O cantor Péricles preparou um projeto especial para celebrar o Mês da Consciência Negra. O músico deve lançar oficialmente, na próxima segunda-feira, 20, o projeto ‘Voz da Consciência’, uma série que será transmitida em seu canal do YouTube e deve reunir entrevistas com personalidades negras brasileiras que atuam em diferentes setores sociais, além disso, uma faixa gravada em parceria com o Olodum será lançada no mesmo dia.
O projeto tem 12 depoimentos no total, todos gravados na cidade de Salvador. Durante o projeto, Péricles entrevistou Val Benvindo, Bárbara Carine Soares Pinheiro, Jorge Washington Rodrigues da Silva, Alberto Pitta, Carlos Augusto (Big), Vovô do Ilê Ayê, Nildinha Fonsêca, José Carlos Arandiba (Zebrinha), Sulivã Bispo, Nitorê Akadã, Carlinhos Brown e Lázaro Araujo (Olodum).
“O meu intuito é sempre mostrar o valor do negro na construção da cultura brasileira, para que, de uma vez por todas, qualquer manifestação de preconceito, caia por terra. Não podemos mais deixar que pensamentos que diminuem e menosprezem a população negra sejam difundidos. O projeto ‘Voz da Consciência’ e qualquer atitude para esse olhar é de extrema importância para conscientizar a sociedade”, disse Péricles.
Dois episódios por dia devem ser disponibilizados no canal do cantor, que vai lançar no dia 20 de novembro em todas as plataformas musicais a faixa “Rosa”, um sucesso do Olodum que foi regravado pelo músico em parceria com o grupo baiano.
O clipe de ‘Rosa’ foi gravado no Pelourinho e estará disponível no Dia da Consciência Negra a partir das 19h. Péricles também falou sobre a emoção de gravar com o grupo: “Gravar com o Olodum é a maior premiação que eu poderia receber. De tudo o que já aconteceu na minha vida, na minha trajetória, estar ao lado de um grupo tão representativo, que fez e faz tanto pela educação e pela construção da cidadania do negro, é uma honra”, celebrou.
Ele também explicou o motivo de ter escolhido a Bahia como cenário para seu projeto: “A minha relação com a Bahia como um todo, mas principalmente com Salvador é sempre de pertencimento e acolhimento. É como se fosse uma grande família, onde eu era um filho que há muito tempo estava longe e que depois voltou para casa. A Bahia foi a primeira capital do Brasil, o samba saiu de lá, então tanto o estado quanto a capital são o ponto de partida para tudo o que a gente é hoje. Nada mais justo do que voltar ao começo e mostrar para os nossos, nosso crescimento e progresso. Como diria o meu amigo Arlindo Cruz: Quem não sabe de onde veio, não sabe pra onde vai”.
O Grammy Latino 2023 acontece nesta quinta-feira (17) diretamente da Espanha e muitos brasileiros concorreramm ao prêmio mais importante da música latina.
Gaby Amarantos vence o Grammy Latino de ‘Melhor Álbum de Raízes’ com o álbum ‘TecnoShow. Durante o discurso, a artista celebrou sua música da Amazônia. “Sou uma artista da Amazônia”, destacou Gaby, emocionada. “Eu faço música da periferia negra de Belém do Pará”.
Em setembro, para o MUNDO NEGRO, Gaby comentou sobre a importância do prêmio. “A importância dessa indicação pra mim é a valorização de um movimento Tecnobrega/Tecnomelody que é primo do funk, que tem esse estigma dos movimentos que são pretos e periféricos, assim como o samba, como o jazz e o blues, que no início são marginalizados pela burguesia e pelo próprio povo, mas quando tem uma chancela como a do Grammy Latino faz com que as pessoas percebam o quanto esses movimentos são importantes”, diz a cantora.
Foto: Sarah Leal.
Xênia França venceu o Grammy Latino de ‘Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa’ pelo disco ‘Em Nome da Estrela’. Ela agradeceu a Deus e aos Orixás. “Quero agradecer ao universo, a Deus, aos Orixás, a Exu, Oxum. Como eu queria isso. Muito obrigada”, destacou.
Martinho da Vila venceu o Grammy Latino de ‘Melhor Álbum de Samba’ pelo disco ‘Negra Ópera’. O artista não compareceu ao prêmio. Em agosto, o artista celebrou o lançamento do projeto. “Meus discos são sempre muito alegres, queria fazer algo diferente. Como gosto muito de ópera, pensei em fazer a minha ópera, com uma boa dose de dramaticidade. E negra, porque as músicas são fundamentalmente ligadas a questões negras, os músicos são praticamente todos negros“, diz o artista sobre seu projeto ‘Negra Ópera’.
O grupo Planet Hemp também venceu as categorias de ‘Melhor Interpretação Urbana’ e ‘Melhor Álbum de Rock’.
Aos 52 anos, o rapper Snoop Dogg surpreendeu os fãs nesta tarde de quinta-feira (16) ao anunciar que parou de fumar. Através de uma publicação nas redes, o artista informou que a decisão foi tomada em conjunto com sua família. “Depois de muita consideração e conversa com minha família, decidi parar de fumar. Por favor, respeite minha privacidade neste momento”, escreveu.
Apesar da notícia, muitos fãs do rapper se mostraram céticos nas redes sociais. Em 2020, Snopp revelou que chegava a fumar uma média de 80 cigarros por dia. Mas essa também não é a primeira vez que o astro fala sobre parar de fumar. No início do ano, ele comentou que iria seguir um outro estilo de vida, mas tempos depois, apareceu tragando cigarros nas redes sociais.
Ao longo dos anos, Snoop Dogg tornou-se uma figura icônica na cultura pop, associada não apenas à sua música inovadora, mas também à sua atitude descontraída em relação ao consumo de maconha. Ele frequentemente expressou seu amor pela erva, tornando-se uma espécie de embaixador informal da cannabis na indústria do entretenimento.
Snoop não apenas fala abertamente sobre seu uso de maconha, mas também incorpora essa imagem em sua música, vídeos e até mesmo em seus empreendimentos comerciais. Ele lançou sua própria marca de cannabis chamada “Leafs by Snoop” e tem participação em diversos negócios relacionados à maconha.
Will Smith voltou a ser assunto na imprensa depois que um suposto ex-assistente pessoal, chamado Brother Bilaal, afirmou em uma entrevista, concedida na última terça-feira, 14, para a apresentadora Tasha K. ter flagrado o astro de Hollywood em um momento de intimidade com o ator Duane Martin.
o ex-assistente afirma que flagrou os dois tendo relações sexuais ao entrar no camarim de Duane, quando Will e ele eram colegas de elenco na série “Um Maluco no Pedaço”. Para o TMZ, o ator negou a história contada por Bilaal: “Essa história é completamente inventada e a afirmação é inequivocamente falsa”, comentou o astro ao TMZ.
A rapper Cardi B publicou uma série de vídeos em defesa de Will. No conteúdo, ela destacou: “Não gosto do que as pessoas estão fazendo com Will Smith. Sinto que Will Smith não é problemático e sinto que ele tem um belo coração. E foi aí que descobri que Will Smith é Libra. Sempre falei isso como Libras. Estamos sendo julgados. Estamos tentando. E então, quando explodimos, explodimos tão forte que nos tornamos os que estão errados. Porque quando” a gente dá aquele desabafo depois de conseguir tanto, a gente vai tãolouco que as pessoas fiquem tipo, oh meu Deus, que porra é essa?”, pontuou.
Já a esposa de Will, Jada Pinkett Smith, saiu em defesa do marido afirmando que medidas legais serão tomadas pelo casal contra as alegações feitas pelo ex-assistente. As informações foram divulgadas na última quarta-feira, 15, em uma prévia de uma entrevista concedida por ela para o podcast The Breakfast Club: “Deixe-me apenas dizer uma coisa… É ridículo, certo? E isso é um absurdo”, pontuou ela. “E esta é uma pessoa que tentou conseguir dinheiro por extorsão, e não funcionou”, revelou.
Duane foi casado com Tisha Campbell, a Jay Kyle da série de comédia Eu, A Patroa e As Crianças, entre 1996 e 2020.
Está circulando nas redes sociais um vídeo da jovem Zahara Marley Jolie dançando durante uma cerimônia que marca sua entrada para a irmandade Alpha Kappa Alpha, Inc., na Spelman University, primeira universidade para mulheres negras dos Estados Unidos.
A jovem de 18 anos, ingressou na instituição, em Atlanta, no ano de 2022 e agora consolida sua presença no campus ao entrar para a irmandade, como podemos ver no vídeo que circula na internet, em que ela aparece dançando e batendo cabelo enquanto recebe aplausos.
Na época em que ingressou na universidade, Zahara recebeu o apoio da mãe, Angelina Jolie, que escreveu nas redes sociais: “Parabéns a todas as novas estudantes ingressando este ano! Um lugar muito especial e uma honra ter um membro da família como uma nova garota Spelman”, disse ela ao publicar uma foto da filha ao lado de outras estudantes.
A Spelman University foi fundada em 1881 e é voltada para mulheres negras, oferecendo cursos acadêmicos nas áreas de artes, humanidades, ciências sociais, matemática e ciências.
Uma nova pesquisa da Rede de Observatórios da Segurança, chamada de ‘Pele Alvo: a bala não erra o negro‘, publicada nesta quinta-feira, 16, revelou que a população negra continua sendo a maior vítima da violência policial. Ao longo de 2022, de 3.171 registros de morte, com informação de cor/raça declaradas, os negros somaram 87,35% — ou 2.770 pessoas.
Os dados, que podem ser muito maiores, foram obtidos junto a secretarias estaduais de segurança pública da Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo via Lei de Acesso à Informação (LAI). “Em quatro anos de estudo, um segundo fator nos causa grande perplexidade: mais uma vez, o número de negros mortos pela violência policial representar a imensa maioria e a constância desse número, ano a ano, ressalta a estrutura violenta e racista na atuação desses agentes de segurança nos estados, sem apontar qualquer perspectiva de real mudança de cenário”, diz a cientista social Silvia Ramos, coordenadora da Rede de Observatórios.“É necessário tomar a letalidade de pessoas negras causada por policiais como uma questão política e social. As mortes em ação também trazem prejuízos às próprias corporações que as produzem. Precisamos alocar recursos que garantam uma política pública que efetivamente traga segurança para toda a população”, completa.
A polícia do Rio de Janeiro matou 1.042 pessoas negras em 2022, já em Pernambuco, quase 90% das vítimas são negras. A pesquisa conclui que como muitos casos não são notificados pela polícia, existe uma enorme dificuldade na mensuração assertiva dos dados. Pelo terceiro ano consecutivo, o Maranhão não informa os dados de raça/cor dos mortos pela polícia.
“Parte da história dos mortos pela polícia foi apagada, distanciando a possibilidade de compreendermos melhor essas dinâmicas e estabelecermos políticas públicas que diminuam esses números alarmantes”, diz o boletim. “Os dados mostram que, ano após ano, a letalidade policial contra pessoas negras se mantém alta e não há movimentação dos governos para reduzir os eventos violentos. Ao contrário disso, existe a manutenção da política de guerra às drogas, que mais tem produzido mortes e encarceramento em massa”.
O boletim ‘Pele Alvo: a bala não erra o negro‘ também destaca que no Rio de Janeiro, 54,39% da população é negra, mas o número de óbitos representa 86,98%. Em São Paulo, cuja população inclui 40,26% de negros, as mortes destas pessoas por policiais somam 63,90% do total.
Prestes a estrear, a série ‘Anderson Spider Silva’, baseada na história de Anderson Silva, apresentará ao público momentos importantes e desconhecidos da intimidade familiar do lutador. O elenco escolhido não poderia estar tão conectado para viver aqueles que foram a base fundamental de Silva para sua carreira decolar, como vimos durante a entrevista coletiva realizada na última segunda-feira, 13, com Tatiana Tibúrcio, que interpreta a tia Edith, Seu Jorge, que faz o tio Benedito, Larissa Nunes, que faz Dayane, a companheira do campeão do UFC na fase adulta e os atores Bruno Vinicius e William Nascimento, que interpretam Anderson Silva em diferentes momentos da vida.
Com um elenco notável, a série criada por Marton Olympio e dirigida por Caito Ortiz e que tem estreia prevista para a próxima quinta-feira, 16, no Paramount+, mostra como a família de Anderson Silvia, que cresceu na casa da tia Edith e de seu tio Benedito, em Curitiba, no Paraná, ofereceu seu incondicional apoio para que o lutador pudesse seguir seu sonho. “O Anderson Silva tem uma história relevante que dá visibilidade para a base. É vitória sim, mas é vitória do Benedito, da tia dele, da irmã dele, porque tem um cara para se espelhar, para se orgulhar e mostra que toda família vem de um traço reto, muito consistente que muitas vezes não é percebido porque o corpo negro é tipificado” ressaltou Seu Jorge.
“E a história pregressa de Anderson, na carreira dele, na história dele no mundo é muito bonita. E as pessoas tem curiosidade de saber ‘Da onde vem essa beleza? Que base é essa?’. E ela é negra. Essa beleza vem de uma força muito grande, da força da coerência e do que é necessário se fazer para se manter em pé e digno”, continuou ele.
Tatiana Tibúrcio, que interpreta a tia Edith, a figura materna do lutador na série, também falou sobre a relevância de contar histórias como a de Anderson Silva. “Quando a gente é visível para todos é como se fôssemos únicos e narrativas como essa quebram essa ideia de que esse sujeito é fruto de um acaso, fruto de uma excessão, mesmo que isso não seja verbalizado, mesmo que não seja defendido às claras. mas a forma como isso é apresentado muitas vezes nos dá essa sensação e de uma maneira muito subliminar o que é muito mais perigoso”, reforçou.
Quando perguntada sobre a importância do modo como as mulheres negras da vida de Anderson Silva são retratadas na série, Tibúrcio afirmou que “uma das coisas mais legais” é que “a gente vê mulheres fortes, mulheres guerreiras, mas mulheres que se permitem esse lugar humanizado através dessa fragilidade que se apresenta das formas mais variadas possíveis, de acordo com a trajetória de cada uma delas, isso é importante dizer também, de acordo com sua individualidade”, continuou, “Você vê pessoas negras em sua identidade e humanas em sua complexidade e isso é extremamente importante. Isso soma a essa ideia que a gente está falando da construção de uma narrativa que realmente dialogue com a gente. Com a nossa realidade e aquilo que a gente realmente espera de realidade para esse sujeito preto.”.
Para Larissa Nunes, “Anderson Spider Silva” mostra que as mulheres na vida do lutador, em especial Dayane, sua esposa, não vivem à sombra dele, e ocupam seu lugar de protagonismo. “A gente sabe o perigo que pode ser uma história como essa, porque a gente sabe que também tem um estereótipo que é aquela coisa, ‘por trás de um grande homem há uma mulher’, e o que mais me emocionou, foi esse roteiro que não está falando de uma mulher que vive à sombra de um ídolo, de um campeão. Essa mulher também acompanha a visão desse cara. Ela é tão visionária quanto ele”, ressaltou.
Preparação para viver um campeão
William Nascimento, que dá vida a Anderson Silva na fase adulta, traz a imagem de um homem que dedicou tempo e preparação para ser considerado um dos melhores na modalidade esportiva que competia. O ator contou como se preparou para interpretar o personagem: “Nossa preparação foi bem puxada. Eu treinava quatro horas por dia, eu fazia treino de MMA, Jiu-Jitsu, Muay Thai, e tinha uma nutricionista que me ajudava também na perca de peso, e eu treinava a noite em musculação, então assim, dediquei a minha vida, esse tempo todo, com preparação de luta, e eu tive que entrar de cabeça, de corpo e alma. Eu saía para assistir lutas, assistia a competições. E o que a série me ajudou, o que eu levo como vida, foi a superação”, disse.
Foto: Divulgação
Já Bruno Vinicius, que interpreta o campeão aposentado do UFC em sua fase de adolescência, falou sobre o desafio de retratar momentos dolorosos como situações racistas vividas por Anderson ainda jovem. “Foram cenas difíceis de fazer. Cenas que eu nunca tinha presenciado no meu dia a dia, porque são mais pesadas, mais escancarado. Mas eu sabia que eu estava em um ambiente seguro, com pessoas que sabiam que eu estava bem. Mas eram muito difíceis, porque são coisas que eu sei que quem vai assistir já vivenciou ou conhece alguém que já vivenciou.”, ele destacou também que recebeu muito apoio do elenco nesses momentos de tensão.
Também integram o elenco de “Anderson Spider Silva”, os atores Douglas Silva, Jeniffer Dias, Iza Moreira, Livia Silva, Milhem Cortaz e Vaneza Oliveira.
Na noite desta última segunda-feira (13), os +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira foram homenageados. O evento reconheceu os profissionais e veículos de comunicação que mais se destacaram na cobertura de pautas raciais e na luta antirracista. CEO do Mundo Negro, Silvia Nascimento foi eleita entre os 10 jornalistas negros mais admirados da imprensa nacional.
Silvia Nascimento, CEO do Mundo Negro. Foto: Mundo Negro.
A lista, inclui ainda nomes como Zileide Silva, repórter especial do Jornal Nacional e do Globo Repórter, da TV Globo, a apresentadora Maju Coutinho, do programa Fantástico, Semayat Oliveira, diretora de Conteúdo do site Nós, Mulheres da Periferia, Roberta Garcia (ICL), Tiago Rogero (Projeto Querino), Valéria Almeida (Rede Globo), Pedro Borges (Alma Preta), Flávia Oliveira (O Globo/GloboNews) e Basília Rodrigues (CNN).
Em outubro, Silvia já tinha comentado sobre o reconhecimento. “Ganhar um prêmio com foco nos profissionais negros da minha área de atuação é muito especial. Nós existimos e não podemos falar em democracia sem falar de jornalismo, por isso a presença negra nesses espaços tem que se reconhecida e celebrada”, comentou Silvia Nascimento.
A íntegra da cerimônia dos +Admirados Jornalistas Negros e Negros da Imprensa Brasileira está disponível no canal do Portal dos Jornalistas no YouTube.
O comunicador digital e podcaster Ale Santos lançou no último dia 12 de novembro seu novo livro ‘A Malta indomável‘, pela editora HarperCollins. Com temática afrofuturista, marca registrada do autor que foi finalista do Prêmio Jabuti, Ale retorna ao universo distópico de ‘O último ancestral‘ e apresenta novos personagens, em obra com enredo voltado para adolescentes e jovens.
No enredo, o Dia da Escolha define o destino dos jovens de Sumé. Porém, nem todos estão satisfeitos com a realidade imposta por quem controla a sorte da cidade. É o caso de Vik, que gostaria de participar da Batalha de Maltas, a principal corrida de carros da periferia; de Cosme, que só quer deixar de ser tratado como um estranho; e de Juba, que deseja ser um beatmaker na cidade vizinha, Nagast. Os três adolescentes protagonizam uma trama arriscada e repleta de aventuras, alta velocidade e magias ancestrais.
“Essa é uma história sobre jovens desacreditados, aqueles que são tão minados pela sociedade que nem eles acreditam em si mesmos. No enredo, uma artimanha do destino vai fazê-los descobrir que uma amizade pode ser não apenas a salvação do destino da cidade de Sumé, mas, principalmente, o pilar para a construção da própria auto-estima“, explica Ale.
Denzel Washington está com novidades. O astro, vencedor do Oscar, já interpretou policiais, ex-jogadores , pilotos e agora, ele vai interpretar um dos maiores líderes militares da história. Washington acaba de assinar contrato para interpretar Hannibal, o general cartaginês africano que liderou um exército de guerreiros e elefantes através dos Alpes para lutar contra a República Romana durante a Segunda Guerra Púnica (218-201 a.C.).
Hannibal. Representação / Reprodução.
O roteiro do novo longa, que ainda não possui data de estreia, é de John Logan, roteirista indicado três vezes ao Oscar. A direção fica com Antoine Fuqua, que trabalhou com Washington em ‘O Protetor’. Nenhuma data de lançamento está prevista ainda, mas Hannibal estará marchando para a Netflix em um futuro próximo.
Interpretar Hannibal é um sonho antigo do ator vencedor do Oscar. No início dos anos 2000, ele já queria seguir com o papel, mas por uma série de questões, envolvendo os estúdios de Hollywood e a própria agenda de Washington, nunca foi possível realizar o longa.