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Beyoncé e Rihanna ganham estátuas de cera no Madame Tussauds

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Foto: Reprodução

Beyoncé e Rihanna acabam de ganhar novas estátuas de cera no conhecido Madame Tussauds. A Queen B foi homenageada com uma estátua no museu do Reino Unido, junto com a cantora Lady Gaga. Já Rihanna ganhou uma estátua de cera no Madame Tussauds de Orlando, nos Estados Unidos.

“A Rainha Bey e a Lady Gaga desembarcaram em nossa festa de premiação Alist e estão trazendo algumas vibrações de tapete vermelho”, escreveu o museu ao anunciar as novas estátuas de cera. A estátua de Beyoncé tem inspiração no look utilizado pela cantora para celebrar a permanência no primeiro lugar por 23 vezes no ranking da Billboard.

Rihanna também ganhou uma estátua de cera no Madame Tussauds de Orlando, nos Estados Unidos. “Rihanna não é apenas um ícone global, mas também uma inspiração para milhões de pessoas ao redor do mundo. [… ] entre em seu mundo e sinta em primeira mão a energia de sua performance.”, afirmou um representante do museu ao jornal News 6 WKMG.

A estátua de Rihanna foi inspirada nas roupas usadas pela artista durante sua apresentação no Super Bowl em 2023, quando a cantora anunciou que estava grávida de seu segundo filho, Riot.

Youtuber americano Clinton Manigault, que ficou conhecido por reagir às músicas dos Racionais Mc’s se muda para o Brasil

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Foto: reprodução

Em 2022, o youtuber norte-americano Clinton Manigault ficou conhecido no Brasil por vídeos reagindo às músicas do grupo de rap Racionais MC’s. Dono do canal ‘GoonyGoogles’, Manigault afirmou em entrevista para o site da TV Cultura que vai se mudar para Goiânia, capital de Goiás, no Centro-oeste do país.

Além de reagir aos vídeos do grupo de rap de São Paulo, Manigault também publica vídeos avaliando clipes de outros músicos brasileiros, como Tim maia, Seu Jorge, Alcione e Emicida. Na entrevista para o jornalista Kauan Braga, ele afirmou que após passar por um período depressivo, não via mais sentido em morar nos Estados Unidos e após fazer amizade com um morador de Goiânia, tomou a decisão de mudar para a cidade que, segundo ele, é vista como o Texas do Brasil.

“Eu pensei que era loucura, mas eventualmente eu decidi que deveria mudar. Senti que seria bom para mim recomeçar, começar uma vida nova”, afirmou. Ele confessou que se sente “confortável” em morar em Goiânia e que a cidade lembra sua infância. Clinton Manigault contou ainda que única coisa que sente falta é do filho que ficou nos Estados Unidos.

Clinton decidiu criar um canal no YouTube para falar sobre filmes, mas percebeu sua conexão com a música brasileira quando conheceu o grupo Racionais MC’s, foi então que passou a reagir aos vídeos de músicas do grupo de rap e outros artistas brasileiros. O youtuber conheceu os integrantes dos Racionais durante um show em Nova York e no ano passado reencontrou Mano Brown, KL Jay, Edi Rock e Ice Blue durante um show em São Paulo.

‘A Cor Púrpura’: adaptação explora a alegria e a cultura negra em meio ao drama da obra

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Foto: Eli Adé/Warner Bros

Contém spoiler para quem não assistiu o filme original de 1985*

O Mundo Negro assistiu ‘A Cor Púrpura’ em 2023, na primeira sessão exclusiva realizada no mundo, em São Paulo, a convite do diretor Blitz Bazawule. O filme estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 8 de fevereiro, e traz consigo muita magia e nostalgia do clássico de 1985.

Com apenas uma indicação ao Oscar, na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante para Danielle Brooks (Sofia), não deixa de ser um tanto decepcionante, mesmo sabendo das complexidades de grandes premiações com as produções do cinema negro. A atuação, em especial, de Colman Domingo, como Albert Mister, e Taraji P. Henson como Shug Avery foram impactantes com o desenvolvimento dos personagens da obra de Alice Walker, através de um novo olhar do diretor. 

Halle Bailey retorna às telas de cinema para mostrar mais do seu potencial como artista depois do live-action de ‘A Pequena Sereia’. Dando vida a Nettie no musical, a canção original ‘Keep it Movin’, é um dos momentos mais envolventes que dá vontade de dançar, além de transmitir uma mensagem importante em meio ao drama com a irmã Celie (Phylicia Pearl Mpasi). “Nada vai te derrubar, oh / Apenas deixe para lá / A vida nunca poderá quebrar sua alma”, canta.

Taraji P. Henson como Shug Avery (Foto: Warner Bros)

Assim como no filme original, Celie sofre com os abusos do pai e luta para reencontrar seus dois filhos. Mas as dificuldades se intensificam quando é obrigada a se casar com Albert Mister, outro homem abusivo, e fica longe da irmã. Shug Avery e Sofia, que irão lhe dar apoio neste período difícil, durante a fase adulta, interpretada por Fantasia Barrino. Apesar da carga dramática com a vida de Celie, o musical consegue aliviar as tensões e deixa a personagem com ar mais esperançosa para um futuro melhor e o reencontro com os filhos e a irmã.

Quem acompanhou os trailers de ‘A Cor Púrpura’, deve concordar que a entrada triunfal de Shug Avery com o look todo de vermelho é um dos momentos mais aguardados do longa. E sim, a cena completa é icônica. Taraji P. Henson trouxe uma personagem mais ousada, com músicas e cenas que enfatizam ainda mais a liberdade sexual feminina e a bissexualidade. Inclusive, o estilo musical do filme vem com esse potencial de enriquecer mais detalhes às cenas. 

Uma mudança interessante no filme, está relacionada ao desenvolvimento da Sofia (Danielle Brooks). Não por menos, ela foi aclamada com indicações ao Oscar, Globo de Ouro, entre outras premiações. No clássico, houve um momento de muito sofrimento da personagem após ela rebater uma mulher branca racista na rua, mas no remake, apesar de ainda haver todo o desfecho de violência, não há uma exploração da dor negra causada pelas pessoas brancas.

Danielle Brooks como Sofia e Fantasia Barrino como Celie (Foto: Eli Adé/Warner Bros)

Uma cena de grande impacto para nós, enquanto pessoas negras, é quando Nettie, na fase adulta, interpretada por Ciara, aparece em cena vestida com trajes característicos de povos do continente africano. A realeza e a cultura africana foram exaltadas com o devido merecimento e respeito, além de trazer uma sensação de pertencimento com muita magia.

A Cor Púrpura de 1985 é muito bom, mas assistir a regravação da trama dirigida por Blitz Bazawule, um homem negro de grande genialidade cinematográfica e produzida por Oprah Winfrey – que já teve a experiência de atuar no primeiro filme, é ainda melhor, por cada detalhe que não nos remete apenas a dor, mas também a fé, a ancestralidade, a resistência e o afeto. 

BaianaSystem anuncia novo álbum com lançamento da música ‘Batukerê’ e celebra 15 anos de trajetória

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Foto: Pedro Soares

A banda soteropolitana BaianaSystem anunciou nas redes sociais o quinto álbum de estúdio com o lançamento da faixa ‘Batukerê‘, nesta quinta-feira (8), em parceria com a dupla Antônio Carlos & Jocafi e com o português Dino D’Santiago. O nome da música é tema do coletivo no Carnaval de 2024, “Batukerê – Toda fé, toda paz“, que também marca a comemoração dos 15 anos de sua formação. 

“Batukerê é um movimento a encampar todo o universo BaianaSystem de agora em diante: música que antecede o novo álbum do coletivo, a faixa ‘Batukerê’ será lançada no próximo dia 08/02, data que abre oficialmente o Carnaval em Salvador, com um emblemático e histórico encontro de trios e gerações da música baiana”, publicou no Instagram na terça-feira (6).

Em entrevista para o blog do Mauro Ferreira do g1, o vocalista da banda, Russo Passapusso, fala sobre o conceito do tema escolhido pelo grupo. “Esse Carnaval precisa de uma expressão e a expressão que eu quero usar é ‘toda fé, toda paz’. Porque, quando eu falo paz, eu digo a minha, mas eu quero respeitar a sua. Quando eu digo fé, eu quero toda. Então esse é um código muito importante para a gente sair para as ruas”, explica.

O Carnaval 2024 também marca outro momento importante para o BaianaSystem. O famoso trio elétrico, Navio Pirata, completa 10 anos. Em entrevista ao jornal Let’s Go Bahia, o guitarrista Roberto Barreto celebra a ocasião.

“O Navio Pirata é algo que transformou um pensamento, mostrou outros caminhos, correu numa contramão. Por isso a ideia de pirataria do que foi estruturado como indústria do axé, do mercado, da ocupação das ruas, com um trio menor, mais próximo do público, na contramão do que é o circuito, que não é pensado e não é produzido pelos grandes grupos que formavam esse Carnaval. Esses 15 anos de Baiana se misturam com isso. Sempre tivemos muito forte a coisa do Carnaval e da circulação fora do Brasil nos outros períodos. Fazer esse intercâmbio entre o que a gente tem, por morarmos em Salvador, falarmos da música daqui, mas de olho no que está acontecendo nos outros lugares”, diz.

‘Moana 2’ ganha primeiras imagens e data de estreia para 2024

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Foto: Divulgação

Em uma surpresa incrível para os fãs, a Disney revelou o teaser do filme ‘Moana 2’ e ainda anunciou a data de estreia para este ano nos cinemas, em 27 de novembro.

A novidade foi revelada pelo próprio Bob Iger, diretor executivo da Walt Disney Company, durante uma reunião de investidores nesta quarta-feira (7).

O artista Dave Derrick Jr, que trabalhou no storyboard do primeiro filme de ‘Moana’, lançado em 2016, assumirá a direção da sequência. Abigail Barlow, Emily Bear, Opetaia Foa’i e Mark Mancina serão responsáveis pelo roteiro.

O sucesso do primeiro filme faturou US$ 643.3 milhões e recebeu duas indicações ao Oscar, nas categorias de Melhor Animação e Melhor Música Original.

Em abril do ano passado, também foi revelado ao público que Moana ganhará uma adaptação em live-action, ainda sem previsão de data de lançamento.

https://twitter.com/DisneyAnimation/status/1755339575747371308

‘Fervo da Lud’: Ludmilla realiza bloco sem cordas em Salvador nesta quinta-feira (8)

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Foto: Steff Lima.

A cantora Ludmilla vai puxar um grande trio de Carnaval em Salvador nesta quinta-feira, 8 de fevereiro. A artista vai sair no circuito Barra-Ondina a partir das 20:30h. Sem cordas, o desfile da cantora promete arrastar milhares de foliões, garantindo uma festa mais inclusiva e aberta a todos os públicos.

Ludmilla chega no Carnaval 2024 com grandes sucessos, ‘Macetando’, parceria com Ivete Sangalo, e ‘Dia de Fluxo’, parceria com Ana Castela. Com as músicas na boca do povo, Lud também lançou na última semana a canção ‘Ela Terminou no WhatsApp’, em conjunto com Léo Santana. O ‘Fervo da Lud’ em Salvador deve reunir convidados e muitas surpresas. A folia vai contar com o patrocínio de Seda pela segunda vez.

Em 2023, o ‘Fervo da Lud’ também arrastou milhares de pessoas. A cantora se vestiu de Rainha de Copas e cantou músicas de diversos gêneros, passando pelo funk, pop, pagode, R&B e trap.

Maju Coutinho conta no ‘Fantástico’ a história do Ilê Aiyê, tradicional bloco baiano que completa 50 anos em 2024

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Foto: Globo/Daniel Targueta

Um dos blocos mais tradicionais da Bahia, o Ilê Aiyê está completando 50 anos em 2024. A apresentadora Maju Coutinho subiu a ladeira do Curuzu, no bairro da Liberdade, em Salvador, para contar que bloco é esse, criado no meio da Ditadura Militar, dentro de um terreiro de Candomblé, que o ‘Fantástico‘ mostra para você na noite deste domingo de Carnaval, 11 de fevereiro.

A apresentadora do ‘Fantástico’ ainda entrevistou o Vovô do Ilê, uma das figuras mais importantes deste cortejo histórico, o primeiro de origem afro no Brasil, que teve forte influência dos “Panteras Negras“, grupo que lutava pelos direitos civis do negros nos Estados Unidos entre as décadas de 1960 e 1970.

Foto: Globo/Daniel Targueta

“(No começo era tudo) Muito difícil, tudo muito indiscreto. O nosso cabelo era cortado na máquina a zero. Diziam que o cabelo era ruim e tinha de ser jogado fora”, recorda Vovô do Ilê.

“Foi de arrepiar o conhecer mais de perto o Ilê Aiyê. É o mais belo dos belos. É algo mágico. Eu fiquei extremamente grata por esse momento que o jornalismo me proporcionou”, ressalta Maju Coutinho, que na noite deste domingo, no ‘Show da Vida’, ainda estará à frente de último episódio da série “Carnaval em Dois Atos“, na qual acompanhou por nove meses todos os processos de preparação das atuais escolas campeãs de Rio de Janeiro e São Paulo – Imperatriz Leopoldinense e Mocidade Alegre, respectivamente – na busca pelo bicampeonato.

Foto: Globo/Daniel Targueta

Baile da Vogue recebe apoio de 20 marcas, enquanto Bloco Batekoo corre o risco de não ocorrer por falta de patrocínio

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Fotos: Pedro Barcellos / Vogue Brasil ; Leoncio Correia / Batekoo.

A Batekoo, uma das maiores plataformas voltadas para a comunidade negra e LGBTQI+ do Brasil, anunciou nesta quarta-feira (7) que seu famoso bloco de carnaval – Bloco Batekoo – pode não acontecer em 2024 por falta de patrocínio. “Infelizmente, assim como vários outros blocos da cidade de São Paulo, não temos patrocínio ou apoio, o que inviabiliza a nossa ida para as ruas”, relatou a organização, através das redes sociais. O desabafo da Batekoo se soma ao relato de outros 118 desfiles da capital paulista, que também foram cancelados por falta de patrocínio e apoio. O famoso Bloco ‘Domingo Ela Não vai’ também foi cancelado em 2024 pela ausência de recursos financeiros.

Em contrapartida ao cenário de falta de apoio, principalmente quando se fala sobre blocos populares negros, o Baile da Vogue 2024, organizado pela revista Vogue Brasil, contou com mais de 20 marcas em sua composição, uma ostentação luxuosa, fechada para 1800 convidados. Através do tema ‘Galáctika’, a festa contou com o patrocínio de Beefeater, Havaianas e Rabanne, o apoio de 3 Corações, Azul Linhas Aéreas, Bacio di Latte, Bulova, Chandon, Engov, Eudora, Gulf, Inner Circle, Kérastase, Lindt, OPI, Seara Brasil, Stella Artois, TikTok, Tônica Antárctica e participação de Bioderma, Gata Bakana, Pacco e Star Wars.

A discrepância e a diferença de tratamento dado às produções populares é gritante. Mesmo no carnaval, uma festa que tem suas bases na cultura negra, o que observamos é um completo desinteresse das marcas pela diversidade e pelo popular. Em 2023, com quase 71 anos de história, o tradicional bloco afro ‘Filhos de Gandhi’ cancelou sua participação no carnaval do Rio de Janeiro também por falta de apoio financeiro. “Com o coração partido comunicamos que apesar dos árduos esforços de toda a equipe administrativa para celebrar o Carnaval deste ano, o bloco Filhos de Gandhi Rio de Janeiro não conseguiu nenhum apoio institucional ou patrocínio financeiro e por isso não irá realizar nenhuma apresentação no carnaval de 2023”, informou a nota oficial compartilhada pela organização do bloco à época.

Num cenário bem diferente de 2020, de acordo com a jornalista Silvia Nascimento, Head de Conteúdo e CEO do Mundo Negro, em 2024 a diversidade está perdendo investimento e relevância nas empresas. A esperança de um reconhecimento sincero e significativo do impacto do racismo estrutural e implementação de ações em em prol de um mundo menos desigual em termos raciais durou menos de dois anos. “Se um caso similar ao de George Floyd acontecesse hoje, dificilmente o mundo pararia como aconteceu em maio de 2020“, relata a profissional.

Silvia diz que a única renascença negra plena nos últimos meses foi a de Beyoncé. O pessimismo e o medo voltaram a rondar a comunidade negra de forma global em um último semestre com demissões de pessoas negras e com o desmantelamento de áreas de Diversidade e Inclusão (D&I). 

North West estreia carreira musical ao lado do pai Kanye West, em novo clipe

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Foto: Reprodução

Aos 10 anos, North West, estreia na carreira musical no novo videoclipe do pai e rapper Kanye West, 46, com a música ‘Talking/Once Again‘, lançada nesta quarta-feira (7). A faixa integra o álbum ‘Vultures‘, o próximo projeto do artista em colaboração com Ty Dolla Sign com lançamento marcado para sexta-feira (9). Jailynn Crystal, a filha do rapper, também estrela no clipe.

Dirigido pelos irmãos D’Innocenzo, Damiano e Fabio, North West aparece cantando os seus primeiros versos apresentados ao público, em dezembro do ano passado, que integram a nova música.

“Vai ficar uma bagunça. Vai ficar uma bagunça, sim, apenas me abençoe. Abençoe-me. É sua melhor amiga, senhorita senhorita Westie. Apenas tente me abençoar. Apenas me abençoe”, diz a letra traduzida em português.

Já no verso de Ty Dolla, na segunda parte da música, ele canta um verso dedicado à filha Jailynn: “Como impedir minha filha de crescer? Eu simplesmente não dou conta agora”.

Veja o clipe abaixo:

BBB 24: Juninho avalia o quase envolvimento com Leidy Elin: “poderia interferir no meu voto”

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Foto: Globo/João Cotta

“Parece que eu fui dar um rolé de nave espacial, os ETs não gostaram muito de mim e me jogaram de volta na Terra (risos)”. É assim, com bom humor e leveza, que Juninho olha para sua trajetória no ‘Big Brother Brasil 24‘ após a eliminação, ocorrida na noite de ontem (6), com 60,35% dos votos do público em um paredão quádruplo.

O motoboy, que entrou no jogo pela dinâmica do Puxadinho, até tentou formar uma aliança com seu grupo de origem, mas não obteve sucesso. A partir daí, mudou de rumo e se aliou a integrantes do quarto que mais o chamou a atenção, o Gnomos. Mesmo assim, fez jogadas solitárias e acredita que, por esse movimento, não tenha reunido torcida o suficiente para apoiá-lo na terceira berlinda que enfrentou no reality show.

Em entrevista para a Globo, Juninho reflete sobre os alvos que escolheu para seu jogo, fala sobre os impactos do quase envolvimento com Leidy Elin em sua trajetória, dos embates com Alane e Thalyta, e palpita sobre os rumos da competição daqui por diante.

Foto: Globo/João Cotta

Como resumiria a experiência de participar do ‘BBB 24’? 

Parece que eu fui dar um rolé de nave espacial, os ETs não gostaram muito de mim e me jogaram de volta na Terra (risos). A vida aqui fora estava meio chata para mim. As coisas estavam muito difíceis, eu tinha tido a perda recente do meu pai e precisava sair um pouco das dificuldades que eu tinha. Por mais que eu soubesse que no BBB seria difícil, experimentar toda essa realidade e respirar outros ares foi importante porque eu pude me desligar aqui de fora. Não mexer em celular, para mim, foi fantástico. Uma pergunta que eu me fiz ontem era se eu lembrava o número do meu celular (risos). De uma maneira geral, avalio a experiência como positiva.

Na sua opinião, o que faltou para ir mais longe no jogo? 

Sinceramente, é muito difícil responder essa pergunta. O jogo não tem manual. Eu fui aprendendo a cada dia, tanto com meus erros como com os colegas, suas personalidades, erros e ações. Diante do que o jogo pede, cada um age de uma maneira. Eu sou uma pessoa que reflete muito, aqui fora tenho esse tempo, mas lá dentro ele não existe. De repente tenha me faltado um pouquinho mais de audácia, de tentar e ver no que ia dar. Mas acho que faltou também um pouco de sorte. Eu não peguei nenhuma liderança, não consegui jogar o anjo com aquelas bolinhas e sorteios…

Depois de ter voltado de duas berlindas, você foi eliminado em seu terceiro paredão. O que foi determinante para a sua saída desta vez, em sua opinião? 

Talvez tenha me faltado um pouco de torcida; a galera não comprou muito o Juninho. As pautas de cada um refletiram nessa questão e, talvez, a minha não tenha tomado a proporção que eu precisasse para ganhar um público maior. Talvez se eu tivesse vindo “brigando” desde o início eu teria conseguido essa galera que poderia ter me apoiado nesse momento. Mas, começou a pegar para tudo que é lado, eu fiquei observando, deixei a fogueira ir se espalhando e, enquanto as flechas não estavam passando perto de mim, fui tentando me esquivar para absorver o máximo de informação para que, quando elas chegassem – e eu sabia que iriam chegar –, eu pudesse atacar da melhor maneira possível dentro do jogo. As pessoas achavam que eu estava sendo uma planta por causa disso, mas a verdade é que eu estava só observando, como a gente faz aqui fora. Foi uma questão de tempo, que lá dentro é muito diferente. Até mesmo a questão de eu me posicionar um pouco sozinho acho que fez as pessoas dentro da casa verem que eu estava meio kamikaze, ou não sabendo jogar ou dando uma de maluco. E aí, eu fiquei com a minha torcida, enquanto as delas se uniram e me atacaram. Eu fui para um paredão que era Alane versus Juninho e Juninho versus Bia, mas na verdade eram duas contra um. Esse paredão não se tratou da Isabelle.

Foto: Globo/João Cotta

Quais pessoas considerava aliadas suas no programa? 

A gente acorda pensando uma coisa, de tarde é outra e, de noite, outra. Então, na última semana, eu acreditava que meus aliados fossem o MC Bin Laden, Rodriguinho, Fernanda e Pitel, do quarto Gnomos. Também não me sentia em momento nenhum ameaçado pela Isabelle. Acho que a gente tinha até uma conexão que era de poucas palavras, mas que quando acontecia era de forma legal. Tiveram questões de divisão de comida em que eu confiei nela e ela em mim plenamente. Mas, ela já tinha um jeito de jogar um pouco sozinha, parecido comigo – e chegamos a trocar essa ideia –, e em nenhum momento a gente propôs essa aliança. Eu a via como uma possível aliança, mas mais para frente.

Você entrou na casa pela dinâmica do Puxadinho, mas seus integrantes acabaram não formando um grupo único. Enquanto eles se arranjaram em pequenos grupos ou duplas, você preferiu jogar com outras pessoas da casa. Por quê? 

Qualquer pessoa que estivesse comigo no quarto Gnomo eu ia tentar fazer dela minha aliada porque eu gostei muito do quarto. Queria muito ter ficado lá, era muito legal, e vou levar a decoração dele para algum canto, certamente (risos). Fora do quarto ficou muito inviável acreditar nas pessoas porque elas já estavam com seus grupos fechados e querendo alianças por conveniência. Os membros do Puxadinho me pareceram jogar como plantas: eles não atacavam ninguém. Viam quem estava se atacando, pegavam a pessoa que possivelmente estava numa situação de fraqueza – porque ficou muito evidente que os quartos Fadas e Gnomos estavam brigando entre eles – e escolhiam para votar. Assim se mantinham camuflados. Foi um jogo que me pareceu um pouco covarde dentro da trajetória do BBB. Eles não se posicionavam. A primeira treta foi gerada por causa de uma pergunta em que eu repeti três vezes o que eles queriam de mim e eles não verbalizaram. Então, não faltou ímpeto meu de tentar chegar a eles. Eu queria ter criado um grande comboio entre o Puxadinho e o Gnomos e, se a gente tivesse criado, sinceramente, acho que a gente teria dominado esse jogo. Mas, não sei por que cargas d’água não deu certo. Eu tentei, mas senti que não poderia confiar neles. Nenhum deles deixou claro o que queria, parecia que em algum momento se uniriam entre eles para me jogar numa fogueira por achar que, talvez, eu fosse um jogador fraco na casa. Fiquei com a pulga atrás da orelha e não quis mais.

Como tomou a decisão de se aproximar dos participantes do quarto Gnomos (Fernanda, Pitel, Rodriguinho e MC Bin Laden)? 

O primeiro fator foi a questão do quarto que, desde que entrei, decidi que queria ficar nele. Teve o Bin Laden, que foi 100% comigo. Já na segunda noite tivemos uma troca muito legal, ele colocou uma questão muito pessoal dele, mostrando uma confiança em mim. Quando alguém mostra que está colocando confiança em mim, eu também dou um passo à frente e tento confiar porque acho que isso não acontece com qualquer pessoa, acho que as pessoas se conectam por algum motivo, questões de energia. O Bin simplesmente me abraçou, me deixou dormir na cama dele, e eu fiquei com uma dívida de gratidão que eu tinha que pagar de alguma forma. À medida que eu fui conhecendo o [Lucas] Luigi, que com certeza vai ser uma amizade minha aqui fora, também o Vinicius, que era engraçadíssimo, depois o Rodriguinho, eu fui me sentindo abraçado pelas pessoas. A nossa energia era muito parecida, a gente gostava de rir, ficava conversando até tarde e sempre assuntos aleatórios. Muitas vezes, no quarto, a gente nem de jogo falava, e essa era uma coisa que me ajudava a ficar no jogo: justamente não falar de jogo. Virou uma zona de conforto para mim.

Foto: Globo/João Cotta

Você mencionou que manteria Marcus Vinicius, Giovanna e Alane como alvos. Por quê? 

No começo, o Marcus falou coisas que parecia que estava querendo me colocar como o “hétero top”, aquele que se acha demais e vai bater no peito por isso. Eu fiquei muito chateado porque não sou esse tipo de pessoa, acho arrogante. Eu tive um embate com a Thalyta e falei um pouco mais alto porque ela foi me cortando. Ela estava muito sensível emocionalmente e eu demorei a entender isso, mas, quando entendi, botei o pé atrás e pedi desculpas. Ele aproveitou esse gancho para me colocar como o “hétero top”. Depois, eu percebi que ele estava insistente em levantar uma bandeira branca e a se mostrar incomodado com outras pessoas que estavam numa situação muito confortável. Ali eu resolvi dar essa trégua para ele, mas acho que a gente já tinha passado muito do ponto e ficou difícil confiar um no outro de fato. A Giovanna se mostrou uma pessoa muito distraída. Na reunião do Puxadinho, perguntei para ela se ela queria estabelecer um vínculo de não se votar e ela recusou. Falei: “Então quer dizer que você vai votar em qualquer um?”, e ela disse “Pode ser”. Como eles não disseram o que queriam de mim, eu não sabia até que ponto poderia confiar nela. Já a Alane foi porque, enquanto eu estava discutindo com a Thalyta, estava também conversando com ela e cozinhando o feijão ao mesmo tempo. Ela trouxe algo no meio dessa discussão e a minha energia a deixou desconfortável, segundo as palavras dela. Depois, na mesa, ela falou que eu não jogava limpo porque não falava olhando no olho, e eu estava olhando no olho dela naquela hora! Ela disse que eu verbalizava com as câmeras. Eu acho que todo mundo na casa é biscoiteiro e está tudo bem porque a gente tem que ser visto aqui fora, essa é a realidade. E, do jeito ela, ela chamava atenção aqui fora, fazia os VTs dela. Achei que ela foi muito ofensiva dentro da perspectiva dela do jogo. Eu estava com um problema naquele momento que era que ninguém me escutava. Foi uma palavra da Wanessa Camargo que me ajudou, quando ela disse que eu tinha que falar com quem me escutava. Foi quando comecei a fazer dessa forma que passei a me sentir um pouco mais à vontade, mas também comecei a fazer mais inimigos no jogo, já que eu não me aproximava. Como eu acho que tem que ser uma coisa de cada vez, minha meta era primeiro eliminar esses três para depois constituir novos alvos. 

Como avalia os impactos do envolvimento com a Leidy Elin no seu jogo? 

Eu não sei, talvez tenha me distraído um pouco. Eu quis evitar porque sabia que, mesmo que a gente tivesse ido bem, se relacionado um pouco mais, em algum momento aquilo poderia interferir no meu voto, no dela, em uma análise individual em que a gente começasse a achar que a gente teria que jogar junto… Eu criei na visão de jogo perspectivas sobre aliados dela que eu nem sabia que eram, e ela já achou ruim quando verbalizei para ela, por exemplo, que achava a Beatriz um pouco exagerada. Ela defendeu a amiga. Eu pensei: “Então, é melhor a gente nem começar”. Porque eu não ia deixar, dentro da dinâmica do jogo, de colocar alguém como alvo por estar supostamente “namorando” alguém. Eu não ia me sentir eu mesmo, ia ficar confuso. E também não queria interferir no jogo dela dessa maneira.

No último domingo, você, Alane e Leidy se desentenderam em uma conversa sobre supostas investidas suas em Alane. Acha que esse embate pode ter interferido na sua permanência, já que você estava no paredão? 

Certamente ele contribuiu em algum ponto. Mas, acho que o fato de terem torcidas unidas também. Porque, apesar de ter sido entre mim e Alane, ainda tinham a Deniziane e o Matteus envolvidos, porque eles são um grupão. Com certeza as torcidas deles se ajudaram aqui fora para que eu estivesse aqui agora, dando essa entrevista.

Foto: Globo/João Cotta

Que movimentações de jogo prevê nos próximos dias? 

Pelo que entendi, eles pegam para voto as pessoas que estão um pouco “lobo solitárias” achando que elas são fracas, ou até que têm um potencial de ganhar, mas isso incomoda. Tentam usar de todos os argumentos, dizendo que a pessoa não se compromete, chamando de planta, alegando que planta é aquela que não cola em ninguém, então “você é uma planta porque eu não vejo seu jogo”. Na verdade, é tudo papinho para arrumar um motivo para colocar a pessoa no paredão. Acho que vão tentar fazer isso com a Isabelle.

Que jogador você acha que tem o melhor desempenho no programa? 

Acho que a Fernanda está crescendo no jogo. Ela está se mostrando uma pessoa muito sincera com ela mesma, com as convicções dela. Ela tem momentos de fraqueza, mas recupera a força muito rápido. Tem uma coisa muito mãezona, acolhedora. Foi uma das pessoas que me deu um bom conselho quanto ao problema que eu estava tendo com a Thalyta e me ajudou a refletir; foi quando eu calcei a sandalinha da humildade e vi que tinha que respirar e dar tempo de a menina respirar também para a gente tentar alinhar melhor a nossa conversa. Eu vi que a Fernanda trabalha com o coração e com a mente e acho que, se ela continuar nessa pegada, vai longe.

Quem você quer que vença o ‘BBB 24’? 

Hoje, eu vejo que a Fernanda ou a Isabelle podem vencer e levar esse prêmio.

Quais são seus planos para essa fase pós-BBB? 

Não pensei nisso ainda. Estou me acostumando com essa ideia aqui fora, vendo o que está acontecendo. Eu venho vivendo a minha vida numa perspectiva diferente. Tudo que eu planejei aqui fora antes de entrar no BBB deu errado, e quando surgiu a possibilidade de viver essa grande viagem do BBB, pensei: “Por que não?”. Dali em diante eu parei de ficar planejando a vida, estou como o Zeca Pagodinho, deixando a vida me levar e tentando aproveitar o máximo de tudo.

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