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A Copa América é a principal competição de seleções de futebol da América do Sul, organizada pela Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL). É o torneio de seleções mais antigo do mundo. A edição 2024 da competição começa nesta quinta-feira (20) e possui Vini Jr. como o jogador mais valioso. De acordo com o site especializado Trasnfermarkt, o brasileiro, que também atua como camisa sete do Real Madrid, possui valor de mercado estimado em € 180 milhões, o equivalente a cerca de R$ 1 bilhão de acordo com a cotação atual.
Outros brasileiros também se destacam no ranking. Rodrygo Silva de Goes ocupa a quarta posição, avaliado em € 110 milhões, enquanto Endrick aparece em décimo primeiro lugar, com um valor de € 70 milhões.
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No início do mês de junho, Vini Jr. fez o gol que garantiu a vitória do Real Madrid na final da Champions League. Ele tornou-se o primeiro jogador brasileiro a fazer gols em duas finais diferentes do torneio.
O impacto de Vini Jr. no Real Madrid também chama atenção por sua luta contra o racismo no futebol. “Já fiz tantas denúncias e ninguém é punido, nenhum clube é punido. A cada dia, luto por todos que passam por isso. Se fosse só por mim e pela família, não sei se continuaria. Mas fui escolhido para defender uma causa bem importante e que eu estudo a cada dia para que no futuro meu irmão de cinco anos não passe pelo que estou passando“, declarou o campeão.
Nesta quarta-feira, 19, os norte-americanos celebram o Juneteenth, feriado também conhecido como Dia da Liberdade, que marca a emancipação das pessoas negras que foram escravizadas nos Estados Unidos. Nesse mesmo dia, no ano de 1865, a notícia da emancipação finalmente chegou ao estado do Texas, o último do país a receber a mensagem oficial da abolição da escravidão.
A data, significativa para a população negra dos Estados Unidos, se transformou em uma ocasião pertinente para reunir a comunidade negra de lá em eventos e festivais que celebram a cultura afro em todas as suas potencialidades. No artigo “Reuniões do Juneteenth no Brooklyn existem para ‘Centralizar a Alegria Negra'”, escrito pela jornalista Gina Cherelus para o jornal The New York Times, ela descreve como acontece o ‘The Lay Out’, encontro criado por Emily Anadu para celebrar a ‘alegria negra’ no famoso bairro de Nova York.
Reconhecendo a importância deste feriado, Anadu criou o ‘The Lay Out’, que está em sua quinta edição, para proporcionar uma celebração pública e acessível no Fort Greene Park, no Brooklyn, um bairro com uma rica história na comunidade negra. A ideia do evento surgiu durante um período de protestos em Nova York contra o assassinato de George Floyd, no verão de 2020, quando Anadu presenciou a destruição de um carro da polícia durante uma manifestação. No dia seguinte, ao ajudar na limpeza do parque, ela se deparou com as palavras “Black Lives Matter” escritas nas cinzas.
Essa experiência lhe deu a ideia de criar o evento, que teve sua primeira edição em 7 de junho de 2020 e reuniu 500 pessoas, apenas uma semana após o incidente. Em apenas três dias, Anadu organizou o evento com a ajuda de amigos e divulgação online, com o objetivo de criar um espaço de solidariedade e celebração para a comunidade negra, especialmente em torno do Juneteenth.
O ‘Lay Out rapidamente’ se tornou um dos eventos mais aguardados do verão no Brooklyn, atraindo multidões para uma tarde de música, atividades recreativas e confraternização. Este ano, o evento trouxe uma série de atividades que incluiu oficinas de tênis, mini-jogos de basquete, e uma variedade de negócios de propriedade de negros que ofereceram comidas e produtos locais. Além de ser realizado em diversos parques da cidade.
Anadu enfatiza que o propósito do Lay Out é celebrar a alegria e a resiliência da comunidade negra em torno do Juneteenth, um feriado que simboliza tanto a liberdade quanto a continuidade da luta por direitos civis. “A experiência do contraste entre a dor que muitos sentiam e a normalidade que outros desfrutavam foi desconfortável, mas reafirmou a necessidade de um espaço como o Lay Out”, disse Anadu.
A denúncia contra o genocídio da população negra tem sido uma pauta constante do movimento negro e ainda permanece diante de políticas públicas ineficientes no combate às violências que tiram nossas vidas. De acordo com dados recentes publicados pelo relatório do Atlas da Violência, divulgados na última terça-feira, 18, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, os jovens negros somam 73% das vítimas de homicídio no país.
Entre os anos de 2012 e 2022, dos 609.697 mil homicídios registrados, 445.442 das vítimas eram pretos e pardos, contabilizando 73% do total de pessoas mortas no Brasil, sendo mais da metade delas jovens com idades entre 15 e 29 anos. O relatório registra ainda que 111 pessoas negras foram mortas por dia no Brasil, uma soma 2,7 vezes maior do que o registro de pessoas não negras assassinadas no país.
O uso de armas de fogo foi responsável por 81% desses homicídios, resultando na perda de 12,3 milhões de anos de vida. Em segundo e terceiro lugares estão, respectivamente, os homicídios causados por instrumentos perfurantes, como facas, e por objetos contundentes, como, por exemplo, pedaços de madeira.
Violência sexual contra meninas
O relatório também destaca a violência sexual contra meninas de 10 a 14 anos. Em 2022, 49,6% das meninas nessa faixa etária atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por violência foram vítimas de violência sexual, envolvendo abuso de poder para forçar interações sexuais.
Outro dado mostra que a violência contra mulheres varia conforme a idade. Na primeira infância, a negligência é mais comum, cometida por pais ou responsáveis. Entre 10 e 14 anos, a violência sexual é prevalente, com pais e padrastos como principais agressores. De 15 a 69 anos, a violência física predomina, geralmente praticada por parceiros íntimos ou familiares.
A subnotificação de homicídios também é uma questão levantada pelo Atlas da Violência, considerando que 131.562 mortes violentas no período não tiveram a causa básica identificada, sugerindo uma subnotificação de homicídios. Com a inclusão desses casos, o total de homicídios no período subiria para 661.423.
Gabriela Moura, 36, a primeira e única mulher negra brasileira a ser premiada como diretora de criação no Cannes Lions, o “Oscar” da publicidade global, acaba de conquistar um Leão de Bronze em Entretenimento, na edição de 2024. Os vencedores foram revelados nesta segunda-feira, 17 de junho.
O projeto premiado intitulado “A Princesa e a Coroa“, foi lançado em 2023 pela agência Soko, para uma campanha publicitária com a Tiana, do filme “A Princesa e o Sapo“. A primeira princesa negra da Disney soltou o seu cabelo crespo em uma animação curta encantadora, para divulgação de uma linha infantil da Seda. “Queriamos possibilitar que a beleza negra fosse algo naturalizado nas crianças e vivenciado por toda a família”, disse Gabriela, ex-diretora criativa da Soko, em entrevista exclusiva ao Mundo Negro.
Embora seja mais um grande feito na carreira para se orgulhar, Gabriela também compreende que ser a única com este prêmio ainda diz muito sobre uma publicidade composta majoritariamente por homens brancos.
“Quanto mais mulheres negras estiverem à frente de grandes campanhas, mais rica vai ser a comunicação e mais capilarizada serão as mensagens que queremos passar. Porque a famosa frase de Angela Davis dizendo que o sucesso de mulheres negras movimenta toda a estrutura social não é exagero. É o que acontece, literalmente: estamos falando sobre visibilidade, valorização e uma indústria criativa mais inteligente”, destaca.
Atualmente como diretora de conteúdo criativo da agência Talent, Gabriela ganhou o primeiro Leão no ano passado, levando dois bronzes para casa em categorias diferentes.
Leia a entrevista completa abaixo:
1 – Ser a primeira e única diretora de criação negra brasileira a conquistar um Cannes Lions é um grande marco. Qual a sensação de levar um leão por dois anos consecutivos?
É um orgulho imenso ter a oportunidade de realizar esse feito. Cannes é o prêmio de publicidade mais concorrido do mundo, o nosso Oscar. Cada prêmio desse representa o resultado de uma caminhada longa. Todos os meus cases são fruto de muita pesquisa. Mas se eu sou a única mulher negra a conquistar tal feito, em um país onde mais de 56% da população se declara negra, é porque nossa sociedade ainda falha muito com as mulheres negras. Padecemos de falta de oportunidade e somos constantemente coagidas a ter o mesmo comportamento de homens brancos. Nossa cultura é desvalorizada e nossa história é invisibilizada. Isso resulta em uma indústria que ainda é muito auto referente. Quanto mais mulheres negras estiverem à frente de grandes campanhas, mais rica vai ser a comunicação e mais capilarizada serão as mensagens que queremos passar. Porque a famosa frase de Angela Davis dizendo que o sucesso de mulheres negras movimenta toda a estrutura social não é exagero. É o que acontece, literalmente: estamos falando sobre visibilidade, valorização e uma indústria criativa mais inteligente, ou seja, mais rica culturalmente, com mais referências. Pra mim, diversidade é, também, sobre inteligência. Eu preciso me abrir para fora da minha bolha para pensar melhor e, consequentemente, conseguir desenhar soluções para as várias questões da humanidade.
2 – O projeto que levou o prêmio neste ano, A Princesa e a Coroa, é muito representativo para mulheres negras. Como foi a experiência de trabalhar com o processo criativo de uma princesa negra com o cabelo crespo para a marca?
Estamos falando de um tema muito familiar para meninas negras, mas pouco abordado publicamente. Então apesar de muitas vezes essa campanha mexer pessoalmente comigo, o desafio maior foi encontrar o denominador comum de toda uma população de forma respeitosa e não invasiva. Não faz parte do meu estilo de trabalho explorar a dor negra para contar nossa história. Apesar de aspectos dolorosos (como bullying, racismo, etc) serem importantes de serem explicitados, eles não podem nunca serem usados como forma de definir pessoas negras. Por isso, o processo criativo partiu do princípio de que todas as pessoas negras de cabelos crespos já sabem dessa dor em comum e, portanto, nosso papel ali era outro. O foco era a fantasia possibilitada pela personagem Tiana, a primeira princesa negra da Disney. Queriamos possibilitar que a beleza negra fosse algo naturalizado nas crianças e vivenciado por toda a família.
3 – Como tem sido o seu reconhecimento profissional no Cannes Lions nos últimos anos?
A primeira vez que concorri em Cannes foi como redatora do projeto New BIA Responses Against Harassment. O projeto visava debater o assédio sofrido por uma inteligência artificial. Pesquisas apontam que esse problema é comum, porque muitas IAs têm nome e voz feminina, o que leva muitos homens a agirem como agiriam com mulheres reais. Desenvolvemos novas respostas da BIA (a inteligência artificial do Bradesco) para ser contundente contra o assédio e assim realizar, também, uma função educacional. Essa campanha foi finalista em Cannes na categoria Mobile. Mas, a primeira vez que ganhei um leão de Cannes foi no ano passado, mesmo, quando recebi 2 bronzes, um na categoria PR e um na categoria Glass (que tem por finalidade premiar cases com impacto social). O projeto era o Uncomfortable Food, para Stella Artois/Ambev, onde debatemos o machismo na indústria da gastronomia. A ideia nasceu a partir de um problema: a cozinha é um lugar historicamente destinado a mulheres, que tinham como função social – demandada do machismo – servir. Mas, na hora de oferecer reconhecimento para grandes nomes da gastronomia, esse reconhecimento ia todo para chefs homens. Criamos um ecossistema de comunicação para dar créditos às mulheres trabalhadoras dessa área, aumentar sua visibilidade e possibilitar mais acesso à educação para que mais mulheres possam se profissionalizar no mercado.
4 – Como foi receber a notícia do seu primeiro Leão como Diretora Criativa?
Eu recebi essa notícia com um misto de euforia e incredulidade. Pensando em minha própria história, foi fantástico pensar onde eu estava chegando. Eu sou filha de uma mulher negra, ex empregada doméstica, que não teve oportunidades. Quando eu era criança as pessoas diziam que minha mãe deveria me treinar pra eu ser empregada, também. Cannes por tanto tempo parecia tão distante, branca e masculina e, por isso, tão distante. É muito bom ter quebrado esse teto de vidro, mas sei que temos um caminho longo a percorrer até que mulheres negras em Cannes deixe de ser uma novidade e passe a ser parte da cultura da indústria criativa.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, de forma unânime, abrir uma ação penal contra os envolvidos no assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, ocorrido em 2018. A denúncia, apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em maio deste ano, foi aceita pelos ministros e inclui os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, o delegado Rivaldo Barbosa, o ex-policial Ronald Paulo de Alves e o ex-assessor Robson Calixto Fonseca como acusados.
O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, afirmou que a acusação apresentou evidências substanciais ligando os interesses da organização criminosa aos assassinatos, e sustentou que o STF tem a competência necessária para julgar o caso. Segundo a denúncia apresentada pela Procuradoria no mês passado, os irmãos Brazão teriam ordenado o assassinato para proteger interesses econômicos das milícias e silenciar a oposição política de Marielle Franco. A acusação é fundamentada na delação premiada do ex-policial Ronnie Lessa, que confessou ser o executor dos homicídios.
“De forma clara e lógica, a Procuradoria Geral da República expôs que, após a colaboração premiada de um dos suspeitos — na verdade o executor material confesso, Ronnie Lessa —, foi possível colher indícios mínimos de autoria e materialidade a respeito da existência de uma organização criminosa relacionada às milícias do estado do Rio de Janeiro, no qual, em tese […] o deputado federal João Francisco Inácio [Chiquinho] Brazão faria parte, exercendo influência política desde os anos 2000 e que teria sido o responsável pela prática como mandante dos crimes de homicídios”, declarou o ministro.
Este processo prepara o terreno para o julgamento definitivo, no qual os acusados poderão ser absolvidos ou condenados, com a determinação das penas correspondentes.
Jordan Peele, diretor dos filmes “Corra!”, “Não! Não Olhe!” e “Nós”, realizou a curadoria do livro “Quem vai te ouvir gritar”, junto com o John Joseph Adams, uma coletânea que reúne histórias de horror negro para pensar não apenas os terrores do sobrenatural, mas a realidade assombrosa das injustiças e desigual, com autoria de vários autores negros.
Todas as histórias reunidas neste volume surpreendem pela vivacidade imaginativa de seus universos e, ao mesmo tempo, chocam e incomodam por serem profundamente baseadas na realidade brutal do racismo e da desigualdade social.
Um policial começa a enxergar, no lugar dos faróis dos carros, olhos enormes que lhe dizem quem deve ser parado no trânsito. Dois passageiros fazem uma viagem de ônibus que os deixa presos em uma estrada no Alabama, onde grandes perturbações os aguardam. Uma jovem mergulha nas profundezas da Terra em busca do demônio que matou seus pais. Esses são apenas alguns dos mundos presentes na antologia.
Com introdução de Peele e uma lista admirável de escritores (incluindo N. K. Jemisin, P. Djèlí Clark, Nnedi Okorafor, Nalo Hopkinson e muitos outros), a coletânea será lançado pelo selo Suma, da Companhia das Letras, no dia 25 de junho.
Referência no cinema negro, Jordan Peele é escritor, produtor e diretor vencedor do Oscar e do Emmy. Seu primeiro longa, “Corra!” (2017), conquistou quatro indicações ao Oscar e venceu o prêmio de melhor roteiro original. Também dirigiu os longas “Nós” (2019), a maior estreia de bilheteria de um filme de terror de todos os tempos, e o épico de terror sci-fi “Não! Não olhe!” (2022).
SERVIÇO:
Quem vai te ouvir gritar, Vários autores (org. Jordan Peele, John Joseph Adams)
Tradução: Carolina Cândido, Gabriela Araújo, Jim Anotsu e Thaís Britto
Em entrevista para o Wall Street Journal, Usher revelou que não realiza refeições às quartas-feiras. O astro explicou que jejua por motivos próprios e que não possui motivações religiosas. “É algo que minha avó praticava”, destacou ele. “Eu jejuo às quartas-feiras. Normalmente tento começar por volta das 23h do dia anterior e depois passo o dia inteiro na quarta-feira só bebendo água.”
Ao longo da semana, o artista vencedor do Grammy defende que gosta de acordar cedo. “Tudo depende de como terminei minha noite anterior. Às vezes, um café é apropriado, mas normalmente acordo e tomo um suco de salsão. Tenho feito esta mistura de limão, gengibre, água e pimenta caiena. Eu bebo quente“, revelou, dizendo ainda que não gosta de comer antes de malhar ou fazer alguma atividade física.“Primeiro eu caminho, alongo ou faço ioga, sento ao sol e aumento os níveis naturais de calor do corpo. Aí eu como”.
Foto: ABC / Reprodução.
Usher também revelou que adora correr mas que não é adepto da musculação. “Normalmente, meu regime de exercícios começa com caminhada ou com certas ativações de joelho e caminhada reversa que faço para realmente envolver meus quadríceps, joelhos e glúteos. Fora isso, nadar é uma coisa muito boa para me animar, e andar de bicicleta. Levantamento de peso, não faço muito”, disse.
Avisa que o Julius conseguiu mais um emprego! A série ‘Todo Mundo Odeia o Chris’, uma das favoritas dos brasileiros, vai ganhar uma versão animada do Comedy Central. A novidade foi anunciada pela Variety e confirmada pelo Terry Crewse Tichina Arnold, nesta terça-feira, 18 de junho. Os astros interpretam Julius e Rochelle, os pais do Chris, na versão original e retornarão para dublar os mesmos personagens.
Terry e Tichina celebraram o novo projeto intitulado ‘Todo Mundo Ainda Odeia o Chris’. “Estamos muito entusiasmados com este novo empreendimento. Para todos vocês, pessoas adoráveis que arrasaram conosco, agora vocês têm a chance de rir de nossos personagens animados. Agradecemos seu apoio. Vamos!!!”, disseram no vídeo publicado nas redes sociais.
Além de ser o produtor executivo, Chris Rock também retornará ao elenco para narrar a série animada, assim como na versão original. Outros nomes já foram confirmados para compor a equipe e incluem Tim Johnson Jr., Ozioma Akagha, Terrence Little Gardenhigh e Gunnar Sizemore.
Produzida pelo Chris Rock Enterprises, CBS Studios e 3 Arts Entertainment, a série estreia no canal norte-americano Comedy Central ainda este ano e posteriormente no Paramount+. Ainda não há previsão para lançamento no Brasil.
O cantor Ed Motta utilizou seu perfil no Instagram para pedir desculpas por chamar ouvintes de Hip-Hop de burros. “Salve, pessoal do hip-hop. Vim aqui pra pedir desculpas, perdão a vocês, pelo meu comportamento grosseiro e desrespeitoso sobre o movimento. Eu estava num live, e meu live vocês sabem que é caótico, falo mal de um monte de coisa. Mas não justifica”, disse ele.
O artista, que foi amplamente criticado pelos seus comentários, disse que errou feio. “Foi ruim, deixei meus amigos tristes, amigos que fazem parte do movimento. E um monte de gente chateada comigo. Então, peço perdão a vocês. Eu errei feio”, finalizou.
O comentário polêmico de Ed Motta aconteceu no último dia 12 de junho. “Qualquer um que ouve Hip-Hop é burro, qualquer um, sem exceção”, declarou. “O que alguém inteligente ouve? jazz, música clássica“, disparou através de uma live. Em outro trecho do vídeo, Motta declarou que representa a sofisticação. “Eu sou preto. Represento o que a raça tem de mais sofisticada”, diz ele. Nas redes, o músico foi amplamente criticado.
O Happy Black Hour acaba de anunciar o “Arraiá Preto do Entre Nós“, o primeiro evento junino dedicado exclusivamente à celebração da cultura preta. A festa ocorrerá no dia 30 de junho no Espaço Vem Sambar, em São Paulo, a partir das 14h e promete ser um marco na valorização da identidade racial e na promoção da ancestralidade.
O “Arraiá Preto”, organizado por um coletivo que reúne mais de 80 mil pretos, contará com uma série de atrações tradicionais e inovadoras, todas com um toque afro-brasileiro.
“Estamos criando um espaço de celebração que honra nossas raízes e promove o orgulho da nossa ancestralidade. Cada detalhe do ‘Arraiá Preto Entre Nós’ foi pensado para resgatar e valorizar a nossa identidade, conectando pessoas negras em um ambiente de alegria e resistência”, afirma Felipe Daniel, fundador do Happy Black Hour.
A programação do evento incluirá:
● Samba do Entre Nós, liderado por Tiago Campos, que fundou em 2019 o Samba do Aguidá que visa resgatar a história do samba e promover o orgulho da ancestralidade africana.
● Quadrilha Preta e Casamento Caipira dos Pretes, trazendo a tradição junina com uma perspectiva afrocentrada.
● Dança das Fitas do Axé, integrando elementos da cultura afro-brasileira.
● Correio Dendê Elegante, uma divertida maneira de enviar mensagens entre os participantes.
● Concurso de Trajes Afro-Juninos, celebrando a criatividade e a identidade racial.
● Bingo da Liberdade e Sorteios dos Quilombolas, promovendo a interação e a alegria.
“Se juntes já causamos impacto, imagine na nossa primeira Festa Junina Preta. Este é um momento histórico de união e celebração que vai além do entretenimento; é uma reafirmação de nossa força e de nossa presença cultural”, celebra Felipe.
O evento conta também com a participação do Groove 011, projeto fundado por Sammy Ricardo, que transforma a paixão pelo samba rock em uma ferramenta de superação e fortalecimento cultural. Sammy Ricardo cresceu aprendendo sobre a cultura dentro de casa e transformou sua paixão pelo samba rock em uma forma de superar desafios pessoais e fortalecer a comunidade ao seu redor.
O Rolê PretoSampa também faz parte da iniciativa, enquanto uma plataforma de fomento à cultura preta através de conteúdos e divulgação de espaços e aquilombamentos idealizada pelo Jailton Neves.
Para comprar os ingressos, acesse o site Sympla. O primeiro lote estará à venda até o dia 24 de junho e custa R$ 25.