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Grávida dá à luz no chão da recepção de hospital em Duque de Caxias, RJ, após médica negar internação

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Foto: Reprodução/TV Globo

ALERTA DE GATILHO – VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA – Na última sexta-feira, dia 22 de março, uma mulher grávida deu à luz no chão da recepção da maternidade Santa Cruz da Serra, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, após ter sua internação negada. Queli Santos Adorno, de 35 anos, que estava grávida de seu quarto filho, um menino chamado Azafe, não foi acolhida pela instituição mesmo tendo chegado com antecedência ao local.

Segundo relatos da família para o RJTV, da TV Globo, Queli chegou à maternidade com antecedência e foi aconselhada pela primeira médica a permanecer no local, pois poderia entrar no trabalho de parto a qualquer momento. Entretanto, durante os atendimentos subsequentes, uma segunda médica teria sido rude: “Ela foi muito grossa com a minha irmã, a tratou com deboche. Ela falou ‘Você não deveria nem estar aqui, você deveria estar em casa, porque você está treinando’. Aí, minha irmã falou: ‘Essa aqui é minha quarta gestação, eu não estou treinando, essa criança vai nascer doutora, eu não posso ir pra casa’. E minha irmã se recusou a ir embora”, contou Carine Santos Adorno, irmã de Queli.

Um documento escrito à mão pela segunda médica mostra que ela pediu para Queli ir embora e voltar às 6h30, e escreveu ainda que ‘a paciente se recusava a ir para casa”. O filho de Queli nasceu às 6h da manhã na recepção do hospital.

Mãe e bebê foram atendidos pela primeira médica, que voltava do descanso, mas estava sem equipamentos apropriados para o atendimento. A família relata ainda que não conseguiram registrar boletim de ocorrência porque os policiais se recursaram a registrar o caso. Uma advogada foi conttratada pelos familiares da mulher para acompanhar o caso.

Queli Santos Adorno continua internada no hospital porque está com pressão alta. A família alega ainda que Queli está psicologicamente abaldada: “Ela chora o tempo todo, ela fica olhando para o neném chorando, como se lembrasse o que aconteceu. O psicológico dela está muito abalado. Não tem um psicólogo nem para atender ela aqui dentro”, contou Leandro Santos Adoro, irmão da mulher.

A Polícia Civil está apurando a denúncia sobre a recusa do registro na delegacia.

Sean ‘Diddy’ Combs: os processos e acusações de agressão sexual que pesam sobre a carreira do magnata da música

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Foto: Getty Images

Alerta de Gatilho – Violência Sexual – Na última segunda-feira, 25, Sean “Diddy” Combs teve suas mansões em Los Angeles e em Miami invadidas pela Polícia Federal dos Estados Unidos em uma investigação sobre tráfico sexual envolvendo o magnata, que acumula inúmeras acusações incluindo abuso, estupro, tráfico sexual e outros atos perturbadores. Na data da invasão, o jatinho particular de Diddy fez um voo para o Caribe e mais cedo, ele foi visto no aeroporto de Miami, mas não foi visto saindo do jato, que pousou na quarta-feira, 27, na ilha caribenha pertencente a Antígua e Barbuda.

As acusações contra Diddy aconteceram no contexto da Lei dos Sobreviventes Adultos do Estado de Nova York, assinada pela governadora  Kathy Hochul, do partido democrata americano, em maio de 2022, e que abriu uma janela de um ano para que as pessoas vítimas de agressão pudessem denunciar crimes prescritos na justiça. O prazo foi encerrado no dia 23 de novembro do ano passado, quando o rapper recebeu as últimas das cinco ações judiciais que pesam contra ele.

A primeira a ser revelada pela imprensa foi o caso da cantora e ex-namorada do magnata de 54 anos, Cassie, que entrou com uma ação na justiça acusando-o de estupro, agressão e tráfico sexual durante 10 anos. Outras denúncias também envolvem abusos contra menores de idade e um produtor que trabalhou com Diddy entre os anos de 2022 e 2023 que também teria horas de gravações de atividades ilegais cometidas pelo rapper e empresário.

OBS: Violência sexual e contra a mulher é crime e deve ser denunciado. O Disque 100 e Disque 180 acolhem notificações de violações de direitos de públicos mais vulneráveis, como crianças, adolescentes e idosos, entre outros grupos. Os denunciantes são mantidos em anonimato.

Cassie: 10 anos de “controle e abuso”

Uma reportagem publicada pelo New York Times na época, mostrou que a ação movida no Tribunal Distrital Federal de Manhattan por Casandra Ventura, nome verdadeiro da artista, revelava que Diddy ‘iniciou um padrão de controle e abuso quando ela tinha 19 anos, logo depois do início da relação, em 2007, que incluía “forçá-la a usar drogas, agredi-la e forçá-la fazer sexo enquanto a filmava na presença de prostitutas”.

Um trecho da denúncia publicado pela revista People também alegava que Diddy “frequentemente espancou a Sra. Ventura de forma selvagem”, casos testemunhados por funcionários dele. Além disso, depois dos casos de violência, ele a escondia em “hotéis por dias seguidos para deixar seus hematomas sararem”. A denúncia também diz que após um breve relacionamento entre Cassie e o rapper Kid Cudi, o magnata encontrou e-maisl e a agrediu. Um ano depois, ele ameaçou explodir o carro de Cudi. E de fato em um episódio com data aproximada da ameaça, o carro do rapper explodiu na garagem de sua casa.

Quando ela tentou terminar o relacionamento em 2018, ele “forçou a entrada na casa dela e a estuprou”. O relacionamento entre os dois acabou no ano seguinte.

A ação judicial foi finalizada com um acordo milionário fechado entre os dois. No dia 17 de novembro, Cassie emitiu um comunicado para a imprensa que dizia: “Decidi resolver este assunto amigavelmente, nos termos em que tenho algum nível de controle”. Os detalhes do acordo não foram divulgados.

Joi Dickerson-Neal: drogas, estupro e “pornografia de vingança”

O rapper Sean “Diddy” Combs foi acusado de agressão sexual por Joi Dickerson-Neal em uma ação movida na Suprema Corte de Manhattan, menos de uma semana depois de resolver um processo com Cassie. Dickerson-Neal alegou que Combs a drogou e estuprou enquanto ela era estudante universitária em 1991.

Segundo os documentos judiciais, ela afirmou ter sido vítima de “pornografia de vingança”, alegando que Combs gravou a agressão sexual e compartilhou a fita com outras pessoas da indústria musical.

Os documentos contam que Dickerson-Neal foi apresentada a Diddy por amigos e que concordou relutantemente com um encontro com Combs por já ter ouvido falar sobre sua fama de agressão à mulheres. Depois de deixar sua bebida na mesa durante o jantar, a vítima afirmou que não conseguia ficar de pé ou andar sozinha. “Dias depois, um amigo revelou a ela que havia visto a ‘fita de sexo’ junto com outros homens”, afirma o documento anexado no processo.

Dickerson-Neal conta que a agressão afetou sua saúde mental, levando-a a abandonar a faculdade sem receber seu diploma. Combs negou as acusações, alegando que Dickerson-Neal inventou a história. O processo ocorreu próximo ao fechamento da janela da Lei dos Sobreviventes Adultos do Estado de Nova York.

“Este processo de última hora é um exemplo de como uma lei bem-intencionada pode ser virada de cabeça para baixo. A história de 32 anos da Sra. Dickerson é inventada e não é credível. Combs nunca a agrediu e ela implica empresas que não existiam. Isso é puramente para ganhar dinheiro e nada mais”, alegou um porta-voz de Sean ‘Diddy’ Combs em comunicado à People.

Liza Gardner: “fisicamente forçada a fazer sexo com Combs contra sua vontade

Liza Gardner, anteriormente identificada como Jane Doe, moveu uma ação contra Sean Combs na Suprema Corte do Condado de Nova York no mesmo dia em que a ação de Dickerson-Neal foi iniciada.

Ela alegou que Combs e cantor e compositor Aaron Hall se revezaram no estupro dela e de uma amiga há mais de 30 anos em Nova York, após conhecê-los em um evento da Uptown Records. Mais tarde, no apartamento de Hall, Gardner afirmou que foi coagida por Combs a ter relações sexuais ele e depois do ato “deitou na cama, chocada e traumatizada”. “Enquanto ela estava se vestindo, Hall invadiu a sala, prendeu-a e forçou Jane Doe a fazer sexo com ele.”, afirma o documento que diz ainda que a outra mulher foi forçada pelos dois homens a fazer sexo com eles em outro quarto.

A vítima cona que dias depois Sean “Diddy” Combs se tornou violento, sufocando-a até desmaiar. Um porta-voz de Combs negou as acusações, chamando-as de fabricados e dizendo que eram uma tentativa de ganhar dinheiro às custas da fama de Combs. O porta-voz também afirmou que “O Legislativo de Nova York certamente não pretendia ou esperava que a Lei dos Sobreviventes Adultos fosse explorada por golpistas. O público deveria ser cético e não se apressar em aceitar essas alegações falsas.”

No início deste mês, Liza Gardner apresentou uma queixa alterada que afirma que ela tinha 16 anos na época da agressão sexual. Nos anos 90, a idade mínima de consentimento para relações sexuais era de 17 anos. A alteração dá conta de que ao invés de ‘coagida’ a ter relações sexuais com Combs, Liza Gardner foi “fisicamente forçada a fazer sexo com Combs contra sua vontade”.

“Na época em que Combs agrediu a Sra. Gardner, ela se lembra de ter sentido os efeitos colaterais do álcool”, diz um trecho da denúncia publicado pela revista People. “Ela se lembra de Combs montando nela e forçando sua saia para cima, puxando sua calcinha para o lado e penetrando-a com força.”

Jane Doe: tráfico sexual e estupro coletivo

No dia 6 dezembro de 2003, uma mulher chamada Jane Doe moveu uma ação em Nova York, acusando Sean Combs e também o ex-presidente da Bad Boy Entertainment, Harve Pierre, e um terceiro indivíduo de tráfico sexual e estupro coletivo quando ela tinha 17 anos.

Segundo o processo, Jane Doe foi abordada por Pierre em um lounge em Michigan e convencida a pegar um jato particular para o estúdio de gravação de Combs na cidade de Nova York, onde supostamente foi estuprada em grupo após receber drogas e álcool. O advogado de Jane Doe, Douglas H. Wigdor, afirmou que os réus atacaram uma adolescente vulnerável como parte de um esquema de tráfico sexual, deixando marcas permanentes em sua cliente.

Sean Combs negou as acusações, afirmando que foram feitas por indivíduos em busca de lucro rápido: “Alegações repugnantes foram feitas contra mim por indivíduos que buscam um pagamento rápido. Deixe-me ser absolutamente claro: não fiz nenhuma das coisas horríveis que estão sendo alegadas. Lutarei por meu nome, minha família e pelo verdade”, disse.

Rodney ‘Lil Rod’ Jones: agressão sexual e ameaças

Rodney “Lil Rod” Jones, ex-produtor e cinegrafista de Sean Combs, entrou com uma ação no tribunal federal de Nova York alegando ter sofrido assédio sexual, ter sido drogado e recebido ameaças por parte do fundador da Bad Boy Records.

Jones produziu nove músicas do álbum “Love” de Combs entre setembro de 2022 e novembro de 2023, morando e viajando com ele durante esse tempo, além de passar férias com o artista em outros países. Nesse período, ele afirma ter sido forçado a filmar Combs e ter acumulado horas de gravação de atividades ilegais.

O processo também inclui nomes como o do filho adulto de Combs, Justin, além de sua chefe de gabinete, Kristina Khorram, o CEO do Universal Music Group, Sir Lucian Grainge, e o ex-CEO da Motown Records, Etiópia Habtemariam.

Jones alega ter sido vítima de toques não solicitados e ter sido exibido vídeos pornográficos como forma de coerção: “foi vítima de constantes apalpadelas e toques não solicitados e não autorizados em seu ânus pelo Sr. Combs”.

Além disso, acusa Combs de trazer prostitutas para casa e de possivelmente tê-lo drogado e estuprado. O processo diz ainda que “Sr. Combs fornece bebidas alcoólicas a menores e profissionais do sexo em suas casas na Califórnia, Nova York, Ilhas Virgens dos EUA e Flórida.”

O advogado de Combs negou as acusações, chamou Jones de mentiroso e buscou desacreditar suas afirmações. Justin Combs também negou as acusações, chamando-as de absurdas e ameaçando consequências legais contra declarações difamatórias sobre sua família.

Pesquisa aponta que trabalho híbrido abre oportunidades para mulheres negras

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Foto: Reprodução/Freepik

A ampla adoção do trabalho híbrido abriu caminho para mulheres de minorias étnicas (negras) se candidatarem a posições de liderança dentro das empresas

Muito se discute sobre o home office, principalmente após grandes multinacionais adotarem o modelo remoto de forma definitiva. O mercado entra neste debate como se esta fosse a realidade da maior parte dos trabalhadores, mas sabemos que essa realidade se restringe a raça e classe.

Pesquisa recente aponta que 66% das mulheres dizem que o trabalho híbrido abriu novas oportunidades no trabalho que de outra forma não teriam, aumentando para 73% das mulheres em grupos minoritários.

Mulheres em grupos minoritários relatam impacto tangível no crescimento profissional como resultado do trabalho híbrido, tornando-as mais eficientes (44%), dando-lhes tempo para participar de treinamentos adicionais para apoiar sua carreira (29%) e aumentando sua visibilidade com a alta liderança (32%).

O relatório “Avançando na Igualdade: Mulheres no Ambiente de Trabalho Híbrido”, produzido pelo IWG, uma autoridade global em soluções de espaços de trabalho flexíveis, como coworkings e escritórios, revela que a adoção generalizada do modelo de trabalho híbrido tem facilitado o acesso de mulheres pertencentes a minorias étnicas, incluindo mulheres negras, a oportunidades de liderança nas empresas. A pesquisa, que contou com a participação de mais de 1.000 trabalhadoras em regime híbrido, constatou que a flexibilidade proporcionada por esse modelo de trabalho incentivou mais da metade delas (53%) a buscar promoções ou candidatar-se a posições de maior responsabilidade. Este número é ainda mais expressivo entre as mulheres de minorias étnicas, alcançando mais de três em cada cinco (61%), um indicativo positivo para o progresso da igualdade no ambiente corporativo.

A pesquisa também revela que o modelo de trabalho híbrido proporcionou novas oportunidades para aproximadamente 73% das mulheres pertencentes a grupos minoritários, oportunidades essas que provavelmente não surgiriam de outra forma. Cerca de dois terços (67%) dessas mulheres consideram que essa modalidade de trabalho contribuiu para igualar as chances de avanço profissional, e 70% percebem que tornou o ambiente de trabalho mais inclusivo. Este estudo foca em mulheres que se identificam como parte de um grupo minoritário, incluindo LGBTQIA+, pessoas com deficiência, ou de minorias étnicas.

Adicionalmente, a vasta maioria das mulheres (89%) reportou que o trabalho híbrido facilitou a obtenção de um equilíbrio mais saudável entre as obrigações profissionais e os compromissos familiares. A economia de tempo nos deslocamentos diários permitiu que mais de um terço delas (38%) dedicasse mais tempo a interesses pessoais fora do ambiente de trabalho.

Consequentemente, o relatório indica um aumento no número de mulheres fazendo escolhas significativas de carreira, como a mudança de emprego ou de setor. Em busca de maior flexibilidade, muitas optaram por mudar completamente de área, com 43% das mulheres afirmando que o trabalho híbrido facilitou sua transição para uma nova indústria. Mulheres de grupos minoritários destacam que o crescimento profissional alcançado por meio do trabalho híbrido as tornou mais produtivas e eficientes (44%), ampliou seu conhecimento sobre diferentes funções dentro de suas empresas (49%) e aumentou sua visibilidade junto à alta liderança (32%).

É importante considerar que as mulheres mencionadas neste estudo, atuantes no setor de serviços e em posições executivas, possuem um nível de educação e condições de moradia que facilitam a adoção dessa forma de trabalho. Surge, então, a questão: esse segmento da pesquisa reflete a realidade da maioria das mulheres negras nas organizações? Nos referindo às posições operacionais, onde as tarefas não envolvem o uso de computadores, mas sim atividades como servir café ou recepcionar, é necessário um olhar mais atento e esforços para promover a ascensão de outras mulheres.

Miles Morales enfrenta ansiedade em novo curta-metragem lançado pela Sony

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Crédito: Sony Pictures

A Sony Pictures lançou, nesta quarta-feira (27), o curta-metragem ‘The Spider Within: A Spider-Verse Story’ (‘A Aranha Interior: Uma História do Aranhaverso’, traduzido em português), no canal oficial do YouTube.

Na trama, Miles Morales (Shameik Moore) lida com a ansiedade e um ataque de pânico, provocado pela pressão de tentar equilibrar a vida como adolescente, estudante, amigo, filho e como o super-herói Homem-Aranha. 

Com produção independente, o curta não está ligado à sequência dos filmes lançados anteriormente, ‘Homem Aranha no Aranhaverso’ (2018) e ‘Homem-Aranha: Através do Aranhaverso’ (2023).

O terceiro filme da franquia, intitulado ‘Homem-Aranha: Além do Aranhaverso’, estrearia em março de 2024, mas foi adiado por causa das greves em Hollywood e ainda não teve nova data de lançamento anunciada. A previsão é que seja entre o segundo semestre deste ano e meados de 2025.

‘Homem-Aranha: Através do Aranhaverso’ ultrapassou a marca de US$690 milhões de bilheteria e foi indicado ao Oscar 2024 de Melhor Animação.

Assista o curta-metragem abaixo:

Isa Silva lança “Sete Ervas”, coleção de acessórios de decoração inspirada nas raízes afro-brasileiras e indígenas

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Foto: Divulgação

A estilista brasileira Isa Silva lançou nesta quarta-feira, 27, a coleção “Sete Ervas”, em parceria com a Tok&Stok. A coleção reúne acessórios de decoração com inspiração na essência da cultura afro-brasileira e indígena: “A inspiração veio da natureza das ervas da nossa brasilidade”, contou a estilista.

Um dos principais nomes da moda brasileira, a estilista é responsável por cunhar a frase “Acredite no seu Axé”, que estampa as peças de roupas criadas por Isa e que agora também aparece com constância nas estampas da coleção “Sete Ervas”, combinada a elementos botânicos, tecidos capulanos e materiais naturais como algodão, cerâmica e madeira, bases sob as quais foram criados os produtos da coleção.

“A inspiração veio da natureza das ervas da nossa brasilidade, as Sete Ervas compostas por arruda, guiné, espada-de-são-jorge, alecrim, manjericão, pimenteira e comigo-ninguém-pode, que, juntas, trazem proteção, felicidade e beleza. O maior objetivo é poder levar nossa mensagem para mais pessoas, como um mantra nos produtos da casa. A criação em conjunto entre a minha equipe, em especial com a colaboração da querida Neon Cunha, e a Tok&Stok foi um processo muito enriquecedor, cheio de carinho e cuidado. Agora, contar com alcance nacional da marca deixa tudo ainda mais mágico”, revela Isa. 

Com 38 produtos que variam de R$22,90 a R$479,90, a coleção “Sete Ervas” oferece uma ampla gama de opções para os entusiastas de decoração, todos eles marcados pelo estilo único de Isa Silva. A paleta de cores, com tons de verde e o neutro “argila crua”, transmite uma sensação de tranquilidade e conexão com a natureza, destacando ainda mais a habilidade de Isa em criar ambientes acolhedores e inspiradores.

Confira fotos da coleção

“O considerado criativo brasileiro é branco, majoritariamente homem, classe média, apropriador e antiquado”: duas criativas negras brasileiras falam sobre SXSW

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Foto: Arquivo pessoal

No epicentro do South by Southwest (SXSW), o maior festival de inovação, tecnologia e criatividade do mundo, duas vozes femininas, negras e brasileiras marcaram presença trazendo um olhar apurado sobre essa experiência. 

Em 2019, Ciça Pereira e Tainá Ramos, carinhosamente conhecidas como as Zeferinas, deram vida a um sonho audacioso em um modesto escritório improvisado no porão de Dona Rita, mãe de Ciça: transformar positivamente o mercado cultural. Desde então, essa dupla visionária tem liderado uma produtora cultural e um hub de inovação, impulsionando projetos que transcendem fronteiras artísticas e promovem um impacto social significativo. Seu histórico inclui colaborações com artistas renomados nacional e internacionalmente, como Erykah Badu e Masego. Elas também são Managers da cantora Bia Ferreira e da startup de soluções em equidade racial, a AFROTRAMPOS

Em parceria com o programa Creative SP, a Zeferina Produções foi uma das cinco selecionadas para representar a delegação brasileira em Austin, Texas.

Foto: Arquivo pessoal

Entre palestras inspiradoras, exposições de tecnologia de ponta e shows inovadores, o SXSW se destacou como um farol de criatividade e progresso. No entanto, por trás da fachada brilhante do evento, persistem questões de representatividade que precisam ser abordadas de frente. Para elas, “o considerado criativo brasileiro é branco, homem, classe média, apropriador e antiquado.” 

“Dos diversos brasileiros presentes no festival, a maioria ainda enxerga a internacionalização como um caminho de emancipação e validação como se a cultura brasileira dependesse de uma aprovação externa para existir. As narrativas culturais apresentadas por eles,  permeiam visões de inovação do passado, como se estivéssemos nos anos 2.000 em uma novela de Manoel Carlos falando muito sobre tecnologia e esquecendo da parte humana, onde a periferia e a pluralidade de pessoas ainda é vista como token e espaços necessitados de solidariedade, quando na verdade é delas que nasce a criatividade e a essência da nossa cultura”, dizem Ciça e Tainá. Elas destacam algumas iniciativas genuinamente brasileiras como a Casa SP, SPcine e Ade Sampa, que levaram personas plurais que realmente entregaram um diálogo equânime sobre seus trabalhos. Entre os artistas e produtores brasileiros apresentados pelo governo  destacam-se Vulgo Fk, JotaPe, Bia Ferreira e Marcelo D2

“Embora saibamos que muitas são as questões de classe, raça e gênero que o mercado cultural brasileiro precisa ajustar para que outras Zeferinas ocupem este espaço. O mais preocupante não é apenas o acesso aos financiamentos e estruturas para apresentarmos o Brasil lá fora, é a falta de noção de realidade e de oportunidades de negócios que perdemos quando não trocamos com outros países de igual para igual apresentando a nossa pluralidade”, explica Ciça Pereira, que exemplifica: “O funk é o maior fenômeno musical brasileiro sendo exportado hoje, assim como as outras diversas linguagens estéticas e artísticas que fizeram os ‘gringos elouquecerem’ como o bum do #brasileasthetic. Temos também as ‘viralizações’ do ritmo nas plataformas como TikTok e de remixes aprovados por artistas como Rihanna, Kanye West e outros feitos por produtores musicais brasileiros.”

Foto: Divulgação

E Tainá Ramos finaliza: “Chegou o momento de reconhecermos que a verdadeira criatividade e inovação emergem das periferias e dos movimentos culturais do norte e nordeste. São essas comunidades que exibem uma efervescência cultural única, capaz de atrair até mesmo ícones internacionais como Beyoncé para Salvador. Não podemos mais tolerar o financiamento de projetos oportunistas que exploram narrativas plurais apenas para enriquecer uma elite branca, negligenciando o empoderamento dos verdadeiros líderes e empresas que protagonizam suas próprias histórias.”

“Atribuo isso ao meu jeito”, afirma Leidy Elin sobre recorde de 77 dias sem receber votos no BBB24

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Foto: Globo/João Cotta

A noite da última terça-feira, 26, marcou o fim da participação da trancista Leidy Elin no Big Brother Brasil 2024. A sister foi eliminada com 88,33% dos votos, no paredão contra Davi, MC Bin Laden e Matteus. Apesar das últimas polêmicas no programa, envolvendo atritos com Davi, Leidy permaneceu 77 dias sem levar votos dentro do programa, um novo recorde entre os participantes de todas as edições.

Em entrevista após sua saída do reality, a trancista afirmou que achava que tinha recebido algum voto no início, inclusive de Davi:”Na minha cabeça, eu pensava que ele votava em mim e que lá no começo outras pessoas também haviam votado. Entraram 26 pessoas, como é que ninguém votou em mim? Eu jurava que tinha recebido pelo menos um ou dois votos. Se eu tivesse sido líder, ia ficar frustrada quando visse ‘zero votos’, que loucura!”

Ela também contou que atribui o fato de não ter levado votos ao seu jeito: “Eu bati recorde no BBB e atribuo isso ao meu jeito. Falavam de mim, mas todo o tempo diziam que eu era muito sincera, que eu não aguentava calada, então acho que foi isso. Eu não tinha estratégia; minha estratégia era ser do meu jeito. Fui tentar uma estratégia já no final”, contou.

Ao avaliar sua participação, Leidy Elin afirmou acreditar que “a mala na piscina e o fato de recalcular rota” foram determinantes para sua saída na última terça-feira.

Ela também falou sobre o trabalho como trancista: “Eu amo trançar! Eu até falei isso para o Buda naquele dia da festa da Bia, em que a gente estava entrevistando, e ele perguntou por que eu gostava de trançar. Eu falei para ele que trança é uma arte que meus ancestrais deixaram para mim, então eu tenho muito orgulho de mostrar essa arte para o Brasil inteiro, lá dentro ou aqui fora”, afirmou Leidy, que também pretende continuar exercendo a profissão: “É a minha profissão. Eu sou trancista. Vamos ver como vai se desenrolar o rolé aí, mas de alguma forma eu pretendo, sim”.

“Bad Boys: Até o Fim” ganha primeiro trailer oficial

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Foto: Reprodução

Depois de ter sua estreia adiantada para o dia 7 de junho, o filme “Bad Boys: Até o Fim” acaba de ganhar seu primeiro trailer oficial, que mostra os atores Martin Lawrence e Will Smith de volta ao papel de Marcus Burnett e Mike Lowrey em uma nova aventura.

O trailer do quarto filme da franquia, divulgado pela Sony Pictures, mostra que os policiais agora integram a lista dos mais procurados depois que seu antigo chefe, o Capitão Howard (Joe Pantoliano) é acusado de chefiar uma quadrilha de tráfico de drogas há muitos anos. Os dois vão tentar limpar seus nomes e provar que foram vítimas de uma trama criminosa.

Na última terça-feira, uma foto de Will Smith e Martin Lowrence nas gravações do filme foi divulgada pela imprensa norte-americana.

O primeiro filme da franquia foi lançado em 1995 e o terceiro filme da sequência teve sua estreia mundial em janeiro de 2020, no início da pandemia da Covid-19, arrecadando US$ 420 milhões.

O longa é dirigido pela dupla Adil El Arbi e Bilall Fallah e conta com roteiro de Chris Bremner. Os atores Vanessa Hudgens, Alexander Ludwig, Paola Nuñez, Eric Dane, Ioan Gruffudd, Jacob Scipio, Melanie Liburd, Tasha Smith, Tiffany Haddish e Joe Pantoliano integram o elenco do filme.

Rock in Rio 2024: Akon e 21 Savage são as novas atrações internacionais anunciadas para o festival

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Foto: Reprodução

A organização do Rock in Rio, que acontece entre os dias 13 e 22 de setembro no Rio de Janeiro, confirmou na noite de terça-feira, 26, mais duas atrações internacionais que estarão no festival. Um deles é o cantor Akon e a outra atração confirmada é o rapper 21 Savage. No dia 19 de março, Mariah Carey já havia compartilhado um vídeo em suas redes sociais para anunciar que também está entre as atrações internacionais do evento.

No Instagram, Akon compartilhou uma mensagem direcionada aos fãs brasileiros: “Brasil, prepare-se! Seu garoto estará ao vivo no @rockinrio no dia 22 de setembro – quem está pronto para a festa!!!!”. O cantor de 50 anos vai se apresentar no palco Mundo, considerado o palco principal do festival, no dia 22 de setembro, mesmo dia em que se apresentam Ne-Yo e Mariah Carey.

Já o rapper 21 Savage fará sua primeira apresentação no Brasil no dia 13 de setembro, data da abertura do Rock in Rio. O músico, que foi indicado ao Grammys neste ano em diversas categorias voltadas para o rap, incluindo ‘Melhor Álbum de Rap’ pelo disco ‘Her Loss’, gravado em parceria com Drake, se apresenta no palco Mundo.

O primeiro dia de Rock in Rio será marcado pelos shows de rap e hip hop, como o do americano Travis Scott e do brasileiro Matuê, que se também se apresentarão no palco Mundo.

No dia 20 de setembro, o festival vai trazer a diva da ‘Era Disco’, dona do hit ‘I Will Survive’, Gloria Gaynor, além das estrelas brasileiras Iza, Shenia França, Luedji Luna, Tássia Reis e da sul-africana vencedora do Grammy de ‘Melhor Performance de Música Africana’, Tyla. Ambas estarão no palco Sunset, que este ano, de acordo com a apresentação, terá a mesma estrutura do palco Mundo.

Já os cantores Ne-yo e Mariah Carey estão entre as principais atrações internacionais que farão shows no dia 22 de setembro. O músico estará no palco Mundo, enquanto Mariah se apresenta no Sunset.

Apenas com brancos, lista da Forbes escancara a falta de oportunidades para criadores negros na publicidade

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Foto: Victor Affaro.

A Forbes anunciou nesta terça-feira (26) a primeira edição de sua lista Top Creators, uma seleção com 10 criadores de conteúdo que transformaram a influência de suas redes sociais em novos negócios. A edição chocou o público pela ausência de personalidades negras e escancarou também a ausência de oportunidades para influenciadores negros na mídia e – principalmente – na publicidade.

Não é de hoje que profissionais relatam uma queda drástica de projetos voltados para o desenvolvimento de criadores negros nas redes sociais. Nas grandes empresas, o desmantelamento de áreas de Diversidade e Inclusão ganhou força e as promessas de mercados diversos duraram menos de dois anos, desde os eventos pós George Floyd, em maio de 2020.

Ser um criador de conteúdo negro nas redes sociais não é tarefa fácil. Além de precisar lidar com as batalhas dos algoritmos, que são feitos para favorecer imagens de pessoas brancas, na maioria das vezes, para conseguir o mínimo de atenção, é preciso produzir três ou até quatro vezes mais que a média do mercado.

Em junho de 2021, a Bloomberg BusinessWeek revelou uma disparidade preocupante nas redes sociais: influenciadores brancos tendem a ter rendimentos maiores do que negros, mesmo quando estes últimos possuem mais seguidores ou produzem conteúdos criativos que são frequentemente apropriados por criadores brancos. Nesses casos de apropriação, os influenciadores negros raramente recebem compensação financeira, sendo muitas vezes remunerados apenas com produtos das marcas envolvidas.

Você provavelmente deve conhecer influenciadores negros que produzem conteúdos brilhantes, que até possuem números expressivos de seguidores mas que não conseguem rentabilizar seus negócios de forma similar aos 10 creators da Forbes. Claro que existem exceções, mas a regra é majoritariamente branca. Em fevereiro deste ano, a Marketing Scope divulgou a lista dos 10 influenciadores mais admirados pelas marcas a agencias de publicidade no Brasil. No ranking, apenas dois nomes negros foram citados: Raphael Vicente e Nath Finanças.

Quantos influenciadores negros incríveis e criativos não desistiram no meio do caminho após anos de jornada sem retorno financeiro? Mesmo com grandes números, o racismo ainda nos impede de avançar e conquistar espaços como a capa da Forbes.

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