A jornalista, apresentadora e empresária Oprah Winfrey completa 70 anos nesta segunda-feira (29). Através de seu site oficial, a estrela celebrou a nova fase de vida e o início de outra década. “Ao completar 70 anos, sei o quanto sou abençoada por estar aqui. Honestamente, envelhecer quando você tem meios para cuidar de si mesma é um presente a ser valorizado. Nenhum dia está prometido a nenhum de nós. Portanto, alcançar esse marco importante parece graça em ação“, comemorou.
Oprah emergiu como uma força poderosa na indústria do entretenimento, marcando seu nome como apresentadora de talk show, atriz, produtora e empresária. A artista conta que a sua palavra para 2024 é ‘louvor’. “Quando fiz 50 anos, escrevi que em cada aniversário você decide se marcará isso como o fim dos seus melhores dias ou o início do seu melhor momento. Isso ainda soa verdadeiro para mim: tento começar cada dia regozijando-me por ainda estar aqui, pronto para começar de novo. Minha palavra para este ano é louvor . Louvor a Deus, louvor à vida, louvor a cada momento. Começo com elogios e termino com gratidão. Essa é a minha fórmula para uma vida que retribui em abundância e beleza“, publicou.
Oprah finalizou comentando sobre a passagem do tempo e sua relação com o envelhecimento. “O que celebro neste aniversário (e além) é saber que a pessoa que sei que sou e o trabalho que surgiu desde então são importantes. Na minha idade, você reconhece a pungência da passagem do tempo. Setenta ressoa, permitindo que você saiba com certeza que não restam tantos anos quanto você já consumiu. Tenho grande satisfação em aceitar que, independentemente de quantos sóis restarem, o nascer de cada vez valeu a pena“, finalizou.
O tema era racismo e apenas pessoas brancas se reuniram no Mesacast BBB, podcast da Globo, neste domingo (28), para discutir se Davi Brito estava ou não sendo vítima de preconceito racial no BBB 24, devido a perseguição de Wanessa Camargo e Yasmin Brunet, que conseguiram puxar quase todos os participantes contra o motorista de app.
“Nem tudo é sobre racismo. Já passei por isso. Pelo fato do Davi ser negro, acontece um negocinho ou outro, a galera leva pro lado do racismo”, disse o ex-BBB e o cantor sertanejo Rodolffo. Caio Afiune e Matheus Costa também foram convidados ao programa, apresentado por Ana Clara.
Em 2021, Rodolffo comparou o cabelo de uma peruca que compõe a fantasia de um homem das cavernas com o black power do João Luiz. Após sua eliminação e ver a repercussão negativa do caso, o cantor se desculpou e prometeu que iria se aprofundar no assunto. No entanto, surgiu no programa agindo da mesma forma e os internautas não pouparam críticas nas redes sociais. “Não aprendeu nada”, escreveu diversas pessoas no X (antigo Twitter).
“Uma amiga minha branca falando com outras pessoas brancas sobre racismo e todas as outras pessoas falando e concordando que é mimimi. Racismo só sabe quem sente na pele, e ele não é só falado”, escreveu a ex-BBB Gleice Damasceno no X (antigo Twitter), também citando a apresentadora e amiga Ana Clara, que disse entender a situação como racismo.
“Fico imaginando pessoas sentadas em uma sala e de repente uma delas fala: ‘E se a gente convidasse o Rodolffo, que já foi acusado de racismo dentro do BBB21, para comentar o tema?’ Não teve um pra dizer que não era uma boa ideia?”, publicou o jornalista Marlon Faria.
Fotos: Rodin Eckenroth/ Wireimage e Arturo Holmes/Getty Images
A rapper Nicki Minaj lançou a música “Big Foot”, nesta segunda-feira (29), em resposta a Megan Thee Stallion, após ela lançar “Hiss” na última na sexta-feira (26).
“Essa putinha mendicante está falando sobre a Lei de Megan. Por uma batida grátis, você pode bater em Megan”, canta Minaj, sendo direta em mencionar a cantora. Em outro verso ela afirma. “Ela só está brava porque nenhum homem a amou, nenhum homem vai defendê-la”.
A sequência de acusações contra Megan vem depois que ela interpretou que foi insultada com o seu marido Kenneth Petty na música “Hiss”. Nas redes sociais, fãs especularam que teriam relação com o trecho que ela canta: “Essas vadias não ficam bravas com Megan, essas vadias bravas com a Lei de Megan”.
Nos Estados Unidos, a chamada Lei Megan exige que as autoridades tornem disponíveis para a população uma lista contendo o registro dos condenados por crimes sexuais. O marido de Nicki Minaj, Kenneth Petty, já foi condenado por agressão sexual no ano de 1994. Em 2022, após se mudar para a Califórnia, ele foi condenado mais uma vez por não se registrar na lista de agressores. Pela Lei Megan, todos aqueles que já cometeram um crime sexual devem se apresentar para registro nessa lista a cada vez que mudarem de estado.
Neste domingo (28), Minaj também atacou Megan pelo X (antigo Twitter). “Já faz 2 dias. Só estava tentando ser legal e deixá-la conseguir seus pequenos streams. Não ia dizer nada. Mas eu me lembro de como todos mantiveram meu nome na boca e como eu disse que a próxima pessoa que mencionasse minha família iria se arrepender. Aliás, eles nem ouviram a música. Quem disse que é mesmo uma “dissimulação”? Nunca imaginei que eu tinha tanto poder”.
Em “Big Foot”, Nicki ainda acusa Megan de usar escritor fantasma, de mentir em relação a morte da mãe. Ela também lançou a música a capella “para que outros produtores ao redor do mundo possam fazer sua própria batida” e fixou a letra no X.
Em época de Carnaval, com ensaios, blocos e festas, os influenciadores criticam a invisibilidade que sofrem das marcas e organizações de evento. “É mais fácil uma pessoa que não vive de Carnaval (apenas nesse período) ter mais visibilidade do que nós, que vivemos de fato o Carnaval”, afirma o influenciador do Carnaval, Allan Basttos, em entrevista ao Mundo Negro.
A exemplo disso, Allan conta que um influenciadores que não são do Carnaval ganham convites para camarotes, enquanto os outros não. “Mesmo nós tendo a mesma quantidade de seguidores”, diz.
Allan explica que o termo “influenciadores do Carnaval” é porque “a maior parte do nosso público, e aonde temos apelo, apoio, grande conhececimento”. “A agenda vai variando de acordo com aquilo que você faz. Nossos ensaios começam em julho. Tem gente que não para, acaba o Carnaval, começa dando aula Brasil a fora. Esse ano também não vou parar”, conta o influenciador.
Foto: Rafael Catarcione
“Para além dos nossos talentos no Carnaval, temos outros afazeres. Uns dão aulas de samba, dança, outros adereçam, fazem roupas – isso dentro do mundo carnavalesco”, completa.
Além disso, Allan também explica que o público dos influenciadores pode ser variado. “Eu, por exemplo, tenho público da moda, da dança, da tv, muito misturado. E a gente vai produzindo conteúdo com aquela que a gente tem”, conta.
Confira abaixo a lista de influenciadores do Carnaval, da Comissão de Frente da Escola de Samba Unidos do Viradouro, indicada pelo Allan:
Allan- @allanbasttos Markinhos – @mstmarkinhos Jamily – @xjamillyx Mari mola – @eumarimola Belinha Delfim – @bellinhadelfim Larissa Reis – @soularissareis Thay Barbosa- @thay.barbosaa Lorena Raissa- @eulorenaraissa Taiane- @missthayoliveira
Neste domingo (28), celebrado o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, foi revelado dados alarmantes na atuação contra a escravidão. Em 2023, foram resgatados 3.190 trabalhadores em condições análogas à escravidão no Brasil, o maior número desde 2009, quando foi registrado 3.765. A informação é da Coluna do Leonardo Sakamoto no UOL.
No ano passado, foram 598 operações de fiscalização e R$ 12,8 milhões de verbas trabalhistas pagas nos resgates, dois registros no período de um ano, segundo dados da Coordenação-Geral de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Análogo ao de Escravizado e Tráfico de Pessoas (CGTRAE) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O maior número de flagrantes registrados foi no cultivo de café (302 pessoas), seguido pelo cultivo de cana-de-açúcar (258), a limpeza e preparação da terra (249) e o cultivo de uva (210). Ao todo, 85% das pessoas resgatadas eram trabalhadores rurais, com a maioria dos casos envolvendo utilização intensiva de mão de obra terceirizada, em especial de migrantes internos, em períodos de colheita.
Goiás foi o estado com o maior número de resgatados (739), acompanhado por Minas Gerais (651), São Paulo (392), Rio Grande do Sul (334) e Pará (74).
Em 28 anos de atuação dos grupos especiais de fiscalização móvel, base do sistema de combate à escravidão no país, foi ultrapassada a marca de 63 mil trabalhadores resgatados, em 2023.
Com informações da Coluna do Leonardo Sakamoto do UOL*
O Carnaval do Brasil se tornou mundialmente conhecido pelos desfiles das escolas de samba e nos últimos anos pelos megablocos que arrastam multidões nas ruas das capitais do país. Apesar de a festa não ter origem no país, ela recebeu aqui uma enorme contribuição da cultura negra, o que tornou nosso Carnaval tão negro que é difícil pensar como seriam as comemorações aqui sem a percussão que pulsa nas escolas de samba, sem o próprio samba e sem as marchinhas, que nasceram do universo negro que influenciou a musicalidade de Chiquinha Gonzaga, autora de “Abre Alas”.
Conversamos com o ativista antirracista, professor e vice-diretor da Unesp, Juarez Xavier, sobre a origem da festa no Brasil. Ao ser questionado se acredita que haveria Carnaval no Brasil se os africanos não tivessem sido sequestrados para cá, ele afirma que teria, mas a festa não seria do mesmo jeito que conhecemos.
Foto: Reprodução
“Sem dúvida, teria o Carnaval. Teria o Carnaval no Brasil, só que seria um Carnaval branco, como o Carnaval que se tem na Europa, que se tem em Veneza, por exemplo. O Carnaval é uma invenção fundamentalmente européia e ele foi tingido de negro pelos africanos. Esse Carnaval que nós temos no Brasil, numas partes dos Estados Unidos, em parte da América Latina, do Caribe, é Carnaval da digital negra. Carnaval com a presença negra. E o que é que ele tem de excepcional no Brasil? Primeiro que ele incorporou todo o complexo cultural, negro africano. É importante lembrar que a primeira pessoa a fazer uma marcha especificamente para o Carnaval foi Chiquinha Gonzaga, que era filha de uma mulher negra escravizada que foi liberta na pia batismal, e a avó era uma mulher negra, africana, escravizada. Então a, Chiquinha, que com a educação musical que teve dada pelo pai que era um homem branco, conseguiu fazer a síntese entre o Carnaval e a cultura negra africana”, destacou se referindo à criação da marchinha “Abre Alas”.
O professor explica que o Carnaval como o conhecemos atualmente no país foi construído pela população negra no século 20. “No século 20, a população negra não apenas tingiu o Carnaval de negro, ela construiu o Carnaval que nós temos. Ela construiu o mecanismo do Carnaval que nós temos. Primeiro, deu a tipologia do Carnaval que ele tem hoje. Nos espaços urbanos, construiu o mais importante arranjo de tecnologia social que foram as escolas, elas são um espaço extremamente importante de articulação da população negra, nelas a população negra recupera os valores negros africanos. É a partir da sociabilidade e da musicalidade. Da dança. De todos esses valores importantes. Foi o primeiro espaço em que os negros tiveram possibilidade de ter propriedades no setor urbano, as escolas de samba foram territórios negros, quilombos negros urbanos. Elas permitiram a população negra criar raiz no espaço urbano quando o processo era a higienização, expulsar os negros para a periferia da periferia, isso fez com que a população negra recuperasse uma coisa que a escravização destruiu, que era o compartilhamento de saberes ancestrais”.
Assim como as escolas de samba contribuíram com um cenário de resistência negra no espaço urbano, os blocos de rua também se tornaram representativos para a manutenção da cultura africana. “A tecnologia que nós temos do Carnaval é negra. Se você pega do ponto dos blocos, mesmo os blocos brancos. A lógica do bloco, a música, a percussão é negra, fundamentalmente negra. E se você pega na escola de samba, nem tenho que dizer. Mesmo com o embranquecimento das escolas de samba. Toda tecnologia social, deste arranjo criativo e produtivo, construído ao longo do século 20, é negra”, explica o especialista.
Embranquecimento do Carnaval: o branco vai onde o dinheiro está
Foto: Reprodução
“Quando chega o Carnaval televisionado aí sim você começa a ter a construção desse Carnaval branco. Começa com as escolas de samba, a partir dessa perspectiva que eu falei, dos carnavalescos, quero dizer, que aqueles enredos totalmente alienígena que o branco é que aparece nos standards. Eles são mais importantes standard do que, por exemplo, a bateria, do que as pessoas que estão sambando. Depois, eles chegam na direção das escolas de samba. Depois eles chegam na estrutura da escola de samba. Então é um processo de branqueamento das escolas de samba a partir dos anos 60 porque começa a dar dinheiro”, detalha Juarez Xavier ao explicar o grande número de pessoas brancas que passaram a se interessar pelo Carnaval das escolas de samba.
A retomada dos valores negros do Carnaval brasileiro
Ainda que estejamos vivendo um cenário de embranquecimento dos signos de herança negra que compõem o Carnaval, existe resistência e os blocos afro, como o Ilê Ayé, por exemplo, cumprem um papel importante para a manutenção da cultura e estética negra nas celebrações. “Os blocos africanos, eles são as possibilidades da constituição de uma identidade negra, da mobilização política da população negra, da constituição de arranjos monetizados ou não, da possibilidade de fazer o enfrentamento à necropolítica, ao racismo na sociedade brasileira. Portanto, têm possibilidades importantes nesses blocos, a estética eu acho que é importante, é uma forma de produção de conhecimento válido sobre a realidade, por isso que a estética negra no enfrentamento ao racismo é também um discurso político muito eficiente na luta contra o racismo no Brasil”, finaliza o professor Juarez Xavier.
O o prefeito de Nova York, Eric Adams - Michael M. Santiago/Getty Images
“Empresas como TikTok, YouTube, Facebook estão alimentando uma crise de saúde mental ao projetarem suas plataformas com recursos viciantes e perigosos”. Essa frase é do prefeito de Nova York, Eric Adams, proferida em seu discurso durante evento estadual, na quarta-feira nos EUA . Ele vê as redes sociais perigosas como “tabaco e armas”.
Nova York foi a primeira cidade de grande porte nos EUA a definir as redes sociais como um perigo para a saúde pública devido ao seu efeito na saúde mental dos jovens.
O Comissário de Saúde da Cidade de Nova York, Ashwin Vasan reforçou os dados sobre o estado deteriorado da saúde mental dos jovens na cidade de Nova York e ofereceu orientação sobre o estímulo ao uso saudável das redes sociais, como implementar períodos e lugares sem tecnologia; monitorar emoções durante o uso; e compartilhar preocupações relacionadas às redes sociais e à saúde mental com adultos.
O documento apresentado mostrou que entre 2011 e 2021, as taxas de estudantes do ensino médio na cidade que se sentiam se esperança aumentaram em mais de 42% e as taxas de ideação suicida aumentaram em mais de 34%.
Jovens que se identificam como negros, latinos, do sexo feminino ou LGBTQ+ têm taxas desproporcionalmente altas de se sentir sem esperança”, disse Vasan.
Várias empresas de redes sociais, incluindo TikTok e YouTube, responderam a esses dados adicionando novos recursos para dar aos pais mais controle sobre a atividade de seus filhos e limitar o tempo que passam online, de acordo com uma análise do Washington Post.
Ofir Turel, professor da Universidade de Melbourne, na Austrália, que estuda os efeitos comportamentais da tecnologia, elogiou o aviso da cidade de Nova York por reconhecer os possíveis riscos das redes sociais sem exigir sua eliminação completa.
Por meio de uma narrativa ficcional, “Levante” propõe ao espectador reflexões como a descriminalização do aborto, a diversidade e o coletivo como forma de resistência, trazendo à tona a importância das redes de afeto e a ideia de família que se constrói pelo caminho – e não necessariamente a sanguínea. Depois de estrear em 50 salas simultâneas na França, o longa chega a circuito nacional no dia 22 de fevereiro.
Dirigido por Lillah Halla, “Levante” narra os desafios de Sofía, interpretado pela atriz e filha do Mano Brown, Ayomi Domenica. Ele vive o drama de uma jovem de 17 anos que, às vésperas de um campeonato de vôlei decisivo para seu futuro como atleta, descobre uma gravidez indesejada. Ao tentar interrompê-la de maneira clandestina – uma vez que o aborto é criminalizado no Brasil -, a adolescente se torna alvo de um grupo conservador decidido a detê-la a qualquer preço. Para resistir à violência dos fundamentalistas vigilantes, Sofía conta com uma importante rede de apoio, cujo grande pilar é seu time de vôlei, mas também conta com os cuidados da treinadora Sol (Grace Passô) e de seu pai, João (Rômulo Braga).
A equipe de jovens atletas é composta por um time queer/feminine: Bel (Loro Bardot), Nicolle (Onna Silva) e Ciano (Lorre Motta). No filme, a relação de cumplicidade e parceria entre elus ultrapassa os limites da quadra. Essa “família queer” foi o caminho escolhido pelas roteiristas Lillah Halla e María Elena Morán para reforçar a importância da organização coletiva – do afeto, da alegria – como força política, força vital de existência e de resistência em meio ao crescente fundamentalismo que marcou os últimos anos do nosso país.
Antes de chegar aos cinemas brasileiros, “Levante” construiu uma trajetória de sucesso através dos festivais nacionais e internacionais por onde passou. Hoje, a menos de um mês da estreia, o longa já atingiu a marca de 20 prêmios, se estabelecendo como um dos filmes brasileiros contemporâneos mais premiados e exibido em festivais. Entre as premiações, se destacam os títulos de Melhor Filme pela crítica Fipresci em Cannes, Melhor Filme Ibero-americano em Palm Springs, além de Melhor Direção e Edição no Festival do Rio.
Destaque em Os Rejeitados, longa indicado ao Oscar de Melhor Filme, Da’Vine Joy Randolph estrela a produção como a cozinheira Mary Lamb, que após perder o filho na guerra do Vietnã, se vê pela primeira vez sozinha nas festas de final de ano. Vencedora do Globo de Ouro e demais premiações do gênero por sua performance, também conquistou a indicação ao Oscar em Melhor Atriz Coadjuvante, sendo sua primeira indicação ao prêmio.
“A personagem oferece o sal com o doce, o remédio com o açúcar. É linda neste filme a maneira como ela transcende o etarismo, o racismo e as questões de gênero”, destaca a atriz que, pela primeira vez, trabalha com o diretor Alexander Payne. “Muitas vezes, ao escalar papéis dramáticos, gosto de ter atores com talento cômico, porque eles vão expressar as emoções sem pender para o sombrio. Os atores cômicos têm uma percepção de ritmo que mantêm as vibrações em alto astral sem baratear as emoções. Em Meu Nome é Dolemite, Da’Vine está tão atraente e engraçada que eu já estava muito bem impressionado. Quando nos encontramos e falamos sobre a personagem, eu me apaixonei por ela”, revela o cineasta.
Até o momento, Da’Vine ganhou uma indicação ao Globo de Ouro por seu papel em ‘Os Rejeitados’, além de uma vitória importante como ‘Atriz Coadjuvante’ no National Board Of Review e diversas indicações em outros prêmios. Os feitos colocam a estrela como favorita na corrida pelo Oscar. O ponto alto de sua atuação é a maneira como ela lida com o luto. “Tomei desde cedo a decisão de mostrar todas as fases do luto do início ao fim. Eu queria que Mary passasse por todos eles porque, quando o filme começa, ela ainda tem cerca de dois ou três meses de ter sobrevivido ao filho. É muito cru. Esse foi como meu posto de orientação“, disse Da’Vine para o Los Angeles Times.
Quem aqui já aprendeu algo novo para o cabelo ou maquiagem graças ao conteúdo na internet? O mundo digital é o espaço mais diverso quando falamos de beleza e representatividade. Muito disso se deve ao fato que os criadores trazem para as redes quem eles são e compartilham estilos, novidades, produtos, dicas, técnicas que ajudam milhares de pessoas a se sentirem bem com elas mesmas. Foi graças à Internet que voltamos a amar nossos cabelos, por exemplo.
No entanto, o algoritmo, um grande vilão, fez com que as buscas sobre pele e cabelos crespos fossem associadas a imagens carregadas de estereótipos e racismo. A Inteligência Artificial chega, muitos vieses racistas ainda se fazem presentes, mas há plataformas como o Pinterest que usaram os recursos da IA para melhorar a experiência digital na busca de referências de beleza.
Crespo, careca, de trança ou dreads? Imagine poder refinar suas pesquisas para descobrir inspirações que se alinhem perfeitamente com a sua textura capilar. Por meio da detecção de objetos por computador acionada pela visão, a pesquisa por tipos de cabelo permite que as pessoas refinem as buscas usando seis tipos de cabelo diferentes: penteados protetores, crespos, cacheados, ondulados, lisos e careca/raspado. Isso significa que, quando uma pessoa faz uma consulta ampla como “penteados” ou “ideias para cor de cabelo”, ela pode refinar a pesquisa selecionando um dos seis padrões de cabelo diferentes.
Fotos: Reprodução Pinterest
A equipe de produtos inclusivos do Pinterest trabalhou com os criadores de conteúdo BIPOC (pessoas negras, indígenas e não brancas) e pessoas como a estilista editorial de cabelos e diretora artística global da Amika, Naeemah LaFond, para ajudar na criação e no design do produto. Desde a sua criação, a IA de pesquisa de tipo de cabelo detectou um padrão de cabelo em mais de 1 bilhão de imagens, capacitando +460 milhões de usuários do Pinterest em todo o mundo a descobrirem novas ideias e planejarem os estilos de cabelo que adoram.
Sobre tons de pele, um recurso permite aos usuários personalizar suas buscas de beleza de acordo com sua tonalidade única por meio do uso de um filtro. Isso ajuda encontrar tons de maquiagens e esmaltes com cores que harmonizam como tom de pele do usuário.
André Loureiro, diretor executivo do Pinterest para a América Latina, destaca a importância dessas inovações para a comunidade negra, afirmando: “Em um país tão vasto e culturalmente rico como o Brasil, essas tecnologias não apenas enriquecem a experiência dos usuários, mas também fortalecem o sentimento de pertencimento e empoderamento dentro da comunidade negra”.
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