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Estado de Oklahoma se recusa a discutir acordo com sobreviventes do Massacre de Tulsa, maior ataque racista dos EUA

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Foto: Polly Irungu / Reuters

O estado de Oklahoma, nos Estados Unidos, se posicionou contra um acordo com os sobreviventes que buscam reparações pelo violento Massacre de Tulsa, que aconteceu em 1921. A decisão foi tomada após uma apelação realizada pelos sobreviventes depois que um juiz do condado de Tulsa rejeitou o caso no mês de julho. A Suprema Corte de Oklahoma concordou em considerar o recurso apresentado pelos sobreviventes, e a divisão de litígios do procurador-geral estadual emitiu sua resposta na última segunda-feira, 14.

O massacre de Tulsa, também conhecido como o Massacre de Greenwood, foi um dos episódios mais violentos e perturbadores da história dos Estados Unidos. O distrito negro próspero de Greenwood que também é chamado de “Wall Street Negra” foi destruído por grupos racistas, resultando em centenas de mortes e na destruição completa da comunidade, que teve casas e comércios queimados, além de ter sido bombardeada por aviões. Atualmente, apenas três sobreviventes conhecidos desse terrível ataque estão vivos, todos com mais de 100 anos de idade: Lessie Benningfield Randle, Viola Fletcher e Hughes Van Ellis.

Esses sobreviventes entraram com um processo buscando reparação por parte da cidade, do estado e de outros responsáveis pela destruição de Greenwood. No entanto, vários outros demandantes originais, que são descendentes de sobreviventes, foram excluídos do caso pelo juiz do tribunal no ano passado.

O advogado dos sobreviventes, Damario Solomon-Simmons, lamentou a recusa do estado em negociar um acordo e afirmou: “Não é nenhuma surpresa que o estado, que participou de um massacre sem lei de cidadãos americanos, tenha se recusado a fazer um acordo”. Ele destacou que os sobreviventes do massacre são heróis e que Oklahoma teve mais de 100 anos para agir em benefício deles. “Os esforços do estado para confundir os sobreviventes vivos, encobrir a história e mudar as metas para todos que buscam justiça em Oklahoma nos colocam em perigo, e é por isso que precisamos que a Suprema Corte de Oklahoma aplique o estado de direito.”, disse.

A ação judicial foi movida com base na lei de incômodo público de Oklahoma, alegando que as consequências do massacre continuam a afetar a comunidade negra de Tulsa. Argumenta-se que a história de divisão e tensão racial da cidade é em parte resultado do massacre. No entanto, o estado contesta essa visão, afirmando que o pedido de alívio dos queixosos não foi devidamente delineado e que a maioria das alegações se baseia em fatos históricos conflitantes de mais de 100 anos atrás.

Na resposta ao recurso, o procurador-geral adjunto Kevin McClure afirma que a Guarda Nacional do estado foi ativada apenas para reprimir o distúrbio e deixou Tulsa depois que a missão foi cumprida. Já o processo movido pelos sobreviventes alega que membros da Guarda Nacional participaram do massacre, reunindo sistematicamente afro-americanos e “chegando ao ponto de matar aqueles que não deixaram suas casas”.

Os defensores das vítimas argumentam que a necessidade de justiça restaurativa permanece válida, especialmente considerando a presença dos sobreviventes e dos responsáveis até hoje.

Com Tyler Perry e Diddy em disputa bilionária, Paramount desiste de vender participação majoritária na BET

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Fotos: AB-DM e Axelle/Bauer-Griffin/FilmMagic

A Paramount Global desistiu de vender uma participação majoritária em seu BET Media Group, conjunto de plataformas de televisão dos Estados Unidos voltado para o público afro-americano, revelou o Wall Street Journal.

Foram cerca de meses de deliberações que atraiu magnatas como Diddy, Tyler Perry, 50 Cent, Kenya Barris, Shaquille O’Neal e Byron Allen na disputa pela marca.

O processo para encerrar a licitação para a unidade foi anunciado nesta quarta-feira (16), – incluindo o canal BET, streamer BET+, VH1 e BET Studios, porque “uma venda não resultaria em nenhuma desalavancagem significativa de sua balanço patrimonial”, disseram as fontes ao WSJ. As ofertas oferecidas variam de US$ 2 bilhões a US$ 3 bilhões.

Perry mantém uma parceria firmada com a Paramount em 2019 e possui uma participação minoritária na Black Entertainment Television, além de produzir grande parte da programação disponível no canal e streamer.

Em 7 de agosto, o CEO da Paramount, Bob Bakish, falou durante a última teleconferência sobre a venda da BET. “Estamos sempre procurando maneiras de maximizar o valor para o acionista. E, como dissemos antes, isso pode envolver o desinvestimento, aquisição ou possível parceria em ativos, tudo o que fizemos. Mas fora isso, não vou comentar nada especificamente”. A empresa comprou a BET em 2000, por US$ 2,3 bilhões em ações e US$ 570 milhões em dívidas. 

O empresário e rapper Diddy, chegou a comentar a importância da disputa pela BET em março deste ano. “A mídia é a indústria mais poderosa do mundo, mas é a indústria em que nós [negros] temos menos propriedade, influência e controle. É hora da BET ser propriedade de negros novamente, para que tenhamos o poder de contar nossas próprias histórias, controlar nossa própria narrativa! Isso não é sobre mim, é sobre nós!”.

STF retoma hoje julgamento sobre descriminalização do porte de drogas no Brasil

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Foto: Nelson Jr./SCO/STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) volta a se debruçar sobre um tema de grande relevância para a sociedade brasileira: a descriminalização do porte de drogas para consumo próprio. Nesta quinta-feira, 17 de agosto, a Corte retomará o julgamento da ação que discute se essa prática deve ser considerada crime ou não. A ação é o segundo item da pauta do dia, após a votação sobre a criação do juiz de garantias. O processo havia sido reiniciado em 2 de agosto de 2023, após uma pausa de oito anos.

O cenário atual do julgamento revela uma divisão entre os ministros. Até o momento, quatro ministros – Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes – se posicionaram a favor de algum tipo de descriminalização da posse de drogas. No entanto, a maioria divergiu da proposta de Gilmar Mendes, que sugeriu a descriminalização de todas as drogas, e propôs que a medida fosse limitada à maconha.

O último voto registrado foi do ministro Alexandre de Moraes. Ele acompanhou o relator do caso, o ministro Gilmar Mendes, e propôs a fixação de uma quantidade permitida para porte, situando-se entre 25 e 60 gramas. Entretanto, após esse voto, o próprio relator solicitou o adiamento da ação. A expectativa é que o julgamento continue com a exposição dos argumentos do relator.

A discussão em torno desse tema teve início em 2015, mas foi interrompida devido a um pedido de vista do então ministro Teori Zavascki. Após o trágico falecimento de Zavascki em um acidente aéreo em 2017, o ministro Alexandre de Moraes o sucedeu, retomando o pedido de vista e devolvendo-o ao plenário em 2018.

O cerne da ação se baseia em um recurso de repercussão geral da Defensoria Pública de São Paulo. Esse recurso questiona a punição prevista na legislação brasileira para quem possuir, guardar, transportar ou portar drogas para consumo pessoal, sem autorização ou em desacordo com a legislação. A ação foi movida após a condenação de um homem que portava 3 gramas de maconha.

A Defensoria argumenta que a atual lei de drogas é inconstitucional, pois viola o direito à liberdade individual. Alega-se que a conduta do réu não coloca em risco a saúde pública, mas apenas a do próprio usuário.

Além dos aspectos legais e individuais, o debate em torno da descriminalização do porte de drogas também aborda questões sociais e raciais. Dados demonstram disparidades nas condenações entre brancos e negros no combate às drogas, evidenciando uma problemática de racismo sistêmico. Um estudo da Universidade de São Paulo revelou que pessoas negras são mais condenadas por tráfico mesmo portando quantidades menores de drogas.

“Então a descriminalização do uso e do porte é fundamental como um pressuposto para a mudança da política de segurança pública, que é historicamente fruto de um programa, de um projeto de genocídio da população negra. É um passo muito importante no sentido da construção de outra política de segurança pública no Brasil”, afirmou o historiador Douglas Belchior para o site Mundo Negro

A eventual aprovação da descriminalização pelo STF implicaria em importantes mudanças. Pessoas flagradas com entorpecentes para uso próprio não seriam mais sujeitas a punições como prestação de serviços à comunidade ou programas educativos, e esse crime não seria registrado em sua ficha criminal.

CNS sugere reconhecimento de religiões de matriz africana como cura complementar do SUS

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Foto: Reprodução

O Conselho Nacional de Saúde, publicou no mês passado uma resolução com 59 propostas para a melhoria da saúde no Brasil. Uma delas é o reconhecimento de manifestações culturais de religiões de matriz africana como espaço promotor de saúde e cura complementar do Sistema único de Saúde (SUS).

A resolução começou a ganhar os holofotes na última semana, que gerou algumas dúvidas e também fake news sobre. Em um vídeo tendencioso, um homem diz que o Candomblé foi aprovado como cura complementar do SUS e que os médicos e tratamentos do SUS seriam substituídos. O que não é verdade.

No termo 46 da resolução 715, divulgada no mês passado, o CNS sugere reconhecer “manifestações da cultura popular dos povos tradicionais de matriz africana”, o que inclui terreiros, terreiras, barracões, casas de religião, como “promotores de saúde e cura complementares do SUS”. Isso significa que o Candomblé e a Umbanda seriam práticas que ajudariam na saúde como complementares, não como recomendação principal para cura de doenças.

Caso seja aprovado pelo Ministério da Saúde, o indicado é que as manifestações de religiões de matrizes africanas sejam incluídas nas Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), que incluem Reiki, Acupuntura, Yoga e Meditação entre outras.

No texto, o CNS também vê o reconhecimento como uma forma de respeitar a cultura e os povos afro-brasileiros e também um instrumento para o combate ao racismo e a intolerância religiosa.

“(Re)conhecer as manifestações da cultura popular dos povos tradicionais de matriz africana e as Unidades Territoriais Tradicionais de Matriz Africana (terreiros, terreiras, barracões, casas de religião, etc.) como equipamentos promotores de saúde e cura complementares do SUS, no processo de promoção da saúde e 1ª porta de entrada para os que mais precisavam e de espaço de cura para o desequilíbrio mental, psíquico, social, alimentar e com isso respeitar as complexidades inerentes às culturas e povos tradicionais de matriz africana, na busca da preservação, instrumentos esses previstos na política de saúde pública, combate ao racismo, à violação de direitos, à discriminação religiosa, dentre outras”, escreveu a organização.

Além dessa proposta, também foi incluída na resolução a descriminalização da maconha, a liberação do aborto e também a terapia hormonal para menores de 14 anos.

Jamie Foxx fala sobre recuperação de saúde: “Finalmente me sentindo como eu mesmo”

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Foto: Reprodução/Instagram

Com novas fotos publicadas nas redes sociais, o ator Jamie Foxx, 55, escreveu um texto sobre a recuperação da sua saúde. “Você está olhando para um homem que está agradecido. Finalmente começando a me sentir como eu mesmo”.

O astro de Hollywood ficou internado durante semanas por “complicações médicas” entre abril deste ano, mas nunca revelou o que aconteceu. “Tem sido uma jornada sombria inesperada, mas posso ver a luz”, descreveu.

“Sou grato a todos que estenderam a mão e enviaram votos de melhoras e orações. Eu tenho muita gente para agradecer. Vocês não sabem o quanto isso significou. Estarei agradecendo a todos vocês pessoalmente”, diz o ator. “DEUS É BOM. O dia todo, todos os dias”, destaca.

Em 12 de abril, o astro passou mal quando estava gravando um filme para a Netflix, em Atlanta, e precisou ser levado ao hospital. Muitas especulações foram repercutidas durante a internação.

Jamie Foxx voltou a aparecer nas redes sociais só em 22 de julho, quando falou pela primeira vez sobre o seu estado de saúde e deu fim aos boatos. “Como vocês podem ver, os olhos estão funcionando muito bem. Não estou paralisado, mas fui para o inferno e voltei, e meu caminho para a recuperação também tinha alguns buracos. Mas estou voltando e estou podendo trabalhar”.

‘Um sonho possível’: casal Tuohy afirma que abrirá mão da tutela de Michael Oher

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Foto: Reprodução

Na quarta-feira, 16, em uma coletiva de imprensa realizada em Memphis, nos Estados Unidos, os advogados da família Tuohy, Leigh Anne Tuohy e Sean Tuohy, responderam à recente petição legal de Michael Oher, ex-jogador aposentado da NFL, declarando que o trataram como um filho e estão dispostos a liberá-lo da tutela que ele busca encerrar.

Oher, cuja história de vida foi retratada no filme “Um sonho possível” de 2009, entrou com a petição legal na segunda-feira, 14, alegando que a família Tuohy mentiu para ele sobre sua adoção. Os Tuohys, por meio de seus advogados Randall Fishman e Steven Farese, refutaram essas alegações durante a entrevista coletiva.

O advogado Randall Fishman afirmou que em declaração a família disse que rescindirá a tutela: “Se é isso que ele quer fazer é rescindi-lo, ficaremos felizes em fazê-lo. Na verdade, é nossa intenção oferecer a entrada em um pedido de consentimento no que se refere à tutela e, se eles tiverem outros problemas, lidaremos com eles.”

Uma das questões levantadas foi por que Oher não foi adotado durante os procedimentos legais iniciais. Fishman explicou que a adoção formal não era o foco principal para os Tuohys na época. O importante era torná-lo parte da família para satisfazer os requisitos da NCAA (Associação Atlética Universitária Nacional), já que Sean Tuohy era um incentivador da universidade.

A relação entre Oher e os Tuohys foi notória graças ao filme que retratou sua vida e como ele foi ‘acolhido’ pela família. No entanto, Oher alega que a família ganhou muito dinheiro com o filme, ao passo que ele não recebeu uma parte justa dos lucros. Os advogados afirmam que cada membro da família recebeu a mesma quantia em dinheiro, aproximadamente US$ 100.000 por pessoa, e que os lucros foram divididos entre os membros da família, incluindo Oher.

Os advogados também enfatizaram que os Tuohys não controlavam os contratos de Oher nem dividiam o dinheiro dele. Eles afirmaram que a família proporcionou amor, carinho e apoio financeiro durante seus anos de faculdade.

Sobre a petição para encerrar a tutela, os advogados mencionaram que não tinham pensado nisso antes e afirmaram que Oher era autônomo em suas finanças e negociações contratuais. Eles também alegam que, nos últimos 10 anos, Oher e os Tuohys estiveram separados, e Oher teria se tornado mais vocal e ameaçador.

Em resposta às declarações da família Tuohy, o representante de Michael Oher reafirmou seu apoio a ele e acredita que a justiça será feita com base nos fatos apresentados em tribunal.

BK’, Djonga, MV Bill, Tasha & Tracie e Negra Li se apresentam gratuitamente neste final de semana em São Paulo

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Foto: Reprodução

Nos dias 19 e 20 de agosto, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, vai promover shows gratuitos de grandes nomes do rap nacional no Vale do Anhangabaú, em comemoração aos 50 anos do Hip-Hop. Entre os artistas, estão BK, Djonga, MV Bill e Dexter, Thaíde, Negra Li, Kyan, Tasha & Tracie e Gregory e o rapper estadunidense Pharoahe Monch.

Serão três palcos com diversas atrações durante todo o final de semana. No sábado, se apresentam BK’, Trilha Sonora do Gueto, Afro-X e Pharoahe Monch, dos EUA. Essa é sua primeira vez se apresentando no Brasil.

Já no domingo, Kyan, Tasha & Tracie, Gregory abrem o Palco Viaduto do Chá. Também se apresentam  no dia Thaíde, Fat Family, Major RD, MV Bill e Dexter, Djonga, Rappin’ Hood, Yunk Vino e Negra Li.

Além dos shows, também terão diversas apresentações de breaking, no Palco Referência Breaking, e DJ sets, no Palco Vale Anhangabaú, durante os dois dias.

O evento faz parte da comemoração dos 50 anos da criação do movimento Hip-Hop. Até agosto de 2024, a prefeitura vai promover diversas programações dedicadas ao Hip Hop durante todo o ano.

“A Prefeitura entende a importância e a relevância do Hip-Hop para a cultura da periferia, e estamos orgulhosos dessa mega comemoração de meio século do Hip Hop”, comenta Aline Torres, secretária de cultura. “Vamos ocupar o Vale do Anhangabaú e a cidade inteira, com programação descentralizada até o fim do ano”, finaliza.

Confira a programação completa:

Sábado 19/08

Palco Viaduto do Chá

12h – BK’

14h – Trilha Sonora do Gueto

16h – Afro-X

18h – Eduardo Taddeo

20h – Pharoahe Monch (EUA)

Palco Vale Anhangabaú

Mestre de Cerimônia – Rafael Teixeira

11h – Mr. Grande-E Show Ícones do Rap

13h – Yzalú

15h – Cris SNJ

17h – MC Souto

19h – DJ Zeme e Helião RZO

19h – A Força 

Palco Referência Breaking

11h – Stylo Urbano

13h – Jabaquara Breakers

15h – Marcelinho Backspin

17H – IDM CREW 

Domingo 20/08

Palco Viaduto do Chá

12h – Tasha e Tracie, Kyan e Gregory

14h – Rose MC

14h – Thaíde

16h – Major RD

18h – MV Bill e Dexter

20h – Djonga

Palco Vale Anhangabaú

Mestre de Cerimônia – Nayara de Deus

11h – DJ SET KALAMIDADE

13h – DJ Lobato e MC Darua

15h – Conexão do Morro e Ndee Naldinho

17h – Rappin’ Hood

17h – Chris Lady Rap

19h – Yunk Vino

21h – Negra Li 

Palco Referência Breaking

13h – Street Warriors

15h – Detroit Break

17h – Nelson Triunfo – Baile Black 

Pátio São Bento – DJs

13h – DJ Simmone Lasdenas

14h – DJ Dri – Os Metralhas

15h – DJ Ninja

16h – DJ Kalfani

17h – DJ HUM & EXPRESSO DO GROOVE

Grupo anuncia último lote de ingressos à venda para encontro entre solteiros da comunidade negra, em São Paulo

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Foto: Freepik

Está chegando o momento para quem está em busca de um novo amor! A “Feiju Black – Um Encontro Dengoso”, evento exclusivo para pessoas solteiras, com o objetivo de enaltecer as famílias afrocentradas e fortalecer o dengo entre a comunidade negra, está com o terceiro e último lote de ingressos à venda no site Sympla até o dia 20 de agosto. 

O grupo Intelectualidade Afrobrasileira realizará oito horas de festa no dia 2 de setembro, das 14h às 22h, com o melhor do samba rock e black music, open bar e open food, feijoada, coquetel, pocket show com Cris SNJ, sorteios e presença confirmada do ator Caddu Domingos, influencer Sara Mara e o atleta Rodigol. Tudo incluso na compra do ingresso.

Durante a festa, também haverá interações com os parceiros do evento, como o Denga Love, app de paquera entre pessoas negras, que irá colaborar para que todos tenham o seu par no dia. Muita dança com Eduardo, embaixador da Casa do Nescau, casa de samba rock, Keep Travel, agência de viagens especializada no continente africano e a cerveja Cacildis, no Bar Varanda Jardim, zona sul de São Paulo.

O casal Ana Paula Evangelista e Durval Arantes, idealizadores do evento, atende a diversos pedidos com a realização deste encontro, após grande sucesso do “Jantar Black”, que celebra o amor negro entre casais afrocentrados.

Line up

Jônatas Petróleo (samba e pagode)

Casa do Nescau (samba rock)

Pocket show com Cris SNJ

DJ Elcin

DJ Gugu Reis

DJ Estevão 2 Pac

Djs Gugu Reis, 2 Pac Estevão e Elcin pra fechar a noite com o melhor da Black Music

Serviço

Open bar e Open food a festa toda

Feijoada das 14h às 18h

Coquetel das 19h às 22h

Local: Bar Varanda Jardim – Rua Henrique Fausto Lancelotti, 6183, Campo Belo/SP

Informações: contato@feijublack.com.br Instagram: @feijublak

Ingressos: R$ 136 (Compre aqui)

Quinton Aaron, de ‘Um Sonho Possível’, defende Sandra Bullock após pedidos para que a atriz perca o Oscar: “Deixem ela em paz”

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Foto: Warner Bros.

Quinton Aaron, o ator que interpretou Michael Oher, jogador de futebol americano, no filme ‘Um Sonho Possível’ (2009), reagiu ao processo movido pelo ex-atleta contra a família Tuohy, que também foi retratada no filme. No processo, Oher afirmou que as pessoas da família Tuohy, que o acolheu durante seus anos de ensino médio, mentiram sobre sua adoção e que enriqueceram às custas de sua história.

Sandra Bullock foi protagonista do longa-metragem ao interpretar a mãe Leigh Anne Tuohy. Com o trabalho, ela recebeu o Oscar de ‘Melhor Atriz’ em 2009. Após a polêmica vir à tona, pessoas começaram a pedir que a atriz perdesse o troféu por atuar em uma ‘história falsa’. Em entrevista para o TMZ, Aaron saiu em defesa de Bullock. “Fazer uma declaração como essa não faz sentido. Sandra Bullock não teve nada a ver com a história real que estamos lendo agora”, disse ele. “Eu ouvi coisas muito perturbadoras sobre ela, e não apoio nada disso. Deixem ela em paz. Não ataquem a minha ‘mamãe’. Eu tenho dois metros de altura e peso mais que 180 quilos. Você não quer ter um problema comigo.”

Quinton Aaron e Sandra Bullock em ‘Um Sonho Possível’. Foto: Warner Bros.

Aaron contou ainda que foi difícil reagir às notícias envolvendo o caso. “Obviamente, o meu coração lamenta pela situação. Eu sempre estive sob a impressão, como todo mundo, que esta era uma boa família. Foi difícil ler aquele artigo para mim, e mando minhas orações para todos os envolvidos. Espero que isso se resolva da melhor forma possível para todo mundo”, disse ele.

Entenda o caso

A petição de 14 páginas, protocolada no condado de Shelby, alega que o casal Sean Leigh Anne Tuohy nunca adotou Michael Ohe, apesar do que o filme sugeria. Em vez disso, pouco depois de Oher completar 18 anos, em 2004, eles o convenceram a assinar documentos tornando-os seus tutores legais, o que lhes deu autoridade para tomar decisões em seu nome.

A petição argumenta que os Tuohys usaram essa influência para negociar um acordo de royalties para o filme que rendeu milhões de dólares a eles e a seus filhos biológicos, enquanto Oher, peça central da história, não recebeu nada. A petição também alega que os Tuohys exploraram essa história falsa para promoção pessoal, incluindo a fundação de Leigh Anne Tuohy e suas atividades como autora e palestrante motivacional.

A história de Michael Oher, conforme retratada no filme, descreveu como ele superou uma infância difícil e foi adotado por uma família rica, eventualmente se tornando um jogador profissional de futebol americano. A petição agora coloca em questão a precisão dessa narrativa, sugerindo que muitos detalhes foram manipulados para beneficiar os Tuohys financeiramente e promover suas atividades.

Concerto Negra Ópera: Martinho da Vila une música popular e erudita com cultura afro-brasileira em novo show

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Foto: Léo Aversa.

O consagrado cantor Martinho da Vila tem novidades. Após lançar o álbum ‘Negra Ópera’, o cantor agora apresenta o concerto que celebra o novo disco. No dia 19 de agosto, o Teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro, vai receber o espetáculo, que é dividido em três atos. A produção proporciona uma narrativa musical que aborda temas sociais, passando pela experiência da negritude, as complexidades da vida nas favelas, as influências da umbanda e candomblé, bem como as vibrações das rodas de capoeira.

“Meus discos são sempre muito alegres, queria fazer algo diferente. Como gosto muito de ópera, pensei em fazer a minha ópera, com uma boa dose de dramaticidade. E negra, porque as músicas são fundamentalmente ligadas a questões negras, os músicos são praticamente todos negros“, diz o artista sobre seu projeto ‘Negra Ópera’.

Em maio, Martinho da Vila lançou o clipe de ‘Acender as Velas’, parceria com Chico César. “A produção da faixa e disco foi muito bem cuidada, muito bem gravada no estúdio. Chico César cantou muito bem”, contou o artista em entrevista ao MUNDO NEGRO. “O clipe ficou emocionante, teve uma produção arrojada, com muitas câmeras, uma equipe cuidadosa e foi dirigida por um diretor negro, chamado Felipe Rios, muito competente”, destacou.

SERVIÇO: Martinho da Vila- Negra Ópera

Local: Teatro Casa Grande

Av. Afrânio de Melo Franco, 290 –Leblon

Data: 19 de agosto (sábado)

Horário: 21.00 h

Valores: Plateia Vip/ Camarote – 160.00

Plateia setor 1 -140.00

Balcão – 110.00

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