“Trazemos uma perspectiva nova e moderna sobre a negritude brasileira, seja ela representada em música, cinema, filme, mercado de trabalho, entre outros. Dessa maneira, conseguimos atrair o público a pensar sobre a diversidade e inclusão, fomentando e relembrando a potência de pensadores e indivíduos negros brasileiros que constroem a intelectualidade do país em suas diversas estruturas”, destaca Amanda Abreu, sócia cofundadora da Indique, responsável pela curadoria de conteúdo do game.
Para acessar o desafio, é necessário realizar o cadastro com nome, sobrenome, telefone, e-mail e senha. Ele pode ser acessado pelo computador ou celular.
“Na primeira versão, vimos que o game tinha cumprido seu desafio de engajamento, pois 95% das pessoas que começavam uma jornada, a finalizavam. Isso nos deixou bem mais confiantes para abrir o acesso para todos”, recorda Fernando Tchê Gouvêa, fundador da Joco, plataforma usada no desafio.
Fundado em junho de 2021, o Movimento tem sua atuação pautada em três pilares: Liderança, Emprego e Capacitação e Conscientização com o objetivo de ter mais 10 mil novas posições de lideranças para pessoas negras até 2030; gerar oportunidades para 3 milhões de pessoas de diversas formas, inclusive com cursos, capacitação, conscientização, conexão com empreendedores negros, entre outras ações; e ser uma plataforma e ferramenta de apoio na meta de ter uma população conscientizada quanto ao racismo, por meio de comunicação ativa para públicos internos e externos, englobando toda a cadeia de valor.
O Apple TV+ divulgou hoje, 11 de julho, as primeiras imagens de “The Changeling – Sombras de Nova York”, série dramática de oito episódios. A produção é estrelada e produzida por LaKeith Stanfield, ator consagrado por seus papéis em produções como “Atlanta”, “Judas e o Messias Negro”, “Desculpe te Incomodar” e “The Book Of Clarence”.
Baseada no renomado best-seller de Victor LaValle com o mesmo nome, “The Changeling” é descrita como um conto de fadas para adultos, mesclando terror, fábula sobre paternidade e uma perigosa odisseia através de uma versão desconhecida de Nova York. A série estreia em 8 de setembro, com os três primeiros episódios disponíveis, seguidos por um lançamento semanal até 13 de outubro.
A produção é dirigida por Melina Matsoukas. Com base no livro, a sinopse de “The Changeling”, informa: “Foi na literatura que Apollo Kagwa encontrou refúgio depois de seu pai abandoná-lo e é do amor aos livros que ele faz sua renda, com um negócio chamado Improbabilia. Ele está se adaptando à nova rotina depois de ter um filho com Emma, sua esposa bibliotecária, quando algo nela muda. A falta de energia e de interesse da mãe pela criança poderiam ser sintomas de uma depressão pós-parto – mas quando Emma toma uma atitude drástica, fica claro que o problema é mais grave que isso. Agora, em busca de sua família, Apollo vai descobrir o que se esconde nas sombras de Nova York. Nesta jornada sombria, ele encontrará lugares há muito perdidos e aprenderá a temer mais as nuances das pessoas que ama do que as lendas que se concretizam diante de seus olhos. Em Nova York, nem tudo é o que parece“.
Nesta terça-feira (7), durante a reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos criminosos de 8 de janeiro, o deputado bolsonarista Abílio Brunini (PL-MT) foi acusado de cometer transfobia contra a deputada Erika Hilton (PSOL-SP). Dentro da sessão, Hilton questionava o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Durante o discurso de Hilton, o senador Rogério Carvalho a interrompeu para denunciar uma fala homofóbica proferida pelo deputado Abílio Brunini, que não foi captada pelos microfones do Senado. Carvalho ressaltou que a declaração de Brunini configurava um crime e exigiu que o presidente da CPMI tomasse providências. “O seu Abílio foi homofóbico. Fez uma fala homofóbica, quando a companheira estava se manifestando, ele acusou e disse que ela estava oferecendo serviços. Isso é homofobia, é um desrespeito. Peço a vossa excelência que o senhor peça para o deputado se retirar do plenário”, disse Carvalho.
Nas redes sociais, Hilton se manifestou e declarou que não irá aceitar o desrespeito. “Não me calarei. As tentativas de ataques transfóbicos realizados hoje contra mim por parte dos bolsonaristas na CPMI só demonstram o desespero daqueles que atentaram contra nossa democracia com suas próprias ações“, declarou a deputada. “Seguirei forte e cumprindo com duas pautas que foram acordadas com meus eleitores: que Bolsonaro seja preso, e nossa comunidade protegida”.
Após a fala de Hilton, o presidente da comissão, deputado Arthur Maia (União-BA), anunciou uma investigação sobre o caso. “Eu não ouvi, mas outros deputados disseram que ouviram. O deputado Abílio disse que não falou. A nossa decisão é a seguinte: nós vamos fazer uma investigação, vendo as filmagens. Se vossa excelência falou, vai ter a leitura labial e vai ser fácil que isso seja identificado. Se vossa excelência de fato agir dessa forma, vai ter uma penalidade contra o senhor”, afirmou Maia a Brunini.
Contrariando as estatísticas, aos oitos anos Hanif Mouehla foi diagnosticado com a doença falciforme que dava a ele apenas 20% de chances de vida. Hoje, aos 17 anos, o jovem se prepara para ingressar em medicina em Harvard.
Aos oito anos, Hanif precisou ser internado na terapia intensiva do Hospital Infantil Maria Fareri, no Condado de Westchester, Nova York, e precisou ser colocado em coma pelos médicos após seus dois pulmões colapsaram.
“Tive a pior crise de dor da minha vida, onde tinha 20% de chance de sobreviver”, relembra Hanif em entrevista à People. Por seis semanas, os médicos lutaram para manter o jovem vivo, mesmo sem muitas esperanças que ele aguentaria. Com um transplante experimental de células-tronco, Hanif hoje pode se considerar curado da anemia falciforme.
Além de ganhar sua vida de volta, ele também se sentiu inspirado a estudar medicina. “Eu diria que desde muito jovem eu estava estritamente focado em medicina e em me tornar um médico”, disse o jovem que pretender seguir na área de hematologia. “Observar o centro médico como um todo, era algo que eu realmente queria imitar e me fez querer medicina, especificamente ser hematologista.”
No verão passado, Hanif trabalhou no laboratório de pesquisa do Dr. Mitchell Cairo, especialista em hematologia-oncologia pediátrica que tratou dele há nove anos atrás. Os dois colaboraram um com o outro para achar uma cura para o falciforme, considerada uma doença sanguínea hereditária que atinge em média 70.000 a 100.000 americanos. De acordo com o Centros de Controle de Doenças, 1 em cada 13 pessoas negras são diagnosticadas por ano.
Atualmente a pesquisa do Dr. Cairo está na segunda fase do ensaio clínico. Mas foi graças aos avanços de seu trabalho que Hanif recebeu um transplante familiar de células-tronco haploidênticas de sua mãe, Khuraira Musa, anos atrás. “Tem sido uma jornada maravilhosa depois que Hanif foi curado”, disse Khuraira. “E para mim, como mãe, desejo apenas que todos os pais tenham o que tenho com Hanif hoje.”
Seis meses depois do transplante o médico o considerou “relativamente fora de perigo e estável.”
“Ver isso como médico, foi realmente uma das experiências mais agradáveis que tive, ver essa transformação (…) É uma sensação indescritível porque, além de ver alguém simplesmente retomando sua vida normal, eles agora estão acelerando e assumindo um estresse adicional para fazer a diferença para a próxima geração”, comenta Cairo.
Hanif Mouehla seguiu sua vida normal. Ele foi presidente da turma, jogou no time de futebol. Agora, recém-formado no ensino médio, ele se dedica para se formar em 2027 em Harvard. “Estou muito grato por todos em minha jornada”, disse o futuro médico.
O funkeiro MC Marcinho, 45, está internado em estado grave no Hospital Copa d’Or, no Rio de Janeiro. Na última segunda-feira, 10, Marcinho precisou ser entubado após ter sofrido uma parada cardíaca.
O irmão e empresário do músico, Mauro Garcia, publicou um vídeo informando que o músico teve que ser entubado. Chorando, Garcia pediu orações. “Eu queria pedir as pessoas me ajudarem em oração pelo meu irmão. Ele piorou, teve que entubar”, disse.
— mc negueba de bangu (@Mcnegueba1234Mc) July 10, 2023
Nas redes sociais do funkeiro, um comunicado oficial atualiza o quadro de saúde dele: “Nosso príncipe do funk está estável, porém encontra-se em um estado de saúde delicado, devido à seu tratamento cardíaco. Tão logo seja possível traremos uma informação mais precisa baseada no boletim médico oficial. O momento é de oração por sua plena recuperação. Contamos com vocês nessa corrente de fé”, diz o texto.
Recentemente, MC Marcinho, que tem cardiopatia, passou por uma cirurgia para substituição de um marca-passo. Segundo informações publicadas pelo jornal O Globo, ele está internado com problemas de saúde há um mês. Marcinho foi às redes pedir ajuda para conseguir que seu plano de saúde liberasse uma cirurgia no coração. Dias depois ele chegou a ser operado.
Mulher branca se incomoda com a presença de uma família de mulheres negras, as ofende e imita um macaco, em bar no Open Mall The Square, shopping em Cotia, na Grande São Paulo.
De acordo com as imagens de segurança obtidas pelo Metrópoles, a agressora aparece irritada após uma das vítimas passar próximo da sua mesa. Um homem tenta acalmá-la, mas ela começa a apontar para as vítimas e imitar um macaco.
No vídeo, também é possível ver que os funcionários do bar só interferem quando uma das vítimas vai até a agressora tirar satisfação. A mulher branca ainda não foi identificada porque o rosto está borrado nas imagens.
O crime ocorreu na noite do último sábado, 8 de julho, e veio à público nesta segunda-feira (10). A família abriu um boletim de ocorrência eletrônico de injúria racial horas após o ocorrido.
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A família estava reunida em três irmãs negras, o marido de uma das vítimas que é branco, e o filho de uma delas. Segundo um relato, as agressões começaram do registro das câmeras. “Do nada, a primeira coisa que ela fez foi tocar no meu ombro e dizer: ‘Vocês são lindas e corajosas’. Eu não entendi muito bem”, afirma. Em seguida, a mulher teria ido até o homem branco para perguntar o que ele estava fazendo “no meio de negras”.
“Perdemos nosso pai recentemente e decidimos sair para dançar um pouquinho, espairecer a cabeça, porque ele queria ver a gente feliz”, relatou uma das vítimas.
Para as irmãs, a irritação da mulher branca seria porque ela queria que a família deixasse o local onde estavam. “Ela pensou que a gente ia pegar a bolsa e ir embora, mas nós ficamos e ignoramos. Até ela começar a imitar um macaco e apontar para a gente”, diz.
O advogado José Luiz de Oliveira Junior afirma que isso não ficará impune. “Buscaremos responsabilizar todos os envolvidos”, diz.
O Metrópoles não conseguiu localizar a suspeita e não obteve retorno da Secretaria da Segurança Pública (SSP). Já o shopping The Square, disse em que nota que “não compactua e repudia qualquer ato discriminatório”. “Sobre o fato lamentável que ocorreu entre clientes, as imagens obtidas ficarão disponíveis para as autoridades competentes apurarem”.
Criando novas narrativas para reescrever a história, o fotógrafo Alex Santana e uma equipe de profissionais fez um ensaio fotográfico inspirado em imagens construídas com inteligência artificial chamado “Futurismo Anacrônico”.
O ensaio criado por Santana e com direção de Gui Pondé, traz um casal negro que encena poses de afeto e semelhança. De acordo com o fotógrafo “um espelho imaginário serve de suporte para duas pessoas que se reconhecem e se estranham em uma dualidade de gênero”.
Foto: Alex Santana
Ao retratar os modelos Suelen Gaspar e André Rodriguez, Alex Santana trouxe para o ensaio um olhar surrealista “onde a luz, quase ausente toca a pele negra retinta com delicadeza e mistério”, contou. O trabalho do fotógrafo, aliado ao da maquiadora Mary Saavedra impressiona ao ser facilmente confundido com as imagens que hoje são geradas digitalmente por Inteligência Artificial.
Foto: Alex Santana
Para trazer essa impressão ao público e também para fazer referência a adornos utilizados por povos africanos, Alex Santana conta que “elementos plásticos são incorporados aos corpos com referências a artifícios utilizados por culturas africanas como adorno corporal”. Além disso, o slytling, desenvolvido por Pejana, “elabora roupas e adereços com inspiração no surrealismo de Dalí, sugerindo uma viagem do artista à algum destino onírico em alguma paisagem africana”, conta.
Foto: Alex Santana
Ao criar o ensaio fotográfico, a equipe que acompanhou Alex pretendia não só apresentar uma estética apurada e cheia de referências, mas também reescrever a história negra contada usando recursos reais. “Se a inteligência artificial nos traz a possibilidade de criar novas narrativas, porque não rescrever a história”, afirmam.