Drake lançou nesta última semana seu novo single ‘Slime You Out’, em parceria com SZA. Acontece que a imagem de divulgação da música traz Halle Berry coberta num líquido verde. Neste último domingo (17), a atriz utilizou as redes sociais para compartilhar seu descontentamento com o rapper canadense. Berry diz que ele utilizou sua imagem sem permissão.
“Ele fez com que o pessoal dele ligasse para o meu pessoal e eu disse não. Não gostei daquela imagem de slime no meu rosto associada à música dele. E ele escolheu fazer isso de qualquer maneira! Você percebe… isso é desrespeitoso. Não é legal!”, desabafou a atriz numa interação com fãs.
Apesar de possuir Halle na foto utilizada por Drake, a imagem original pertence à plataforma Getty Images. Mesmo assim, Berry não concordou com a atitude do rapper e explicou seu ponto de vista. “Porque ele me perguntou e eu disse não, é por isso. Por que perguntar se você pretende fazer o que quer fazer!? Isso foi um ‘fod*-se’ pra mim. Nada legal. Entende?”, escreveu ela no Instagram. “É uma questão de princípios e integridade. Estou muito feliz por muitos de vocês entenderem isso”.
Apesar da polêmica, Drake não comentou sobre o assunto. Berry voltou a mencionar que se sentiu extremamente decepcionada. “Quando as pessoas que você admira o decepcionam, você tem que ser uma pessoa melhor e seguir em frente!”, escreveu ela.
O cantor Baco Exu do Blues utilizou as redes sociais nesta segunda-feira (18) para responder às críticas que recebeu pelo show no festival Wehoo, em Pernambuco. Com uma hora de atraso, fãs relataram que Baco aparentava estar abatido e cansado durante a apresentação. “Eu não estou bem. Estou me esforçando para entregar o melhor possível para vocês, mas não estou bem”, publicou Baco. “Desculpa a todo mundo que tem carinho por mim e ama minha música. Eu vou melhorar, estou me cuidando. Espero que entendam”, completou.
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to me esforçando pra entregar o melhor possível pra vocês, mas não to bem
desculpa a todo mundo que tem carinho por mim e ama minha musica, eu vou melhorar, to me cuidando espero que entendam
Na internet, vídeos de Baco no festival Wehoo mostram o rapper tendo dificuldades com as letras de suas próprias canções. Apesar do desabafo do artista, ainda não se sabe o motivo exato que levou Baco a afirmar que não está se sentindo bem.
Baco Exu do Blues está sendo criticado após se apresentar no festival “WEHOO” e esquecer a letra de várias músicas, incluindo seu novo lançamento com a Luísa Sonza, “Surreal”. pic.twitter.com/zXLnXpPvRh
Nos comentários da publicação de Baco, fãs desejaram melhoras ao rapper. “Tira um tempo pra você, se cuida, se cure. Isso é muito importante, não podemos nos forçar a ficar bem para agradar os outros. Temos que ser honestos com nossa própria dor“, escreveu o influenciador Levi Kaique. “Todos nós temos problemas e ninguém sabe o que se passa na vida de baco, problemas, desavenças e afins“, escreveu outro usuário.
O ‘Prêmio Potências!’, realizado pela Mynd, anunciou sua 3ª edição para o dia 27 de novembro, em São Paulo. Neste ano, a cerimônia terá o objetivo de reconhecer as personalidades negras que se destacaram ao longo do ano de 2023. Além disso, o evento vai prestar uma homenagem à cantora Alcione.
Com mais de 50 anos de carreira, Alcione é dona de uma das maiores vozes da música brasileira e uma das maiores sambistas da história, ela já vendeu mais de oito milhões de discos em todo mundo. “Ser uma das laureadas do prêmio Potências! é uma grande honra, principalmente por se tratar de uma homenagem criada para celebrar a cultura negra e os profissionais pretos. Uma premiação que enaltece o talento e a energia de uma raça que traz nas veias a força da ancestralidade. Um evento muito bem-vindo, porque tem como principal objetivo destacar a relevância – e a beleza – da nossa cultura”, afirma Alcione.
A premiação será apresentada por Preta Gil, Thelminha, Luana Xavier, Yuri Marçal, Tia Má e João Pedrosa. Serão 16 categorias, mais diversos shows especiais.
“O Potências! vem ganhando relevância no cenário das premiações nacionais e já se transformou em um selo, que atrai muitas marcas e público que fazem questão de prestigiar a negritude. Estamos muito ansiosos para a terceira edição, que promete muitas emoções e surpresas”, disse Julio Beltrão, líder do projeto e diretor artístico do Black Squad da Mynd.
Mais informações sobre o Prêmio Potências! 2023 devem ser anunciadas em breve.
Em uma mudança significativa, a Vogue Britânica anunciou que a jornalista Chioma Nnadi,44, deve assumir o cardo de editora da revista de moda no dia 9 de outubro deste ano. O nome de Nnadi começa a ser divulgado cerca de três meses depois que a saída de Edward Enninful, 51, da função foi anunciada. Em junho, ele foi nomeado como Consultor Global da Vogue e é um dos principais nomes cotados para substituir Anna Wintour, Diretora de Conteúdo e Diretora Editorial Global da Vogue.
Foto: Evelyn Freja/The Guardian
Nnadi, que atualmente trabalha como editora do site da edição americana da revista, contou em entrevista para o The Guardian, sobre suas expectativas com relação a esse momento. Ela deve se tornar a primeira mulher negra a trabalhar como editora da revista, famosa pelas capas icônicas comandadas por seu antecessor, um homem negro que fez história. “Ainda significa algo estar na Vogue, ainda tem autoridade. [E há pressão] por causa de Edward. Ele abriu novos caminhos. É mais do que fazer parte de uma revista – faz parte da conversa cultural.”, disse ela ao jornal britânico.
A nova editora é filha de um homem nigeriano que chegou no Reino Unido na década de 1960 para estudar e sua mãe é uma enfermeira suíço-alemã. Nnadi foi criada no centro de Londres e trabalhou em veículos independentes como a ‘Trace a Fader’, além do jornal ‘Evening Standard’. Nos Estados Unidos desde 2010, Chioma Nnadi mora em Nova Iorque e, além de trabalhar como editora do site da Vogue, a jornalista é co-apresentadora do podcast Vogue e uma das principais redatoras da revista.
Nnadi, que atualmente trabalha como editora do site da edição americana da Vogue, contou em entrevista para o The Guardian, sobre suas expectativas com relação a esse momento. Ela deve se tornar a primeira mulher negra a trabalhar como editora da Vogue Britânica, famosa pelas capas icônicas comandadas por seu antecessor, um homem negro que fez história. “Ainda significa algo estar na Vogue, ainda tem autoridade. [E há pressão] por causa de Edward. Ele abriu novos caminhos. É mais do que fazer parte de uma revista – faz parte da conversa cultural.”, disse.
Ela também ressaltou as diferenças profissionais com Enninful, que é estilista, destacando que ele se dedica mais à moda e estilo, enquanto Nnadi é escritora, mas sem deixar de reconhecer que a Vogue é uma revista de moda: “o impulso é o mesmo, independentemente de você estilizar ou escrever. Edward tinha esse instinto, apesar de sua formação ser diferente da minha. Mas a questão será sempre: como captamos o zeitgeist. É importante pensar sobre quem está contando a história e de quem é a história que estamos contando.”, acrescentou.
Edward Enninful deu as boas-vindas à sua sucessora pela nova função e afirmou estar ansioso para trabalhar com Chioma. “Bem-vindo ao novo chefe de conteúdo editorial da Vogue Britânica, @nnadibynature. Estou ansioso por trabalhar contigo bjs”, escreveu.
Após seis anos à frente da revista, Edward Enninful anunciou sua saída da Vogue Britânica no dia 2 de junho deste ano. Em um comunicado que surpreendeu o público, o então editor disse: “Estou animado em compartilhar que, a partir do próximo ano [2024], assumirei o cargo recém-nomeado de consultor editorial da Vogue britânica e consultor criativo e cultural global da Vogue, onde continuarei a contribuir para o sucesso criativo e cultural da marca Vogue. globalmente, tendo a liberdade de assumir projetos criativos mais amplos”. Enninful ainda se reportará diretamente para Anna Wintour no trabalho como consultor da Vogue Global.
O estilista nasceu em Gana, país localizado na África Ocidental, e foi para Londres aos 16 anos. Ele começou a trabalhar como editor da Vogue no país em 2017, mas já atuava na Condé Nast, empresa controladora da Vogue, há mais de 25 anos.
Ele se tornou diretor de moda da Vogue Britânica com apenas 26 anos, um momento histórico que marca a nomeação do primeiro editor negro a liderar a direção de moda de uma publicação tão importante no Reino Unido. Enninful é responsável por promover um trabalho criativo e diverso à frente da Vogue, levando “modelos de diferentes origens étnicas, idades, tamanhos e identidades de gênero” para as capas da publicação.
Ele também foi responsável por trabalhar com personalidades queridas da cultura pop como Naomi Campbell, Rihanna e Beyoncé, que lhe concederam entrevistas exclusivas e foram responsáveis por estrelar capas icônicas.
“Algo se abriu dentro de mim depois de dar à luz a minha primeira filha. A partir daquele ponto em diante, eu realmente entendi meu poder, e a maternidade tem sido a minha maior inspiração”, contou Beyoncé ao estilista ao estampar a capa de dezembro de 2020.
O estilista também foi responsável pela capa em que Naomi Campbell revela ter tido uma filha, publicada em março de 2022. A supermodel posou para revista com sua filha nos braços.
Enninful também foi responsável pela belíssima capa em que Rihanna aparece quase sem sobrancelhas e com adornos florais na cabeça, na revista publicada em setembro de 2018. Um período importante para o mundo da moda.
Os orixás são divindades ligadas à natureza e a vida e possuem um papel importante nas religiões de matrizes africanas. Em busca de descobrir mais sobre a história, seus arquétipos, representações e importância, o canal Curta! lançou a série documental exclusiva ‘Caminhos dos Orixás’, com 16 episódios sobre Exu, Nanã, Ogum, Yemanjá, Oxóssi, Omolu Obaluayê, Oxum, Iansã, Oxumarê, Oxalá, Ibejis, Ossain, Xangô, Ewá, Logun Edé e Iroko.
Com direção de Betse de Paula, a produção traz entrevistas de especialistas, antropólogos, pais e mães de santos e praticantes para falar sobre caracteristicas, crenças, simbologias e desvendar mitos e esteriótipos, como o preconceito da sociedade com Exu. “É importante ressaltar que nenhum orixá é santo. Mas Exu não é diabo nem santo, ele é Exu. Houve um sincretismo apressado e talvez cruel com Exu, mas ele simboliza e dimensiona a própria demonização do negro na sociedade brasileira”, explica Pai Rodney de Oxossi, babalorixá e antropólogo.
Também é explorado o início de tudo, Orum, o espaço infinito, onde habitava o deus supremo Olorum, que criou o primeiro orixá, Oxalá. “Para nós, Olorum criou os orixás, e alguns deles interagem com os seres humanos, enquanto outros são tão elevados que não visitam a Terra. Esses orixás grandiosos e elevados residem no nono céu e não retornam à Terra”, comenta o babalorixá Babá Ajalá Deré, um dos entrevistados da série documental.
Todos os episódios de “Caminhos dos Orixás” já estão disponíveis CurtaOn – Clube de Documentários, na ClaroTV+ ou no site CurtaOn.com.br. Os episódios são exibidos semanalmente no Curta!, às 19h, com o último episódio marcado para o dia 21 de setembro, sobre Iroko, descrito como um orixá implacável e inexorável, que governa o Tempo e o Espaço. A produção é da Floresta Filmes e foi viabilizada pelo Curta! através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA).
Um evento de cultura geek realizado no último domingo (17) na Praça da Liberdade, localizada no Centro de São Paulo, causou polêmica ao montar seu palco encostado na escultura de Deolinda Madre, conhecida como Madrinha Eunice. O ato gerou protestos por parte de integrantes do Movimento Negro, que acusaram o evento pela falta de respeito e preservação da obra.
A escultura de Madrinha Eunice foi instalada em abril do ano passado como parte de um projeto do Departamento do Patrimônio Histórico da cidade, que buscava homenagear personalidades negras da cultura paulistana. No entanto, o evento geek, apoiado pela Subprefeitura da Sé e pelo Metrô, decidiu montar seu palco encostado na estátua, desencadeando uma série de críticas de movimentos organizados e nas redes sociais.
Segundo informações apuradas pela TV Globo, o evento foi encerrado após um grupo de pessoas protestar no local, reivindicando o respeito à memória de Madrinha Eunice e a preservação do patrimônio público. A Subprefeitura Sé explicou que autorizou o evento de acordo com regulamentos vigentes e que o evento possuía Alvará de Autorização para Evento Temporário emitido pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL).
A Secretaria Municipal de Cultura também emitiu uma nota, indicando que o caso está sendo investigado para aplicação de medidas cabíveis e destacando o episódio como um desrespeito à memória da sambista Madrinha Eunice.
A São Paulo Turismo se pronunciou por meio de nota, esclarecendo que “foi contratada para apoiar a infraestrutura do Festival de Cultura Geek e participou somente da montagem, cumprindo as determinações do contratante.” A empresa ressaltou que a localização exata do palco foi definida pelo promotor do evento e que todos os cuidados foram tomados para garantir a preservação do patrimônio público.
A União das Escolas de Samba Paulistanas (Uesp) se manifestou em nota, expressando sua tristeza e indignação com o ocorrido, destacando a importância de Madrinha Eunice para a cultura popular. A entidade solicitou explicações à Subprefeitura da Sé e à Associação Brasil Nippo sobre o descaso com a estátua de Madrinha Eunice.
Madrinha Eunice, cujo nome verdadeiro era Deolinda Madre, teve um papel fundamental na história da cultura paulistana, fundando uma das primeiras escolas de samba de São Paulo, a Lavapés, na década de 30, no bairro do Glicério, também no Centro da cidade. A escola conquistou sete títulos no Grupo Especial nas décadas de 1950 e 1960, sendo atualmente liderada pelo ator Aílton Graça.
A cantora e atriz Teyana Taylor, 32, anunciou neste domingo o fim do seu casamento com o ex-jogador da NBA, Iman Shumpert, 33. Os dois estavam casados há sete anos e têm duas filhas, Junie, 6, Rue Rose, 3.
O anúncio do termino foi feito pelas redes sociais com uma foto dos dois fantasiados de Wayne e Garth, de “Quanto Mais Idiota Melhor”. “Para ser justa, Iman e eu estamos separados e já estamos há algum tempo. Para ser 1000% claro, “infidelidade” não é uma das razões para a nossa partida”, disse Teyana.
Ela também comentou que mesmo após o término continuam amigos. “Ainda somos melhores amigos, grandes parceiros de negócios e somos uma baita equipe quando o assunto é co-parentalidade dos nossos 2 lindas filhas”, disse ela. “O mais importante é que somos uma FAMÍLIA e nos 10 anos juntos, 7 anos de casados, nunca brincamos com ISSO ou sobre ISSO”, complementou.
A cantora de ‘Gonna Love Me’ acrescentou que eles decidiram manter o término em sigilo para ser um sucesso e pacifico . “Nós apenas mantemos vocês fora do bate-papo em grupo, e é por isso que conseguimos nos separar com sucesso e pacificamente, sem todo o barulho externo”, disse ela. “A única razão pela qual estou compartilhando ESTA parte do bate-papo é porque as narrativas estão ficando um pouco fora de controle e é injusto para todas as partes envolvidas. Espero que isso tenha fornecido alguma clareza para todos vocês”, finalizou.
Na semana passada, Shumpert, conhecido por fazer parte do time campeão de Cleveland Cavaliers em 2016, foi acusado de estar traindo Teyana. Uma rapper foi vista usando sua corrente em um vídeo onde também é possível ouvir a voz dele. Ele se defendeu dizendo que a mulher em questão era uma artista de sua gravadora. Shumpert, não se pronunciou sobre o término.
O casal estava juntos há dez anos e já ganharam dois documentários sobre seu relacionamento, “Teyana and Iman”, da VH1, e “We Got Love Teyana & Iman”, do E!. A última postagem de Tayana para Iman foi no aniversário dele em junho. “Seu aniversário sempre será um dos meus dias favoritos… Porque neste dia, há 33 anos, nasceu um ser humano super bacana. Meu melhor amigo, meu marido, pai dos meus filhos, minha outra metade”, escreveu ela na época.
Faltam poucos meses para o novembro negro e começou a pipocar no meu feed em várias redes, profissionais e ativistas negros oferecendo seu conhecimento para palestrar e participar de eventos relacionados ao mês da Consciência Negra.
Nada de errado nisso, pelo contrário. Conhecimento tem um custo para ser adquirido, portanto, seu compartilhamento também pode ser vendido como um serviço.
O que me incomoda como alguém que trabalha com comunidade negra há 20 anos, é ver como o ativismo e o crescimento das redes sociais criaram um fenômeno curioso de dar poder de fala sobre questões raciais a quem tem presença online e um network poderoso, mas não necessariamente está in loco, vendo como a comunidade negra vive.
Obviamente casos assim acontecem entre os feministas, ecologistas e outras pautas, ou seja, pessoas que entendem que há uma demanda sobre um tema que hoje tem valor para sociedade, imprensa e até empresas (ESG) e tornam isso o seu money maker, não necessariamente dialogando com a comunidade que eles dizem entender e fazer parte.
O que dá propriedade para falar sobre comunidade, do ponto de vista de quem se diz um porta-voz, creator, consultor e afins, deveria ser para além da vivência pessoal, relações contínuas com pessoas negras da área que ele representa para além dos palcos do eventos. É sobre conversar com pessoas, empoderar iniciativas comunitárias, usar sua plataforma para dar visibilidade a quem não tem, tem um equilíbrio entre o falar sobre si sem esquecer do “nós”.
É curioso ver gente bombando em espaços badalados pela branquitude, listas, eventos, mas que quando você vai olhar de perto o engajamento desses porta-vozes da comunidade negra, tem mais brancos interagindo do que negros. Não é esquisto?
Acho que carece, das pessoas brancas bem intencionadas, que querem enegrecer seus espaços, um olhar para além do que saiu na revista da Forbes e Top Voices do Linkedin.
É muito preguiçoso fazer uma curadoria baseada nessas referências que privilegiam quem tem um network forte, mas invisibiliza um número imenso de pessoas negras que estão na frente do front, mas sem tempo para fazer um marketing pessoal. Eu tenho orgulho de fazer meu trabalho como jornalista olhando uma mensagem do Facebook com o mesmo afinco que leio um Top Voice do Linkedin no que diz respeito a pessoas negras se expressando.
Eu celebro o avanço e empoderamento da minha comunidade, precisamos dos nossos rostos e corpos em todos os lugares, com discursos ora mais políticos, ora mais leves. E o close também também tem valor político. Mas deixo a reflexão: quem não dialoga com a comunidade negra, pode ser nosso porta-voz?
No próximo dia 23 de setembro, o Museu do Amanhã, localizado no centro do Rio de Janeiro, será o palco do lançamento de um novo livro que lança luz sobre as complexas causas da migração haitiana para o Brasil. Intitulado “Acesso à Justiça: Reafirmando os direitos para as populações haitianas no Brasil”, esta obra é o resultado de uma pesquisa acadêmica conduzida pela Universidade Internacional das Periferias (UNIperiferias) em colaboração com o Mideq Hub e o People’s Palace Projects do Brasil.
Foto: Ismane Desrosiers
Os autores do livro, Ismane Desrosiers e Heloisa Melino, abordam uma ampla gama de tópicos relacionados à migração haitiana, incluindo desigualdade de gênero, desafios enfrentados pelas crianças migrantes, questões de pobreza e disparidades de renda, bem como as percepções, conhecimentos e tomadas de decisão dos migrantes haitianos.
A migração Sul-Sul, que envolve movimentos populacionais entre países do Sul Global, é o pano de fundo para a história da migração haitiana. Esta migração é caracterizada por fluxos de pessoas que se deslocam de um país em desenvolvimento para outro dentro da mesma região, em contraste com a migração Sul-Norte, que envolve a movimentação de indivíduos das regiões do Sul para países desenvolvidos do Norte Global.
Ismane Desrosiers, doutorando em Geografia pela Universidade de São Paulo (USP) e pesquisador da UNIperiferias, argumenta que embora o terremoto no Haiti tenha sido um fator motivador, a explicação por trás da migração haitiana é muito mais complexa. Ele ressalta que o Haiti já enfrentava desafios socioeconômicos significativos, como altas taxas de desemprego e dificuldades em melhorar as condições de vida, antes mesmo do terremoto.
Além disso, o Brasil, em um período de crescimento econômico, atraiu muitos haitianos em busca de oportunidades de trabalho. Desrosiers enfatiza que “o terremoto desempenhou um papel na migração, mas, ao analisar mais profundamente, percebemos que outros países, como o México e o Japão, também experimentaram terremotos, mas não viram um fluxo de imigrantes similar. Isso ocorre porque as motivações dos haitianos para virem para o Brasil são multifacetadas e vão além do terremoto”.
O livro também destaca que a migração haitiana é motivada principalmente pela busca de oportunidades e melhores condições de vida no Brasil, especialmente após o terremoto que devastou o país. Além disso, o Brasil é frequentemente utilizado como um país de trânsito para os haitianos que têm como destino final outros países, como Estados Unidos e o Canadá.
A obra também aborda os desafios enfrentados pelos migrantes haitianos, como a barreira da língua ao chegar a um país com uma língua diferente, dificuldades na obtenção de emprego devido à falta de reconhecimento de suas qualificações acadêmicas e a escassez de empregos estáveis após a crise econômica no Brasil em 2014.
No que diz respeito à moradia, o livro destaca a dificuldade de encontrar habitação adequada, uma vez que um emprego seguro é muitas vezes uma condição para alugar um lar. Além disso, muitos haitianos não tinham acesso ao programa habitacional brasileiro “Minha Casa Minha Vida” devido à falta de recursos financeiros.
Quanto à segurança alimentar e mobilidade, os migrantes haitianos enfrentam desafios semelhantes aos brasileiros que vivem em áreas periféricas, uma vez que a maioria não reside no centro, resultando em dificuldades de mobilidade para o trabalho e em casa.
O livro “Acesso à Justiça: Reafirmando os direitos para as populações haitianas no Brasil” estará disponível para compra no site da Editora Periferias.
SERVIÇO
Data: 23/09/2023
Horário: Das 09h30 às 14h
Local: Museu do Amanhã — Praça Mauá, 1 – Centro, Rio de Janeiro
Faltam apenas 3 meses para 2024 e as tendências de cabelo cacheado e crespo prometem muito mais estilo e autenticidade, fortalecendo o movimento de empoderamento e aceitação dos cabelos naturais. As cores, cortes e técnicas revelarão cachos cheios de personalidade, que refletem não só na estética, mas principalmente na forma de resgatar a identidade e a autoestima das pessoas.
O hair stylist Juninho Loes, especialista em cabelo afro e criador de diversas técnicas de cuidados e coloração, antecipa para suas clientes inúmeras possibilidades de ousar, ficar na moda e manter a saúde dos fios. Segundo o especialista, os tons de ruivo, castanho acobreado e loiro estarão em alta, e também as mechas com cores fantasia, que continuarão em destaque.
Alicia Keys (Foto: Divulgação)
Apesar do “volumão” ser o protagonista, os cortes terão notoriedade no próximo ano. As franjas podem ser uma ótima opção para quem quer um toque especial, o charmoso pixie, para os curtinhos, com mais volume no topo da cabeça, fios repicados para criar uma impressão assimétrica e fios despojados, o shaggy hair, feito em camadas, proporciona mais movimento e harmoniza com diferentes tipos de rostos, o sidecut, apesar de super moderno, já fez muito sucesso na década de 80, consiste nas laterais raspadas e pode ser feito em cabelos curtos, médios e longos, e o clássico black power, com pontas desconectadas e volume incrível.
Zendaya (Foto: Divulgação)
“É libertador assumir o cabelo natural, não só ressignifica como traz dignidade, a independência das químicas alisadoras é poder se reconhecer nesse novo cabelo encontrando sua real identidade, reconstituindo o seu lugar de pertencimento. Explorar a versatilidade do cabelo crespo e cacheado, utilizando das cores, técnicas, penteados, cortes e tratamentos corretos, faz com que possamos criar resultados extraordinários de beleza, autoconhecimento e aceitação”, diz o cabeleireiro.
Raven-Symoné (Foto: Lou Rocco/ABC)
Considerado por suas clientes, o “mago dos cachos e crespos”, Juninho afirma que independente da tendência, é importante se atentar aos cuidados com os fios e couro cabeludo. Importante utilizar produtos específicos para cada tipo de cabelo, hidratar e nutrir semanalmente. Utilizar ativadores, pois são as melhores opções para manter a curvatura e principalmente, “day afters” duradouros.
Teyonah Parris (Foto: Divulgação)
Fazer a fitagem para proteger os fios dos fatores externos e na secagem, utilizar o secador e o difusor que é um inibidor de jato, assim evitará os frizz, secando de 60% a 100%. Se for adepta ao volume, retirar o difusor e direcionar o jato na raiz para soltar e dar mais movimento. Utilizar o secador sempre na temperatura média, com a pressão do jato médio para os ondulados e máximo para os cachos e crespos.
Juninho Loes conduz ao lado seu irmão Fábio Loes, o salão Loes Saúde & Beleza, localizado na Zona Sul de São Paulo, para saber mais, acesse: Loes Saúde & Beleza: www.instagram.com/loesoficial e Juninho Loes: www.instagram.com/juninholoes