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Com muito humor e mistério, “Clonaram Tyrone!” mergulha na crítica da cultura que controla pessoas negras

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Foto: Parrish Lewis/Netflix

Juel Taylor estreou como diretor no filme “Clonaram Tyrone!“, já provando o que não estamos tão acostumados a assistir: é possível um filme abordar as diferentes camadas do racismo, misturando muita comédia e ficção científica. Ao longo da trama fica a pergunta: estão fazendo experiências científicas e clonando as pessoas negras?

Para desvendar esse suspense na comunidade de Glen, Estados Unidos, que se passa nos anos 90, o traficante Fontaine (John Boyega), reservado e com um passado cheio de dores como a de muitos homens negros, consegue o apoio do cafetão Slick Charles (Jamie Foxx), o mestre das piadas e razão para a comédia do longa, e da Yo-Yo (Teyonah Parris), uma prostituta disposta a usar sua inteligência e sagacidade para ajudar as pessoas. Juntos, Boyega, Foxx e Parris tem uma química incrível e se revelam ótimos detetives.

No entanto, para buscar respostas para uma série de eventos estranhos que estão acontecendo e alimentando uma teoria de conspiração governamental, o trio terá que mergulhar em uma crítica social profunda sobre uma cultura branca enraizada para controle da população negra, envolvendo a religiosidade, a gastronomia, os gostos musicais e a estética. 

O mistério que beira a comunidade negra e deixa o telespectador vidrado para descobrir o realmente está acontecendo, lembra um pouco o suspense do filme “Corra!” (2017), com a diferença que Jamie Foxx traz muita leveza com as sátiras e em diversos momentos, muita ação, descobertas e críticas.

Mas fica uma dica ao telespectador: quando for assistir o longa, deixa o clima de piadas e ação de lado para se concentrar no momento que alerta para a revelação deste mistério. Eu precisei assistir duas vezes para entender o final, que também deixou outras pessoas com um ponto de interrogação. Isso ocorre pelo excesso de informação na reta final, mas é possível entender. O filme é sensacional. 

Mais da metade dos brasileiros já presenciaram racismo e consideram o Brasil um país racista, indica pesquisa

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Foto: Unsplash

Mais da metade dos brasileiros (51%) afirmam já ter presenciado alguma situação de racismo, é o que revela a pesquisa “Percepções sobre o racismo no Brasil” divulgada nesta quarta-feira (26). O estudo também mostra que 81% considera o Brasil um país racista.

A pesquisa feita pelo Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec), a pedido do Instituto de Referência Negra Peregum e do Projeto Seta (Sistema de Educação por uma Transformação Antirracista), entrevistou mais de duas mil pessoas e indica que a maior parte da população enxerga o Brasil como um país racista: 60% das pessoas consideram sem nenhuma ressalva, enquanto, 21% consideram em partes.

Em contrapartida, 16% das pessoas discordam que o Brasil é um país racista: 11% discorda totalmente, enquanto 5% discordam em parte.

Mais da metade (51%) dos entrevistados já disse ter presenciado alguma situação racista. Segundo a pesquisa, em primeiro lugar as ações racistas são violência verbal (66%), seguido por tratamento desigual (42%) e violência física (39).

A violência policial também foi citada no estudo como um dos fatores de desigualdade. Para 84% dos entrevistados a polícia trata de maneira diferente pessoas negras e brancas e 79% acredita que a polícia se baseia na cor da pele, tipo de cabelo e roupa na hora da abordagem.

Segundo a pesquisa, os espaços onde mais tiveram ocorrências de racismo foram em escola, faculdade e universidade (38%), logo depois espaços de trabalho (29%) e espaços públicos (28%), como ruas, parques e praças. Comércios representam 18%.

Para 44% das pessoas que responderam a pesquisa consideram raça, cor e etnia como principal gerador de desigualdades no país. Seguido por classe social (29%) e local de moradia (7%).

Quase todos os entrevistados disseram acreditar que as pessoas pretas são as que mais sofrem racismo no país (96%). Logo depois os povos indígenas (57%), imigrantes africanos (38%), quilombolas (29%) e pessoas pardas (23%).

Para Márcio Black, cientista político do Instituto Peregum, a pesquisa mostra que o racismo está presente no dia a dia. “Principalmente, que o racismo é o principal fator gerador de desigualdade hoje no Brasil. Que as pessoas negras sofrem mais violência policial, de que as pessoas negras têm menos acesso a oportunidades de trabalho, de acesso à renda, de educação e por aí vai. Isso abre uma oportunidade também para gente de entender onde estão as lacunas nas quais a gente precisa atuar”, disse o cientista.

Idris Elba revela ter sido ameaçado com uma arma na cara após tentar separar briga de casal: “Quase perdi a minha vida”

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Foto: Reprodução

O ator e DJ Idris Elba, 50, se viu com uma arma apontada na sua cara, mas não foi em um filme. O caso aconteceu enquanto ele tentava separar uma briga de casal: “Quase perdi a porra da minha vida.”

Em entrevista ao Daily Mail, Elba contou que quando saia de uma balada se deparou com um namorado abusivo ameaçando a namorada e então resolveu tentar apaziguar. “Um cara [estava] atacando sua namorada, gritando na cara dela: ‘Vou te matar’, e assim por diante. Eu viro e digo ‘Olha como ela é linda. Por que você falaria com esta linda princesa assim?’”, contou o ator.

Foi então que a briga se voltou para ele, o homem achou que o ator estava flertando com sua namorada. “Ele sacou uma arma, enfiou bem na minha cara e disse: ‘Você está falando da minha garota?’, revelou Elba. “Ele pensou que eu estava tentando dar em cima dela. Lembro-me de pensar: ‘Não brinque com negociações assim… Consequências, cara’”, complementou.

O ator britânico não deu detalhes de onde foi e nem terminou o ocorrido, mas ao que tudo indica terminou bem.
Atualmente, Idris Elba estreou o filme “Luther”, baseado na série da BBC e disponível na Netflix. Recentemente, o ator contou em uma entrevista sobre sua desistência de ser o novo protagonista da franquia “007” e que os comentários racistas o afastaram de ser o novo James Bond.

Black Joy Summit 2023: evento que celebra a alegria, bem-estar e o empoderamento da comunidade negra chega a São Paulo

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Foto: Reprodução

O conceito de “Black Joy”, ou “alegria preta”, tem se destacado nos Estados Unidos, oferecendo uma nova perspectiva sobre as vivências da população negra, que vai além de narrativas centradas em escravidão e violência. Através da alegria, a comunidade negra encontra uma poderosa forma de luta e resistência, resgatando suas raízes culturais e fortalecendo-se em meio aos desafios. Agora, o Black Joy Summit acontecerá Brasil, trazendo um espaço de celebração, trocas e reflexões, promovendo a representatividade e o empoderamento da comunidade.

O Black Joy Summit, um evento repleto de debates e trocas entre a comunidade preta, idealizado pelas irmãs Francinne Nash e Nathalia Hernandez, será realizado na Casa Mano Rei, em São Paulo, no dia 19 de agosto e já está com ingressos às venda no site Eventbrite. (Clique aqui)

Ambas trazem de Boston, Estados Unidos, uma proposta de potencialização de ancestral com realização de um bate-papo com elas, além de uma palestra sobre Psicologia Positiva com a Tânia Sanches, consultora sênior na T&S – Treinamento e Mentoria Psicologia Positiva Afro Referenciado, e Mentalidade Preta e Aquilombamento ministrada pelo Black Coach Cipriano.

“Será um espaço de celebração e contemplação de tudo que somos e de tudo aquilo que trazemos desde nossos ancestrais”, contam Francinne e Nathalia.

Depois de uma tarde de palestras e um momento para networking, começa o Encontro Fashion Black, uma super festa de encerramento com DJs convidados, roda de samba, e muito mais.

Serviço

Black Joy Summit 2023
Dia: 19 de agosto de 2023
Horário: das 14:00 às 2:00 da manhã
Casa Mano Rei – Rua Lagoa Branca, 177, Jardim Umarizal – SP

Chevrolet e Djamila Ribeiro lançam iniciativa para ajudar mulheres de baixa renda na obtenção da CNH

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Foto: Divulgação.

Djamila Ribeiro é filósofa, escritora, mulher, negra, mãe e uma das mais importantes vozes na luta antirracista e feminista no Brasil. Mas, apesar de ter 43 anos e ser dona do seu próprio caminho, Djamila está entre as mais de 57 milhões de mulheres que não possuem Carteira Nacional de Habilitação. Segundo a Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito), apenas 35% das CNHs ativas no país pertencem ao sexo feminino. Os dados reforçam o cenário de desigualdade no trânsito, temática que a Chevrolet, por meio da plataforma de comunicação do Tracker, vem destacando em sua comunicação ao longo dos últimos anos.

A marca traz, desde a campanha com a Paola Carosella, em 2021, uma abordagem disruptiva na indústria, empoderando mulheres. Agora, dá um próximo passo, em um projeto inédito com Djamila para inspirar mulheres a tirarem a CNH, a partir de sua história de vida: a escritora, devida a várias urgências em sua trajetória, ainda não é habilitada e, mesmo após os 40 anos, decidiu começar a dirigir.

Djamila Ribeiro. Foto: Divulgação.

Sabemos que a CNH é um instrumento importante que pode empoderar nós, mulheres, uma vez que é um sinônimo de liberdade. Por isso, estamos dando mais um passo importante no trabalho que estamos fazendo com a marca Tracker. Com essa campanha, queremos quebrar os preconceitos no trânsito. Por exemplo, só 6% dos acidentes em São Paulo são causados por mulheres, justamente por serem mais cuidadosas ao dirigir. Porém, 80% das pessoas que têm medo de dirigir, são mulheres. Essa comunicação vem para incentivar a todas a perderem esse medo e mostrar que o trânsito é lugar para todos”, comenta Chris Rego, diretora-executiva de Marketing GM América do Sul.

O planejamento contou com a Plano Feminino, consultoria de gênero e diversidade que atende marcas com o objetivo de construir diálogos que engajam, geram identificação e representatividade, sem objetificação e estereótipos, e traz o mote “Para quem dirige a própria vida”. A campanha contará com filme nacional estrelado por Djamila e Marcos Mion, embaixador da marca, uma websérie onde Djamila mostrará o passo a passo de tirar a CNH, além de um grupo de influenciadoras que também irá incentivar mulheres a fazerem o mesmo.

“Ter nosso time de criação cocriando com a Djamila Ribeiro permitiu que chegássemos a uma narrativa muito mais verdadeira e potente. Muito mais que uma campanha, estamos iniciando um movimento que parte da Chevrolet em prol da sociedade”, destaca Talita Cardozo, diretora de criação da WMcCann.

Construindo um trânsito mais igualitário com ações práticas

Mais do que uma campanha, a Chevrolet anuncia que irá apoiar uma ação de financiamento coletivo junto a ONG Plano de Menina, vinculada ao Plano Feminino, que conecta meninas de periferias e as capacita profissionalmente. A iniciativa busca ser uma ação afirmativa para que mulheres que não têm condições financeiras tenham a oportunidade de tirar sua habilitação. Inicialmente, a Chevrolet irá aportar R$ 1 milhão e está convidando empresas e pessoas a contribuir, fazendo parte também deste movimento através do link (CLIQUE AQUI).

Esse é um conteúdo pago por meio de uma parceria entre Chevrolet e site Mundo Negro.

Novo sucesso entre a comunidade negra, “Clonaram Tyrone!” ganha 92% de aprovação no Rotten Tomatoes

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Foto: Divulgação

Lançado recentemente pela Netflix, o filme “Clonaram Tyrone!” conquistou o público e atingiu 100% de pontuação pública e 92% de aprovação dos críticos, no site especializado em cinema Rotten Tomatoes. É uma ficção científica provocativa e inteligente com um elenco excepcional, descrevem. 

Estrelado por Jamie Foxx, Teyonah Parris e John Boyega, o filme de comédia e ficção científica estreou na última sexta-feira, 21 de julho, e está no top 10 da semana na Netflix.

A trama acompanha “um traficante (Boyega), um cafetão (Foxx) e uma prostituta (Parris)”, que se envolvem em uma grande teoria da conspiração governamental de clonagem de pessoas negras e outros experimentos ilegais. Nessa aventura cada vez mais misteriosa, os três serão forçados a se unir para solucionar a situação e tentar sair ilesos.

“A inspiração para esse filme veio de dois lugares. Primeiro, eu sempre quis fazer algo no espaço misterioso. Eu amo filmes de mistério e misturas de gêneros, e eu queria fazer algo com detetives que não eram realmente os mais adequados para detectar“, disse Juel Taylor, que estreia como diretor neste longa.

Ava DuVernay se torna a primeira diretora negra a competir no Festival de Cinema de Veneza

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Foto: Getty Images.

Ava DuVernay fará história no Festival de Cinema de Veneza ao se tornar a primeira diretora negra a ter um filme selecionado para a competição do festival. A obra ‘Origin’ deverá competir pelo cobiçado Leão de Ouro, bem como pelas estatuetas de direção, atuação e roteiro.

‘Origin’, filme dirigido por DuVernay e com estreia marcada para setembro deste ano, será apresentado em disputa com outras quatro cineastas: Sofia Coppola com o filme “Priscilla”, Agnieszka Holland com “The Green Border”, Malgorzata Szumowska com “Woman Of” (co-dirigido com Michal Englert) e Fien Troch com “Holly”.

Imagem Getty images

DuVernay também se junta a Regina King (‘Uma Noite em Miami’, de 2020) como as únicas diretoras negras da história e terem filmes em exibição no Festival de Veneza. Em “Origin”, além de dirigir, DuVernay também é responsável pelo roteiro, adaptado do livro “Caste: The Origins of Our Discontents” de Isabel Wilkerson. O longa aborda o sistema racial da América sob a perspectiva de uma sociedade baseada em castas e apresenta um elenco estelar com Aunjanue Ellis-Taylor, Audra McDonald e Niecy Nash Betts.

“Origin” vai estrear no 80º Festival Internacional de Cinema de Veneza – que acontecerá em setembro. Até o momento, nenhum trailer do longa foi lançado.

Vai ter gente preta sim, na dramaturgia portuguesa

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Foto: Thalles Tramon

Texto: Reinaldo Calazans

O ator Vitor Britto, um dos protagonistas do espetáculo “O avesso da pele”, dará início a sua carreira internacional em novela portuguesa.

Vitor, nasceu no Rio de Janeiro, estuda teatro desde os 13 anos, e aos 23, decola sua linda carreira em novela na Europa. 

Ver gente preta nesse processo de crescimento e realização de sonhos, nos faz acreditar que existe uma potencialidade na cultura preta. Somos feitos de arte e para a arte. 

Foto: Thalles Tramon

O ator já fez vários trabalhos no teatro, entre eles estão a peça de 2010 – “Antes, durante e depois”, a de 2012 – “Fábrica dos sonhos” e em 2018 estreou na TV na novela “As aventuras de Poliana”, lá no SBT.

Seu último papel foi no recente espetáculo que fez muito sucesso “O Avesso da Pele”, peça que narra um romance com histórias de identidade racial.  Esse papel lhe rendeu uma indicação no prêmio APCA Associação de Críticos de Arte. 

Seu novo personagem será em uma novela que se chamará “Cacau”, lá de Portugal, com previsão de estreia no último trimestre de 2023.

A nossa arte atravessando fronteiras. Sucesso e vida longa. 

“Rainha Charlotte” entra no ranking das séries mais assistidas na história da Netflix

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Foto: Liam Daniel/Netflix

Oficialmente um dos maiores sucessos da Netflix!Rainha Charlotte: Uma História Bridgerton” entra no ranking e se torna a 10ª série, em língua inglesa, mais assistida na história da plataforma, diz o Deadline.

O spin-off da série “Bridgerton“, estrelado por India Amarteifio e Golda Rosheuvel, ambas atrizes como Rainha Charlotte em idades diferentes, acumula 80.3 milhões de horas reproduzidas, tirando do top 10 “Bem-Vindos à Vizinhança”.

Rainha Charlotte (Foto: Divulgação)

A duas temporadas de Bridgerton, com Regé-Jean Page e Simone Ashley, também estão no ranking como as séries mais assistidas. A primeira ocupa a quarta posição, e a segunda está em oitavo.

Apesar de Bridgerton trazer com naturalidade os relacionamentos inter-raciais e as pessoas negras pertencentes à alta sociedade, Rainha Charlotte mostra o seu casamento como o rei George foi importante para essas transformações sociais, além do amor poderoso entre eles. 

Também integram o elenco Arsema Thomas (Lady Agatha Danbury – jovem), Cyril Nri (Lord Herman Danbury), Adjoa Andoh (Lady Agatha Danbury – mais velha), Tunji Kasim (Adolphus), entre outros.

Cedella, filha do Bob Marley, é patrocinadora da seleção feminina da Jamaica e ajudou a salvar o time

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Foto: Reprodução

A Jamaica, primeiro país caribenho a participar de uma Copa do Mundo Feminina em 2019, é uma das adversárias do Brasil na edição deste ano, que acontece na Austrália e Nova Zelândia. A seleção jamaicana conta com o apoio da embaixadora e patrocinadora Cedella, filha do Bob Marley, que ajudou o time a não ser dissolvido.

A história de Cedella Marley e a seleção jamaicana teve início em 2008, quando a Federação Jamaicana de Futebol (JFF) encerrou as atividades do time por falta de recursos. Em 2014, seu filho chegou da escola com um folheto que dizia “Apoie as Reggae Girlz”, quando a JFF estava tentando reiniciar o programa. “Eu li e pensei: ‘peraí, a Jamaica tem um time de futebol feminino’? De onde veio isso?”, disse Marley em uma entrevista para a CNN Sports.

Na manhã seguinte, Cedella Marley começou a se mobilizar e entrou em contato com a federação para saber do que precisavam, mas as necessidades eram muitas. Então ela e seus irmãos gravaram a música “Strike Hard”, onde todo dinheiro seria para a seleção. Marley também montou uma campanha online para arrecadar dinheiro e se tornou embaixadora e patrocinadora oficial junto com a Bob Marley Foundation. No ano, elas conseguiram US$ 300 mil e desde então Cedella vem atuando ativamente para ajudar o time.

Mesmo com o apoio de Marley e das arrecadações, a seleção acabou se dissolvendo novamente em 2016. Mas com muito esforço conseguiram se reerguer novamente e a Jamaica se tornou o primeiro país caribenho a se classificar para uma Copa do Mundo Feminina em 2019.

“Durante muito tempo, foi dito a essas meninas que as mulheres nos esportes, especialmente no futebol da Jamaica, não eram assim tão importantes”, disse Marley. “Ninguém queria negociar acordos de marca conosco porque é a equipe feminina, mas é engraçado ver agora como tudo mudou drasticamente, não só para nossas mulheres, mas em todo o mundo… e isso me empolga muito”, complementou.

O amor de Cedella Marley por futebol vem de berço. Seu pai, Bob Marley, lenda do reggae, era assumidamente apaixonado por futebol e passou esse amor para os filhos. “Eu cresci vendo ele jogar, e também via meus irmãos, Ziggy e Steve. Eles também cresceram jogando futebol, e era algo que eu adorava. Adoro chutar uma bola e era muito competitiva quando meus irmãos me desafiavam”, relembrou Marley.

Ela também relembrou que já chegou a ganhar conselhos de futebol de Pelé, considerado o maior jogador da história. Ele disse para ela que “a bola é redonda e sempre bata o pênalti”. “Então, tudo para mim era pênalti. Eu pensava: ‘vou só mirar o gol’, e esse amor é algo que está no meu DNA. E não trocaria isso por nada neste mundo”, contou à CNN. 

O próximo jogo da Seleção da Jamaica é no próximo sábado (29), contra o Panamá, às 9h30. A seleção também enfrenta o Brasil na próxima quarta-feira (02), às 7h.

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