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A diversidade como motor econômico do Brasil

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Rachel Maia (Foto: Renato Pinheiro)

Por: Rachel Maia

Se as questões econômicas atravessam a todos nós, a diversidade e a expansão das políticas de inclusão também deveriam

Muito se tem falado sobre diversidade e inclusão nos últimos anos, especialmente nos contextos corporativo e acadêmico. Entretanto, uma pergunta essencial precisa ser feita: a quem, de fato, interessa a diversidade? Quem tem se articulado para que as políticas avancem para além do discurso e gerem impacto real na vida das pessoas e na economia do país?

Há quem pense que a diversidade é apenas uma pauta social, voltada a grupos historicamente marginalizados. Porém, ao observarmos os impactos econômicos e sociais da inclusão, percebemos que seu alcance é coletivo.

Estudos internacionais, como os da consultoria McKinsey, mostram que empresas com maior diversidade racial e de gênero são mais inovadoras e lucrativas. Isso ocorre porque diferentes experiências de vida ampliam a criatividade, aprimoram a resolução de problemas e fortalecem a capacidade de adaptação em mercados dinâmicos.

As pesquisas têm nos levado a uma reflexão: a diversidade como motor econômico. Sendo assim, precisamos sair da estagnação e partir para a ação. Não há o que discutir: somos múltiplos e precisamos de soluções que se materializem de acordo com a sociedade em que vivemos.

Economia, inclusão e as políticas de diversidade na sociedade contemporânea

Adriana Barbosa (Foto: Tiago Simas)

Adriana Barbosa, diretora executiva do Preta Hub, CEO e fundadora do maior evento de cultura e empreendedorismo negro da América Latina — o Festival Feira Preta —, tem sentido na pele as dificuldades impostas pela falta de investimentos estruturados e de políticas públicas consistentes. Esse vácuo limita o avanço do fomento e impede que a potência criativa e empreendedora da população negra se traduza em impacto pleno para a economia e para o futuro do país.

“As mudanças políticas no Brasil expõem uma disputa de projetos: enquanto alguns avançam na agenda de equidade racial, outros insistem em retrocessos que aprofundam a desigualdade. Para a população negra, cada decisão do Estado é também uma disputa de vida e de futuro”, afirma a CEO do Festival Feira Preta.

No Brasil, 56% da população — pessoas pretas e pardas — enfrenta barreiras persistentes no mercado, seja como empresárias, empreendedoras ou colaboradoras. Para esse grupo, o motor econômico está diretamente ligado à oportunidade.

Um exemplo é o Festival Feira Preta, que existe há mais de vinte anos e, em sua última edição, injetou cerca de R$ 14 milhões na economia — segundo dados da organização —, beneficiando diretamente 170 empreendedores negros e gerando aproximadamente 600 empregos temporários. Contudo, em 2025, o evento foi adiado por falta de patrocínio, o que evidencia a fragilidade do apoio financeiro a iniciativas que impulsionam a economia negra e a cultura empreendedora no país.

O potencial transformador do evento deveria ser motivo suficiente para sua expansão. No entanto, o hiato em sua realização representa não apenas a ausência de uma celebração cultural, mas também a invisibilidade de uma cadeia inteira de empreendedores, artistas, veículos de mídia e influenciadores negros. Essa interrupção fragiliza iniciativas que poderiam se articular de forma mais ampla para promover a autonomia financeira e fortalecer o protagonismo da população negra.

Construir uma sociedade mais justa e sustentável não é tarefa apenas de talentos negros. É também responsabilidade das empresas que querem crescer, dos governos que buscam estabilidade e da sociedade que almeja equidade. Para que mulheres, pessoas negras, indígenas, pessoas com deficiência e outros grupos tenham acesso a trabalho digno, educação e consumo, é necessário o engajamento de toda a sociedade.

O erro está em tratar a diversidade como um tema de nicho. Na realidade, ela constitui uma agenda de desenvolvimento nacional. A expansão das políticas de inclusão não apenas atende minorias, mas reposiciona o Brasil em termos de inovação, justiça social e prosperidade econômica.

Portanto, a diversidade interessa a mim, a você e a todos nós!

Lizzo abre o coração sobre relacionamento com Myke Wright: “Me apoia muito, ele cuida de mim”

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Foto: Phillip Faraone/VF25/Getty Images

Lizzo falou sobre o relacionamento com o comediante e músico Myke Wright em entrevista à New York Magazine, publicada nesta segunda-feira (8). A cantora compartilhou sobre a intimidade da relação e destacou o quanto se sente apoiada pelo parceiro.

“Sou muito grata por ter alguém que me apoia muito, que não me pede nada, nem precisa de nada de mim”, afirmou. Brincando com o início da relação, Lizzo disse que a história deles é um clichê de “amigos que viram amantes — ou talvez inimigos que viram amantes”.

Durante a entrevista, a reportagem descreveu o momento que Wright se juntou a Lizzo em uma sessão de violão improvisada. A artista acompanhou a canção ‘Love in Real Life’ e foi recebida com aplausos e elogios do namorado.

Lizzo e Wright se conheceram em 2016, quando coapresentavam o programa musical ‘Wonderland’, da MTV. Os rumores de romance começaram em 2021, após serem vistos juntos em Los Angeles. A confirmação veio em abril de 2022, e em junho o casal fez sua primeira aparição pública no tapete vermelho durante um evento do reality ‘Watch Out for the Big Grrrls’, da Amazon Prime.

Desde então, Lizzo não esconde a intensidade do relacionamento. Em entrevista à Vanity Fair, em novembro de 2022, ela disse que acredita em uma parceria duradoura: “As pessoas lutam pela monogamia como se rezassem por ela todos os dias. Eu não sou uma pessoa poliamorosa, não estou apaixonada por múltiplos parceiros. Isso não é comigo. Ele [Wright] é o amor da minha vida. Somos companheiros para a vida toda”.

A artista também já refletiu sobre casamento: “Será que eu quero me casar? Se eu quisesse abrir um negócio com ele, eu me casaria, porque é aí que as finanças se encaixam”, disse.

PALOP e a Africanidade clichê no Brasil

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Foto: reprodução

Os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) — Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe — compartilham com o Brasil muito mais do que a língua. Música, dança, culinária, religiosidade e trajetórias históricas atravessam séculos, evidenciando laços que vão além do passado colonial. Ainda assim, no imaginário brasileiro, essas conexões permanecem invisíveis.

Em artigo publicado no Bantumen, a pesquisadora e escritora Jamila Pereira (@millie_gp) evidencia essa desconexão:

“90% dos brasileiros com quem interagi não fazia a mínima ideia de que, para além de Angola, existem outros países africanos que igualmente partilham a língua portuguesa.”

A observação de Jamila revela um padrão recorrente: o Brasil, mesmo carregando uma herança cultural africana tão profunda, privilegia referências distantes ou fantasiosas da África, apagando da memória coletiva as histórias contemporâneas dos PALOP. Essa ausência de conhecimento gera desconexão e uma sensação de não pertencimento para quem vem desses países, mesmo que conheça o Brasil profundamente.

A caboverdiana Karen (@eukarenpacheco) também critica essa percepção:

“Se dá muito mais atenção numa África que não existe, que é Wakanda, e você ignora uma África que existe, que é muito mais interessante.”

O problema não é apenas acadêmico ou midiático. Ele é simbólico e social: invisibilizar os PALOP significa negligenciar as pontes culturais que poderiam enriquecer o debate sobre Africanidade no Brasil. Língua, tradições, música, dança e experiências sociais compartilhadas não são apenas curiosidades; são formas de resistência, identidade e pertencimento.

Reconhecer e valorizar esses laços é essencial para construir diásporas mais fortes e conexões genuínas entre Brasil e África. Expandir a visão da Africanidade no país implica incluir os PALOP na educação, na mídia e na cultura cotidiana, transformando invisibilidade em presença e curiosidade em conhecimento.

O desafio está lançado: olhar para África como ela é — diversa, plural, viva — e reconhecer que os PALOP não são apenas parceiros históricos, mas protagonistas de uma Africanidade que pulsa no Brasil, muitas vezes ignorada, mas sempre presente.

Quênia investe US$ 3,9 milhões para disputar sede da primeira Academia Africana do Grammy

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Foto: reprodução

O governo do Quênia anunciou um investimento de US$ 3,9 milhões (cerca de Ksh 500 milhões) para disputar a primeira Academia Africana do Grammy, iniciativa inédita que visa impulsionar a indústria musical e cultural do continente. O país se posiciona como candidato a receber um hub permanente da Recording Academy, reforçando seu compromisso com o desenvolvimento da música africana e a formação de novos talentos.

Ao contrário do que muitos imaginaram, o valor não se refere à realização da cerimônia anual do Grammy Awards, que continua ocorrendo nos Estados Unidos. O investimento destina-se à criação de uma base oficial da Recording Academy na África, um centro voltado para treinar artistas, fortalecer a infraestrutura criativa e conectar talentos africanos às redes internacionais do setor musical.

O espaço proposto para o projeto é o Konza Technopolis, cidade inteligente em construção a 60 km de Nairóbi. Lá, a Academia Africana do Grammy poderá oferecer cursos, workshops, apoio a produção musical e oportunidades de networking que colocarão o continente em destaque no cenário global da música.

Segundo o governo, o valor pago representa um depósito de candidatura. Caso o Quênia não seja escolhido como sede — concorrendo com países como Nigéria e África do Sul —, o montante será devolvido. Mesmo assim, a iniciativa já sinaliza a determinação do país em ocupar um papel central na indústria criativa africana.

Para o Quênia, sediar a Academia Africana do Grammy significa mais do que status internacional: é um passo estratégico para fortalecer a economia criativa, gerar empregos e ampliar a visibilidade da música africana. A medida pode se tornar um marco histórico, posicionando o continente como protagonista no mercado global de entretenimento.

Apesar do entusiasmo, alguns críticos questionam o momento do investimento, argumentando que existem demandas urgentes em outras áreas. Ainda assim, a decisão do Quênia evidencia uma visão de futuro voltada para a valorização da cultura e do talento africano, mostrando que o continente está pronto para escrever seu próprio capítulo na história da música mundial.

Justiça manda bloquear e apreender passaporte de acusado de racismo contra Taís Araujo

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Foto: Reprodução/Instagram

Acusado de racismo contra Taís Araujo, o empresário Celso Henrique de Oliveira Yamashita terá seu passaporte bloqueado e apreendido pela Justiça de São Paulo. A decisão também se estende a documentos em nome de Musashi Henrique de Oliveira Yamashita, identidade que ele teria adotado recentemente. A informação é do blog Rogério Gentile do UOL.

O caso teve início em abril de 2022, quando Yamashita escreveu em um grupo de WhatsApp de um condomínio em São José do Rio Preto (SP) a frase: “É uma infeliz. Maldita Princesa Isabel”, em reação a um vídeo em que a atriz criticava o então presidente Jair Bolsonaro. O Ministério Público reconheceu que a fala se configura no crime de racismo, já que faz referência contra a abolição da escravidão e sugere que pessoas negras não teriam o direito de se posicionar caso a Lei Áurea não tivesse sido assinada.

A denúncia foi aceita em julho de 2023 pela juíza Maria Letícia Buassi, que abriu processo penal contra o empresário, já condenado por homicídio em 1993. Desde então, Yamashita não foi localizado para citação. O promotor Fabio Miskulim apontou que o acusado estaria viajando com frequência ao Japão, o que motivou o pedido de bloqueio do passaporte.

Na defesa, o advogado Mamede Neto tentou relativizar o caso, descrevendo a frase como uma “brincadeira de bom humor”, classificando a denúncia no Ministério Público como “exagero” e se referindo ao morador que denunciou como “alguém desocupado”.

O juiz Eduardo Albuquerque acatou o pedido do Ministério Público e determinou a apreensão do documento, reforçando que a medida impede Yamashita de entrar ou sair do Brasil sem ser citado no processo.

Billy Porter é diagnosticado com sepse grave e encerra mais cedo seu espetáculo na Broadway

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Foto: Jeff Spicer/Getty Images for BAFTA

Billy Porter, ator da série ‘Pose’ e estrela da peça ‘Cabaret’ na Broadway, foi diagnosticado com um caso grave de sepse, condição séria em que o corpo reage de forma extrema a uma infecção e pode comprometer o funcionamento de órgãos vitais. Por orientação médica, o ator precisará de uma agenda de descanso, o que levou a produção a encerrar o espetáculo em 21 de setembro, quase um mês antes do previsto.

De acordo com a Clínica Mayo, a sepse ocorre quando os processos de defesa do corpo se voltam contra ele próprio, exigindo tratamento imediato e podendo representar risco de vida. Apesar da gravidade, os médicos afirmam que Porter deve se recuperar totalmente.

“Billy foi um ‘Mestre de Cerimônias’ extraordinário, trazendo sua paixão característica e talento notável. Desejamos a Billy uma rápida recuperação e estou ansioso para trabalhar com ele novamente em um futuro muito próximo”, disse o produtor Adam Speers ao anunciar neste domingo (7) o encerramento antecipado da temporada.

Inicialmente, Porter e Marisha Wallace (Sally Bowles) ficariam no elenco até 19 de outubro. Agora, Wallace seguirá no papel até a nova data de fechamento, marcada para 21 de setembro.

‘Rebel Ridge’, estrelado por Aaron Pierre, vence Emmy 2025 de Melhor Filme para TV

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Foto: Allyson Riggs/Netflix © 2024

O ator britânico Aaron Pierre tem motivos de sobra para comemorar. O filme ‘Rebel Ridge‘, da Netflix, levou o prêmio de Melhor Filme para TV no Creative Arts Emmy Awards 2025, realizado no último fim de semana, na véspera da cerimônia principal do Emmy.

Escrito, produzido e dirigido por Jeremy Saulnier, o longa acompanha a trajetória de um ex-fuzileiro naval, interpretado por Pierre, que enfrenta um sistema policial corrupto em uma pequena cidade da Louisiana. A produção superou títulos como ‘Entre Montanhas’, ‘Mountainhead’, ‘Bridget Jones: Louca pelo Garoto’ e ‘Nonnas’ na categoria.

Nas redes sociais, Aaron Pierre celebrou a conquista com entusiasmo. “FAMÍLIA REBEL RIDGE, CONSEGUIMOS! Obrigado a todos que demonstraram amor e apoio a REBEL RIDGE!! Glória a Deus.❤️”

Em entrevista recente à revista Backstage, o ator relembrou os desafios de sua trajetória, incluindo momentos de incerteza e dificuldades financeiras.

“Em 2021, fiquei em silêncio por um longo período. Quando você não está trabalhando, precisa lidar mentalmente com o que isso significa para você, e também com o efeito dominó de não trabalhar, que é ter pouquíssimos recursos financeiros. Tipo, eu não conseguia abastecer meu carro. Mas decidi que ainda me dedicaria a essa carreira indefinidamente — que eu tinha algo a oferecer, independentemente de estar empregado ou não. Reforcei a ideia e disse: se eu conseguir superar isso, isso me diz algo sobre meu caráter e o amor que tenho por esta arte. E consegui; superei. Isso me deu uma sensação de gratidão e me fez trabalhar ainda mais do que antes.”

Emmy 2025: séries com protagonismo negro para maratonar ou assistir de novo antes da premiação

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Fotos: Divulgação/Disney+ e Disney/Gilles Mingasson

A contagem regressiva para a 77ª edição do Emmy Awards já começou. A cerimônia acontecerá no dia 14 de setembro, em Los Angeles, e será transmitido canal TNT e no streaming HBO Max.

Se você está buscando maratonar ou revisitar produções com protagonismo negro antes do grande dia, o Mundo Negro reuniu produções estreladas por atores negros que ganharam destaque na edição deste ano.

As tramas vão desde o drama da minissérie ‘Adolescência’, que revelou Ashley Walters ao mundo, como a queridinha de comédia ‘Abbott Elementary’, dirigida por Quinta Brunson.

Confira as dicas abaixo:

Abbott Elementary 

Abbott Elementary retrata a realidade de uma escola pública da Filadélfia que sobrevive com poucos recursos financeiros e professores com baixos salários, porém empenhados em dar o seu melhor para educar as crianças. A 4ª temporada conquistou seis indicações no Emmy deste ano, incluindo Melhor Série de Comédia, Melhor Atriz em Série de Comédia para Quinta Brunson e Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Comédia para Janelle James e Sheryl Lee Ralph. Todas as temporadas disponível no Disney+.

Foto: Movie Stills Database / The Indiana Daily Student

Adolescência 

A produção de quatro episódios, conta a história de como a realidade de uma família é virada do avesso quando Jamie Miller, de 13 anos, é detido pelo homicídio de uma adolescente que frequenta a mesma escola que ele. Sucesso de crítica, ‘Adolescência’ recebeu 13 indicações, incluindo de Melhor Ator Coadjuvante em Minissérie ou Filme para Ashley Walters, que interpretou o papel do Detetive Inspetor Luke Bascombe. Disponível na Netflix.

Foto: Netflix

As Quatro Estações

A série acompanha os amigos através de quatro viagens ao longo de um ano, explorando os laços de casamento, amizade e os desafios que surgem, especialmente com a chegada de uma nova parceira para um dos casais. A produção ganhou uma indicação ao Emmy para Colman Domingo, como Melhor Ator Coadjuvante em Série de Comédia. Disponível na Netflix.

Foto: Jon Pack

Ladrões de Drogas

A série estrelada por Brian Tyree Henry e pelo brasileiro Wagner Moura, acompanha Ray e Manny, que decidem lucrar mais com seu esquema de roubo de drogas, recrutam um terceiro parceiro e planejam atacar uma casa despretensiosa no interior. Brian foi indicado como Melhor Ator em Minissérie ou Filme. Disponível na Apple TV+.

Foto: Apple TV+

O Assassinato na Casa Branca 

Segundo a sinopse oficial: “Há 132 quartos, 157 suspeitos, um cadáver, um detetive muitíssimo excêntrico e um jantar de estado desastroso. ‘Assassinato na Casa Branca’ é uma divertida história de intenso mistério policial, do andar de cima ao andar de baixo e passando pelos fundos, em torno da eclética equipa da mansão mais famosa do mundo”. Uzo Aduba recebeu indicação de Melhor Atriz de Comédia. Disponível na Netflix.

Foto: Jessica Brooks/Netflix

O Urso

A aclamada série com quatro temporadas acompanha uma equipe talentos da gastronomia na rotina de um restaurante, entre eles chefs negros como a Sydney Adamu, uma jovem sous-chef ambiciosa que luta para se afirmar em um ambiente de alta pressão e predominância masculina, e Marcus Brooks, o confeiteiro apaixonado pela arte e pela precisão da doçaria. Nesta edição, a produção recebeu quatro indicações, sendo duas para Ayo Edebiri como Melhor Atriz de Série de Comédia e Direção em Série de Comédia. Disponível no Disney+.

Foto: FX Networks

Paradise

Ambientada em uma comunidade aparentemente perfeita, habitada por pessoas influentes e poderosas, a série explora como um brutal assassinato coloca tudo em xeque. A paz desse paraíso artificial é rompida, e a trama se desenrola em meio a uma investigação cheia de segredos e perigos. A primeira temporada garantiu quatro indicações, incluindo Melhor Ator de Série Dramática para Sterling K. Brown. Disponível no Disney+.

Foto: Disney+

Ruptura 

Segundo a sinopse, Mark lidera uma equipe de funcionários cujas memórias foram cirurgicamente divididas entre vida profissional e pessoal. Quando um colega misterioso aparece fora do ambiente trabalho, ele começa uma jornada para descobrir a verdade sobre seu emprego. Entre as sete indicações, também se destacou Tramell Tillman, como Melhor Ator Coadjuvante em Série de Drama. As duas temporadas estão disponíveis na Apple TV+.

Foto: Divulgação/Apple TV+

The White Lotus

A série acompanha grupos de viajantes ricos e na equipe que trabalha no resort, revelando gradualmente as tensões, segredos, hipocrisias e problemas pessoais que surgem durante a estadia. ‘White Lotus’ recebeu oito indicações neste ano, incluindo de Melhor Atriz de Coadjuvante em Série de Drama para Natasha Rothwell. As três temporadas estão disponíveis na HBO Max.

Foto: Divulgação/HBO

Sarah Aline anuncia podcast sobre psicologia acessível e saúde mental com convidados especiais

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Foto: Divulgação

A psicóloga, influenciadora e palestrante Sarah Aline lança na próxima terça-feira, 9 de setembro, o podcast ‘Sarah de Terapia’, um espaço dedicado a reflexões sobre saúde mental de forma acolhedora, afetiva e acessível, no seu canal do YouTube, que leva o mesmo nome do projeto.

Na primeira temporada, a psicóloga recebe convidados que ela e seu público admiram, entre eles Elisama Santos, Lucas Pizane, Luedji Luna, Patrícia Ramos, Zabella e Lela Brandão. Os encontros trazem relatos sobre sentimentos, contradições, tropeços e transformações, sempre com leveza, humor e escuta atenta.

A cada episódio, Sarah propõe um ciclo de conversas que começa pelo mergulho no autoconhecimento, ganha corpo em histórias reais e se completa na troca entre quem compartilha e quem escuta. A ideia é abrir espaço para que mais pessoas se reconheçam em suas emoções e encontrem coragem para olhar para dentro de si.

“Muita coisa pode ser terapêutica, inclusive uma boa conversa. Às vezes, é escutando o outro que a gente entende o que sempre sentiu, mas nunca soube explicar”, afirma Sarah.

Nesta temporada, o público vai poder acompanhar dois formatos semanais. Às terças-feiras, sempre às 12h, vai ao ar o quadro Fala que Sarah: histórias reais, cheias de emoção, que mostram como cada sentir pode ganhar voz na experiência do outro, com convidados especiais que compartilham suas vivências de forma aberta e afetuosa. Já às quintas-feiras, também às 12h, é a vez do Toma que Sarah: uma pílula rápida e reflexiva, que resume o episódio em aprendizados práticos, profundos na essência e leves para carregar no dia a dia.

Conhecida nacionalmente por sua participação marcante no Big Brother Brasil 23 e por seu trabalho nas redes sociais com temas ligados ao comportamento, psicologia e inclusão, Sarah Aline une sua formação acadêmica à habilidade de dialogar com um público diverso, criando um podcast que promete ser tão informativo quanto acolhedor.

‘Luta de Classes’: filme dirigido por Spike Lee e estrelado por Denzel Washington estreia na Apple TV+

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Foto: David Lee/A24 Films

Depois de quase duas décadas, Spike Lee e Denzel Washington lançam o novo filme juntos, ‘Luta de Classes’. O thriller policial chegou no catálogo da Apple TV+ nesta sexta-feira (5). O longa-metragem é uma releitura moderna do clássico de 1963 de Akira Kurosawa, ‘High and Low‘, baseado no romance Resgate do Rei, de Ed McBain.

Ambientado na Nova York contemporânea, o longa acompanha um magnata da música, interpretado por Washington, que se vê envolvido em uma trama de extorsão quando o filho de seu motorista é sequestrado por engano, trazendo à tona dilemas éticos e morais que remetem à obra original.

Com produção da Apple e da A24, ‘Luta de Classes’ marca o primeiro encontro de Lee e Washington desde ‘O Plano Perfeito’ (2006), reforçando a expectativa de crítica e público por mais uma colaboração icônica entre o diretor e o ator.

O filme também é estrelado por A$AP Rocky, Jeffrey Wright, Ilfenesh Hadera, Dean Winters, John Douglas Thompson e Ice Spice.

‘Luta de Classes’ teve sua estreia fora da competição no Festival de Cinema de Cannes de 2025. A ocasião marcou a sexta vez que Spike Lee apresentou um filme na Seleção Oficial do evento e celebrou 36 anos desde sua estreia internacional com ‘Faça a Coisa Certa’.

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