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História Negra direto da fonte – Teatro Popular Solano Trindade comemora 40 anos

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Da redação – Um movimento revolucionário de artistas negros que juntamente com o movimento negro, usaram a arte para disseminar a cultura e história negra para as massas. Este o Teatro Popular Solano Trindade. Raquel Trindade, filha do ativista Solano Trindade falecido em 74, fundou o teatro há 40 anos.

Para comemorar esta 4ª década, o Auditório do Ibirapuera – Oscar Niemeyer, receberá os membros da família Trindade (e convidados) para o lançamento do CD o CD Ossé – Vitor da Trindad, neste sábado (25), em São Paulo.

O evento – gratuito –   com início a partir das 20h começa fora do palco, com os membros do Teatro Popular Solano Trindade abrindo caminho entre o público no foyer da casa ao som do Samba Lenço Rural Paulista, cuja origem está nos primeiros batuques africanos no Brasil. Na sequência, emendam com a dança Coco de Alagoas e Pernambuco, convidando a plateia a entrar no Auditório e iniciar o espetáculo com histórias contadas por Raquel Trindade.

Zinho abre o repertório musical com Rio, de Vitor e Solano Trindade, também compositores das demais canções a serem ouvidas naquele palco: Xangô, Bolinha de Gude, Canto da Musa Crioula, Navio Negreiro, Contrastes, Poema A Mulher Negra, Amor, Balada Molenga a Uma Negra Dengosa, Mulata, Batuque da Jurema e Maracatucar.

Serviço

SERVIÇO

40 anos do Teatro Popular Solano Trindade

Dia 25 de julho (sábado), às 20h

Duração: 90 minutos (aproximadamente)

Ingressos: Gratuitos e distribuídos com 1h30 de antecedência do espetáculo.

Classificação indicativa: Livre.

Auditório Ibirapuera – Oscar Niemeyer

Capacidade: 800 lugares

Av. Pedro Alvares Cabral, s/n – Portão 2 do Parque do Ibirapuera

(Entrada para carros pelo Portão 3)

Fone: 11.3629-1075

info@auditorioibirapuera.com.br

http://www.auditorioibirapuera.com.br/

Ar-condicionado. Acesso a deficientes. Proibido fumar no local.
Estacionamentos / Transporte:
Estacionamento do Parque Ibirapuera, sistema Zona Azul – R$ 5,00 por duas
horas. Dias úteis das 10h às 20h, sábados, domingos e feriados das 8h às 18h
Ônibus:

Linha 5154 – Terminal Sto Amaro / Estação da Luz

Linha 5630 – Terminal Grajaú / Metrô Bras

Linha 675N – Metrô Ana Rosa / Terminal Sto. Amaro

Linha 677A – Metrô Ana Rosa / Jardim Ângela

Linha 775C/10 – Jardim Maria Sampaio / Metrô Santa Cruz

Linha 775A/10 – Jd. Adalgiza / Metrô Vila Mariana

O Auditório Ibirapuera não possui estacionamento ou sistema de valet. O estacionamento do Parque Ibirapuera é Zona Azul e tem vagas limitadas. Sugerimos que venha de táxi ou transporte público

Horários da bilheteria:

Quinta-feira: das 11h às 20h

Sexta-feira e sábado: das 11h às 22h

Domingo: das 11h às 20h

Ingressos

Sistema Ingresso Rápido, pelo site www.ingressorapido.com.bre pontos de venda espalhados por todo o Brasil.

Ocupação Preta acontece este final de semana em São Paulo

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Com a proposta de “enegrecer” os espaços públicos da cidade de São Paulo, levando para esses lugares uma programação com entretenimento e reflexão, o projeto Ocupação Preta tem uma nova edição no próximo dia 25 de julho (sábado), no Centro Cultural da Penha.

Oficina de Turbantes, desfile afro, encontro de cacheadas, shows da rapper Tassia Reis e até um debate sobre afetividade, fazem parte da programação. A entrada é franca. Confira a programação completa:

 

15h30 – RODA DE CONVERSA “TEMA: AFETIVIDADE”, com Flávia Mateus

Rios e Cléria Rosane dos Santos Prestes (Mediação: Ana Caroline, da Terça Afro)

17h30 – ENCONTRO DE CRESPAS E CACHEADAS com Márcia Turbanista

18h – OFICINAS – TURBANTE, CABELO E MAQUIAGEM, com Márcia Turbanista

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18h – SHOW “PENHAROL RAP a DUB” CONVIDA: Dory de Oliveira

18h30 – DESFILE

20h – SHOW DE ENCERRAMENTO COM A CANTORA TÁSSIA REIS20h – SHOW DE ENCERRAMENTO COM A CANTORA TÁSSIA REIS

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Serviço: OCUPAÇÃO PRETA

Quando: dia 25 de julho de 2015, a partir das 15h30

Onde: Centro Cultural da Penha (Largo do Rosário, 20, zona Leste de São

Paulo)
Quanto: ENTRADA FRANCA
Informações: (11) 2293-6630

Estatuto da Igualdade Racial completa 5 anos

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O Estatuto da Igualdade Racial, Lei 12.288/2010, completa cinco anos de vigência nesta segunda-feira (20), com desafio de equiparar direitos e superar o racismo, segundo especialistas. Em 65 artigos, o estatuto abrange diversas áreas como cultura, esporte, saúde, moradia, religião e comunicação. Mas, para que a norma seja efetivada, é preciso atuação de órgãos federais, estaduais e municipais, além da participação do setor privado.

Para o professor de direito da Fundação Getulio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro Thomaz Pereira, algumas medidas do estatuto são gerais e demandam algum tipo de iniciativa específica. “Às vezes, é uma lei, às vezes, são medidas no âmbito das secretariais estaduais, municipais ou de ministérios”, diz o professor.

Os negros são, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2013, mais da metade da população brasileira, 52,9% – soma daqueles que se declaram pretos e pardos. A porcentagem, no entanto, não se repete em espaços acadêmicos. De um total de 387,4 mil pós-graduandos, 112 mil são negros – menos da metade dos 270,6 mil brancos. Também não se mantém na Câmara dos Deputados, onde quase 80% dos deputados se declararam brancos, tampouco nos meios de comunicação.

Histórico

O professor explica que projeto de lei surge a partir da demanda da sociedade, dos movimentos sociais, em um contexto em que diversas medidas vinham sendo tomadas para promover a igualdade racial. Entre as medidas, está a adoção das cotas raciais pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e, no âmbito federal, pela Universidade de Brasília (UnB).

“O estatuto é quase como se fosse uma mini Constituição no sentido de representar e de unir em um  documento só medidas diferentes. Uma coisa interessante no estatuto é a sua própria estrutura. Ele trata de saúde, de educação, esporte e lazer, além de direito de liberdade de consciência, de crença, de cultos religiosos, de acesso à moradia, de trabalho, dos meios de comunicação. Todas essas diversas áreas aparecem de maneira diferente e exigem soluções diferentes”, explica o professor.

“Se as pessoas continuam afirmando que não existe racismo no Brasil, fica muito mais difícil superá-lo. O primeiro passo da superação é reconhecer que ele existe”.

A observação é de Vera Baroni, integrante da coordenação da Rede de Mulheres de Terreiro de Pernambuco e da Articulação de Mulheres Negras Brasileiras. Segundo ela, apesar dos esforços feitos até agora, o estatuto ainda não está devidamente conhecido para que possa ser mais amplamente cobrado e efetivado.

Reforma

O diretor executivo da organização não governamental (ONG) Educafro, frei David Santos, defende uma reforma do estatuto. Segundo ele, as mudanças feitas durante a tramitação da lei no Congresso Nacional enfraqueceram o dispositivo. Termos que obrigavam certas medidas foram substituídos por mais brandos, que apenas as incentivavam. “Estamos procurando deputados de vários partidos que possam ajudar na composição de equipe pluripartidária que trabalhe com garra nessa missão.”

Frei David

Ele cita como exemplo a retirada, do texto-base do estatuto, da obrigação de pelo menos 20% dos atores e figurante de filmes e programas de televisão serem negros. Segundo ele, caso isso ocorresse haveria mais negros nesses espaços e ações de racismo, como as sofridas pela jornalista Maria Júlia Coutinho, a Maju, seriam reduzidas.

“O Brasil atravessa o momento de despertar do povo negro. A questão do negro vai continuar essa luta até que a sociedade branca consiga entender nosso direito e assim teremos a inserção de negros e brancos como irmãos, que é o que queremos”.

O senador Paulo Paim (PT-RS) é o autor do projeto que deu origem ao Estatuto da Igualdade RacialMarcelo Camargo/Agência Brasil

Para o senador Paulo Paim (PT-RS), autor do projeto que deu origem à lei, uma reforma seria retrocesso. “O estatuto não é uma lei perfeita, mas não dá para usar a desculpa de que teve esse ou aquele veto para enfraquecer uma conquista do povo brasileiro”, diz.

“O que temos que fazer são reformas pontuais, propondo projetos que possam incorporar alguns artigos. A política de cotas na educação, por exemplo, não entrou no estatuto, mas trabalhamos de forma pontual e hoje ela está incorporada”, acrescenta.

Perguntado se, em cinco anos, o estatuto cumpre seu papel, Paim diz que isso deverá ser feito ao longo da história. “São dezenas de artigos e cada um cria uma lei. Até que seja implementado, leva tempo. Mas acho que tem ajudado. Se com a lei tudo pode, fora dela, não pode nada. A lei é um instrumento para combater o racismo e conseguimos avançar em algumas questões”.

Principais trechos do estatuto

Fonte: Agência Brasil

Quatro passos para arrasar na entrevista de emprego!

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negrabusiness(Por Silvia Nascimento) Se suas habilidades correspondem à descrição de uma determinada vaga e você foi chamado para uma entrevista,  são grandes as chances de você conseguir o emprego desejado. No entanto, na prática  há outros  fatores que fazem com que o entrevistador decida contratar ou não.  E quais seriam eles?

Após uma pesquisa com mais de 2700 gerentes, o site americano especializado em Recursos Humanos CareerBuilder, traçou um perfil de comportamento do entrevistadores e  formulou quatro passos para que o candidato possa se destacar numa entrevista de emprego. Antes de ir para uma entrevista, fique atento a eles:

1. Esteja pronto para falar com a liderança

 De acordo com a pesquisa 85% dos empregadores informaram que os candidatos são entrevistados por um executivo de alto escalão dentro da organização. Prepare-se para esta possibilidade. Em primeiro lugar compreenda a missão da empresa e como ela se apresenta no mercado.  A maioria dos sites corporativos têm uma página “Sobre”, que apresenta um resumo da organização, seus objetivos e biografias curtas dos principais executivos da organização. Você também pode fazer a pesquisa pelo  LinkedIn.

2. Certifique-se que seus perfis online estão livres de “sujeira digital”
Muitos dos empregadores vão olhar sua conta do Facebook (44% de acordo com a pesquisa americana)  e Twitter antes de te chamar para uma entrevista. De acordo com a pesquisa americana, eles procuram saber se o seu perfil da rede social está coerente com a forma com que você se apresenta no seu currículo. Todo cuidado é pouco com fotos publicadas, textos compartilhados e até erros ortográficos em atualizações de status.

3. Faixa salarial

20% dos empregadores eliminam os candidatos cujas expectativas de salários são muito altas. Pesquise uma faixa salarial que seja realista no mercado de trabalho. Isso pode ser obtido em sites de procura de emprego que permitem filtrar os resultados do trabalho por tamanho da empresa, faixa salarial e local.

 4. Etiqueta e boas maneiras

Você  já mandou uma mensagem de agradecimento após a entrevista? Pois é, não é  só durante a entrevista que é importante fazer uma boa impressão. Dentro de 24 horas após sua entrevista, escreva um breve agradecimento via e-mail e envie  uma versão personalizada para todo mundo que te entrevistou. Se você só tem um endereço de e-mail, peça gentilmente que sua mensagem seja compartilhada com os demais envolvidos no processo.

Praticar estas quatro etapas irá colocá-lo à frente da concorrência na procura de emprego e fazer você se destacar,  já que você mostrará ser um candidato bem informado, atualizado com a era digital e que preza por etiqueta e marketing pessoal.

5 canais para negros no YouTube

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Por Silvia Nascimento

Apesar do grande número de sites, blogs para negros na internet, ainda há poucos espaços para este público em frente às câmeras. Numa breve pesquisa no YouTube eu achei muitos canais voltados a beleza negra, sobretudo sobre cabelos crespos, mas poucas coisas relacionadas à comunidade negra fora do aspecto estético.

Selecionei alguns que me chamaram a atenção pelo conteúdo e outros pelo aspecto técnico. Se você gosta de comunicação e tem uma câmera decente no seu celular ou tablet que tal se arriscar em verbalizar suas opiniões, ideias e reflexões sobre o que é ser negro no Brasil? Confira nossas dicas:

Apenas Ana

Esse é um dos canais mais populares voltado ao cuidados com os cabelos crespos. Ana, a dona do canal, tem apenas 16 anos, mas dá dicas preciosas de cuidados com os fios que servem para todas as idades. Dicas de produtos, macetes caseiros, aulinha de maquiagem e até um diário aberto estão entre os vídeos da vlogueira que tem milhares de acessos.

A Cor da Cultura

Este espaço foi desenvolvido pelo canal Futura com o objetivo de popularizar a cultura negra nas escolas. Educação, música e ancestralidade são alguns dos temas discutidos por profissionais de diversas areas no canal.

Tá bom pra você

“ Margarina Black: porque negro também come pão com com margarina”. Essa é alguma das sátiras que o ator global Érico Brás junto com sua trupe, faz com a publicidade brasileira raramente mostra negros em comerciais de produtos básicos, como margarina, pasta de dente e farinha.

Racionais TV

Esse não é bem um canal exclusivamente para negros, mas neste espaço os integrantes do maior grupo de rap do Brasil não só mostra suas músicas, mas discutem temas de grande interesse para comunidade negra da periferia.


Windeck

Pense em uma novela onde a maioria do elenco é formada por negros ricos, poderosos e chiquérrimos. Essa novela é a Windeck. Produzida na Angola ela terminou em 2013, mas tem todos os episódios disponíveis em seu canal no YouTube.

http://youtu.be/68YROELa73o

CPI sugere mudanças na Constituição para diminuir a violência contra jovens negros

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A chance de um negro ser assassinado é quase 4 vezes maior do que a de um jovem branco. Essa foi uma das conclusões apontadas no relatório da CPI da violência contra jovens negros, na tarde desta quarta-feira (15).

O grupo que conta, com 36 deputados, sugere 16 projetos de lei e oito Propostas de Emenda à Constituição (PECs) para combater a violência aos jovens negros.

O relatório aponta também medidas como a criação do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir) como efetivas iniciativas no sentido de combater o racismo e, consequentemente, combater a violência aos jovens negros através da execução de políticas públicas.

O entendimento do grupo é que muito mais que um problema de segurança pública, a violência direcionada aos jovens negros é, fundamentalmente, enraizada no racismo, que tende a criminalizar os negros antes mesmo de investigar os supostos delitos. Para os deputados Jean Wyllys (RJ) e Erika Kokay (DF), há um discurso de ódio racial que é propagado pelos meios de comunicação, especialmente em programas policiais.

“É o discurso da invisibilidade do racismo que combatemos. Há a naturalização da subalternação do negro em relação ao branco e a sociedade aceita isso, sendo reafirmada por um discurso de ódio racial pela mídia”, afirmou Erika.

Para Jean Wyllys, o propagação do discurso de racismo na mídia é algo que não pode ser ignorado e que a sociedade deve ter conhecimento. Na visão do parlamentar, é trabalho da CPI realizar este tipo de alerta.

Com a aprovação do relatório, a tarefa dos deputados agora é consolidar os projetos de lei e apresentá-los a mesa diretora da câmara. A tramitação de cada proposta varia, e não há previsão de quando as leis serão votadas.

Evento afro-americano é um festival de cabelos bonitos!

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Todo verão a badalada revista afro-americana Essence promove um festival com muita música, moda e gente bonita circulando dentro e fora dos palcos. O Mundo Negro selecionou alguns looks dos visitantes da última edição do evento que aconteceu agora no começo de Julho.

No dia-a-dia elas podem ser gente como a gente, mas o visual é puro glamour.

Tá afim de levar seu visual para um outro patamar? Se inspire nessas fotos.

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Fotos: Revista Essence

Madonna é acusada de racismo em foto com filhos

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O que era para ser apenas mais uma foto fofa de família e se tornou em uma grande polêmica. Mas também o que esperar quando quem posta a foto é a Madonna?

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Depois de um dia de malhação, a cantora decidiu colocar em seu Instagram uma foto dos seus filhos adotivos David Banda e Mercy James massageando seus pés. Como as crianças são negras, muitos dos seus fãs fizeram uma leitura racista da foto. Alguns até provocaram a cantora dizendo que ela nunca colocou seus filhos brancos para fazer o mesmo. Será que colocar seus filhos para te mimar depois de um dia difícil é uma demonstração de carinho ou exploração?

Negros no tênis

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Conheça o tenista Dustin Brown, descendente de jamaicanos e alemães ele chamou a atenção da imprensa esportiva mundial ao derrotar, Rafael Nadal, o número 10 no ranking mundial

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Os negros estão ganhando mais e mais visibilidade em esportes mais elitizados. E fazendo bonito. Hamilton na F1, Serena Willians no tênis – ah sim, não podemos esquecer de Tiger Woods no golfe – têm trazido não só a sua cor, mas o orgulho de suas origens em um espaço até então dominado por brancos.

Com longos dreads e tatuagens enormes, Dustin Brown, que passou 6 dos seus 30 anos, morando em uma van – presente dado pelos pais para que ele disputasse torneios pela Europa –  atraiu olhares dos fãs de tênis ao derrotar Rafael Nadal, uns dos 10 melhores tenistas do mundo, no último dia 2.

O tenista, apesar de ter nascido na Alemanha, costuma ser chamado de ex-jamaicano, por ter representado a Jamaica, terra de seu pai, no início da sua carreira.  Hoje ele representa a Alemanha e sonha em ser tão famoso quanto Bolt.

Malês serão retratados em filme

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Com  Milton Gonçalves, Camila Pitanga, Rocco Pitanga, Lázaro Ramos, Thaís Araújo e  Seu Jorge no elenco, projeto de filme sobre os Malês é apresentado ao Ministro da Cultura

30.16.2015 Revolta do Malês

Da redação

No século XIX, no Brasil, os negros mulçumanos que sabiam ler e escrever em língua árabe e eram mais instruídos que seus senhores, eram conhecidos como Malês. Em 1835, os Malês se revoltaram por causa da imposição do governo ao catolicismo e por isso, decidiram libertar os escravos mulçumanos, tomar o governo e estabelecer um próprio, mas foram derrotados.

A Revolta dos Malês é a história que o ator Antônio Pitanga quer contar para os brasileiros, principalmente, para aqueles que desconhecem os fatos e a etnia. O ator quer transformar o fato real em filme. A película, orçada em R$12 milhões, terá no elenco atores negros consagrados, como Milton Gonçalves, Camila Pitanga e seu irmão, Rocco Pitanga, Lázaro Ramos, Thaís Araújo, Seu Jorge, entre outros.

Segundo Pitanga, o projeto é ousado, assim como os Malês. “Esse foi um dos maiores levantes que aconteceram no País, e não foi com negros coitadinhos, foi com negros que não aceitavam ser serviçais”.

Antônio Pitanga e o produtor Flávio Tambellini apresentaram o projeto, na tarde desta terça-feira, dia 30, ao ministro da Cultura, Juca Ferreira, que classificou a ideia como ótima.

Para o secretário da Secretaria do Audiovisual do MinC, Pola Ribeiro, o projeto está alinhado com o compromisso do Ministério. “É um tipo de filme que dialoga com a sociedade. Tem compromisso com a educação, com a sociedade, tem um caráter educativo”, afirma.

O encontro aconteceu no Ministério da Cultura. Participaram também a deputada federal Bendita da Silva (PT/RJ), os secretários Pola Ribeiro, da Secretaria do Audiovisual (SAv) e Vinícius Wu, da Secretaria de Articulação Institucional (SAI) e assessores da Ancine (Agência Nacional de Cinema).

 

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