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Tia Má estreia como roteirista em programa do Multishow

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Maira Azevedo, a Tia Má, tem mostrado cada vez mais que seu talento vai além de falar para as câmeras no Youtube e Programa da Fátima Bernardes ou  nos palcos, como  a primeira mulher negra a fazer Stand Up no Brasil, no seu espetáculo “Tia Má: Com a Língua Solta”, que concluiu sua temporada no final de Setembro.

Foi ao ar nesta segunda feira (2), o primeiro episódio do programa Vai que Cola, onde ela participa como roteirista nessa nova temporada.

Vai que Cola (Foto: Foto: Juliana Coutinho )
(Foto: Foto: Juliana Coutinho )

” A minha militância, a minha luta contra o machismo, racismo e homofobia se fez presente. A gente usa o humor como ferramenta de reflexão”, detalha a jornalista.

Tia Má ainda explica que o roteiro foi trabalhado de forma coletiva com gente que ela admira muito. “Além de mim, tivemos Alan Miranda, Julia Tolezano (Jout Jout), uma das maiores Youtubers do Brasil, Caio Franco (canal Jout Jout) e  Jessica Tauane do canal das Bee. Foi massa, a gente criou a sinopse das histórias e foi uma experiência que me marcou para sempre”.

O programa Vai Que Cola, vai ao ar de Segunda a Sexta às 21h15, no Multishow.

Mulheres pretas no poder!

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“Eu tô pronta pra causar, amor vai ter que aceitar! Avisei a você: ESSE BRILHO É MEU!” – Esse é um dos versos que compõe o single “Esse Brilho é Meu”, da cantora e compositora IZA, que teve clipe lançado na semana passada. Você não conhece a IZA?! Pois deveria conhecer!

IZA é uma mulher negra, de pele escura, cantora, que se aventura nesse cenário tão confuso e com tão pouco espaço, que é o POP nacional. Com tranças ao vento (porque IZA está passando pela transição capitar), a cantora mostra todo seu poder ao lado de muitas outras mulheres, em sua maioria negras, cantando e dançando, em um clipe digno do POP internacional! (Há quem jure que IZA e filha legítima de Beyoncé e Rihanna!)

Imagem do clipe “Esse Brilho é Meu” – IZA

No clipe de “Esse Brilho é Meu” IZA canta e exibe toda sua autoconfiança! Mulheres com cabelos custo, longo, trançado, cacheado, black power ou platinado, mostram que são lindas como são e que esse brilho ninguém tira delas, nem de nós! Assistindo não há como não se sentir confiante, cheia de energia e de vontade de desfilar sua beleza por aí!

Assista ao clipe e me diz se estou exagerando:

Já Tássia Reis vem com um sigle cheio de enfrentamento ao racismo. Em “Xiu” a rapper canta a superação preta: “não toleramos mais o seu ‘xiu’, tomei de assalto e cê nem viu!”.

Em um clipe forte, assim como a letra desta música, Tássia se apresenta acompanhada de diversas pessoas negras. São homem e mulheres negras, com diferentes cabelos, corpos e estilos; mas com a missão de somar forçar. Afinal, assim como Tássia diz em “Xiu!”: “a vitória não será a sós e sim junta de gente que faz!”.

Imagem do Clipe “Xiu!” – Tássia Reis

Este clipe é daqueles que nos faz refletir em diversas questões: ambição, ascensão preta, ancestralidade, cultura afro brasileira, cultura periférica… São muitos os elementos que compões esse trabalho e todos conversam de forma muito coerente.

Assista:

IZA e Tássia, mesmo tendo trabalhos com estética e sonoridade diferentes, trazem a mulher negra para o centro da ação! São mulheres cantando nossa força, nossa beleza, nossa vontade de vencer. São mulheres negras a frente de trabalhos transformadores!

Quantas mulheres negras do cenário artístico atual você conhece? A quantas você dedica seu tempo para ver, ouvir e compartilhar? Vamos fortalecer mulheres negras que, através de seu trabalhos , promovem nossa autoestima? Então Vamos!

A milionária Jane Muniz é uma dos nomes do II Fórum da Igualdade Racial, em SP

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Foto Black ::Empreendimentos

A véspera do mês da consciência negra a cidade de São Paulo recebe o II Fórum Sim à Igualdade Racial, neste quinta-feira dia, 5, no auditório da Dow.

Dividido em quatro painéis, o evento abordará ações afirmativas dentro das empresas, igualdade racial e educação, publicidade inclusiva e ainda terá um momento especial só com CEO’s negros, entre eles Jane Muniz do Spa da Sobrancelha.

Serasa Experian, ThoughtWorks, Maria Filó, Feira Preta e Bayner são algumas das empresas presentes no evento.

Além de tudo isso, o ID_BR, ONG responsável pelo evento, anunciará oficialmente a sua parceria com o Great Place to Work (GPTW), que lançará o seu questionário étnico-racial para divulgação e uso corporativo a partir de 2018, como uma forma de desenvolver e estimular o pilar racial nas empresas.

Serviço:
II FÓRUM SIM À IGUALDADE RACIAL
05 de outubro de 2017, 08h30-16h
Local:DOW – Av. das Nações Unidas, 14171, Diamond Tower -São Paulo, SP
Informações sobre ingressos: http://bit.ly/2xRu891 

 

Inventividade: formação online com imersão e prêmios para pequenos empreendedores

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Foto: Facebook

Desabafo Social é um ONG baiana, criada em 2011 por Monique Evelle, que a gente vê semanalmente no Profissão Repórter. Mas muito antes de ser global, a jovem já corria com projetos com foco nos pequenos empreendedores.

O Inventividade, um dos vários projetos da ONG, é um espaço de formação na área de economia criativa para potencializar projetos e negócios de pequenos empreendedores, através aulas online, imersão e prêmios.

A primeira edição no Rio de Janeiro acontece em outubro e novembro em três etapas.  A primeira é a formação online, seguida de imersão e premiação.

Serão selecionados 10 empreendedores para participar imersão e a banca final acontecerá no ColaborAmérica no dia 24 de novembro.

Os empreendedores terão que apresentar sua ideia ou projeto para uma banca de jurados e o vencedor será premiado com bolsas de estudos na Perestroika, mentorias e outros prêmios que serão divulgados no dia da apresentação final.

Para Cláudia Leite, cofundadora do AfroMake e participante da edição Salvador, “o Inventividades foi um divisor de águas para nossa percepção e organização. O Afromake evoluiu mais em 2 dias que em 2 anos”.

Monique Evelle, diretora de inspiração da Desabafo Social, diz que a edição Rio de Janeiro é um piloto da plataforma EAD (Ensino a Distância). “Sempre fizemos edições presenciais, mas as pessoas de outras cidades cobravam muito. Queremos abrir a plataforma para todo Brasil e manter o tripé de EAD, imersão e premiações”, afirma.

ETAPAS:
EAD: 09 a 29/10
IMERSÃO: 11/11 e 12/11 (sábado e domingo)
PREMIAÇÃO: 24/11
INSCRIÇÕES
http://inventividades.desabafosocial.com.br/

Outubro Rosa : é hora de pensar e falar sobre o câncer de mama

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O Movimento Outubro Rosa foi criado para conscientizar o público em geral, e principalmente as mulheres, dos fatores de risco, dos fatores de proteção e das medidas de detecção precoce relacionadas ao câncer de mama.

Os desafios no controle do câncer de mama dependem não apenas da realização da mamografia, mas também do acesso ao diagnóstico e ao tratamento com qualidade e no tempo oportuno. Além disso, de acordo com os especialistas do Instituto Nacional do Câncer há necessidade de se realizar ações ao longo de todo o ano e não apenas no mês de outubro.

Não existe uma causa única para o câncer de mama. A doença está relacionada a fatores de risco ambientais/comportamentais, reprodutivos/hormonais e genéticos/hereditários. Esses últimos são responsáveis por 5% a 10% do total de casos.
Estima-se que 30% dos casos da doença possam ser evitados quando são adotadas práticas saudáveis como: praticar atividade física regularmente, alimentar-se de forma saudável; manter o peso corporal adequado e evitar o consumo de bebidas alcoólicas. Amamentar também é um importante fator de proteção.

Autoexame da pele
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O que é o autoexame da pele?
É um método simples para detectar precocemente o câncer de pele, incluindo o melanoma. Se diagnosticado e tratado enquanto o tumor ainda não invadiu profundamente a pele, o câncer de pele pode ser curado.

Quando fazer?
Ao fazer o autoexame regularmente, você se familiarizará com a superfície normal da sua pele. É útil anotar as datas e a aparência da pele em cada exame.
O que procurar?
• Manchas pruriginosas (que coçam), descamativas ou que sangram
• Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor
• Feridas que não cicatrizam em 4 semanas

Deve-se ter em mente o ABCD da transformação de uma pinta em melanoma, como descrito abaixo:
• Assimetria – uma metade diferente da outra
• Bordas irregulares – contorno mal definido
• Cor variável – várias cores numa mesma lesão: preta, castanho, branca, avermelhada ou azul
• Diâmetro – maior que 6 mm
Como fazer?
1) Em frente a um espelho, com os braços levantados, examine seu corpo de frente, de costas e os lados direito e esquerdo;
2) Dobre os cotovelos e observe cuidadosamente as mãos, antebraços, braços e axilas;
3) Examine as partes da frente, detrás e dos lados das pernas além da região genital;
4) Sentado, examine atentamente a planta e o peito dos pés, assim como os entre os dedos;
5) Com o auxílio de um espelho de mão e de uma escova ou secador, examine o couro cabeludo, pescoço e orelhas;
6) Finalmente, ainda com auxílio do espelho de mão, examine as costas e as nádegas.
Atenção:

Caso encontre qualquer diferença ou alteração, procure orientação médica. Evite exposição ao sol das 10h às 16h e utilize sempre filtros solares com fator de proteção 15 ou mais alto, além de chapéus, guarda-sóis e óculos escuros.

Com informações do Ministério da Saúde

Ludmilla: a preta funkeira indicada ao Grammy Latino 2018!

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Ludmilla é aquela cantora, funkeira, que começou a carreira como “MC Beyoncé”, quem lembra? Você lembra também de ela ter sido chamada de “macaca” em rede nacional, na TV aberta, ao vivo? Ou quando ela foi atacada por ofensas racistas na internet?

Nosso país é racista, machista e classista, disso você já deve saber. Ludmilla é negra, mulher, de origem humilde e canta funk – ritmo oriundo das favelas cariocas. Então, a quantas ofensas ela esteve e está sujeita? Disfarçado de “é só a minha opinião”, perdi as contas de quantas vezes li e ouvi comentários odiosos endereçados a ela, a música dela, a sua estética.

Há algum tempo atrás assisti um vídeo onde Ana Carolina – cantora branca, conceituada da MPB – canta “Hoje”, hit consagrado na voz de Ludmilla. Os comentários me deixam pensativa, pra dizer o mínimo. Coisas como: “Velho se eu fosse a Ludimilla eu nunca mais cantava essa música hehehehehe HUMILHOUUUUuuuUUU mostrou que cantar com a boca é diferente de com a bunda :)” ou “Até uma música tosca, fica perfeita na voz dessa mulher”.

Ana Carolina fez a versão de um funk em voz e violão, nada mais. Ela não fez nada de extraordinário, nem com sua voz, nem com a música. O ritmo é o mesmo, a letra é a mesma… Na verdade, toda a graça da música, que é a batida contagiante e a maneira maliciosa com que Ludmilla a canta, Ana não tem em sua versão. Mas, ainda sim, as pessoas acham MUITO melhor!  Por que será?

Obviamente, por que voz e violão não é funk!  Ana não é negra, não é funkeira, não rebola, então ela “pode tudo”! Não nos esqueçamos que estamos no país onde tramitou um projeto de lei, em pleno 2017, para a CRIMINALIZAÇÃO do funk!

Mas agora esta Ludmilla,  funkeira, mulher negra, cantora e compositora, está indicada ao Grammy Latino, uma das maiores premiações do mundo da música e, sem dúvidas, a maior da América Latina. Pra você ter uma ideia, Shakira  e Maluma estão concorrendo este ano. Ivete Sangalo, Caetano Veloso e Gilberto Gil já foram alguns dos brasileiros vencedores.

Ludmilla está concorrendo na categoria destinada à língua portuguesa, de melhor álbum pop contemporâneo, pelo disco “A Danada sou eu”. Será que os críticos musicais do Grammy Latino acham mesmo que a Ludmilla só canta “com a bunda”, ou será que os críticos de internet é que precisam ser menos machistas e racistas?

Prêmio de literatura contempla jovens negros escritores

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A Faculdade Zumbi dos Palmares e a Sociedade Afro-Brasileira de Desenvolvimento Sociocultural (Afrobras) promovem o “Prêmio Jovem Negro de Literatura 2017”, para revelar novos talentos e promover a literatura produzida por jovens autores negros do Brasil.

O objetivo é valorizar a produção literária da juventude negra, além de mostrar e valorizar o talento intelectual da população afro-brasileira.  O primeiro colocado terá sua obra publicada com uma tiragem de 1.000 exemplares, o vencedor assinará um contrato de publicação com a editora Unipalmares, que poderá fazer parceria ou não com outra editora.

O Prêmio faz parte das ações realizadas durante a “Festa do Conhecimento, Literatura e Cultura Negra – FlinkSampa”, que acontece nos dias 16, 17 e 18 de novembro, no Campus da Faculdade Zumbi dos Palmares, em São Paulo, com entrada franca.

Pra quem quer concorrer ao “Prêmio Jovem Negro de Literatura” de 2017, é necessário enviar a obra e fazer a inscrição até o dia 30 de outubro, através do site do FlinkSampa. Para conferir todo o regulamento do prêmio, clique AQUI.

Criador de Black-Ish está sequência do Príncipe em NY, Eddy Murphy está no projeto

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Quando tem negros na direção o resultado é diferente

O  Príncipe em NY é um clássico que agrada a todo mundo, não importa a idade. A temática é atemporal e nós da comunidade negra sempre celebramos narrativas que lembram a nobreza de muitas nações africana.

De um lado você tem o Príncipe Akeem, milionário que vem para NY encontrar uma mulher que o ame pelo o que ele é, e não seu título real. Para isso ele vai trabalhar em um lanchonete, onde o dono é um negro de classe média alta, pai da Lisa MacDowell, a mocinha do filme.

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Beleza e emponderamento negro em pleno anos 80

São tantas referência positivas, sobre amor, ancestralidade e empreendedorismo, que a sequência até que demorou para virar uma ideia.

Ainda em fase inicial, o roteiro do novo Príncipe em NY será escrito por Kenya Barris criador do sensacional Black-ish (que a Netflix poderia colocar no ar novamente). Esse seriado mostra uma família negra de classe média alta, lidando com sua negritude em um ambiente onde eles são a minoria, quando não os únicos negros.

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Black-Ish: O dia dia complexo dos negros com dinheiro (Foto: Divulgação)

Não é nada oficial, mas sites americanos afirmam que Eddy Murphy participará da sequência também como ator, mas ele já está participando no desenvolvimento do projeto.

O filme original faturou 288 milhões de dólares no mundo, sendo US$ 128 milhões só nos EUA.

 

Exposição fotográfica traz destaque à população negra da Amazônia

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"Chico remeiro" - Foto: Marcela Bonfim

Em 2013 a fotógrafa Marcela Bonfim visitou as comunidades quilombolas, tradicionais, indígenas e urbanas, além de terreiros e festejos religiosos na região do Vale do Guaporé (RO). Nesta viagem foram produzidas algumas das fotografias que hoje compõe a exposição “(Re)Conhecendo a Amazônia Negra”.

Ao todo, são 55 imagens, que contam com registros feitos no Mato Grosso (MT), Maranhão (MA) e Pará (PA), além do Vale do Guaporé (RO).  As fotografias ilustram as mais diversas identidades e culturas presentes entre os povos negros do local e a importância social das religiões de matriz africana na construção do Brasil.

“Madona Negra” – Foto: Marcela Bonfim

A fotógrafa registrou diversas expressões dos grupos que residem na região norte do país, dentre eles remanescentes quilombolas, afro-indígenas, barbadianos e também haitianos.

A exposição ficará no “CAIXA Cultural São Paulo” do dia 7 de outubro até o dia 17 de dezembro. No dia 11 de novembro haverá o lançamento do catálogo e um bate-papo com a fotógrafa, às 11h da manhã.  O patrocínio do evento é da Caixa Econômica Federal, com visitação gratuita e classificação livre. A “CAIXA Cultural São Paulo” fica na Praça da Sé, 111 – Centro – São Paulo (SP) – próxima à estação Sé do Metrô.

Atriz Maria Gal palestra no TEDx sobre racismo no audiovisual

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Atriz Maria Gal

Maria Gal ganhou, em 2017, o prêmio de melhor atriz no “Madrid Internacional Festival” pelo trabalho no filme “A Carga”. A atriz, porém, é mais conhecida do grande público por trabalhos na TV. Ela passou por algumas novelas: “Carrosel”, “Gabriela” e “Joia Rara”.

Maria estará palestrando no “TEDx São Paulo Futuro do Trabalho”, falando sobre o racismo no audiovisual. O TED tem como objetivo disseminar ideias e compartilhar experiências inspiradoras, gerar discussões profundas e reflexões entre os participantes. Grandes nomes, do nosso país e do mundo, já palestraram neste evento, como Taís Araújo, Shonda Rhimes e Steve Jobs.

O evento conta com várias palestras, com diversos temas, além do de Maria Gal. Os ingressos para o “TEDx São Paulo Futuro do Trabalho” já estão encerrados, porém, haverá transmissão ao vivo do evento, gratuita e em tempo real na página TEDx São Paulo no Facebook, no dia 28 de setembro das 15h00 às 20h00. Saiba a programação completa do evento, clicando AQUI.

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