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STF é acionado para manter pretos e pardos como critério para cotas raciais após decisão sobre heteroidentificação

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Foto: Pulsar Imagens

O Idafro (Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões Afro-Brasileiras) protocolou uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) pedindo que a Corte reafirme o entendimento histórico de que o critério válido para acesso às cotas raciais em universidades e concursos públicos é a autoidentificação como preto ou pardo, e não a exigência de que o candidato se declare “negro”.

A iniciativa é uma resposta à recente decisão do STF (RE 1.553.243/CE), que autorizou o controle judicial sobre as bancas de heteroidentificação e estabeleceu que os candidatos devem se declarar “negros” ou “pardos”. Para o Idafro, esse entendimento representa um retrocesso, pois contraria decisões anteriores como a ADPF 186 e a ADC 41, além do Estatuto da Igualdade Racial e resoluções do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que reconhecem a cor da pele e os traços fenotípicos como parâmetros centrais para aferição.

Na petição, os advogados Dr. Hédio Silva Jr., Silvia Souza, Anivaldo dos Anjos e Maira Vida argumentam que a exigência de comprovação de origem racial foge ao propósito das cotas.

“Atribuir às Comissões de Heteroidentificação a responsabilidade de decidir sobre cor da pele e traços fenotípicos é algo concreto e viável. Já definir origem racial ou descendência genética é tarefa impossível e sem respaldo jurídico”, afirmam.

Para o jurista Hédio Silva Jr., um dos autores da ação, o pedido busca restabelecer a segurança jurídica. “O Idafro pede que o Supremo resgate sua própria jurisprudência, reafirmando que basta a autoidentificação como preto ou pardo. ‘Negro’ não é critério jurídico ou administrativo, mas uma noção ligada a origem racial, impossível de ser aferida objetivamente. Já os traços fenotípicos como cor da pele, cabelo, características faciais, oferecem parâmetros claros e objetivos para as comissões. É isso que garante segurança jurídica e respeito à dignidade dos candidatos.”

O documento também relembra o emblemático julgamento do Caso Ellwanger (2003), no qual o STF consolidou o entendimento de que “raça é uma construção social definida pela negrofobia”. Para o Idafro, isso reforça que pretos e pardos são igualmente alvos do racismo estrutural e, portanto, devem ter garantido o direito às políticas de ação afirmativa.

Tramell Tillman se torna o primeiro homem negro a vencer Emmy de Ator Coadjuvante em Série de Drama

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Foto: Frederic J. Brown/AFP

Após conquistar o público com sua atuação como Seth Milchik na série ‘Ruptura’, Tramell Tillman escreveu seu nome na história do Emmy Awards. No último domingo (14), em Los Angeles, o ator levou para casa a estatueta de Melhor Ator Coadjuvante em Série de Drama, tornando-se o primeiro homem negro a vencer na categoria em mais de 77 anos de premiação.

Emocionado ao subir ao palco, Tillman dedicou o troféu à mãe. “Minha primeira professora de atuação foi dura, gente, mas todas as grandes mães são. Mamãe, você esteve comigo quando ninguém mais estava e quando ninguém mais aparecia. Sua bondade amorosa permanece em mim, e isso aqui é para você. Obrigado à Academia. Estou pleno. Estou humilde. Estou honrado. E, como minha mãe diria: ‘olha só o que Deus faz'”, declarou.

Foto: Apple TV+

A vitória de Tillman foi sobre nomes de peso, incluindo seus colegas de elenco Zach Cherry e John Turturro, além de Walton Goggins, Jason Isaacs e Sam Rockwell (The White Lotus), e James Marsden (Paradise).

Disponível pela Apple TV+, ‘Ruptura’ acompanha os funcionários da misteriosa empresa Lumen, que se submetem a um procedimento para separar permanentemente suas memórias pessoais e profissionais. Mark S (Adam Scott) é um dos primeiros a participar, mas começa a questionar o experimento quando um colega de trabalho é demitido, desencadeando uma trama de conspirações e segredos.

Evandro Luiz da Conceição lança Minha Estranha Loucura, livro sobre o amor LGBTQIAPN+

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Foto: divulgação

Minha Estranha Loucura é o primeiro livro solo de Evandro Luiz da Conceição, jornalista, escritor e roteirista da TV Globo, conhecido por seu olhar atento à cultura periférica e à diversidade sexual. A obra mergulha no universo amoroso de homens negros, gays e periféricos do Rio de Janeiro, além de personagens trans, trazendo histórias que, até hoje, pouco aparecem na literatura brasileira contemporânea. Com graça, inteligência e empatia, Evandro expõe o erotismo e o afeto desses personagens, colocando-os no centro da narrativa e afirmando sua existência em um país marcado pelo racismo, LGBTfobia e desigualdades sociais.

A ficção de Evandro Luiz da Conceição dialoga com a tradição literária brasileira, evocando, por exemplo, o clássico naturalista Bom Crioulo, de Adolfo Caminha, que abordava a relação homoerótica entre um marujo negro e seu amante branco. Se no século XIX o tema provocava escândalo, em Minha Estranha Loucura o espanto vem da liberdade e da naturalidade com que os personagens vivem seu amor e desejo, enfrentando os desafios históricos e contemporâneos de serem homens negros, periféricos e LGBTQIA+ no Brasil.

O livro se destaca pelo realismo cru das situações, mas também pelo colorido e leveza da narrativa. Entre encontros intensos, conflitos, festas e violência policial, Evandro apresenta personagens que amam sem amarras, expressando desejo e cumplicidade, como no conto que dá nome à obra, onde Leonardo e Pedro vivem momentos de paixão e conflito em meio à vida urbana da Lapa, no Rio de Janeiro. A história não apenas envolve o leitor, mas coloca em evidência a complexidade de corpos e afetos historicamente marginalizados.

Além do universo das histórias, o editorial deve destacar o autor. Mestre em Comunicação e Cultura pela UFRJ, Evandro atua há seis anos como redator de entretenimento na TV Globo, participando de grandes produções e festivais culturais como The Town e Lollapalooza, e em projetos voltados para a valorização da cultura negra. Sua trajetória literária começou em oficinas da FLUP, e ele já foi coautor de livros com nomes como Conceição Evaristo e Elisa Lucinda, além de ter publicado obras voltadas para a religiosidade de matriz africana, como Yabás, Mães Rainhas. Essa diversidade de experiências transparece na forma como ele constrói personagens complexos e empoderados, que desafiam estereótipos e padrões sociais.

Minha Estranha Loucura foi lançado em noite de autógrafos na Livraria Travessa de Botafogo, no Rio de Janeiro, reunindo histórias que celebram o amor LGBTQIAPN+ e afirmam a presença de homens negros periféricos no centro da narrativa literária. Entre erotismo, afeto e resistência, o livro cumpre um papel social ao visibilizar corpos e afetos historicamente marginalizados, oferecendo ao leitor não apenas histórias envolventes, mas também uma reflexão sobre desigualdade, preconceito e a potência da vida pulsante dessas pessoas. Evandro Luiz da Conceição reafirma, com cada conto, que o amor desses personagens é legítimo, livre e pleno, em contraste com as feridas sociais ainda abertas no Brasil contemporâneo.

Manifesto do Sono: um chamado pela vida

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Foto: Reprodução/Instagram

Por: Simone Nascimento (médica, palestrante, TEDx Speaker e Top Voice LinkedIn)

Dormir não é perder tempo. Dormir é viver. É no silêncio da noite que o corpo executa a grande missão de se preparar para o dia seguinte: ele se repara, a mente se organiza e a vida se preserva.

O sono é o guardião invisível da nossa saúde física e mental. Quando ele falha, a ansiedade cresce, a depressão se intensifica, a memória falha, as ideias se embaralham. É dormindo que o cérebro arquiva lembranças, faz faxina nas sinapses e fortalece a atenção para o dia seguinte. Negar-se ao sono é abrir mão da própria clareza.

É no escuro profundo que o corpo aciona seu arsenal de defesa. A ciência mostra: noites curtas aumentam o risco de câncer, porque o sistema imunológico perde a capacidade de reconhecer e destruir células anormais. Dormir mal também acelera processos inflamatórios
que preparam o terreno para doenças crônicas.

Enquanto sonhamos, o cérebro ativa sua potente rede de limpeza: o sistema glinfático, que remove proteínas tóxicas como a proteína beta-amiloide, diretamente ligada ao Alzheimer. Cada noite bem dormida é uma barreira erguida contra a perda da memória e da identidade.

O sono também constrói o corpo. É durante o sono profundo que liberamos hormônio do crescimento (GH), essencial para a regeneração de tecidos, cicatrização e ganho de massa muscular. Noites ruins quebram esse ciclo, dificultando a recuperação física e até mesmo os resultados de quem treina.

Noite após noite, a orquestra hormonal se ajusta no compasso do sono:

● A melatonina sinaliza escuridão e protege células contra envelhecimento.
● O cortisol encontra seu ritmo natural, evitando o caos do estresse crônico.
● A leptina e a grelina, hormônios da fome e da saciedade, se equilibram — explicando por que quem dorme pouco sente mais fome, busca mais açúcar e acumula mais peso.

O sono não é luxo. É pilar da sobrevivência. Quem dorme preserva não apenas sua saúde, mas sua humanidade. É no descanso que renascemos, que consolidamos quem somos e preparamos quem queremos ser.

Dormir é um ato de resistência em uma sociedade que insiste em exaltar a exaustão. Dormir é um ato político, de autocuidado radical, de afirmação da vida.

O sono é medicina gratuita, é direito de todos, é chave da longevidade. Cuidar do sono é cuidar da mente, do corpo e da alma.

E hoje, mais do que nunca, precisamos defender esse direito com a mesma seriedade que defendemos o ar que respiramos. Que este manifesto lembre a cada um de nós: preservar o sono é preservar a vida.

Tyler Perry empolga fãs com a estreia da 2ª temporada de Beauty in Black: “Reviravoltas ainda mais emocionantes”

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Foto: Quantrell Colbert/Netflix © 2025

A parte 1 da segunda temporada de ‘Beauty in Black’ estreou na Netflix nesta semana e já está no top 10 das séries mais assistidas do momento. A primeira temporada terminou deixando os fãs sem fôlego, quando o magnata Horace Bellarie (Ricco Ross) apresentou seus filhos, Roy (Julian Horton) e Charles (Steven G. Norfleet), à sua nova esposa — e nova chefe — Kimmie (Taylor Polidore Williams).

Oficialmente como a Sra. Bellarie, ela está pronta para mostrar quem manda agora. “Os fãs estão prestes a embarcar em uma jornada alucinante com Kimmie assumindo seu novo poder como chefe da Beauty in Black e da família Bellarie. Nesta temporada, ela é uma força que ninguém espera — e não importa quantos tentem, nada pode impedi-la”, afirmou Tyler Perry, criador da série, ao Tudum.

No clipe de oito minutos divulgado antes da estreia oficial, Horace se torna o mentor improvável de Kimmie, ensinando-a os segredos de como comandar uma família poderosa. Ela não quer apenas manter seu trono, quer garantir que sua irmã Sylvie (Bailey Tippen) e sua melhor amiga Rain (Amber Reign Smith) estejam seguras diante de tantas mudanças.

E as perguntas não param: como Kimmie vai lidar com o novo papel de chefona? Como seu ex-chefe Jules (Charles Malik Whitfield) vai reagir à inversão de papéis? E onde está Angel (Xavier Smalls)?

Tyler Perry garante que os fãs podem esperar uma temporada eletrizante: “Mal posso esperar para que os fãs descubram o quão louca e imprevisível esta nova temporada é. Todos os seus personagens favoritos retornam, e as reviravoltas incríveis estão mais emocionantes e de cair o queixo do que nunca.”

A Netflix ainda não anunciou oficialmente a data de estreia da parte 2 da segunda temporada.

Entre búzios, conchas e cristais: joias autorais que conectam raízes afro-brasileiras ao design contemporâneo

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Foto: divulgação

A empresária e designer baiana Graziele Neves apresenta a MAAR, marca de joias autorais que nasce em Lisboa e chega ao Brasil através de vendas online. Com experiência de mais de 20 anos em gestão e liderança, Graziele transforma seu olhar estratégico em criações que unem estética, cultura e ancestralidade.

As peças da MAAR são concebidas para gerar conexão — com a natureza, com memórias afetivas e com aquilo que nos torna únicos. Trabalhando com pedras naturais, cristais, pérolas, conchas, búzios, latão, aço inoxidável e prata, a marca aposta em joias artesanais, em baixa escala e com possibilidade de personalização, permitindo que cada peça conte histórias individuais.

A primeira coleção foi lançada em maio e, em setembro, chegam 40 novas peças exclusivas, já exportadas para Portugal, Espanha, Reino Unido, França, Irlanda, Alemanha, Holanda e Brasil. No país, o público pode adquirir as joias diretamente pelo site oficial, com condições especiais de lançamento.

Para Graziele, a MAAR não é apenas uma marca de joias: é uma ponte entre culturas, conectando a riqueza estética da Bahia ao design contemporâneo europeu e trazendo à tona a força da ancestralidade afro-brasileira em cada detalhe.

Porque a Branquitude Não Deve Contar Sozinha Nossas Histórias

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A telenovela Vale Tudo é um clássico da dramaturgia brasileira. Mais do que o enredo, ela
nos lembra de uma questão urgente: representatividade não é apenas quem aparece diante das
câmeras, mas também quem está atrás delas. Durante décadas, a branquitude se autorizou a
narrar nossas histórias, quase sempre reduzindo pessoas negras a estereótipos que reforçam
dores históricas.Quando a crítica surge, o argumento recorrente é o de evitar o “panfletário”,
termo usado seletivamente, apenas quando não lhes convém aprofundar discussões sobre
racismo, gênero, sexualidade ou desigualdade social.


O que falta, em grande parte da produção do audiovisual brasileira, é escuta. Falta
reconhecer que estamos em um país que ainda engatinha na construção de uma educação
antirracista e, justamente por isso, a responsabilidade da mídia é imensa. Falta consultoria
especializada, falta abertura para roteiristas, diretores e produtores negros contarem suas
próprias vivências sem filtros coloniais.


Essa reflexão não é nova. Abdias do Nascimento, um dos maiories intelectuais e ativistas
negros do Brasil, já denunciava a ausência de protagonisto negro nas artes e nas narrativas
culturais. Ao criar, o Teatro Experimental do Negro, na década de 1940, Abdias abriu espaço
para que pessoas negras não fossem apenas personagens periféricos, mas autores de suas
próprias histórias. Sua obra e militância nos lembram que sem autoria negra, continuamos
presos a imagens distorcidas sobre quem somos.


E quando revisitamos personagens icônicos, como Raquel, percebemos que as marcas dessa
ausência. Se pensarmos em uma Raquel de 2025, podemos enxergá-la não mais como uma
mulher em busca de “salvação”, mas como uma mulher negra empreendedora, consciente de
sua identidade e capaz de criar uma rede forte com outras mulheres negras. Esse
“salvamento” presente em narrativas da branquitude não é inocente, ela reflete o racismo
estrutural que sempre coloca pessoas negras em um lugar inferior, dependente da tutela
branca para ascender socialmente. É uma lógica colonial de subalternização, onde o destino
da população negra só se realiza quando mediado pela branquitude.


A Rede Globo, mostrou em algumas produções que é possível abrir espaços para narrativas
negras como maior dignidade e profundidade. Vai Na Fé, Mister Brau e Encantados são
exemplos disso. Essas experiências comprovam que há caminhos. No entanto, continuam
sendo exceções dentro de uma indústria que insiste em manter a hegemonia branca nos
bastidores. E é justamente aí que está chave da mudança, sem diversidade real entre os
roteiristas, diretores, produtores e executivos, continuaremos reféns de uma visão limitada,
muitas vezes racista, sobre o que significa ser negro no Brasil.


Representatividade não é apenas ocupar a tela, mas disputar narrativas. É garantir que as
histórias contadas sobre nós tenham profundidade, pluralidade e respeito. Como Abdias do
Nascimento ensinou, é preciso romper com a lógica da tutela branca sobre nossas existências
e assegurar o direito de narrar a nós mesmos.


O futuro da televisão Brasileira precisa ser constrúido de forma coletiva, plural e antirracista.
Só assim será possível romper com os grilhões do passado e abrir espaço para narrativas que
realmente expressem a diversidade deste país.

Por Diego do Subúrbio (@diegodosuburbio)

Apoie a continuidade e permanência de Diego na universidade pública via
Pix: diegodosuburbio.contato@gmail.com e mais informações no perfil @diegodosuburbio

“Sou muito grata por fazerem uma personagem que vive normalmente”, Haonê Thinar, atriz de Pam em Dona de Mim, interpreta personagem sem reforçar clichês de deficiência

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Foto: reprodução

Em entrevista ao Notícias da TV (leia aqui), a atriz Haonê Thinar falou sobre a importância de dar vida a Pam, personagem de Dona de Mim. Mulher negra e cadeirante, a atriz faz história ao ocupar um espaço inédito na teledramaturgia da Globo.

“Sou muito grata a Rosane [Svartman, autora] e à equipe por fazerem uma personagem que vive normalmente. Ela não está ali por causa da deficiência. Ela trabalha, tem amigos, dá bronca, preocupa-se. Vive”, afirmou Haonê.

A presença da atriz em horário nobre rompe um padrão ainda recorrente na TV brasileira: a representação de pessoas com deficiência restrita a papéis marcados pelo sofrimento, superação ou limitações. Em Dona de Mim, Pam aparece como costureira, amiga, namorada e mulher jovem que circula pela trama sem ter sua narrativa reduzida à cadeira de rodas.

O papel de Haonê chama atenção para um debate necessário: a inclusão de atores e atrizes com deficiência em produções de grande alcance. Sua atuação amplia o repertório de histórias contadas na televisão e aponta para a possibilidade de personagens mais diversos e realistas nas telas.

Powerlist 2025 anuncia Curadoria Técnica e reforça legitimidade da premiação

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A Powerlist Mundo Negro – Mulheres Negras Mudam Histórias chega à sua quarta edição com inovações que ampliam seu alcance e reforçam sua legitimidade. Pela primeira vez, parte da escolha das vencedoras está aberta ao voto popular em quatro categorias — Criadora Digital, Empreendedora, Moda e Beleza e Gastronomia. Já as demais áreas ficam sob responsabilidade da Curadoria Técnica, um comitê independente que avalia impacto, consistência de carreira, relevância pública e inovação .

A formação da Curadoria Técnica é uma novidade de 2025 e representa um avanço no modelo da premiação, que desde 2022 reconhece mulheres negras de diferentes setores e já contou com apoio de marcas como L’Oréal, Ambev, Smiles e Fenty Beauty . Este ano, a edição soma Natura e Grupo L’Oréal como patrocinadores institucionais, consolidando o evento como o mais aguardado desde sua criação .

Quem são as integrantes da Curadoria Técnica

O comitê reúne lideranças que atuam em campos estratégicos da economia, da comunicação e da inovação:

  • Elaine Moura – CEO e fundadora do Grupo PopCorn Gourmet, maior franquia de pipocas do país, chef de cozinha e jurada do Mais Você.
  • Helena Bertho – executiva com passagens por Coca-Cola e L’Oréal, premiada com o Caboré e eleita pela ONU uma das 100 afrodescendentes mais influentes do mundo.
  • Kelly Baptista – presidente da Fundação [1 Bi], colunista do Mundo Negro e integrante de redes globais de liderança.
  • Luana Génot – CEO do Instituto Identidades do Brasil, autora e conselheira de empresas globais, reconhecida pelo Fórum Econômico Mundial como Young Global Leader.
  • Marcele Giordano – executiva de Diversidade, Equidade e Inclusão com experiência em transformação cultural em grandes corporações.
  • Nina Silva – fundadora do Movimento Black Money e do D’Black Bank, reconhecida pela Forbes e pelo Fórum Econômico Mundial como uma das mulheres mais influentes da tecnologia.
  • Priscilla Arantes – jornalista, fundadora do Instituto Afroella e especialista em comunicação institucional, com trajetória em organizações sociais.
  • Rita Oliveira – diretora de Diversidade, Equidade e Inclusão da Coca-Cola Company para Brasil e Cone Sul, com carreira em multinacionais como Disney e Walmart.
  • Samantha Almeida – diretora de Marketing da TV Globo, já presidiu o Festival Cannes Lions e foi eleita pela ONU como uma das 100 afrodescendentes mais influentes do mundo.
  • Sauanne Bispo – executiva de inovação e fundadora da AfriHub, com trajetória em empresas como Google, Smiles e B3.
  • Viviane Elias – especialista em governança corporativa e riscos, conselheira de organizações como Feira Preta e Instituto Conta Black.

Próximas etapas

O público segue participando da premiação até o dia 16 de setembro, votando nas finalistas do voto popular. Também é possível enviar sugestões de nomes para análise da Curadoria Técnica pelo e-mail powerlist@mundonegro.inf.br .

As vencedoras de todas as categorias serão anunciadas em 11 de outubro, com celebração no evento oficial marcado para o dia 17 de outubro, na Casa Manioca, em São Paulo .

Exclusivo: Rodrigo França, Renato Noguera e Vilma Piedade são confirmados em evento gratuito no MAM Rio

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Fotos: Marcio Farias; Reprodução/Instagram; e Ana Branco/Agência O Globo

O site Mundo Negro revela com exclusividade três importantes nomes do pensamento e da arte negra no Brasil que integrará a programação da sétima edição do Festival LivMundi deste ano: o artista, dramaturgo e colunista do Mundo Negro, Rodrigo França, o filósofo Renato Noguera, e a escritora Vilma Piedade. O diálogo “Águas de Encantaria – Fabulações do Norte ao Sul” acontece no domingo (21/09), às 11h, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio). O evento é gratuito.

A mesa parte da ideia de que imaginar é também um gesto político. Entre encantarias e palavras que curam, os convidados discutem como memória, território e literatura se cruzam na construção de novas formas de existir. A proposta é mostrar como o ato de fabular pode manter vivas as histórias que atravessam gerações, valorizando a ancestralidade como fonte de aprendizado e força coletiva. Nesse sentido, o encontro reafirma a potência das epistemologias negras como caminhos de resistência, reexistência e transformação social.

O Festival LivMundi será realizado nos dias 20 e 21 de setembro, das 9h30 às 21h, e no domingo (21/09), das 9h às 19h, e a programação também receberá outras rodas de conversa, cortejo de maracatu, shows, cinema, oficinas e intervenções artísticas. Os ingressos estão disponíveis gratuitamente pelo site livmundi.com e pela plataforma Sympla.

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