A Globo divulgou nesta segunda-feira (16) o teaser de “Chef de Alto Nível”, novo reality culinário que estreia no dia 15 de julho, e já tem um rosto que chama a atenção da comunidade negra: o Dr. Gilmar Francisco. Outros chefs negros também aparecem no teaser do reality show, mas a Globo ainda não anunciou oficialmente o nome de todos os participantes.
O programa reunirá 24 participantes, divididos em três grupos: cozinheiros profissionais, cozinheiros amadores e criadores de conteúdo da internet. Eles vão disputar o prêmio de R$ 500 mil e uma mentoria exclusiva com três chefs renomados: Alex Atala, Jefferson Rueda e Renata Vanzetto.
Nutrólogo conhecido na internet, Dr. Gilmar apresentava o programa “Nossas Recebidos”, em seu canal do YouTube, ao lado da esposa Dra. Liana Tito Francisco, onde recebiam personalidades negras em casa e conduziam entrevistas enquanto preparavam refeições para os convidados.
Sob o comando de Ana Maria Braga, o programa será exibido sempre às terças e quintas-feiras, após ‘Vale Tudo’, com disputas de tirar o fôlego envolvendo talentos de todo Brasil que sonham com o lugar mais alto do pódio.
Para conquistar o título de “Chef de Alto Nível”, os cozinheiros vão ter que provar que são capazes de entregar os melhores pratos sob as mais diferentes circunstâncias. O caminho rumo ao prêmio começa com a fase das seletivas, que marca os três primeiros episódios.
Divididos em três categorias, oito participantes de cada grupo encaram um desafio em cada cozinha, com a eliminação de um deles a cada prova. Com os pratos avaliados pelos chefs Alex Atala, Jefferson Rueda e Renata Vanzetto, os 15 melhores cozinheiros dessa fase – cinco de cada grupo – passam à disputa de grupos, que mistura competidores das três categorias, com a chance de serem escolhidos para compor, então, o time dos chefs mentores e vestirem o sonhado dólmã e os aventais dos grupos.
A emissora CNN Brasil promoveu mudanças em seu quadro de apresentadores e na grade de programação. A jornalista Basília Rodrigues, que estava à frente do programa O Grande Debate, deixou a equipe da CNN após cinco anos. Julliana Lopes deve substituir Basília, conforme decisão interna da empresa. O objetivo das descontinuações seria promover “ajustes pontuais na estrutura organizacional, para tornar a operação ainda mais eficiente, sustentável e alinhada com os desafios e oportunidades do setor.
A jornalista chegou à CNN em 2020, após passagem de doze anos na cobertura política da rádio CBN, do Grupo Globo. Em sua trajetória profissional, também atuou como editora-chefe da revista Evoke e repórter em veículos como Metrópoles e Gazeta do Povo. Formada em jornalismo, possui pós-graduação em história, sociedade e cidadania.
A troca no comando do programa ocorre paralelamente ao anúncio do encerramento de outras atrações da emissora. Entre os programas que saem do ar estão O Ponto, GPS CNN, CNN Entrevistas e CNN Eleições: 2026 Já Começou. Em entrevista concedida para o portal ‘Na Telinha’, no final de 2024, Basília falou sobre seu trabalho na CNN: “Durante este tempo, em 2021, também criei o CNN Dois Lados, que basicamente é um quadro de debates quase sempre com dois políticos. Entro na programação da noite com O Grande Debate, que evidencia um aspecto muito importante da minha carreira que é a mediação, algo que eu desenvolvi aqui”, afirmou.
Em comunicado, a CNN Brasil justificou as mudanças como parte de “ajustes pontuais na estrutura organizacional”, visando maior eficiência e sustentabilidade da operação. A empresa afirmou que manterá os investimentos programados para o segundo semestre, sem especificar quais projetos serão priorizados.
O influenciador PH Côrtes publicou um vídeo na última segunda-feira (16) celebrando a primeira vez em que participou de uma corrida e conquistou a primeira medalha de sua vida após percorrer 5 km em 29 minutos sem parar. Durante seu relato, PH lembrou que na época de escola não gostava das aulas de educação física e comemorou como isso mudou na vida adulta: “sempre vi esse lugar da prática de exercícios físicos como um lugar que não pertencia”, contou ele que além de frequentar rotineiramente a academia, também faz acompanhamento nutricional.
“Eu participei da minha primeira corrida e ganhei a primeira medalha da minha vida. Fiz 5 km em 29 minutos sem parar e eu estou muito feliz com isso”, celebrou. “Começou a vir um filme na mente porque ao contrário de muitos, eu nunca gostei de educação física. Eu sempre vi esse lugar da prática de exercícios físicos como um lugar que não pertencia. Eu lembro que nas aulas de educação física eu só queria ficar sentado no banco conversando e torcia para não ser escolhido para nada porque educação física é algo que faz eu me sentir exposto, me sentir vulnerável por ter uma coordenação motora toda ruim, todo estabanado, até que quatro anos atrás eu tomei a decisão que ia mudar minha vida, ia começar a fazer musculação. Eu sempre falo que isso mudou minha vida porque mudou minha postura, mudou meu condicionamento físico, mudou esteticamente meu físico, mas principalmente a minha confiança”, destacou PH ao lembrar como a prática de atividade física tem lhe proporcionado bem-estar geral.
PH compartilhou uma imagem de quatro anos, quando começou os treinamentos, comparando com seu porte físico atual.
O influenciador também reforçou a necessidade de compreender os processos da atividade física ao recordar quando começou a treinar na academia e com o tempo percebeu que preferia correr na rua ou em parques. Emocionado, ele afirmou que continua praticando atividade física, fazendo musculação e reforçou a importância de dar o primeiro passo para uma vida mais saudável: “Exercício físico muda vidas, mano. E eu não acreditava nisso quando comecei a fazer. E não aderi isso para minha vida de um modo superficial, com fins estéticos, que a gente tem, eu não vou ser hipócrita, a gente tem motivos estéticos. Mas quando você entende que não se trata só de corpo, mas se trata principalmente, de mente, velho. Isso muda tudo. Tô feliz”, finalizou.
PH Cortes revelou que após um ano de treinos, iniciou o acompanhamento nutricional com profissional especializado, aliando a rotina de exercícios físicos a uma alimentação saudável.
A Academia Brasileira de Cinema divulgou nesta segunda-feira (16) os finalistas doPrêmio Grande Otelo 2025, e produções com protagonismo negro se destacam entre os indicados às principais categorias. O filme “Kasa Branca”, dirigido por Luciano Vidigal, concorre como Melhor Filme de Ficção, enquanto “O Dia Que Te Conheci”, de André Novais Oliveira, está entre os finalistas de Melhor Filme de Comédia.
Nas categorias de Melhor Atriz de Longa-Metragem se destacam Grace Passô por seu papel em “O Dia Que Te Conheci” e Dira Paes por “Pasárgada”, ao lado da vencedora do Globo de Ouro, Fernanda Torres, por “Ainda Estou Aqui”. Linn da Quebrada também se destacou por papel no filme “Vitória” e foi indicada ao prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante.
Entre os finalistas de séries brasileiras, a produção “Cidade de Deus – A Luta Não Para”, sequência do clássico de cinema, disputa o prêmio de Melhor Série de Ficção e também tem indicação na categoria Melhor Atriz, com Roberta Rodrigues, intérprete da personagem Berenice. “Os Quatro da Candelária” e a quinta temporada de “Impuros”, também disputam como Melhor Série.
A cerimônia está confirmada para 30 de julho, na Cidade das Artes Bibi Ferreira, no Rio de Janeiro, com transmissão ao vivo para todo o país pelo Youtube da Academia e pelo Canal Brasil.
Votado por profissionais de diferentes áreas do audiovisual, o Prêmio Grande Otelo distribuirá 30 troféus. São 29 categorias avaliadas por um júri formado por associados da Academia Brasileira de Cinema, além do Grande Otelo de Melhor Filme pelo Júri Popular, escolhido em votação aberta ao público no site da Academia.
O prêmio conta com apoio da Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da RioFilme, e tem os resultados apurados e auditados pela PwC Brasil. A votação entre os sócios da Academia acontece no segundo turno, entre 23 e 30 de junho. Já o público poderá escolher seu filme favorito, entre os longas finalistas de ficção (drama e comédia) e documentário, entre os dias 1º e 29 de julho.
Veja a lista de indicações com protagonismo negro:
MELHOR LONGA-METRAGEM FICÇÃO
AINDA ESTOU AQUI, de Walter Salles. Produção: Maria Carlota Bruno por VideoFilmes e Rodrigo Teixeira por RT Features
BABY, de Marcelo Caetano. Produção: Ivan Melo por Cup Filmes, Marcelo Caetano por Desbun Filmes e Beto Tibiriçá por Plateau Produções
KASA BRANCA, de Luciano Vidigal. Produção: Bárbara Defanti por Sobretudo Produção Audiovisual, Gisele Camara por Tacacá Filmes, Roberto Berliner, Sabrina Garcia e Leo Ribeiro por TvZero, Luciano Vidigal por Dualto Produções e Cavi Borges por Cavideo.
MALU, de Pedro Freire. Produção: Tatiana Leite por Bubbles Project e Sabrina Garcia, Leo Ribeiro e Roberto Berliner por TvZero
MOTEL DESTINO, de Karim Aïnouz. Produção: Janaína Bernardes e Karim Aïnouz por Cinema Inflamável, André Novis, Caio Gullane e Fabiano Gullane por Gullane
MELHOR LONGA-METRAGEM COMÉDIA *
(* os filmes de comédia concorrem somente ao Voto Popular)
CÂNCER COM ASCENDENTE EM VIRGEM, de Rosane Svartman. Produção: Clélia Bessa por Raccord Produções
ESTÔMAGO 2 – O PODEROSO CHEF, de Marcos Jorge. Produção: Claudia da Natividade por Citizencrane Produções Cinematográficas
KASA BRANCA, de Luciano Vidigal. Produção: Bárbara Defanti por Sobretudo Produção Audiovisual, Gisele Camara por Tacacá Filmes, Roberto Berliner, Sabrina Garcia e Leo Ribeiro por TvZero, Luciano Vidigal por Dualto Produções e Cavi Borges por Cavideo.
O AUTO DA COMPADECIDA 2, de Flávia Lacerda e Guel Arraes. Produção: Pedro Buarque de Hollanda por Conspiração, Sandro Rodrigues e Edson Pimentel por H2O Produções e Guel Arraes por Guel Produtora
O DIA QUE TE CONHECI, de André Novais Oliveira. Produção: Thiago Macêdo Correia, André Novais Oliveira, Maurilio Martins e Gabriel Martins por Filmes de Plástico Produções Audiovisuais
MELHOR LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO
3 OBÁS DE XANGÔ, de Sérgio Machado. Produção: Diogo Dahl por Coqueirão Pictures
ASSEXYBILIDADE, de Daniel Gonçalves. Produção: Daniel Gonçalves por SeuFilme e Roberto Berliner por TvZero
FERNANDA YOUNG – FOGE-ME AO CONTROLE, de Susanna Lira. Produção: Susanna Lira e Tito Gomes por Modo Operante Produções
LUIZ MELODIA – NO CORAÇÃO DO BRASIL, de Alessandra Dorgan. Produção: Deborah Osborn por bigBonsai, Daniel Gaggini e Felipe Briso por Muk Produções
MILTON BITUCA NASCIMENTO, de Flavia Moraes. Produção: Ricardo Aidar e Larissa Prado por Canal Azul, Augusto Nascimento por Nascimento Música, Caio Gullane e Fabiano Gullane por Gullane
OTHELO, O GRANDE, de Lucas H. Rossi dos Santos. Produção: Ailton Franco Jr. por Franco Filmes e Lucas H. Rossi dos Santos por Baraúna Produções
MELHOR LONGA-METRAGEM ANIMAÇÃO
ABÁ E SUA BANDA, de Humberto Avelar. Produção: Silvia Fraiha e Alexandre Carvalho por Fraiha Produções
ARCA DE NOÉ, de Sérgio Machado e Aloís Di Leo. Produção: Caio Gullane, Fabiano Gullane por Gullane, Maria Carlota Bruno e Walter Salles por Video Filmes
O SONHO DE CLARICE, de Fernando Gutiérrez e Guto Bicalho. Produção: Fernando Gutiérrez e Vivian de Campos Palmeira Gutiérrez por Fantom Filmes e Produções Artísticas
PLACA MÃE, de Igor Bastos. Produção: Igor Bastos e Lazaro Camilo por Flash Minas
TECA E TUTI: UMA NOITE NA BIBLIOTECA, de Eduardo Perdido, Tiago Mal e Diego M. Doimo. Produção: Tiago Marcondes Alves de Lima, Eduardo Ribeiro Bassi e Diego M. Doimo por Rocambole Produções Audiovisuais
MELHOR LONGA-METRAGEM INFANTIL
CHICO BENTO E A GOIABEIRA MARAVIOSA, de Fernando Fraiha. Produção: Bianca Villar, Fernando Fraiha, Karen Castanho, Daniel Rezende por Biônica Filmes, Marcio Fraccaroli por Paris Entretenimento e Marcos Saraiva por Mauricio de Sousa Produções
PRINCESA ADORMECIDA, de Claudio Boeckel. Produção: Rodrigo Montenegro e Mara Lobão por Panorâmica Filmes
TUDO POR UM POP STAR 2, de Marco Antonio de Carvalho. Produção: Rodrigo Montenegro e Mara Lobão por Panorâmica Filmes
MELHOR PRIMEIRA DIREÇÃO DE LONGA-METRAGEM
ALESSANDRA DORGAN por Luiz Melodia – No Coração do Brasil
DIRA PAES por Pasárgada
JOÃO CÂNDIDO ZACHARIAS por A Herança
LUCAS H. ROSSI DOS SANTOS por Othelo, O Grande
PEDRO FREIRE por Malu
MELHOR ATRIZ DE LONGA-METRAGEM
ANDREA BELTRÃO como Marta por Avenida Beira-Mar
DIRA PAES como Irene por Pasárgada
FERNANDA TORRES como Eunice Paiva por Ainda Estou Aqui
GRACE PASSÔ como Luisa por O Dia Que Te Conheci
YARA DE NOVAES como Malu por Malu
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE DE LONGA-METRAGEM
BÁRBARA LUZ como Nalu por Ainda Estou Aqui
CAROL DUARTE como Joana por Malu
JULIANA CARNEIRO DA CUNHA como Dona Lili por Malu
LINN DA QUEBRADA como Bibiana por Vitória
VALENTINA HERSZAGE como Veroca por Ainda Estou Aqui
MELHOR ATOR COADJUVANTE DE LONGA-METRAGEM
ANTONIO PITANGA como Ermitão por Oeste Outra Vez
ÁTILA BEE como Tibira por Malu
BABU SANTANA como Durval por Oeste Outra Vez
HUMBERTO CARRÃO como Félix por Ainda Estou Aqui
RICARDO TEODORO como Ronaldo por Baby
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
ANDRÉ NOVAIS OLIVEIRA por O Dia Que Te Conheci
ÉRICO RASSI por Oeste Outra Vez
LUCIANO VIDIGAL por Kasa Branca
MARCELO CAETANO e GABRIEL DOMINGUES por Baby
PEDRO FREIRE por Malu
MELHOR SÉRIE BRASILEIRA DE FICÇÃO, DE PRODUÇÃO INDEPENDENTE, PARA TV ABERTA, TV PAGA OU STREAMING
CIDADE DE DEUS: A LUTA NÃO PARA – 1ª TEMPORADA – Direção Geral: Aly Muritiba. Roteiro: Sérgio Machado, Renata Di Carmo, Armando Praça, Estevão Ribeiro, Rodrigo Felha e Aly Muritiba. Produção: O2 Filmes – Andrea Barata Ribeiro e Fernando Meirelles. Canal Exibidor: HBO e MAX
IMPUROS – 5ª TEMPORADA – Direção Geral: René Sampaio e Tomás Portella. Roteiro: Tomás Portella, Thiago Brito, Thiago Ortman, Clara Meirelles e Álvaro Mamute. Produção: Fogo Cerrado – Juliana Funaro e Leme Filmes – Rômulo Marinho. Canal Exibidor: Star +
OS OUTROS – 2ª TEMPORADA – Direção Geral: Luisa Lima. Roteiro: Lucas Paraizo. Produção: Globoplay – Luciana Monteiro. Canal Exibidor: Globoplay
OS QUATRO DA CANDELÁRIA – 1ª TEMPORADA – Direção Geral: Luis Lomenha. Roteiro: Renata Di Carmo, Luh Maza, João Ademir, Luis Lomenha, Dodô Azevedo. Produção: Kromaki – Rodrigo Letier. Canal Exibidor: Netflix
SENNA – TEMPORADA ÚNICA – Direção Geral: Vicente Amorim. Roteiro: Vicente Amorim, Patrícia Andrade, Luiz Bolognesi, Fernando Coimbra, Gustavo Bragança, Álvaro Campos, Alvaro Mamute e Rafael Spínola. Produção: Gullane – Caio Gullane e Fabiano Gullane. Canal Exibidor: Netflix
MELHOR SÉRIE BRASILEIRA DE DOCUMENTÁRIO, DE PRODUÇÃO INDEPENDENTE, PARA TV ABERTA, TV PAGA OU STREAMING
BATEAU MOUCHE – O NAUFRÁGIO DA JUSTIÇA – TEMPORADA ÚNICA – Direção Geral: Tatiana Issa e Guto Barra. Roteiro: Guto Barra e Renata Amato. Produção: Producing Partners – Guto Barra e Tatiana Issa. Canal Exibidor: MAX e HBO
FALAS NEGRAS – 4ª TEMPORADA – Direção Geral: Antonia Prado. Roteiro: Clayton Nascimento e Mariana Jaspe. Produção: TV Globo – Ana Luisa Miranda. Canal Exibidor: TV Globo
MANÍACO DO PARQUE – A HISTÓRIA NÃO CONTADA – 1ª TEMPORADA – Direção Geral: Thaís Nunes. Roteiro: Thaís Nunes. Produção: Santa Rita Filmes – Marcelo Braga. Canal Exibidor: Amazon Prime
ROMÁRIO – O CARA – 1ª TEMPORADA – Direção Geral: Bruno Maia. Roteiro: Victor Hugo Fiuza, Bruno Maia e Emilio Domingos. Produção: Fell The Match – Bruno Maia e Kromaki – Rodrigo Letier. Canal Exibidor: MAX
VIVA O CINEMA! UMA HISTÓRIA DA MOSTRA DE SÃO PAULO – TEMPORADA ÚNICA – Direção Geral: Gustavo Rosa de Moura e Marina Person. Roteiro: André Bomfim e Larissa Kurata. Produção: Mira Filmes – Gustavo Rosa de Moura. Canal Exibidor: HBO e MAX
MELHOR SÉRIE BRASILEIRA DE ANIMAÇÃO, DE PRODUÇÃO INDEPENDENTE, PARA TV ABERTA, TV PAGA OU STREAMING
ASTRONAUTA – 1ª TEMPORADA – Direção Geral: Roger Keesse. Roteiro: Roger Keesse. Produção: Mauricio de Sousa Produções – Marcos Saraiva e Mauricio de Sousa. Canal Exibidor: HBO e MAX
COSMO, O COSMONAUTA – 1ª TEMPORADA – Direção Geral: Guilherme Fiuza Zenha e Eduardo Damasceno. Roteiro: Sarah Passos, Eduardo Damasceno, Luís Felipe Garrocho e Guilherme Fiuza Zenha. Produção: Immagini Animation – Luiz Fernando de Alencar, Giordano Becheleni e Solo Filmes – Guilherme Fiuza Zenha. Canal Exibidor: Cartoonito
GILDO – 1ª TEMPORADA – Direção Geral: Cesar Cabral. Roteiro: Cesar Cabral, Silvana Rando, Leandro Maciel, Ìndigo Ayer, Marcos Takeda e Thomas Larson. Produção: Coala Filmes – Anália Tahara e Stephanie Saito. Canal Exibidor: TV Brasil
IRMÃO DO JOREL – 5ª TEMPORADA – Direção Geral: Juliano Enrico. Roteiro: Arnaldo Branco, David Benincá, Daniel Furlan, Elena Altheman, Juliano Enrico, Lucas Pelegrineti, Nigel Goodman, Raul Chequer, Valentina Castelo Branco e Zé Brandão. Produção: Copa Studio – Zé Brandão, Felipe Tavares e Rodrigo Soldado. Canal Exibidor: Max e Cartoon Network Latin America
LINO – MEU PAI É FERA – 1ª TEMPORADA – Direção Geral: Rafael Ribas. Roteiro: Rafael Ribas. Produção: Start Desenhos Animados – Marcelo Mazzetti Siqueira e Rafael Ribas. Canal Exibidor: Disney +
O SHOW DA LUNA! – 8ª TEMPORADA – Direção Geral: Celia Catunda e Kiko Mistrorigo. Roteiro: Rita Catunda, Marcela Catunda, Eduardo Melo, Julio Caio e Camille Helms. Produção: Pinguim Content – Celia Catunda, Kiko Mistrorigo e Ricardo Rozzino. Canal Exibidor: Discovery Kids
VOVÓ TATÁ- 1ª TEMPORADA – Direção Geral: Pedro Poscidônio. Roteiro: Pricilla Silva da Costa, Eduardo José de Andrade Branco e Estevão da Matta Ribeiro. Produção: Raccord Produções – Clélia Bessa e Globo. Canal Exibidor: Gloobinho e Globoplay
MELHOR ATRIZ SÉRIE DE FICÇÃO PARA TV ABERTA, TV PAGA OU STREAMING
ADRIANA ESTEVES como Cibele por Os Outros
ALICE WEGMANN como Raíssa por Rensga Hits
ANDRÉIA HORTA como Jerusa por Cidade de Deus: a Luta não Para
LETÍCIA COLIN como Raquel por Os Outros
ROBERTA RODRIGUES como Berenice por Cidade de Deus: a Luta não Para
MELHOR ATOR SÉRIE DE FICÇÃO PARA TV ABERTA, TV PAGA OU STREAMING
ANDREI MARQUES como Jesus por Os Quatro da Candelária
EDUARDO STERBLITCH como Sérgio por Os Outros
GABRIEL LEONE como Pedro Dom por Dom
GABRIEL LEONE como Senna por Senna
MATHEUS NACHTERGAELE como Quincas por Chabadabadá
MELHOR CURTA-METRAGEM FICÇÃO
E SEU CORPO É BELO, direção Yuri Costa
HELENA DE GUARATIBA, direção Karen Black
O LADO DE FORA FICA AQUI DENTRO, direção Larissa Barbosa
QUANDO AQUI, direção André Novais Oliveira
ZAGÊRO, direção Victor Di Marco e Márcio Picoli
MELHOR CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO
A NOITE DAS GARRAFADAS, direção Elder Gomes Barbosa
EU FUI ASSISTENTE DO EDUARDO COUTINHO, direção Allan Ribeiro
MAR DE DENTRO, direção Lia Letícia
VENTO DOURADO, direção André Hayato Saito
VOCÊ, direção Elisa Bessa
VOLLÚPYA, direção Éri Sarmet e Jocimar Dias Jr.
MELHOR CURTA-METRAGEM ANIMAÇÃO
A MENINA E O POTE, direção Valentina Homem e Tati Bond
EU E O BOI, O BOI E EU, direção Jane Carmen Oliveira
A deputada federalErika Hilton (PSOL-SP) disse, neste domingo (15), que errou ao comentar uma publicação do rapper Oruam. A parlamentar usou as redes sociais para se retratar, após a repercussão negativa da sua resposta ao artista, que pedia orientações sobre como reagir à morte de Herus Guimarães Mendes da Conceição, 23, jovem negro morto pela Polícia Militar em uma festa junina no Morro Santo Amaro (RJ), no início de junho.
A declaração inicial de Hilton sugeria que o rapper fizesse “revolução com o pé no chão”. Em sua retratação, a parlamentar disse que seu objetivo foi abrir um canal de diálogo com o rapper, que participou de um protesto na comunidade após a morte do jovem. “Eu, como uma deputada ciente dos movimentos que tentam criminalizar todos que vivem nas favelas, sugeri que Oruam fosse conhecer quem já faz um trabalho territorial em defesa das vidas negras e das periferias”, escreveu.
Hilton admitiu que não tinha conhecimento completo sobre o histórico do artista naquele momento e que, em nenhum momento, sua interação teve o propósito de “apoiar, endossar, legitimar ou inocentá-lo de qualquer posição ou comportamento que ele venha a ter”.
A deputada ressaltou ainda o impacto que Oruam exerce sobre a juventude, mesmo com as suas contradições. “Se recusarmos o diálogo ao nos depararmos com toda contradição, estaremos eternamente imóveis, enquanto a extrema-direita ocupa todos os espaços com ódio, mentira e bala”, disse.
No vídeo, Hilton também fez referência ao seu histórico de atuação junto a fãs de artistas pop, mencionando a experiência de diálogo com fandoms. “Seguirei fazendo política com coragem, com responsabilidade e com os olhos voltados pro povo real, e não pros algoritmos do Twitter. Então vamos parar com esse freak show, com esse circo, com essa tentativa frustrada, porque não vai dar certo, e me fritar por causa de um tom errado que eu usei.”
Relembre o caso
A polêmica começou após a deputada responder, no X, a uma publicação de Oruam sobre a morte de Herus. O rapper havia perguntado “o que fazer?” diante da violência policial que resultou na morte do jovem Herus Guimarães Mendes da Conceição e deixou outros cinco baleados, no dia 7 de junho. Hilton sugeriu que ele se aproximasse de organizações comunitárias que atuam em defesa de moradores de favelas e contra a violência do Estado.
Entre as indicações feitas pela parlamentar estavam o Instituto de Defesa da População Negra (DPN), o coletivo Entidade Maré e a ativista e filósofa antirracista Katiuscia Ribeiro. Ela também citou o grupo Mães de Manguinhos, que reúne familiares de vítimas da violência policial. “Não existe saída individual pra problemas que são estruturais”, escreveu Hilton na ocasião.
Thiago Costa, Sterling K. Brown e Bia Lopes (Crédito: Reprodução/Instagram)
Em um edição histórica para o Brasil no Cannes Lions, escolhido como País Criativo do Ano, a criatividade negra e periférica ganha protagonismo no maior festival de publicidade do mundo, com a oficina “This is Gambiarra”, comandada por dois brasileiros: Bia Lopes Maria e Thiago Costa, que usam a improvisação como ferramenta para inovação, impacto social e sustentabilidade.
Na oficina, a dupla mostrar que a “Gambiarra” é uma tecnologia ancestral, que surge da necessidade, mas se transforma em potência criativa. Em um mundo que busca soluções mais sustentáveis, eles ensinam que é possível criar muito com poucos recursos, e ser aplicada ao design e à publicidade.
O ator Sterling K. Brown, estrela da série ‘This Is Us’ e um dos palestrantes do Cannes Lions 2025, foi uma das pessoas que se encantou com a proposta da oficina e gravou um vídeo bem-humorado com a dupla, convidando o público do evento a participar.
Designer e Diretor de Arte no iFood, Thiago cresceu na favela e relata que precisou se adaptar e reinventar para trabalhar com criatividade e hoje une esse pensamento em campanhas, unindo estratégia, inclusão e autenticidade. “Gambiarra pode ser algo engraçado, assimétrico muitas vezes, mas ela é ainda um meio de tornar funcional o dia a dia, gambiarra é tecnologia quando pensamos tecnologia como ferramenta de solução”, explica.
“Criatividade também é sobre impacto. Quando falamos de ESG e soluções sustentáveis, olhar para a Gambiarra como uma tecnologia cultural faz todo sentido”, completa Bia, crescida na periferia, que hoje atua como Diretora de Criação Associada na Jotacom e TEDx Speaker. Ela já teve seu trabalho reconhecido em festivais como The One Show e Clio Awards.
Mais detalhes sobre “This is Gambiarra”, clique aqui!
A inteligência artificial avança como um foguete. Mas a pergunta que precisamos fazer é: quem está na cabine de comando? E mais ainda — quem nem sequer foi convidada para o embarque? Enquanto o mundo celebra algoritmos que “pensam” por nós, mulheres negras seguem sendo ignoradas nos espaços que decidem o futuro da tecnologia. Estamos diante de uma revolução que corre o risco de repetir, em altíssima velocidade, as mesmas exclusões do passado.
Nas últimas semanas, dois estudos acenderam um alerta importante. Um deles, publicado em 2025 pelo Brookings Institute, revelou que sistemas de IA usados em processos seletivos nos Estados Unidos penalizam candidatos com nomes racializados — especialmente mulheres negras — favorecendo aqueles com nomes brancos e masculinos. Do outro lado do hemisfério, o relatório da PretaLab, iniciativa brasileira comandada por Sil Bahia, revelou que 35% dos profissionais de tecnologia entrevistados disseram não ter nenhuma pessoa negra em suas equipes; 65% relataram que menos de 20% do time é composto por mulheres. Traduzindo: o que está sendo vendido como inovação, muitas vezes, está sendo produzido num laboratório de exclusão.
E quando a gente fala que o racismo é estrutural, não é figura de linguagem: ele agora também está no código. Está nas plataformas que não reconhecem nossos rostos, nas ferramentas que filtram nossos currículos, nas inteligências artificiais que insistem em não nos ver. A tecnologia, dizem, é neutra. Mas a história já nos ensinou: neutralidade, num mundo desigual, é conivência.
A boa notícia é que estamos longe de sermos apenas vítimas dessa engrenagem. Iniciativas como a PretaLab e a PrograMaria mostram que é possível — e urgente — reprogramar esse sistema a partir de outras lógicas. Não basta ensinar a programar. É preciso também hackear os imaginários, ocupar os bastidores, os conselhos, os editais, os algoritmos. É preciso que a presença de mulheres negras deixe de ser exceção para se tornar regra. Porque quando somos parte da criação, a tecnologia ganha outro ritmo, outro sotaque, outra visão de mundo.
Um exemplo potente dessa virada é o projeto Faces Negras Importam, do Banco do Brasil. Usando inteligência artificial, o projeto reconstrói visualmente personagens negras da nossa história — como Maria Felipa e Tereza de Benguela — que foram sistematicamente apagadas pela narrativa oficial. É IA sendo usada não para vigiar, excluir ou filtrar, mas para lembrar, recuperar e valorizar. Isso também é futuro. E é o tipo de inovação que queremos ver pulsando nos grandes centros de decisão.
Mas nenhuma iniciativa isolada dá conta se não houver mudança sistêmica. Políticas públicas precisam garantir acesso e permanência de mulheres negras nas áreas de ciência, tecnologia e engenharia. Empresas privadas precisam ir além da foto da diversidade no LinkedIn. Precisam revisar seus critérios, seus algoritmos, seus processos de promoção. Precisam entender que inovação sem interseccionalidade é apenas um salto tecnológico com o pé fincado na desigualdade.
Inteligência artificial não pode ser sinônimo de apagamento programado. O futuro não pode ser escrito em código binário, mas em pluralidade. E nisso, nós, mulheres negras, temos muito a ensinar — sobre memória, justiça, reinvenção e sobrevivência. Não queremos apenas que a IA nos veja. Queremos que ela nos reconheça. E, sobretudo, que nos respeite. O futuro da tecnologia precisa ser coletivo, plural e antirracista. Não queremos apenas consumir o que vem da inteligência artificial — queremos programar, regular, auditar e decidir. Queremos que o código reflita nossas histórias, nossos corpos e nossas narrativas. Porque inteligência de verdade só existe quando considera a dignidade de todos os sujeitos.
O sambista Ubirajara Félix do Nascimento, conhecido como Bira Presidente, morreu na noite deste sábado (14), aos 88 anos, no Rio de Janeiro. Ele estava internado no Hospital Unimed Ferj, na Barra da Tijuca, e enfrentava complicações decorrentes de um câncer de próstata e da doença de Alzheimer.
A informação foi divulgada por meio de uma nota oficial publicada nas redes sociais do artista.
Figura central na história do samba carioca, Bira foi um dos fundadores do bloco Cacique de Ramos e integrou a formação original do grupo Fundo de Quintal, que ajudou a renovar a sonoridade das rodas de samba a partir da década de 1980.
Em nota, a assessoria do Cacique de Ramos destacou a importância de Bira para a cultura popular brasileira. “Sua atuação no Cacique de Ramos moldou o bloco e o samba, o Doce Refúgio se tornou um espaço de referência cultural. No Fundo de Quintal, foi o ponto de partida de uma linguagem que redefiniu a roda de samba e inspirou gerações”, diz o comunicado.
Bira deixa duas filhas, Karla Marcelly e Christian Kelly, dois netos, Yan e Brian, e uma bisneta, Lua. As informações sobre o velório e o sepultamento ainda serão divulgadas pela família.
Aclamado mundialmente, o Balé Folclórico da Bahia acaba de anunciar sua primeira turnê nacional via lei de incentivo fiscal, em meio às comemorações pelos seus 37 anos de existência. O espetáculo “O Balé Que Você Não Vê” estreia no dia 22 de agosto, no Rio de Janeiro, e, posteriormente, seguirá para São Paulo (SP), Campinas (SP), Franca (SP), Goiânia (GO), Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS) e Novo Hamburgo (RS).
O lançamento da turnê, realizado no Palacete Tira-Chapéu, em Salvador, nesta semana, contou com a participação de toda a equipe e elenco, incluindo Walson (Vavá) Botelho, fundador e diretor-geral da companhia de dança, e José Carlos Arandiba, mais conhecido como Zebrinha, diretor artístico desde 1993.
Considerada, em 1994, a melhor companhia de dança folclórica do mundo pela Associação Mundial de Críticos, Zebrinha enxerga o Balé Folclórico da Bahia como um verdadeiro embaixador cultural do país.
O lançamento da turnê nacional contou com a presença da equipe e elenco do BFB, jornalistas culturais – incluindo o Mundo Negro, e representantes do will bank. (Foto: Divulgação)
“Eu sou do tempo em que a cultura brasileira era apresentada lá fora com as mulheres ‘morenas’, de bíquini, sambando… e o Balé Folclórico da Bahia invade o mundo com uma diversidade de corpos que não eram aqueles corpos que o mundo estava acostumado a ver. Eles ficaram surpresos, porque o que nós levámos para eles não era venda de corpos sexuais, nem uns homens cheios de óleo. O que nós levámos para o mundo foi a cultura afro-brasileira e a cultura genuína do Nordeste”, destacou Zebrinha em entrevista ao Mundo Negro, durante o lançamento da turnê.
Ao longo desses 37 anos de história, o Balé Folclórico da Bahia foi responsável pela formação artística de cerca de 900 pessoas. Além da imersão em dança, música, capoeira, canto e teatro, os bailarinos recebem preparação em dança clássica, moderna e contemporânea, evidenciando a amplitude de sua formação.
“Nós funcionamos como se fôssemos uma biblioteca, um preservador da cultura latina e da cultura afro-brasileira. O que nos interessa é formar esses jovens, meninos e meninas, mais novos e mais velhos, que chegam até a gente”, completa.
“O Balé Que Você Não Vê” estreia no dia 22 de agosto, no Rio de Janeiro. (Foto: Celia Santos)
Criada em 2022, a montagem desta apresentação cravou o retorno do Balé Folclórico da Bahia aos palcos após o período da pandemia. O conjunto de dança afro-baiana apresentará três coreografias concebidas especialmente para esta produção, criadas por ex-dançarinos da companhia: Bolero, de Carlos Durval; Okan, de Nildinha Fonseca; e 2-3-8, de Slim Mello, além de exibir o repertório clássico do grupo, com Afixirê, uma coreografia de Rosângela Silvestre reconhecida internacionalmente.
Zebrinha destaca que, além do reconhecimento artístico dos dançarinos, muitos ex-integrantes da companhia seguiram outras carreiras e, atualmente, há ex-membros que trabalham na ONU, na Apple, atuam como produtores, entre outras áreas.
“Como seriam esses artistas e dançarinos pretos no mercado de trabalho se todas essas companhias de dança moderna e clássica não assumissem essas pessoas? A maioria dos nossos ensaios tem que sair do Brasil para conseguir sobreviver. ”, lamenta Zebrinha ao destacar um cenário de desigualdade social e racial dentro das companhias de dança no Brasil.
O Balé Folclórico da Bahia já foi considerada a melhor companhia de dança folclórica do mundo. (Foto: Celia Santos)
A dança folclórica quebrando barreiras
O premiado Balé, que completa 37 anos em agosto, já se apresentou em mais de trezentas cidades e trinta países, incluindo Estados Unidos, Itália, Inglaterra, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Nova Zelândia, Austrália, Alemanha, França, Holanda, Suíça, México, Chile, Colômbia, Finlândia, Suécia, África do Sul, Benim, entre outros.
Recentemente, no dia 20 de maio, o grupo foi homenageado com a Ordem do Mérito Cultural, concedida pela Presidência da República e pelo Ministério da Cultura. Em 2013, a prefeitura de Atlanta (EUA) declarou o dia 1º de novembro como o Dia do Balé Folclórico da Bahia, e, no mesmo ano, o grupo teve uma rua nomeada em sua homenagem na cidade de Aného, no Togo.
“A gente, que tem um trabalho muito específico em relação ao que a gente faz com a cultura popular, tem um trabalho muito maior para transformar essa cultura que só pelo fato do nome ‘folclore’ já é desvalorizada, a gente teve muita dificuldade para entrar no mercado internacional também, porque não é só no Brasil que tem o preconceito. Mas a gente enfrentou essa barreira, foi assim que a gente conseguiu chegar onde a gente chegou”, celebrou Vavá durante sua fala no lançamento da turnê.
Cerca de 900 pessoas já tiveram formação na companhia de dança. (Foto: Celia Santos)
Ele também destacou a importância do diretor artístico para o reconhecimento internacional do BFB. “Zebrinha trouxe profissionalismo, esse trabalho técnico, apuradíssimo, depois de mais de 20 anos, dançando como o primeiro bailarino das maiores companhias da Europa e dos Estados Unidos, que resolveu voltar para o Brasil, se encantou pelo Balé Folclórico na Bahia”.
A realização desta turnê conta com o patrocínio master do will bank por meio do estímulo da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet e Ministério da Cultura.
m 2013, a prefeitura de Atlanta (EUA) declarou o dia 1º de novembro como o Dia do Balé Folclórico da Bahia (Foto: Celia Santos)
Programação da turnê “O Balé Que Você Não Vê”
Rio de Janeiro – 22 e 23 de agosto
Campinas (SP) – 25 e 26 de setembro
São Paulo – 28 de setembro
Franca (SP) – 1° de outubro
Florianópolis – 17 de outubro
Goiânia – 22 de outubro
Porto Alegre – 28 de outubro
Novo Hamburgo (RS) – 30 de outubro
Para mais informações, acompanhe o Instagram: @bfdabahia
“Eu amo o Brasil e fiquei muito emocionada com a performance apresentada.” Foi com essa declaração que Chimamanda Ngozi Adichie reagiu à calorosa homenagem que recebeu ao chegar para a mesa “Reescrevendo o mundo com Chimamanda Ngozi Adichie, uma página de cada vez”, realizada no segundo dia da 4ª edição do Festival LED – Luz na Educação. O momento de abertura contou com apresentações do grupo de Jongo Cia Mãos Calejadas, do Bloco Afro Agbara Dudu e do Grupo Passinho Carioca, que encantaram o público com danças e cantos que celebram a cultura afro-brasileira.
A mesa, mediada pela jornalista Aline Midlej, abordou a importância da educação e das narrativas negras na formação de um mundo mais justo para as novas gerações. Chimamanda compartilhou lembranças pessoais de sua infância, destacando o papel decisivo que uma professora teve em seu caminho como escritora: “Com 10 anos de idade, tive uma professora que me incentivou muito a ser escritora. Ela me fez sentir que eu podia viver esse sonho, e eu nunca vou me esquecer disso.”
Durante o painel, a escritora falou também sobre equidade de gênero na educação, o papel das redes sociais como ferramentas de expressão para jovens negros e negras, e a importância de dar visibilidade a histórias positivas: “É necessário mostrar pessoas negras felizes e bem-sucedidas, porque isso também é parte da nossa realidade”, reforçou.
Um dos momentos mais marcantes do evento foi a entrada surpresa da escritora Conceição Evaristo, ovacionada pelo público. Ao lado de Chimamanda e Aline, Conceição falou sobre o conceito de “escrevivência”, termo que cunhou para nomear a escrita que nasce da experiência e da ancestralidade negra: “Escrever é para além da construção vocabular. É um processo que potencializa a escrita e a voz das histórias do povo preto.”
O ponto alto do encontro foi a troca simbólica entre Chimamanda e Conceição. Cada uma leu um trecho da obra da outra – Americanah e Ponciá Vicêncio –, selando um momento de admiração mútua, conexão entre continentes e reafirmação do poder das palavras escritas por e para pessoas negras.