Ícones do atletismo, Noah Lyles e Junelle Bromfield conquistaram as atenções do público durante os Jogos Olímpicos de Paris. Lyles, velocista dos Estados Unidos, e Bromfield, corredora jamaicana, passaram a compartilhar sua história com o público desde que começaram a namorar em 2022. Através das redes sociais, o casal tem encantado seus seguidores com momentos de afeto.
O primeiro contato entre Lyles e Bromfield aconteceu em 2017, quando Bromfield iniciou a conversa pelas redes sociais. Apesar de um encontro inicial um tanto inusitado, os dois decidiram manter a amizade. “Sempre que entro em um relacionamento, sou muito sério”, explicou Lyles no podcast Fast Lane Lifestyle. A amizade deles evoluiu ao longo dos anos e, em 2022, Lyles resolveu dar uma nova chance ao romance. Desde então, eles não só se tornaram inseparáveis, como também estabeleceram seu lar na Flórida.
Na pista de corrida, mantêm um firme profissionalismo, separando suas vidas pessoais das atividades atléticas. “Mesmo antes de começarmos a namorar, tínhamos um equilíbrio muito bom”, observou Lyles.
Letsile Tebogo, de Botsuana, brilhou nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 ao conquistar a medalha de ouro nos 200 metros masculino, em uma final eletrizante realizada no Stade de France nesta quinta-feira, 8 de agosto. Tebogo, que já vinha se destacando no cenário internacional, solidificou seu nome entre os maiores velocistas do mundo ao cruzar a linha de chegada com um tempo impressionante de 19s46, estabelecendo um novo recorde africano para a prova.
A corrida foi acirrada, com Tebogo enfrentando uma forte competição. Kenny Bednarek, dos Estados Unidos, garantiu a medalha de prata com um tempo de 19s62, mostrando sua consistência como um dos principais velocistas da atualidade. Bednarek, que tem sido um competidor regular em finais internacionais, ofereceu uma disputa emocionante, mas não conseguiu superar o ritmo avassalador de Tebogo. O pódio foi completado por Noah Lyles, outro americano de renome, que conquistou a medalha de bronze com o tempo de 19s70.
O homem mais rápido do mundo nos 200 metros continua sendo Usain Bolt, da Jamaica. Ele detém o recorde mundial nos 100 metros e nos 200 metros, estabelecendo a marca de 9,58 segundos nos 100 metros e 19,19 segundos nos 200 metros durante o Campeonato Mundial de Atletismo de 2009 em Berlim.
Beyoncé em Paris? O encerramento das Olimpíadas de Parisserá no próximo domingo, 11, das 21h às 23h15 (horário de Brasília), no Stade de France. Embora ainda não tenham sido revelados detalhes sobre as atrações, há rumores de que a Queen B estará na cerimônia. No final da apresentação, haverá uma performance para dar boas-vindas à Olimpíadas de Los Angeles 2028.
“Não há fontes sobre isso, apenas um colega de trabalho, mas aparentemente Beyoncé também pode se apresentar. Mas não me envolva nisso. Alguém disse”, apontou o apresentador Jordan North do programa irlandês This Morning.
“Posso reforçar esse boato, eu também ouvi sobre isso”, disse o outro apresentador Craig Doyle. Já o colega do programa Josie Gibson apenas brincou com a situação: “Ah, adoro um boato, vamos lá”.
Jornais franceses como o renomado Le Parisien também fizeram matérias sobre a possibilidade de um show da Beyoncé em Paris.
Até o momento, o Comitê das Olimpíadas Francesas apenas divulgou que o Stade de France vai virar uma grande sala de concertos e que será ocupado por mais de 100 artistas, dançarinos e circenses que vão se apresentar ao lado de atrações famosas que vão participar de exibições aéreas, cenários gigantes e iluminação espetacular.
Em Paris, Noémi Gelle, treinadora húngara da ginasta Fanni Pigniczki, fez o gesto do “white power” (poder branco, em tradução livre), utilizado por grupos de supremacia branca nos Estados Unidos e outras organizações racistas, formando com os dedos as letras “w” e “p”.
O gesto foi gravado nesta quarta-feira, 7, enquanto ela aguardava pela nota de sua atleta durante a fase classificatória da ginástica rítmica nas Olimpíadas de Paris, após acenar para a câmara.
Nas redes sociais, diversos espectadores criticaram o ocorrido. “O COI tem que fazer o banimento imediato dessa racista”, disse uma internauta no X. “Vão falar que é símbolo de Ok. É assim que o nazismo segue ganhando força, na banalização e na passada de pano de muitos”, disse outra.
Algo muito sério aconteceu hoje: Noemi Gelle, treinadora da equipe húngara, faz um gesto de supremacia branca. Uma resposta ao pódio de mulheres negras + a treta da Romênia. Um absurdo e o COI tem que fazer o banimento imediato dessa racista!pic.twitter.com/JSn849ZjeR
Em outro caso semelhante, na semana passada, o Comitê Olímpico Internacional (COI) cancelou a credencial de um funcionário que fez o mesmo gesto durante a final do skate street feminino.
Procurada pelo UOL, na Arena La Chapelle, após a prova desta quinta-feira, 8, a treinadora não quis dar entrevista. A Federação Internacional de Ginástica (FIG), o Comitê Olímpico Internacional (COI) e o Comitê Olímpico da Hungria ainda não se pronunciaram.
Após turnê de Ms. Lauryn Hill and The Fugeester sido cancelada nos Estados Unidos, a três dias do primeiro show, a cantora se pronunciou sobre a decisão na noite de quarta-feira, 6, destacando à baixa venda de ingressos, e atribuindo a culpa ao jornalismo sensacionalista, depois que ela cancelou uma turnê em 2023.
“No ano passado, enfrentei uma lesão que exigiu o reagendamento de alguns dos meus shows. Lamentavelmente, a propensão de alguns meios de comunicação para sensacionalismo e manchetes de click baits aparentemente criaram uma narrativa que afetou a venda de ingressos para a turnê na América do Norte. A confiança e a fé que tenho nas minhas intenções e o meu compromisso com a minha arte parecem ter sido ofuscadas por este retrato infeliz”, lamentou Lauryn Hill em nota publicada no Instagram.
A vencedora do Grammy ainda destaca que a turnê continua programada em outubro na Europa. “[Eles] ainda não viram a performance do Miseducation Anniversary, como também não viram The Fugees atuarem juntos há mais de 25 anos!”, diz.
“Atuar para os meus fãs, é uma troca profunda de energia e emoção que me emociona a cada vez. Cada show é um pedaço da minha expressão e testemunho da nossa conexão e amor compartilhado pela música. Posso garantir que ninguém está mais desapontado por não poder atuar do que eu”, desabafa.
A cantora também garante que ela e The Fugees estão ansiosos para se apresentaram aos fãs da América do Norte. “Quando estes imprevistos forem resolvidos, estaremos de volta em força total”.
E finaliza o texto: “Com amor, respeito e honestidade”.
Eternizada pela história!Rebeca Andrade doou seu collant amarelo, usado nas Olimpíadas de Paris 2024, para o Museu Olímpico do Comitê Olímpico Internacional de Los Angeles, nos Estados Unidos. A cerimônia foi realizada nesta quarta-feira, 7, na Casa Time Brasil, em Paris.
O collant doado pela brasileira foi usado no dia 1º de agosto, quando ela conquistou a medalha de prata na final do individual geral da ginástica artística.
“Eu me sinto muito honrada porque temos tantos atletas nessa olimpíada. A gente fez história, a gente batalhou bastante pra conseguir o espaço que a gente tem hoje e chegar onde a gente chegou. Então eu me sinto verdadeiramente lisonjeada. Por essa ação, e por colocar o nome da ginástica, da minha equipe, e o meu na história”, celebrou Rebeca Andrade.
Francisco Porath Neto, o treinador da Seleção Brasileira Feminina da Ginástica Artística, também falou sobre o simbolismo da ação durante o evento. “Esse collant é da Rebeca, mas ele representa toda uma geração. É um feito que vai ficar realmente para a história. Foi uma jornada linda até chegar aqui”, destacou.
São mais de 10 mil peças que representam os atletas e estão expostas para visitação no Museu Olímpico.
A ginasta Jade Barbosa, integrante da equipe em Paris, foi a responsável por desenhar os collants usados pela equipe brasileira de ginástica artística. Todos os modelos foram usados na Olimpíada.
O Pinterest anunciou uma nova edição de seu Fundo de Inclusão. Pequenas empresas brasileiras que fabricam produtos para, ou são de propriedade e operadas por pessoas negras, indígenas, com deficiência, plus-size e LGBTQIA+, ou que tenham 70% ou mais de seus produtos voltados para essas comunidades, poderão se candidatar.
É preciso ficar atento as critérios de cada modalidade, seja para pequenas empresas, publicações independentes ou agências de criadores. “De dicas de estilo até tutoriais de makes de drag, os participantes do Fundo de Inclusão criam conteúdos inspiradores que capacitam todos a viver uma vida que amam”, diz o site do programa.
A iniciativa terá uma duração de seis semanas, durante as quais os participantes receberão orientações para aprimorar seu conteúdo orgânico no Pinterest e maximizar o uso das ferramentas da plataforma, visando agregar valor aos seus negócios.
Os escolhidos também terão acesso a sessões educativas virtuais personalizadas, abordando temas como práticas recomendadas para apoiar o crescimento empresarial na plataforma.
Nesta última terça-feira (6), o Baobá – Fundo para Equidade Racial e a B3 Social apresentaram os cinco estudantes selecionados pelo edital Black STEM. O programa é voltado para jovens negros brasileiros que desejam cursar uma graduação no exterior. Cada um deles receberá o equivalente a R$35 milanuais para cobrir despesas de moradia, alimentação, transporte, materialacadêmico e mensalidades.
As bolsas podem ser renovadas anualmente até aconclusão do curso. O processo seletivo, composto por quatro etapas, contou comespecialistas das áreas de STEM, Psicologia e Educação com diferentesconhecimentos e experiências sobre graduação no exterior. Os selecionados pelo Black STEM foram:
Camila Ribeiro Martins (Vitória, ES): Pilotagem na Escola Superior Náutica Infante Dom Henrique, Portugal.
Diovanna Stelmam Negeski de Aguiar (São Paulo, SP): Ciência da Computação, na New York University (NYU), na China.
Eric Souza Costa Ribeiro (Caieiras, SP): Engenharia Aeroespacial na University of Notre Dame, EUA.
Melissa Simplicio Silva (Rio de Janeiro, RJ): Ciência da Computação na New York University (NYU), EUA.
Rilary Oliveira Torres (Diadema, SP): Medicina na Universidad Nacional de Rosario, Argentina.
O Black STEM é uma iniciativa que apoia a presença e permanência de pessoasnegras nas áreas de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM) emuniversidades internacionais. No Brasil, a população negra (pretos e pardos)constitui 56% da população, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), mas representou apenas 36% dos formados em cursos superiores em 2020e 32% dos formados em STEM. Essas áreas têm uma ligação histórica com apopulação negra, responsável por importantes desenvolvimentos científicos etecnológicos. O programa promove formação acadêmica para esses estudantes econtribui para a produção de conhecimento na academia global.
“O Black STEM é um programa de incentivo financeiro e educacional paraadolescentes e jovens negros que desejam estudar ciências exatas fora do Brasil”, diz Giovanni Harvey, Diretor Executivo do Fundo Baobá. “Esta iniciativa não é um projeto de curto prazo, mas um programa duradourodesenvolvido pelo Fundo Baobá e pela B3 Social. Os resultados do primeiroprocesso seletivo mostram que estamos no caminho certo. Por isso, continuaremosa investir e a trabalhar para ampliar as perspectivas e horizontes dos alunos deescolas públicas e privadas que promovem a diversidade étnica por meio de açõesafirmativas”.
O Brasil se destaca e chega em mais uma final nos Jogos Olímpicos de Paris2024. Alison dos Santos, o Piu, chegou em terceiro lugar na semifinal dos 400m com barreiras, na tarde desta quarta-feira, 7, e agora se prepara para a final na sexta-feira, 9, às 16h45 (horário de Brasília). O Matheus Lima, outro brasileiro que também correu a semifinal, não conseguiu avançar.
Como Alison terminou a prova em terceiro lugar, com o tempo de 47s95, ele precisou esperar os resultados das outras duas baterias para saber se conseguiria a classificação pelo tempo, que dependia dependia do tempo geral. Na modalidade, passam os dois melhores de cada prova e mais os dois melhores tempos. Piu avançou com o quarto melhor tempo, contabilizadas todas as três baterias.
“Eu sei que podia ter feito melhor na semi, ter evitado esse momento de ficar esperando o resultado. Poderia ter feito um melhor resultado. E, como a gente trabalha com o corpo, somos atletas, é o corpo humano, às vezes acontece o que a gente quer, às vezes não. Temos de estar prontos para lidar com isso, eu estou preparado para fazer um bom resultado. Agora é só manter a cabeça no lugar. Tem final, são oito atletas”, disse Piu em entrevista à TV Globo após a classificação.
Entre os finalistas também estão Kyron McMaster, das Ilhas Virgens, Rai Benjamin, dos Estados Unidos, Roshawn Clarke, da Jamaica, Abderrahman Samba, do Qatar.
Maiores ginastas do mundo, Simone Biles e Rebeca Andrade fizeram história nos Jogos Olímpicos de Paris. As atletas brilharam ao conquistar diversas medalhas. Além das vitórias e das rigorosas rotinas de treinos, Biles e Andrade compartilham um ponto fundamental em comum: a importância da saúde mental. Ambas ginastas enfatizam que, apesar das intensas demandas físicas de seu esporte, cuidar do bem-estar psicológico é essencial para alcançar o sucesso.
As atletas expressaram gratidão a suas terapeutas, destacando como a terapia ajudou a fortalecer sua resiliência emocional e a enfrentar os desafios inerentes ao esporte de alto nível. Biles e Andrade esperam que suas experiências inspirem outros atletas a buscar ajuda e a valorizar sua saúde mental.
Foto: Ricardo Bufolin/CBG
“Eu converso muito com minha psicóloga”, disse Rebeca em entrevista para a TV Globo. “Eu tento cuidar ao máximo da minha cabeça e do meu corpo para que eu consiga fazer minhas apresentações bem tranquila, sem pressão, sem obrigação de voltar para o Brasil com medalhas. Eu faço porque amo.Acho que é por isso que as pessoas dizem que sou tão tranquila, tão serena, porque estou ali fazendo meu trabalho como qualquer outro ser humano. Me esforcei ao máximo para conseguir esses resultados e estou muito feliz que deu tudo certo. Sou muito grata à Aline, que é minha psicóloga, por essas conquistas”, disse ela.
Foto: Naomi Backer/Getty Images
Para a CNN, Simone Biles também falou sobre a saúde mental, tópico que ela vem destacando desde 2020, quando desistiu dos Jogos Olímpicos de Tóquio para focar em sua saúde emocional. “A terapia me ensinou que emoções fortes não devem ser evitadas, mas geralmente estão chamando minha atenção para algo que precisa ser curado”, disse ela. “Eu honrei o ímpeto que a raiva e o medo fornecem e então liberei ambos quando eles não me serviam mais.O autocuidado feito corretamente não é necessariamente fácil ou digno de meme. Sais de banho, velas e chocolate amargo são ótimos, mas para mim, autocuidado significa fazer escolhas intencionais e realistas”.
Através das redes sociais, Biles agradeceu ao apoio da sua terapeuta. “Eu conquistei mais do que meus sonhos mais loucos. Nunca pensei que iria competir novamente, porque eu tinha tanto medo de ginástica e torção, então houve muito trauma ali, então tive que me esforçar muito, mas um quero mandar um agradecimento para minha terapeuta e um agradecimento para a terapia“.