Acabou o segredo! A atriz Jennifer Hudson, 42, assumiu publicamente o seu relacionamento com o rapper Common, 51. Os boatos de que os dois estavam juntos duravam desde 2022, e antes de confirmar a relação, eles foram vistos de mãos dadas dois dias antes, enquanto assistiam a uma apresentação de jazz no teatro Joe’s Pub, em Nova York.
“Estou muito feliz, sim, senhora”, disse a estrela do filme “Respect” a Gayle King no “CBS Mornings” nesta semana. Ela ainda afirmou que o seu status de relacionamento é “mais sofisticado do que animado”.
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O co-apresentador Nate Burleson, também perguntou se o romance não era uma “complicação”, e ela disse que não: “Definitivamente não é uma complicação”.
Os rumores de um romance começaram em fevereiro de 2022, após serem flagrados em Chicago, na cidade natal de Hudson. Três meses depois, os dois foram anunciados como estrelas do próximo filme “Breathe”.
Desde então, eles já foram vistos juntos em diversos passeios, incluindo uma viagem para Londres em 4 de julho, mas eles continuam a não falarem a respeito.
A atriz Keke Palmer entrou com um pedido de ordem de restrição contra o ex-namorado, Darius Jackson, por violência doméstica e solicitou a custódia exclusiva de seu filho Leodis, de 8 meses. Segundo documentos obtidos pela revista People, o pedido foi feito na quinta-feira, 9, em Los Angeles.
De acordo com informações contidas no processo, a triz alega que “Darius invadiu minha casa sem meu conhecimento ou consentimento, me ameaçou e depois me atacou fisicamente – atacando meu pescoço, me golpeando, me jogando sobre o sofá e roubando meu dinheiro e telefone quando eu disse a ele que iria ligar para a polícia.”.
Ela também anexou ao processo, iniciado no Tribunal Superior da Califórnia, capturas de tela que seriam das câmeras de segurança de sua casa e mostram um homem partindo para cima de uma mulher sobre um sofá. A atriz alega que Darius teria abusado física e emocionalmente dela ao longo de dois anos.
Também existem registros de agressões de fevereiro de 2022: “imagens de segurança doméstica [de] 13 de fevereiro de 2022, quando o corpo de Darius me jogou na escada pelo pescoço”.
Keke Palmer também denuncia que o ex aplicou: “muitos casos de violência física, incluindo golpes e agarramentos pelo pescoço, descrições de Darius destruindo minha propriedade pessoal, incluindo diários e óculos graduados, jogando meus pertences na rua, jogando as chaves do meu carro para me impedir de ir embora, de me bater na frente de nosso filho, de cuspir palavrões sobre mim para nosso filho, de ameaçar se matar com uma arma se eu o deixasse, de assédio e de outros abusos físicos e emocionais.”
Sobre o incidente ocorrido no último domingo, ela conta que Darius Jackson havia ido à sua casa buscar o filho para levá-lo a um jogo de futebol, mas a criança não estava em casa porque tinha saído com a irmã de Keke Palmer para visitar a família. Foi então que os pais de Leodis se desentenderam e Jackson teria agredido a atriz.
“O abuso durante nosso relacionamento não foi apenas físico, mas emocional e manipulador”, denunciou a atriz no pedido de restrição. “Darius adoraria me bombardear e me fazer sentir como se eu fosse a mulher mais importante do mundo, apenas para ficar extremamente distante e frio por causa de um insulto percebido contra ele. Se estivéssemos em uma festa ou evento, e eu falasse com uma pessoa por muito tempo ou olhava para alguém de “de certa maneira”, ele saía furioso – me dizendo que eu era uma ‘vagabunda’ e uma ‘prostituta’, me acusando de traí-lo e que eu não o amava. Darius tinha um jeito de me iluminar para me fazer sentir como se estivesse fazendo algo errado, mesmo que não estivesse.”
“É preciso dar oportunidade e espaço para os jovens de periferia”, diz o modelo Carlos Cruz ao lançar o projeto ‘Periferia do Futuro’ na cidade de Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, na Bahia, com cursos gratuitos de moda, fotografia, tranças, costura, maquiagem, e apoio a uma escola de futebol.
No Instagram, Carlos também diz que tem a responsabilidade de “trazer grandes nomes da moda nacional para incentivar os nossos jovens a fugir da grande violência que acomete o nosso estado”.
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O projeto presidido e idealizado pelo modelo, faz parte da campanha ‘Novembro Negro’, uma iniciativa da Prefeitura de Lauro de Freitas, por meio da Secretaria Municipal de Políticas Afirmativas, Direitos Humanos e Promoção da Igualdade Racial, que foi lançada oficialmente na segunda-feira (6). No evento, também houve um desfile inclusivo, com modelos usando peças da Madame Nalwango.
“As periferias são grandes pólo de revelação de talentos, de uma potência econômica que não existe igual, de um povo com a cultura abençoada e que muita das vezes não tem oportunidade de acesso à educação”, destacou o modelo nas redes sociais em celebração por realizar o sonho do projeto.
Após 118 dias, chegou ao fim a greve dos atores de Hollywood. A SAG-AFTRA, entidade que representa os artistas nos Estados Unidos, anunciou nesta última noite de quarta-feira (8) que chegou a um acordo com os grandes estúdios. “Alcançamos um acordo de escopo extraordinário que inclui aumentos de remuneração mínima ‘acima do padrão’, disposições sem precedentes para consentimento e compensação que protegerão os membros da ameaça da inteligência artificial, e pela primeira vez estabelece um bônus de participação em streaming“, declarou a SAG-AFTRA em nota.
Praticamente todas as produções, como séries e filmes, estavam paradas por conta da greve, a exemplo de ‘Abott Elementary’. A estreia da 3ª temporada da obra precisou ser adiada. Nesta quinta-feira, a criadora e estrela da obra, Quinta Brunson, reagiu ao fim da greve e declarou que as gravações da nova temporada começarão ‘muito em breve’.
Além dos atores, os roteiristas em Hollywood também estavam em greve, mas voltaram ao trabalho durante o último mês. Em julho, a roteirista e comediante Brittani Nichols, 35, defensora da greve em conjunta dos roteiristas e atores, em Los Angeles, relatou a preocupação com o futuro da profissão para pessoas negras.
“Se não ganharmos isso, não será mais um trabalho que muitas pessoas possam ter”, desabafou uma das roteiristas da série ‘Abbott Elementary‘, para a Essence. Com a produção pausada, Brittani já havia informado que dependendo do tempo que durasse a greve, a nova temporada poderia atrasar e afetar a quantidade de episódios lançados.
Esta foi a primeira vez em 60 anos desde que roteiristas e atores entraram em greve conjunta. Entre as demandas dos roteiristas e atores, estavam reivindicações por remuneração ajustada pela inflação, pagamentos por ganhos residuais (como reprises ou obras destinadas a novas plataformas de streaming) e a solicitação de encomendas de séries com temporadas mais curtas, além da regulação da inteligência artificial.
No Brasil, os episódios de ‘Abott Elementary’ estão disponíveis no Star+.
Na terça-feira, 7, o site TMZ noticiou que o ator Kel Mitchel, astro da série “Kenan & Kell” havia sido internado às pressas , em Los Angeles, nos Estados Unidos, após passar mal. Na noite de quarta, 8, Kel fez uma publicação nas redes sociais onde afirmou ter passado por um “período genuinamente assustador” e agradeceu as mensagens de apoio que recebeu.
Em seu Instagram, Mitchell escreveu: “Grato pela enxurrada de orações e vibrações positivas que me cercaram durante um período genuinamente assustador. Esse susto foi real, mas o apoio também” destacou ele ao lembrar as mensagens que recebeu.
“Com a graça de Deus e a habilidade da equipe médica, estou agora no caminho da recuperação em casa, abraçado pelo amor da minha família”, finalizou sem dar detalhes sobre o que motivou a hospitalização.
Capa de novembro da revista Vogue dos Estados Unidos, Nicki Minaj deu uma entrevista sincera sobre a letra de “Last Time I Saw You”, faixa que integra o quinto álbum da carreira da rapper, chamado Pink Friday 2, que tem lançamento previsto para o o dia 8 de dezembro, quando a artista completa 41 anos.
Foto: Norman Jean Roy/Vogue Magazine
Diferente do que as pessoas estão acostumadas a ver, na faixa ela traz um tom melancólico e afirma “É uma música sobre culpa”. “E não acho que as pessoas façam muita música sobre a experiência da culpa. Mas se você conversar com qualquer ser humano na Terra sobre isso, eles saberão exatamente o que você quer dizer. Aquele sentimento de ‘eu gostaria de ter’, explicou ela em entrevista para a Vogue.
Ela também afirma que no novo álbum volta aos tempos do trabalho que a alçou à fama, o “Pink Friday”, lançado em 2010. “Para este álbum, voltei ao antigo plano de jogo”. Ao lembrar durante a entrevista, dos versos empoderadores que escreveu, como “Estou lutando pelas garotas que nunca pensaram que poderiam vencer”, a cantora reflete: “A ideia de que dizer algo assim poderia dar esperança às pessoas – essa perspectiva otimista é algo de que acho que me afastei”.
A entrevista aconteceu enquanto Nicki Minaj estava no estúdio, gravando as faixas de seu novo trabalho. Para a publicação, a rapper falou sobre como a fama trouxe uma nova percepção sobre si e sobre como as pessoas pensam sobre ela: “Há uma liberdade que você tem ao seu redor quando você está no seu melhor, quando você está fazendo suas coisas no seu auge. Há uma leveza no ar. Você está feliz mesmo se estiver escrevendo uma música triste. Mas quando você começa a saber que está sendo julgado, não existe mais aquele espírito livre. Pessoas que se destacam em alguma coisa fazem com que pareça fácil, mas também lidam com muito medo de decepcionar as pessoas e de decepcionar a si mesmas. Depois de fazer isso, é como se tudo o que você dissesse pudesse ser usado contra você. É como quando você é preso – é literalmente assim que é ser famoso. Você deixa de ter essa natureza divertida e curiosa, rindo e brincando, e percebe que nem todo mundo entende o seu senso de humor, nem todo mundo gosta de você. E eles descobrirão como dar um toque negativo a tudo o que você fizer. Isso dói.”
Foto: Norman Jean Roy/Vogue Magazine
A cantora abriu o coração ao falar sobre a relação que mantêm com o marido Kenneth Petty, que conheceu quando estava no ensino médio. “Como conheço meu marido há muito tempo, há uma facilidade que temos um com o outro”, explica ela. “Nós fazemos um ao outro rir. Somos bobos. E estamos sempre relembrando alguma história antiga. Se fosse um cara que eu conhecesse como Nicki Minaj, acho que sentiria que eles gostaram de mim porque sou Nicki Minaj, e se eu não me parecer com Nicki Minaj todos os dias? E isso, combinado com a gravidez, provavelmente teria me deixado louca.”
Foto: Norman Jean Roy/Vogue Magazine
Além disso, Nicki falou abertamente sobre a maternidade e os anseios sobre se tornar mãe e viver apenas para isso. Ela deu à luz ao primeiro filho, a quem chama de “Papa Bear”, em setembro de 2020. A cantora afirmou que achava que quando fosse mãe, perderia a vontade de fazer música: “Eu sempre dizia às pessoas: ‘Olha, quando eu tiver um filho, vou preparar todas as refeições para ele e fazer biscoitos todos os dias’. Talvez inconscientemente eu esperasse que meu foco fosse apenas ser mãe, e ansiava por essa ideia. Foi um alívio. Mas o que acontece é que você descobre que precisa trabalhar.”.
Ao lembrar das dificuldades no início da vida como mãe, Nicki falou sobre a culpa que sentia e lembrou da história que uma senhora contou, sobre ter percebido que era uma mãe perfeita, mas que sua autoestima vinha das conquistas dos filhos, depois essa senhora começou a estudar e trabalhar e sentiu culpa por isso. Ao refletir sobre isso, Nicki disse que pensou: “Bem, se vou sentir a culpa da mãe de qualquer maneira, posso muito bem continuar fazendo a única coisa que sei fazer, que é fazer música”.
“Revolta há revoada de pássaros sussurro, sussurro: ‘é amanhã, é amanhã. Mahin falou, é amanha’
Com trechos do poema da escritora Miriam Alves, construo a imagem que traduz o espetáculo teatral “Luiza Mahin… Eu ainda continuo aqui”. O texto denso da peça foi escrito por Márcia Santos.
Quando assistimos o trabalho do grupo Quintal das Artes – Cultura e Entretenimento (RJ) percebemos o esforço em resgatar a imagem mítica e libertadora de Luiza Mahin sob uma perspectiva de ser mãe, com atrizes que desempenham com muito brilho: Cyda Moreno, Marcia Santos, Tais Alves, Márcia do Valle e o jovem Jonathan Fontella.
O espetáculo tem música e efeitos sonoros conduzidos por Regina Café que são dignos de destaque pela beleza e delicadeza.
Foto: Cris Granatto
Luiza Mahin é lembrada na cultura negra brasileira como exemplo de resistência e determinação, sendo homenageada em músicas, poemas e na literatura de cordel. Em 2002, sua história foi retratada pelo Bloco Afro Ilê Aiyê. Foi inscrita no Panteão da Pátria dos Heróis Nacionais.
Na carta escrita por seu filho Luiz Gama a Lúcio Mendonça (1880) ele diz que Luiza Mahin recusou o batismo cristão. Pagã, uma quitandeira de espírito livre e rebelde, envolvida na Revolta dos Malês de 1835 e da Sabinada de 1837 na Bahia.
A atriz Cyda Moreno, que representa Luiza Mahin, é o elo entre as dores e vitórias da ancestralidade e o duro e tenebroso mundo contemporâneo. Luiza teve o seu filho, Luiz Gama, vendido como escravo, aos 10 anos de idade, pelo próprio pai, por uma dívida de jogo. Uma dor de perder um filho, o mesmo luto de mães que têm o seu filho assassinado. Há um grito de impotência e incapacidade sobre-humana de ser mãe e não conseguir pressentir a desgraça que pode se abater sobre a juventude negra.
Foto: Claudia Ribeiro
A dramaturgia realizada por estas mulheres negras traz um forte discurso contra o papel do Estado, das forças policiais e a insensibilidade dos políticos que ignoram sistematicamente as estatísticas de dor e sofrimento dessas mães negras que vêm desde Luiza Mahin até os nossos dias.
O espetáculo traz as vozes das mães enlutadas, revoltadas, com muita vontade de continuar vivendo, alertando e chamando atenção sobre a necessidade de as ouvirmos. São milhares que todos os dias choram e encontraram na peça um canal de expressão.
Há espetáculos que precisam ser vistos por conta dos atores, da força do texto, pelos efeitos sonoros. Ele precisa ser visto e revisto por muita gente. A peça está sendo representada no teatro do Sesc de Santo André, na Grande ABC em São Paulo. Um espaço nobre e belo que pode acolher muitas mães e jovens.
Serviço
Luiza Mahin… Eu Ainda Continuo Aqui
De 3 a 24/11, sextas, das 20h às 21h De 4 a 25/11, sábados, das 19h às 20h Teatro Sesc Santo André Não recomendado para menores de 14 anos – Autoclassificação Ingresso – R$40,00 / R$20,00 / R$12,00 (Clique aqui!)
Na noite do dia 4 de novembro, um jantar organizado no contexto do Festival Liberatum, em Salvador, homenageou a atriz norte-americana, Angela Bassett, e a professora Ivete Sacramento. Ivete, que é a atual Secretária Municipal da Reparação de Salvador, também ficou conhecida por ser a primeira reitora negra do Brasil.
A homenagem, mais que merecida, relembrou os feitos de Ivete Sacramento, que se tornou uma grande referência para o debate sobre a promoção da igualdade racial e para o protagonismo negro no país. Ela foi a primeira reitora negra de uma universidade pública no Brasil, ocupando o cargo na Universidade do Estado da Bahia (UNEB) entre os anos de 1998 e 2005.
Foi Ivete a responsável por implantar o sistema de cotas raciais na universidade, em 2002. A UNEB foi a segunda universidade pública do país a adotar a política de ações afirmativas e a primeira do sistema público da região Nordeste a implantar as ações afirmativas que reservaram 40% das vagas para negros e 5% para indígenas no processo seletivo. Um modelo que se tornou referência para o país e que colhe resultados até hoje, em 2022, 73% dos alunos da universidade eram negros.
Entre os feitos durante sua gestão na UNEB, Ivete aumentou de 46 para 89 o número de cursos oferecidos e criou Programa Intensivo de Graduação de Docentes, que oferece qualificação para professores da rede estadual. Também permitiu que a universidade oferecesse cursos de extensão e alfabetização para jovens e adultos na universidade.
Aos 64 anos, Theresa Kachindamoto, chefe da tribo Ngoni do distrito de Dedza, na região central do Malawi, promoveu uma verdadeira transformação ao pôr fim ao histórico de casamentos infantis na região. Desde que assumiu a liderança da tribo, que abrange mais de 900 mil pessoas, em 2015, Theresa já organizou o término de 1000 casamentos envolvendo crianças.
O Malawi ainda enfrenta um grande problema com o casamento infantil. Jovens com até 12 anos se casam por tradição ou pobreza. Os números locais revelam que 47% das mulheres se casam antes dos 18 anos, colocando em risco o direito à educação, pois as crianças e adolescentes são forçadas a abandonar a escola para desempenhar trabalhos domésticos.
Theresa Kachindamoto. Foto: Reprodução.
Desde que começou a promover o fim do casamento infantil no Malawi, Theresa, que também é a primeira mulher a ocupar o posto de líder, passou a desafiar séculos de tradição, mudando costumes profundamente enraizados, com o objetivo de proteger as mulheres da nova geração. Sua estratégia para acabar com o casamento infantil envolve a sensibilização para a educação das crianças, especialmente das adolescentes.
Para garantir a continuidade do processo , Theresa também mantém extensas conversas com pais que já tinham casado as suas filhas ou planeavam fazê-lo. Além disso, por meio de doações, ela realizou verificações regulares nas escolas para garantir que todas as meninas frequentavam as aulas. Por último, Theresa também destaca com frequência histórias e conquistas de mulheres Inkosi bem-sucedidas, que conquistaram sucesso pessoal e profissional graças à educação.
Durante o mês de novembro, os Museus Casa Guilherme de Almeida e Casa Mário de Andrade estão com programações especiais e gratuitas em homenagem ao Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro. Os eventos incluem um encontro que busca discutir a produção cultural da diáspora africana, abordando como a negritude é retratada por museus, além disso, as instituições realizarão oficinas e grupos de estudos voltados para dialogar sobre a importância da igualdade racial em diferentes esferas da sociedade.
O encontro chamado “Representações da negritude em museus”, que vai refletir sobre como a negritude é retratada em museus, acontece no dia 16 de novembro, na Casa Guilherme de Almeida, e será conduzido pelo professor e artista visual Claudinei Roberto da Silva e deve abordar as formas de colecionar, contextualizar e expor a produção artística e cultural da diáspora africana.
No dia 12 de novembro, o Núcleo Ação Educativa do museu fará uma oficina voltada para a reflexão sobre a história e o significado dos balangandãs. A Tarde de confecção de Balangandãs será ministrada pela educadora Debora Paneque Nogueira, das 14h às 17h. Durante a oficina, os participantes poderão criar seu próprio balangandã de modo lúdico, que são objetos de metal em forma de figa, fruto, animal, entre outras, usados inicialmente como adorno por mulheres negras escravizadas na Bahia.
As atividades no Museu Casa Mário de Andrade, começam nessa quarta-feira, 8, com o músico e historiador Salloma Salomão vai apresentar sua pesquisa sobre as culturas musicais afro-paulistanas estudadas por Mário de Andrade entre 1930 e 1940. A atividade está programada para começar às 19h e vai até às 20h30.
As pesquisadoras da área de Letras/Literatura Bianca Gois, Fernanda Miranda, Ligia Fonseca e Oluwa Seyi estarão no museu nos dias 9, 16 e 23 de novembro, para discutir as relações de Mário de Andrade com a questão racial. Os encontros se desenvolvem a partir de correspondências, da rapsódia Macunaíma e da obra da escritora negra Ruth Guimarães, que teve contato com Mário e, assim como ele, usou a pesquisa folclórica como meio para a criação literária.
Os encontros acontecem das 19h às 21h e devem abordar os seguintes temas: Correspondências inéditas do africanista Mário de Andrade: Roger Bastide e o intelectual negro Fernando Góes; O capítulo “Macumba”, de Macunaíma, e a perspectiva marioandradina acerca da religiosidade afro-ameríndia; e Pontos de contato entre Mário de Andrade e Ruth Guimarães.
Já no dia 24 de novembro, das 19h às 20h30, o público terá a oportunidade de participar da conversa Acerca de Solano Trindade, com o poeta, ator e músico Liberto Solano Trindade, filho de Solano (1908-1974). Liberto compartilhará memórias sobre a obra e vida de seu pai, que foi poeta e atuante do Movimento Negro Brasileiro.