Em uma entrevista coletiva realizada neste domingo, 16, Kylian Mbappé, capitão da seleção francesa, fez um apelo contra a ascensão da extrema-direita na França e incentivou os jovens a votarem nas eleições legislativas marcadas para os dias 30 de junho e 7 de julho. O pronunciamento ocorreu na véspera da estreia da França na Eurocopa, que será na segunda-feira, 17.
Mbappé não se esquivou ao abordar a questão política que toma conta do país, afirmando: “Quero falar ao povo da França. Os extremistas estão tomando o poder. Apelo a todos os jovens para que votem e compreendam os nossos valores de tolerância.” A declaração surge num momento em que atletas da seleção francesa, que disputa a Eurocopa na Alemanha, tem usado suas plataformas para se posicionar contra extremistas.
Questionado se sua fala era um pedido para que o povo não votasse no partido de extrema direita Reagrupamento Nacional, Mbappé afirmou: “Kylian Mbappé é contra os extremos, contra as ideias que dividem. Temos a oportunidade de escolher o futuro do nosso país, e isso é uma tarefa muito importante. Acredito que há muitos jovens que, talvez inconscientemente, não estejam cientes da importância do voto, como mostra o alto índice de abstenção, tanto nas áreas rurais quanto nas periferias.”
“Eu não quero representar um país que não corresponde aos meus valores, que não corresponde aos nossos valores, porque eu acho e espero que todos nós estamos no mesmo barco”, destacou o jogador. ” Muitas vezes dizem que não se deve misturar política com futebol. Eu concordo quando se trata de bobagens, mas quando são situações como esta, é muito importante. E é mais importante, como eu disse, que o jogo de amanhã. E isso é uma verdade, e espero que não me levem a mal. Porque hoje, o país está em uma situação muito importante. Não, porque são ideias que dividem. E eu sou contra a divisão. Eu sou a favor de ideias que unam e valores que são comuns, que são sobre a diversidade, o respeito e a tolerância”.
No início da semana, seu companheiro de equipe, Ousmane Dembélé, também expressou preocupações similares, destacando que a situação política no país “acionou o alarme” e confirmando que ele e outros jogadores pretendem votar remotamente durante a competição. Dembélé enfatizou a importância do voto, mesmo à distância, refletindo o sentimento de urgência compartilhado por Mbappé.
A declaração de Mbappé ocorre em um contexto de instabilidade política na França. Recentemente, o presidente Emmanuel Macron dissolveu o Parlamento e convocou novas eleições legislativas após a vitória da extrema-direita, liderada pelo Reagrupamento Nacional, no Parlamento Europeu. O partido, liderado por Marine Le Pen, conseguiu um avanço significativo que alarmou diversos setores da sociedade francesa.
A convocação para o voto por parte de Mbappé ganha um peso simbólico adicional devido às suas raízes. Filho do imigrante camaronês Wilfried Mbappé, técnico de futebol que gerencia a carreira do filho, o atacante personifica a diversidade e a integração que são frequentemente alvo de ataques por movimentos extremistas.
A seleção francesa, caso avance para a fase eliminatória, ainda estará na Alemanha durante as eleições. O primeiro turno coincidirá com as oitavas de final do Euro 2024, enquanto o segundo turno será realizado logo após as quartas de final. A equipe e os jogadores, comprometidos tanto com o torneio quanto com suas responsabilidades cívicas, planejam exercer seu direito ao voto de forma remota.
O lançamento das “100 melhores músicas de R&B da Era do Streaming” elegeu a cantora SZA figura o topo da lista com o hit “Snooze”, do álbum ‘SOS’, lançado em 2022. A iniciativa faz parte do Spotify CLASSICS, programa criado pela plataforma para celebrar os catálogos disponíveis no streaming.
A lista foi lançada no mês de abril e definiu a “Era do Streaming” como o período que vai de 2015 até os dias atuais, a plataforma considerou músicas lançadas a partir de 1º de janeiro de 2015 para compor a lista. Ao contrário do esperado, as seleções não se basearam nos números de streaming, mas sim em critérios como qualidade, impacto, valor de repetição, influência e significado cultural. Essa curadoria foi feita pela equipe editorial do Spotify nos Estados Unidos, sob a direção de Carl Chery, diretor criativo e chefe de música urbana da empresa.
O R&B, que já vinha se transformando desde o início dos anos 2010, passou por uma evolução ainda mais intensa com a popularização do streaming na última década. Além de SZA, os dez primeiros lugares foram ocupados por Frank Ocean – “Pink + White”, Daniel Caesar e H.E.R. – “Best Part”, Beyoncé – “CUFF IT”, Bryson Tiller – “Don’t”, Solange – “Cranes in the Sky”, Summer Walker – “Session 32”, Rihanna – “Needed Me”, Jazmine Sullivan – “Pick Up Your Feelings” e Chris Brown ft. Drake – “No Guidance”.
Diferente de como acontece no Brasil, em que o Dia dos Pais é celebrado no segundo domingo de agosto, em outros 70 países do mundo, incluindo os Estados Unidos, a data foi estabelecida no terceiro domingo do mês de junho. E para comemorar, personalidades como o músico A$AP Rocky, o ex-presidente norte-americano, Barack Obama,e o atleta da NFL Russell Wilson compartilharam mensagens especiais em suas redes sociais.
O músico A$AP Rocky, namorado de Rihanna, compartilhou neste domingo sua primeira campanha publicitária para o Dia dos Pais, feita para a grife Bottega Veneta, onde aparece em fotos e em um vídeo interagindo com os filhos RZA, de 2 anos, e Riot Rose, que nasceu há cerca de 10 meses. Ele escreveu ainda: “Foi um prazer trabalhar ao lado dos meus filhos. Este momento especial captura a vulnerabilidade, o amor e a interação entre eu e meus filhos. Tenho orgulho de ser o homem que eles chamam de papai”.
Pai de Malia e Sasha, frutos do casamento de mais de 30 anos com Michelle Obama, o ex-presidente norte-americano Barack Obama compartilhou uma foto com a família e escreveu na legenda: “Feliz dia dos pais! O trabalho mais gratificante que já tive foi ser pai de Sasha e Malia. A todos aqueles que tiveram a sorte de assumir o papel de pai, espero que aproveitem o seu dia”.
Happy Father's Day! The most fulfilling job I've ever had is being Sasha and Malia’s dad. To all those lucky enough to take on the role of being a father, I hope you enjoy your day. pic.twitter.com/BfoYwVX5Ml
Enquanto isso, Russell Wilson, marido da cantora Ciara, publicou fotos com os quatro filhos e escreveu: Obrigado Future, Sienna, Win e Amora! Eu tenho o melhor trabalho e presente do mundo sendo o pai de vocês! Minha maior alegria no mundo é ser pai de vocês! Grata por poder criar esses bebês com você @Ciara! Amo muito vocês! Feliz dia dos pais!”. A cantora também compartilhou um vídeo, homenageando o marido pela data: “Não há palavras ou fotos suficientes que possam expressar o nosso amor por ti!”, escreveu ela.
Thank you Future, Sienna, Win, and Amora! I’ve got the best job & gift in the world being y’all’s dad! My greatest joy in the world is being y’all’s Dad! Grateful I get to raise these babies with you @Ciara! Love you guys so much! Happy Father’s Day! pic.twitter.com/4YXxW2KyWm
Foto: Mrs. Charles Stephenson (Grace Murray)/ Wikimedia Commons
A empresa de genealogia, Ancestry.com, lançou um banco de dados que utiliza inteligência artificial (IA) para ajudar negros americanos a rastrear suas árvores genealógicas. O acervo contém dezenas de milhares de artigos de jornais do século XIX, com informações sobre pessoas anteriormente escravizadas nos Estados Unidos.
A coleção é composta por aproximadamente 38 mil artigos de jornais datados de 1788 a 1867, oferecendo detalhes de mais de 183 mil indivíduos anteriormente escravizados. Este banco de dados, de acesso gratuito, pretende preencher lacunas históricas e auxiliar na descoberta de histórias familiares. Utilizando IA, a ferramenta analisa registros de jornais para identificar nomes, idades, descrições físicas e localizações dessas pessoas.
“Muitos desses artigos originais contêm informações inéditas sobre indivíduos escravizados e preenchem lacunas onde registros judiciais e comunitários foram perdidos ou destruídos”, afirmou Nicka Sewell-Smith, genealogista profissional e produtora sênior de histórias da Ancestry.
A nova página dedicada aos registros da escravização permite aos usuários pesquisar por nome ou explorar registros específicos de estados com mais dados. A IA conecta nomes em outros bancos de dados de inventários da Ancestry, auxiliando na montagem de complexos quebra-cabeças genealógicos. Segundo a Axios, responsável pela plataforma, esta ferramenta irá “vasculhar os registros de jornais, antes difíceis de pesquisar, em busca de nomes de pessoas escravizadas, conectando nomes em outros bancos de dados de documentos de inventário da Ancestry para montar quebra-cabeças”.
A iniciativa é um complemento à vasta base de dados existente da Ancestry, que já inclui “mais de 18 milhões de registros, documentando a vida de indivíduos anteriormente escravizados ou recém-emancipados”, como registros do Freedmen’s Bureau, do Freedman’s Bank e outros documentos selecionados do Censo Federal dos EUA.
Os maiores registros encontrados estão nos estados da Geórgia, Louisiana, Mississippi e Virgínia. Alguns artigos até revelam detalhes sobre como Harriet Tubman ajudou pessoas escravizadas a escapar para o norte ou fornecer pistas sobre tentativas de fuga pela Estrada de Ferro Subterrânea até o México.
Muito a celebrar! Com mais de 20 anos de carreira, a jornalista baiana Rita Batista, 44, completa dois anos no time de anfitriões do programa “É de Casa“, da TV Globo, e recentemente, foi anunciada como a nova apresentadora do programa “Saia Justa“, do GNT, além lançar o seu primeiro livro “A Vida É Um Presente”, onde ela reúne mantras importantes, muitos dos quais compartilhava com seus seguidores nas redes sociais.
Em entrevista ao Mundo Negro, Rita fala sobre a alegria de viver este momento na carreira. “Quando eu cheguei no ‘É de Casa’,, eu acho que eu cerejei o bolo da minha vida profissional, né? Porque foram 20 anos para entrar na TV Globo. 20 anos trabalhando, produzindo, aprendendo, entendendo, sendo excepcional no meu ofício para que eu tivesse a oportunidade de mostrar meu trabalho na maior emissora do país. E quando houve o convite, foi algo tão natural”, conta.
Ao longo das 21 temporadas do “Saia Justa”, Rita Batista se torna a quinta apresentadora negra a integrar o elenco do programa, que já contou com 25 apresentadores ao todo. Para a jornalista, a sociedade e o audiovisual vivem uma mudança importante. “É no passo a passo que a sociedade vai se adequando, vai entendendo que diversidade é um valor, que diversidade é importante, que equipes diversas trazem para as suas companhias, independente do ramo da empresa, uma melhor qualidade para os seus produtos. Isso não é diferente com o produto audiovisual ou com o produto televisivo”, afirma.
Foto: Reprodução/Instagram
Leia a entrevista completa abaixo:
O que esses dois anos apresentando o “É De Casa” significam para você pessoalmente e enquanto profissional? Teve algum momento que você considera mais marcante?
Quando eu cheguei no “É de Casa”, eu acho que eu cerejei o bolo da minha vida profissional, né? Porque foram 20 anos para entrar na TV Globo. 20 anos trabalhando, produzindo, aprendendo, entendendo, sendo excepcional no meu ofício para que eu tivesse a oportunidade de mostrar meu trabalho na maior emissora do país. E quando houve o convite, foi algo tão natural. Eu entrei primeiro como repórter da “Super Manhã”. Eu recebi uma ligação de Rafael Dragó, meu diretor à época, dizendo que havia surgido uma vaga temporária de três meses para o Super Manhã e que, se eu quisesse, eu tinha que morar em São Paulo durante esses 90 dias. Eu falei: “Tá, beleza, vambora”. Por isso que eu acredito verdadeiramente que a vida é cheia de milagres. Porque quando tem que ser, não tem pra ninguém, não tem adversidade, não tem problema, não tem nada, é fluido, segue. Óbvio, evidente, que você tem que continuar fazendo, né?
Outro dia eu estava com Zezé Motta no [evento] Negritudes Globo, Antônia Pitanga e Atila Roque. Antônio e Atila disseram assim: “a gente nunca sabe”. E Zezé falou assim: “A gente nunca sabe qual vai ser o ponto de virada da carreira, qual vai ser o momento de ‘uau, cheguei aqui, todo mundo tá conhecendo meu trabalho’. Não importa se você trabalhou 10, 20, 30, 40, 50 anos, o que importa é que você continue trabalhando, porque esse momento do cavalo selado passando na sua frente, não há como precisar”. E Zezé complementou, quando ela falava sobre os louros da carreira, aos 70 e poucos anos, a primeira campanha publicitária, aos 78, e aí ela disse: “Tudo valeu a pena. Absolutamente tudo que eu fiz, tudo que eu passei, valeu a pena”. Então eu acho que é isso. Eu tô vivendo um novo momento da minha carreira, mas colhendo tudo que plantei, porque o plantio pode até ser aleatório, mas a colheita é certa. Disso não tenho dúvida. Eu cheguei em dezembro de 2020 como repórter da TV Globo, da “Super Manhã”, um ano e meio depois, o convite veio e a estreia dessa nova formação foi em julho de 2022. Aí eu falei: “É isso. Bora. Agora que agora é uma nova caminhada, ainda não cheguei no topo da montanha, mas tô na trilha certa, é isso aqui, vamos lá”.
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Quais são suas expectativas para essa nova fase no “Saia Justa”? E qual a importância de ter uma apresentadora negra e baiana para manter a qualidade das entrevistas no programa?
Eu acho que como a sociedade muda, o audiovisual também. É no passo a passo que a sociedade vai mudando, vai se adequando, vai entendendo que diversidade é um valor, que diversidade é importante, que equipes diversas trazem para as suas companhias, independente do ramo da empresa, uma melhor qualidade para os seus produtos. Isso não é diferente com o produto audiovisual ou com o produto televisivo. Então, a gente está num novo momento do “Saia [Justa]”, uma nova temporada, um programa que completa 22 anos no ar, ininterruptos, eu com 21 anos de carreira. Eu acho que está todo mundo com muita maturidade, fora que a gente tem essa possibilidade de atender a nossa audiência, como sempre foi feito, diante das mudanças que a nossa sociedade vem passando nos últimos tempos de todas as transformações desse Brasil, que vive nessa era de cancelamentos ao mesmo tempo de adequações linguísticas para que todos os grupos se sintam contemplados e sejam de fato contemplados. Enfim, a gente vive esses opostos, equilibrando a balança e todos os pratos rodando ao mesmo tempo. Então, eu tô com grande expectativa porque é um programa que eu sou verdadeiramente apaixonada, tanto do lado de dentro quanto do lado de fora. Eu como espectadora, como eu disse, o Saia tem 22 anos de carreira, eu tenho 21 anos. Fui repórter do Saia em 2016, então conheço também internamente e eu acho que vai ser massa. Fora que são três novidades, né? Que eu não sei também, viu minha gente? Eu só sei de mim e de Bela Gil. As outras duas companheiras, não sei, tô que nem vocês, aguardando ansiosamente. Então é muita novidade junta, né? Vai ser massa.
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No seu livro “A Vida É um Presente”, lançado recentemente, você traz mantras para o dia a dia que fizeram a diferença na sua vida. Destes, você tem algum favorito e por quê?
Pra mim, o mantra da minha vida é: “Eu sou corajosa, destemida e forte, eu sou alegre, expansível, cheia de vida, tudo me corre bem, eu sou um ímã para atrair tudo que é de bom e útil e eu gosto da mais perfeita saúde”. Esse mantra é muito especial porque uma grande amiga, que é jornalista também, Mônica Vasco, me ensinou há muitos anos. Foi a primeira pessoa, despretensiosamente, como texto jornalístico, ela me ensinou, sabe? Porque ela aprendeu com o mestre Didi. E o Mestre Didi, filho de Mãe Senhora, do Ilê Axé Opó Afonjá. O Mestre Didi, um sacerdote também, um artista plástico, um homem de muito conhecimento. Então, a partir dali, mesmo sem saber ainda, sem ter consciência do poder da palavra, eu me apropriei disso e esse me acompanha para o resto da vida. Eu tô pensando até em tatuar, porque tenho pouca tatuagem, ainda tem espaço no corpo. Pra isso, pra muita coisa.
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Como você concilia o papel de mãe com sua carreira profissional, com gravações do É de Casa no RJ, e agora do Saia Justa em SP, e o filho morando com o pai em Salvador? Você acredita que as mulheres estão cada vez mais combatendo julgamentos sobre o que deveria ser a maternidade ideal?
Eu acho que esse peso da maternidade eu nunca carreguei, e eu falo isso obviamente de um lugar de muito privilégio, de mesmo numa relação que já acabou, o meu casamento já terminou, mas os papéis de pai e mãe são desempenhados na sua totalidade. E Marcel, como ele é um excelente pai, e qualquer homem nesse país, que faz o seu papel de pai, e faz mais alguma coisa além do que deve ser feito, fica nesse lugar, no pedestal, não é porque ele se coloca, mas a sociedade faz isso, então é ele que está nas festinhas, porque acontecem as finais de semana, é ele que está nas apresentações de escola, que acontecem também aos finais de semana ou nas sextas-feira, enfim. Nas urgências e nas emergências, que às vezes também, porque as crianças se machucam no final de semana e não durante a semana (risos)… não deveria se machucar em época nenhuma, mas ele tem muito isso. Fora a experiência, porque ele tem outros dois filhos do primeiro casamento dele, filhos mais velhos obviamente, então ele é muito rápido com as crianças, e ele também tem essa porção brincalhona, que eu por exemplo não tenho, de ficar horas brincando, horas se jogando no chão, eu não sou essa mãe, Eu sou a mãe do muito carinho, do afago, do colo, do beijo, do abraço, do “eu te amo”, das brincadeiras que tem início, meio e fim. E o meu filho sabe o que é que eu tô fazendo, sempre foi dito isso a ele. A gente nunca inventou historinha, mentir ou qualquer coisa do tipo. Por isso que eu digo que eu falo desse lugar de privilégio, que eu tenho um pai presente, uma rede de apoio, tanto eu quanto ele, uma rede de apoio profissional para que nós tenhamos as nossas vidas profissionais em plenitude.
Ah, julgar, vamos julgar. Gente, eu sou mulher, né? Vamos julgar a vida toda, desde sempre. E com a maternidade, eu fui logo me acostumando com o julgamento quando eu disse, e eu criei essa hashtag, o Verdades Gravídicas, que era minha série sobre maternidade no Instagram, na rede social, que era “Não pega na minha barriga”. Porque já começa daí, a sociedade acha mesmo que tem um poder sobre uma mãe, sobre uma mulher grávida. E que vai criar todos os ditames pra essa maternidade, para experiência dessa mulher com a maternidade dela. Começar por esse negócio de ficar passando a mão na barriga. Você nunca viu a pessoa na existência e a pessoa fica: “oh, quantos meses?” Não, não pega na barriga. E não tinha essa conversa aí, ninguém pegava mesmo. E acabou essa história. O corpo é meu, o filho é meu e eu não sou um receptáculo, sabe? Eu sou uma pessoa inteira. E é por isso que eu digo às mulheres: “vocês não são um receptáculo, vocês não são só mãe. Mãe é uma das facetas desse ser feminino completo”.
O ator e apresentador Terry Crews, conhecido por ter interpretado o personagem Latrell no filme “As Branquelas” e Julius na série “Todo Mundo Odeia o Chris”, publicou uma série de registros no Brasil. O astro prestigiará o amigo Anderson Silva, que realizará sua última luta profissional neste sábado (15).
Em São Paulo, Crews experimentou o famoso sanduíche de mortadela do mercadão.“Olha esse pão! Vamos para o meu primeiro pedaço. Nossa, que delícia. Isso é muito bom, maravilhoso. Muito bom. Meu Deus, é uma delícia”, disse ele num vídeo através das redes. Em outro registro, o astro norte-americano celebra a amizade com Anderson Silva. Os dois posaram juntos. “Eu não poderia estar mais feliz em estar no Brasil para prestigiar meu amigo em sua última luta. Eu amo esse país. Amo o Anderson. Muito abençoado de estar ao lado dele”, escreveu.
A apresentadora, atriz e empresária Whoopi Goldberg acredita que não foi feita para o casamento. Em entrevista para o programa “Who’s Talking to Chris Wallace?”, a estrela explicou que não se importa com os sentimentos do seu possível cônjuge e que prefere investir seu tempo e demanda emocional com seus filhos.
Foto: Matt Licari.
“Não, não quero [casar]”, disse Goldberg. “Eu não me importo como você se sente. Quero dizer, é terrível. Você sabe, quando você é casado com alguém, você tem que investir em como essa pessoa está se sentindo. Eu não sou assim. Prefiro investir [nos sentimentos] da minha filha, nos fihos dela, estou investindo no meu genro, estou investindo nos meus amigos, mas não estou investindo em um relacionamento que exigiria tanto como ter um filho exige. Eu sei que isso não é pra mim”.
Durante uma conversa em março, através de seu programa The View, Whoopi contou que seu último relacionamento foi com um parceiro 40 anos mais velho que ela. “Não é a sua idade que vai me levar para os seus braços”, disse a estrela. “Não é com a sua idade que estou preocupada – a não ser que você tenha menos de 18 anos, caso em que não posso.”
As festas juninas no Brasil são famosas por sua variedade de comidas típicas deliciosas. Rica em diversidade cultural, parte dessa tradição culinária se destaca pela contribuição da gastronomia afro-brasileira. O Mundo Negro e o Guia Black Chefs selecionou cinco das comidas mais populares dessas festividades para se deliciar nessa época do ano.
Veja a lista completa abaixo:
Pamonha
Um prato feito com milho verde ralado, leite de coco e açúcar, cozido a vapor, envolto em palha de milho. Pode ser doce ou salgada, com recheios variados como queijo, manteiga ou carne seca. Sua origem remonta às tradições indígenas, mas foi incorporada à cultura afro-brasileira, especialmente na região Nordeste do país.
Foto: Freepik
Canjica
Também conhecida como mugunzá em algumas regiões, é uma sobremesa feita de milho branco cozido em leite e açúcar, frequentemente enriquecida com canela, coco ralado e às vezes leite condensado. Um prato típico afro-brasileiro muito apreciado nas festas juninas.
Foto: Freepik
Cuscuz de milho
Consumida há muito tempo no noroeste africano, o cuscuz é um prato feito com farinha de milho ou fubá, cozido no vapor e muitas vezes servido com manteiga, leite de coco ou acompanhamentos como queijo, carne seca ou goiabada, serviço na versão doce ou salgada.
Foto: Freepik
Curau
Também conhecido como canjica em algumas regiões, o prato de origem africana é um creme doce feito com milho verde ralado, açúcar e leite, com um toque de canela em pó por cima.
Foto: Reprodução/Recepedia
Bolo de fubá
Um bolo simples feito com fubá (farinha de milho), que pode incluir coco, queijo ou erva-doce, tornando-o aromático e ideal para acompanhar um café quentinho. O prato tem em sua origem influências dos indígenas, africanos e portugueses, criada durante o Brasil Colonial. A palavra “fubá” significa farinha na língua quimbundo.
Fenômeno mundial do futebol, Ronaldinho Gaúcho declarou em entrevista para o youtuber Cartolouco que não vai acompanhar a seleção brasileira na Copa América. “Não vou assistir nenhum jogo. Tá faltando tudo, garra, alegria, faltando jogar bem, então não vou assistir nenhum jogo”, disparou o astro. “Vou abandonar o Brasil porque as coisas não estão andando bem. Tá faltando entrega, faltando tudo”.
Nas redes sociais, a fala do astro dividiu opiniões. O ponto alto da carreira de Ronaldinho na seleção brasileira veio na Copa do Mundo de 2002, realizada na Coreia do Sul e no Japão.
Sob a liderança do técnico Luiz Felipe Scolari, o Brasil apresentou um futebol brilhante, com Ronaldinho formando um trio de ataque devastador ao lado de Ronaldo e Rivaldo. Um dos momentos mais icônicos de Ronaldinho no torneio foi o gol contra a Inglaterra nas quartas de final, onde ele marcou de falta. O Brasil acabou vencendo a competição, e Ronaldinho foi uma peça-chave na conquista do pentacampeonato.
Atualmente, a Seleção está no Grupo D da Copa América e estreia no dia 24, contra a Costa Rica.
O ex-BBB Matteus Amaral se pronunciou nesta sexta-feira (14) após ser acusado de fraudar cota racial no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFAR). Segundo ele, uma terceira pessoa realizou a sua inscrição e, por erro, escolheu a modalidade de cota racial para pessoas pretas.
“A inscrição foi realizada por um terceiro, que cometeu um erro ao selecionar a modalidade de cota racial sem meu consentimento ou conhecimento prévio. Entendo a importância fundamental das políticas de cotas no Brasil. Por isso, lamento profundamente qualquer impressão de que eu teria buscado beneficiar-me indevidamente dessa política, o que nunca foi minha intenção“, publicou Matteus através de uma nota oficial em seu perfil no Instagram. “Reafirmo meu arrependimento por quaisquer transtornos causados e meu compromisso contínuo em ser um defensor ativo da igualdade racial e social. Agradeço a oportunidade de esclarecer este assunto e peço desculpas por qualquer mal-entendido que possa ter ocorrido”.
O Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFAR) confirmou oficialmente que o ex-BBB ingressou na instituição através do sistema de cotas raciais. Em comunicado divulgado pelo jornalista Gabriel Perline, nesta sexta-feira, 14, a instituição reconheceu que Amaral se autodeclarou como pessoa preta no processo seletivo de 2014 para o curso de Engenharia Agrícola.
De acordo com o IFFAR, na época da inscrição de Amaral, a Lei de Cotas de 2012 exigia apenas a autodeclaração do candidato, sem qualquer mecanismo de verificação adicional. A instituição ressaltou que, apesar das cláusulas nos editais que alertavam para possíveis penalidades em caso de fraude, não houve denúncia formal que pudesse desencadear uma investigação interna naquele período.
Em paralelo, o ativista Antonio Isuperio encaminhou uma denúncia ao Ministério Público Federal (MPF), solicitando que sejam tomadas medidas legais contra Matteus Amaral Vargas e uma avaliação sobre a responsabilidade do IFFAR na questão. Na denúncia, o ativista argumenta que a fraude compromete a integridade do sistema de cotas raciais e que é essencial que haja consequências legais para todos os envolvidos.