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Rotulada de “difícil”, Naomi Campbell desabafa sobre racismo no início da carreira na série ‘The Super Models’

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Foto: James Devaney/GC Images/Getty Images

A nova série documental da Apple TV+, ‘The Super Models‘, estreou nesta quarta-feira (20), com quatro episódios inéditos, trazendo Naomi Campbell, Cindy Crawford, Linda Evangelista e Christy Turlington Burns para falarem sobre suas vidas e carreiras.

No terceiro episódio, Campbell, 53, desabafa sobre os desafios que teve devido ao racismo no início da carreira. Ela ficou rotulada como “difícil” e precisou lutar por igualdade de remuneração na indústria da moda. “Era difícil ser uma mulher negra franca e eu definitivamente fui punida muitas vezes”, diz ela.

Campbell também relembrou quando trocou a agência de modelos Ford pela Elite. O fundador John Casablancas a levou para uma reunião de negócios na Revlon porque a empresa de cosméticos iria lhe oferecer um contrato. “Mas quando eles me disseram o que queriam me pagar, eu disse não na frente de toda a sala. Eu disse: ‘Recebo isso em Tóquio em um dia, por que aceitaria isso como um contrato de um ano?'”. A supermodelo também revelou que seus colegas já haviam lhe contado quanto ganhavam e que ela não deveria aceitar um centavo a menos.

Foto: Apple TV+

“John ficou muito envergonhado e decidiu me chamar de ‘difícil’. E ele então decidiu que iria à imprensa e diria que eu era difícil e que ele me demitiu” contou Campbell, que logo rebateu o fundador da agência. “Em primeiro lugar, vamos deixar isso bem claro. Modelos não podem ser demitidas. Somos autônomos. Patrocinados por nossas agências”.

Mesmo assim, Casablancas tentou queimar a imagem de Campbell para o público. “Esse estigma de suas palavras e de sua declaração à imprensa atrapalhou meu trabalho por muitos e muitos anos. Já ouvi ‘louca’, já ouvi ‘pesadelo’, já ouvi ouvi ‘difícil’. Fui chamada de difícil porque abri a boca. Ponto final”.

John Casablancas morreu aos 70 anos, em 2013, enquanto fazia um tratamento contra o câncer no Rio de Janeiro.

Lil Kim diz que revista fez edições exageradas em seu rosto: “Não aprovei o que publicaram”

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Foto: AFP / Ebony Magazine.

A rapper Lil Kim utilizou as redes sociais para criticar a revista Ebony, após a mídia publicar um editorial em homenagem à rapper. Acontece que, nas fotos do projeto, Kim apareceu com alterações digitais em seu rosto. “Quem é essa? Porque essa não é a foto que eu aprovei ou qualquer outro conteúdo que eles publicaram. Eu sempre disse à Ebony que essa imagem parecia uma pintura, mas eles não queriam ouvir. Eles disseram que adoraram. É uma sabotagem para mim. O mais engraçado sobre isso é que este é o retocador deles”, disparou a artista.

Lil Kim. Foto: Ebony Magazine.

Na foto divulgada, a Ebony celebrava o impacto de Lil Kim em comemoração aos 50 anos do Hip-Hop. O fotógrafo da revista, Keith Major, utilizou as redes sociais para comentar que a decisão dos retoques partiu da própria rapper. “Ela queria estar no controle disso, pedindo retoques e foi isso que conseguimos”, escreveu ele. Lil Kim também utilizou a internet para negar a versão do fotógrafo. A Ebony não comentou sobre o caso.

Lil Kim começou sua carreira no rap no final da década de 1990 como membro do coletivo Junior M.A.F.I.A., que também contava com o falecido The Notorious B.I.G. Sua colaboração com Biggie a lançou no cenário musical, e sua estreia solo, o álbum “Hard Core” de 1996, a solidificou como uma das vozes femininas mais proeminentes no hip-hop.

Projeto “Entreviste Um Negro” é relançado com homenagem à jornalista Helaine Martins

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Foto: Editora MOL

O projeto “Entreviste Um Negro” está de volta! O projeto criado pela jornalista Helaine Martins, que faleceu em 2021 voltará à atividade através de uma iniciativa da Editora MOL que deve dar continuidade ao legado de Helaine ao promover a diversidade possibilitando que profissionais negros também sejam fontes de pautas jornalísticas.

Foto: Reprodução

A iniciativa ganhou destaque na imprensa e, em 2019, expandiu-se com a criação da Mandê, uma agência de conteúdo especializada em questões raciais criada em parceria com Karol Gomes. Entretanto, com o falecimento precoce de Helaine, no dia 3 de julho de 2021, após uma parada cardiorrespiratória, o projeto ‘Entreviste Um Negro’ foi paralisado.

Andressa Marques – Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Agora, o projeto retorna com o apoio de Karol e através da Bolsa Helaine Martins, que ofereceu uma oportunidade de estágio para exercer o trabalho de alimentação e divulgação do ‘Entreviste Um Negro’ e seguir com o legado de Helaine. Andressa Marques, jornalista contemplada pela oportunidade, é quem deve seguir com as atividades do projeto relançado pela editora.

Os jornalistas interessados em entrevistar profissionais negros podem se cadastrar no novo banco de dados por meio do Formulário para Comunicadores, preenchendo-o com seus dados e concordando que seus acessos serão destinados à execução de pautas mais diversas e inclusivas. Aos especialistas, é solicitado que se inscrevam no Formulário para Especialistas, disponibilizando seus dados para que jornalistas possam entrar em contato.

Ncuti Gatwa comenta sobre o destino de Eric na temporada final de ‘Sex Education’: “Ele não tem mais nada a perder”

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Foto: Netflix.

A série ‘Sex Education’ está prestes a chegar ao fim, com sua última temporada sendo lançada na Netflix amanhã (21). A produção, que começou em 2018, alavancou a carreira do ator britânico Ncuti Gatwa. Dentro da obra, ele dá vida ao carismático personagem Eric. Em nova entrevista para a revista Rolling Stone, Gatwa comentou sobre o fim da série. “A trajetória da minha vida mudou há cinco anos, em 2018. E isso foi uma coisa. Era um trem muito rápido. Ainda estou tentando entender o que aconteceu naquela época , mas agora o trem ficou turbinado no ano passado“, contou o astro.

Gatwa também refletiu sobre as novas perspectivas de Eric na temporada final de ‘Sex Education’. “O bobo da corte é sempre a pessoa mais poderosa. E com Eric, ele sofreu bullying e está no fundo da pilha, então há essa alegria que vive dentro dele porque ele não tem mais nada a perder. Ele só pode ser ele mesmo, e isso é muito divertido de interpretar“, disse o ator. “Ele está inserido em todas estas intersecções – ser gay, ser da África Ocidental, ser religioso, todas estas coisas que não são a norma na sua escola, que lhe deram tantas perspectivas e percepções diferentes sobre o mundo – e esse é o seu poder. Pessoas queer são estranhas e é por isso que são poderosas.”

Foto: Netflix.

‘Sex Education’ se tornou um fenômeno e se consolidou como um dos maiores acertos da Netflix. Desde o início, Gatwa diz que sentiu a importância de seu personagem para o mundo. “Quando a série foi lançada, eu estava morando em Tottenham, e a quantidade de garotos do bairro que vinham até mim e diziam: ‘Oi , eu amo Eric, você sabe! Eu estava tipo, ‘Uau.’ Eu costumava treinar nesta academia com muitos fisiculturistas, e esses caras vinham até mim tipo, ‘Eric é meu personagem favorito’ ou ‘Você é o personagem favorito da minha namorada’, e eu tipo , ‘Não minta!’ Foi muito legal porque pude ver o show abrindo a mente das pessoas“, contou o artista.

‘AmarElo’ e ‘A Love Supreme’: Emicida prepara show inédito de jazz inspirado em John Coltrane

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Foto: Wendy ANDRADE/AFP | Arquivo

O rapper Emicida está preparando um show inédito e diferente para o encerramento da 3ª edição do Rio Montreux Jazz Festival, no dia 14 de outubro. Reverenciando uma das inspirações do seu último álbum, o rapper vai unir ‘AmarElo’ e ‘A Love Supreme’, de John Coltrane.

O álbum “AmarElo”, lançado em 2019, continua sendo um dos álbuns mais inovadores da carreira do rapper, que dessa terá um show totalmente inspirado em um dos clássicos do jazz lançado em 1965. “Quando a gente lançou o disco AmarElo, eu fiz uma série de postagens falando de referências e mais referências que influenciaram o processo. Uma dessas referências é o disco ‘A Love Supreme’, do John Coltrane. E agora, em outubro, no Rio Montreux Jazz Festival, a gente vai ter oportunidade de explorar mais essa influência no espetáculo que se chama: ‘AmarElo encontra A Love Supreme’”, comentou Emicida.

Além do álbum em sí, o projeto ‘AmarElo’ também já se tornou um podcast e um documentário na Netflix.

O festival acontece nos dias 11, 12, 13 e 14 de Outubro, no Parque Bondinho Pão de Açúcar, no Morro da Urca, no Rio de Janeiro, e traz diversos artistas de jazz nacionais e internacionais além de outros artistas de diferentes estilos musicais. Os valores dos ingressos variam de R$350 e R$700 e podem ser adquiridos pelo site do evento.

Processo contra Luísa Sonza por racismo é arquivado; vítima divulgou carta sobre o caso nesta última terça-feira (19)

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Foto: Brazil News

Após o processo correr em segredo de justiça, a advogada Isabel Macedo de Jesus confirmou que fechou um acordo “satisfatório” com a cantora Luísa Sonza, após o caso de racismo. A informação foi confirmada pela sua advogada, Jéssica Oliveira, em nota enviada para o UOL nesta terça-feira (19).

Segundo as informações levantadas pelo UOL, o caso, aberto em 2020, foi arquivado no dia 16 de agosto. A defesa de Isabel não revelou o valor do acordo, já que o caso ocorreu em segredo de justiça.

De acordo com a carta, o objetivo do processo era mostrar como o racismo estrutural afeta a vida da população negra. “O intuito da ação judicial em face da cantora Luísa Sonza foi demonstrar como que inclinações pessoais, ainda que inconscientes, afetam o julgamento do indivíduo sobre determinados grupos minoritários.

Além disso, a nota vê como valiosa a retratação pública feita pela cantora, sendo uma ação importante principalmente quando se trata de figuras públicas.

Em 2020, Luísa Sonza foi processada por Isabel por ter a confundido com uma funcionária de hotel em Fernando de Noronha. Na época, a cantora foi duramente criticada e até chegou a ser removida da line do REP Festival. Logo depois, ela pediu desculpa publicamente.

Leia a nota completa de Jéssica Oliveira, advogada de Isabel, conseguida pela UOL:

OBJETIVO DO PROCESSO

Não há como negar que o racismo estrutural traduzido em práticas diretas e indiretas da sociedade, em desfavor da população negra, derruba de uma vez por todas o mito da democracia racial. Portanto, o intuito da ação judicial em face da cantora Luísa Sonza foi demonstrar como que inclinações pessoais, ainda que inconscientes, afetam o julgamento do indivíduo sobre determinados grupos minoritários.

O IMPACTO DO PROCESSO

A busca por reparação implica em uma verdadeira batalha, não apenas em face do agente causador do dano, mas também em face de um Judiciário com sub-representação de grupos minoritários e com magistrados que, em sua maioria, analisam esse tipo de demanda com a lupa do mito da democracia racial. Vencer essa batalha não importa em êxito apenas para a Isabel, mas para todos aqueles que se sentem desencorajados mediante a situações discriminatórias, além de um alerta sobre a necessidade de termos um Judiciário que represente de fato o caráter pluriétnico da população brasileira. Prova disso é a campanha realizada por várias organizações do movimento negro pela indicação de uma jurista negra para ser ministra no STF, o que nunca ocorreu em 132 anos de história da referida Corte.

NÍVEL DE SATISFAÇÃO COM O RESULTADO DO PROCESSO

Não há como dizer que não é satisfatória a celebração de um acordo que contemplou todos os pedidos pleiteados pela Isabel.

É importante explicar que o valor do pedido de indenização por danos morais impacta no valor das custas a serem pagas para a distribuição do processo, e isso é um fator que limita o referido pedido quando, segundo o entendimento do magistrado que recebe a ação, a parte não goza do direito à gratuidade de justiça, o que ocorreu no caso da Isabel.

Por conta disso, muitas pessoas que, por receio de ver negado o direito à gratuidade de justiça, deixam de recorrer ao judiciário, justamente por não ter condições financeiras de arcar com as custas processuais, sendo este o primeiro obstáculo para a propositura de demandas desta natureza.

Quanto à retratação pública, é valioso esse reconhecimento da natureza discriminatória da conduta por parte dos responsáveis, principalmente quando se trata de pessoas públicas, uma vez que podem contribuir para o debate e para a reflexão acerca das diversas formas de racismo na nossa sociedade.

Projeto abre financiamento coletivo para levar empreendedores negros ao maior polo de inovação do mundo, na Califórnia

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Danielle Marques, idealizado do projeto Do Silência ao Silício (Foto: Reprodução/Instagram)
Já imaginou ter a oportunidade de visitar as sedes das maiores empresas de tecnologia do mundo e conhecer altos executivos e players norte-americanos para alavancar os seus negócios? O projeto Do Silêncio ao Silício selecionou dez empreendedores negros que farão uma imersão de duas semanas no Vale do Silício em 2024. Essa é a primeira edição da iniciativa e tem como missão ser a ponte entre a periferia e o maior polo de inovação do mundo, localizado na Califórnia, nos Estados Unidos. Para obter ajuda com todos os custos operacionais da viagem, tais como passagem, hospedagem, alimentação, visto e transporte dos selecionados, o projeto abriu financiamento coletivo com contruibuições que começam a partir de R$ 10 e podem ser feitas pelo site Benfeitoria, dentro da página da campanha, ou diretamente pelo Pix do projeto. (Veja aqui) Para as empresas que queiram se tornar patrocinadoras do programa, as faixas de contribuição vão de R$ 30 mil a R$ 90 mil. A depender do aporte investido, o patrocinador receberá recompensas como ações de ativação, reels e stories durante a imersão, lives e uma palestra exclusiva ministrada pelos selecionados e pela líder do projeto, Danielle Marques. As inscrições da iniciativa foram abertas em janeiro de 2023 e o programa recebeu mais de 300 candidaturas de todo o país. Destas, cerca de 60 empresas passaram para a segunda fase e dez foram selecionadas. Os requisitos para participar incluíam ter uma empresa de base tecnológica, ser um empreendedor negro, ter disponibilidade para mentorar um empreendedor negro e periférico na volta, residir no Brasil e ter disponibilidade para estudar inglês. “Tivemos um boom de inscrições, diversos negócios potentes e que fazem a diferença nos locais onde estão inseridos. Foi muito gratificante e apenas confirmou o que já sabíamos: empreendedores negros precisam de oportunidade para alavancar seus negócios”, diz Danielle Marques, idealizadora do projeto, que foi criado em parceria com a StartSe, uma das principais referências dentro do mercado brasileiro de startups. “Também conseguimos furar a bolha do eixo Rio-São Paulo, com o projeto recebendo inscrições de norte a sul. Isso nos mostrou que o ecossistema de startups precisa olhar mais não só para os empreendedores negros, mas também para o Norte e Nordeste”, completa. A imersão será de 15 dias, durante os quais os participantes visitarão as sedes das maiores empresas de tecnologia do mundo. Nessas visitas, a partir de palestras e workshops, os jovens aprenderão sobre novas estratégias de negócios, modelos de negócio disruptivos, tendências do mercado de trabalho e formas de gestão inovadoras. Um aprendizado que deverá impactar diretamente no desenvolvimento de suas carreiras como empreendedores. O grupo terá ainda acesso a networking com altos executivos e players americanos com potencial de negócios e parcerias internacionais. Ao final do programa, os participantes receberão um certificado internacional pelo Hub Internacional StartSe University, situado em Palo Alto. Ao retornar ao Brasil, como contrapartida, todos eles deverão mentorar outros jovens negros que queiram empreender no mercado de tecnologia. O objetivo é que o conhecimento seja repassado para quem está começando a criar seus negócios dentro deste ecossistema. Eles também serão mentorados e acompanhados durante seis meses pela equipe Do Silêncio ao Silício, que quer analisar o impacto do programa em suas vidas, carreiras e empresas, e pautar-se nos resultados para as próximas edições. Como contribuir: Para fazer uma contribuição, acesse: benfeitoria.com/projeto/10empreendedoresnegrosnovale Para fazer um Pix, utilize a chave do projeto: CNPJ: 47.337.813/0001-35 Para patrocinar o projeto, entre em contato, acesse o site: www.dosilencioaosilicio.com.br Conheça os selecionados Foram selecionadas empresas de tecnologia de diversos segmentos e diferentes regiões do país, com uma maioria intencional de mulheres, pois o projeto acredita que é preciso acelerar a carreira de mulheres negras empreendedoras dentro do ecossistema de tecnologia. As startups selecionadas são: Uso.Eboni, da empreendedora Thamires Santos – a Eboni produz cosméticos com fórmulas naturais, veganas e sem crueldade animal, utilizando recursos biotecnológicos e não tóxicos. Busca a ecoinclusividade dos seus consumidores, visando a melhoria da qualidade de vida da comunidade negra e sua participação nas questões ambientais referentes à beleza e ao bem-estar. https://www.instagram.com/uso.eboni/ ● Minha Cesta, da empreendedora Roseane Moreira – a Minha Cesta é uma startup de Impacto Social que visa reduzir as dificuldades para conectar quem pode doar àqueles que mais necessitam receber cestas básicas, prezando pela segurança, transparência e comodidade. Além disso, também promove cursos e treinamentos para dar oportunidades de independência financeira para os beneficiados. https://www.instagram.com/minhacesta_app/ ● Fazer Orçamento, do empreendedor Irwin Gomes – a Fazer Orçamento é um software de propostas comerciais voltado para autônomos e microempreendedores brasileiros. O programa permite que os profissionais tenham um controle fácil da própria empresa e possam vender seus serviços com mais confiança. https://www.instagram.com/fazerorcamento/ ● Afrosaúde, do empreendedor Igor Leo – startup que desenvolve soluções em saúde com objetivos sociais e organizacionais, com atenção especial à população negra. https://www.instagram.com/afrosaude/ ● Alfabantu, da empreendedora Odara Délé – empresa que atua na área de educação e tecnologia, tendo como principal objetivo fomentar o diálogo e a troca de experiências entre Brasil e África, por meio da língua portuguesa e do kimbundu. Com o intuito de desenvolver e criar produtos e serviços que promovam a educação, a empresa vem consolidando diversas ações ao longo do tempo. https://www.instagram.com/alfabantu/ ● Edumi, da empreendedora Gabrielle Rodrigues – uma startup de impacto social que capacita jovens de baixa renda para o mercado de tecnologia e cria pontes entre os dois por meio do aprendizado em análise de dados, treinamento de competências socioemocionais e mentoria com pessoas do mercado. https://www.instagram.com/edumioficial/ ● Parças, do empreendedor Alan Almeida – EdTech de Impacto Social que atua no apagão técnico de TI -termo utilizado para falar do excesso de vagas e falta de mão de obra na área-, a Parças forma novos desenvolvedores provenientes de periferias e favelas e egressos de medidas socioeducativas. https://www.parcas.com.br/ ● Infill, do empreendedor Lucas Lima – a Infill nasceu da ideia de fazer uma fábrica de impressoras 3D no Complexo do Alemão, bairro que abriga um conjunto de comunidades na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, tendo assim um produto de tecnologia made in favela. https://www.instagram.com/infillrj/ ● Ecociclo, da empreendedora Adriele Menezes – EcoCiclo é uma startup que opera um marketplace com foco em sustentabilidade e tecnologia. A plataforma utiliza inteligência de negócios para impulsionar as vendas de produtos sustentáveis produzidos por mulheres empreendedoras. Além disso, a EcoCiclo se destaca por educar mulheres empreendedoras em modelos de negócios escaláveis, capacitando-as através da tecnologia. https://www.instagram.com/ecociclooficial/ ● BeeTo Soluções Digitais, da empreendedora Pâmela Cavalcante – startup de automatização de processos que oferece sistemas personalizados para empresas, auxiliando na tomada de decisões estratégicas com a criação de indicadores e dashboards para análise de dados. Com o empreendedorismo de impacto social como essência, atua promovendo a empregabilidade de jovens periféricos e mulheres no mercado de tecnologia. https://www.instagram.com/beetobrasil/

‘Criando Crianças Antirracistas’: evento vai discutir educação de crianças para um futuro mais inclusivo

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Foto: Reprodução

Com objetivo de construir um futuro mais inclusivo, a rede Indique Uma Preta está organizando o evento “Criando Crianças Antirracistas”, que acontecerá online no dia 26 de setembro, às 19h. O encontro propõe uma conversa sobre como criar crianças pensando em uma educação que respeite a diversidade.

O evento tem vagas limitadas e os interessados podem se inscrever através do link na bio do Instagram do Indique Uma Preta (CLIQUE AQUI) até o dia 25 de setembro. O evento contará com a participação da escritora Waldete Tristão e da fundadora da Aziza Editora, Luciana Oliveira, que são referências na promoção da literatura infantil antirracista.

“Buscando construir um futuro menos opressor e com novas narrativas, faz-se necessário pensarmos em como estamos criando e educando as próximas gerações”, descreveu a equipe da Indique na publicação que compartilha o evento. Além disso, elas explicam a escolha das convidadas: “chamamos 2 mulheres negras com vasto repertório sobre literatura infantil antirracista para dividir com nossa comunidade suas contribuições sobre o tema Criando Crianças Antirracistas”.

O evento “Criando Crianças Antirracistas” será uma oportunidade única para a comunidade aprender com essas duas mulheres especiais, que compartilham suas perspectivas e estratégias para educar crianças de forma a capacitá-las a combater o racismo em todos os aspectos de suas vidas.

Rede Atakarejo é condenada a pagar R$20 milhões por morte de dois homens negros

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Foto: Divulgação/YouTube Atakarejo

A Defensoria Pública da União (DPU) anunciou nesta terça-feira (19) que a rede de atacado Atakarejo, localizada em Salvador, terá de pagar R$20 milhões em danos morais coletivos pela morte de dois jovens negros que foram pegos roubando carne na capital baiana em 2021, além disso, a empresa também está obrigada a implementar uma série de medidas de combate ao racismo.

O caso aconteceu no dia  26 de abril de 2021, quando Bruno Barros, 29 anos, e Yan Barros, 19 anos, foram entregues por seguranças do Atakarejo a membros de uma facção criminosa no bairro Nordeste de Amaralina. As investigações apontam que a facção não permitia roubos na região para evitar a presença da polícia.

Foto de Bruno e Ian durante a abordagem dos seguranças do mercado.

Tio e sobrinho foram torturados e mortos, e tiveram seus corpos encontrados no porta-malas de um carro no bairro de Brotas. O supermercado não registrou o roubo na polícia, conforme informado pela Polícia Civil na época. Durante as investigações, o tribunal determinou a prisão de traficantes e dos funcionários do supermercado envolvidos que estavam envolvidos.

A decisão foi alcançada após um acordo judicial entre a DPU e instituições e entidades negras com a empresa Atakarejo, que foi homologado na segunda-feira. O Atakarejo pagará os R$20 milhões em 36 parcelas fixas, com o primeiro pagamento previsto para meados de outubro. De acordo com um comunicado divulgado pela DPU, “a quantia será destinada ao Fundo de Promoção do Trabalho Decente (Funtrad) e deve ser usada para financiar iniciativas principalmente relacionadas ao combate ao racismo estrutural.”

A DPU também afirma que solicitou uma indenização individual para as famílias das vítimas e, na tentativa de agilizar o processo, propôs um acordo extrajudicial, que ainda não foi homologado.

Em comunicado divulgado dez dias após o assassinato de Bruno e Yan, o Atakarejo expressou seu forte repúdio aos eventos e estendeu sua solidariedade às famílias. A empresa também afirmou que uma investigação interna resultou na suspensão dos seguranças envolvidos. “A empresa reafirma seu compromisso com seu código de ética e conduta e nunca tolerará qualquer ato de violência.”

Além da compensação financeira, o acordo judicial assinado inclui 41 cláusulas que estabelecem obrigações que o Atakarejo deve cumprir. Entre as medidas às quais a empresa se compromete estão o aumento na contratação de trabalhadores negros em proporção ao número de negros no estado de atuação, de acordo com o censo mais recente do IBGE.

“A empresa terá até um ano para garantir que sua força de trabalho reflita a diversidade da população e deve incorporar essa diversidade de forma permanente nos padrões de operação da rede de supermercados. O Atakarejo também manterá um programa de estágio exclusivo para pessoas negras por três anos, com dez vagas disponíveis a cada ano,” de acordo com a DPU.

Angélica Ross acusa Emma Roberts de transfobia em set de American Horror Story

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Foto: Richard Shotwell/Invision/AP | Getty Images

A atriz e cantora Angélica Ross acusou a atriz Emma Roberts de ser transfóbica e criar um ambiente tóxico durante as gravações da série “American Horror Story: 1984” (2019). Ela abriu uma live no Instagram na manhã desta quarta-feira (20) após desabafar em seu X sobre sua experiência no set.

Angélica Ross surpreendeu seus fãs ao abrir uma live nesta manhã para falar de um episódio de transfobia que sofreu no set de AHS. Ela revelou que a pessoa seria E.R [Emma Roberts]. 

Em um trecho da live, ela dá mais detalhes sobre o ocorrido: “Ela chegou para o John e falou: ‘John, a Angélica tá sendo malvada’, e eu sei que ela estava brincando. Daí o John falou ‘Ok, senhoras, é o suficiente, vamos voltar aos trabalhos’, então ela olha pra mim e diz: ‘Você não quis dizer senhora?’, desabafou Ross. 

A atriz de “Pose” também comentou que após o ocorrido nunca mais falou com Roberts. “Quando isso aconteceu eu falei ‘eu cansei’, não falei mais com ela desde então. Ela me perguntava ‘Você tá ok? A gente nem tá se falando’ e eu ficava calada. 

Na terça-feira (19), ela também divulgou um print de e-mail de 2020 onde Ryan Murphy, autor da séria, teria prometido uma temporada de American Horror Story focado em mulheres negras. “Lembra da sua ideia sobre uma temporada de HORROR estrelada por mulheres negras? Bem, estou fazendo isso”, escreveu Murphy. “Ainda não tenho certeza da história, mas abriremos uma sala de roteiristas no outono. Junto com você, quem são as quatro mulheres que eu deveria contratar? Acho que você, Keke Palmer, Gabby”

O print mostra que Ross teria respondido entusiasmada e sugerido mais nomes de mulheres negras para o elenco, como  Viola Davis, Lupita Nyong’o e Angela Bassett, mas nunca recebeu um retorno sobre a ideia.

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