Ainda sem data certa para lançamento, (provavelmente em maio) mas com uma equipe trabalhando à todo vapor, a Rap Burguer – Hamburgueria Artesanal, promete agradar o palar e os ouvidos dos amantes do Rap e Hip-Hop.
Localizado na região do centro de São Paulo, mas especificamente na Augusta o local tem potencial para ser um importante ponto de encontro dos amantes da cultura negra e, claro de um bom e suculento hambúrguer.
O projeto está agora na fase de contratação da equipe, que tem que estar afinada a temática da hamburgueria. Confira as vagas:
Caixa - Responsável pela checagem e cobrança do bem consumido, realizar a abertura e fechamento de caixa, e emitir notas fiscais.
Requisitos: Ensino médio completo, ser organizado e atento, saber se relacionar de maneira cordial com os clientes e supervisores.
Ajudante de cozinha – Preparo de lanches e sobremesas; ajuda com a limpeza do ambiente; e auxílio ao Chef. Requisitos: Ensino médio completo, bom relacionamento interpessoal, boa comunicação, conhecimento do seguimento e domínio da rotina de cozinha.
Chapeiro – Atuará no preparo e montagem de lanches e porções em geral. Organizar o local de trabalho, utensílios e geladeiras.
Requisitos: Ensino médio completo, experiência comprovada, bom relacionamento interpessoal, boa comunicação, ser organizado e atento.
Garçom - Servir aos clientes de forma cordial e gentil; anotar e repassar pedidos; e manter a limpeza e organização das mesas.
Requisitos: Ensino médio completo, bom relacionamento interpessoal, boa comunicação, conhecimento do segmento. Para o garçom conhecimento da cultura Hip Hop será um diferencial.
Informações para todos os cargos:
Os currículos devem ser enviados para: rh@rapburguer.com.br
Escala: 6×1; Terça feira a domingo Períodos: Turno Diurno (10h – 18h); Turno Noturno(17h30 – 00h)
Benefícios: VT, Alimentação no local, Assistência Médica.
Seja pela entrada cada vez maior da mulher no mercado de trabalho ou pelas conquistas do feminismo, o adiamento da gravidez hoje é considerado um fenômeno mundial. No Brasil, a idade média para ter o primeiro filho já é de 30 anos. E com as novidades da ciência, muitas estão se tornando mães em idades mais avançadas.
Se por um lado esse cenário só é possível graças aos avanços nos tratamentos de preservação da fertilidade, por outro remete a um contexto novo de redefinição dos papeis sociais do homem e da mulher, em que ter filhos deixa de ser um padrão normativo para ser uma questão de planejamento. Diante disso, os casais podem se ver cooptados por algumas dúvidas. A começar pelo “momento certo” de engravidar: será que existe isso, em termos biológicos? E como saber qual é a hora?
“Existe, sim, o momento certo para engravidar, o problema é identificá-lo”.
A afirmação é de Newton Busso, diretor-tesoureiro da Associação de Obstetrícia e Ginecologia de São Paulo (SOGESP) e especialista em reprodução assistida.
O médico diz que já existem aplicativos que ajudam a verificar os sintomas do período fértil e que vêm até com um termômetro basal, usado para detectar o período de ovulação. Alguns exemplos são o Calendário Menstrual (gratuito, disponível na Play Store), o Ovuview (apenas para Android) e o Natural Cycles (pago, e também pode ser usado como método contraceptivo).
Questionado se engravidar pode ser mais fácil para umas mulheres do que para outras, o médico afirmou que não existe esse tipo de comparação, contanto que estejamos falando de homens e mulheres sem nenhum problema orgânico com atividade sexual frequente (cerca de duas a três relações por semana ao longo de um ano, o suficiente para que o casal tenha sido exposto a chances reais de gestação). “O principal impedimento para a gravidez continua sendo a idade da mulher, independente de ela ser saudável ou não”, explica o especialista.
Se depois de um ano de tentativa a mulher ainda não conseguir engravidar, o casal já deve ser investigado para descartar a possibilidade de uma doença, que por ventura esteja interferindo no processo reprodutivo.
Em relação a tratamentos alternativos, ainda não existem medicamentos nem vitaminas que ajudem a mulher a engravidar, mas uma vida saudável, prevenindo desvios de peso e doenças sexualmente transmissíveis, sem uso abusivo de álcool, café, cigarro e outras drogas, costuma ser recomendada. E a dica é colocar a gravidez no planejamento antes dos 35 anos de idade, pois, apesar dos avanços tecnológicos, o corpo biológico continua tendo um ritmo de produção igual ao de nossas avós.
Caso não haja possibilidade de gestação no momento, por decisão da mulher (esteja ou não em um relacionamento), uma alternativa é congelar os óvulos para ter maior chance no futuro se necessitar de tratamentos de fertilização in-vitro. Lembrar sempre que os tratamentos são uma alternativa para quem deles necessite e não garantia de gestação, principalmente em faixas etárias mais altas.
“Queremos mostrar as crianças que a sua estética natural é muito bonita”. Essa é uma maneira modesta que Renata Morais, Coordenadora da Crespinhos S/A produtora especializada em crianças e adolescentes negros, descreve o projeto da criação de um livro de referência para os pequenos, num projeto inédito no Brasil, feito por e para crianças, com a participação dos seus familiares: Crespinhos S/A : O livro.
E só ver as crianças da produtora falando sobre seus cabelos, cor de pele, para ver o quanto estimular a criança a conhecer a sua beleza e apreciá-la pode ser revolucionário.
Porém não são todas as crianças que têm a oportunidade e até mesmo o interesse de ingressar no meio artístico ou de moda, e e aí que a o livro Crespinho S/A entra, como um obra de referência estética para as crianças e jovens negros.
Nele, as crianças negras são as grandes protagonistas e narram as suas histórias de empoderamento após a entrada para a Crespinhos S/A em páginas ilustradas com fotos e texto escrito por crianças e suas mães. “O livro também é para as crianças que precisam ver e ouvir as nossas histórias. Se reconhecendo no livro elas vão se sentir especiais”, diz Renata.
Nós nascemos com pele negra mas a nossa construção étnica enquanto identidade vem com o tempo. Erramos, aprendemos e melhoramos. A cultura negra não é ensinada na escola, de forma que não podemos esperar que brancos saibam sobre a nossas questões, e aí a importância do diálogo.
E foi em uma dessas conversas didáticas, onde brancos surgem com dúvidas sobre negros, que a atriz Cris Vianna e a diretora Maria de Medicis falavam sobre como chamar um pessoa negra informalmente sem ofendê-la. A amiga pergunta, você prefere ser chamada de preta ou pretinha? E Chris responde:
“Eu adoro ser chamada de preta, mas normalmente são os meus amigos e familiares que me chamam assim. Quando é alguém que eu não conheço, alguém com quem eu não tenho intimidade, prefiro que me chamem pelo meu nome”.
Veja a nota de Maria de Medicis obre o bate papo com Cris Vianna.
Reprodução – Twitter
Vários sites de celebridades distorceram o Tweet de forma quase desonesta.A mensagem acima se tornou uma pergunta racista da diretora para Cris Vianna, de acordo com o jornal o Dia e várias outras publicações:
“Cris Vianna teria rebatido com classe um comentário racista de Maria de Médicis. A diretora de novelas da TV Globo teria feito uma pergunta racista para a atriz.”
E as redes sociais não perdoaram:
Reprodução Facebook
Em nota publicada hoje Cris Vianna esclarece a distorção dos fatos.
“Esse diálogo faz parte de uma conversa entre amigas que se respeitam e se admiram. Uma conversa sempre pautada pelo respeito, pela amizade e pela busca de informações corretas, com propriedade e principalmente com caráter didático. Questionada respeitosamente, pela querida diretora Maria de Medicis sobre como eu espero que as pessoas de dirijam a mim, respondi tão prontamente com total conhecimento de causa, que prefiro ser chamada pelo meu nome. Qualquer interpretação além disso, não traduz a intenção, o carinho, nem a real sororidade daquele momento. Maria de Médicis é uma das mais respeitosas diretoras da Rede Globo. A qual eu admiro e tenho a certeza da reciprocidade. Respeitar para ser respeitada”.
Nesse tipo de distorção, típica de jornalistas que sabem que causar polêmica traz mais clicks do que mostrar uma amiga ajudando a outra, quem perde somos todos nós. Nem todos os brancos são contra negros e têm muitos querendo somar e aprender conosco. Querer um mundo mais igual, justo e gentil é uma pauta de todos.
Imagem: Google Images
Colaboração: Canal Claquete16
Forest Whitaker é um daqueles atores que faz com que a gente decida assistir um filme, só porque ele está no elenco. Ele tem credibilidade e é criterioso em relação aos roteiros que escolhe.
Além de atuar, o ganhador do Oscar de melhor ator em 2007 (O último Rei da Escócia), também dirige e produz filmes nos EUA. Há quem diga que sua cara de mal é o que lhe rende bons papeis como vilões. Eu diria que é o talento mesmo, até porque muitos dos seus personagens não são exatamente pessoas más, mesmo praticando maldades, eles são densos e complexos e até geram uma certa empatia. “Eu reparei que os personagens dele não são necessariamente vilões, são mais personagens com uma moral ambígua”, comenta Betina Costa do canal Claquete16.
Forest é notoriamente um dos astros da atualidade que mais se entrega aos personagens por meio de estudos e laboratórios.
Qual filme com Whitaker você gosta mais? Confira essa lista com cinco longas onde os personagens do ator americano, não são necessariamente as pessoas mais simpáticas do mundo.
1. Saw Saw Gerrera (Rogue One – Uma História Star Wars)
Imagem da campanha da grife Julia Plus (Fonte: Divulgação)
Ser negro no Brasil é mais, muito mais do que ser uma pessoa que sofre racismo e discriminação cotidianamente. Nós somos pais, mães, filhos, filhas, namorados e namoradas, estudantes, profissionais e consumidores. E se a publicidade quer mostrar que somos todos iguais, deveria então mostrar narrativas que comprovem isso, documentando em suas campanhas, que nosso dia-a-dia, não é repletos de batalhas e lástimas, apesar de todo o racismo real que vivemos. Não é preciso problematizar o tempo todo só por que decidiram incluir negros no job. E essa naturalidade (que por sinal Apple já faz muito bem, como comento nesse artigo) seria minha sugestão, como um primeiro passo para um publicidade realista e sincera. Veja alguns exemplos.
Primeiro passo: Naturalidade nas campanhas
No comercial abaixo, um homem negro está com sede e bebe água. Simples assim.
Nesse a mãe de derrete com o beijo do filho, assim como as brancas, asiáticas também fazem.
Essa campanha da Nescau, com um forte apelo para o empoderamento da mulher por meio do esporte, mostra também a mulher negra de uma maneira que a gente não costuma ver em grandes campanhas.
Um casee muito especial é essa campanha da Julia Plus, que é, sem dúvida uma das mais representativas para mulheres negras e para mulheres gordas.
Com modelos lindas,e a bela canção Córrego Rico, cedida por Ellen Oléria, o vídeo da campanha mostra como mulheres grandes, são doces, delicadas, amorosas e sensuais.
FASHION FILM OUTONO INVERNO 2017 JULIA PLUSMergulhe em um universo cheio de representatividade, tendências e referenciais de moda que irão inspirar o seu estilo para uma estação muito mais fashion e empoderada!O que vocês sentiram ao assistir nosso fashion film? #contapragente
Elas representam o grupo de mulheres mais rejeitadas, depois das mulheres trans e nessa campanha cada movimento do cabelo, o andar, o sorriso das modelos, mostram que elas amam a si mesmas , umas as outras e portanto, merecem também ser amadas e desejadas por outros.
Tudo isso, sem nenhum milímetro de apelo para questões de diversidade diretamente, nem para a da representatividade. O corpo gordo e negro está lá, porque ele está em todos os lugares.
“A escolha da casa também tem seu fundamento, ela foi construída em 1872 num período escravocrata, inclusive descobri que nesse ano foi divulgado o único censo no país que registrou a escravidão. Hoje essas mulheres voltaram livres e usufruindo de todo o espaço dessa casa que já foi um cenário de sofrimento”, explica o diretor criativo da campanha Mauro Miglioli Junior.
Segundo passo: Diversidade também na criação
O publicitário Fernando Montenegro, da ETNUS | Afroconsumo em seu artigo, publicado aqui no Mundo Negro, sobre publicidade e consumo, aponta que a falta de negros nos processos criativos das campanhas também é um grande problema. “Os responsáveis pela comunicação/produção industrial são pessoas não negras, que têm, como repertório, um imaginário bem descolado da realidade do público com quem querem se comunicar e ainda se alimentam dos estereótipos ultrapassados acerca dos afrodescendentes”, explica o pesquisador.
E não é exagero. A falta de negros no processo criativo criam coisas assim:
O Ministério da Justiça brasileiro processou a Kirin, dona da marca Devassa, por causa de um anúncio que foi veiculado entre 2010 e 2011 e considerado abusivo. O anúncio traz uma ilustração de uma mulher negra com um vestido de gala com as costas abertas, junto à mensagem “É pelo corpo que se conhece a verdadeira negra”Imagem da campanha “Rodovida” do Ministério do Transporte para evitar acidentes durante o carnaval.Peça publicitária da Bombril no Facebook gerou polêmica com essa homenagem ao Dia do Trabalhador Doméstico.
O cabelo liso como ponto da mulher negra, nessa campanha de produtos para o cabelo
O publicitário negro vai ser aquele pessoa estratégica e fundamental em uma campanha sem estereótipos e equívocos. As mulheres negras são as que menos se casam, portanto uma campanha com casais, deveriam poderiam, sempre ter uma mulher negra. E esse é um exemplo de dados, que provavelmente publicitários brancos não saibam.
E não adiante ter o publicitário negro para agradar a opinião pública. Dê a ela ou a ele, poder de decisão, escute o que ela tem dizer.
Terceiro passo: Anuncie em mídias negras
Inclua no seu planejamento, mídias negras para a exibição das suas campanhas. Dentro de um projeto de inclusão digital que sou fundadora, os Negros Digitais, temos grupos de discussão e a falta de anunciantes e patrocinadores é assunto frequente. Veículos incríveis não prosseguem por falta de anúncios.
Youtubers e blogueiros negros são ignorados pelos anunciantes
As agências parecem não ter mapeado a rica mídia online da comunidade negra, além de vários projetos sócio-culturais que poderiam carregar as marcas de seus clientes. E todos estão perdendo com isso. Há quem diga que influenciadores negros, também ganham bem menos que brancos para as mesmas funções, isso quando são pagos.
Então do que adianta fazer campanha com a comunidade negra se não se anuncia em veículos produzidos por ela?
A diversidade na mídia, nada mais é, do que ampliar a visibilidade da pluralidade humana. Felizmente a presença negra tem aumentação nas campanhas, mas até que ponto a comunidade negra está envolvida no processo ou é ouvida após o lançamento. Vamos dialogar e fazer melhor.
O Lab InfoPreta é um serviço de tecnologia feito de mulheres e para mulheres. Fundada em 2013 pela Buh D’Angelo, a InfoPreta tem como objetivo oferecer um serviço transparente e respeitável para mulheres que necessitam de serviços de manutenção de computadores. Além disso, a InfoPreta coordena o projeto Note Solidário da Preta, da qual a partir da reforma de notebooks doados acontece o repasse dos aparelhos para quem não tem condições de comprar um novo.
No mês de abril o Lab InfoPreta oferece o Workshop Planejamento da Comunicação para Empreendedoras. Com a missão de ensinar técnicas de comunicação para pequenas empresas, sobretudo de mulheres negras, o evento pretende tornar mais simples essa etapa tão importante para quem precisa divulgar seus produtos ou serviços.
Facilitado pela relações-públicas Taís Oliveira, o workshop acontece no dia 29 de abril com preços acessíveis, além disso terão vagas sem custo para quem não pode arcar com o investimento e espaço de brincar para que as mães empreendedoras possam levar seus filhos.
Sobre a InfoPreta
O intuito da InfoPreta é de proporcionar para todas as mulheres (cis e trans), moradoras periféricas em situação de vulnerabilidade, o acesso facilitado a computadores e a manutenção de seus computadores com preços acessíveis.
Nosso objetivo é impulsionar mulheres para as exatas, conservar o meio ambiente, com o descarte correto dos eletrônicos e outros materiais. Acreditamos na potencialização da formação de mulheres em situação periférica através do acesso a computadores e notebooks, consequentemente democratizando o acesso à internet.
Serviço: Evento: Workshop Planejamento da Comunicação para Empreendedoras
Local: Lab InfoPreta | Rua Brigadeiro Tobias, 118 – Centro
Data: 29/4 às 09h00
Site da InfoPreta: http://infopreta.com/ Sita para adquirir ingressos: http://bit.ly/PlanInfoPretas Site com informações da facilitadora: http://taisoliveira.me/
Crianças dormindo na rua após ação de desocupação (Fonte: Facebook)
Crianças adormecendo no chão, encostadas em árvores nas calçadas, próximos a idosos, deficientes, gestantes e demais moradores que começaram a estação de Outono, sem ter onde morar devido a desocupação da comunidade Nelson Mandela, em Campinas (SP), no último dia 29 de março.
São aproximadamente 600 famílias, sendo 250 crianças e 28 mulheres grávidas, além de idosos que foram removidos de suas casas por conta de uma ação de reintegração de posse realizada pela da Polícia Militar. A prefeitura se recusou a abrigar as famílias em espaços municipais adequados.
“A maioria está num abrigo que estamos levantando na ocupação Joana D’arc aqui em Campinas mesmo e outra Ocupação Vila Soma, em Sumaré”, explica o estudante de administração Reginaldo Nascimento, de 27 anos e vizinho do terreno onde havia a comunidade Nelson Mandela.
Reprodução Facebook.
Nessas novas áreas as famílias estão começando do zero, construindo novos barracos, porém falta comida, cobertores, material de higiene pessoal e até brinquedos para as centenas de crianças desabrigadas. Eles pedes doações para poderem enfrentar a temperatura média de 12 C que tem feito na região durante a madrugada.
Como ajudar
Para quem mora em outras cidades.
Se você quer auxiliar as famílias desabrigadas mas não mora na região de Campinas, você pode ajudar por meio:
De doação em dinheiro pela conta Bradesco Agência 605 Conta corrente 4759699 -Célia Maria dos Santos CPF: 18821377873
Por meio da campanha do site de financiamento coletivo Catarse
Para moradores de Campinas, Sumaré e região
PONTOS DE COLETA DE DOAÇÕES PARA AS FAMÍLIAS DESABRIGADAS
BARÃO GERALDO: –
Dce Unicamp
– PUC Dom Pedro – Prédio CCHSA, no Joca xeróx –
Rua Manoel Souza Filho, 79. Prox ao Bar da Coxinha Falar c/Erika 98809-3948 -UNICAMP -DCE -CAP-FE -CACH ( no prédio da informática do ifch),
-CAECO (pavilhão de graduação) -Moradia Unicamp, casa P12A -Amanha (29/03) na Feirinha do Ciclo Basico da Unicamp, das 9 as 17h CENTRO: – Sede da CUT Campinas – Rua Culto à Ciência, 56 – Botafogo das 8 as 17 horas – F: 32340632
JOHN BOYD: -Avenida Brasilia, 1099, jardim roseira, ponto de referencia PUC II – Casa=>Falar com Juliana Bernal -Rua Lysette Luz Regina Ferraz, 90, Jd. Ipaussurama – Casa=>Falar com Tamiris Cantares
CAMPINAS SAÍDA PARA VALINHOS:
– Studio Jabuticaba – Rua Evaristo Correa Viana 86 Jd. Von Zuben (saída para Valinhos) Tel 19993115452
LISTA DE ITENS
*COLCHÕES E COBERTORES
*ROUPAS E AGASALHOS (POIS MUITOS FORAM PERDIDOS DURANTE A DESTRUIÇÃO) *COMIDA DE TODOS OS TIPOS
*PRODUTOS DE HIGIENE *FRALDAS E LENÇO UMEDECIDO
*PRODUTOS DE LIMPEZA E PAPEL HIGIÊNICO
*ÁGUA.
*RAÇÃO PARA OS BICHINHOS DAS FAMÍLIAS E BICHINHOS PERDIDO NA OCUPAÇÃO *BRINQUEDOS
Boa notícia para negros, indígenas e alunos de escolas públicas que fizeram o ENEM. A partir de 2018 o curso de direto da USP, um dos mais respeitados do país, irá aderir ao sistema de cotas em seu vestibular.
“Anos de luta do movimento negro, movimento de cursinhos comunitários e dos estudantes de luta da SanFran, finalmente a direção da Faculdade de Direito da USP aprovou, por muita pressão”, comemora o Douglas Belchior, professor da Uneafro Brasil.
Foto: Divulgação Facebook
A partir de 2018 vai ser assim:
20% Pretos, Pardos, e Indígenas vindos de Escola Pública (ENEM)
10% Escola Pública (ENEM)
70% FUVEST
O resultado vem de anos de luta do movimento negro, entre eles os coletivos UNEAFRO e EDUCAFRO, que já oferecem cursinhos e bolsas de estudos para alunos negros e carentes.
Do Outro Lado do Atlântico trata da ponte entre Brasil e África por meio das histórias de vida de estudantes de países africanos de língua oficial portuguesa que estudam ou estudaram em universidades brasileiras. As trocas culturais, os imaginários e espelhamentos criados nos dois lados do Atlântico revelam temas que projetam um olhar para o passado, presente e futuro das relações entre o Brasil e os cinco países africanos representados pelos estudantes no filme – Guiné-Bissau, Cabo Verde, Moçambique, Angola e São Tomé e Príncipe –, além do Timor Leste.
Dos temas tratados, o filme destaca o impacto que a formação superior desses estudantes no Brasil representa para a realidade dos seus países de origem, ao levarem tanto os conhecimentos acadêmicos aqui adquiridos, quanto as suas experiências de vida, expressando ainda as diversas formas que suas identidades são afetadas pela questão racial, ao passarem a viver em um país predominantemente negro e mestiço, embora marcado por grandes desigualdades, negação de sua negritude e forte discriminação racial e social.
Sequence_DOLA_foto de Chico Alves
Dessa forma, os relatos são marcados, sobretudo, pelas narrativas que expressam a difícil decisão de deixar o país, os familiares, amigos, amores, entre outras coisas, em busca do sonho da formação superior e de uma vida melhor, bem como o desfio da adaptação no Brasil, onde, muitas vezes, são vistos com desconfiança, fato que é contrastado com a imagem prévia e ilusória de um país livre de preconceitos.
Sequence_DOLA_foto de Chico Alves
Em decorrência desse debate, o documentário propõe uma reflexão sobre os conflitos identitários e tensões raciais vividos pelos estudantes no Brasil, porém sem esquecer os encontros culturais, que também ocorrem por meio das relações de amizade, afetivas e amorosas (namoros, casamentos), e como esses encontros acabam modificando todos os envolvidos nessas relações (tanto africanos, como brasileiros). É na interação cotidiana entre os jovens das várias nacionalidades e os brasileiros, dentro e fora do ambiente universitário, que se desperta o interesse mútuo acerca das relações históricas entre o Brasil e a África, surgindo questionamentos sobre processos de escravização, miscigenação, formação da cultura afro-brasileira, discriminação racial e desigualdade, possibilitando ainda quebrar com estereótipos criados sobre o continente como um lugar atrasado e primitivo.
Do Outro Lado do Atlântico estreia comercialmente em São Paulo no dia 30/03, com sessão especial de lançamento – aberta e gratuita – seguida de debate no CCSP, e segue em cartaz até 05 de abril na sala CineOlido, do circuito SPCine.
O filme também está disponível para qualquer pessoa e/ou instituição que queira organizar uma exibição coletiva em seu espaço, por meio da plataforma de distribuição alternativa Taturana Mobilização Social: www.taturanamobi.com.br. Basta se cadastrar e agendar a sessão.
Serviços
30/03, às 19h30 – Estreia especial aberta e gratuita no CCSP – Sala Paulo Emílio
Com a presença dos diretores e convidados
Os ingressos serão distribuídos na bilheteria com uma hora de antecedência
Endereço: Rua Vergueiro, 1000 – Paraíso – SP.
Debatedores:
Rogério Ba-Senga, jornalista, mestre em ciências humanas e professor.
Marcio Farias, professor da PUC-SP, coordenador do Núcleo de Estudos Afro Americanos (Nepafro), e integrante do Núcleo de Educação do Museu AfroBrasil.
Maria Fernanda Pascoal, estudante de psicologia, contadora de história e integrante da ONG África do Coração.
O filme seguirá em cartaz na sala CineOlido, até 5 de abril (horário a confirmar)