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Flávio Dino se manifesta após ser indicado por Lula ao STF: “prova de reconhecimento profissional”

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Foto: Ricardo Stuckert.

O presidente Lula indicou, nesta segunda-feira (27) o ministro da Justiça, Flávio Dino, para ocupar o cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal. Dino, que vai ocupar a vaga da ministra Rosa Weber, utilizou as redes sociais para se manifestar. “O presidente Lula me honra imensamente com a indicação para Ministro do STF. Agradeço mais essa prova de reconhecimento profissional e confiança na minha dedicação à nossa Nação. Doravante irei dialogar em busca do honroso apoio dos colegas senadores e senadoras. Sou grato pelas orações e pelas manifestações de carinho e solidariedade“, declarou.

Flávio Dino possui Mestrado em Direito Público pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e lecionou na Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UNB), de 2002 a 2006. Na magistratura, o profissional foi juiz federal por 12 anos. Exerceu os cargos de secretário geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), foi presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e assessor da presidência do Supremo Tribunal Federal (STF). Atualmente, Dino também atua como Ministro da Justiça e Segurança Pública.

A indicação de Dino, feita por Lula, contrariou a articulação do movimento negro em prol da indicação de uma mulher negra para o Supremo Tribunal Federal (STF).  Nenhuma mulher negra teve a oportunidade de ocupar uma das onze cadeiras do tribunal, apesar desse grupo representar aproximadamente 28% da população brasileira. De todos cento e sessenta e oito ministros que já integraram a corte, somente quatro eram negros. Todos eles, homens e só três mulheres chegaram ao posto de ministra e todas elas brancas.

Familiares de Ana Clara Benevides participam do último show de Taylor Swift no Brasil

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Foto: Reprodução

Os familiares da jovem Ana Clara Benevides, que faleceu após passar mal durante um show da cantora Taylor Swift, realizado no Rio de Janeiro, no dia 17 de novembro, estiveram presentes na última apresentação da cantora norte-americana no Brasil, que aconteceu em São Paulo no Allianz Parque, no último domingo, 26.

Além de José Weiny Machado, pai da jovem, a amiga que acompanhava Ana Clara durante o show no Rio, Daniele Menin, também compareceu ao show. Um foto compartilhada pelo jornalista José Norberto Flesch, mostra que os amigos e familiares se encontraram com a cantora em um camarote e tiraram uma foto com a artista.

Ainda não se sabe quem fez o convite, mas a ida da família acontece dias após Swift e a TF4, empresa que organizou o evento, receberem críticas por não terem se manifestado ou prestado apoio à família imediatamente após a morte da jovem de 23 anos.

“Infelizmente, a gente está arcando com tudo. E a minha filha ainda não chegou”, contou Adriana Benevides, mãe de Ana Clara Benevides, em entrevista para o Fantástico, na TV Globo, no dia 19 de novembro, ao falar sobre os esforços feitos pelos familiares para arcar com os custos do translado do corpo da filha para o Mato Grosso do Sul. Ela não foi vista durante o show do último domingo.

A família da jovem recebeu ajuda dos fãs de Taylor Swift, que fizeram uma vaquinha para arrecadar dinheiro para que o corpo de Ana Clara fosse levado até a cidade onde mora a família da jovem e o sepultamento fosse feito.

Relembre o caso

Um dia após a morte de Ana Clara Benevides, o ministro da justiça, Flávio Dino, anunciou novas medidas para que o público possa levar água a shows e espetáculos. No dia 18 de novembro, Dino afirmou nas redes sociais, que a Secretaria do Consumidor iria editar uma portaria que determinaria que eventos e espetáculos não poderão impedir a entrada de garrafas de água de uso pessoal “em material adequado”. O ministro afirmou também que tomaria providências “quanto às denúncias de vedação ou ausência de disponibilidade de ÁGUA para os consumidores que foram ou irão a shows durante essa imensa onda de calor que o Brasil atravessa”.

No contexto da morte de Ana Clara, o Rio de Janeiro passava por uma das mais fortes ondas de calor. O show acontecia no estádio Nilton Santos, conhecido como Engenhão, no Rio de Janeiro. A jovem que morava em Rondonópolis, Mato Grosso do Sul, desmaiou na segunda música, de acordo com o relato da amiga Daniele Melin, que a acompanhava: “Na segunda música ela simplesmente desmaiou. Aí tiramos ela com ajuda dos seguranças e corremos pro postinho de apoio no estádio, e lá eles atenderam ela, e encaminharam pra ambulância”, disse.

Ana Clara foi encaminhada para o Hospital Salgado Filho, no Méier, mas sofreu uma parada cardiorrespiratória e morreu. Mais de mil pessoas que foram ao show da artista passaram mal por causa do calor. Segundo matéria do jornal Valor Econômico, pessoas que foram ao show reclamaram que além de proibir a entrada com garrafas de água, havia escassez do recurso no evento.

Lula indica o Ministro da Justiça, Flávio Dino, para o STF; Anúncio deve ser oficializado nesta segunda, 27

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Contrariando a articulação do movimento negro em prol da indicação de uma mulher negra para o Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Lula indicou o ministro da Justiça, Flávio Dino, para ocupar uma cadeira na corte, de acordo com informações divulgadas pelo jornal Filha de S. Paulo. Lula também deve nomear Paulo Gonet para comandar a Procuradoria Geral da República. O anúncio deve ser realizado pelo presidente na manhã desta segunda, 27, antes do embarque para a Arábia Saudita.

De acordo com o jornal paulista, o presidente e seus aliados confirmaram a escolha de Dino ainda no domingo, 26. O grupo acredita que antes do recesso parlamentar, programado para começar no dia 23 de dezembro, o Senado deve aprovar os nomes indicados.

Flávio Dino vai ocupar a vaga da ministra Rosa Weber, que se aposentou no mês de outubro. No final de setembro, um ato foi realizado em Brasília após o presidente da república dizer que cor e gênero não seriam critérios para indicar nome ao STF no início da semana. A manifestação fazia parte da Campanha “Em Defesa de uma Ministra Negra no STF e por mais juristas negras e negros nos espaços do judiciário brasileiro”, organizada pela Coalizão Negra por Direitos, que reuniu 292 movimentos negros e antirracistas de todo país.

Após ataque a faca, Derek Chauvin, ex-policial que matou George Floyd, está ‘estável’, afirma polícia

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Foto: Reprodução/AP

Na última sexta-feira, 24, o ex-policial Derek Chauvin, condenado há mais de 20 anos pelo assassinato de George Floyd, nos Estados Unidos, foi esfaqueado na prisão onde cumpre a pena. As primeiras informações sobre o caso davam conta que ele estava em ‘estado grave’, mas segundo informações publicadas na tarde deste domingo pela revista People, Chauvin está ‘em condição estável’.

Derek Chauvin foi atacado a facadas na sexta-feira dentro da prisão federal do Arizona, a unidade é considerada de segurança média. Ainda não se sabem as circunstâncias em que o ataque teria ocorrido, mas o chefe da polícia de Minneapolis, Brian O’Hara, e um porta-voz do gabinete do procurador-geral do estado, Keith Ellison, disseram à People que o ex-policial está se recuperando e que “espera-se que sobreviva”.

Pouco horas após o ataque, uma fonte havia dito à Associated Press que Chauvin estava gravemente ferido. Ele cumpre a pena de 22 anos por homicídio e por violar os direitos civis de George Floyd, ao manter o joelho pressionado no pescoço do homem negro por 9 minutos em uma cena cruel que ganhou destaque no mundo inteiro em maio de 2020.

A prisão de segurança média onde o ex-policial de 47 anos cumpre pena recebe presos que eram informantes, pessoas condenadas por crimes sexuais, ex-membros de gangues e ex-funcionários da lei, entre outros. Derek Chauvin negociou um acordo que o levou a cumprir parte de sua pena em uma prisão federal, a pedido de seus advogados, que consideraram a unidade federal mais segura que a estadual.

Salvador Capital Afro celebra ancestralidade com desfile de blocos Afro e afoxés

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Foto: Luan Teles

Com um desfile que reuniu blocos afro e de afoxé que fizeram um cortejo até a Praça Castro Alves, em Salvador, na Bahia, o evento Salvador Capital Afro celebrou a ancestralidade negra na capital baiana no último sábado, 25. Passaram pelas ruas do Centro histórico da cidade blocos tradicionais e reconhecidos no país inteiro, como Ilê Aiyê, Olodum, Filhos de Ganhdy, Didá, A Mulherada, Cortejo Afro, Ara Ketu, Bloco da Capoeira com Tonho Matéria, Filhas de Ganhdy, Malê Debalê e Muzenza.

Realizado pela Secretaria de Cultura e Turismo de Salvador (Secult), o desfile celebra a herança africana na capital com a maior população negra fora da África. Iniciando o desfile, as Filhas de Ganhdy foram acompanhadas por um cortejo de cem baianas, que saíram do Memorial das Baianas até a Castro Alves e fizeram uma lavagem da praça. Os filhos de Gandhy vieram logo atrás e se encontraram com o trio do Cortejo Afro na Castro Alves, onde cantaram juntos músicas em homenagem ao bloco afoxé.

“Esse é o primeiro ano de um evento que será calendarizado em Salvador. Encontros históricos e inéditos, como o Olodum e o Ilê Aiyê, e a beleza de todos os outros blocos Afro e afoxés acontecendo no mês de novembro. A Prefeitura irá fazer do Desfile Salvador Capital Afro um carnaval único em que a celebração dos blocos Afro é o principal objetivo”, afirmou Pedro Tourinho, titular da Secult.

Os cortejos continuaram com os trios d’A Mulherada, do Bloco da Capoeira, e do tradicional Muzenza do Reggae se encontrando, ao por do sol, na Praça Castro Alves. O toque e o balé da Banda Didá adentrou o anoitecer, ao som de clássicos da música baiana, e se encontrou com o Malê Debalê. No início da noite, o samba reggae impulsionado por Neguinho do Samba, mostrou que o mundo negro é feito a partir de encontros. O Olodum desceu a Rua Chile para se encontrar com o Ilê Aiyê. Ao mesmo tempo, o axé do Ara Ketu chegou à Praça Castro Alves, em um encontro das três blocos.

A professora Ivete Sacramento, secretaria da Reparação de Salvador, afirma que o desfile é uma oportunidade de mostrar ao mundo algo que é único de Salvador, os blocos Afro. “No Carnaval, não dá para perceber a grandiosidade dos blocos Afro. Então, esse evento se torna uma mostra de toda a potência e raiz africana dos blocos. Você consegue perceber, em cada bloco Afro, a diferença no tocar, no dançar e bailar. Me sinto muito feliz em ver o resgate da cultura afro-brasileira que está sendo feito aqui no desfile”.

Gilsoney de Olveira, presidente do Gandhy, que completou 70 anos em 2023, destaca a importância do desfile enquanto um evento de fomento à cultura ancestral. “Essa valorização, na cidade mais negra fora da África, é fomentar e dar continuidade. É um momento novo, pois mostra para o mundo, para quem é da cidade e para o turista a força do afoxé e a felicidade dessa grande nação baiana”, destacou.

O Desfile Salvador Capital Afro encerrou com o After Batekoo. FreshPrince Da Bahia, Tia Carol, DJ Belle e Errari fecharam o grande encontro que reuniu blocos Afro e afoxés. O último evento do Novembro Salvador Capital Afro acontece neste domingo (26), na Caminhada do Samba.

Com quase três horas de duração, ‘Renaissance: A Film by Beyoncé’ estreia em Los Angeles

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Foto: Getty Images

A noite do último sábado, 25, foi de mistério para uma estreia bastante esperada por fãs de Beyoncé no mundo inteiro. ‘Renaissance: A Film by Beyoncé’ teve sua première realizada no Samuel Goldwyn Theatre em Beverly Hills, mas os convidados só souberam a localização do evento menos de 24 horas do início e a própria Beyoncé não passou pelo ‘tapete cromado’, a diva pop surgiu no palco minutos antes do filme de quase três horas de duração começar.

A première do filme, que estreia oficialmente nos cinemas no dia 1 de dezembro, teve convidados famosos como Tyler Perry, Ava DuVernay, Lizzo, a amiga responsável pelo spoiler sobre o suposto show no Brasil, Issa Rae, além de Janelle Monáe, as companheiras de Destiny’s Child, Kelly Rowland e Michelle Williams, além das integrantes mais antigas, LaTavia Roberson e LeToya Luckett. Chloe Bailey, Lupita Nyong’o, Gabrielle Union, Ava DuVernay e os pais da cantora Tina e Mathew Knowles também passaram pelo tapete vermelho para prestigiar o trabalho da filha.

Segundo informações publicadas pelo The Hollywood Reporter, ‘Renaissance: A Film by Beyoncé’: “Apresenta imagens dos bastidores, bem como performances de Beyoncé no palco – documentando-a desde a abertura da turnê em Estocolmo, na Suécia, até o final em Kansas City, Missouri – e é produzido pela Parkwood Entertainment da cantora”. O filme também traz momentos de Bey com a família e amigos.

Em uma publicação compartilhadas pelo portal Deadline, o filme destaca o processo de preparação da artista e sua equipe para levar a turnê de Renaissance ao público, revelando que a cantora iniciou os ensaios para seu show apenas um mês depois de passar por uma cirurgia no joelho.

O New York Times revelou que a participação de sua filha Blue Ivy, de 11 anos, deveria acontecer apenas uma única vez. “Ela me disse que estava pronta para se apresentar e eu disse não”, disse Beyoncé no filme. A publicação ainda diz que “Beyoncé ficou consternada quando Blue Ivy leu comentários nas redes sociais que criticavam seus movimentos sem brilho. Mas sua mãe ficou emocionada porque, em vez de desistir, ela decidiu trabalhar e treinar ainda mais para futuras paradas”.

“Em um filme onde todos tratam Beyoncé como uma chefe ou uma deusa, Blue Ivy é uma presença divertida e irreverente: para esta menina de 11 anos, Beyoncé é apenas uma mãe”, descreveu o jornalista Kyle Buchanan em seu artigo.

Confira as imagens do ‘tapete cromado’:

Série documental que celebra os 80 anos de Benedita da Silva será lançada no Rio de Janeiro

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Foto: Reprodução

A deputada federal Benedita da Silva será tema da série documental “Benedita da Silva – Nossos passos vêm de longe”, que será lançada nesta segunda-feira, 27, no Rio de Janeiro. A produção independente encerra as comemorações do movimento “Essa voz que ecoa”, que celebra os 80 anos da parlamentar, completos em abril de 2022, com o lançamento exclusivo para convidados. Nos próximos dias, o documentário estará disponível no site da produção, responsável pela produção.

A série é dividida em cinco episódios que apresentam ao público detalhes marcantes da vida de Benedita da Silva, entre eles, o racismo se mostra um dos pontos centrais das histórias contadas por Benedita da Silva, seus familiares, assessores, ativistas e personalidades políticas, sobre as experiências vividas por ela, principalmente, durante a carreira política.

Idealizada pelos jornalistas e produtores Eduardo Bahia e George Pacífico, “Benedita da Silva – Nossos passos vêm de longe” traz histórias inéditas sobre a vida da primeira mulher a governar o Rio de Janeiro, com detalhes sobre os bastidores de fatos importantes da sua passagem pelo cargo. Além disso, a produção também traz histórias sobre a vida de Benedita no Morro do Chapéu Mangueira, onde iniciou a carreira política e o assassinato de Marielle Franco, que marcou a história política, principalmente de mulheres negras, no Brasil.

“A série tem como fio condutor a força da voz da Benedita. É uma voz que ecoa há mais de quarenta anos, denunciando a violência contra o povo preto das favelas do Rio de Janeiro e que ganhou destaque mundial. É uma produção que consegue mostrar o quanto a voz da Bene é atual e necessária nesses tempos tão difíceis no nosso país”, conta Eduardo Bahia.

George Pacífico, diretor da série, afirma que a obra tem como objetivo contribuir com os debates sobre o racismo e incentivar a participação de jovens negros nos espaços de poder. “Benedita tem uma história inspiradora e que precisa ser mais conhecida. O que fizemos foi apresentar alguns poucos momentos dessa trajetória para eles que sirvam de estímulo para todos que queiram compreender o processo histórico de silenciamento do povo preto”.

‘Da África aos EUA’: Série da Netflix mostra como a cozinha afro transformou a cultura e a sociedade norte-americana

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Foto: Netflix.

Estreou nessa semana a nova temporada da série documental ‘Da África aos EUA’, uma obra que explora como a cozinha afro-americana alimentou movimentos de justiça social, transformou comunidades e estimulou a criatividade cultural nos EUA de forma poderosa e duradoura.

‘Da África aos EUA’. Foto: Netflix.

A produção é baseada em um livro escrito pela historiadora gastronômica Jessica B. Harris e segue o escritor gastronômico Stephen Satterfield enquanto ele viaja pelos Estados Unidos para se aprofundar nos hábitos alimentares negros tradicionais e nas maneiras como essas cozinhas estão intimamente interligadas com a cultura americana.

“Essas são histórias que não podem ser compreendidas nem mesmo lendo um livro didático”, diz o apresentador Satterfield. “Essa é uma forma mais gentil de educar os americanos sobre as contribuições dos negros para a comida e a história americanas”. Temos visto repetidamente na mídia e especialmente no setor de entretenimento, quando recursos são dados aos criadores negros para contarem suas próprias histórias, eles são extremamente bem-sucedidos. Vimos os resultados disso repetidamente em Hollywood. E espero que, no que diz respeito à mídia alimentar e ao espaço das viagens gastronômicas, isso mude a ideia sobre quem pode ser um anfitrião, bem como de que maneiras podemos contar histórias sobre comida“.

‘Da África aos EUA’. Foto: Netflix.

Todos 4 episódios de ‘Da África aos EUA’ já estão disponíveis na Netflix Brasil.

Djamila Ribeiro inaugura nova sede do espaço ‘Feminismos Plurais’ para ampliar atendimento a mulheres negras e de baixa renda

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Foto: Divulgação

Inaugurado em maio de 2022, o espaço ‘Feminismos Plurais’, liderado pela filósofa Djamila Ribeiro está prestes a ganhar uma nova sede. A partir do dia 5 de dezembro, o local passa a ocupar um edifício de quatro andares e deve ampliar o atendimento gratuito oferecido para mulheres em situação de vulnerabilidade social.

Após pouco mais de um ano e com 400 atendimentos realizados, entre apoio psicológicos, suporte jurídico, terapêutico, dentário, de educação e de desenvolvimento profissional, o espaço dirigido pelo empresário Maurício Rocha será instalado em um prédio de quatro andares localizado na Alameda Chibarás, em Moema, a 900 metros da estação de metrô, e promete ser um espaço acolhedor para mães e crianças.

“Com um espaço maior e totalmente acessível nós vamos ampliar os projetos, desafogar as listas de espera, em especial de atendimento psicológico e odontológico, além de poder pensar em novas ações”, comenta Djamila Ribeiro, presidente do Espaço.

A primeira sede do Espaço Feminismos Plurais ficava instalada em um sobrado cedido por Rocha, onde foram realizados lançamentos de livros, rodas de conversa e encontros feministas. A parceria com a Casa Rosângela Rigo, o primeiro equipamento público destinado ao acolhimento de mulheres em situação de violência doméstica em São Paulo, também teve papel primordial no sucesso do projeto.

O Fundo Johnnie Walker para mulheres empreendedoras também participou ativamente oferecendo formação profissional, aceleração financeira e apoio na gestão de negócios. Foram selecionadas uma maioria de mulheres negras, com renda familiar de até dois salários-mínimos, que passaram a contar com formação profissional em parceria com o Senac, aceleração financeira, auxílio na gestão empresarial. A formatura, prevista para janeiro de 2024, contará com exposição pública dos trabalhos desenvolvidos.

Explorando a moda afro diaspórica do AFROPUNK Bahia, Larissa Luz apresenta especial no GNT

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Foto: Tiago Rodriguez

A moda é um dos pilares do festival AFROPUNK, uma forma do público e artistas se expressarem, imprimirem sua identidade, atitude, comportamento e liberdade. Isso é o que inspirou o programa especial que a cantora, atriz e apresentadora Larissa Luz lidera no GNT na próxima segunda-feira (27), às 13h45. Na ocasião, a artista revela o processo criativo por trás dos looks dos artistas, criados especialmente para a versão brasileira do maior festival de cultura negra do mundo. 

O programa revela o bate-papo dela com nomes como Majur, Gaby Amarantos, Carlinhos Brown, Russo Passapusso, Dan Ferreira e Jéssica Ellen. A baiana, agenciada pela IDW Company – empresa que também é investidora do AFROPUNK no Brasil -, conversou ainda com o público do festival, desvendando a conexão entre representatividade e estilo.

“Eu amei ouvir as histórias pessoais das relações de cada pessoa com seus looks e sons! A conexão que a música que se ouve faz com o que se veste, a forma de cada um vestir o som. Começávamos falando de vestimenta e moda e no fim estávamos falando de histórias de vida. Tivemos conversas profundas, dicas de moda, beleza, indicações de profissionais, conversas com artistas, com o público do festival. Mergulhamos no AFROPUNK e na sua atração à parte: o público. Fomos no mundo particular de cada um e adentramos as nuances de vestir e viver o que se é”, antecipa Larissa.

O especial do GNT foi gravado durante a terceira edição do AFROPUNK Bahia, realizado nos últimos dias 18 e 19 de novembro, em Salvador. O evento, que levou cerca de 25 mil pessoas por dia para o Parque de Exposições da cidade, reuniu um line-up com nomes como Victoria Monét, IZA e Alcione.

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